LICENCIATURA EM GESTÃO 1º Ano 2º semestre CONTROLO DA QUALIDADE Elaborado por: João Gilberto Ramos Abreu 2089506 Nádia Andrade Abreu 2038907 Sónia Vieira da Silva - 2043407 Funchal Abril de 2008
"Criatividade consiste no total rearranjo do que sabemos com o objectivo de descobrir o que não sabemos." George Kneller I
ÍNDICE INTRODUÇÃO... 3 1 INOVAÇÃO E QUALIDADE... 4 2- CONCLUSÃO... 6 3- BIBLIOGRAFIA... 7 II
INTRODUÇÃO Este trabalho foi elaborado pelos supracitados alunos do 1.º ano/ 2.º semestre do Curso de Gestão, na Universidade da Madeira, no âmbito do módulo de unidade curricular Controlo da Qualidade, leccionada pelo Sr. Prof. Eng. José Carlos Antunes Marques. Na digressão da cadeira de Controlo da Qualidade, foi-nos proposta a elaboração de um trabalho relacionado com a Inovação e a Qualidade, com o objectivo de alargar os nossos conhecimentos. Nas últimas décadas o planeta que nos acolhe, quase sem notarmos, tem vindo a modificar-se de forma célere, estando este interligado por uma rede extensíssima designada por Internet. As tecnologias de informação constituem hoje factores de mudança, inovação, actualização, diferenciação e qualificação em vários negócios, constituindo-se mesmo como uma ferramenta essencial ao desenvolvimento global desses mesmos organismos. A consciência de que há que inovar e agir de forma distinta passa pelo serviço e pelo fácil acesso à informação, ou seja, para vender um bem ou serviço há que acompanhar a evolução, seleccionando uma série de estratégias capazes de organizar os negócios em redes de alianças entre todos os intervenientes desses serviços. Numa análise instintiva atrevemo-nos a descrever que duas das vantagens da inovação são: a criatividade e a qualidade, estes dois factores quando utilizados em conjunto fazem com que se desenvolva uma personalização no que toca aos bens e serviços e consequentemente à diferenciação dos mesmos, encontrando de formas criativas de partilhar a informação quase em tempo real. 3
1 INOVAÇÃO E QUALIDADE Nos tempos que correm a Inovação e a qualidade envolvem-se um processo de desenvolvimento tecnológico contínuo baseado numa área de conhecimentos. Estes conhecimentos são necessários às empresas para que estas possam maximizar os seus benefícios usufruindo da tecnologia existente, tanto numa vertente inovadora como no desenvolvimento qualitativo da empresa, expandindo assim a capacidade de penetração num mercado actual que é extremamente competitivo. (Teixeira, 2005) A chave do sucesso das organizações passa pela sua competitividade e esta, no contexto actual, está largamente dependente da capacidade de inovar e acompanhar a inovação. Novos produtos/serviços, aperfeiçoamento dos existentes e garantia da qualidade são factores determinantes e finais da argumentação da empresa e da sua rentabilidade. (Pires, 1999) Segundo o mesmo autor o uso da Internet como meio de divulgação técnica por parte das empresas é actualmente uma necessidade crescente. Sendo o comércio electrónico designado como um conjunto de actividades comerciais que acontecem online (Rutherford, 1995), ou seja é a prática de negócios on-line, que utilizando o poder da informação digital, têm como objectivo projectar e satisfazer as necessidades dos clientes. Assim sendo, o mesmo estende as transacções comerciais para além da estrutura de tratamento interno da organização, ligando electronicamente os processos de negócio das empresas com todos os intervenientes na cadeia de valor fornecedores, empresa, canais/parceiros e clientes/consumidores. Ao romper barreiras geográficas e temporais, a Internet possibilita aos funcionários e dirigentes trocarem dados, informações, decisões e conhecimentos de forma rápida, entre si e também com seus fornecedores, revendedores e clientes, criando uma nova cultura digital. Nessa nova cultura, factores como a distância e tempo tendem a ser cada vez menos relevantes. (Pires, 1999) Segundo o Barómetro do Comercio Electrónico cerca de 90% das empresas tem actualmente algum tipo de presença na Internet. Uma parte expressiva delas tem apenas a chamada "Presença Institucional", ou seja, um site que espelha a empresa divulgando as suas actividades, produtos ou serviços prestados, localização, telefones para contactos, etc. Uma espécie de folheto 4
electrónico de divulgação da empresa. Outras, porém, permitem a compra/venda de produto e prestações de serviços on-line. O principal entrave que se coloca às empresas que operam on-line, é sem dúvida a necessidade de tecnologias e de um modelo de negócios que lhes permitam desempenhar uma boa performance (Pires, 1999), contudo e com base no Barómetro Trimestral de Comercio Electrónico em Portugal verificou-se um aumento de nas entradas de 50% por parte das empresas. (www.anacom.pt) O software de segurança para a realização de transacções on-line, assume uma grande importância visto que à medida que são introduzidos programas mais sofisticados, quer ao nível de encriptação de dados (pessoais, cartões visa...), quer ao nível de protecção das bases de dados das próprias empresas, se verifica um incremento da confiança dos internautas no sistema de transacções on-line. (www.ptsistemas.com) Numa perspectiva futura para fazer face à situação que actualmente ainda se coloca, como seja a fraca divulgação da Internet como meio de compra, será necessário implementar uma série de mecanismos que permitam ultrapassar os problemas se colocam à proliferação e desenvolvimento do comércio on-line. A falta de segurança ainda sentida deverá ser combatida através de acções que divulguem uma imagem de total segurança nas transacções via Internet. Esta situação é conseguida através de um esforço de investimento, por parte das empresas, em tecnologias e software que deixem transparecer uma imagem de segurança aos consumidores. (Pires, 1999) A partir da primeira compra, sentindo a comodidade e a facilidade de comprar pela Internet, é natural que os compradores se sintam mais à vontade e abertos a este novo hábito, efectuando assim as suas compras com mais regularidade. Assim sendo, os novos hábitos de compra vão-se espalhando à medida que mais pessoas se vão sentindo à vontade no ambiente virtual, o que desencadeia um acesso cada vez maior a este novo meio de compra. (www.anacom.pt) Por outro lado, as empresas necessitam de desenvolver estratégias que permitam aumentar a sua Web performance, actuando essencialmente ao nível do Web design, Web Price, Web CRM e Web Promotion, através de adopção de modelos de negócios dirigidos para cada sector de actividade e que vá de encontro à performance esperada pela empresa. 5
2- CONCLUSÃO Após uma pequena análise nota-se de que no nosso quotidiano a existência de uma aliança de gestão entre a Qualidade Total e a Inovação se torna realmente indispensável. Esta aliança brotou com o intuito a dotar as organizações para um mercado global cada vez mais exigente e competitivo. Com efeito, várias das dimensões da Gestão da Qualidade Total (GQT); Tais como a focalização no cliente, a formação, o trabalho em equipa, a autonomia e responsabilização dos colaboradores, a gestão por processos, as parcerias e as técnicas, podem contribuir para que a organização desenvolva as suas actividades de forma realmente inovadora. No entanto, para que tal seja possível, é necessário que o conceito de GQT seja percebido por todos os colaboradores e, em particular, pelos gestores de topo. 6
3- BIBLIOGRAFIA ANACOM, disponível em http://www.anacom.pt/template2.jsp?categoryid=90900, [consultado em 26/03/2008]. RUTHERFOR, Donald. (1995), Dictionary of Economics, Algés Portuga, Difel PIRES, António Ramos. (1999), Inovação e Desenvolvimento de Novos Produtos, Edições, Silabo. PTSISTEMAS, disponível em www.ptsistemas.com, [consultado em 26/03/2008]. TEIXEIRA, Sebastião. (2005), Gestão das Organizações, 2ª Edição, Madrid, MCGraw-Hill. 7