Olá, pessoal! Fraternal abraço!

Documentos relacionados
Previsão da receita e fixação da despesa referente à aprovação do orçamento com base na Lei Orçamentária Anual, no valor de R$

REDE DE ENSINO LFG AGENTE E ESCRIVÃO PF Disciplina: Noções de Contabilidade Prof. Adelino Correia Aula nº09. Demonstração de Fluxo de Caixa

No concurso de São Paulo, o assunto aparece no item 27 do programa de Contabilidade:

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

UNIDADE DESCENTRALIZADA NOVA IGUAÇU - RJ ENGENHARIA ECONÔMICA E FINANCEIRA

Neste artigo comentarei 06 (seis) questões da ESAF, para que vocês, que estão estudando para a Receita Federal, façam uma rápida revisão!!

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

RESOLUÇÃO CFC Nº /09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

Balanço Patrimonial. Art O Balanço Patrimonial demonstrará: I o Ativo Financeiro

ATIVO Explicativa PASSIVO Explicativa

Matemática. Aula: 04/10. Prof. Pedro Souza. Visite o Portal dos Concursos Públicos

Comentários da prova ISS-SJC/SP Disciplina: Contabilidade Professor: Feliphe Araújo

2 - Um capital de R$ 2.000,00 é aplicado a juros composto durante 4 anos a taxa de 2% a.a. Qual o montante e qual os juros totais auferidos?

Luciano Silva Rosa Contabilidade 03

INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Contabilidade Geral e Avançada Correção da Prova AFRFB 2009 Gabarito 1 Última Parte Prof. Moraes Junior CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA

Análise e Resolução da prova de Auditor Fiscal da Fazenda Estadual do Piauí Disciplina: Matemática Financeira Professor: Custódio Nascimento

Olá, pessoal! Bons estudos! Ciclo Operacional e Ciclo Financeiro.

Olá, pessoal! Fraternal abraço! Alipio Filho

CONTABILIDADE GERAL PROFESSOR: OTÁVIO SOUZA QUESTÕES COMENTADAS. Neste artigo comentarei algumas questões de provas sobre o tema Análise de Balanços.

Critérios de Avaliação do Ativo Investimentos

Teste de recuperabilidade Impairment test

Questões de Concursos Tudo para você conquistar o seu cargo público ]

a) Débito: Dividendos e Bonificações em Dinheiro a Receber Crédito: Rendas de Ajuste em Investimento em Coligadas e Controladas

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.

É aquele em que não há transferência substancial dos riscos e benefícios inerentes à propriedade de um ativo.

CAP. 4b INFLUÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA

e) ,00. a) ,00. c) 0,00 (zero).

ABERTURA DAS CONTAS DA PLANILHA DE RECLASSIFICAÇÃO DIGITAR TODOS OS VALORES POSITIVOS.

mat fin 2008/6/27 13:15 page 53 #50

INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA FINANCEIRA

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS. Aula 12- Unidade III. Análise avançada das demonstrações contábeis. Prof.: Marcelo Valverde

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 5 Balanço Patrimonial

NOVAS REGRAS CONTÁBEIS PARA 2010 CONTINUAÇÃO DE PADRONIZAÇÃO INTERNACIONAL CONTÁBIL

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital

PROCESSO DE CONVERGÊNCIA DA CONTABILIDADE PÚBLICA MUNICIPAL. Parte 3 Procedimento Contábil da Reavaliação

Unidade II CONTABILIDADE. Prof. Jean Cavaleiro

Curso Preparatório CPA20

GABARITO DOS EXERCÍCIOS

CIRCULAR Nº Documento normativo revogado pela Circular 3386, de 16/11/2008.

Olá, pessoal! Fraternal abraço! Prof. Alipio Filho

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

Pesquisa sobre bens a serem ativados Contabilizados no Ativo Imobilizado

EXERCÍCIOS IV SÉRIES DE PAGAMENTOS IGUAIS E CONSECUTIVOS 1. Calcular o montante, no final de 2 anos, correspondente à aplicação de 24 parcelas iguais

GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA I

Contabilidade Básica

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

1.1 Demonstração dos Fluxos de Caixa

CONCEITO BALANÇO PATRIMONIAL 24/8/2012. Renato Tognere Ferron

Basicamente, o relatório de fluxo de caixa deve ser segmentado em três grandes áreas:

Elaborado por. Prof. Geraldo Zaccaro F. desconto a taxas constantes

ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA E TÍTULOS NEGOCIÁVEIS

APURAÇÃO DO RESULTADO (1)

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 03 DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA

Maratona Fiscal ISS Contabilidade geral

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MATEMÁTICA FINANCEIRA MAT 191 PROFESSORES: ENALDO VERGASTA, GLÓRIA MÁRCIA, JODÁLIA ARLEGO

Comentários da prova SEFAZ-PI Disciplina: Contabilidade Geral Professor: Feliphe Araújo

Prezado(a) Concurseiro(a),

SEQÜÊNCIA DE DEPÓSITOS

Graficamente, o Balanço Patrimonial se apresenta assim: ATIVO. - Realizável a Longo prazo - Investimento - Imobilizado - Intangível

Aproveito o ensejo para divulgar os seguintes cursos que estou ministrando no Ponto.

DECIFRANDO O CASH FLOW

CAIXA ECONOMICA FEDERAL

PÓS GRADUAÇÃO DIRETO EMPRESARIAL FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE E LIVROS EMPRESARIAS PROF. SIMONE TAFFAREL FERREIRA

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 03 (R1) DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Contabilidade Geral Questões da FCC

Gestão Capital de Giro

Lista de Exercícios 1

Gestão Financeira. Prof. Eduardo Pozzi

Unidade IV INTERPRETAÇÃO DAS. Prof. Walter Dominas

Componente Curricular: Matemática Financeira Professor: Jarbas Thaunahy

Introdução à Matemática Financeira

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O K1 FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTOS MULTIMERCADO

Contabilidade Avançada Fluxos de Caixa DFC

Os juros podem ser capitalizados segundo dois regimes: simples ou compostos.

MATEMÁTICA FINANCEIRA COM O USO DA CALCULADORA HP 12.C CADERNO DE EXERCÍCIOS

NBC T Subvenção e Assistência Governamentais Pronunciamento Técnico CPC 07

EXERCÍCIOS PROF. SÉRGIO ALTENFELDER

Raízen Combustíveis S.A.

Vamos, então, à nossa aula de hoje! Demonstração de Fluxo de Caixa (2.ª parte) Método Indireto

Contabilidade Geral Correção da Prova 2 Analista Técnico Controle e Fiscalização - Susep 2010 Prof. Moraes Junior CONTABILIDADE GERAL

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 20 (R1) Custos de Empréstimos

Vamos à prova: Analista Administrativo ANEEL 2006 ESAF

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

MATEMÁTICA FINANCEIRA CARREIRAS FISCAIS 1

EXERCÍCIOS DIVERSOS TRABALHO 1

CURSO ON-LINE PROFESSOR GUILHERME NEVES. Resolverei neste ponto a prova de Matemática Financeira da SEFAZ/RJ 2010 FGV.

FAPAN Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte

A Projeção de Investimento em Capital de Giro na Estimação do Fluxo de Caixa

02.10 PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES INTRODUÇÃO

QUESTÕES POTENCIAIS DE PROVA TROPA DE ELITE CURSO AEP PROF. ALEXANDRE AMÉRICO

3. Pronunciamento Técnico CPC 03 Demonstração dos Fluxos de Caixa

AULA 04 EXERCÍCIO 06 - ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (FINANCEIRAS ):

Contabilização de planos de benefícios segundo o CPC 33 Benefícios a empregados (IAS 19)

TCE-TCE Auditoria Governamental

Matemática Financeira

Contabilidade Empresarial Demonstrações Financeiras: O Balanço Patrimonial. Prof. Dr. Dirceu Raiser

ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Transcrição:

Olá, pessoal! Comento no toque de hoje as três questões de Contabilidade Pública que caíram no concurso para conselheiro substituto do TCE-RJ. A banca foi a Fundação Getúlio Vargas. Aproveito a oportunidade para convidar todos a visitarem o meu blog (www.alipiofilho.blogspot.com). Lá poderão acessar inúmeros outros temas. Fraternal abraço! 01. (Conselheiro Substituto/TCE-RJ/FGV/2015) Em Janeiro/20X0 o ente público adquiriu de terceiros um equipamento para compor seu imobilizado pelo preço de $100.000 para pagamento em cota única daqui a 2 anos, sem juros. Sabe-se que: Finalmente, em 01/Fevereiro/20X0, a instalação do equipamento foi concluída e esse ficou disponível para uso pelo ente público conforme objetivado por sua administração. O valor do custo de aquisição (mensuração inicial) de item de imobilizado que o ente público deveria reconhecer em seu balanço patrimonial em conformidade com a Portaria STN nº 700, de 10 de dezembro de 2014, é: a) $ 100.000; b) $ 100.500; c) $ 101.300; d) $ 110.500; e) $ 111.300.

De acordo com o MCASP, 6ª edição, tópico 5.4.1 (Portaria STN nº 700/2014), há duas alternativas para mensurarmos o custo inicial de um item do ativo imobilizado: o seu preço à vista ou o seu valor justo na data do reconhecimento (esta última hipótese quando o ativo é adquirido por meio de uma transação sem contraprestação). Portanto, o ponto de partida para a resolução da questão é considerarmos o seu preço à vista ($ 90.000). Mas, segundo o mesmo Manual, outros elementos devem compor o custo de um ativo imobilizado. Na questão dada, deverão ser igualmente incorporados ao valor à vista (i) os impostos não recuperáveis ($ 1.300), (ii) a instalação do equipamento ($ 8.000) e (iii) o frete e respectivo seguro ($ 2.000). Computando tais itens, o custo do equipamento eleva-se para $ 101.300. Todavia, desse total deverá ser abatido o valor dos impostos recuperáveis ($ 800), reduzindo-o para $ 100.500. A título de ilustração, no âmbito das Normas Internacionais Aplicadas pelo Setor Público editadas pelo IFAC (International Federation of Accountants), as operações envolvendo o ativo imobilizado das entidades governamentais são disciplinadas pela IPSAS 17. Gabarito: B 02. (Conselheiro Substituto/TCE-RJ/FGV/2015) Em Janeiro/20X1 o ente público adquiriu item para compor seu imobilizado pelo custo de aquisição (mensuração inicial) de $200.000. Em função do tempo decorrido com o frete até o estabelecimento do ente público e sua instalação, esse item só ficou disponível para uso a partir de 01/Abril/20X1, quando a administração do ente público fez as seguintes estimativas com relação a ele: Vida econômica = 25 anos Vida útil = 15 anos Valor residual = $30.500 Método de depreciação = cotas constantes O valor da despesa de depreciação que o ente público deveria reconhecer em 20X1 em relação a esse item, em conformidade com a Portaria STN nº 700, de 10 de dezembro de 2014, é: a) $ 5.085,00; b) $ 6.780,00;

c) $ 8.475,00; d) $ 10.000,00; e) $ 11.300,00. A Depreciação é regulada no tópico 7.3 do MCASP, 6ª edição (Portaria STN nº 700/2014). Na questão dada, o cálculo do valor da despesa com depreciação é realizado da seguinte maneira: 1. Cálculo da cota da depreciação anual: $ 200.000 $ 30.500 / 15 (anos) = $ 11.300. 2. Cálculo da cota da depreciação mensal: $ 11.300 / 12 (meses) = $ 941,66. 3. Cálculo do valor da despesa com depreciação do ente em 20X1: $ 941,66 x 9 (meses) = $ 8.475. OBS.: o período de 9 meses corresponde ao espaço de tempo que o equipamento começou a operar em 20X1, isto é, a partir de 01/04. Gabarito: C 03. (Conselheiro Substituto/TCE-RJ/FGV/2015) Em 31/12/20X8 determinado ente apresentou balanço patrimonial onde constam os seguintes saldos: Caixa = $100.000,00 Banco conta-corrente = $890.000,00 Banco conta-poupança = $470.000,00 Aplicação financeira em ouro = $120.000,00 Aplicação financeira em fundo de capitalização = $60.000,00 Aplicação financeira em fundo de ações negociadas na BM&FBovespa = $230.000,00 Tributos arrecadados pelos bancos, mas ainda não recolhidos à conta do ente = $20.000,00 Tributos a receber = $1.000.000,00 Duplicatas a receber de clientes = $400.000,00 Estoques = $200.000,00

As notas explicativas apresentam alguns detalhes sobre a liquidez e o risco desses ativos, conforme segue: Banco conta-corrente: numerário disponível para uso pelo ente. Banco conta-poupança: montante pode ser resgatado a qualquer momento sem penalidade, risco insignificante de mudança de valor, remuneração corresponde à reposição da inflação mais juros de 0,5% ao mês. Aplicação financeira em ouro: montante pode ser resgatado a qualquer momento, risco e remuneração correspondem à oscilação do preço da commodity no mercado internacional. Aplicação financeira em fundo de capitalização: montante só poderá ser resgatado daqui a 2 anos, resgate antecipado é penalizado como segue: nos primeiros 6 meses a pena por não cumprir carência é 60% do saldo do investimento; de 6 meses a 18 meses a pena por não cumprir carência é 40% do saldo do investimento; de 18 meses a 24 meses a pena por não cumprir carência é 25% do saldo do investimento, risco insignificante de mudança de valor, remuneração corresponde à reposição da inflação mais juros de 0,4% ao mês. Aplicação financeira em fundo de ações negociadas na BM&FBovespa: montante pode ser resgatado a qualquer momento, risco e remuneração correspondem à oscilação do preço das ações no mercado. Tributos arrecadados pelos bancos, mas ainda não recolhidos à conta do ente: receita orçamentária arrecadada que se encontra em poder da rede bancária em fase de recolhimento; esse montante será disponibilizado ao ente público em menos de uma semana e não há risco significativo quanto a isso. Tributos a receber: 10% do montante já está vencido há mais de 1 ano; 5% do montante está vencido há mais de 3 meses e menos de 1 ano; 12% do montante está vencido há menos de 3 meses; 60% do montante vencerá nos próximos 3 meses; o restante vencerá após os 3 próximos meses. Duplicatas a receber de clientes: 2% do montante já está vencido há mais de 1 ano; 5% do montante está vencido há mais de 3 meses e menos de 1 ano; 3% do montante está vencido há menos de 3 meses; 70% do montante vencerá nos próximos 3 meses; o restante vencerá após os 3 próximos meses.

Estoques: 80% do montante se refere ao estoque de mercadorias que o ente costuma vender com mark-up de 1,6 e cujo giro de estoques é 20; 15% do montante se refere ao estoque de mercadorias que o ente costuma vender com mark-up de 1,9 e cujo giro de estoques é 3; o restante se refere ao estoque de material de consumo. O valor do saldo de caixa e equivalente de caixa que a entidade deveria apresentar em sua demonstração dos fluxos de caixa apurada em 31/12/20X8 em conformidade com a Portaria STN nº 700, de 10 de dezembro de 2014, é: a) $1.460.000,00; b) $1.480.000,00; c) $1.580.000,00; d) $1.770.000,00; e) $2.730.000,00. O conceito de Caixa e Equivalente de Caixa no MCASP, 6ª edição (Portaria STN nº 700/2014), não é muito preciso. O Manual não distingue, objetivamente, o que se considera Caixa e Equivalente de Caixa. As definições apresentadas no Manual conceituam os dois termos em conjunto, como se uma coisa só fossem (tópico 6.3.1): Compreende o numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis, além das aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. Inclui, ainda, a receita orçamentária arrecadada que se encontra em poder da rede bancária em fase de recolhimento. Ou seja, não é possível sabermos os limites de um e de outro termo. O que a norma considera como Caixa? Qual o significado de um Equivalente de Caixa? A resposta está na IPSAS 2 do IFAC (International Federation of Accountants). Para ela, o termo Caixa compreende os numerários em espécie e os depósitos bancários disponíveis, isto é, os depósitos bancários em conta-corrente, de pronta utilização (parágrafo 8). Já o Equivalente de Caixa, segundo a mesma norma, são aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estejam sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. Para ela, as aplicações de curto prazo são aquelas cujos resgates ocorrem em até 03 (três) meses da data da contratação. Entretanto, ela não define o que chama de risco insignificante de mudança de valor. Que risco é esse? Qual sua magnitude? Não existem parâmetros para o dimensionarmos.

A partir desses dois conceitos, e considerando os dados da questão, incluem-se como Caixa o valor em espécie ($ 100.000,00) e o depósito em conta-corrente ($ 890.000). Por sua vez, os Equivalentes de Caixa compreendem o depósito em conta-poupança ($470.000) e os tributos arrecadados pelos bancos, mas ainda não recolhidos à conta do ente ($20.000). Todas as outras aplicações financeiras devem ser desconsideradas em razão do alto risco que envolvem. São elas: a aplicação financeira em ouro (em razão de oscilações no mercado de commodity); a aplicação financeira em fundo de capitalização (em razão das elevadas perdas em casos de resgates antes do término da aplicação); a aplicação financeira em fundo de ações negociadas na BM&FBovespa (em razão das oscilações do preço no mercado de ações). Os tributos a receber, as duplicatas a receber e os estoques, obviamente, também não devem ser considerados como Equivalente de Caixa, por dependerem de inúmeros fatores para serem transformados em moeda. Gabarito: B