Caso colhido no HUWC no dia ID: A.S.M., feminino, 60 anos, natural e procedente de Maranguape, parda, viúva, católica, dona de casa.

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1 Geysa Câmara

2 Caso colhido no HUWC no dia ID: A.S.M., feminino, 60 anos, natural e procedente de Maranguape, parda, viúva, católica, dona de casa. Fonte da história: a paciente QP: desmaio

3 HDA: Paciente previamente hígida até sete anos atrás, quando descobriu ser hipertensa ao abrir quadro de forte cefaléia e paresia de MSD. Iniciou tratamento com Captopril e Atenolol. Em abril de 2009, a paciente refere ter tido uma sensação de indigestão que durou cerca de 20 minutos. Logo após,subitamente apresentou um episódio de síncope, ocasião em que foi encaminhada ao HUWC.

4 A paciente ficou inconsciente por cerca de 15 segundos e não apresentou seqüelas. Nega dor precordial e dispnéia.

5 HPP: Refere ter tido sarampo. Nega tranfusões e alergias. Imunizações em dia, exceto por Hepatite B. Internamento anterior para retirada da vesícula. Hipertensa há 7 anos.

6 HPS: Mora em casa de alvenaria, 5 cômodos, com banheiro, água encanada, esgoto. Vive com um parceiro e uma filha. Não conhece o barbeiro. HÁBITOS: Tabagista há 42 anos (aproximadamente 5 cigarros/dia) Nega etilismo.

7 HF: Pai faleceu aos 47 anos de AVC. Mãe faleceu aos 65 anos de IAM. Têm 4 irmãos, sendo que 1 irmão apresenta HAS e uma irmã apresenta DM, HAS e dislipidemia.

8 IOA: Geral: Nega ganho ou perda de peso, fraqueza, fadiga, febre, calafrios, insônia ou anorexia. Cardíaco: leve desconforto precordial. Neurológico: tontura. Gastrointestinal: pirose.

9 Sinais Vitais: PA: 170x120mmHg T: 36 graus Pulso: 68 bpm FR: 16 ipm

10 Inspeção geral : EGB, orientada, eupnéica, cooperativa, normocorada, afebril, acianótica, anictérica. Tórax/Pulmões: MVU sem ruídos adventícios. Boa expansibilidade. Tórax/Coração: Esterno Protuso RCR, 2T, segunda bulha hipofonética, sopro diastólico(3+/6+) mais audível em foco aórtico.

11

12 Foi solicitado um ECG que não demonstrou alterações significativas. Na radiografia observou-se um alargamento do mediastino:

13 Foi pedida uma TC,onde pode ser observada uma falsa luz na aorta, caracterizando um aneurisma dissecante de aorta.

14 ANEURISMA * Dilatação anormal localizada de um vaso sanguíneo ou da parede do coração. * Causas: aterosclerose, degeneração cística da média, trauma, sífilis, infecções, etc. * A aorta é geralmente o vaso afetado, sobretudo o segmento abdominal (75%)

15 Aneurisma verdadeiro: aquele que é delimitado por componentes da parede arterial ou do coração enfraquecidos. Aneurisma falso: é uma brecha na parede vascular levando a um hematoma que se comunica livremente com o espaço intravascular.

16 DISSECÇÃO (hematoma dissecante) * Separação longitudinal entre os planos laminares da túnica média, formando um canal preenchido por sangue na parede. Pode romper-se: morte súbita. * Fatores de risco: HAS, Sd. Marfan, Ehlers- Danlos; coarctação da aorta, persistência do canal arterial e defeitos da válvula aórtica.

17

18 Tipo A: Envolvimento da aorta ascendente(65%) Tipo B: Não há envolvimento da aorta ascendente.

19 1) Laceração da íntima extravazamento de sangue para a parede formação de hematoma intramural dissecante

20 Em 90% dos casos: apresenta-se como dor de natureza súbita e prolongada, excruciante, descrita pelo paciente como cortante ou rasgante ; * Regiões de possível localização da sensação dolorosa: torácica anterior, interescapular, epigástrica e lombar (ordem decrescente de freqüência); * Diagnóstico diferencial importante de IAM(nesse caso a dor é crescente) * Padrão indolor: episódio neurológico súbito (síncope).

21 Causas mais comuns de óbito: Ruptura da dissecção para alguma das 3 cavidades corporais: pericárdica tamponamento cardíaco, pleural ou peritoneal. A dissecção retrógrada em direção à raiz da aorta pode causar ruptura do aparato valvar da aorta insuficiência aórtica. Dissecção para grandes artérias do pescoço e ruptura hemorragia severa Compressão de estruturas adjacentes.

22 * Vigilância da PA, FC, débito urinário, estado mental e sinais neurológicos em UTI; * Alívio da dor: analgésicos; * Controle agressivo da PA: nitroprussiato de sódio, betabloqueadores, etc; * Cirurgia: Todos os casos tipo A(envolv. da aorta ascend) são cirúrgicos. Na dissecção tipo B(sem envolvimento da aorta ascend) não há consenso.a maioria preconiza tratamento clínico inicial e caso haja aumento da falsa luz ou outra complicação fazer a intervenção cirúrgica. Obliteração da luz falsa e posicionamento de prótese interposta

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