Impacto no Estado Nutricional

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1 Aspectos nutricionais das dietas de restrição nas alergias a múltiplos alimentos Impacto no Estado Nutricional Fabíola Isabel Suano de Souza fsuano@gmail.com INTRODUÇÃO 1

2 Qualidade de vida Diagnóstico difícil História da doença Tratamento: - Dieta de exclusão - Educação - Emergências 2

3 Risco nutricional: alergia leite de vaca Brasil: estudo transversal (40 dias, 9478 pacientes atendidos em 5 centros gastroenterologia) Suspeita ALV < 24 meses: 5,4% Sintomas: GI (88,7%) Condição nutricional: Z-escore PE < -2 (desnutrição): 8,7% Z-escore EI < -2 (baixa estatura): 23,9% Risco nutricional: outros alimentos Estudo caso controle (n=96) Idade = 4,5 anos Dermatite atópica e urticária Desnutrição (Alimentos: 2 vs. 3) ZPI 1,8% vs. 14,5% ZEI 3,6% vs. 12,1% 3

4 Alergias múltiplas Crianças mais velhas Há persistência do quadro alérgico Doenças com comprometimento sistêmico mais intenso (maior número de sistemas) Risco nutricional elevado Exclusão de múltiplos alimentos: Substituição adequada Qualidade de vida Alergias múltiplas Dermatite atópica Doenças eosinofílicas (esofagite) 4

5 ESOFAGITE EOSINOFÍLICA Esofagite eosinofílica alergia alimentar Experiência de 10 anos com 381 crianças envolvidas uso de dieta elementar melhorou a histologia e história clínica em 98% dos pacientes. (Liacouras et al. Clin Gastroenterol Hepatol 2005; 3: ) Se baixa aceitação da dieta elementar indicar gastrostomia (crianças mais velhas) Alternativa: uso de dieta oligoalergênica Spergel JM et al. Gastrointest Endoscopy Clin N AM 2008; 18:

6 Estudo retrospectivo, crianças com EoE (n=941, ) Identificação dos alimentos mais envolvidos: retirada (melhora) e reintrodução (piora dos sintomas) Leite, ovo, trigo e soja: 319 (34%) Reações IgE mediadas: 15% VP (-) testes: 92% (LV 44%) (Probabilidade de não existir a doença, dado que o teste foi negativo) Exclusão empírica (6 alimentos): 53% resolução histológica Testes + Exclusão empírica: 77% Ambos métodos são aceitáveis para definir exclusão Dietas de exclusão: esofagite eosinofílica 1) Sem leite 2) Sem leite, ovo e trigo 3) Sem leite, soja, trigo, ovo, amendoim e frutos do mar 4) Remoção baseado nos testes (cutâneo ou patch) 5) Remoção dos alimentos testes (+) e leite 6) Sem leite, ovos, soja, trigo e carnes (frango, peru, boi, porco) 7) Dieta vegana (sem leite, ovos, frango, carne bovina, porco e peru) 6

7 DERMATITE ATÓPICA 7

8 8

9 Crescimento de crianças com DA Mecanismos prováveis para comprometimento do crescimento estatural em crianças com DA: gasto energético (sono irregular), ingestão (irritabilidade) e absorção requerimentos de micronutrientes (constante cicatrização) Inflamação crônica pode comprometer o crescimento pela ação das citocinas na placa de crescimento Resistência à ação do GH ou produção de IgF1 (ação do IL6) Ellison JA et al. Br J Dermatol 2006; 155:

10 Dieta de eliminação: revisão sistemática 9 estudos incluídos (n=432) Sem evidências de benefícios no uso de dieta elementar ou oligoalergênica Embora muito utilizada na prática evidência de boa qualidade disponível Bath Hexthal F et al. Allergy 2009; 64: Avaliar o efeito da dieta de exclusão na DA (diagnosticada por médico) Incluídos: 9 estudos (n = 421) 6 exclusão de ovo e leite 1 dieta oligoalergênica 2 dieta à base de aminoácidos Exclusão de ovo = IgE + para ovo 10

11 IMPACTO NUTRICIONAL = SIM Impacto nutricional: alergias múltiplas Ingestão inadequada: Desnutrição energético proteica Carência de micronutrientes Risco de transgressões: Não desaparecimento dos sintomas Piora da condição nutricional Influência nas preferências alimentares: Restrição da dieta Prejuízo da qualidade de vida 11

12 Sucesso tratamento: alergia múltipla Impacto nutricional Adesão dieta de restrição Atendimento interdisciplinar 12

13 Estudo prospectivo: 46 crianças ( < 3 anos) com AA - 18 (LV) e 28 (LV e trigo) 12, 21 e 28 meses. Dados coletados: antropometria, ingestão dietética e parâmetros laboratoriais Crescimento, condição nutricional e ingestão dietética não diferiram ALV e [ALV + trigo] Dieta restrição leva prejuízo na condição nutricional Passar do tempo há melhora da condição nutricional: apesar da dieta restrição Monitoramento: + NUTRICIONISTA na equipe Orientação nutricional individualizada: melhora da ingestão dietética (macro e micronutrientes) 13

14 Realizar o TPO: diagnóstico e tolerância Oferta de alimentos e/ou placebo em doses crescentes e intervalos regulares, sob supervisão médica, com concomitante monitoramento de possíveis reações clínicas. A B Aberto Simples ou uni-cego Duplo cego e controlado por placebo 14

15 Qualidade de vida Prejuízo da qualidade de vida: criança e da família Restrição alimentar Risco de transgressões (> 50%) Limitações ambientes: festas e escolas Teste de provocação oral periódicos 15

16 Promoção alimentação saudável Estudo caso-controle: doenças eosinofílicas gastrintestinais (n=92, idade=7,6 anos): 85% esofagite EE e 15% gastroenterites Aderência à dieta e transgressões nas 2 últimas semanas Comportamento alimentar: Crianças: Behavioral Problem Feeding Assessment Schedule Pais: Parenting Stress Index Short Form e Stress Index for Parents of Adolescent Pior comportamento alimentar nas crianças: Não se associou com maior risco de transgressão (p = 0,40) Associou-se com maior estresse nos pais (r = 0,28; p = 0,008) Estudos são necessários para avaliar se intervenções relacionadas no comportamento alimentar das crianças com AA relacionam-se com redução do estresse nos pais. 16

17 Hábitos alimentares relatados pelas mães: Crianças que receberam fórmulas de soja ou hidrolisado proteico > preferência por brócolis aos 5 anos FI hidrolisadas caseína: notas de sabor ( elementos voláteis - enxofre ) semelhantes ao brócolis Novos estudos para entender melhor as preferências alimentares em longo prazo são necessários Prevenção Melhor diagnóstico = tratamento Indução tolerância Imunoterapia 17

18 Considerações finais Considerar: AA é uma doença Dinâmica Longa duração Compromete a qualidade de vida da família Preservar a condição nutricional Estimular hábitos alimentares saudáveis Principal risco : trabalhar sozinho 18

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