31/10/2011. Distúrbio significativo na personalidade e comportamento do indivíduo dificuldades de interação social.
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- Ísis Bentes Caldas
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1 Profa. Ms. Carolina Ventura Fernandes Pasetto Distúrbio significativo na personalidade e comportamento do indivíduo dificuldades de interação social. Redução da capacidade intelectual, perdas cognitivas e de capacidade adaptativa. Funcionamento intelectual significativamente da média. Manifesta-se durante o período de desenvolvimento e se caracteriza pela inadequação do comportamento adaptativo. 1
2 Comunicação; Cuidados pessoais; Desempenho familiar; Habilidades sociais; Independência na locomoção; Saúde Segurança; Desempenho escolar; Desempenho no lazer; Trabalho. Dificuldades com raciocínios lógicos e abstratos, instabilidade emocional e insegurança (superproteção ou rejeição), atraso no desenvolvimento motor (enfatizar estimulação precoce). Pessoas com deficiência intelectual em geral podem aprender várias atividades. Pré-natais: Rubéola, malária, caxumba, toxoplasmose, herpes, sífilis e outra infecções Álcool, drogas, intoxicações e radiações; Hidrocefalia ou microcefalia Alterações na distribuição cromossômica Alterações genéticas que afetam o Perinatais: Anoxia, hipoxia, parto prematuro (sistema respiratório imaturo) Pós Natais: Doenças neurológicas Radiações e medicamentos Desnutrição Privação familiar e cultural. metabolismo. 2
3 De acordo com a necessidade de apoio: Limitado Extenso Generalizado De acordo com a capacidade funcional: Educáveis Treináveis Dependentes De acordo com o resultado do teste de QI: Leve (55 a 69) Moderado (35 a 54) Severo (20 a 34) Profundo (de 19 para baixo) LEVE: - São educáveis - Boa adaptação social e pessoal - Podem freqüentar escola comum - Aprendizagem lenta, mas dominam habilidades acadêmicas básicas Moderado: Atraso significativo na aprendizagem Distúrbios motores visíveis São treináveis e se adaptam bem a programas sistematizados Capacidade de formar hábitos higiênicos de rotina Ajustamento social e pessoal satisfatório 3
4 Severa: QI entre 20 e 35 Acentuado prejuízo na comunicação e mobilidade Alcançam resultados satisfatórios com trabalhos condicionados e repetitivos Profunda: Dependência completa Limitações extremamente acentuadas na aprendizagem, mesmo com programas repetitivos. Necessitam de ajuda e supervisão constantes Problemas de atenção e apatia para aprender: Mudanças no tom de voz; Realização de brincadeiras durante uma orientação; Apresentação da novidade e do desafio; Posicionamento adequado do professor; Emprego de materiais coloridos ou que emitam sons. Problemas de linguagem e comunicação: Estimular outras formas de comunicação não verbal; Estimular atividades rítmicas e expressivas. 4
5 Dificuldades de compreensão: Clareza na apresentação de informações; Uso de diferentes canais sensoriais para a transmissão da mesma informação; Associação de conceitos e informações com a realidade do aluno e utilização de exemplos concretos. Agressividade: Refletir sobre a estrutura da atividade; Requisitar auxílio de monitor; Afastar o aluno da turma por um período; Utilizar o aluno como um ajudante na manutenção da disciplina; Deixar claro que a punição é relacionada ao comportamento. Problemas e possíveis soluções Deficiência intelectual mais severa: Trabalho de condicionamento; Utilizar inicialmente atividades familiares; Apresentar atividades novas na primeira parte da aula. Problemas e possíveis soluções Atividades devem estimular: Tempo de reação simples Tempo de reação de escolha Ritmo Agilidade Controle de força Equilíbrio estático e dinâmico 5
6 Prevenir doenças hipocinéticas Enfocar capacidade aeróbia, flexibilidade e resistência de força Incentivar o esporte e a dança Explorar tarefas do cotidiano Equipe multidisciplinar Dicas: Usar exemplos concretos e demonstrações Reforçar o bom desempenho e elogiar Basear as novas experiências em movimentos previamente aprendidos e incluir rotina nas aulas Tornar o ambiente real. Deficiência não progressiva, que prejudica o desenvolvimento físico e intelectual. Anomalia Cromossômica acidente genético Trissomia do 21 Detecção após a 11ª semana de gestação Mais freqüentes em gestantes de 35 anos 6
7 Hipotonia muscular e hipermobilidade articular generalizadas Língua protusa, dentes pequenos, pele seca, nuca reta. Baixa estatura Genitais pouco desenvolvidos Temperamento dócil, às vezes birrento Mãos grossas e curtas; prega única na palma das mãos. Cabelo falho e fino e nariz achatado Reflexos neurológicos fracos ou lentos Má formação cardíaca (40%) Deficiência imunológica Problemas de equilíbrio, visão e audição. Instabilidade atlanto-axial (10%) Problemas odontológicos Obesidade Baixa expectativa de vida: aproximadamente 40 anos Distúrbio no desenvolvimento que afeta a comunicação verbal e não verbal e a interação social e o uso da imaginação Geralmente torna-se evidente antes dos 3 anos. Afeta de formas diferentes o desempenho intelectual 7
8 Distúrbios na comunicação: Gestos Expressões fisionômicas Linguagem corporal Ritmo Ecolalia Autismo não é ausência do desejo de interagir e comunicar-se,e sim ausência de habilidade para fazê-lo (Greguol, 2011) Dificuldade de sociabilização: Dificuldade de relacionamento Incapacidade de compartilhar sentimentos, gostos e emoções. Dificuldade no uso da imaginação: Dificuldades em processos criativos (rigidez, inflexibilidade e comportamentos obsessivos). Incidência: - 2 a 4 para cada nascidos vivos. - : 3 a 5 vezes mais do que as meninas. Causas: - Disfunção dos neurotransmissores do SNC, causada por má formação congênita. Apresenta alguma relação com histórico familiar de distúrbios afetivos. 60% apresentam QI abaixo da média 1 a cada 6 apresentam autismo leve e conseguem um ajustamento social adequado 2/3 não conseguem levar uma vida independente Falta de consciência da existência de outras pessoas Padrões de imitação deficiente 8
9 Distúrbio na capacidade de fazer amigos Padrões de movimentos corporais estereotipados e repetitivos Preocupação persistente com partes de objetos Insistência na manutenção de rotinas Dificuldade em se misturar com outras crianças Age como surdo Resiste em aprender Não tem medo de perigos reais Resiste a mudanças na rotina Indica suas necessidades por gestos Risos e sons inadequados Hiperatividade física marcante Não aceita contatos físicos Não tem contato visual Insiste em jogos solitários Segura objetos de forma inadequada Reações exageradas Não cooperam em brincadeiras em grupos Fala pouco usada para fins sociais Preocupações com itinerários, horários, números, datas ou outros padrões. Habilidades motoras precárias 9
10 Alterações no sono Hábitos alimentares seletivos restrições Não compartilham um foco de atenção com outra pessoa Buscam conforto em algum comportamento estereotipado Agem como surdos (AMA, 2000) Não apresentam movimento antecipatório Aversão ao contato físico Contato visual atípico Não reagem a brincadeiras Dificuldades para brincar de faz de conta Hipersensibilidade a determinados sons (AMA, 2000) Ecolalia Contato visual nulo ou indiferente Usam pessoas como ferramentas FLAPPING ROCKING Auto-agressão Interesses persistentes em determinados objetos Conhecer as características do aluno: crises epilépticas, medicamentos. Atividades variam de acordo com a gravidade. Minimizar os estímulos externos no local de aprendizagem (AMA, 2000) 10
11 Não demonstrar ao mesmo tempo em que dá a instrução Encontrar a modalidade sensorial primária (visual, auditiva ou sinestésica). Apresentam dificuldades em generalizar o que foi aprendido tornar o ambiente o mais real possível Rotina (consistência) durante toda a aula e transição cuidadosa de uma atividade para outra Ao utilizar um termo/nome para descrever uma atividade, o professor deverá sempre utilizar o mesmo. Redirecionar o comportamento errado (ex.: chutar o móvel chutar a bola) Caso a criança saia do controle, leve-a para um ambiente com o mínimo de estímulo possível. Aula em grupo, porém individual. Desenvolver resistência cardiovascular Ênfase em habilidades e padrões motores fundamentais Jogos coletivos e classes numerosas (inclusivas) apenas para aqueles com autismo extremamente leve A fim de integrar alunos autistas, pode-se utilizar os tutores. 11
12 31/10/2011 A Special Olympics é um movimento mundial sem fins lucrativos que procura melhorar a vida de pessoas com deficiência intelectual através do esporte. Surgimento oficial em 1968,por iniciativa da família Kennedy. 1968: atletas 2010: 2 milhões de atletas em todo mundo Quero vencer. Mas se não puder vencer, quero ser valente na tentativa. SOIEsportes oficiais de verão Atletismo Basquete Boliche Ciclismo Eqüestres Futebol ( 5 e 11 ) Ginástica rítmica e artística Golfe Levantamento de peso Natação Patinação Softball Tênis Tênis de mesa Vôlei Esportes oficiais de inverno Esqui Alpino Esqui -Cross Country Hóquei sobre piso Patinação artísticae de velocidadeesportes nacionalmente populares Badminton Handebol Bocha Vela Snowboard Caminhada na neve com raquetes (modalidades no Brasil) DF / MG / SP / RJ / PR / SC 74 indivíduos com deficiência intelectual leve ou moderada, do sexo masculino e feminino, com idades dos10 aos 36anos Testes:flexibilidade, impulsão vertical, velocidade e agilidade. Problemas: nomenclaturas, critérios de classificação da DI, padrões populacionais utilizados, possíveis síndromes associadas, tipos de variáveis analisadas 12
13 23 crianças com SD (7 meninas e 16meninos) Acelerômetro Triaxial por 7 dias consecutivos (medida da atividade física moderada a vigorosa) Tempo gasto com AF foi abaixo do recomendável Quanto mais velha a criança, menores os níveis de AF AF registrada em geral não era contínua Limitação na seleção da amostra Artigo de revisão sobre Curvas de Crescimento para indivíduos com SD Indivíduos com SD apresentam grande redução na taxa de crescimento, em ambos os sexos, desde o período pré-natal até o final da adolescência Massa corporal também é diferenciada, devido à hipotonia muscular e ao hipotireoidismo Curva mais usada: Croncketal.(1988): mesma curva para indivíduos com ou sem mal formação cardíaca congênita. Excluídos do estudo aqueles com mosaicismo Muitas curvas apresentadas excluem de sua amostra indivíduos com SD que possuam doenças associadas Problemas na elaboração das curvas: métodos empregados são muito variáveis, forma de apresentação varia, não fica claro qual o percentil aceitável, faltam estudos com populações latino-americanas. 13
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