CAPABILITIES FORMADORAS DA RESILIÊNCIA EM CADEIAS: UM ESTUDO DE CASO
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1 Fundação Getulio Vargas Orientadora: Prof a. Susana Pereira CAPABILITIES FORMADORAS DA RESILIÊNCIA EM CADEIAS: UM ESTUDO DE CASO 09/09/2015 Marcelo Catunda Bradaschia
2 Contexto... Nem todos os riscos podem ser antecipados ou tratados a priori Tratar todos os riscos pode ser caro e consumir muito tempo
3 O que é resiliência? Conceito multidisciplinar Em cadeias de suprimentos: Está em sua infância (Blackhurst et al, 2011; Scholten et al 2014) Foco na mitigação dos efeitos da ruptura e no retorno da operação a níveis normais (não na mitigação de ocorrência) A capacidade adaptativa de uma cadeia de se preparar para eventos inesperados, responder a rupturas, e se recuperar delas mantendo continuidade das operações no nível desejado de conectividade e controle sobre a estrutura e funções (Ponomarov & Holcomb, 2009, p. 131, tradução nossa) As cadeias devem desenvolver capabilities para lidarem com estas situações Jüttner & Maklan (2011); Jüttner et al. (2003); Mitroff & Alpaslan (2003); Pettit et al. (2010)
4 As etapas da ruptura Fonte: Baseado em Scholtenet al (2014)
5 Objetivos Pergunta de pesquisa Como se formam cadeias mais resilientes? Objetivos específicos: Verificar as capabilities necessaŕias para formac ão de uma cadeia resiliente Identificar formas de manifestac ão e formac ão destas capabilities Verificar a relac ão destas capabilities com as diferentes etapas da ruptura
6 Metodologia Estudo de caso único Unidade de análise: cadeia hospitalar Contexto: Pandemia de H1N1 em 2009 Cadeia considerada na pesquisa Fonte: Elaboração própria, com base em Baltacioglu et al. (2007)
7 Entrevistas semi-estruturadas
8 Metodologia de análise Fonte: Elaboração própria, com base em Miles et al (2013) e Sholten et al (2014)
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11 Objetivo 1: Verificar as capabilities necessaŕias para formac ão de uma cadeia resiliente Capability Temas relacionados / Autores Percepção de Risco Cultura de Gestão de Risco (Christopher e Peck, 2004; Sheffi e Rice, 2005) Percepção de risco (Scholtenet al., 2014) Gestão do Conhecimento (Christopher e Peck, 2004; Sholten et al., 2014) Colaboração Colaboração (Christopher e Peck, 2004; Jüttner e Marklan, 2011; Pettit et al., 2013; Scholten et al., 2014) Visibilidade Visibilidade (Christopher e Peck, 2004; Jüttner e Marklan, 2011; Pettit et al., 2013; Brandon- Jones et al., 2014) Antecipação (Pettit et al., 2013) Alerta (Craigheadet al., 2007) Controle (Sheffie Rice, 2005) Flexibilidade Flexibilidade (Jüttner e Marklan, 2011; Christopher e Peck, 2004; Scholten, 2014; Sheffi e Rice, 2005; Pettit et al., 2013) Improviso (Weick, 1993) Redesenho da cadeia (Christopher e Peck, 2004; Scholten et al., 2014) Redundância (Kendra e Wachtendorf, 2003; Sheffi e Rice, 2005) Agilidade Agilidade (Christopher e Peck, 2004; Wieland e Wallenburg, 2013, Scholten et al., 2014) Velocidade (Jüttner e Marklan, 2011; Rapidez (Kendrae Wachtendorf, 2003)
12 Objetivo 2: Identificar formas de manifestac ão e formac ão destas capabilities Capabilties Percepção de Risco Colaboração Categorias de manifestação e formação Estrutura voltada para a gestão de risco Planejamento de risco Experiências existentes Gestão do conhecimento Relacionamentos existentes Empatia Poder de influência Exemplos - Existência de equipe heterogênea - Envolvimento da alta direção - Estruturação de cadeias de comandoestruturadas - Elaboração de plano auxilia a formação do senso de risco - Entendimento e atuação nas fragilidades - Vivência de situações de ruptura - Realização de simulados e treinamentos para geração de experiência - Garantir que o conhecimento não fique nas pessoas - Implementação de processos e tecnologia para gestão de conhecimento - Manutenção de grupos disciplinares na fase de mitigação da ruptura - Cultivo de relações pessoais - Execução de atividades multidisciplinares no dia a dia - Elaboração de planos de risco com a participação de diversos membros e entidades - Participação em ações que vão além do papel inicial - Busca por posição mais centralna rede - Existência de mecanismos formais de controle, como contratos - Existência de papel estratégico da entidade na cadeia
13 Objetivo 2: Identificar formas de manifestac ão e formac ão destas capabilities (cont.)
14 Objetivo 3: Verificar a relação destas capabilities com as diferentes etapas da ruptura
15 Contribuições acadêmicas Aprofundamento do tema de resiliência em cadeias; Classificação das capabilities formadoras da resiliência; Identificação de categorias de formação e manifestação destas capabilities; Identificação da relação entre as capabilities e as diferentes fases de ruptura; Entendimento da resiliência sob o contexto pouco estudado na gestão de riscos de cadeias de serviços e mais especificamente cadeias de saúde; Compreensão do tema da resiliência em um contexto de ruptura real, mostrando a interrelação existente entre as diferentes capabilities; Elaboração de proposições contribuindo para o campo teórico de pesquisa e para o direcionamento de trabalhos futuros.
16 Contribuições gerenciais Importância de ser preparar para eventos de ruptura; Importância da construção de capabilities no dia a dia da operação; Visão que a construção das capabilities podem levar a benefícios no dia a dia; Exemplificação de práticas que podem ser utilizadas para a formação da resiliência; Importância dos diferentes elos da cadeia tanto no risco quanto na solução de problemas; Contribuição para a melhoria do sistema de saúde do país.
17 Limitações e sugestões de pesquisas futuras Tempo decorrido do evento estudado (5 anos) Estudos longitudinais Oportunidade para estudo do Ebola Estudo de caso único Pesquisa em outros contextos n Hospitais n Cadeias
18 Obrigado!
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