Embarcando Algodão com o Real Valorizado - Oportunidades e Desafios nas Exportações Brasileiras
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- Rachel Veiga Neto
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1 Embarcando Algodão com o Real Valorizado - Oportunidades e Desafios nas Exportações Brasileiras VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ALGODÃO 2007 MR13 LOGÍSTICA DE EXPORTAÇÃO 16 de Agosto de 2007 Fabiano Bardauil Thomé AgriStock Armazéns Logística e Comércio Exterior
2 Histórico da Taxa de Câmbio (USD) Dez/2000 a Fonte: Bloomberg 4,50 4,00 3,50 3,00 2,50 2,00 1,50 dez/00 mar/01 jun/01 set/01 dez/01 mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03 mar/04 jun/04 set/04 dez/04 mar/05 jun/05 set/05 dez/05 mar/06 jun/06 set/06 dez/06 mar/07 jun/07
3 Premissa Cenário - Estratégia PREMISSA: a taxa de câmbio da moeda americana (USD) permaneceria nos patamares atuais, isto é, ao redor de R$ 2,00. CENÁRIO: os exportadores brasileiros (produtores, cooperativas, tradings) vivem um novo paradigma: peso maior dos custos logísticos (em Real) na rentabilidade. Maior eficiência na gestão do custeio logístico ESTRATÉGIA: Novos modelos de exportação (gestão & operacionais) Análise de alternativas logísticas (modais, portos, pontos de entrega)
4 Modelos atuais de Exportação Fronteira FOB PORTO COMPRADOR VENDA TRADING TRADING COMPRADOR ENTREGA EM DAC COMPRADOR
5 Modelos atuais de Exportação 1. Exportação FOB Porto Maior participação dos portos de Santos, Paranaguá e Foz do Iguaçu (fronteira seca) Esforço intenso na gestão de custos e eficiência operacional (exportador) Divisão da custo logístico total (até o ponto de consumo) entre o exportador e o trader internacional 2. Entrega nos armazéns das tradings em território nacional Simplificação de todo o processo (ponto-de-vista do produtor) Traders consolidam volumes e agregam escala a todo o processo logístico de exportação, desde a origem até o ponto de consumo 3. Entrega em Portos Secos (Estações Aduaneiras do Interior - EADI) Aplicação do regime aduaneiro DAC (Depósito Alfandegado Certificado) Agilidade no processo de pagamento ao exportador (produtor) e comprovação do PEPRO CDA (Certificado de Depósito Alfandegado) permite operações de compra e venda entre Merchants previamente ao embarque das mercadorias
6 Sazonalidade Complexidade na Cadeia Gargalos Estruturais
7 Sazonalidade Complexidade na Cadeia Gargalos Estruturais
8 Sazonalidade Brasil - Exportações Mensais (tons) jan - 01 mai - 01 set - 01 jan - 02 mai - 02 set - 02 jan - 03 mai - 03 set - 03 jan - 04 mai - 04 set - 04 jan - 05 mai - 05 set - 05 jan - 06 mai - 06 set - 06 jan - 07 mai - 07 Fonte: SECEX (AliceWeb)
9 Sazonalidade EUA - Exportações Mensais (tons) jan/04 mar/04 mai/04 jul/04 set/04 nov/04 jan/05 mar/05 mai/05 jul/05 set/05 nov/05 jan/06 mar/06 mai/06 jul/06 set/06 nov/06 jan/07 mar/07 mai/07 Fonte: USDA
10 Sazonalidade BRASIL Brasil - Exportações Mensais (tons) EUA EUA - Exportações Mensais (tons) jan - 04 mar - 04 mai - 04 jul - 04 set - 04 nov - 04 jan - 05 mar - 05 mai - 05 jul - 05 set - 05 nov - 05 jan - 06 mar - 06 mai - 06 jul - 06 set - 06 nov - 06 jan - 07 mar - 07 mai jan/04 mar/04 mai/04 jul/04 set/04 nov/04 jan/05 mar/05 mai/05 jul/05 set/05 nov/05 jan/06 mar/06 mai/06 jul/06 set/06 nov/06 jan/07 mar/07 mai/ (Tons) Amplitude 24 Máximo Mínimo (Tons) Amplitude 39 Máximo Mínimo (Tons) Amplitude 6 Máximo Mínimo (Tons) Amplitude 5 Máximo Mínimo (Tons) Amplitude 18 Máximo Mínimo (Tons) Amplitude 8 Máximo Mínimo
11 Sazonalidade Austrália - Exportações Mensais (tons) jan/04 mar/04 mai/04 jul/04 set/04 nov/04 jan/05 mar/05 mai/05 jul/05 set/05 nov/05 jan/06 mar/06 mai/06 jul/06 set/06 nov/06 jan/07 mar/07 mai/07 Fonte: USDA
12 Sazonalidade BRASIL Brasil - Exportações Mensais (tons) AUSTRALIA Austrália - Exportações Mensais (tons) jan - 04 mar - 04 mai - 04 jul - 04 set - 04 nov - 04 jan - 05 mar - 05 mai - 05 jul - 05 set - 05 nov - 05 jan - 06 mar - 06 mai - 06 jul - 06 set - 06 nov - 06 jan - 07 mar - 07 mai jan/04 mar/04 mai/04 jul/04 set/04 nov/04 jan/05 mar/05 mai/05 jul/05 set/05 nov/05 jan/06 mar/06 mai/06 jul/06 set/06 nov/06 jan/07 mar/07 mai/ (Tons) Amplitude 24 Máximo Mínimo (Tons) Amplitude 4 Máximo Mínimo (Tons) Amplitude 39 Máximo Mínimo (Tons) Amplitude 12 Máximo Mínimo (Tons) Amplitude 18 Máximo Mínimo (Tons) Amplitude 3 Máximo Mínimo
13 Sazonalidade: Impactos 1. O dimensionamento de recursos (transportadores, armazéns e terminais) é baseado em uma Brasil - parâmetro Exportações Mensais (tons) que se situa entre o pico e a média Dimensionado Média jan - 04 mar - 04 mai - 04 jul - 04 set - 04 nov - 04 jan - 05 mar - 05 mai - 05 jul - 05 set - 05 nov - 05 jan - 06 mar - 06 mai - 06 jul - 06 set - 06 nov - 06 jan - 07 mar - 07 mai - 07 Atraso nos carregamentos na origem (dificuldade em contratar fretes) Riscos de estadias tanto na origem como no destino Despesas com horas-extras nas algodoeiras e nos terminais Falta de espaços para armazenagem no Porto
14 Sazonalidade: Impactos 2. Pressão na Curva de Fretes ( Spot ) Brasil - Exportações Mensais (tons) Frete (R$) jan - 04 mar - 04 mai - 04 jul - 04 set - 04 nov - 04 jan - 05 mar - 05 mai - 05 jul - 05 set - 05 nov - 05 jan - 06 mar - 06 mai - 06 jul - 06 set - 06 nov - 06 jan - 07 mar - 07 mai - 07 Tempo Imprevisibilidade nos custos. Dificuldade na projeção do fluxo de caixa Para aqueles que decidem travar os fretes em contratos para toda a safra, surge o risco para ambos os lados, caso o spot varie muito para baixo (risco produtor) ou para cima (risco transportador)
15 Sazonalidade Complexidade na Cadeia Gargalos Estruturais
16 Complexidade na Cadeia de Exportação MAPA Transport. Portuário Terminal de Containeres Vazios Receita Federal Despachante Terminal de Estufagem Agente Marítimo Terminal de Embarque São 15 agentes que influem em todo o processo. Equipe Embarque (Algodoeira) Exportador Armador Transportador Terrestre Fiscais Barreiras Estaduais Autônomo Relacionamentos Diretos Relacionamentos Indiretos CONAB Surveyor
17 Complexidade na Cadeia de Exportação: Atividades de Risco EXPORTADOR Transp. Cntrs. Vazios Certificação Vistoria MAPA Fumigação Embarque Containeres Embarque na Origem Estufagem Transporte Terrestre Despacho Aduaneiro Preparar Documentos Entregar todos os lotes corretos, contidos na Instrução de Embarque Carimbos nas Barreiras Estaduais (PEPRO) Planilhas de Peso, pós-estufagem Alterações nas datas de atracação dos navios e/ou entrega dos containeres Despacho Aduaneiro
18 Complexidade na Cadeia de Exportação: Demandas de Gerenciamento Gestão de todos os prestadores de serviços: Administração dos Contratos Acompanhamento do Nível de Serviço Prestado Controle de Pagamentos Gestão do Fluxo de Informações: Qualidade e Exatidão das informações Agilidade e Abrangência na distribuição de dados e ordens Tomada de Decisão Gestão das Equipes de Logística: Custeio do Pessoal Despesas Gerais Custos de Comunicação e Viagens Investimentos em Ferramentas (Tecnologia) Gestão Documental: Referentes à Comprovação de Exportação Referentes à Comprovação do PEPRO
19 Sazonalidade Complexidade na Cadeia Gargalos Estruturais
20 Evolução da Movimentação de TEUs (Santos e Paranaguá) CAGR (BRASIL 2001 a 2005) = 14,9% Brasil Santos Paranaguá Janeiro a Junho Fontes: ANTAQ, SECEX, CODESP (Site) e TCP (Site)
21 Gargalos Estruturais Limitação na armazenagem do porto, obriga o exportador a disparar todo o processo de exportação com a carga ainda no interior. O tempo de transporte até o porto pode durar um mínimo de 3 dias. Custo do Transporte Terrestre: pouca escala (rodoviário), custos de manutenção da frota, despesas com seguros, frota sub-dimensionada. Congestionamentos nos portos aumenta o risco de atrasos nos embarques. Overbookings ou atrasos nos ETAs dos navios podem gerar despesas portuárias extras. Greves constantes do MAPA e Receita Federal. Complexidade no Desembaraço Aduaneiro pode causar erros de procedimento e/ou atrasos na entrega da documentação
22 Oportunidades e Pontos de Melhoria
23 Carregamentos de Estoques Suavizar a Curva de Exportação Atualmente preço Carregando os Estoques preço safra safra logística logística vendas concentradas ( RUSH ) alongamento do período de vendas
24 Terceirizar a Gestão Logística Diluir o Custo Fixo e Ganhar Escala Modelo Natural Exportador 1 Exportador 2 Exportador 3 Exportador 4 Equipe Logística 1 Equipe Logística 2 Equipe Logística 3 Equipe Logística 4 CADEIA DE LOGÍSTICA DE EXPORTAÇÕES
25 Terceirizar a Gestão Logística Diluir o Custo Fixo e Ganhar Escala Operador Logístico + Foco Custos Variáveis + Energia Exportador 1 Exportador 2 Exportador 3 Exportador 4 + Integrada + Transparente + Ágil OPERADOR LOGÍSTICO + Foco + Expertise + Escala + Tecnologia + Investimentos CADEIA DE LOGÍSTICA DE EXPORTAÇÕES
26 Modelos de Exportação FOB Porto OPERADOR LOGÍSTICO FOB Porto COMPRADOR Exportador 1 Exportador 2 Entrega Tradings TRADING COMPRADOR Exportador 3 Exportador 4 Exportador 5 Entrega DAC COMPRADOR Fronteira
27 Final Obrigado! Fabiano Bardauil Thomé (011)
28 Carregamentos de Estoques Suavizar a Curva de Exportação Novos Títulos do Agronegócio: Lei /04 Dez/04 Sancionada a /04 Novos Títulos do Agronegócio CDA / WA LCA CRA CDCA Minimizar o efeito do rush de vendas Criar um link eficiente entre o mercado financeiro e o agronegócio Ampliar as opções de financiamento para os produtores
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61 6 Conclusão Neste capítulo apresentaremos algumas conclusões sobre o conteúdo deste trabalho, tais conclusões servirão para avaliar a atual situação logística do comércio exterior brasileiro através
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