GUIA DA CIPA 2ª edição
SUMÁRIO APRESENTAÇÃO...3 A CIPA...4 OBJETIVO...4 ATRIBUIÇÕES...4 COMPOSIÇÃO, ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO...5 ACIDENTES DE TRABALHO...7 DEFINIÇÃO...7 PROCEDIMENTOS...7
APRESENTAÇÃO A 26ª Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE), da Universidade Estatual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), faz a atualização deste presente guia, inicialmente editado por comissões anteriores, para facilitar o acesso às informações referentes à CIPA. Dessa forma, as informações sobre a CIPA contidas neste guia estão resumidas e baseiam-se na Norma Regulamentadora nº 5 (NR-5) 1. As informações sobre Acidente de Trabalho são referentes às rotinas preestabelecidas pelas legislações dos regimes de contratação da Unesp e da CLT, e podem ser acessadas na página da Seção Técnica de Desenvolvimento e Administração de Recursos Humanos (STDARH) 2, no site do IBILCE. 1 Disponível no Portal do Ministério do Trabalho e Emprego: <http://acesso.mte.gov.br/legislacao/normasregulamentadoras-1.htm> 2 <http://www.ibilce.unesp.br/#!/administracao/recursos-humanos/principal/>
A CIPA OBJETIVO A CIPA tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador (item 5.1 NR-5). ATRIBUIÇÕES No item 5.16 da NR-5, as atribuições dessa comissão são as seguintes: a) identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver; b) elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de segurança e saúde no trabalho; c) participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho; d) realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando a identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores;
e) realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano de trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas; f) divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho; g) participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo empregador, para avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo de trabalho relacionados à segurança e saúde dos trabalhadores; h) requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina ou setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores; i) colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros programas relacionados à segurança e saúde no trabalho; j) divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e saúde no trabalho; l) participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador, da análise das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos problemas identificados; m) requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que tenham interferido na segurança e saúde dos trabalhadores; n) requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas; o) promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho SIPAT; p) participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção da AIDS.
COMPOSIÇÃO, ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO Todas as empresas privadas e públicas, bem como associações, cooperativas, instituições e outras que admitam trabalhadores como empregados devem constituir CIPA e mantê-la em regular funcionamento (itens 5.2 e 5.5 NR-5). A comissão é composta por representantes do empregador e dos empregados, de acordo com o número de trabalhadores da empresa e do setor econômico da qual faz parte. No IBILCE, a CIPA é formada por 12 membros, sendo 6 representantes do empregador, que são indicados pelo Diretor da Unidade, e 6 representantes dos empregados, que são eleitos. O Presidente da comissão é indicado pelo Diretor e o Vice-Presidente é o candidato mais bem votado da eleição da CIPA. O mandato dos membros eleitos é de um ano, sendo permitida uma reeleição (item 5.7 NR-5). É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção de Comissões Internas de Prevenção de Acidentes desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato (item 5.8 NR-5). As reuniões da CIPA são mensais, de acordo com o calendário preestabelecido, realizadas durante o expediente normal de trabalho da empresa e são extraordinárias quando houver denúncia de situação de risco grave e iminente que determine aplicação de medidas corretivas de emergência, ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal, e houver solicitação expressa de uma das representações. As decisões da CIPA são preferencialmente por consenso (itens 5.23; 5.24; 5.27; 5.28 NR-5). Os membros da CIPA devem passar por treinamento promovido pela empresa, com carga horária de 20 horas, que orienta sobre noções e metodologias, como acidentes e doenças do trabalho, estudo do ambiente, legislações trabalhistas e outros, essenciais para o exercício da comissão (itens 5.32; 5.33; 5.34 NR-5).
ACIDENTE DE TRABALHO DEFINIÇÃO De acordo com o artigo 19 da Lei nº 8.213/91, "acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho". 3 PROCEDIMENTOS Primeiramente, em caso de acidente de trabalho, é preciso encaminhar o acidentado para assistência médica de urgência de UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) ou de hospitais, locais onde normalmente já é aberta a Notificação de Acidente de Trabalho (NAT). Posteriormente, a STDARH do IBILCE orienta sobre os outros procedimentos que devem ser feitos, como consta na página dessa seção: Autárquico/Efetivo Comunicar a STDARH imediatamente; Se houver licença saúde, solicitar à STDARH emissão da Guia de Perícia Médica (GPM), conforme descrição em Licença para Tratamento de Saúde; 3 Retirado do site Trabalho Seguro Programa Nacional de Acidentes de Trabalho, disponível em: <http://www.tst.jus.br/web/trabalhoseguro/o-que-e-acidente-de-trabalho>.
Preenchimento da Notificação de Acidente de Trabalho (NAT) pelo Chefe Imediato junto com o interessado em até 02 (dois) dias do evento; Entregar à STDARH 02 (duas) vias da NAT assinadas pelo Chefe Imediato, pelo interessado e pelas testemunhas (se houver); A STDARH comunicará a CIPA da ocorrência e enviará à Seção Técnica de Saúde o processo de Acidente de Trabalho. C.L.T. Comunicar a STDARH imediatamente; No caso de atendimento médico externo, apresentar formulário CEREST à STDARH; Após o atendimento médico, solicitar à STDARH o cadastramento da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) junto ao INSS; A STDARH comunicará a CIPA da ocorrência e enviará à Seção Técnica de Saúde o processo de Acidente de Trabalho. Prazos Comunicar a STDARH até o dia seguinte ao ocorrido; Entregar as vias da NAT à STDARH em até 02 (dois) dias após o evento (Autárquico/Efetivo); Solicitar à STDARH o preenchimento da CAT em até 24 (vinte e quatro) horas após o evento (C.L.T.). Guia Atualizado pela 26ª Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, originalmente elaborado pela 23ª comissão.