Raciocínio Lógico. Professor Dudan

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Transcrição:

Raciocínio Lógico Professor Dudan

Argumentos Falaciosos

Os erros de raciocínio que levam a uma conclusão inválida sobre um determinado argumento são conhecidos como falácias Uma falácia é um tipo de mentira, é um argumento sem validade, logicamente inconsistente, ou que apresente falha no que pretende provar. Argumentos que se destinam à persuasão podem parecer convincentes para grande parte do público apesar de conterem falácias, mas não deixam de ser falsos por causa disso. As falácias podem ser destrutivas para o próprio indivíduo, pois impedem a validade do argumento e comprometem o senso crítico que concerne à questão em foco, prejudicando a apresentação e/ou o prosseguimento do raciocínio. Reconhecer as falácias é uma tarefa árdua mas ao longo dessas aulas vamos aprender a não cair em suas armadilhas.

Precisamos saber diferenciar: FALÁCIA: argumento utilizado sem o objetivo de enganar. A pessoa que usa a falácia simplesmente se enganou. SOFISMA: raciocínio inválido que ocorre com o objetivo de enganar. A pessoa que usa o sofisma está consciente; sabe que usa um raciocínio inválido. INDUÇÃO: parte do particular para o geral. DEDUÇÃO: parte do geral para o particular.

MAS COMO VAMOS FUGIR DESSAS ARMADILHAS E IDENTIFICAR UM ARGUMENTO FAALCIOSO? Para que um raciocínio seja falacioso é preciso que seja mau mas pareça bom. Não basta que um raciocínio seja apenas mau para que seja falacioso. É também preciso que pareça bom. Também não basta que um raciocínio pareça bom para ser falacioso. É preciso, por sua vez, que seja mau. Resumindo: Os erros de raciocínio que levam a uma conclusão inválida sobre um determinado argumento são conhecidos como falácias.

Tipos de Falácias: As falácias podem ser classificadas em formais e não formais. As falácias formais são aquelas que não respeitam as regras de inferência válidas. Exemplo de falácia formal: Eu sou lindo. Zambeli é lindo. Conclusão: Todos os homens são lindos. O argumento acima não é verdadeiro porque a conclusão não respeita a lógica das proposições.

As falácias não-formais são cometidas por imprecisão, e são decorrentes de equívocos, de falta de atenção ou ambiguidade da linguagem. Alguns tipos de falácias não formais, chamadas de APELOS, constituem estruturas de pensamento que tentam convencer pela força. Os apelos são muito utilizados em comerciais de televisão e outdoors de propagandas. Exemplos: Coma arroz com talo e se torne o melhor jogador de futebol do mundo. Beba muita água e não fique doente. Tome a cerveja Skol e melhore sua disposição sexual.

A seguir alguns tipos de falácias mais comuns: 1. Falso dilema: Apresenta apenas duas opções, quando, na verdade, existem mais; Exemplos: Quem não é meu amigo é meu inimigo. Brasil: ame-o ou deixe-o. Ou você sabe tudo sobre um assunto, ou é um ignorante total. Você não suporta seu marido? Separe-se! Quem não está a favor de mim está contra mim. Ou você aprende RLM, ou nunca será feliz

2. Pergunta complexa: Apresenta duas proposições conectadas como se fossem uma única proposição, pressupondo-se que já se tenha dado uma resposta a uma pergunta anterior. Essas duas ou mais informações distorcem o foco principal do raciocínio e constituem pegadinhas para enganar o interlocutor. Exemplos: Você não é a favor do aborto e da liberdade feminina? O povo quer morrer de fome ou reeleger o presidente? Você gosta de cães ou gatos?

3. Composição: Quando uma característica de uma parte é atribuída ao todo ou que as propriedades de uma parte do objeto devem ser as mesmas nele inteiro. Exemplo: O atacante joga bem, logo o time todo é bom também. Se o pastor da Igreja XX é ruim, logo toda aquela religião é ruim. Essa bicicleta é feita inteiramente de componentes de baixa densidade, logo é muito leve. Um carro utiliza menos petroquímicos e causa menos poluição que um ônibus. Logo, os carros causam menos dano ambiental que os ônibus. O professor de RLM é muito animado, então a Casa do Concurseiro só tem professor animado.

4. Divisão (oposto da composição): Quando assumimos que a propriedade de um elemento deve aplicar-se às suas partes; ou que uma propriedade de um conjunto de elementos é compartilhada por todos. Exemplos: Você estuda num colégio rico. Logo, você é rico. Formigas podem destruir uma árvore. Logo, essa formiga também pode. Os professores da casa são muito engraçados, logo Dudan, que é professor da Casa, é engraçado.

5. Argumentação contra a pessoa: Quando o argumento é rejeitado não por seu conteúdo, mas pela resistência em relação à pessoa que o apresentou. Exemplos: O projeto é um lixo, porque o autor é o Fulano. Este médico só pode estar errado. O que esperar de um médico que fuma!? Claro que não foi pênalti, foi aquele juiz vesgo que marcou.

6. Falsa Causa: Afirma que, apenas porque dois eventos ocorreram juntos, eles estão relacionados. Exemplos: Os fabricantes de bebida gaseificada apontam pesquisas que mostram que, dos cinco países onde a bebida é mais vendida, três estão na lista dos dez países mais saudáveis do mundo, logo, bebida gaseificada é saudável. Estudo muito RLM todos os dias. Ando tão feliz e leve ultimamente.certamente estudar RLM me faz ser feliz e leve.

Alguns tipos de falácias, chamados de APELOS, possuem a intenção de neutralizar o senso crítico do interlocutor para que uma mensagem errônea seja aceita de forma irrefletida.

1. Apelo à ignorância: Há duas conotações para esse apelo: ou se acredita que algo é verdadeiro porque nunca se provou que era falso, ou se defende que algo é falso porque nunca se provou que era verdadeiro. Exemplos: É impossível que existam marcianos porque nunca vimos um. É claro que existe vida fora da Terra, porque ninguém provou que não existe. Ninguém provou que Deus existe. Logo, Deus não existe. Se eu nunca vi um logaritmo, logo ele não é desse planeta.

2. Apelo à força: Nele o interlocutor é obrigado a concordar com o argumento se quiser evitar consequências desagradáveis. Exemplos: Você concorda com a política da empresa ou prefere a demissão? Ou você concorda comigo e é meu amigo ou está me traindo. Ou nós, ou a desgraça, o caos. Ou você estuda RLM ou não será aprovado.

3. Apelo emocional: Ocorre com o uso da manipulação dos sentimentos do receptor como forma de convencê-lo da validade de um argumento. É um tipo de apelo à crítica, que se usa de argumentos que não abordam a questão sendo discutida. Exemplos: Professor, não me reprove porque sou bolsista! Você precisa concordar, pois ficarei doente se for contrariado. O papai fica triste quando você faz isso, não faça mais isso. Me dê dinheiro, pois estou com fome. Estudem RLM ou serei demitido.

4. Apelo popular: Sustentar uma proposição por ser defendida pela população ou parte dela. Sugere que quanto mais pessoas defendem uma idéia mais verdadeira ou correta ela é. Incluem-se aqui os boatos, o "ouvi falar", o "dizem", o "sabe-se que". Exemplos: Dizem que um disco voador caiu em Minas Gerais, e os corpos dos alienígenas estão com as Forças Armadas. Ouvi dizer que o professor de RLM é muito bom. Sabe-se que os alunos da Casa do Concurseiro são sempre aprovados.

Há ainda esses dois tipos de apelos muito comuns no cotidiano. 5. Apelo circunstancial: Usa os interesses do interlocutor para que ele aceite o argumento se refletir. Exemplo: Você não quer ganhar mais? Então vamos votar em X. 6. Apelo à autoridade: Ele cita uma autoridade (muitas vezes não qualificada) para sustentar uma opinião. Exemplo: Os peritos dizem que a melhor maneira de prevenir uma guerra nuclear é estar preparado para ela.

É importante lembrar que toda comunicação humana pode conter apelos ou falácias. Os leitores que são mais críticos tem facilidade para reconhecer os erros nas apresentações ou outros tipos de produção. O conhecimento das falácias auxilia o interlocutor a racionalizar o seu discurso, a tornar mais clara e objetiva a sua fala e a se expressar de uma maneira mais eficiente, respeitosa e crítica.

COMO A BANCA FCC COBRA ISSO?

Considere os dois argumentos a seguir: I. Se Ana Maria nunca escreve petições, então ela não sabe escrever petições. Ana Maria nunca escreve petições. Portanto, Ana Maria não sabe escrever petições. II. Se Ana Maria não sabe escrever petições, então ela nunca escreve petições. Ana Maria nunca escreve petições. Portanto, Ana Maria não sabe escrever petições. Comparando a validade formal dos dois argumentos e a plausibilidade das primeiras premissas de cada um, é correto concluir que a)o argumento I é inválido e o argumento II é válido, mesmo que a primeira premissa de I seja mais plausível que a de II. b)ambos os argumentos são válidos, a despeito das primeiras premissas de ambos serem ou não plausíveis. c)ambos os argumentos são inválidos, a despeito das primeiras premissas de ambos serem ou não plausíveis. d)o argumento I é inválido e o argumento II é válido, pois a primeira premissa de II é mais plausível que a de I. e)o argumento I é válido e o argumento II é inválido, mesmo que a primeira premissa de II seja mais plausível que a de I.

FCC 2018 Em uma escola há professor de química que é professor de física, mas não todos. Também há professor de matemática que é professor de física, mas não todos. Não há professor de matemática que seja professor de química. Não há professor de física que seja apenas professor de física. Nessa escola, a) todos os professores de física são professores de química. b) qualquer professor de matemática é professor de química. c)os professores de matemática que não são professores de química são professores de física. d) há professores de química que são professores de matemática e de física. e)qualquer professor de física que é professor de matemática, não é professor de química.

Considere como verdadeira a proposição: Nenhum matemático é não dialético. Laura enuncia que tal proposição implica, necessariamente, que I. se Carlos é matemático, então ele é dialético. II. se Pedro é dialético, então é matemático. III. se Luiz não é dialético, então não é matemático. IV. se Renato não é matemático, então não é dialético. Das implicações enunciadas por Laura, estão corretas APENAS a) I e III. b) I e II. c) III e IV. d) II e III. e) II e IV. FCC 2018

FCC 2018 Foi realizada uma pesquisa junto aos clientes de um determinado shopping center. As afirmações abaixo foram recolhidas a partir da fala de alguns desses clientes: I. Quando os preços são altos, as lojas têm boa reputação. II. Sempre que os produtos são de boa qualidade, os preços são altos. III. Há lojas com produtos de boa qualidade, mas com atendimento ruim. IV. Sempre que as lojas são bem decoradas, elas têm bom atendimento. V. As lojas com boa reputação são sempre bem decoradas. A afirmação que está em contradição com o conjunto das demais é a a) I. b) V. c) III. d) IV. e) II.