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1 Metodologia de Estudo e de Pesquisa em Administração Modulo 5 Técnicas de análise e interpretação dos dados. Estatística descritiva Estatística inferencial Análise de conteúdo Análise de discurso Analogias e metáforas UAB - UNEMAT Prof. Dr. Marcos Luís Procópio 1

2 Estatística descritiva Trata-se do uso de medidas estatísticas para descrever fatos ou fenômenos. Os objetivos da estatística descritiva envolvem a organização, sumarização e descrição de dados (MARTINS; THEÓPHILO, 2009, p. 108). É muito útil para construção de tabelas e gráficos que visam facilitar a compreensão das variáveis que se quer estudar. Algumas das principais medidas utilizadas são: Média. Simples; Ponderada. UAB - UNEMAT Prof. Dr. Marcos Luís Procópio 2

3 Estatística descritiva Mediana: é o valor que divide a amostra, ou população, em duas partes iguais (MARTINS; THEÓPHILO, 2009, p. 113). Exemplo: um pesquisador pede a 100 pessoas que avaliem um governo emitindo uma nota de 0 a 10. Ao final do levantamento, conclui que a mediana é 7. Isso significa que a nota 7 dividiu a população de respondentes em dois, ou seja, que 50% dos respondentes deram notas superiores a 7 enquanto os outros 50 deram notas inferiores a 7. Quartil: (três) valores que dividem os dados em quatro partes iguais: 25%, 50% e 75%. Decil. Percentil. Moda: é o valor mais frequente de uma distribuição (MARTINS; THEÓPHILO, 2009, p. 114). UAB - UNEMAT Prof. Dr. Marcos Luís Procópio 3

4 Estatística inferencial Trata-se do uso de cálculos estatísticos para inferir, a partir de uma amostra, características de toda população ou universo estudado. Pode-se definir estatística inferencial como métodos que tornam possível a estimação de características de uma população baseadas nos resultados amostrais (MARTINS; THEÓPHILO, 2009, p. 108). Tem como base a teoria das probabilidades estatísticas. Parte do cálculo amostral. Tem na pesquisa de intenção eleitoral o seu mais típico exemplo. UAB - UNEMAT Prof. Dr. Marcos Luís Procópio 4

5 Análise de conteúdo Trata-se de [...] uma técnica para o tratamento de dados que visa identificar o que está sendo dito a respeito de determinado tema (VERGARA, 2012, p. 07). Bardin a define como: um conjunto de técnicas de análise das comunicações visando obter, por procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens, indicadores (quantitativos ou não) que permitem a inferência de conhecimentos relativos às condições de produção/recepção (variáveis inferidas) destas mensagens (BARDIN, 1977 apud VERGARA, 2012, p. 07). Embora essa técnica tenha se originado no contexto da investigação quantitativa, ela também pode ser aplicada em pesquisas qualitativas. UAB - UNEMAT Prof. Dr. Marcos Luís Procópio 5

6 Análise de conteúdo Pode ser aplicada para analisar o conteúdo de entrevistas (transcritas), questionários (questões abertas), cartas, documentos institucionais, leis, etc.. Quando utilizada em pesquisas quantitativas: se concentra na frequência com a qual determinada unidade de registro (palavra, frase, expressão ou tema) aparece em um texto. Técnicas estatísticas simples podem ser aplicadas para melhor descrever os achados. Quando utilizada em pesquisas qualitativas: se concentra naquilo que é relevante, importante, mas nem sempre frequente no texto. O texto é codificado com base em categorias. UAB - UNEMAT Prof. Dr. Marcos Luís Procópio 6

7 Análise de conteúdo Categorias são rubricas ou classes, as quais reúnem um grupo de elementos sob um título genérico, agrupamento esse efetuado em razão dos caracteres comuns desses elementos (BARDIN, 1977 apud VERGARA, 2012, p. 10). É através da categoria que se analisa o conteúdo do texto. Procedimentos quantitativos e qualitativos, contudo, não são mutuamente excludentes. Podem ser utilizados de forma complementar (VERGARA, 2012, p. 11). UAB - UNEMAT Prof. Dr. Marcos Luís Procópio 7

8 Análise de conteúdo A análise do conteúdo é realizada mediante um conjunto de categorias ou grade, que pode ser definida: Utilização: antes da leitura do material que está sendo analisado (grade fechada) as categorias derivam do referencial teórico; durante a leitura do material, permitindo o remanejamento de elementos entre as categorias e a inclusão, exclusão e alteração das próprias categorias (grade aberta) as categorias derivam do próprio texto analisado; antes e durante a leitura do material, inciando-se a análise com categorias predefinidas, mas que podem ser alteradas no decorrer da leitura do material (grade mista) vai-se do referencial teórico ao texto e vice-versa até se encontrar categorias satisfatórias. Grade aberta estudos exploratórios. Grade fechada estudos descritivos e explicativos. UAB - UNEMAT Prof. Dr. Marcos Luís Procópio 8

9 Análise de discurso Enquanto a análise de conteúdo está preocupada em desvendar o que está sendo falado e como está sendo falado, a análise de discurso vai além e procura desvendar por que está sendo falado, não descartando o conteúdo da fala. A análise de discurso investiga como o conteúdo é usado para o alcance de determinado efeito (VERGARA, 2012, p. 20). Entende que aquilo que está sendo dito está sendo dito por alguém que possui uma intenção, está sendo dito para um determinado público, e que a intenção de quem fala pode estar mascarada no próprio discurso. UAB - UNEMAT Prof. Dr. Marcos Luís Procópio 9

10 Análise de discurso Não se preocupa apenas em identificar quem fala (emissor da mensagem) e que escuta (receptor da mensagem), mas busca também compreender o contexto mais amplo no qual ambos estão inseridos. Ao situar os agentes do discurso em seus contextos econômicos, culturais e sociais específicos, possibilita revelar sua identidade e, por conseguinte, o sentido que esses agentes atribuem ao discurso. Reconhece que embora o discurso seja um produto de um indivíduo, o indivíduo é um ser social cuja fala não é produto exclusivos da sua vontade individual, mas também é resultado das condições econômicas, culturais e sociais nas quais ele está inserido. UAB - UNEMAT Prof. Dr. Marcos Luís Procópio 10

11 Análise de discurso As condições de produção do discurso, a situação, mais do que o próprio sujeito falante, são determinantes do sentido produzido (MARTINS; THEÓPHILO, 2009, p. 101). A partir da análise do discurso do agente é possível inferir de onde ele fala, quais são as razões e motivações que o levam a dizer aquilo que diz e quais são as razões e motivações que o fazem omitir certos dizeres. Por isso, a análise de discurso não está apenas interessada no sentido explícito da mensagem, mas também no sentido oculto, aquele que, muitas vezes, o próprio agente do discurso desconhece. UAB - UNEMAT Prof. Dr. Marcos Luís Procópio 11

12 Análise de discurso Na análise de discurso, o não dito é tão importante quanto o dito. Para analisar um discurso, é importante levar em consideração os aspectos verbais, como também os paraverbais pausas, entonação, hesitação etc. e os não verbais: os gestos, os olhares, etc. (MARTINS; THEÓPHILO, 2009, p. 100). Assim, para que essa técnica seja corretamente empregada, no caso do uso de entrevistas, as transcrições devem ser realizadas na íntegra, sem cortes, correções ou interpretações iniciais (VERGARA, 2012, p. 22). UAB - UNEMAT Prof. Dr. Marcos Luís Procópio 12

13 Analogias e metáforas A analogia é uma comparação entre dois conceitos diferentes por meio da descrição de um elemento e outro (VERGARA, 2012, p. 30). Metáfora é uma figura de linguagem que se caracteriza pela transferência de significado de uma palavra para outro contexto no qual ela passa a ter um sentido figurado. Analogias e metáforas, enquanto recursos metodológicos utilizados para o tratamento de dados coletados (VERGARA, 2012, p. 30), facilitam o trabalho de compreensão dos fenômenos estudados, uma vez que ressaltam certas características que os tornam semelhantes à imagem que serve como comparação. UAB - UNEMAT Prof. Dr. Marcos Luís Procópio 13

14 Analogias e metáforas Segundo Gareth Morgan (1996, p. 16), usar uma metáfora implica um modo de pensar e uma forma de ver que permeia a maneira pela qual entendemos nosso mundo em geral. Consequentemente, a metáfora influencia também nosso modo de agir sobre esse mundo. Na Administração, o uso de analogias e metáforas é muito comum, mesmo fora da área acadêmica. Essa empresa é um elefante é grande e lenta em termos de adaptação as exigências do mercado. Essa empresa é um tigre é ágil, astuta e rápida quando surge alguma oportunidade de mercado. Máquina pública entende que a estrutura organizacional do serviço público funciona como uma máquina. Gerente carrasco estilo gerencial sádico e cruel. UAB - UNEMAT Prof. Dr. Marcos Luís Procópio 14

15 Analogias e metáforas No campo científico da Administração, vários metáforas foram e são empregadas para discutir as organizações e a gestão. Máquina teoria clássica (Taylorismo, Fayolismo e Burocracia). Pequena sociedade teoria humanística. Organismo vivo teoria de sistemas. Orquestra sinfônica (o gerente é o maestro). Banda de Jazz. O uso mais notório de metáforas para discutir as organizações e a gestão encontra-se no livro de Gareth Morgan, intitulado Imagens da Organização, no qual o autor explorou 8 imagens: 1. Máquina; 2. Organismo vivo; 3. Cérebro; 4. Cultura; 5. Política; 6. Prisão psíquica; 7. Fluxo e transformação; 8. Instrumento de dominação. UAB - UNEMAT Prof. Dr. Marcos Luís Procópio 15

16 Utilização na pesquisa Analogias e metáforas A escolha da metáfora depende totalmente do fenômeno que se está estudando. Para que a comparação seja funcional, ou seja, para que cumpra seu papel na tarefa de produzir conhecimento sobre o objeto, a imagem escolhida precisa guardar uma certa relação significativa com o objeto que está sendo comparado. Talvez seja possível comparar um gestor com um atleta, mas fica difícil compará-lo com uma panela. UAB - UNEMAT Prof. Dr. Marcos Luís Procópio 16

17 Analogias e metáforas É importante lembrar que enquanto uma metáfora ressalta certas características do fenômeno ela também obscurece outras. Além disso, o uso de analogias e metáforas se encaixa melhor em estudos exploratórios e descritivos, uma vez que as metáforas são recursos limitados para efeito de explicação e prescrição. Passos: 1. Descreve-se o fenômeno estudado; 2. Descreve-se a imagem que se quer usar como comparação; 3. Ressalta-se as características semelhantes e diferentes entre eles; 4. Busca-se aproximar os resultados da teoria utilizada como referencial. UAB - UNEMAT Prof. Dr. Marcos Luís Procópio 17

18 Metodologia de Estudo e de Pesquisa em Administração Obrigado! Técnicas de análise e interpretação dos dados. UAB - UNEMAT Prof. Dr. Marcos Luís Procópio 18

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