MANUAL DE SEGURANÇA DO PACIENTE DA TAKAOKA ANESTESIA
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- Nina Terra Bergmann
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1 MANUAL DE SEGURANÇA DO PACIENTE DA TAKAOKA ANESTESIA
2 Manual de Segurança do Paciente da Takaoka Anestesia Esse Manual tem por finalidade resumir as práticas de segurança a serem observadas durante os atos anestésicos praticados por todos os médicos da Takaoka Anestesia. Ele aborda aspectos do dia a dia do anestesiologista e podem diferir de condutas praticadas em outros serviços. Tais recomendações são baseadas em literatura médica específica ou em eventos adversos ocorridos durante nossa própria prática e que são reconhecidos como oportunidades de melhoria e de prevenção de recorrência futura, dentro da cultura praticada na Takaoka Anestesia de aprendizado com o erro. Como médicos da Takaoka Anestesia:
3 NA VISITA PRÉ-ANESTÉSICA Nós verificamos ativamente o jejum pré-operatório, a presença de alergias, as doenças pré-existentes, as medicações de uso habitual dos pacientes; Nós avaliamos ativamente a via aérea dos pacientes; Nós preenchemos adequadamente o termo de consentimento anestésico e a avaliação pré-anestésica.
4 EM SALA CIRÚRGICA Nós sempre checamos todos os equipamentos de anestesia antes de iniciar os procedimentos; Nós identificamos todas as seringas preparadas para administração durante o ato anestésico; Nós fazemos todos os checklists e obedecemos ao sign in e ao time out; Nós nos planejamos antes de começar os procedimentos e chamamos ajuda quando algo sai do planejado; Nós adotamos os protocolos clínicos consagrados na literatura médica; Nós usamos luvas de procedimento sempre que temos contato com os pacientes, na obtenção de acesso venoso periférico e também para a realização de intubação oro-traqueal; Nós utilizamos ultrassom para obtenção de acesso venoso central e para bloqueios de plexo; Nós utilizamos técnica asséptica para obtenção de acesso venoso central e para bloqueios de neuroeixo, e quando implantamos cateteres nos bloqueios periférico-superficiais e profundos; Nós sempre utilizamos neuroestimulador para a realização de bloqueios periféricos profundos em associação ao ultrassom;
5 Nós consideramos associação de neuroestimulador para bloqueio de nervos periféricos superficiais, quando ainda não temos proficiência para a realização com o uso apenas do ultrassom; Nós não saímos da sala de cirurgia durante o ato anestésico. A anestesia requer vigilância contínua; Nós aplicamos proteção ocular com oclusão mecânica e gel oftálmico em todos os pacientes submetidos à anestesia geral; Nós aplicamos proteção ocular com gel oftálmico em todos os pacientes submetidos à sedação não consciente. Consideramos também a associação com a oclusão mecânica; Nós instalamos a linha com drogas anestésicas ou vasoativas na posição mais próxima possível ao acesso venoso (em torneira tripla via imediatamente ligada ao plug ou próxima a ele, ou na via acessória do polifix); Nós verificamos ativamente os pontos de contato do paciente com a mesa cirúrgica e protegemos com coxins de materiais apropriados; Nós prevenimos hipotermia indesejada no intra-operatório; Nós não realizamos bloqueios espinhais sem a completa monitorização do paciente; Nós utilizamos máscara recobrindo totalmente a boca e o nariz durante o ato anestésico-cirúrgico; Nós desinfetamos os conectores com swab de álcool, antes de injetar medicações e conectar equipos ao acesso venoso; Nós evitamos ao máximo a ocorrência de microembolias gasosas, seja no momento da troca de uma solução de hidratação ou na injeção de medicações; Nós evitamos ao máximo a troca de anestesistas durante a cirurgia;
6 Nós somos responsáveis pelo descarte adequado de perfurocortantes que utilizamos durante a cirurgia; Nós não manuseamos equipamentos da sala com luvas sujas de sangue e também não deixamos seringas contaminadas sobre a nossa mesa de trabalho; Nós sempre deixamos o bip do oxímetro ligado e em volume adequado, a fim de identificar precocemente alterações na frequência cardíaca ou na saturação arterial de oxigênio; Nós mantemos os alarmes dos monitores e do ventilador sempre ligados e ajustados para valores adequados a cada caso; Nós garantimos a imobilidade do paciente através de curarização e de plano adequados em cirurgias oftalmológicas sob anestesia geral, em cirurgias robóticas e em outras cirurgias em que uma pequena movimentação inadvertida durante o ato cirúrgico pode representar risco ao paciente; Nós encaminhamos para UTI, mesmo que para observação, todos os pacientes que apresentarem complicações consideradas graves durante o ato anestésico cirúrgico; Nós acompanhamos o paciente na sala de cirurgia após o término do ato anestésico, enquanto ele aguarda transporte para a sala de recuperação anestésica ou para a UTI; Nós usamos smartphones, tablets e laptops com parcimônia, mantendo sempre o nível máximo de atenção ao paciente e ao ato cirúrgico. Da mesma forma, não utilizamos fones de ouvido durante a cirurgia.
7 NO TRAJETO E NA SALA DE RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA Nós acompanhamos o paciente durante o transporte - desde a sala de cirurgia até a recuperação pós-anestésica - onde o cuidado será devidamente transferido para a enfermeira da unidade e o paciente mantido sob nossa supervisão; Nós não abandonamos pacientes na RPA.
8 NO TRAJETO E NA UTI Nós acompanhamos o paciente durante o transporte desde a sala de cirurgia até a UTI, onde o cuidado será devidamente transferido para o médico intensivista da unidade.
9
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