Aplicação de Programa de Controle de Tuberculose Nosocomial no Instituto de Infectologia Emílio Ribas
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- Maria Eduarda Quintão Escobar
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1 Aplicação de Programa de Controle de Tuberculose Nosocomial no Instituto de Infectologia Emílio Ribas
2 Instituto de Infectologia Emílio Ribas Referência em doenças infecciosas, com 230 leitos (60% para pacientes com HIV/SIDA). Número de funcionários: +/ Instituição de ensino (estagiários de várias escolas de enfermagem, psicologia, nutrição, fisioterapia e graduandos de 08 escolas médicas). Número de treinandos (2002):3500.
3 Instituto de Infectologia Emílio Ribas Coinfecção AIDS/Tuberculose: 15,9% CVE, 2000 IIER Novos casos de AIDS: 1500/ ano Novos casos de Tuberculose: 900/ ano
4 Instituto de Infectologia Emílio Ribas Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do IIER: 05 médicos e 02 enfermeiras. Desde 1995: ações destinadas à prevenção da transmissão nosocomial da tuberculose. Janeiro/ 1997: programa para implantação de medidas de controle da transmissão intra-hospitalar de tuberculose.
5 Programa de Controle de Tuberculose Intra-Hospitalar Medidas de 1 o nível ou administrativas Medidas de 2 o nível ou de engenharia Medidas de 3 o ou de proteção individual CDC, 1994
6 Medidas de 1 nível - Administrativas Rápida identificação, isolamento e tratamento dos pacientes com tuberculose. Educação, treinamento e orientação dos profissionais de saúde sobre a tuberculose. Investigação e identificação de infecção e doença por tuberculose em profissionais de saúde, através da realização de teste tuberculínico e aconselhamento acerca da vacinação com BCG.
7 Projeto TSN Todos os pacientes devem ser classificados ao chegarem ao PS, a despeito do diagnóstico inicial. Classificação (em papel de rascunho): T = diagnóstico de Tuberculose (a não ser que tenha 03 escarros negativos após início do tratamento) S = Suspeita de tuberculose S+ = suspeita forte (Rx, clínica/ epidemiologia sugestivos) S- = suspeita fraca (diagnóstico inicial de BCP ou PCP, p.e.) N = Não bacilífero
8 Rápida identificação, isolamento e tratamento dos pacientes com tuberculose Isolamento Precoce no PS Projeto TSN T S+ S- N Os pacientes isolados de acordo com sua classificação. Enfermagem: responsável pela alocação dos pacientes Médicos: responsáveis pela classificação.
9 Material e MétodosM Pacientes classificados como S devem ter escarro prontamente colhido e analisado (pesquisa de BAAR); devem ser reclassificados como T ou N conforme resultado dos escarros. Pacientes classificados como T ou S não podem permanecer no corredor; devem ser alocados em quartos com semelhantes. Responsabilidades Equipe médica: classificação dos pacientes Equipe de enfermagem: alocação dos pacientes
10 Avaliação do projeto TSN 7 anos de seguimento Pacientes-dia e Visitas da CCIH Média de pacientes -dia Número de visitas/ ano
11 Avaliação do projeto TSN 7 anos de seguimento Pacts de alto risco de transmissão de tuberculose (T e S+) Pacientes T Pacientes S+
12 Avaliação do projeto TSN 7 anos de seguimento Aderência à classificação e Visitas da CCIH % pacientes classificados Número de visitas/ ano
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14 Avaliação do projeto TSN 7 anos de seguimento Aderência à classificação geral e dos tuberculosos % pacientes classificados % de pacientes com TB classificados
15 Avaliação do projeto TSN 7 anos de seguimento Erros de classificação e Erros de Isolamento Erros de isolamento Erros de classificação
16 Validação do TSN: 2001 a registros de pacientes T, S+ ou S- 533 notificados para tuberculose (48,3%) T S+ S- Notificações de tuberculose 73% 41% 24%
17 Validação do TSN: 2001 a 2004 Casos % Tuberculose pulmonar % Tuberculose extrapulmonar Tuberculose pulmonar e extra-pulmonar % 24%
18 Conclusões Sistema de isolamento com alta aderência e boa compreensão. Isolamento precoce para casos suspeitos e confirmados de tuberculose. Aplicabilidade simples; sem gasto extra de dinheiro.
19 Conclusões Maior limitação: sem estudo de eficácia. Necessidade de estímulo constante. Melhora da relação CCIH / Equipe de saúde Possibilidade de aplicação em hospitais com pacientes com tuberculose.
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21 Rápida identificação, isolamento e tratamento dos pacientes com tuberculose Isolamento na Unidade Ambulatorial projeto piloto de atendimento multidisciplinar. cartão de atendimento ambulatorial marcado com uma etiqueta colorida: aviso ao funcionário da recepção. funcionário entregaria uma máscara cirúrgica para o paciente; a máscara trocada a cada trinta minutos. pacientes com tuberculose agendados para os últimos horários.
22 Rápida identificação, isolamento e tratamento dos pacientes com tuberculose Diagnóstico Precoce - Hospital Dia (HD) Projeto: pacientes que recebem pentamidina inalatória serão entrevistados sobre o uso de medicação para tratamento de tuberculose. Serão solicitados espécimes de escarro dos pacientes que deverão ser colhidos em casa no dia em que ele fará a inalação e coletada nova amostra após a inalação. Comparação do rendimento dos espécimes colhidos em casa com os colhidos após inalação com pentamidina.
23 Rápida identificação, isolamento e tratamento dos pacientes com tuberculose Isolamento Respiratório nas Enfermarias Necessidade de: isolamento correto dos pacientes com TB e sintomas respiratórios, com utilização das placas de isolamento manutenção das portas dos quartos fechadas orientação do paciente em relação a sua doença alocação adequada dos pacientes de acordo com o seu diagnóstico realização rápida do diagnóstico em pacientes suspeitos de serem bacilíferos
24 Rápida identificação, isolamento e tratamento dos pacientes com tuberculose Isolamento Respiratório nas Enfermarias Introdução de um campo para tipo de isolamento em todas as prescrições. Resultados ruins. Colocação de molas nas portas das enfermarias para que estas permaneçam fechadas. Não colocadas. Uniformização das condutas terapêuticas, conforme recomendação do Ministério da Saúde. Proposta de grupo consultor.
25 Rápida identificação, isolamento e tratamento dos pacientes com tuberculose Proposta de Melhoria da Relação entre o Laboratório e os Médicos do Corpo Clínico Estreitamento dos laços entre laboratório e enfermarias. Visível melhora de interação laboratório-corpo clínico após contratação de micobacteriologista. Atuação como repassadores dos resultados de exames (baciloscopias e culturas) junto aos clínicos. Resultados duvidosos. Planilha com os resultados de baciloscopias e culturas para micobactérias de todos os materiais processados pelo laboratório do hospital; cópia atualizada com a enfermagem do PS. Bom enquanto durou...
26 Educação, treinamento e orientação dos profissionais de saúde sobre tuberculose Realização da Semana de Educação em Tuberculose, em Participação de +/- 150 profissionais durante a Semana de Tuberculose. Treinamento específico para utilização das máscaras N95, quando de sua introdução no hospital, executado pela CCIH e Divisão de Educação Continuada. Total de 56 aulas e cerca de 670 profissionais treinados.
27 Educação, treinamento e orientação dos profissionais de saúde sobre tuberculose Criação de um Núcleo de Tuberculose pela Diretoria Técnica do hospital: Serviço de Epidemiologia CCIH Unidades de internação Ambulatório Diretoria de Área Hospitalar Educação Continuada Serviço Social Meta: Programa de Controle de Tuberculose no hospital, baseado no programa do MS. 06/97 a 01/98; a partir de 10/99
28 Núcleo de Tuberculose Avaliação de receitas da farmácia, notificações da epidemiologia e resultados do laboratório - estudo transversal: 95% dos exames positivos notificados 35% de receitas sem notificação ou exame positivo alguns erros nas receitas
29 Núcleo de Tuberculose Melhor interação com funcionários da coleta: educação continuada. Adequação dos horários de coleta de escarros. Atualmente: novo grupo formado.
30 Investigação e identificação de infecção e doença por TB em profissionais de saúde Realização de inquéritos tuberculínicos para todos os funcionários e médicos residentes/ estagiários. Novos funcionários e médicos residentes Questionário, PPD com booster, BCG? Avaliação dos reatores fortes Funcionários antigos Revisão de resultados prévios de PPD, novo teste nos fracos/ não reatores Avaliação dos reatores fortes
31 Investigação e identificação de infecção e doença por TB em profissionais de saúde Resultados: Fevereiro a junho de funcionários realizaram o PPD (11% do total) 50,7% reatores fortes. 27% dos fraco e não reatores receberam BCG.
32 Investigação e identificação de infecção e doença por TB em profissionais de saúde Busca de funcionários sintomáticos respiratórios que deverão ser atendidos pelo médico do trabalho. Resultados: 09 casos de funcionários e residentes com tuberculose entre 1996 e 2000 (02 com MDR) 03 casos: caso: casos: casos: casos:2001
33 Medidas de 2 nível Realização de estudo sobre fluxo de ar nas diversas unidades. Colocação de molas em portas de algumas enfermarias (para pacientes bacilíferos) visando uma menor permanência das mesmas abertas. Instalação de sistema de exaustão para manutenção de pressão negativa em quartos de isolamento de TB.
34 Medidas de 2 nível Aquisição de filtros de ar de alta eficácia (HEPA) para os quartos de isolamento de TB e áreas de mais alto risco. Implantados na UTI e no Hospital-dia (sala de inalação) Aquisição de aparelhos de luz ultravioleta. Colocação de visores nas portas dos quartos do PS para que possam ser mantidas fechadas sem prejuízo à atenção ao paciente. Executado.
35 Medidas de 3 nível Adoção de máscaras N 95 por todos os funcionários de assistência direta ao lidarem com pacientes com tuberculose bacilífera ou casos suspeitos, após treinamento sobre sua correta utilização, sob coordenação da CCIH (1997). 56 aulas e 670 treinados.
36 Medidas de 3 nível Avaliação dos resultados do treinamento para o uso da máscara N95 e a adesão dos funcionários à utilização da mesma. Aderência auto-referida de 65,8%; não aderência por sensação de sufocamento (41%).
37 O FUTURO Consolidação e profissionalização do núcleo de tuberculose Melhor entendimento dos resultados de tratamento dos nossos pacientes Implantação de DOTS Determinação de percentual de resistência das cepas isoladas
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