Dispersão geográfica Demonstrar dispersão geográfica dos clientes e apontar as implicações desse levantamento para o projeto.

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Título Resumido do Projeto: Nome resumido que o projeto deverá ser referenciado. Nome do Coordenador do Projeto: Nome da pessoa responsável pelo projeto 1. ANÁLISE DE MERCADO Consiste na apresentação da análise de três componentes fundamentais do mercado: os clientes, os concorrentes e os fornecedores. 1.1 DEMANDA (clientes) 1.1.1 Descrição da oportunidade Apresentar uma necessidade, desejo ou demanda não atendida ou parcialmente atendida por outras empresas que representam uma oportunidade de negócio para o Tecpar. 1.1.2. Descrição do produto Apresentar a solução do Tecpar para atender à demanda potencial identificada acima (bens, serviços ou soluções tecnológicas). 1.1.3. Caracterização da demanda Apresentar informações básicas sobre a demanda, que fundamentaram as projeções econômicas de receitas e despesas do negócio proposto no projeto. Este item pode ser escrito como um resumo analítico dos dados levantados e apresentados abaixo. 1.1.4. Tamanho Levantar o número de clientes e/ou volume de compras em R$. 1.1.5. Dispersão geográfica Demonstrar dispersão geográfica dos clientes e apontar as implicações desse levantamento para o projeto. 1.1.6. Segmentação Determinar se o produto atenderá toda a demanda identificada ou segmentos/nichos específicos. Identificar se clientes são consumidores finais, empresas, ou clientes institucionais (ex.: Ministério da Saúde, Secretarias de Estado, etc.), 1.1.7. Sensibilidade Identificar a sensibilidade da demanda a preços, renda e possibilidade de substituição do produto proposto no projeto (em termos de vantagens ou desvantagens para o Tecpar). 1.1.8. Comportamento REG-203-00-023 EVTE (rev.: 00-01/03/16) página: 1/8

Identificar fatores que influenciam a decisão de compra do produto, a frequência das compras. 1.1.9. Tendências Identificar em perspectiva história e prospectiva o crescimento no volume de compras do produto proposto. 1.2. OFERTA (concorrentes) 1.2.1. Caracterização da oferta Apresentar informações básicas sobre a concorrência. Este idem pode ser escrito como um resumo analítico dos dados levantados e apresentados abaixo. 1.2.2. Tamanho Levantar o número, porte, participação de mercado e volume de vendas dos concorrentes diretos e indiretos. 1.2.3. Dispersão geográfica Demonstrar dispersão geográfica dos concorrentes e apontar as implicações desse levantamento para o projeto (em termos de vantagens ou desvantagens para o Tecpar). 1.2.4. Produtos e preços Levantar as características dos produtos, preços e condições de pagamentos oferecidos pelos concorrentes. 1.2.5. Segmentação Identificar a atuação dos concorrentes (demanda total ou segmentos da demanda), bem como das características dos produtos por eles oferecidos. 1.2.6. Pontos fortes Identificar os pontos fortes dos concorrentes em termos de poder de mercado, tecnologia, canais de distribuição, marca, estrutura organizacional, etc. finais, empresas, ou clientes institucionais (ex.: Ministério da Saúde, Secretarias de Estado, etc.), 1.2.7. Pontos fracos Identificar os pontos fracos dos concorrentes em termos de poder de mercado, tecnologia, canais de distribuição, marca, estrutura organizacional, etc. 1.2.8. Planos de investimento Identificar e caracterizar os planos de investimento de expansão, modernização ou inovação dos concorrentes no mercado relevante. REG-203-00-023 EVTE (rev.: 00-01/03/16) página: 2/8

1.3. CADEIA DE SUPRIMENTOS (fornecedores) 1.3.1. Produtos, equipamentos e instalações Relacionar todos os produtos (bens e serviços), insumos de produção, máquinas, equipamentos e instalações requeridas para o projeto. 1.3.2. Caracterização dos fornecedores Identificar os potenciais fornecedores, localização geográfica, capacidade produtiva e organizacional, e outras informações relevantes para a análise da cadeia de suprimentos. 1.3.3. Volumes, preços e periodicidade Relacionar volumes de compras, volumes mínimos requeridos ou vendidos pelo fornecedor, preços por insumo, frequência das compras, ressaltando a importância da cada insumo nos processos. Esse item está associado às projeções de vendas, receitas e custos do projeto. 1.3.4. Modalidades de compra Estabelecer valores médios das compras e a modalidade de compras a ser adotada (compra direta, licitação). Especial atenção para importações e para as implicações ao projeto. 2. ANÁLISE TÉCNICA Consiste no estudo detalhado da viabilidade técnica de oferecer o produto ou a solução proposta no projeto. Deve considerar as competências internas, técnicas e tecnológicas internas e de parceiros para produção do produto proposto. 2.1. Mapa de processo Apresentar o mapeamento dos processos necessários para a produção, incluindo compras de matérias-primas e serviços de terceiros, até a comercialização e distribuição do produto ao cliente final. O desenho de um fluxograma é desejável. 2.2. Especificações técnicas Especificar os requisitos referentes a: instalações prediais, elétricas, sanitárias e afins, dimensões físicas de máquinas e equipamentos, compatibilidade técnica de equipamentos e sistemas (hardware e software), layout da produção, etc. 2.3. Programa de produção O programa de produção deve conter as etapas de produção, os insumos (descrição e quantidades) necessários em cada etapa, estoque médio previsto, regime de trabalho a ser adotado, controle da produção (metodologia e descrição) e controle da qualidade (metologia e descrição). Estabelecer o plano de produção (por encomenda, quantidades prefixadas ou por acumulação de pedidos). REG-203-00-023 EVTE (rev.: 00-01/03/16) página: 3/8

2.4. Competências requeridas Levantar as competências técnicas e tecnológicas internas (incluindo recursos humanos) necessárias para a realização do projeto e fazer uma análise crítica da disponibilidade e viabilidade. 2.5. Legislação, normas e instruções Identificar as legislações, normas e instruções que devem ser atendidas no desempenho das atividades do projeto. Analisar se o Tecpar e seus parceiros atendem as legislações ou se terão condições de atendê-las. 2.6. Avaliação de fornecedores Verificar a capacidade dos fornecedores no atendimento de especificações técnicas, cumprimento de legislação, normas e instruções, condições de entrega e cumprimento de prazos, e outras características específicas julgadas relevantes para a análise. 2.7. Canais de distribuição Identificar como o produto será comercializado e entregue aos clientes. Analisar a necessidade e a capacidade técnica, organizacional e econômica de intermediários, caso se façam necessários. 3. ANÁLISE ECONÔMICA E FINANCEIRA Apresenta o estudo detalhado da viabilidade econômica e financeira do projeto, composto pelas análises de investimento, custos, formação de preços, projeções e indicadores financeiros e avaliação de riscos. 3.1. ANÁLISE DE INVESTIMENTOS Consiste no estudo das necessidades de investimento, das possíveis fontes de financiamento e da análise das alternativas. 3.1.1. Necessidades de investimento A partir da análise técnica, levantar todas as necessidades de investimentos relativos à obras, máquinas e equipamentos, outros ativos imobilizados, capacitação de pessoal, etc. Identificar ainda a vida útil, necessidade de manutenção e de reposição dos ativos, dados estes a serem conside-rados nas projeções financeiras. Atentar para os investimentos que carregam outros custos fixos ou variáveis associados que deverão ser incorporados na análise de custos a seguir. 3.1.2. Cronograma físico e financeiro Elaborar o cronograma físico de execução dos investimentos previstos bem como dos seus respectivos desembolsos (preferencialmente com periodicidade mensal). REG-203-00-023 EVTE (rev.: 00-01/03/16) página: 4/8

3.1.3. Fontes de financiamento Listar as fontes de financiamento para o projeto, sendo possível relacionar diferentes fontes de financiamento para cada um dos itens que requerem investimento. Evidenciar naturezas distintas das alternativas, por exemplo, financiamento, recursos de fomento (não reembolsáveis), investimento próprio com ou sem parceria (joint ventures), etc. 3.1.4. Análise das alternativas de financiamento Analisar as diferenças de taxas de juros, valor de prestações ou remunerações das fontes de financiamento, valor total das despesas de reembolso dos financiamentos (juros e amortização, dividendos, ou outros), indicar possíveis riscos associados a cada uma das alternativas. 3.2. ANÁLISE DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS Apresenta o estudo detalhado dos custos de produção e do método de formação de preço do produto a ser oferecido no projeto. 3.2.1. Método de custeio Definir o critério contábil que será adotado para cálculo dos custos: custeio por absorção, custo-padrão, custeio direto, ABC, custo-meta, GECON, ou outro a especificar. 3.2.2. Custos fixos Descrever e quantificar os custos fixos (aqueles incorridos mensalmente independente do nível de produção). Incluir custos de financiamento. 3.2.3. Custos variáveis Descrever e quantificar os custos variáveis (aqueles que dependem da escala da produção). Identificar a existência de economias de escala (custo variável médio decrescente com a quantidade produzida) e economias de escopo (flexibilidade da base produtiva para produção de mais de um produto e suas respectivas vantagens nos custos variáveis ou custos totais). 3.2.4. Tributos Identificar os tributos incidentes (impostos, contribuições e taxas), suas alíquotas e como serão incorporados no preço final. 3.2.5. Custos totais Somatório dos custos fixos e variáveis, para uma visão global dos custos da operação. Definir custo unitário total e sua projeção com aumento de escala de produção, incorporando a tributação. 3.2.6. Método de precificação Definir os critérios adotados para formação do(s) preço(s) de venda (mark-up fixo ou variável, lucro-meta, etc.) e os valores unitários propostos. Considerar sensibilidade da demanda na formação dos preços. REG-203-00-023 EVTE (rev.: 00-01/03/16) página: 5/8

3.2.7. Margem de contribuição Margem de Contribuição é quantia em dinheiro que sobra do preço de venda de um produto, serviço ou mercadoria após retirar o valor do custo variável unitário. Tal quantia é que irá garantir a cobertura do custo fixo e do lucro, após a empresa ter atingido o ponto de equilíbrio. Ela representa uma margem de cada produto vendido que contribuirá para a empresa cobrir todos os seus custos fixos, chamados de custo de estrutura/suporte. Margem de contribuição = preço de venda custo variável unitário. Índice calculado pela divisão Margem de contribuição / Preço de venda x 100. 3.3. PROJEÇÕES FINANCEIRAS Apresenta os quadros financeiros do projeto para o período estipulado. No caso de atividades contínuas, deve-se definir o horizonte de tempo de análise (ex.: 2, 5 ou 10 anos). 3.3.1. Demonstrativo de Resultados Apresentar o demonstrativo das receitas, despesas e lucros esperados, com base na análise de mercado, preços e custos. Definir os critérios adotados para estimar o volume de vendas e escala de produção/operação. 3.3.2. Fluxo de caixa Elaborar fluxo de caixa para o período relevante do projeto (2, 5 ou 10 anos, por exemplo), que servirá de base para o cálculo dos indicadores econômicos e financeiros. Incluir na linha do tempo, além dos desembolsos previstos na análise de investimento, os custos operacionais totais e as receitas estimadas. 3.3.3. Capital de giro Demonstrar a necessidade de capital de giro de acordo com o volume de vendas / escala de produção/operação estabelecidos.. 3.4. INDICADORES ECONÔMICOS E FINANCEIROS Calcular, quando possível, os indicadores abaixo. Incluir outros indicadores se julgar necessário. 3.4.1. Ponto de equilíbrio Determinar o volume de vendas em que as receitas cobrem os custos totais mensais (pode ser expresso em quantidades mensais ou percentual de utilização da capacidade produtiva instalada). 3.4.2. Prazo de retorno Calcular o prazo de retorno do projeto (tempo em meses em que as saídas de investimentos e custos igual as entradas de receitas). 3.4.3. Taxa interna de retorno REG-203-00-023 EVTE (rev.: 00-01/03/16) página: 6/8

A TIR é a taxa necessária para igualar o valor de um investimento (valor presente) com os seus respectivos retornos futuros ou saldos de caixa. Sendo usada em análise de investimentos, significa a taxa de retorno de um projeto. 3.4.4. Valor Presente Líquido O método do VPL tem como finalidade determinar o valor inicial de um fluxo de caixa futuro descontado de uma taxa (chamada de taxa de desconto). Trata-se de trazer a valor presente todos os saldos iniciais e futuros do projeto e totalizá-los. VPL positivo representa que as entradas superam as saídas, um VPL nulo representa que entradas e saídas se igualam, enquanto um VPL negativo representa entradas menores do que as saídas. Recomenda-se o uso da taxa de inflação para esse cálculo (projeções do Bacen, por exemplo), uma vez que a comparação do VPL supõe igualdade do valor monetário (em termos de poder de compra) ao longo do tempo. 3.4.5. Benefício/Custo Quando o projeto se defrontar com diferentes opções de máquinas, equipamentos, instalações prediais, técnicas e tecnologias, fornecedores, etc., pode-se proceder a análise da relação benefício/custo de cada alternativa. Os benefícios podem ser mensurados diretamente em forma de receitas ou produtividade, ou indiretamente, atribuindo-se uma escala número subjetiva às alternativas, desde que razoavelmente justificada, enquanto os custos representam os dispêndios monetários incorridos em cada alternativa. 3.4.6. Análise de cenários Os indicadores e projeções financeiras podem ser calculados considerando-se diferentes cenários (pessimista, intermediário e otimista). Deve-se definir e apresentar os critérios utilizados para cada cenário (volume de vendas, preços, câmbio, etc) e seus respectivos impactos sobre as projeções e os indicadores. 3.5. ANÁLISE DE RISCOS Consiste no mapeamento e na análise de riscos de diferentes naturezas, com foco nos possíveis prejuízos à realização do projeto. 3.5.1. Caracterização dos riscos Resumo e análise crítica dos riscos apresentados no mapa de riscos a seguir. 3.5.2. Mapa de riscos Mapa com os riscos identificados contendo: descrição do risco, impacto do risco no projeto, probabilidade de ocorrência, determinação do nível do risco, medidas preventivas e planos de contingência possíveis. Sugestões de categorias de riscos a serem analisadas: não execução do projeto, econômicos e financeiros, técnicos e tecnológicos, jurídicos e legais, pessoal, competências e conhecimento, ambientais, saúde e segurança do trabalho. Utilizar o REG-EP-14, disponível em Intranet > Projetos > Mapa de Processos > Planos de Gerenciamento > Plano de Gerenciamento de Riscos. REG-203-00-023 EVTE (rev.: 00-01/03/16) página: 7/8

4. CONCLUSÃO Apresentar as conclusões da análise crítica do EVTE. REG-203-00-023 EVTE (rev.: 00-01/03/16) página: 8/8