CURSO SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO. Normas Regulamentadoras

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1 CURSO SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO Normas Regulamentadoras

2 Conteúdo programático O que são NRś Quais as NRś Vigentes NR -1 Disposições Gerais NR 2 Inspeção Prévia NR 3 Embargo ou Interdição NR 4 Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho NR 5 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CIPA NR 6 Equipamento de Proteção Individual - EPI

3 O QUE SÃO NRS? Portaria n de 8 de junho de 1978

4 O que são? As NR s, Normas Regulamentadoras, foram criadas pelo Ministério do Trabalho, para determinar e regrar as necessidades de segurança e saúde no trabalho. As NR foram elaboradas e são modificadas por uma comissão tripartite composta por representantes do governo, empregadores e dos empregados. As NR só podem ser elaboradas e modificadas por meio de Portarias expedidas pelo MTE, e isso acontece sempre que o mesmo sente que algo precisa ser modificado, melhorado ou excluído. As NR s são criadas a partir das seguintes necessidades: Demandas da sociedade; Bancadas de empregadores e trabalhadores; Órgãos governamentais; Necessidades apontadas pela inspeção do trabalho; Compromissos internacionais; Estatísticas de acidentes e doenças.

5 Como surgiram as NR s? As Normas Regulamentadoras foram criadas a partir da lei N de A lei alterou o Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), relativas à Segurança e Medicina do Trabalho. As NR s foram aprovadas pela Portaria N , em 08 de junho de As NR s foram criadas para dar um formato final nas leis de Segurança do Trabalho. Foram feitas em capítulos para facilitar, normatizar e unificar as normas de seguranças brasileiras. As Normas Regulamentadoras são alteradas sempre que os formadores da Comissão Tripartite julgam necessário. Mesmo sendo alteradas por Portarias, continuam fazendo parte da mesma Portaria, a Portaria 3.214/78.

6 QUAIS AS NRS VIGENTES

7 Quais as normas vigentes Atualmente estão em vigor 36 NRs (Normas Regulamentadoras), a 27 Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no Ministério do Trabalho, foi revogada pela Portaria Nº 262, em 29/05/2008, mas, já que continua no site, então está valendo na soma. Para saber quais normas estão atualizadas ou sendo atualizadas devemos estar de olho no site do Ministério do Trabalho. No site as normas sempre estão atualizadas. Fazendo isso não precisaremos estar de olho em vários lugares, bastando estar de olho no órgão que as criam. Site: Segurança no seu dia a dia.mp4

8 NR - 1 Disposições Gerais

9 NR 1 Disposições Gerais Informações com base da Portaria SIT nº 84, de 4 de Março de As NRs são de observância obrigatória para os celetistas. 1.2 A observância as NRs não implica as empresas de descumprimento de outras normas ou disposições de incluídas em códigos de obras ou regulamentos sanitários dos estados ou municípios, ou mesmo, convenções ou acordos coletivos de trabalho. 1.4 Compete a SRTE antigo DRT: Impor penalidades Embargar obra, interditar área, máquina ou equipamento Notificar empresas

10 NR 1 Disposições Gerais 1.5 Podem ser delegadas as atribuições do SRTE a outros órgãos 1.6 Para fins de aplicação da NRs considera-se: Empregador Empregado Empresa Estabelecimento Setor de serviço Canteiro de obra Frente de trabalho Local de trabalho

11 NR 1 Disposições Gerais 1.7 Cabe ao empregador Cumprir e fazer cumprir as NRs Elaborar ordens de serviço Informar ao trabalhadores Permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem fiscalizações Determinar procedimentos em caso de acidente ou doença do trabalho

12 NR 1 Disposições Gerais 1.7 Cabe ao empregado Cumprir as NRs e as ordens de serviço Utilizar os EPI* Submeter-se aos devidos exames médicos previstos nas NRs Colaborar com a empresa na aplicação de NRs Caso o empregado se recuse injustificadamente cumprir uns dos itens superiores este estará efetuando ato faltoso. * Ver artigo 482, b, e e h da CLT.

13 NR - 2 Inspeção Prévia

14 NR 2 Inspeção Prévia Informações com base da Portaria SIT nº 35, de 28 de Dezembro de Todo estabelecimento novo, antes de começar suas atividades deve solicitar ao MTE, a aprovação de suas instalações. A empresa pode enviar uma declaração de suas instalações, para garantir sua operação até execução da devida inspeção. O MTE, emitirá o CAI, certificado de aprovação de instalações.

15 NR 2 Inspeção Prévia MINISTÉRIO DO TRABALHO SECRETARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO DELEGACIA DRT ou DTM CERTIFICADO DE APROVAÇÃO DE INSTALAÇÕES CAI n.º O DELEGADO REGIONAL DO TRABALHO OU DELEGADO DO TRABALHO MARÍTIMO, diante do que consta no processo DRT em que é interessada a firma resolve expedir o presente C.A.I. - Certificado de Aprovação de Instalações para o local de trabalho, sito na n.º, na cidade de neste Estado. Nesse local serão exercidas atividades por um máximo de empregados. A expedição do presente Certificado é feita em obediência ao Artigo 160 da C.L.T. com a redação dada pela Lei n.º de 22/12/77, devidamente regulamentada pela NR 02 da Portaria e não isenta a firma de posteriores inspeções, a fim de ser observada a manutenção das condições de segurança e medicina do trabalho previstas na NR. Nova inspeção deverá ser requerida, nos termos do 1º do citado artigo 160 da C.L.T., quando ocorrer modificação substancial nas instalações e/ou nos equipamentos de seu (s) estabelecimento (s). Diretor da Divisão ou Chefe da Seção de Segurança e Medicina do Trabalho Delegado Regional do Trabalho ou do Trabalho Marítimo

16 NR 2 Inspeção Prévia

17 NR - 3 Embargo ou Interdição

18 NR 3 Embargo ou Interdição Informações com base da Portaria SIT nº 199, de 17 de Janeiro de Embargo ou interdição são medidas de urgência, adotadas a partir da constatação de situação de trabalho que caracterize risco grave e iminente ao trabalhador.

19 NR 3 Embargo ou Interdição 3.2 A interdição implica na paralisação total ou parcial do estabelecimento, setor de serviço máquina ou equipamento. 3.3 O embargo implica na paralização total ou parcial da obra. Importante: Caso o embargo ou interdição sejam descumpridos, a empresa será multada, e será efetivado relatório da atuação, para envio a policia federal, para os devidos procedimentos, de acordo com o código penal Artigos 132, 205 e 330.

20 NR - 4 Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho

21 NR 4 Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho A NR 4 tem 29 páginas e 23 anexos. O objetivo da NR 4 é promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho. O dimensionamento do SESMT, é determinado pelo grau de risco Quadro I e a quantidade de empregados por estabelecimento Quadro II.

22 NR 4 Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho CNAE Quadro I Grau de Risco

23 NR 4 Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho

24 NR 4 Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho Quadro II

25 NR 4 Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho Quando a empresa contratante e as outras por ela contratadas não se enquadrarem no Quadro II, mas pelo número total de empregados de ambos, no estabelecimento, atingirem os limites dispostos, deverá ser constituído o SESMT de acordo com o item 4.14.

26 NR 4 Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho O dimensionamento do SESMT comum organizado na forma do subitem deve considerar o somatório dos trabalhadores assistidos e a atividade econômica que empregue o maior número de trabalhadores O SESMET deve ser registrado no MTE Ao profissional especializado em medicina e segurança do trabalho e vedado o exercício de outras atividades na empresa durante o horário de sua atuação no SESMET.

27 NR - 5 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA

28 NR 5 CIPA 5.2 A CIPA deve ser organizada por estabelecimento. 5.6 A CIPA será constituída por representantes do empregador e empregados, de acordo com o dimensionamento previsto no Quadro I.

29 NR 5 CIPA

30 NR 5 CIPA Quando o estabelecimento não se enquadrar no Quadro I, a empresa designará um responsável pelo cumprimento dos objetivos desta NR. A CIPA não pode ser extinta, nem ter seus integrantes reduzidos somente em caso de fechamento do estabelecimento item É vedada a dispensa sem justa causa do empregado eleito para o cargo de direção de CIPA desde o registro de sua candidatura até uma anos após o termino de seu mandato. Ato das disposições transitórias (CF 88), art 10 II Art. 165 da CLT: Os titulares da representação do empregados nas CIPAs não poderão sofre despedida arbitrária.

31 NR 5 CIPA STF súmula nº 676 Garantia de Estabilidade Provisória Aplicabilidade Suplente de Cargo de Dirigente de CIPA A garantia de estabilidade provisória prevista no art. 10, II, a, do ACDT, também se aplica ao suplente do cargo de direção de comissões internas de prevenção de acidentes (CIPA). 5.9 Serão garantidos aos membros da CIPA condições que não descaracterizem suas atividades normais na empresa, sendo vedada a transferência para outro estabelecimento sem a sua anuência, ressalvado o disposto nos parágrafos primeiro e segundo do artigo 469 da CLT. Quando a transferência faz parte do trabalho; Quando o estabelecimento for extinto As atas ficarão no estabelecimento à disposição dos Agentes de Inspeção do Trabalho (ATF ou Agente de Higiene).

32 NR - 6 Equipamentos de Proteção Individual - EPI

33 NR 6 EPI A empresa é obrigada a fornecer os EPI, gratuitamente O EPI deve ser fornecido de acordo com o Anexo I Cabe ao SESMT recomendar o EPI adequado (07/12/10) O empregador deve: Adquirir o EPI adequado; Exigir o uso do EPI; O EPI deve ter CA; Treinar o empregado; Trocar EPI danificado imediatamente; Responsabilizar-se pela higienização; Comunicar ao TEM irregularidades nos EPIs. Controle de entrega e substituição

34 NR 6 EPI O empregado deve: Usar somente para as finalidades que se definem; Grada e conservação; Comunicar ao empregador qualquer problema; Cumprir as determinações sobre uso adequado.

35 NR 6 EPI As_Aventuras_do_Napo_-_SeguranÃ a_no_trabalho_-_epis_-_wwwmaissegurancapt[baixavideos.com.br].mp4