Processo Seletivo Unificado para Residência Médica 2019

Documentos relacionados
PROVA PARA OS PROGRAMAS DE:

PROVA PARA OS PROGRAMAS DE: HEMODINÂMICA E CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA, ECOCARDIOGRAFIA. NOME: DADOS DO CANDIDATO

Processo Seletivo Unificado de Residência Médica 2016

PROVA PARA O PROGRAMA DE ECOGRAFIA VASCULAR COM DOPPLER DADOS DO CANDIDATO

RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 PROVA OBJETIVA

Leia estas instruções:

Processo Seletivo Unificado de Residência Médica 2016

TEMA INTEGRADO (TI) / TEMA TRANSVERSAL (TT) 4ª. SÉRIE MÉDICA

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

1 a ETAPA - PROVA C/PP PNEUMOLOGIA PEDIÁTRICA

Sessão Interativa. Atualizações do Protocolo de Dor Torácica

RESIDÊNCIA MÉDICA SUPLEMENTAR 2015 PRÉ-REQUISITO (R1) / CLÍNICA MÉDICA PROVA DISCURSIVA

PROVA OBJETIVA. b) Liste os outros exames que devem ser solicitado para o esclarecimento do quadro e descreva qual seria a abordagem terapêutica.

Leia estas instruções:

Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso.

1 a ETAPA - PROVA C/PP

Revisão de Cardiologia Parte III. IAM ântero lateral. CV elétrica com 200 J. Angina Estavel. Dr. Rafael Munerato de Almeida

PROGRAMA. 8h30-8h45 Ressincronização Cardíaca: evidências científicas e perfil clínico ideal

Processo Seletivo para Residência Médica 2010

PROVA OBJETIVA. Procurou a emergência do hospital municipal em Mangaratiba, onde recebeu o primeiro atendimento às 11h, apresentando o ECG abaixo:

Avaliação do Internato 14/3/2016 Nome:

Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso.

CASO CLÍNICO. Identificação: Mulher, 48 anos, branca, casada, do lar, natural e residente de Italva. Queixa Principal: falta de ar e dor no peito

69º Congresso Brasileiro de Cardiologia Brasília - DF. Avaliação Especiais DEPARTAMENTO DE CARDIOGERIATRIA 13:30 16:30

Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso.

Reunião Anatomoclinica 27 de junho de 2012

Síndromes Coronarianas Agudas. Mariana Pereira Ribeiro

Aprendizado baseado na prática clínica... Caso Clínico

CRONOGRAMA CARDIOAULA TEC 2018 SUPER INTENSIVO JUNHO A SETEMBRO PROVA: SETEMBRO 257 AULAS E PROVAS

JANEIRO A SETEMBRO PROVA: SETEMBRO 257 AULAS E PROVAS EM 34 SEMANAS CRONOGRAMA CARDIOAULA TEC 2018 EXTENSIVO

2ª AVALIAÇÃO (prova aberta)

Leia estas instruções:

1 a ETAPA - PROVA C/PP PNEUMOLOGIA PEDIÁTRICA

CRONOGRAMA PRÉVIO CARDIOAULA TEC 2019 EXTENSIVO. JANEIRO A SETEMBRO. PROVA: SETEMBRO. 350 horas/aulas. EM 35 SEMANAS

CRONOGRAMA CARDIOAULA TEC 2018 INTENSIVO ABRIL A SETEMBRO PROVA: SETEMBRO 257 AULAS E PROVAS

SEMIOLOGIA E FISIOLOGIA

Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso.

Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso.

TEMA INTEGRADO (TI) / TEMA TRANSVERSAL (TT) 4ª. SÉRIE MÉDICA. Prof. Dr. Paulo Roberto Nogueira. Prof. Dr. Jose Fernando Vilela Martin

Caso I: Valvulotomia por balão de estenose mitral Dr. J oberto Joberto Sena Cardiologista Intervencionista do HSI Diarista UCV do HSI

c) cite o tratamento mais adequado para esse caso. (7,0 pontos) Respostas:

Leia estas instruções:

CONCURSO PÚBLICO DE SELEÇÃO PARA RESIDÊNCIA MÉDICA

Leia estas instruções:

Atividade Física e Cardiopatia

Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso.

Atualização Rápida CardioAula 2019

Estratificação de risco cardiovascular no perioperatório

PROGRAMAÇÃO DE ESTÁGIO CARDIOLOGIA

ORGANIZADOR. Página 1 de 6

RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 PROVA OBJETIVA

RESIDENCIA MÉDICA UFRJ

PROGRAMA SOCERJ. 04 a 06 de OUTUBRO Hotel Atlântico Búzios Convention Armação dos Búzios - Rio de Janeiro. Especiais: Conecte Estúdio Design

Anamnese. Qual sua hipótese diagnóstica? O que você perguntaria na HPP?

julho A SETEMBRO. PROVA: OUTUBRO. 360 horas/aulas. EM 14 SEMANAS

Leia estas instruções:

14 de setembro de 2012 sexta-feira

FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA DE CARDIOLOGIA UNIDADE DE ENSINO INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL / DISTRITO FEDERAL

1 a ETAPA - PROVA C/PP PNEUMOLOGIA PEDIÁTRICA

Glicose plasmática de jejum

Caso colhido no HUWC no dia ID: A.S.M., feminino, 60 anos, natural e procedente de Maranguape, parda, viúva, católica, dona de casa.

INSTRUÇÕES DA PROVA. Você recebeu o seguinte material: Um CADERNO DE QUESTÕES constituído de dez questões.

ORGANIZADOR. Página 1 de 6

CRONOGRAMA CARDIOAULA TEC 2019 INTENSIVO. ABRIL A SETEMBRO. PROVA: OUTUBRO. 360 horas/aulas. EM 25 SEMANAS

PRODUÇÃO TÉCNICA DESENVOLVIMENTO DE MATERIAL DIDÁTICO OU INSTRUCIONAL FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU- UNESP. Programa de PG em Medicina

LINHA DE CUIDADO EM CARDIOLOGIA PNEUMOLOGIA E DOENÇAS METABÓLICAS

PROGRAMAS COM ANOS ADICIONAIS: CARDIOLOGIA

RELATO DE CASO: HOLIDAY HEART SYNDROME

R E S I D Ê N C I A M É D I C A PROVA TIPO C C / NN - NEONATOLOGIA ANO OPCIONAL

XXV JORNADA DE CARDIOLOGIA DA SBC- REGIONAL FSA SEXTA, 04/08/2017

1 a ETAPA - PROVA C/NP NEUROLOGIA PEDIÁTRICA

1 a ETAPA - PROVA C/ER

UNIMED GOIÂNIA. Cardiologia


SES - SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE 2014 PROVA OBJETIVA

SECRETARIA DO ESTADO DE SAÚDE (SES) 2015 PRÉ-REQUISITO / CANCEROLOGIA PEDIÁTRICA PROVA DISCURSIVA

TÓRAX: Percussão. Auscultação: Resenha Anamnese Exame físico Inspeção Palpação Percussão Auscultação. Exames complementares.

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

CAUSAS DE PERICARDITE AGUDA

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

Viviane Rohrig Rabassa

INSUFICIÊNCIA CORONARIANA

SOPROS CARDÍACOS NA INFÂNCIA

IDENTIFICAÇÃO: RJSA, mulher, 38 anos, branca, casada, manicure, sedentária, natural de Manuque (MG), procedente de São Paulo.

FMP, masculino, 31 anos, solteiro, comerciante, natural e residente de São Paulo. Dispnéia com mínimos esforços e oligúria há 15 dias.

Apresentação. Ou seja, um livro preparado não só para quem quer ser bem-sucedido em processos seletivos, mas também na carreira médica. Bom estudo!

ÁREAS DE ATUAÇÃO DO DEPARTAMENTO DE PEDIATRIA PROGRAMA: ALERGIA E IMUNOLOGIA PEDIÁTRICA (CÓD. 606)

Teste Ergométrico. Dados do Avaliado. Idade: 41 Estatura: 172 FC máx: 179 bpm Sexo: Masculino Indivíduo: Sedentário FC submáx: 152 bpm.

Prova de Esforço. Ana Mota

Identifique-se na parte inferior desta capa. Caso se identifique em qualquer outro local deste Caderno, você será excluído do Processo Seletivo.

Registro Brasileiros Cardiovasculares. REgistro do pacientes de Alto risco Cardiovascular na prática clínica

CONTEÚDO DO CURSO TEÓRICO DE CARDIOLOGIA DA SMC PARA RESIDENTES E ESPECIALIZANDOS

Avaliação inicial da criança com suspeita de cardiopatia. Prof. Dr. Rossano César Bonatto Disciplina de Cardiologia Pediátrica - FMB - UNESP

I MÓDULO Grandes Síndromes Clínicas: Sinais e Sintomas 6 Semanas: 1ª a 6ª semana SEMANA DIA HORÁRIO PROF. SALA CONTEÚDO

Programação Científica do Congresso 10 de setembro, quarta-feira

CATETERISMO CARDÍACO. Prof. Claudia Witzel

Leia estas instruções:

Angina Estável: Estratificação de Risco e Tratamento Clínico. Dr Anielo Itajubá Leite Greco

ORGANIZADOR. Página 1 de 9

Transcrição:

Processo Seletivo Unificado para Residência Médica 2019 PROVA PARA OS PROGRAMAS DE: HEMODINÂMICA E CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA, ECOCARDIOGRAFIA. NOME: DADOS DO CANDIDATO INSCRIÇÃO: CADEIRA:

COMISSÃO ESTADUAL DE RESIDÊNCIA MÉDICA CEREM BAHIA Processo Seletivo Unificado para Residência Médica 2019 Este Caderno de Prova contém 15 Situações-Problema contemplando a avaliação de competências pertinentes aos pré-requisitos. Cada Situação-Problema apresenta três questões objetivas de respostas curtas, que totalizarão um ponto. Responda às questões de forma objetiva, com letra legível, restringindo-se ao que foi solicitado, na Folha de Respostas própria. Utilize caneta de tinta azul ou preta. Respostas a lápis não serão consideradas. Cada questão deve ser respondida exclusivamente na Folha de Respostas, respeitando o espaço reservado para cada uma. Ao citar fármacos, utilize exclusivamente os nomes genéricos (drogas) para que sejam consideradas na correção. Não será corrigida a questão respondida fora da sequência apresentada na Folha de Respostas. Resposta rasurada, escrita de forma ilegível, em forma de esquema, diagrama ou desenho será invalidada. Folha de Respostas assinada fora do local indicado ou identificada de qualquer forma implicará na anulação da Prova. Não amasse, não dobre, não manche nem rasure a Folha de Respostas. Antes de iniciar a Prova confira a sequência das páginas e da numeração das Situações-Problema do seu Caderno de Prova. Se identificar qualquer equívoco, informe-o imediatamente ao aplicador de provas. O tempo total para realização da Prova é de três horas, sendo o tempo mínimo de permanência do candidato em sala de Prova de uma hora e trinta minutos. A saída da sala de prova, com o Caderno de Prova, só será permitida depois de decorridas duas horas e quarenta e cinco minutos do início efetivo da Prova. Ao concluir sua Prova, sinalize para o aplicador de provas, aguarde para entregar a Folha de Respostas e cumprir os procedimentos por ele recomendados.

Situações-Problema de 1 a 15 QUESTÕES OBJETIVAS DE RESPOSTAS CURTAS Jovem, 22 anos de idade, diabética vem à maternidade com história de gestação sem intercorrências. Após parto a criança apresentava cianose e dispneia grave durante a amamentação. Apresentava sopro de ejeção sistólica. A radiografia de tórax mostra coração em forma de bota, com o segmento principal da artéria pulmonar côncavo e hipofluxo pulmonar. Frente a esse relato, A) indique a principal suspeita em relação a cardiopatia congênita do recém-nascido. B) cite como deve estar a pressão arterial pulmonar. C) indique a medicação que deve ser utilizada para, através da dilatação do canal arterial, melhorar o fluxo pulmonar e a diminuição da hipoxemia. Homem, 40 anos de idade, vem para avaliação na UPA. Refere que, após quadro de resfriado e diarreia, passou a cursar com dispneia e dor torácica ventilatório dependente e tontura importante há cerca de um mês. Há, aproximadamente, 10 horas apresentou episódio de dor torácica importante e síncope, tendo procurado por atendimento médico. Nega uso de medicamentos ou drogas ilícitas e/ou medicações. Realizado ECG, cujo resultado encontra-se a seguir. Frente ao caso clínico e considerando o ECG, A) cite dois possíveis diagnósticos para causa da bradicardia / bloqueio apresentada no ECG. B) indique o procedimento, imediato, em relação a síncope associada à bradicardia. C) indique o impacto da bradicardia no prognóstico da doença de base. CEREM BAHIA - PROCESSO SELETIVO UNIFICADO DE RESIDÊNCIA MÉDICA 2019 - HEMODINÂMICA E CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA, ECOCARDIOGRAFIA. 1

Paciente, 64 anos de idade, portador de diabetes tipo 2, assintomático, vem à consulta ambulatorial com cardiologista preocupado com a última aferição de PA que estava em 160X100mmHg. Nega tabagismo. Ao exame físico, FC: 96bpm, rítmico, cheio, PA: 170X100mmHg, murmúrio vesicular bem distribuído sem ruídos adventícios. Ritmo cardíaco regular em 2 tempos sem sopros. Abdome e extremidades sem alterações. Frente ao caso clínico, A) objetivando prevenção de complicações, quantifique as classes de anti-hipertensivos para o tratamento. B) considerando ausência de outros fatores de risco, indique a meta estabelecida para os valores de PA para esse paciente. C) indique o exame a ser solicitado para refinar a avaliação de risco de nefropatia diabética. Paciente, 55 anos de idade, diabético, portador de DAC, atendido na emergência com queixa de que há quatro semanas apresenta dispneia após episódios de dor torácica. Não procurou atendimento na ocasião da dor. Refere dispneia progressiva, hoje em repouso e dor torácica constrictiva. Eletrocardiograma com supradesnível de segmento St em toda parede anterior. Ao exame físico, dispneico, PA: 60X30mmHg. FC: 136bpm, rítmico. MVBD sem creptos em 2/3 inferior de ambos Htx. RCR em 2t, sopro sistólico grau V em FM. Abdome sem alterações. Extremidades frias, sem edema. Diante desse quadro clínico, A) Indique o diagnóstico sindrômico desse paciente. B) indique o principal exame / procedimento para investigação da causa desse quadro. C) cite duas drogas para tratamento da hipotensão do paciente. Paciente, 60 anos de idade, caucasiano, obeso, portador de HAS e DM. Refere dispneia progressiva há cerca de quatro meses, astenia, dor articular e diminuição da libido. Em uso de valsartana 320mg, anlodipino 10mg, empaglifozina 25mg. Ao exame físico, apresenta hiperpigmentação de pele, eupneico. PA: 140X80mmHg. FC: 80bpm. MVBD, creptos esparsos em 1/3 inferior de ambos HTx. RCR em 2t sem sopros. Abdome globoso, a custa de panículo adiposo, fígado firme e palpável cerca de 2cm abaixo do rebordo costal; sem outras alterações. Extremidades sem edema, bem perfundidas. Traz os seguintes exames laboratoriais, glicemia de jejum: 154mg/d, hemoglobina glicada: 7,3%, colesterol LDL: 150mg/d, colesterol HDL: 30mg/d, triglicerídeos: 250mg/d. Ácido úrico: 9,0, AST: 96U/, ALT: 105U/, hemoglobina: 13g/d. Diante desse quadro clínico, indique A) o principal exame laboratorial que pode definir o diagnóstico etiológico desse quadro. B) o achado esperado no ecocardiograma, com relação à diástole. C) a medicação que pode ser escolhida para aliviar a queixa de dispneia e diminuir a congestão pulmonar. 2 CEREM BAHIA - PROCESSO SELETIVO UNIFICADO DE RESIDÊNCIA MÉDICA 2019 - HEMODINÂMICA E CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA,, ECOCARDIOGRAFIA.

Paciente, 62 anos de idade, sexo feminino, com história de dispneia há cerca de um mês, apresentando dispneia em repouso nas últimas 24 horas. Refere uso de anlodipino, hidroclortiazida e valsartana doses máximas. Avaliada na UPA com dispneia em repouso e sonolenta. PA: 250X120mmHg. A ausculta pulmonar apresenta creptos difusos em ambos Htx e roncos de transmissão. Diante desse caso clínico, indique A) a condição pulmonar que causou a insuficiência respiratória. B) a medicação intravenosa que deve ser feita para melhorar a condição respiratória da paciente e, ao mesmo tempo, reduzir pressão arterial. C) o tipo de medicação que, certamente, deve ser introduzida como quarta droga para tratamento de hipertensão resistente, podendo prevenir novos episódios desse quadro. Paciente, 67 anos de idade, hipertenso, diabético e portador de DAC previamente assintomático. Fazia uso apenas de hidroclorotiazida. Internado em pós-operatório de prostatectomia por câncer de próstata. Evoluindo na UTI com quadro de dor torácica compressiva. Apresentando no ECG o seguinte traçado Diante desse quadro clínico, A) indique o diagnóstico clínico específico completo. B) indique o exame de emergência que deve ser imediatamente realizado. C) cite duas classes de medicações orais que poderiam ter sido usadas no pré-operatório e, nesse momento, para tratamento específico, envolvendo a fisiopatologia da DAC e prevenindo suas complicações e progressão. CEREM BAHIA - PROCESSO SELETIVO UNIFICADO DE RESIDÊNCIA MÉDICA 2019 - HEMODINÂMICA E CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA, ECOCARDIOGRAFIA. 3

Criança, 8 anos de idade, vem à atendimento médico com história de dor precordial há 15 dias, febre baixa e dispneia em repouso há 2 dias. A ausculta apresentava bulhas taquicárdicas com presença de terceira bulha e creptos em 1/3 inferior de ambos hemitóraces. Diante desse relato, indique A) o provável diagnóstico dessa paciente. B) como se espera que esteja a função sistólica ventricular da paciente no ecocardiograma. C) como se espera que estejam os marcadores de necrose miocárdica no caso. Mulher, 42 anos de idade, portadora de lúpus eritematoso sistêmico, relata história de dispneia progressiva há cerca de dois anos. Refere, em consulta na UPA, que, há cerca de dois dias, apresentou quadro de dor torácica e dispneia. Apresentava bom estado geral ao exame físico. PA: 140X90mmHg. Estase de jugular a 45 graus. MVBD sem RA. RCR em 2t, segunda bulha hiperfonética. Abdome: fígado palpável cerca de 3cm abaixo do RCD. Extremidades: edema ++. O ecocardiograma revelou função sistólica e diastólica assim como diâmetros cavitários de ventrículo esquerdo normais, porém pressão sistólica de artéria pulmonar elevada. Diante do caso clínico, indique A) a principal suspeita para o quadro agudo da paciente. B) o exame não invasivo que deve ser solicitado para confirmar diagnóstico do evento agudo. C) o principal tratamento medicamentoso que deve ser instituído para a causa do evento agudo. Mulher, 58 anos de idade, diabética e dislipidêmica, sedentária, vem à Unidade Básica de Saúde para avaliação pré-operatória para cirurgia de ressecção de tumor em cólon. Assintomática. Portadora de DAC, tendo realizado angioplastia de artéria descendente anterior há cerca de 8 anos. Realizou teste ergométrico no qual alcançou 3 MET. Frente a esse caso clínico, indique A) a capacidade funcional dessa paciente em termos qualitativos. B) o procedimento que melhor avaliará a isquemia miocárdica, levando em consideração o custo. C) considerando que o teste provocativo para isquemia foi positivo, a conduta quanto à liberação para cirurgia de cólon. 4 CEREM BAHIA - PROCESSO SELETIVO UNIFICADO DE RESIDÊNCIA MÉDICA 2019 - HEMODINÂMICA E CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA,, ECOCARDIOGRAFIA.

Mulher, 34 anos de idade, negra, casada, vem à consulta em UPA com queixa de dispneia há cerca de 12 horas. Refere ser portadora de doença valvar reumática, em uso de enalapril 20mg/dia, atenolol 50mg/dia. Ao exame físico, bom estado geral, lúcida, vigil, afebril, eupneica. PA: 150X90mmHg, FC: 120bpm, MVBD: creptos em 1/3 inferior de ambos Htx, RCR em 2t, sopro sistólico em foco mitral piante. Abdome e extremidades: ndn. Tamanho das cavidades ao ecocardiograma transtorácico diâmetro diastólico: 55mm, diâmetro sistólico: 35mm, volume átrio esquerdo: 30m /m 2. Diante desse quadro, indique A) o significado fisiopatológico do sopro sistólico da paciente. B) a principal etiologia da lesão valvar aguda da paciente, ou seja o motivo do sopro ser piante. C) a conduta terapêutica a ser instituída, de acordo com o exame físico atual. Mulher, 70 anos de idade, portadora de diabetes, hipertensão, DAC e insuficiência cardíaca, refere uso de vildagliptina 100mg/d, metformina 500mg/dia, glibenclamida 10mg/d, atenolol 50mg, ramipril 10mg/dia, AAS 100mg, evoluindo com dor torácica típica, sendo então atendida no setor de emergência. Realizado eletrocardiograma e evidenciado infradesnivelamento do segmento ST-T de V1 a V6. Ao exame físico, eupneica, normocorada, PA: 90X60mmHg, FC:120bpm, MVBD sem RA, RCR em 2t sem sopros. Diante desse caso clínico, indique A) o papel do eletrocardiograma na definição do vaso afetado. B) o procedimento que deve ser realizado, o quanto antes, para melhor investigação diagnóstica. C) o antidiabético oral que tem comprovação científica na diminuição de eventos cardiovasculares (macrovasculares). Homem, 43 anos de idade, com história de dor precordial, com piora ao deitar, e irradiação para dorso. Relata febre quase que diária nos últimos 5 dias. Ao exame físico, bom estado geral, cianótico, dispneico, PA: 120X80mmHg, FC: 120bpm, MVBD sem RA, precordio ativo, RCR em 2t, atrito pericárdico. Abdome e extremidades: ndn. Frente ao quadro clínico, A) indique a principal suspeita diagnóstica. B) cite um exame laboratorial específico que pode estar elevado, sugerindo injúria miocárdica associada. C) indique a classe de medicação que deve ser iniciada para o tratamento. CEREM BAHIA - PROCESSO SELETIVO UNIFICADO DE RESIDÊNCIA MÉDICA 2019 - HEMODINÂMICA E CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA, ECOCARDIOGRAFIA. 5

Paciente, sexo masculino, 28 anos de idade, solteiro, procurou serviço ambulatorial de cardiologia em sua cidade, com queixa de febre, palpitações e dispneia. Após 25 dias voltou ao hospital com piora importante, apresentando calafrios, febre alta e dispneia aos mínimos esforços. Nega antecedente de cardiopatia. Relata tratamento dentário recente, nega uso de drogas injetáveis. Ao exame físico, PA: 90X50mmHg, FC: 110bpm, MVBD sem RA, RCR em 2T, sopro sistólico grau IV em FM. Abdome: ndn. Extremidades: lesões dolorosas violáceas em dedos de pés. Realizou ecocardiograma transtorácico, o qual mostrou dilatação de ventrículo esquerdo, insuficiência mitral importante. Diante desse quadro, A) indique o provável diagnóstico clínico. B) indique o exame de imagem de maior acurácia. C) cite duas drogas de primeira linha para tratamento etiológico desse quadro clínico. Paciente, 70 anos de idade, hipertenso, diabético, tabagista, previamente assintomático, admitido em hospital terciário com história de dor precordial de forte intensidade de início abrupto, não constrictiva. Radiografia de tórax mostra alargamento de mediastino. Último ecocardiograma apresentava diâmetros cavitários de ventrículo esquerdo preservados, função sistólica preservada. Encontrava-se dispneico na admissão. PA: 180X70mmHg, FC: 86bpm. Frente a esse quadro clínico, A) cite a principal causa da dor torácica e um diagnóstico diferencial para esse quadro. B) indique a artéria coronariana mais comumente responsável por infarto agudo do miocárdio nesses casos. C) indique a principal lesão valvar que pode ser decorrente da principal suspeita clínica. 6 CEREM BAHIA - PROCESSO SELETIVO UNIFICADO DE RESIDÊNCIA MÉDICA 2019 - HEMODINÂMICA E CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA,, ECOCARDIOGRAFIA.