Práticas da Regulação na Importação e Exportação pela Via Marítima"

Documentos relacionados
Fazendo a diferença para sempre fazer melhor

Facilitação do Comércio Exterior. Encontro Nacional de Comércio Exterior Enaex 2013

Apresentação: Cesar Meireles, MSc.

A Implantação do Operador Econômico Autorizado no Brasil: Papel dos Anuentes

Infraestrutura Nacional e Eficiência Logística

Passos na Importação Roteiro Básico. Eduardo Leoni Machado Fevereiro/2012

PORTO 24 HORAS. Complexo portuário santista

Como a ferrovia pode contribuir com as operações no Porto de Santos

PROGRAMA PORTAL ÚNICO DE COMÉRCIO EXTERIOR

EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO INFORMAÇÕES E PROCEDIMENTOS BÁSICOS. CM Claudia Mainardi ccmainardi@cmcomex.com.br ccmainardi@gmail.com

DESPACHOS ADUANEIROS. Suprindo a necessidade cada vez mais exigente e dinâmica do Comercio Exterior.

Gestão de Operações Portuárias com Pós Graduação

DESPACHO ADUANEIRO (RECEITA FEDERAL DO BRASIL) Prof. Moacir Rodrigues

5 Levantamento e Análise dos Fluxos Logísticos de Processos de Importação Desembaraçados no Rio de Janeiro.

O Desenvolvimento do Transporte de Contêineres na Cabotagem Brasileira

- Online Curso sob Regulamentação do Decreto de 19/12/ MEC

IMPORTAÇÃO FÁCIL: CÂMBIO PASSO A PASSO SAIBA COMO SER UM IMPORTADOR

PLATAFORMA LOGÍSTICA Instrumento Importante para maior eficiência logística dos Portos Brasileiros O Caso do Porto de Santos

OBS: o que está grifado em amarelo foi suprimido da resolução na versão do dia 29/02.

FORMAÇÃO Gestão de Operações Portuárias - Online Curso sob Regulamentação do Decreto de 19/12/ MEC

1ª Consulta sobre Temas de Comércio Exterior Equipe de Assuntos de Comércio Exterior Junho 2012

A Importância da Logística para o Desenvolvimento Regional Wagner Cardoso

Seminário Terminais, Ferrovias e Contêineres

Mobilidade e Logística na Região Metropolitana de SP (Parte 1) Frederico Bussinger

Pesquisa. Os Problemas da Empresa Exportadora Brasileira Entraves e Prioridades

Superintendência de Navegação SNA Navegação de Cabotagem

Importação Passo a Passo

Controle de Carga e Facilitação do Fluxo Logístico no Comércio Internacional. Siscomex Carga. PROCOMEX Brasília março de 2007

Unidade IV LOGÍSTICA PARA IMPORTAÇÃO. Prof. Márcio Antoni

Agente de Carga Internacional

Mudança Marítima Premium

Melhoria do Ambiente de Negócios

Navegação de Cabotagem no Brasil. João Guilherme Araujo. Novembro/2013

CONDOMINIO INDUSTRIAL MARITIMO

Infra-estrutura de Intermodalidade no Brasil Um Estudo Comparativo Centro de Estudos em Logística COPPEAD/UFRJ

Agência Nacional de Transportes Aquaviários PRÁTICAS REGULADORAS NOS TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS

Somos uma empresa especializada em Linha Azul (Despacho Aduaneiro Expresso) Atuamos também no RECOF (Regime Aduaneiro de Entreposto Industrial sob

MÓDULO 5 Termos Internacionais de Comércio (INCOTERMS)

Facilitações para o Comércio Exterior

ADUANA FRAUDE EM IMPORTAÇÃO 1 SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL

Congestionamento de Porto + Desembaraço + Infraestrutura = Impacto no Custo Brasil Fabiana Nakai, Gerente de Soluções para Clientes, Automotivo

Agente de Carga Internacional com Pós Graduação

Stephan Gruener Diretor BMS Logística São Paulo. Fazendo um Brasil Multimodal Logística Outbound com utilização da Cabotagem

Perspectivas e Desafios ao Desenvolvimento de Infra-estrutura de Transportes no Brasil

Serviços em Comércio Exterior

Corredores Multi- e Sincromodais no Brasil. Acordo de Cooperação - Brasil-Holanda

Fundada em 29 de novembro de 1976, a ABTTC congregava empresas que atuavam no seguimento de transporte rodoviário de contêineres Passados 33 anos, a

PREÇOS X CUSTOS CUSTO PREÇO. t C TEMPO. Globalização => vantagem para compradores => quedas nos preços (também provocadas pela ampliação do comércio)

Embarcando Algodão com o Real Valorizado - Oportunidades e Desafios nas Exportações Brasileiras

NOVEMBRO 2011 IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA PORTO HOJE PLANO ESTRATÉGICO

REPORTO - REGIME TRIBUTÁRIO PARA INCENTIVO À MODERNIZAÇÃO E AMPLIAÇÃO DA ESTRUTURA PORTUÁRIA

IMPORTAÇÃO 05/08/2015. Conceituação Formas de Importação Tratamento Administrativo (Siscomex) Despacho Aduaneiro Tratamento Tributário.

Informações e inscrições: - (11) atendimento@vxa.com.br

Evolução no Transporte com a Utilização dos Contêineres

DRY PORT SÃO PAULO S.A. Bonded Warehouse and Logistics Solutions INSTITUCIONAL

O Processo de Importação e Suas Etapas

IMPORTAÇÕES Definição e Tratamento Administrativo

2o. Congresso Brasileiro de Supply Chain & Logística

SOLUÇÕES LOGÍSTICAS MODERNAS PARA O COMÉRCIO EXTERIOR

PROGRAMA DE ASSUNÇÃO SOBRE MEDIDAS DE SIMPLIFICAÇÃO OPERACIONAL E TRÂMITES DE COMÉRCIO EXTERIOR E DE FRONTEIRA

A tríade do Comércio Internacional. Macro Ambiente de Negócio Internacional. Distribution Chain. Supply Chain. Manufatura

PROGRAMA PRÓ CABOTAGEM POTENCIAL DA CABOTAGEM PARA O AGRONEGÓCIO

AGRONEGÓCIO BRASILEIRO ALAVANCA DO MERCADO INTERNO

Formação de Analista em Comércio Exterior

AGORA VOCÊ PODE: IMPORTAR FALANDO PORTUGUÊS, E COM A VANTAGEM DE QUEM É ESPECIALISTA NO QUE FAZ!

Apresentação: Cesar Meireles, MSc.

ULG LOGISTICA BRASIL LTDA

34º Encontro Nacional de Comércio Exterior - ENAEX. Rio de Janeiro, 19 de agosto de 2015.


PORTO MEARIM AESA UM PORTO NÃO É GRANDE APENAS POR SEU CAIS, SUA INFRAESTRUTURA OU CAPACIDADE LOGÍSTICA

Com característica de transporte de cargas com grandes volumes e conseqüente redução de custos, o transporte marítimo na matriz de transporte

Porto e Aeroporto Rio de Janeiro SIGMA BETA GAMMA ALPHA ZETA

NEW WORLD. Comercio Exterior e Logística Ltda.

Quem Somos. A FAST BRAZIL é uma empresa 100% brasileira, especializada em agenciamento de cargas e despacho aduaneiro.

CHECK LIST DO IMPORTADOR. Passo a passo para começar do zero

Operador de Transporte Multimodal: Desafios e Perspectivas. André Dulce G. Maia Especialista em Regulação - ANTT

3.3 - O Processo de Importação e Suas Etapas

V Feira Internacional da Amazônia - FIAM Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA

2. COMO IMPORTAR 1 PLANEJAMENTO 2 CONTATOS COM POTENCIAIS FORNECEDORES 3 IDENTIFICAR NCM, TRATAMENTO ADMINISTRATIVO E TRIBUTÁRIO.

Desafio Logístico 2013

Redução de Custos Logísticos. Frederico Bussinger

A navegação de cabotagem no Brasil

Anexo IV Conhecimento específico Responsável Técnico. Estrutura Curricular do Curso para Responsável Técnico 125h/a

A Importância do Porto Brasileiro no Desenvolvimento da Cabotagem. Fabrízio Pierdomenico

PIC. Projeto de Incentivo à CABOTAGEM. Projeto de Incentivo à Cabotagem PIC

VI Congresso Brasileiro do Algodão Uberlândia MG. Panorama: Logística Portuária

1.1. Consulta à lista de mercadorias sujeitas à vigilância sanitária Como saber o código de assunto Como saber a lista de documentos

Manual de Exportação e Formação de Preço

A UNION MODAL LOGÍSTICA INTEGRADA LTDA. vem apresentar à sua empresa um programa completo de suporte às operações de logística, que atende aos

Tipos de Cargas e Veículos - 10h/a

Legislação e regulamentação cambial (principais alterações)

RESOLUÇÃO RDC ANVISA Nº 345, DE 16 DE DEZEMBRO DE (D.O.U. de 19/12/02)

SEPETIBA TECON. VISÃO GERAL Localização estratégica Ficha técnica/ Equipamento One-Stop-Shop

Yusen Logistics do Brazil. Supply Chain Solutions

Resoluções e Normativas Federais. GTT - Náutico

Seminário Internacional sobre Hidrovias

São Paulo: múltiplas oportunidades que impulsionam seus negócios

INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR A PRODUTOS ALIMENTARES GOURMET

Cursos in company CIA. LIBRA Formação Básica em Comércio Exterior Carga horária: 36h/aula

Pesquisa Logística no E-commerce Brasileiro 2015 Mauricio Salvador Presidente

Transcrição:

Práticas da Regulação na Importação e Exportação pela Via Marítima" Luís Augusto Ópice Diretor de Infraestrutura Logística Brasília, 13 de outubro de 2015

C COMITE DE USUÁRIOS DE PORTOS Comitê de Usuários de Portos O desenvolvimento portuário e do comércio exterior brasileiro são prioridades do Governo Federal e para a indústria brasileira e a logística é um componente essencial na promoção do desenvolvimento econômico.

COMITE DE USUÁRIOS DE PORTOS Comitê de Usuários de Portos A ANTAQ, que é o órgão responsável por regular, supervisionar e fiscalizar as atividades de prestação de serviços de transporte aquaviário e de exploração da infraestrutura portuária, dedica-se à tornar o setor mais competitivo, arbitrando conflitos e harmonizando interesses públicos e privados que atuam nesse segmento.

COMITE DE USUÁRIOS DE PORTOS Comitê de Usuários de Portos O CIESP/FIESP tem interesse no desenvolvimento do setor portuário, visando à diminuição dos custos e, consequentemente também, ao aumento da competitividade do setor;

COMITE DE USUÁRIOS DE PORTOS Comitê de Usuários de Portos Nesse sentido essas duas instituições resolveram celebrar em 21 de maio de 2015, um termo de cooperação, com objetivos claros de: Promover estudos e desenvolver projetos (nas medidas de suas possibilidades); Compartilhar informações estratégicas sobre o setor portuário; Estabelecer um canal de diálogo entre a ANTAQ e o setor regulado; Fomentar uma aliança estratégica que evite a judicialização propondo a solução de problemas através do diálogo; Reunir ações que promovam a diminuição do custo portuário; Estabelecer reuniões periódicas para o intercâmbio de informações e estabelecimento de novas ações.

COMITE DE USUÁRIOS DE PORTOS Comitê de Usuários de Portos Atividades do comitê: Reuniões mensais com membros e convidados Encontros Regionais: Campinas 15 de outubro e 2015 Pesquisa com usuários: para apurarmos corretamente a visão dos usuários sobre a situação dos serviços portuários com intuito de ampliar nossas influências e opiniões, e levar o pleito das dificuldades junto aos órgãos governamentais responsáveis, o CIESP e a FIESP estão consultando as indústrias paulistas por meio de um primeiro questionário e obtermos um primeiro retrato da visão dos usuários.

COMITE DE USUÁRIOS DE PORTOS Pesquisa encaminhada em no dia 02/10/2015 Prazo para recebimento das respostas: 30dias Nº de empresas: 2565 Exemplos de questões: Quais os principais portos utilizados por sua empresa? Quais os principais problemas enfrentados pela sua empresa na utilização dos portos para a EXPORTAÇÃO / IMPORTAÇÃO / CABOTAGEM? Ordenar por grau de dificuldade as principais etapas onde a sua empresa enfrenta maiores dificuldades nos processos de comércio internacional. Qual a sua percepção sobre a administração portuária brasileira envolvendo a atuação da Secretária de Portos (SEP), a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) e a Companhia Docas nos seus portos de uso permanente. Nos países/portos europeus é comum a estruturação de um planejamento portuário que resolva com antecedência os problemas de crescimento do setor, você tem conhecimento/informação de que isso ocorre no Brasil também?

Importação no Brasil Curva Importação Brasileira 250.000 225.000 200.000 175.000 150.000 125.000 100.000 75.000 50.000 25.000 0 2014 2013 2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 US$ (Milhões) Ton Líquido (Milhões)

Principais Produtos Importados pelo Brasil TOP 10 Importações - 2014 PPI US$ milhões Part. no total OLEOS BRUTOS DE PETROLEO 15.533,06 6,8% OLEOS COMBUSTIVEIS (OLEO DIESEL,"FUEL-OIL",ETC.) 9.036,14 3,9% AUTOMOVEIS DE PASSAGEIROS 7.675,60 3,3% PARTES E PECAS PARA VEICULOS AUTOMOVEIS E TRATORES 7.143,50 3,1% MEDICAMENTOS PARA MEDICINA HUMANA E VETERINARIA 6.755,81 2,9% NAFTAS 5.002,72 2,2% CIRCUITOS INTEGRADOS E MICROCONJUNTOS ELETRONICOS 4.538,75 2,0% GAS NATURAL 3.827,35 1,7% INSETICIDAS,FORMICIDAS,HERBICIDAS E PRODS.SEMELHANTES 3.464,13 1,5% CIRCUITOS IMPRESSOS E OUTS.PARTES P/APARS.DE TELEFONIA 3.438,77 1,5% Outros 162.615,19 71,0% Total 100,0%

FLUXO DE IMPORTAÇÃO Início Importador Negocia mercadoria no exterior Exportador Negocia transporte e providencia o embarque da mercadoria Local Origem Mercadoria despachada no exterior (fronteira, porto, aeroporto) Exportador Informa Importador a data de embarque e envia documentos referentes ao processo Local Destino/ Zona primária Mercadoria recebida do exterior (fronteira, porto, aeroporto) RFB Realiza conferência de Lacre. Porto Seco Cadastra o recebimento da mercadoria Porto Seco Confirma a chegada do veiculo, conferência qualitativa e quantitativa da carga, informa possíveis divergências, realiza o armazenamento da carga, atualiza dados no SISCOMEX. Motorista Chega a Zona Secundária e apresenta a DTA. Despachante / Representante Legal Registra DI/DSI no Siscomex. Entrega DI/DSI e demais documentos no Controle Aduaneiro para a liberação da carga. Transportador RFB Libera DTA Transporta a carga até a Zona Secundária Porto Seco Controle Aduaneiro Zona Primária Controle Aduaneiro Processa o despacho aduaneiro da mercadoria no SISCOMEX Transportador Efetua o registro da DTA e protocola junto à RFB Importador Recebe a mercadoria nacionalizada

FLUXO DE DESPACHO - DI DÉBITO EM CONTA CONFIRMAÇÃO DA PRESENÇA DE CARGA LICENCIAMENTO REGISTRO DE DI INSTRUÇÃO DA DI BAIXA NO MANIFESTO SELEÇÃO PARAMETRIZADA DISTRIBUIÇÃO VERDE AMARELO VERMELHO CINZA ENTREGA DE DOCUMENTOS CONFERÊNCIA DOCUMENTAL CONFERÊNCIA FISICA DOCUMENTAL VALORAÇÃO ADUANEIRA DESEMBARAÇO ADUANEIRO ENTREGA DA MERCADORIA EMISSÃO COMPROVANTE DE IMPORTAÇÃO - CI

Fluxo de Importação - Brasil Transportador Internacional Operador Portuário Zona Primária RFB, MAPA, ANVISA, etc Despachante Aduaneiro Transportador local Zona Secundária Transportador local Importador

Relacionamento Importador x Intervenientes Transportad or Internacion al Operador Portuário Transporta a carga em seu veiculo próprio. Pode ocorrer a subcontratação do transportador por meio de agente de carga ou NVOCC. O importador será responsável pela contratação do frete internacional, dependendo do Incoterm negociado. Opera a carga e descarga do Navio. Tem contrato diretamente com Armador, que por sua vez, esse cobra o importador por esse serviço por meio do THC (Terminal Handling Charges) destacado do Conhecimento de Embarque (BL). Zona Primária RFB, MAPA, ANVISA, etc Responsável por receber a carga importada em seu pátio ou armazém, até que seja realizado os procedimentos aduaneiros adequados. O importador negocia diretamente com o terminal na Zona Primaria, salve exceção, em casos de carga LCL, onde o agente ou NVOCC, que definem o terminal e cobram o valor diretamente do importador. O importador tem relacionamento com os órgãos anuentes de acordo com seu tipo de produto. Contudo, existem órgãos como RFB ( Desembaraço aduaneiro), MAPA ( Inspeção de Madeira) e ANVISA ( Inspeção da embarcação) que são comuns a todos os importadores.

Relacionamento Importador x Intervenientes Despachante Aduaneiro Transportador local Zona Secundári a Profissional Liberal, autorizado a proceder com os trâmites processuais do desembaraço aduaneiro em nome do importador. Sendo assim, é de responsabilidade do importador definir o Despachante Aduaneiro que o representará. O importador fornece uma procuração para o Despachante Aduaneiro. Empresa responsável pelo transporte da carga entre zonas alfandegadas e/ou até o destino especificado. O importador é o responsável pela contratação desse empresa, salvo em casos onde incoterms negociados estipulam a contratação por parte do vendedor. Terminal alfandegado, fora da zona primaria do porto, utilizado com opção para desembaraço aduaneiro. I mportador é responsável pela contratação desse terminal. Essa opção é utilizada em casos de Trânsito Aduaneiro, Admissão Temporária, etc.

Principais Desafios do Importador no Brasil Reduzir o tempo de desembaraço, atualmente média de 17 dias; Desburocratizar o trâmite documental para desembaraço aduaneiro; Simplificar a relação com órgão anuentes; Possuir mais opções de canais de entrada da mercadoria (Outros portos, terminais, etc) Obter outros modais para saída da carga (Ferroviário para contêineres por exemplo) Aumentar a previsibilidade do fluxo total de importação (Impacto em custo e reposição de estoque);

COMITE DE USUÁRIOS DE PORTOS Outros Desafios

"Eu sou eu e minhas circunstâncias" (Ortega Y Gasset)

Público (Autoridades) Sanitária Ambiental Municipal Policial Organização Portuária Agrícola Op. Portuário Arrendatário Privado (Organizações) Despachante Sindicatos TPAs Armador Ferroviário TUP Portuária Alfandegária Marítima Op. Logístico Praticagem Rebocador Portos-Secos (MP) (TC) Hidroviário Rodoviário (LD + vira )

LOGÍSTICA é bem mais abrangente!!! Articulação intermodal (física, operacional e institucional); Sistema tributário; Segurança (patrimonial e humana); Alfândega; Infoestrutura (tecnologia da informação); Distribuição espacial (principalmente nas regiões urbanas); Serviços associados (ex: estufagem e consolidação de cargas); Infraestrutura associada (ex: armazenagem); Serviços de transporte Infra-estrutura de transporte Infra-estrutura viária

Brasil 41⁰/155: Logistics Performance Index LPI do Banco Mundial 52⁰/150: Custo Logístico (p.ex: BR = 15%; US = 8,6%) 125⁰/181: Doing Business Cost do Banco Mundial

Reducionismo!!! Logística Serviços de Transporte Infraestrutura de Transporte Infraestrutura Viária

Números dos Portos Brasileiros Contêineres Volume em TEUs (2014) Fonte: ANTAQ Porto Velho Itaqui Vila do Conde Fortaleza Super Terminais Vitória Salvador Rio de Janeiro Chibatão Embraport Rio Grande Santos 9.298 15.438 18.565 30.652 34.959 41.909 89.230 93.139 176.074 195.352 235.026 242.771 280.518 371.358 411.762 418.043 463.423 528.766 529.639 676.675 678.882 757.319 Total de Movimentação em 2014: 9.342.237 TEUs Santos concentra 1/3 da movimentação dos contêineres no Brasil Entre os 6 maiores Terminais Brasileiros, 50% são TUPs e iniciaram suas operações nos últimos 8 anos. 3.040.231-500.000 1.000.000 1.500.000 2.000.000 2.500.000 3.000.000 3.500.000

Maiores Terminais Portuários de Contêineres do Mundo Ranking Porto País Volume 2013 TEU Ranking PIB 1 Shangai China 33,620,000 2 2 Singapore Singapore 32,600,000 36 3 Shenzhen China 23,280,000 2 4 Hong Kong Hong Kong 22,350,000 39 5 Busan South Korea 17,690,000 14 6 Ningbo-Zhoushan China 17,330,000 2 7 Qingdao, China China 15,520,000 2 8 Guangzhou Harbor China 15,310,000 2 9 Jebel Ali, Dubai United Arab Emirates 13,640,000 29 10 Tianjin China 13,010,000 2 11 Rotterdam Netherlands 11,620,000 17 12 Dalian China 10,860,000 2 13 Port Kelang Malaysia 10,350,000 35 14 Kaohsiung Taiwan/China 9,940,000 2 15 Hamburg, Germany Germany 9,300,000 4 16 Todos os Portos Brasileiros Brasil 8,930,000 7 9,300,000 (Dados de 2014) Fonte: World Shipping Council

Linha do Tempo da Multimodalidade IMPLANTAR A MULTIMODALIDADE 1990 Revogada a Lei 6.288/75 1995 - Decreto n 1.563 - Acordo Parcial para Facilitação do Transporte Multimodal de Mercadorias no Mercosul, assinado em dezembro de 1994. 2000 Decreto de Regulamentação (3.411/00) 2004 - Decreto Nº 5.276, eliminando a exigência do seguro para a habilitação prévia junto à ANTT 1977 Decreto 80.145 Regulamenta a Lei Container 1975 - Lei do Container (6288/75) 1988 CIDETI - Comissão Coordenadora da Implantação e Desenvolvimento do Transporte Intermodal publica a Resolução n 04, (embrião da Lei do Multimodal) 1998 Lei da Multimodalidade (9.611/98) 2003 - CTMC: CONFAZ aprova o modelo de conhecimento multimodal 2001 - Criação das agências nacionais de transportes (ANTT / ANTAQ) e do CONIT 2005 Retomada das Habilitações na ANTT Mais de 460 empresas habilitadas como OTM

COMITE DE USUÁRIOS DE PORTOS Ampliar o acesso rodoviário

O sistema ferroviário é complexo... Múltiplas entradas: Perequê, Piaçaguera, fluxos importação Múltiplas saídas: =~30 terminais, alguns compartilhando o mesmo ramal de atendimento, cada um com sua capacidade Três concessionárias, dois CCO s Balanço de massa Conflito rodoferroviário: 22 PN s MRS RUMO-ALL somente dentro do porto organizado Interface institucional complexa

Transposição da RMSP Conflito entre trem de carga e passageiros Jundiaí São José dos Campos LEGENDA MRS Segregação Leste: Eng. Manoel Feio Perus Luz Brás Suzano Mogi das Cruzes Mooca CPTM / MRS MRS - Segregação Leste MRS - Cremalheira Duplicação Perequê - Santos Mauá Ouro Fino R. G. da Serra Campo Grande Construção de uma linha de 12 Km de extensão para separação das linhas de carga e passageiros, entre Itaquaquecetuba e Suzano Conclusão: Agosto/2014 Piaçaguera Duplicação Perequê - Santos: Cremalheira: Santos Duplicação de 18 Km no acesso à margem direita do Porto de Santos e inclusão do 3º trilho em bitola estreita. Conclusão: Novembro/2013 Aquisição de novas locomotivas (Modelo Stadler Suíca), mais modernas e mais potentes. Conclusão: Julho/2013 (aquisição de 7 locomotivas e entrada em operação)

Dragagem de manutenção e aprofundamento Variantes que determinam o acesso a um Porto: 1 Canal de Acesso - Profundidade - Largura 2 Bacia de Evolução 3 Profundidade no Berço

O investimento em acesso marítimo vale a pena? Se paga? + 1 cm de calado 100 ton. por navio 100 ton. por navio 8 CTRs (com 12,5 ton. cada) 1 contêiner gera em riquezas US$ 1 mil por Carga e descarga 8 contêineres geram US$ 8 mil + 1 cm de calado +US$ 8 mil p/ navio + 1 cm de calado 8 Contêineres + 1 cm de calado +US$ 8 mil p/ navio No ano (365 dias) ão realizadas, no mínimo 365 atracações X US$ 8 mil por navio/dia US$ 2,9 milhões 1 cm a mais de calado pode gerar US$ 2,9 milhões/ano

COMITE DE USUÁRIOS DE PORTOS Planejamento de Longo Prazo

White Paper (2011) Roadmap to a Single European Transport Area: Towards a competitive and resource efficient transport system The European Commission adopted a roadmap of 40 concrete initiatives to: increase mobility, remove major barriers in key areas; dramatically reduce Europe's dependence on imported oil; and cut carbon emissions in transport by 60% by 2050. By 2050, key goals will include: No more conventionally-fuelled cars in cities. 40% use of sustainable low carbon fuels in aviation; At least 40% cut in shipping emissions. A 50% shift of medium distance intercity passenger and freight journeys from road to rail and waterborne transport.

47% 2,2 ROAD Roterdã Movimentação de Contêiner 6,4 35% 1,7 8,2 BARGE 2008 2035 37% 45% 3,6 0,7 RAIL 16% 20% * milhões TEU

World port Hinterland connectivity A port with a future

Modal share (%) Modal split Container Transport 100 90 Development modal split 80 70 33 42 60 50 40 11 15 Barge Rail Road 30 20 10 0 56 43 Today 2020

A seaport is more than a transit hub A seaport is partner in the total logistics chain Competition with other ports is about logistics and transport networks Customer wants a total supply chain solution

Port of Antwerp hinterland focus Tier 1: Consolidation of volumes via transferia - WCT Meerhout - Beverdonk Container Terminal - TCT Willebroek Tier 2: Tri-modal hinterland hubs - South West: LAR Kortrijk / Moeskroen - South East: Athus / Liège Tier 3: Hinterland corridors (Rail/Barge) - South Lanes: - France/Spain: Lille/Paris, Hendaye, Lyon, Marseille, Perpignan, Irun, Barcelona - Italy/Switzerland: Basel, Milan East & West - Eastern Lanes: - Rhine corridor - Germany/Austria/Hungary - Czech Rep/Poland Customer s benefit: rapid transport flows through efficient trimodal connections

Container rail shuttles from/to the Port of Antwerp Over 200 container rail services per week to 70 destinations in 19 countries. + several new connections in 2010/2011

COMITE DE London USUÁRIOS Gateway DE PORTOS

COMITE DE London USUÁRIOS Gateway DE PORTOS

COMITE DE London USUÁRIOS Gateway DE PORTOS http://www.londongateway.com/ - (Out/2012)

COMITE DE USUÁRIOS DE PORTOS London Gateway

COMITE Porto de DE Yangshan USUÁRIOS Shanghai DE PORTOS - China

COMITE Porto de DE Yangshan USUÁRIOS Shanghai DE PORTOS - China

COMITE DE USUÁRIOS DE PORTOS Gênova - Itália

COMITE DE USUÁRIOS DE PORTOS Gênova - Itália

COMITE DE USUÁRIOS DE PORTOS Gênova - Itália

COMITE DE USUÁRIOS DE PORTOS Gênova - Itália

COMITE DE USUÁRIOS DE PORTOS Los Angeles - USA Linha da Costa original estimada

Development of the port of Rotterdam 2013-2033 1960-1970 1920-1940 1400-1800 1970 2013 1946-1960

COMITE DE USUÁRIOS DE PORTOS Maasvlakte 2 building in progress

COMITE DE USUÁRIOS DE PORTOS Artist impression Maasvlakte 2

COMITE DE USUÁRIOS DE PORTOS GRATO PELA ATENÇÃO infraestrutura@ciesp.org.br (11) 3549-3224