Alergia à proteína do leite de vaca (APLV)

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1 Alergia à proteína do leite de vaca (APLV) CAROLINA REBELO GAMA GERÊNCIA DE SERVIÇOS DE NUTRIÇÃO/ DIRETORIA DE ATENÇÃO SECUNDÁRIA E INTEGRAÇÃO DE SERVIÇOS/ COORDENAÇÃO DE ATENÇÃO SECUNDÁRIA E INTEGRAÇÃO DE SERVIÇOS/ SUBSECRETARIA DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE/ SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL

2 Alergia alimentar - definição Doença consequente de uma resposta imunológica anômala, que ocorre após a ingestão e/ou contato com determinado(s) alimento(s); Termo utilizado para descrever as reações adversas a alimentos, dependentes de mecanismos imunológicos, mediadas por anticorpos IgE ou não.

3 Alergia alimentar - classificação Mediadas por IgE: anticorpos IgE, mastócitos, basófilos, citocinas Th2 hipersensibilidade imediata reações cutâneas (urticária, angioedema), GI (edema e prurido de lábios, língua ou palato, vômitos e diarreia), respiratórias (broncoespasmo, coriza) e sistêmicas (anafilaxia). Reações mistas (mediadas por IgE e hipersensibilidade celular): IgE, linfócitos T e citocinas pró-inflamatórias esofagite eosinofílica, gastrite eosinofilíca, gastrenterite eosinofílica, dermatite atópica e asma. Reações não mediadas por IgE: hipersensibilidade mediada por células proctite, enteropatia e enterocolite indizida por proteína alimentar.

4 Alergia alimentar - epidemiologia 6% em menores de 3 anos e 3,5% em adultos; Estudo norte-americano (questionário online): 1-10% da população geral; 8% em crianças; Estudo populacional realizado a partir de registros médicos eletrônicos do Partners HealthCare: 3,6%.

5 Alergia alimentar - epidemiologia Europa: Autorreferida: 17,3%; Teste cutâneo: 2,7%; IgE sérica específica: 10,1%; Teste de provocação oral: 0,9%.

6 Alergia alimentar - epidemiologia EUA EUROPA autorreferida e IgE sérica EUROPA TPO Frutos do mar 0,9% 1,3% 0,1% - Fruta ou vegetal 0,5% Brasil Leite de vaca 0,5% 6% 0,6% 2,2-5,4% Amendoim 0,5% 0,3% 0,2% - Trigo - 3,6% 0,1% - Ovo - 2,5% 0,2% - Peixe - 2,2% 0,1% - Castanhas - 1,3% 0,5% - Soja - - 0,3% -

7 Alergia alimentar - epidemiologia Principais alimentos responsabilizados pelas alergias alimentares Infância: leite de vaca, ovo, trigo e soja; Adultos: amendoim, castanha, peixe e frutos do mar. < 10% persistem até a fase adulta.

8 Tratamento dietético Pilares: Exclusão dos alérgenos alimentares responsáveis pela reação alérgica; Utilização de fórmulas ou dietas hipoalergênicas por lactentes em situações de APLV.

9 Tratamento dietético - objetivos Evitar o desencadeamento dos sintomas, a progressão da doença e a piora das manifestações alérgicas; Proporcionar à criança crescimento e desenvolvimen to adequados; Prevenir distúrbios nutricionais.

10 Tratamento dietético Os alimentos que devem ser eliminados e posteriormente testados são os apontados pela: história do paciente (registro alimentar ou diário); testes de hipersensibilidades positivos (prick test e IgE sérica específica). Na falha de identificação dos principais alérgenos, dieta de restrição com os alimentos suspeitos deve ser realizada por um período de 2 a 4 semanas sintomas GI e de 1 a 2 semanas para os demais.

11 Tratamento dietético ALEITAMENTO MATERNO DEVE SER MANTIDO e a mãe nutriz submetida à dieta de exclusão; Relactação; Educação nutricional da família e da criança; Suplementação com nutrientes específicos deve ser considerada em dietas restritivas;

12 Tratamento dietético Introdução da alimentação complementar: Obedecer os mesmos princípios preconizados para crianças não alérgicas; A partir do 6º mês; Não há necessidade de exclusão de proteínas potencialmente alergênicas; Deve-se evitar a introdução simultânea de dois ou mais alimentos fontes de novas proteínas; Deve ser parcimoniosa: observação mínimo de 1 semana após a introdução de cada alimento; Reação cruzada entre leite de vaca e carne bovina é < 10%; Leite de outros mamíferos, fórmulas parcialmente hodrolisadas, fórmulas sem lactose e bebidas vegetais não são indicadas para crianças com APLV.

13 Tratamento dietético Leitura minuciosa dos rótulos; Produtos domésticos e de higiene: alimentos para animeis, medicamentos, cosméticos, sabonetes, protetores solares; RDC nº 26 de 2 de julho de 2015 rotulagem obrigatória dos principais alimentos que causam alergias alimentares; Introdução de produtos baked ou termicamente tratados: IgE mediada ao LV e ovo; Atenção correta ao protocolo e aos hábitos de alimentação saudável.

14 Tratamento dietético Fórmulas substitutas do leite de vaca indicadas a pacientes com APLV: Fórmulas à base de proteína extensamente hidrolisada com e sem lactose; Fórmulas à base de aminoácidos livres; Fórmulas à base de proteína isolada da soja; Fórmulas à base de proteína hidrolisada do arroz.

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16 Fórmulas infantis Fórmulas à base de proteína isolada da soja: Não são recomendadas < 6 meses e hipersensibilidades não mediadas por IgE; A sensibilização simultânea à soja pode chegar a 10%; Indicada em hipersensibilidades mediadas por IgE apenas em situações de dificuldade de acesso às outras fórmulas. Fórmulas EH: 90% dos casos; Fórmulas AA: 10% dos casos.

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18 Experiência da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES/DF) com o programa de fornecimento de fórmulas especiais aos pacientes com APLV

19 Programa de Terapia de Nutrição Enteral Domiciliar da SES/DF Atualmente, regulamentado pela Portaria SES/DF nº 478/2017; Portarias anteriores: Portaria nº 156/2004, Portaria nº 20/2007, Portaria nº 94/2009; APLV até 2 anos de idade; Protocolo: Consenso Brasileiro de Alergia Alimentar 2018; Fórmulas disponíveis: FSo, FEH com e sem lactose, FAA;

20 Programa de Terapia de Nutrição Enteral Domiciliar da SES/DF Recurso: média e alta complexidade; 2018: R$ ,00

21 Número de pacientes com APLV cadastrados no PTNED/SES-DF

22 INGRESSO PTNED POR IDADE % 1% 26% 58% Ingressaram até 6 meses no PTNED (<6m) Ingressaram após 6 meses até 1 ano no PTNED (>6m<1ano) Ingressaram >1 ano e < 2 anos no PTNED Ingressaram > 2 anos no PTNED

23 FÓRMULA UTILIZADA NO INÍCIO DO CADASTRO DO PACIENTE NO PROGRAMA FEH 61% FAA 39% Entre as crianças que foram cadastradas no programa com FAA, houve a modificação da fórmula em apenas 18%; Entre as crianças que foram cadastradas no programa com FEH, houve a modificação da fórmula em apenas 10%.

24 Perspectivas do programa em relação ao APLV Elaborar um protocolo da Secretaria de Saúde; Compor ambulatórios de atenção secundária.

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