Implantação do Serviço de Farmácia Clínica na UTI do A.C.Camargo Cancer Center



Documentos relacionados
Lidando com o paciente oncológico C A M I L A M A N O S S O F U N E S J É S S I C A D E O L I V E I R A S T O R R E R

MATRIZ DE PRIORIZAÇÃO GUT ERRO DE MEDICAÇÃO. Rosangela Jeronimo

TRANSFERÊNCIA DE PACIENTE INTERNA E EXTERNA

A Experiência do HESAP na Implementação do Protocolo TEV: Desafios e Estratégias

RELATÓRIO ANUAL DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS / Convênio Municipal Secretaria de Desenvolvimento Social

1 DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

PROPOSTA DE UM MODELO DE IMPLANTAÇÃO DA REGULAÇÃO ONCOLÓGICA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Dra. Daiane da Silva Oliveira

O Papel dos Protocolos Clínicos e das Recomendações Terapêuticas na Gestão Hospitalar

A Segurança na Administração da Quimioterapia Oral.ral

Capítulo IV Programas de treinamento pós-graduado

MANUAL ATRIBUIÇÕES E ROTINAS PSICOLOGIA HOSPITALAR

Análise da Evolução do Sistema de Teleconsultoria do Centro de Telessaúde do. Minas Gerais. Júnia Xavier Maia Centro de Telessaúde HC UFMG

ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL

USO PRÁTICO DOS INDICADORES DE IRAS: SUBSIDIANDO O TRABALHO DA CCIH HOSPITAIS COM UTI

Relatório de Gestão da CCIH

Experiência Do Município De Cascavel PR Na Atenção Domiciliar ABRASAD

Melhor em Casa Curitiba-PR

SERVIÇO FARMACÊUTICO EM UMA UNIDADE DE EMERGÊNCIA

Sigla do Indicador. TDIHCVC UTI Adulto. TDIHCVC UTI Pediátrica. TDIHCVC UTI Neonatal. TCVC UTI Adulto

Tratamento do câncer no SUS

Projetos desenvolvidos para o Hospital e Maternidade Municipal de Uberlândia e a o Hospital Escola de Uberlândia - UFU

ANEXO I TERMO DE COMPROMISSO DE APOIO À ASSISTÊNCIA HOSPITALAR

Dr. Cid Buarque de Gusmão Diretor Presidente Centro de Combate ao Câncer

Identificar como funciona o sistema de gestão da rede (espaços de pactuação colegiado de gestão, PPI, CIR, CIB, entre outros);

Linha de Cuidado da Obesidade. Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas

Classificação de risco de pacientes para acompanhamento farmacoterapêutico. Jacqueline Kohut Martinbiancho

Programas de Atenção à Saúde Unimed-BH. Flávia Roza

Diretrizes Assistenciais. Critérios de admissão, alta e transferência do CDE

1. CADASTRO 2. AGENDAMENTOS:

Descritores: Gerenciamento, Enfermagem e Dimensionamento.

ENFERMAGEM DO TRABALHO - TURMA VII

Gerenciamento de Riscos a Saúde

EXPERIÊNCIA DA IMPLANTAÇÃO DA ATENÇÃO FARMACÊUTICA NO SUS APS SANTA MARCELINA / SP:

Atualização do Congresso Americano de Oncologia Fabio Kater

CRS Leste/ST Guaianases UBS Jd. Aurora

SUMÁRIO. Sobre o curso Pág. 3. Etapas do Processo Seletivo Pág. 6. Cronograma de Aulas Pág. 9. Coordenação Programa e metodologia; Investimento

EDITAL Nº 005/2009 RE-RATIFICAR

INTRODUÇÃO 2 AUTORIZADOR WEB 4. Pesquisar Beneficiário Elegibilidade Beneficiário Nova Guia Consulta Eletiva Nova Guia SP/SADT...

1. INTRODUÇÃO TIPOS DE TRANSPORTE Transporte intra-hospitalar: Transporte inter-hospitalar:...6

Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

UNIVERSIDADE DO VALE DO SAPUCAÍ - UNIVÁS

Relatório de Gestão da CCIH

Analisar a sobrevida em cinco anos de mulheres. que foram submetidas a tratamento cirúrgico, rgico, seguida de quimioterapia adjuvante.

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: A CRIAÇÃO DE UMA FERRAMENTA INFORMATIZADA.

Objetivo Principal. Objetivos Secundários

Manual de Competências do Estágio dos Acadêmicos de Enfermagem-Projeto de Extensão

Aplicação de Programa de Controle de Tuberculose Nosocomial no Instituto de Infectologia Emílio Ribas

Núcleo de Atenção Integral à Saúde Unimed São José dos Campos

Curso de Aperfeiçoamento em Medicina Oral e Odontologia Hospitalar

12-Nov-12. Comissão de Farmácia Hospitalar Curitiba, 13 de novembro 2012 Kelly Cristiane Gusso Braga Comissão de Farmácia Hospitalar CRF PR

23 anos UMA EXPERIÊNCIA A SER COMPARTILHADA

Tratamento multidisciplinar na doença renal crônica prédialítica: uma análise de custo-efetividade T Í T U LO DA APRESENTAÇÃO:

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ UECE CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

EFEITO DO ACONSELHAMENTO NUTRICIONAL DA ESTRATÉGIA AIDPI SOBRE PRÁTICAS ALIMENTARES, ESTADO DE NUTRIÇÃO E DESENVOLVIMENTO INFANTIL

Mostra de Projetos Coleta de Leite Materno: Minimizando Agravos à Recém Nascidos e Salvando vidas diariamente.

especialidade Psic. Raquel Pusch

MATERNIDADE UNIMED UNIDADE GRAJAÚ

DECLARAÇÕES EUROPEIAS DA FARMÁCIA HOSPITALAR

Hospital de Clínicas Gaspar Viana

GERENCIAMENTO DE MATERIAIS HOSPITALARES. Farm. Tatiana Rocha Santana 1 Coordenadora de Suprimentos do CC

O Procedimento Operacional Padrão (POP) No. 04/2013 do Manual de Normas e Rotinas do Núcleo Interno de Regulação da Santa Casa:

SÃO CONSIDERADAS COMO QUEDAS AS SEGUINTES SITUAÇÕES: FATORES QUE PREDISPÕEM AO RISCO PARA QUEDA

Nutrição e dietética:

Santa Casa de Marília

Gestão de Qualidade. HCFMRP - USP Campus Universitário - Monte Alegre Ribeirão Preto SP Brasil

Seminário: "TURISMO DE SAÚDE NO BRASIL: MERCADO EM ASCENSÃO"

Núcleo Mama Porto Alegre (NMPOA) Estudo longitudinal de rastreamento e atenção organizada no diagnóstico e tratamento do câncer de mama

Tenha total controle da sua instituição com o Software de Gestão do SisHOSP. (19)

INSTRUÇÕES DA TABELA DE ASSISTÊNCIA DOMICILIAR

GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO SERVIÇO DE SAÚDE COMUNITÁRIA APOIO TÉCNICO EM MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

O PEP como Instrumento de Otimização Clinica Marcos Sobral

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

IV WORKSHOP GESTÃO DA QUALIDADE COM FOCO EM CLÍNICA DE DIÁLISE

HEALTHCARE SOLUTIONS GESTÃO INTEGRADA DE MEDICAMENTOS PARA HOSPITAIS INOVADORES

Capítulo 50: centro de atenção psicossocial de álcool e drogas

CARTA DE PRAGA. Apela se aos governantes para aliviarem o sofrimento e assegurarem o direito e acesso aos cuidados paliativos

Seminário Anual de Saúde 2010: Cultura de Saúde e Dividendos para o Negócio Uma Visão Estratégica. Setembro/2010

RECONCILIAÇÃO MEDICAMENTOSA AMBULATORIAL

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata.

Aplicação do FMEA nas Centrais de Quimioterapia. Mario Luiz P. Ferreira Área da Qualidade

Título: A OFICINA DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO COMO FERRAMENTA DE GESTÃO

PROGRAMA DE QUALIDADE HOSPITALAR ÁREA DE APLICAÇÃO: ENFERMAGEM, SUPRIMENTOS E RECEPÇÃO

Os horários poderão sofrer alteração para atender à necessidade e o interesse do serviço público.

Prevenção de Infecção de Corrente Sanguínea Associada ao Cateter na Prática. Drª Marta Fragoso NGSA Hospitais VITA

Manual Prescrição Fácil

O CUIDADO QUE FAZ A DIFERENÇA

Cartilha REGISTROS DE CÂNCER E O RHC DO HAJ

Procuradoria da República em Rondônia MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS. Suporte operacional de TIC

REAL SOCIEDADE ESPANHOLA DE BENEFICÊNCIA (RSEB) HOSPITAL REGIONAL DE SANTA MARIA/DF (HRSM) GABARITO OFICIAL DEFINITIVO.

MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO MÓDULO DA FARMÁCIA AGHU

GESTÃO DOS PRODUTOS FARMACÊUTICOS HOSPITAL DO ESPÍRITO SANTO DE ÉVORA

USO DO HIPERDIA NA ATENÇÃO BÁSICA. Dr. EDSON AGUILAR PEREZ

EDITAL DE RETIFICAÇÃO PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO Nº 002/2012

Prescrição Médica Versão de Sistema: Novembro 2014 Versão do documento: 3.0

Estudos de Coorte: Definição

Programa de Acreditação Internacional. Gestão da Qualidade e Segurança

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO ESTADO DO PARANÁ CENTRAL ESTADUAL DE TRANSPLANTES DO PARANÁ

VISITA TÉCNICA AO HOSPITAL ALBERTO RASSI

Transcrição:

I Simpósio de Farmácia A.C.Camargo Cancer Center Implantação do Serviço de Farmácia Clínica na UTI do A.C.Camargo Cancer Center Regina Attiê Farmacêutica Coordenadora de Farmácia A.C.Camargo Cancer Center Mestre em Oncologia pelo A.C. Camargo

2010... 2011...

Objetivo...

Ferramentas???

UTI / CTI / ICU Primeiro passo...

Desenho da UTI: 2011 UTI QTDE DE LEITOS ADULTO 31 PEDIÁTRICA 5

DESAFIO... Formação da Equipe da UTI - Médico intensivista - Enfermeiro - Fisioterapeuta - Farmacêutico Convidados - Médico e enfermeiro CCIH - Nutricionista - Médicos de outras equipes: Onco, Cirurgia, Neuro, etc

Como fazer? Criação do espaço do farmacêutico na equipe multi; Criação de uma evolução no sistema que ficasse clara para toda a equipe e a qual o farmacêutico conseguisse acompanhar a evolução diária Necessidade da criação de critérios

Desenho da Farmácia Clínica FARMÁCIA CLÍNICA DA UTI Qual o papel do farmacêutico clínico da UTI? Análise Técnica da Prescrição Médica mãe Participação na discussão da visita multidisciplinar

Análise Técnica das Prescrições Para 100% dos pacientes das UTI s ; Dose/diluição, Interações e incompatibilidades; Evolução em prontuário

Importante conhecer alguns conceitos: Delirium Hipócrates 460-366 a.c. Um dos primeiros transtornos neurológicos conhecidos Do latim delirare', que significa "estar fora do lugar", atualmente no sentido de "estar confuso, distorcendo a realidade, fora de si". WACKER, Priscilla; NUNES, Paula V. and FORLENZA, Orestes V.. Delirium: uma perspectiva histórica. Rev. psiquiatr. clín. 2005, vol.32, n.3 [cited 2011-06-29], pp. 97-103.

Necessário conhecer algumas coisas específicas: Sedação DECCA 2009: 104 UTIs de 11 países Sedação excessiva é altamente prevalente (72% em pacientes com ventilação mecânica)

Entendendo a Adesão Médica... - Critério Estabelecido Considerada Adesão - quando o médico realiza uma alteração da prescrição médica, após a discussão com o farmacêutico; Considerada Não Adesão Justificada quando médico não realiza alteração da prescrição. Nesse caso o médico faz outro tipo de acompanhamento, para atingir o benefício clínico, como controle dos níveis séricos, levando-se em conta as comorbidades, o risco x benefício, entre outros; Considerada Não Adesão Não Justificada quando o médico simplesmente não acata a sugestão e não se justifica, não tomando nenhuma medida para o apontamento farmacêutico.

FARMÁCIA CLÍNICA DA UTI Evolução no sistema Farmacêutico (noturno) realiza Análise Técnica para 100% dos pacientes das UTI s Nesse caso paciente não apresenta Interações

Evolução no sistema Análise Técnica com possibilidade de Interação

Participação na visita multidisciplinar

Evolução complementar: Após a discussão com a equipe multi Não Adesão Justificada

Adesão Médica

Não Adesão Não Adesão Justificada

Necessidade de Ampliação dos critérios Reuniões com os médicos para acompanhar a evolução da Farmácia Clínica Farmacêutico poderia fazer mais??? Sugestões dos médicos???

Seguimento farmacoterapêutico para pacientes de alta complexidade Estudo retrospectivo feito na Colômbia com 664 pacientes evidenciou maior taxa de mortalidade dos pacientes gravemente enfermos mal visualizados pela equipe médica e de enfermagem

47 Centros Médicos de 23 países para definir os requisitos básicos e características estruturais relevantes. Promoção de um planejamento de renovação das UTIs com base num consenso multinacional

Mapa da UTI Adulto

DESENHO DIFERENCIADO: Pacientes de Alta Complexidade Análise Técnica de PM; Avaliação dos exames laboratoriais; Acompanhamento da história clínica do paciente; Acompanhamento até o momento da alta para Unidade de Internação (UI); Passagem de plantão para o farmacêutico clínico das UIs; Paciente em seguimento farmacoterapêutico até o desfecho clínico: alta, retorno para UTI, óbito; Orientação de alta

Farmacêutico UTI realiza Acompanhamento Farmacoterapêutico Para Pacientes De Alta Complexidade Pac. De Alta Complexidade = Foco diferente da Análise Técnica e Discussão Clínica

Farmacêutico UTI realiza Acompanhamento Farmacoterapêutico Para Pacientes De Alta Complexidade Também contempla as Interações.

Criação de uma máscara para agilizar o atendimento Agiliza a digitação da Evolução Farmacêutica (cabeçalho e dados principais)

Colheita dos primeiros frutos: Publicação do trabalho realizado na UTI

Amadurecimento da Farmácia Clínica UTI 2013 Criação de documento eletrônico, melhorando a apresentação da Evolução da Farmácia; Facilidade na localização do documento da Evolução Farmacêutica em pronturário eletrônico; Inclusão de novos critérios para elegibilidade do paciente para Seguimento Farmacoterapêutico.

Amadurecimento da Farmácia Clínica - 2013 Criação de Documento Eletrônico 2012-2013

Evolução Farmacêutica

Evolução Farmacêutica

... Novos critérios para seguimento 2013...

Inclusão nos critérios do Seguimento Farmacoterapêutico Paciente hepatopata (definido por exames como bilirrubina, entre outros); Clearance de creatinina > ou = 1.40; Paciente internado na UTI por sepse

Criação de documento eletrônico específico para o Seguimento

Evolução Farmacêutica Seguimento Farmacoterapêutico

Evolução Farmacêutica Seguimento Farmacoterapêutico

Evolução Farmacêutica Seguimento Farmacoterapêutico

ALGUNS RESULTADOS

Meta = 100% UTI: Total De Pacientes X Total Avaliados Por Ano 12000 10000 8000 6000 7150 6191 (87%) 9794 9100 (93%) 7165 7148 (99%) 4000 2000 0 1 2 3 2011 2012 2013 Total pacientes Pacientes avaliados

Alguns Indicadores Farmácia Clínica UTI 20000 18000 16000 14000 12000 10000 8000 6000 4000 2000 0 Interações e Incompatibilidades - UTI ACCamargo Cancer Center 2011-2013 7910 18239 753 782 527 2011 2012 2013 13690 Incompatibilidades Interação Droga x Droga

Adesão Médica % De Adesão Médica Após Discussão Em Visita Multidisciplinar UTI ACCamargo Cancer Center 2013 N DE INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 2250 N DE ADESÕES (PM ALTERADA+ACOMPANHADA) 2227 N DE NÃO ADESÃO 133 0 500 1000 1500 2000 2500

Alguns Indicadores Farmácia Clínica UTI 400 350 Seguimento Farmacoterapêutico UTI - ACCamargo Cancer Center 2011-2013 364 Nº de pacientes 300 250 200 150 100 50 99 267 0 a partir de mar/2011 2012 parcial até ago/2013

Frutos das melhorias UTI do A C Camargo Cancer Center Acompanhamento Farmacoterapêutico Para Pacientes Oncológicos Internados Na Unidade De Terapia Intensiva Com Disfunção Renal ATTIE R.; TANAKA E.A.K.; LAGO E.G.M.; LOPES I.S; SILVA M.C.F.; LIMA P.R.; BORGES O.S. A.C.Camargo Cancer Center - Rua Professor Antonio Prudente, 211 CEP 01509-900 - Liberdade - São Paulo (SP) e-mail: farmclinicaui.uti@hcancer.org.br Objetivo: garantir ao paciente uma terapêutica segura e compatível com o seu perfil renal, através do ajuste de doses, substituição de equivalente terapêutico ou alteração do intervalo de administração de fármacos. Material e método: para o cálculo do clearance de creatinina é utilizado o método de Cockcroft e Gault. Os dados para o cálculo são: o resultado da creatinina, idade e peso do paciente (para mulheres o resultado deve ser multiplicado por 0.85). O farmacêutico clínico avalia diariamente o resultado da creatinina dos pacientes e calcula o clearance quando creatinina 1.40mg/dl. De acordo com o resultado foi verificado o potencial nefrotóxico dos fármacos prescritos e na visita multidisciplinar foram realizadas as sugestões de ajustes de doses, substituição de equivalente terapêutico menos nefrotóxico e alterações no tempo ou intervalo entre as doses de alguns fármacos. Resultados: foram acompanhados um total de 222 pacientes com disfunção renal, no período de novembro de 2012 até maio de 2013, sendo considerada como disfunção renal: - Insuficiência renal leve (ClCr: 60 a 89 ml/min); - Insuficiência renal grave (ClCr: 15 a 29 ml/min). Obtivemos um total de 109 intervenções farmacêuticas com 100% de adesão da equipe médica. Destas 109 intervenções, observamos que: - 80(73,40%) foram para antibióticos; - 20(18,28%) para anticoagulantes; e - 9(8,25%) para protetores gástricos.discussão: através dos resultados obtidos percebemos que a maior parte das intervenções ocorreram para o uso de antibióticos e dessa forma observamos que foi possível tratar os pacientes sem comprometer ainda mais seu quadro clínico, evitando a progressão da doença renal ou sobrecarga devido nefrotoxicidade dos fármacos durante o tratamento. Conclusão: dessa forma observamos a importância do farmacêutico clínico na equipe multidisciplinar de uma Unidade de Terapia Intensiva, contribuindo para que os pacientes com disfunção renal possam realizar o tratamento com maior segurança terapêutica. KNOBELl,E; Terapia Intensiva Nefrologia e Distúrbios do Equilíbrio Ácido- Base EDITORA ATHENEU 2004; MUNAR, M.Y.; SINGH, H. Drug dosing adjustments in patients with chronic kidney disease. Am. Fam. Physician, Kansas City, v.75, n.10, p.1487-1496, May 2007.

Frutos das melhorias UTI do A C Camargo Cancer Center Acompanhamento Farmacoterapêutico Para Pacientes Oncológicos Internados Na Unidade De Terapia Intensiva Com Disfunção Renal ATTIE R.; TANAKA E.A.K.; LAGO E.G.M.; LOPES I.S; SILVA M.C.F.; LIMA P.R.; BORGES O.S. A.C.Camargo Cancer Center - Rua Professor Antonio Prudente, 211 CEP 01509-900 - Liberdade - São Paulo (SP) e-mail: farmclinicaui.uti@hcancer.org.br

Desenho da UTI: Passado / Presente / Futuro

Atualização Farmacêutica Permanente...

Sim..., é possível e é só o começo...

Muito Obrigada! regina.attie@accamargo.org.br