É impossível não comunicar : reflexões sobre os fundamentos de uma nova comunicação

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1 06 É impossível não comunicar : reflexões sobre os fundamentos de uma nova comunicação Doutoranda em Ciências da Comunicação/Unisinos, bolsista da The International Study Commission On Media Religion Culture/EUA e professora de Jornalismo da Unifra. RESUMO O objetivo é refletir sobre o conceito de comunicação proposto pelos estudos desenvolvidos pela Escola de Palo Alto, a partir dos anos 40, nos EUA. O artigo resulta de pesquisa bibliográfica e reflexões teóricas. O conceito de comunicação ultrapassa a idéia de linearidade, sendo compreendido a partir da complexidade inerente às interações, relações e vínculos estabelecidos entre os atores sociais. Palavras-chave: comunicação; Palo Alto; Teoria da Comunicação; interação. ABSTRACT The aim of this work is to reflect upon the concept of communication proposed by the studies developed by Palo Alto School, since the 40s, in the USA. The article results of a bibliographic research and theoretical reflections. The concept of communication surpasses the idea of linearity, being understood from the complexity related to the interactions, relations and links among the social actors. Key words: communication, Palo Alto, Theory of communication, interaction. RESUMEN El objetivo es reflexionar acerca del concepto de comunicación propuesto por los estudios desarrollados por la Escuela de Palo Alto, a partir de los años 40, en los EUA. El artículo resulta de investigación bibliográfica y reflexiones teóricas. El concepto de comunicación ultrapasa la idea de linealidad, siendo comprendido a partir de la complejidad inherente a las interacciones, relaciones y vínculos establecidos entre los actores sociales. Palabras-clave: Comunicación; Palo Alto; Teoría de la Comunicación; interacción. Resumo/ Abstract/ Resumen

2 O objetivo do texto é fazer uma reflexão sobre o conceito de comunicação proposto pelos estudos da Escola de Palo Alto, fundada em 1942, nos Estados Unidos, tendo com precursor Gregory Bateson. O interesse em refletir sobre o tema decorre da prática de ensino na disciplina de Teoria da Comunicação, ministrada no Centro Universitário Franciscano, e também dos estudos empreendidos para os seminários apresentados no doutorado em andamento no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação pela Unisinos. Compreende-se que os estudos realizados pelos integrantes da Escola de Palo Alto propõem reflexões interessantes para aqueles que fazem parte do campo da comunicação, seja no papel de pesquisadores, professores ou estudantes. Uma das principais dificuldades para quem ensina Teoria da Comunicação é discutir com os alunos o conceito de comunicação, geralmente compreendido e relacionado apenas ao que diz respeito à informação, à passagem de uma mensagem de um emissor para um receptor. Nesse ponto, o conceito de comunicação proposto pelos pesquisadores da Escola de Palo Alto, que ficaram conhecidos como integrantes do Colégio Invisível, ultrapassa os limites impostos por uma comunicação antes compreendida apenas como transmissão. A reflexão é fruto de pesquisa bibliográfica que tem sido realizada para a prática de ensino de Teoria da Comunicação, desde 2003, e também decorre dos primeiros apontamentos realizados para apresentação de um Seminário no curso de doutoramento, em 2004, sobre a Nova Comunicação, título de obra escrita por Yves Winkin 1 (1996,1998). Primeiras reflexões: mapeando o campo O objetivo, neste espaço, é apontar alguns dos principais conceitos desenvolvidos pelos pesquisadores que fizeram parte da Escola de Palo Alto, em que foram delineados os fundamentos de uma nova comunicação. Esses pensadores, liderados por Bateson, são apontados, por teóricos mais recentes, como precursores de uma pragmática da comunicação, de uma ação possível, a ser realizada. Como já foi dito, Winkin escreve que, desde a década de 1950, pesquisadores reuniam-se em torno de Palo Alto numa espécie de Colégio Invisível. Para que se possa compreender as proposições da escola, é necessário retomar, brevemente, o contexto histórico e uma das principais teorias ensinadas aos estudantes de comunicação. O período era pós-guerra; ainda triunfavam, nos EUA, os feitos nos campos de bata 1 Winkin é belga, professor da Universidade de Liége, onde implantou e dirige o Laboratório de Antropologia da Comunicação e pesquisa problemáticas relativas a uma etnografia da comunicação interpessoal ou cultural. Para o autor, uma antropologia da comunicação nasce de uma perspectiva orquestral da comunicação e trabalho etnográfico. 72

3 lha; muitos eram os avanços tecnológicos, especialmente em relação à engenharia. Surgia, nesse período, um modelo transmissional, proposto por Shannon (1949), como um esquema de sistema geral de comunicação (reconhecido depois como uma teoria da informação). Nessa transmissão, uma fonte de informação produz uma mensagem, transformada em sinais por um emissor, que a transporta por um canal para um receptor, que reconstrói a mensagem para o destinatário (quem deve receber a mensagem). Nesse processo, a mensagem pode ser perturbada por ruído 2. Esse modelo linear e telegráfico ganha boa repercussão entre pesquisadores da época. Porém, havia pensadores insatisfeitos com essa visão e isso os impulsionou na busca de vias alternativas para pensar a comunicação fora dos limites impostos pela idéia de transmissão de uma mensagem de um ponto para outro. Em reação à idéia de comunicação pela máquina e ao linearismo vigente (dominantes nos anos 40 e 50), alguns pesquisadores norte-americanos decidem investir em outros horizontes, procurando refletir sobre a comunicação a partir de lógicas da comunicação interpessoal. Começam a nascer idéias que geram o Colégio Invisível, analogia ao fato de pesquisadores das mais diversas áreas teóricas 3 (antropologia, etnografia, psicanálise, psiquiatria, lingüística) e geográficas darem início à formulação de comunicação fora do paradigma linear. Nesse contexto, é importante ressaltar que a nova comunicação se funda em alguns pressupostos teóricos que estavam em desenvolvimento na época, como a teoria geral dos sistemas, elaboração de Ludwig von Bertalanffy (1950), e o princípio da retroação ou feedback num esquema circular da cibernética de Norbert Wiener (1948). É a partir de noções como sistema e circularidade que Gregory Bateson ( ) começa a formular uma teoria geral da comunicação. Bateson e seus interlocutores da Escola de Palo Alto defendiam que a comunicação deveria ser estudada a partir de um modelo próprio, das ciências humanas, e não a partir de lógicas matemáticas. A teoria geral dos sistemas, que vai inspirar especialmente Bateson, começa a ser desenvolvida pelo biólogo Bertalanffy com o intuito de compreender a realidade a partir de múltiplas inter-relações, de dependências entre seus elementos numa relação mais global, em que há interações entre as partes e, por isso, necessidade de observar as coisas de forma sistêmica. Opondo-se ao modelo da física estática, Bertalanffy passa 2 O modelo de Shannon é reproduzido em várias obras, com em WINKIN (1998), POLISTCHUK E TRINTA (2003), WOLF (1987) entre outros. O modelo proposto pelo engenheiro Shannon representa uma proposição de quem trabalhava na companhia Bell Telephone em busca de melhores rendimentos para os sistemas de comunicação da época telégrafo, telefone. O modelo teórico-matemático da comunicação ficou conhecido como o modelo de Shannon e Weaver, pois tem a marca de outro engenheiro, Warren Weaver. 3 Predominam as formações antropológicas (Bateson, Birdwhistell, Hall e Goffman) e psiquiátricas (Jackson, Watzlawick e Scheflen), como descreve Winkin (1998, p.83). Ano 4, n.2 (agos./dez. 2005) 73

4 a estudar a biologia como uma ciência para todas as ciências, em que os organismos vivos são vistos como organizações. O biólogo formulou pelo menos dois princípios: 1) de que o todo é formado pela interdependência das partes e 2) de que é necessário tentar compreender a sociedade, cada vez mais complexa, a partir de abordagens sistêmicas, interdisciplinares. Bateson vai se interessar também pelo mecanismo de retroação ou feedback, abordado pela teoria cibernética do filósofo matemático Wiener, para desenvolver suas próprias teorias. Segundo essa idéia, o sistema não funciona de forma linear (de A para B), mas num esquema circular, pois há adaptações e movimentos constantes (mecanismos de idas e voltas). Pelo mecanismo de retroalimentação, há possibilidade de adaptações e ajustes no próprio organismo e nas relações com outros sistemas (seu entorno). Tendo como pano de fundo esses dois pressupostos sistêmico (elementos em interação) e circular (há relações de ida e volta, que retroagem constantemente), Bateson desenvolve um percurso reflexivo muito extenso, estabelecendo questões teóricas importantes, freqüentemente retomadas por estudiosos na compreensão do fenômeno da comunicação. Bateson, conhecido por ter muitas idéias teóricas e pouca aproximação com procedimentos metodológicos, inicia suas formulações teóricas a partir de observações no campo das ciências naturais. O zoólogo inicia observações de relações entre os animais mas, no final dos anos 20, parte para um trabalho antropológico e passa a conviver com tribos na Nova Guiné, encontrando suporte metodológico na antropóloga Margaret Mead, com quem casaria depois. Em 1936, Bateson publica sua primeira obra, Naven, considerada um fracasso pelas proposições que estabelece: a partir da criação do conceito de cismogênese, defende que há dois tipos de interações simétricas (em que as ações se realizam num mesmo fluxo) e complementares (ocorrem em vários níveis). O conceito de interação complementar revoluciona a teoria de que o emissor tem pleno controle sobre o receptor. Bateson contribui com os estudos em recepção, mostrando que o receptor tem poder de fazer seus próprios vínculos. Para Winkin (1998, p.38), a reação ao pensamento de Bateson reflexão sobre as alternâncias: processos de equilíbrio e desequilíbrio, possibilidades de crises e explosões (movimentos em espiral) deu-se por causa da teoria funcionalista vigente, em que eram preconizados equilíbrio e harmonia (movimentos lineares). Analisando-se a biografia de Bateson, percebe-se que seu pensamento percorreu um caminho diverso da maioria dos teóricos da época (talvez por isso tenha sido tão pouco compreendido). Enquanto os seguidores da Escola de Chicago, com auge nos anos 30, 74

5 faziam longas descrições e observações de campo, com muitos dados etnográficos, Bateson os concebia apenas como materiais ilustrativos, pois o que importava era a elaboração teórica (Winkin, 1998, p.37-8). Esse princípio ia justamente na contramão de Chicago, que tinha pouca preocupação com a teoria e muito com o empirismo. Outra diferença importante entre as duas escolas é que, enquanto os pesquisadores da Escola de Chicago se preocupavam em analisar grupos marginais ou grandes organizações sociais, os pensadores de Palo Alto dirigiam seus olhares para as pequenas interações, os pormenores da sociedade. Porém, observa-se que, na obra de Bateson, há alguns traços de um dos métodos de pesquisa bastante utilizados na época, o interacionismo simbólico 4 (expandido justamente a partir de Chicago), que tinha como premissa principal a natureza simbólica da vida social, o estudo da interpretação a partir dos símbolos provenientes dos atores em suas atitudes interativas. De um certo ponto de vista, Bateson leva alguns desses pressupostos interacionistas para tentar compreender a comunicação 5 : ela é condição para que haja interação e a sociedade é considerada uma comunidade (que partilha, que põe em comum, como o sentido etimológico de comunicação) de ação e comunicação. Essas redes teóricas mostram que não há um discurso fundador, mas uma multiplicidade discursiva em constante construção. Com um longo trabalho etnográfico, Bateson viria, mais tarde, a criar o conceito de duplo vínculo 6, a partir de observações entre pais e filhos nas aldeias de Bali. A hipótese refere-se a uma rede de relações contraditórias, paradoxos, trocas, estímulos e reações que têm sempre uma ação retroativa, uma circularidade que se repete, em que alguns códigos são mais redundantes que outros. Se essas configurações forem conhecidas, será possível fazer avaliações e mudar as condutas 7. As idéias das interações simétrica e complementar continuam muito vivas no pensamento de Bateson. Ainda nos anos 40, o pensador ouve falar de feedback e procura, então, dar seguimento à proposta de elaborar uma teoria geral da comunicação a partir da cibernética e da teoria dos tipos lógicos (Whitehead e Russel), passando a mergulhar no mundo da psiquiatria. Em 1956, Bateson e alguns colaboradores apresentam o que 4 O interacionismo simbólico, modelo teórico de como podemos descrever as ações, foi inaugurado por Herbert Blummer, que criou o termo em 1937, seguindo ensinamentos de George Herbert Mead, que teve herança teórica de Georg Simmel. O interacionismo simbólico está ligado teoricamente à Escola de Chicago. 5 O objetivo aqui não é contrapor uma Escola a outra, mas simplesmente tentar compreender os pressupostos de Palo Alto, mesmo porque alguns teóricos passaram pelas duas escolas, como é o caso de Goffman (enquadrado por muitos autores como 3a geração de Chicago, tendo seus principais fundamentos em Palo Alto). As duas escolas são enquadradas no campo da pragmática da comunicação. 6 O termo original é double bind e foi traduzido para português de várias formas. SFEZ (1994) utiliza o termo como dupla restrição. Convencionei duplo vínculo por ser a forma mais comum em português. 7 Alguns desses conceitos desenvolvidos por Bateson e Watlawick são aplicados em Programas de Neuro-linguística. Ano 4, n.2 (agos./dez. 2005) 75

6 seria a hipótese do duplo vínculo, a partir de experiências com esquizofrênicos. Porém, a teoria apresenta muitas contradições e se aproxima, dizem os críticos, de uma teoria behaviorista. Mesmo com as críticas, Bateson segue seus estudos, sempre com auxílio de novos integrantes, na tentativa de compreender as interações, as experiências que se desenrolavam entre as pessoas, não importando a que ambiente se aplicavam (acreditava que as questões de interação poderiam ser aplicadas a qualquer campo de conhecimento). Segundo Winkin (1998, p.48), Bateson e sua equipe insistiam no fato de que a teoria do duplo vínculo não poderia ser entendida em termos de estímulo resposta (obediência recompensa), mas em termos de pessoas tomadas num sistema permanente que produz definições conflituais da relação. Essa abordagem influenciou, nos anos 60, estudiosos da terapia familiar, como Don Jackson, John Weakland e Jay Haley. Esses pensadores entendem a família como um sistema governado por regras, que está sempre em equilíbrio, graças à busca de reorganização constante (eles concebem a família enquanto um sistema homoestático). Esses métodos de terapia representaram uma reação ao modelo freudiano, concebido como causal e baseado apenas no indivíduo. Nota-se que havia distintas correntes, pois outros psicanalistas de Palo Alto continuavam tratando o paciente como indivíduo e não como sistema. Coube ao psiquiatra Paul Watzlawick dar continuidade e aprofundamento a algumas idéias de Bateson. Uma das primeiras críticas aos colegas de Palo Alto é que a interação, como sistema, não se reduz à soma de seus elementos. Aliás, é justamente essa a razão pela qual eles se inserem no modelo orquestral da comunicação (Winkin, 1998, p.63). Watzlawick e alguns colegas desenvolvem uma abordagem diversa em relação ao conceito de sistema que vinha sendo concebido na terapia. Para eles, poderia haver duas situações: mudança 1, que seria uma modificação no interior de um sistema e uma mudança 2, que seria uma transformação do próprio sistema. Dessa forma, o sistema não poderia ser concebido num funcionamento fechado, pois a solução de um problema interno poderia vir de fora, gerando uma reorganização dos elementos num sistema novo (Winkin, 1998, p.64). É interessante observar que a noção de sistema vai sendo alterada com o decorrer dos estudos. Muitos o compreendiam de forma fechada, mas a maioria o entendia como algo que vai se construindo, seja a partir de características internas, geradas pelo próprio sistema, ou de fatores externos a ele. Em sua teoria da terapia paradoxal, Watzlawick utiliza a linguagem do paciente para modificar a situação atual, considerando a natureza relacional do sintoma para, depois, se necessário, tentar uma mudança 2. Porém, como Watzlawick ficou muito preso a uma 76

7 teoria voltada para a psiquiatria, coube a Ray Birdwhistell, com formação em antropologia e lingüística, voltar-se ao projeto de uma teoria geral para a comunicação. Em seus estudos, Birdwhistell funda a kinésica, uma antropologia da gestualidade, estabelecendo, a partir de observações de casais de namorados e de gravações feitas por Bateson na aldeia de Bali, o preceito de que o comportamento social tem regras e códigos próprios. Para o antropólogo, cada contexto de interação, em diferentes culturas, apresenta significados que são socialmente aceitos. Com o passar de suas experiências, Birdwhistell está convencido de que não é possível um estudo isolado da gestualidade ou da linguagem, pois elas são categorias integradas e que constituem uma multiplicidade de modos de comunicação (Winkin, 1998, p.77-8). O psicanalista Albert Scheflen desenvolveu um trabalho complementar ao de Birdwhistell, procurando realizar uma análise contextual, a partir de pressupostos da teoria geral dos sistemas, analisando sessões de terapia. Scheflen tenta descrever um método para estudar o processo global de uma interação, analisando postura, movimentos, o espaço na interação, retomando o trabalho desenvolvido anteriormente pelo antropólogo Edward Hall. Este pesquisador dedicou-se ao estudo do espaço entre os indivíduos em interação, o que chamou de proxêmica, acreditando que a cultura poderia ser decifrável. Hall defendeu a tese de que cada cultura organiza o espaço de maneira diferente, distinguindo quatro distâncias: íntima, pessoal, social e pública. Para ele, a interação obedece a regras, compartilhando essa visão com outros integrantes do Colégio Invisível, como o antropólogo Goffman, que foi aluno de Birdwhistell. Goffman dedicou-se ao estudo das normas sociais que orientam a vida cotidiana, a partir de observações de situações de interação muito corriqueiras, como o ato de jogar, comer, de tratar os doentes num hospital psiquiátrico, etc. Para ele, nas interações cotidianas, há uma rede de interações reguladas pelas reações sociais. Ou seja, o comportamento é regido por códigos e regras que são determinantes nas interações entre os indivíduos. Uma das obras mais reconhecidas de Goffman é a Representação do eu na vida cotidiana (1956), em que o comportamento social é comparado à encenação teatral. Segundo Goffman (1985), todo indivíduo, seja qual for a situação social, apresenta-se diante dos outros com estratégias para tentar dominar as impressões que possam ter dele, empregando técnicas para a sustentação de seu desempenho, como um ator em cena. Para o autor, dentre os vários rituais possíveis, o indivíduo seleciona aqueles que acredita terem a melhor repercussão em situações de interação. Goffman combina bases teóricas e metodológicas da Escola de Chicago e de Palo Alto, utilizando categorias do interacionismo simbólico com outras abordagens, como a análise dramatúrgica, para Ano 4, n.2 (agos./dez. 2005) 77

8 mostrar a retórica da vida cotidiana, trabalhando com etnografia da fala e comunicação não-verbal. Segundo Samain (2001), Bateson delineou alguns parâmetros de uma nova comunicação, de uma antropologia da comunicação e de uma epistemologia da comunicação. O pesquisador brasileiro resume algumas das principais idéias de Bateson para a fundação de uma epistemologia da comunicação: o universo é um imenso organismo em constante interação ; o conhecimento deve ser construído no campo do empirismo ; devese falar numa epistemologia vinculada a um prévio e constante trabalho de observação ; todo conhecimento se insere num contexto e a observação e experimentação de construção de conhecimento são sempre constituídas por informações de diferenças. Para o autor, a epistemologia de Bateson busca sempre entender como se constroem as idéias que nós fazemos das coisas. Depois de fazer esse breve mapeamento das idéias desenvolvidas pelos integrantes do Colégio Invisível, com objetivo principal de compreender o percurso teórico dos pensadores dessa nova comunicação, passa-se à interpretação e análise de seus fundamentos com o intuito de refletir sobre as bases da abordagem para uma teoria da comunicação. Nova comunicação : compreendendo seus fundamentos Como já foi referido, os integrantes de Palo Alto buscavam uma compreensão da comunicação a partir de um modelo próprio, rejeitando as bases vigentes na época, de linearidade e funcionalidade, propostas pelo modelo telegráfico desenvolvido por Shannon e Weaver. Para eles, a comunicação desenvolve-se em vários níveis e não apenas do emissor para o receptor, numa relação simétrica. A comunicação é como uma orquestra sem maestro, na qual todos os músicos são parte do show e fazem a sua própria música a partir de códigos comuns que orientam seus comportamentos (seria a partitura). Nesse ponto, parece que a idéia-chave é o caráter relacional e integrado da comunicação, já que ela se realiza em múltiplas redes de significação. A partir do percurso dos vários componentes da Escola, observa-se uma preocupação geral a de compreender a interação num contexto cultural diverso e singular, em que ocorrem várias relações, de diversas ordens e em diferentes níveis, assimétricas. Para Bateson 8, a comunicação seria uma estrutura que une, uma linha que conecta as pesso 8 Bateson sempre se questiona qual é a estrutura que liga os seres vivos? 78

9 as em interação e que estaria, portanto, entre, como uma espécie de sustentação dessas relações interpessoais. A teoria do duplo vínculo ilustra esses movimentos de idas e vindas, dando-se destaque ao caráter relacional da comunicação, em que múltiplas formas e sentidos são gerados a partir desse jogo de interação. Essa nova comunicação é encarada não como ato individual, resultante de uma ação puramente cognitiva, mas como uma instituição cultural, que se realiza num determinado contexto social. O indivíduo seria, então, não algo em si, mas um sistema de relações. A comunicação não seria, assim, fundada na singularidade do eu, mas em algo que está nas relações entre em nós (eu e os outros). É interessante observar que essa concepção pode ser compreendida também como um jogo, no sentido de múltiplas relações, em que vários integrantes entram em comunicação com suas próprias expectativas (biografias, características psicológicas e sociais, valores e identidades que constituem seus ethos). Ao contrário da teoria funcional, em que a comunicação é compreendida como uma determinação, uma simples atribuição de A para B (emissor-receptor), na perspectiva de Palo Alto, a comunicação é, sobretudo, relacional, em que os indivíduos participam, são membros e parte constitutiva dessa comunicação e não meros transmissores ou espectadores que têm uma função pré-determinada. Birdwhistell formulou a seguinte proposição, que representa com autoridade a nova concepção de comunicação: Não nos comunicamos, participamos da comunicação. A partir de algumas das proposições dos teóricos da escola, percebe-se que as idéias desenvolvidas auxiliam na compreensão das estratégias que os indivíduos desenvolvem em seus vínculos com a sociedade. Muitas das observações realizadas pelos teóricos de Palo Alto remetem ao funcionamento das interações na vida cotidiana, seja em situações micro ou macro estruturais. Algumas pistas dessa comunicação relacional levam ao texto Da regra às estratégias 9, de Pierre Bourdieu, em que o autor define que há sempre estratégias para fugir ou driblar as regras. Dessa forma, concebe-se a comunicação como algo em permanente construção pois, mesmo com regras culturais explícitas ou implícitas (convenções, atribuições) que permeiam e fundam as interações, os indivíduos em processo de comunicação elaboram suas próprias estratégias para produzir os mais variados sentidos. Como foi dito no início, muitos dos pesquisadores de Palo Alto se detiveram na explicitação desses códigos e regras comuns de interação. Questionavam-se sobre a 9 A noção de estratégia prevê uma ruptura com o ponto de vista objetivista, sendo entendida como produto do senso prático. A quebra da regra e o deslocamento para uma estratégia supõem uma invenção permanente, indispensável para se adaptar às situações indefinidamente variadas, nunca perfeitamente idênticas (BOURDIEU, Pierre. Coisas Ditas. São Paulo: Editora Brasiliense, 1990). Ano 4, n.2 (agos./dez. 2005) 79

10 escolha de alguns códigos (sejam verbais ou não-verbais), dentre inúmeros, para estabelecer significados. Que códigos eram retidos pela cultura para que houvesse comunicação? Em busca de respostas, muitos partiram para estudos de campo, mas o intuito de compreender a interação em sua complexidade esbarrava em problemas constitutivos da própria questão. Em que medida a comunicação, entendida como um processo social permanente que integra múltiplos modos de comportamento (Winkin, 1998, p.32) poderia ser descrita? Bateson reconhecia a complexidade desses processos, afirmando que os sistemas de regras possíveis que duas pessoas podem ter em comum são numerosos e complexos (Bateson in Winkin, 1996, p.136). A interação humana é complexa porque não temos controle sobre os outros, nossas ações podem ser conscientes em muitos momentos, mas são inconscientes em tantos outros. A complexidade humana pode ter sido um dos principais empecilhos para a proposição ímpar de Palo Alto - de que a comunicação deveria ser vista como um todo integrado, sem comandantes nem comandados, sem ponto de partida ou ponto de chegada (a orquestra em funcionamento sem partituras e maestro). Na descrição inicial, foi visto que a maioria dos teóricos acabou direcionando seu olhar a um ou outro enfoque: o gesto, o espaço interacional, os rituais rotineiros, as metacomunicações, o contexto cultural, etc, justamente pela complexidade dos objetos que se propunham a observar e analisar. Bateson, com inspiração na cibernética, a partir da proposição de que as interações são circulares, defende que somente alguns aspectos do processo de comunicação humana são conscientes (conclusão tomada a partir da teoria freudiana). Ou seja, a comunicação não é um ato simplesmente cognitivo, que se realiza da forma como é esperado. Esse caráter de não-controle sobre o que é dito é explicitado pelo fato de que as regras de percepção são modificadas pela forma como os outros recebem nossas mensagens (Bateson in Winkin, 1996, p.139). Para Bateson, essas interações são efetivadas por trocas circulares em que está sempre presente uma diferença. Isto é, ações de reconhecimento/estranhamento estariam vinculadas a mecanismos de geração de diferenças. Nesse sentido, as relações interpessoais estão perpassadas por fatores que constituem nossas diferenças como seres singulares. Essas questões estão presentes no processo de aprendizagem, pois as interações só se efetivam a partir do estabelecimento de relações mútuas, que pressupõem códigos comuns em interação com nossos próprios mundos, nossa biografia, quer dizer, algo anterior ao estado atual. Para definir uma teoria da aprendizagem e suas patologias, Bateson relaciona graus 80

11 de aprendizagem às várias formas de percepção humana: o primeiro grau seria simplesmente a ação de receber sinais (grau zero); o segundo estaria relacionado com o que foi recebido, seria uma reação; o terceiro seria aprender a maneira de aprender a receber sinais ; o quarto estágio seria a capacidade de perceber e fazer diferenciações (Bateson in Winkin, 1996, p.141 e 142). Esses graus de percepção e aprendizagem foram aplicados por Bateson para compreender a dinâmica das relações, especialmente entre o psiquiatra e seu paciente. Segundo ele, a comunicação se realiza a partir de seqüências de aprendizagem do processo interacional e essas percepções estão relacionadas com a cultura e as regras de funcionamento da sociedade. Mesmo tendo estudado apenas a comunicação interpessoal, Watzlawick desenvolveu um conceito interessante, em que se pode pensar a comunicação midiática. A partir da noção de reenquadramento, segundo a qual, para fugir de determinadas situações, inesperadas ou que não se tem domínio das regras do jogo interacional, uma das estratégias é um reenquadre da situação gerada, tendo-se propriedade sobre ela e construindo-se uma situação 2, ou seja, uma realidade construída sobre a realidade primeira. Dessa forma, questiona-se sobre os valores que permeiam a atividade midiática de reenquadramento da realidade. Em que medida essa realidade midiatizada representa expressões da realidade? É interessante também nos questionar sobre a percepção que as pessoas referidas pela mídia, especialmente as fontes, têm da construção midiática, da representação da realidade. Um dos principais preceitos de Palo Alto é que a comunicação é um processo plural e está sempre significando. Essa premissa da Escola - de que é impossível não comunicar - é uma das mais conhecidas, já que os integrantes compartilham dessa hipótese, cada um com sua marca pessoal: Bateson definiu nunca ocorre que não ocorra nada (Bateson in Winkin, 1996, p.128); Watzlawick especificou não se pode deixar de comunicar (Mattelart, 2000, p.70); Goffman disse não pode não dizer nada (Winkin, 1998, p.104); Hall afirmou não há jeito de não comunicar (Winkin, 1998, p.94). A partir desses enunciados, que exprimem um movimento teórico em busca de uma ciência própria para a comunicação, de uma valoração do caráter simbólico da comunicação, em reação à abordagem mecanicista e telegráfica da época, pode-se repensar a máxima de René Descartes Penso, logo existo. O filósofo francês do século XVII ignorava o conhecimento subjetivo para pensar a ciência pois, para ele, as certezas eram resultantes apenas de um pensamento racional. Nesse sentido, os teóricos de Palo Alto propuseram-se a pensar de forma diferente esse axioma, em que eles enunciam é impossível não comunicar. Conseqüentemente, a profecia seria Existo, logo comuni- Ano 4, n.2 (agos./dez. 2005) 81

12 co, já que, para eles, existir significa estar vinculados, como Bougnoux (1999, p. 31) refere-se aos pensadores de Palo Alto, através da expressão Existir é estar vinculado. Ressaltando o que já foi dito, a comunicação não reside em nós, mas nas relações entre nós. O fato é que o processo de comunicação não trata de um ato meramente cognitivo, mas que só se constitui enquanto tal a partir de uma rede, de um feixe de relações, em que múltiplos sentidos são produzidos. A seguir, serão traçadas algumas das principais críticas às proposições de Palo Alto, buscando-se arrolar idéias para pensar as relações sociais dentro de uma teoria da comunicação. Algumas considerações A proposição teórica dessa nova comunicação como gênese para pensar a sociedade, a inscrição do homem em seu ambiente, gerou algumas reações por parte da comunidade científica. Uma das principais críticas a essa visão holística da comunicação é que ela estenderia suas fronteiras para muitos campos, perdendo seus fundamentos mais significativos. Para algumas críticas, Watzlawick responderia, em 1977, que os preceitos deveriam ser compreendidos dentro do ponto de vista de Palo Alto, de que todo o comportamento na presença de outra pessoa é comunicação (Mattelart, 2000, p.70). Críticas semelhantes a Palo Alto foram (e ainda são) feitas ao interacionismo simbólico da Escola de Chicago. As principais razões para desconfiar das proposições das duas escolas são a limitação a fenômenos de ordem apenas interpessoal, o fato de que as relações de poder/dominação são ignoradas e que a teoria fica no nível do mundano esquecendo-se a complexidade das relações macro (JOAS, 1999). Como as duas escolas concebem as relações sociais como algo em permanente construção e não como mera atribuição, em que o enfoque está na reciprocidade, é natural que os preceitos delas sejam contrapostos aos de outras visões, mais centradas na funcionalidade e linearidade da ação. A partir dessas constatações, concebe-se que a ação social não pode ser vista como um ato mecânico, de cumprimento de metas, pois está impregnada de sentidos. A ação vista apenas como um fim deixa de fora movimentos simbólicos (subjetividades, ideologias, anseios, expectativas, etc) que são construídos no processo e isso pode acarretar num esvaziamento das subjetividades constitutivas das relações sociais. Outra crítica ao Colégio Invisível é sua audácia de apresentar-se como nova, passando por cima de grandes pensadores (como Marx, Lacan, Husserl). Para SFEZ (1994, 82

13 p.184), a rejeição do velho vai de mãos dadas com uma característica do pragmatismo que se desloca para Palo Alto: um reconhecimento roborativo do presente, uma filosofia da simultaneidade, bem mais otimista e desembaraçada das nostalgias do começo. Conforme o autor, uma negação do passado, que é simplesmente arquivado, é um traço típico da cultura americana. Essas críticas podem ser vistas como o alto preço a ser pago pelo fato de apresentar-se como novo, pois a expressão pressupõe que algo foi deixado para trás. Algumas das críticas a Palo Alto foi que os estudos resultaram na não criação de uma teoria da comunicação, mas apenas em teorias da terapia, da esquizofrenia, dos vínculos. Muitos livros de teoria da comunicação, inclusive, não abordam uma linha sequer sobre o Colégio Invisível. Mesmo que a escola não tenha desenvolvido seus estudos sobre a comunicação de massa, apreende-se que a contribuição principal repousa sobre as múltiplas facetas da comunicação espontânea e interpessoal. Nesse sentido, avalia-se que a compreensão do funcionamento de nossa sociedade passa também pela observação e análise das relações, dos vínculos estabelecidos no dia-a-dia. As abordagens teóricas realizadas pelo Colégio Invisível podem ser aplicadas a objetos do campo da comunicação com contribuições no sentido de compreender o conceito de comunicação de forma mais abrangente, fugindo da idéia linear e reducionista em que o ato de comunicação resume-se à transmissão de informação. A partir de uma observação de Hall (Winkin, p.93), de que cada cultura organiza o seu espaço de maneira diferente é possível aprofundar as questões do autor em estudos de recepção ou de observação de ambientes, já que essa organização espacial pode revelar valores, identidades e traços de interações, a partir das relações entre os atores ou deles como seu ambiente. Parece no mínimo instigante a proposição de Winkin, que segue os preceitos de Palo Alto, para pensar a comunicação antropologicamente. A partir de elementos da etnografia, busca pesquisar situações e comportamentos em que a comunicação aparece como valor primordial. Se concebemos a comunicação como categoria central na sociedade, ela deve ser analisada em suas várias formas interpessoal, tecnológica, via mídias, etc. Algumas pistas de Palo Alto nos ajudam a compreender as estratégias de construção de vínculos na sociedade, ou seja, o funcionamento da sociedade a partir das relações que os indivíduos desenvolvem todos os dias para constituírem-se como sujeitos, que têm uma identidade, uma biografia, valores, expectativas, desejos, etc. Os teóricos de Palo Alto nos fazem perceber que a comunicação está presente em toda atividade cotidiana, provam que não é preciso fazer o que muitos de seus Ano 4, n.2 (agos./dez. 2005) 83

14 antecessores faziam ir a povoados distantes para perceber a comunicação em rituais exóticos. A comunicação está nos pequenos rituais cotidianos, nos pormenores da sociedade, em qualquer lugar. As principais contribuições dos estudos de Palo Alto repousam sobre o fato de que a comunicação é muito mais que um processo linear de transmissão de uma mensagem de um emissor para um receptor, pois as interações sociais são marcadas pela complexidade constitutiva dos atores sociais. Além disso, compreender como são estabelecidos os vínculos e as relações passa por um aprofundamento do conceito meramente funcional e simétrico da comunicação. Nesse contexto, os teóricos de Palo Alto lançam alguns desafios àqueles que ensinam as teorias da comunicação, fazendo com que o conceito de comunicação possa ser compreendido num jogo relacional, em que os vínculos e estratégias entre os comunicantes estão em permanente construção. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BATESON, Gregory. Comunicación. In WINKIN, Yves (org.). La nueva comunicación. Madrid: Kairós, BOUGNOUX, Daniel. Introdução às ciências da comunicação; tradução de Maria Leonor Loureiro. Bauru, SP: EDUSC, JOAS, Hans. Interacionismo simbólico in GIDDENS, Anthony e TURNER, Jonathan. Teoria Social Hoje. São Paulo: Unesp GOFFMAN, Erving. A representação do eu na vida cotidiana. Petrópolis, RJ: Vozes, MATTELART, Armand e Michèle. (Tradução de Luiz Paulo Rouanet). História das teorias da Comunicação. São Paulo: Loyola, POLISTCHUK, Ilana e TRINTA, Aluízio Ramos. Teorias da Comunicação. Rio de Janeiro: Campus, RUDIGER, Francisco. Introdução à teoria da comunicação. São Paulo: Edicon, SAMAIN, Etienne. Gregory Bateson: rumo a uma epistemologia da comunicação. In Ciberlegenda, n.5, Artigo pesquisado em junho no site SFEZ, Lucien. Crítica da comunicação. São Paulo: Loyola, WINKIN, Yves. La universidad invisible. In WINKIN, Yves (org.). La nueva comunicación.. Madrid: Kairós, A nova comunicação: da teoria ao trabalho de campo. SP: Papirus, WOLF, Mauro. Teorias da Comunicação. Lisboa: Presença,

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