Título: ANESTESIA PARA TRANSPLANTE RENAL REVISÃO DATA 00 10/2015 ELABORADO POR: AVALIADO POR: CÓDIGO POP.HUB-DM- PÁGINA 4/4 HOMOLOGADO POR: Luís Cláudio de Araújo Ladeira Gabriel Magalhães Nunes Guimarães Giuseppe Gatto Prof.Dr. Hervaldo Sampaio Carvalho 1. OBJETIVO Normatizar os procedimentos anestésicos a serem realizados para o transplante renal. 2. CAMPO DE APLICAÇÃO Unidade de Bloco Cirúrgico Unidade de Transplantes 3. DEFINIÇÃO / SIGLAS ECG: Eletrocardiograma PAI: Pressão arterial invasiva PAM: Pressão arterial aédia SRPA: Sala de recuperação pós-anestéstica PVC: Pressão venosa central 4. RESPONSABILIDADES Unidade de Bloco Cirúrgico Centro de Anestesiologia. 5. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES Transplante renal intervivos (Doador) 2. Monitorização: ECG, SpO2, PANI 4. Quando o paciente receber profilaxia para trombose venosa profunda com enoxaparina sódica, a mesma deve ser administrada até no máximo às 22h do dia anterior. 5. Anestesia geral:
5.1 - Indução convencional com (propofol, opióide forte (fentanil, sufentanil ou remifentanil) e bloqueador neuromuscular (atracúrio ou cisatracúrio), intubação orotraqueal e ventilação controlada mecânica, monitorização com capnografia e termômetro esofágico. Administração de cefazolina 2g (ou outro antibiótico, conforme prescrição). 5.2 - Manutenção da anestesia com propofol e remifentanil em infusões contínuas e bolus de cisatracúrio. Guiar anestesia pelo BIS. 5.3 - Posicionamento em decúbito lateral e quebra de mesa. 5.4 - Colocação da manta térmica. 5.5 - Hidratação intra-operatório: solução de Ringer com lactato aquecida, considerando as perdas insensíveis e a perda intra-operatória por sangramento, com objetivo de manutenção de ritmo de diurese adequado (0,5-1 ml/kg/h) e considerando uso de manitol 0,5 g/kg em 30 minutos, durante a dissecção do pedículo vascular. 5.6 - Manutenção da PAM no intra-operatório, preferencialmente com hidratação e diminuição da dose de anestésicos, e, se necessário, com bolus de vasopressores (efedrina) com objetivo de manter PAM: 80 mmhg. 5.7 Reversão do bloqueio neuromuscular com atropina e neostigmina ao final do 5.8 - Extubação e transporte para a SRPA 5.9 - Exames laboratoriais intra-operatórios somente se necessário. 5.10 - Transfusão: se hemoglobina < 7,0 g/dl e instabilidade hemodinâmica ou sinais de baixo débito apesar de tratamento farmacológico e hidratação. Transplante renal intervivos (Receptor) 2. Monitorização: ECG, SpO2, PANI e BIS. 4. - Punção arterial com catéter radial e medida da PAI, antes da indução após botão anestésico com lidocaína 2% sem 5. Quando o paciente receber profilaxia para trombose venosa profunda com enoxaparina sódica, a mesma deve ser administrada até no máximo às 22h da noite anterior. 6. Anestesia geral: 6.1 - Indução convencional com hipnótico (propofol, etomidato ou cetamina), opióide forte ( fentanil, remifentanil ou sufentanil) e bloqueador neuromuscular (succinilcolina, cisatracúrio ou atracúrio), intubação orotraqueal e ventilação controlada mecânica, monitorização com capnografia e termômetro esfoágico. Administração de cefazolina, metilprednisolona e ranitidina conforme prescrição. Página 2 de 5
6.2 Nos casos de pacientes obesos mórbidos, urêmicos ou com outro fator de risco para retardo de esvaziamento gástrico ou estômago cheio, está indicada a indução em sequência rápida, na qual o bloqueador neuromuscular será succinilcolina (se potássio sérico <6,5) ou rocurônio (se potássio sérico >6,5) 6.3 - Manutenção da anestesia com propofol e remifentanil em infusões contínuas e bolus repetidos de cisatracúrio ou atracúrio para manutenção de relaxamento abdominal intenso até o fechamento da fascia abdominal. 6.4 - Passagem de acesso venoso central duplo lúmen, guiado por ultrassom, e monitorização contínua da PVC. 6.5 - Colocação da manta térmica para membro superior. 6.6 - Hidratação intra-operatório: solução de Ringer com lactato aquecida considerando princípios restritivos no início (PVC entre de 5 e 8 mmhg) e liberais próximo à reperfusão (PVC em torno de 15 mmhg), com hidratação total em torno de 1500ml. Administrar manitol (0,7 g/kg) em 30 minutos após o início da realização da primeira anastomose vascular. Não utilizar colóides sintéticos. 6.7 - Manutenção da PAM no intra-operatório com bolus de vasopressores se necessário (efedrina) com objetivo de manter PAM 90 mmhg. Se necessário, iniciar noradrenalina em infusão contínua. Deve-se contudo evitar vasopressores e considerar a possibilidade de diminuição da quantidade de anestésicos ou de hidratação. 6.8 Analgesia sistêmica com dipirona e opióide lipofílico (fentanil ou sufentanil) iv 6.9 Reversão do bloqueio neuromuscular com atropina e neostigmina ao final do 6.10 - Extubação e transporte para a UTI 6.11 - - Exames intra-operatórios: - Gasometria arterial e venosa no início da cirurgia (incisão cirúrgica) - Gasometria arterial e venosa 30 minutos antes da reperfusão (pré-reperfusao) - Gasometria arterial e venosa ao final da cirurgia (final) - Outras gasometrias podem ser colhidas se necessário. 6.12 - Transfusão: hemoglobina < 7,0 g/dl. Se sinais de isquemia miocárdica aguda, manter hemoglobina 10 g/dl. Se sinais clínicos ou laboratoriais de má perfusão periférica apesar de manejo farmacológico, considerar transfusão mais precocemente. Transplante renal com doador falecido Página 3 de 5
2. Monitorização: ECG, SpO2, PANI e BIS. 4. Punção arterial com catéter radial e medida da PAI, antes da indução após botão anestésico com lidocaína 2% sem 5. Quando o paciente receber profilaxia para trombose venosa profunda com enoxaparina sódica, a mesma deve ser administrada até no máximo às 22h da noite anterior. 6. Anestesia geral: 6.1 - Indução em sequência rápida com hipnótico (propofol, etomidato ou cetamina), opióide forte (fentanil, remifentanil ou sufentanil) e bloqueador neuromuscular (succinilcolina, cisatracúrio ou atracúrio), intubação orotraqueal e ventilação controlada mecânica, monitorização com capnografia e termômetro esfoágico. Administração de cefazolina, metilprednisolona e ranitidina conforme prescrição. 6.2 Nos casos de pacientes obesos mórbidos, urêmicos ou com outro fator de risco para retardo de esvaziamento gástrico ou estômago cheio, está indicada a indução em sequência rápida, na qual o bloqueador neuromuscular será succinilcolina (se potássio sérico <6,5) ou rocurônio (se potássio sérico >6,5) 6.3 - Manutenção da anestesia com propofol e remifentanil em infusões contínuas e bolus repetidos de cisatracúrio ou atracúrio para manutenção de relaxamento abdominal intenso até o fechamento da fascia abdominal. 6.4 - Passagem de acesso venoso central duplo lúmen, guiado por ultrassom, e monitorização contínua da PVC. - Iniciar a Thymoglobulina após passagem do acesso central, conforme prescrito pelo nefrologista na enfermaria, SEMPRE em bomba de infusão contínua. 6.5 - Colocação da manta térmica para membro superior. 6.6 - Hidratação intra-operatório: solução de Ringer com lactato aquecida considerando princípios restritivos no início (PVC entre de 5 e 8 mmhg) e liberais próximo à reperfusão (PVC em torno de 15 mmhg), com hidratação total em torno de 1500ml. Administrar manitol (0,7 g/kg) em 30 minutos após o início da realização da primeira anastomose vascular. Não utilizar colóides sintéticos. 6.7 - Manutenção da PAM no intra-operatório com bolus de vasopressores se necessário (efedrina) com objetivo de manter PAM 90 mmhg. Se necessário, iniciar noradrenalina em infusão contínua. Deve-se contudo evitar vasopressores e considerar a possibilidade de diminuição da quantidade de anestésicos ou de hidratação. 6.8 Analgesia sistêmica com dipirona e opióide lipofílico (fentanil ou sufentanil) iv 6.9 Reversão do bloqueio neuromuscular com atropina e neostigmina ao final do 6.10 - Extubação e transporte para a UTI 6.11 - - Exames intra-operatórios: - Gasometria arterial e venosa no início da cirurgia (incisão cirúrgica) - Gasometria arterial e venosa 30 minutos antes da reperfusão (pré-reperfusao) - Gasometria arterial e venosa ao final da cirurgia (final) - Outras gasometrias podem ser colhidas se necessário. 6.12 - Transfusão: hemoglobina < 7,0 g/dl. Se sinais de isquemia miocárdica aguda, manter hemoglobina 10 g/dl. Se sinais clínicos ou laboratoriais de má perfusão periférica apesar de manejo farmacológico, considerar transfusão mais precocemente. Página 4 de 5
9. REFERÊNCIAS 10. DISTRIBUIÇÃO ÁREA No. DE CÓPIAS 11. HISTÓRICO DAS REVISÕES No. DA REVISÃO DATA ITEM ALTERADO DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO RESP. PELA ALTERAÇÃO JUSTIFICATIVA Página 5 de 5