Prof. Marcelo Sucena Página 1 de 41

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Prof. Marcelo Sucena Página 1 de 41"

Transcrição

1 De acordo com o Plano de Ensino do Currículo 215 apresentado na visita do MEC em 2016, no Campus Niterói. Disciplina: CCE PESQUISA OPERACIONAL II PERFIL DO DOCENTE Docente graduado em engenharia ou matemática, com pós-graduação em áreas das engenharias ou matemática. Preferência para mestrado ou doutorado. Deve ter domínio das técnicas da pesquisa operacional com ênfase em Teoria de Grafos, Análise Envoltória de Dados, Análise Hierárquica, Programação Linear e Programação Dinâmica. CONTEXTUALIZAÇÃO O processo decisório nas organizações é um tema abrangente e complexo, pois envolve variáveis controladas e não controladas, em ambientes que agem e reagem às mudanças nos cenários, com diversas tecnologias diferentes. Assim, os gestores necessitam ter embasamento sobre as condições de otimização e racionalização dos processos produtivos, permitindo desenvolver ações controláveis e calcadas em processos consistentes e seguros. EMENTA Princípios da Teoria de Grafos, problemas clássicos de transporte (equilibrado e desequilibrado), problemas de transporte, problemas de minimização de redes, caminho mínimo, problemas de designação, fluxo máximo, problemas do caixeiro viajante. PERT-CPM como grafo. Análise Hierárquica (AHP). OBJETIVO GERAL Desenvolver técnicas que possam subsidiar o engenheiro de produção na determinação de alternativas para o processo decisório complexo. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Permitir ao aluno a aplicação de técnicas de pesquisa operacional em casos práticos da engenharia de produção. CONTEÚDOS UNIDADE 1 - Problemas de Conexão 1.1 Conceitos de Teoria de Grafos 1.2 Problemas de Minimização de Redes PRIM Kruskal 1. Problemas do Caminho Mínimo - Dijkstra UNIDADE 2 - Fluxos em Redes 2.1 Características 2.2 Problemas de Transporte 2. Problema de Designação 2.4 Problema de Transbordo 2.5 Problemas do Caminho mais Curto ou PERT com CPM 2.6 Problemas de Fluxo Máximo Ford-Fulkerson UNIDADE - Problema do Caixeiro Viajante.1. Características.2. Problemas de Cobertura de nós.2.1. Método do Vértice Adjacente mais Próximo.2.2. Método da Inserção com Menor Encargo..2.. Método da Inserção com maior afastamento. UNIDADE 4 Análise Multicritério à Decisão 4.1. Conceitos sobre Processo Decisório Multicritério 4.2. Análise Hierárquica - AHP BIBLIOGRAFIA BÁSICA Belfiore, Patrícia e Fávero, Luiz Paulo Pesquisa Operacional para os Cursos de Engenharia Ed. Campus, Goldbarg, Marco e Goldbarg Elizabeth Grafos - Conceitos, Algoritmos e Aplicações Ed. Campus, 2012 Costa, Helder Gomes Auxílio Multicrédito à Decisão - Método AHP Ed. ABEPRO, Prof. Marcelo Sucena Página 1 de 41

2 LACHTERMACHER, Gerson. Pesquisa Operacional na Tomada de Decisões. Ed.Campus, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Netto, Paulo Oswaldo Boaventura Grafos - Introdução e Prática Ed. Blucher, Prof. Marcelo Sucena Página 2 de 41

3 UNIDADE 1 - Problemas de Conexão 1.1 Conceitos de Teoria de Grafos Engenharias Área contida na Pesquisa Operacional. Pode ser considerada como uma teoria baseada na interligação de pontos e linhas, utilizada principalmente na solução de problemas de roteamento. Em 176, o matemático suíço Leonhard Euler ( ) resolveu o primeiro problema ( O problema das pontes de Konigsberg ) cuja solução veio a originar a teoria dos grafos. O problema era análogo aos atuais quebra-cabeças, baseados em desenho, cujas linhas devem ser percorridas sem que se tire o lápis do papel e sem passar duas vezes sobre a mesma linha. Em 1847, o alemão, físico e matemático Gustav Robert Kirchhoff ( ), iniciou o estudo de certo tipo de grafo chamado árvores quando estudava problemas de circuitos elétricos. Hamilton, em 1859, estudou problemas de caminhos. Um Grafo é definido como sendo um par ordenado (V, A). Os elementos de V são denominados vértices ou nós do grafo e os pares ordenados de A, denominados de arestas ou arcos do grafo. Quanto às características de seus arcos, um grafo pode ser: 1. Orientado (dígrafo) ou não orientado: são orientados quando os seus arcos possuem uma orientação definida; e não orientados, quando não existe noção de direção. Quando os arcos não possuem direção, são denominados arestas e quando possuem são denominados arcos. G1 (V1, A1) V1 = {n n é uma pessoa da aula} A1 = {(v,w) < v é amigo de w >} Ciclano Beltrano V1 = {Ciclano, Fulano, Beltrano} A1 = (Ciclano, Beltrano), (Fulano, Beltrano)} Fulano Observar a Relação Simétrica (aresta não tem orientação): se <v é amigo de w> então <w é amigo de v> G2 (V2, A2) V2 = {n n é uma pessoa da família} A2 = {(v,w) < v é pai de w >} Ciclano Beltrano V2 = {Ciclano, Fulano, Beltrano} A2 = (Ciclano, Beltrano), (Beltrano, Fulano)} Fulano 2. Valorado e não valorado: é valorado quando existem valores atribuídos a cada um dos seus arcos. G (V, A) V = {n n é um cliente de certa loja} A = {(v,w, ) <há estrada ligando v a w, sendo o tempo efetivo de transporte entre eles>} Prof. Marcelo Sucena Página de 41

4 Quanto às características gerais tem-se que: A ordem de um grafo G é dada pela quantidade de vértices de G. No Grafo G2 do exemplo de Ciclano, Fulano e Beltrano a ordem(g2) =. Em um grafo dois vértices v e w são adjacentes se há uma aresta a=(v,w) em G. Está aresta é dita ser incidente a ambos, v e w. No Grafo G2 do exemplo de Ciclano, Fulano e Beltrano, Ciclano e Beltrano são adjacentes. Um vértice w é sucessor de v se há um arco que parte de v e chega em w. No Grafo G2 do exemplo de Ciclano, Fulano e Beltrano, Beltrano é sucessor de Ciclano. Um vértice v é antecessor de w se há um arco que parte de v e chega em w. No Grafo G2 do exemplo de Ciclano, Fulano e Beltrano, Ciclano é antecessor de Beltrano. O grau de um vértice é dado pela quantidade de arestas que lhe são incidentes. No Grafo G1 do exemplo de Ciclano, Fulano e Beltrano, o grau(beltrano) = 2 e o grau(fulano) = 1. Para Grafo Orientado se avalia o Grau como: o Grau de emissão: o grau de emissão de um vértice v corresponde a quantidade de arcos que partem de v. o Grau de recepção: o grau de recepção de um vértice v corresponde a quantidade de arcos que chegam a v. Um vértice v é uma fonte se grauderecepção(v) = 0. Um vértice v é um sumidouro se graudeemissão(v) = 0. Alguns outros aspectos importantes devem ser considerados em relação aos Grafos: Quando um arco é incidente a um único vértice é denominado "laço". Dois vértices são considerados "adjacentes" se eles estão interligados por um arco. Uma "cadeia" é uma sequência de arcos (orientados ou não). O tamanho de uma cadeia está relacionada ao número de arcos que a compõe. Um "caminho" é uma cadeia em que todos os arcos têm a mesma direção, ou seja, é um grafo com conjunto de vértices da forma {1, 2,,.., k 1, k} e conjunto de arestas da forma {{1,2}, {2,}},.., {k 1, k}}. Um "ciclo" é uma cadeia cujo vértice inicial e final é o mesmo (cadeia fechada), isto é, é um grafo com conjunto de vértices da forma {1, 2,,.., k 1, k} e conjunto de arestas da forma {{1,2}, {2,}},.., {k 1, k}, {k,1}} Um grafo é "conexo" quando existe um caminho entre cada par de vértices, ou seja, se para todo par x, y de vértices existe um caminho que liga x a y; caso contrário, o grafo é desconexo. A figura a seguir mostra a representação gráfica de um grafo orientado. G(V,A) => V={V 1,V 2,V,V 4 } e A={V 1 V 2,V 2 V,V V 4,V 4 V 1 } V4 V1 V V2 Prof. Marcelo Sucena Página 4 de 41

5 Quando em um grafo existe a associação de um ou mais valores aos arcos e/ou nós, pode-se defini-lo como uma rede. Sendo assim, pode-se representar uma rede como R={V,A, }, onde V e A são, respectivamente, os conjuntos de nós e arcos que formam um grafo, e, os parâmetros associados aos elementos do conjunto A e/ou do conjunto V. A seguir apresenta-se um exemplo de grafo com os parâmetros nos arcos e nós. Podem-se citar alguns valores de associados aos arcos: a capacidade de fluxo, que corresponde ao limite que pode passar pelo arco; o custo no arco, que pode ser considerado como um valor monetário, a distância percorrida ou o tempo de viagem no arco e o fluxo no arco. Existem também os valores de associados aos nós: população de uma cidade; número de produtos fabricados em uma unidade e demanda de produtos em uma área geográfica. Os problemas de otimização de redes podem ocorrer em várias áreas, mas geralmente são encontrados nas áreas de transportes e comunicações. Um problema típico de transporte consiste em encontrar uma rota, partindo de uma origem para um destino, considerando que entre esses pontos existem diversas rotas alternativas e que necessita-se minimizar ou maximizar alguma medida associada aos arcos e/ou nós. Existem outros problemas em que se necessita minimizar os valores associados aos arcos, de forma que possa atender todos os pontos de uma rede. A seguir serão relacionados vários algoritmos que objetivam a modelagem de redes. 1.2 Problemas de Minimização de Redes. Os algoritmos de minimização de redes tratam da árvore de valor mínimo em problemas de interligação de redes não orientadas de comunicação, luz, água, esgoto, minerodutos, gasodutos etc. com o objetivo de atender todos os nós de uma rede, minimizando o consumo dos meios. Goldbarg et al. (2000) destaca que os problemas de Steiner em grafos não direcionados é o problema de conectar, a custo mínimo, um conjunto de nós de um grafo. Em alguns problemas desses o problema se reduz a análise do caminho mais curto entre dois nós. Se todos os nós forem conectados, chega-se a solução de uma árvore geradora mínima PRIM α 4 α 41 V1 V2 α 2 V4 α 1 α 4 V α 12 Este algoritmo compreende os seguintes passos: α α 2 Prof. Marcelo Sucena Página 5 de 41

6 1º passo: selecionar qualquer nó da rede e o inserir no conjunto C (árvore mínima). O conjunto C* é formado pelos nós não conectados. 2º passo: identificar o nó do conjunto C* que está mais próximo de qualquer um dos nós do conjunto C. Deve-se repetir este processo até que todos os nós estejam conectados (C* = ). Exemplo: Considere o grafo a seguir e avalie quais ligações que deverão ser implantadas visando a interligação de todos os nós, porém, considerando uma quilometragem total mínima. Os atributos dos arcos representam as distâncias entre as regiões C1 = { 4 } e C*1 = { 1,2,,5,6 } => C2 = { 4, } e C*2 = { 1,2,5,6 } => C = { 4,,2 } e C* = { 1,5,6 } => C4 = { 4,,2,1 } e C*4 = { 5,6 } => C5 = { 4,,2,1,5 } e C*5 = { 6 } => C6 = { 4,,2,1,5,6 } e C*6 = Resultado Final: 12Km Kruskal Deve-se construir uma árvore, selecionando-se arcos, iniciando-se pelo arco de menor atributo, adicionando-os em ordem crescente de atributos, de modo a não formar ciclos com os arcos já selecionados. O "ponto de parada" do algoritmo é identificado quando a árvore possuir n-1 arcos conectados, sendo "n" o número de nós do grafo. Este algoritmo compreende os seguintes passos: 1º passo: colocar os arcos em ordem crescente de valor. Estes arcos fazem parte de um conjunto "A*" de arcos não conectados. Inicialmente A é vazio, ou seja, A=. Prof. Marcelo Sucena Página 6 de 41

7 2º passo: selecionar o menor dos arcos de A* que não forme um ciclo com os demais e coloque-o no conjunto A. Um arco forma um ciclo quando os vértices deste arco já fazem parte da árvore mínima em construção. º passo: se A possui n-1 arcos, sendo "n" o número de nós, deve-se parar o algoritmo, pois os arcos de A compõem a árvore mínima. Caso contrário voltar para o passo 2. Exemplo: Utilizando o mesmo grafo do exemplo anterior, identifique a árvore mínima pelo algoritmo de Kruskal. Passo 1 A* = {(,4),(,2),(1,2),(,5),(6,5),(1,4),(4,5),(,6),(,1),(2,6)} A = Passo 2 A = {(,4)} A* = {(,2),(1,2),(,5),(6,5),(1,4),(4,5),(,6),(,1),(2,6)} Passo n = 6 e n-1 = 5 O número de elementos de A é igual a 1, e como n(a) < 5, deve-se retornar ao passo 2. Passo 2 A = {(,4), (,2)} A* = {(1,2),(,5),(6,5),(1,4),(4,5),(,6),(,1),(2,6)} Passo n = 6 e n-1 = 5 O número de elementos de A é igual a 2, e como n(a) < 5, deve-se retornar ao passo 2. Passo 2 A = {(,4), (,2), (1,2)} A* = {(,5),(6,5),(1,4),(4,5),(,6),(,1),(2,6)} Passo n = 6 e n-1 = 5 O número de elementos de A é igual a, e como n(a) < 5, deve-se retornar ao passo 2. Passo 2 A = {(,4), (,2), (1,2), (,5)} A* = {(6,5),(1,4),(4,5),(,6),(,1),(2,6)} Passo n = 6 e n-1 = 5 O número de elementos de A é igual a 4, e como n(a) < 5, deve-se retornar ao passo 2. Passo 2 A = {(,4), (,2), (1,2), (,5), (6,5)} A* = {(1,4),(4,5),(,6),(,1),(2,6)} Passo n = 6 e n-1 = 5 Prof. Marcelo Sucena Página 7 de 41

8 O número de elementos de A é igual a 5, e como n(a) = 5, deve-se parar o processo de análise. Resultado Final: 12Km 1. Problemas do Caminho Mínimo - Dijkstra Em uma rede, dependendo das suas características construtivas, podem existir vários caminhos entre um par de nós (origem/destino). Entre os caminhos possíveis, aquele que possui menor "peso" é chamado de caminho mínimo. Este peso pode ser representado pela soma dos atributos dos arcos que formam o caminho, tais como, tempo de viagem, distância percorrida etc.. Para Goldbarg et al. (2000) o problema de caminho mínimo também é um problema de Emparelhamento. Eles destacam que o emparelhamento nada mais é que uma forma de reunião ou ligação entre dois elementos ou, no caso dos grafos, dois vértices. Para resolver problemas desse tipo, há vários algoritmos (Ford, Faude, Bellman, Dijkstra, Floyd, Hasse dentre outros) que envolvem maior ou menor complexidade de cálculo (número de operações elementares, tais como adição, subtração, multiplicação etc.). O algoritmo de Dijkstra foi desenvolvido em 1959 e posteriormente Dantizg (1960) e Nicholson (1960) desenvolveram um algoritmo de duas árvores de Dijkstra, cuja idéia é construir árvores de caminhos mínimos de um nó de origem e de um nó de destino, simultaneamente. O algoritmo de Dijkstra é utilizado para determinar o caminho mínimo de um nó para outro nó ou para todos os outros nós da rede, considerando que os atributos dos arcos são positivos. Todos os arcos devem ser orientados. Nele, considera-se que um nó é "fechado" quando se encontra o caminho mínimo da origem até este nó, e aqueles nós cujos caminhos mínimos ainda não foram encontrados são considerados "abertos". O conceito de fechado ou aberto está associado à impossibilidade de encontrar um caminho melhor do que o já encontrado, assim enquanto o nó não é fechado (ou rotulado) ainda é possível encontrar um caminho de menor valor até este nó. Este algoritmo compreende os seguintes passos: Prof. Marcelo Sucena Página 8 de 41

9 1º passo: considerando que d( x ) i = min { d( x ) i - 1, d( y ) + d( y, x ) }, onde (1) d( x ) i é o tamanho do caminho da origem até o nó x. i é o número de iterações. d( y ) é o tamanho do caminho da origem até o nó fechado ( y ). d( y, x ) é o tamanho do arco ( y, x ). Atribui-se um valor d( x ) para cada um dos nós do grafo, sendo: d(origem) = 0 d(os outros nós) = Considerar "y" o último nó rotulado (fechado). No início do algoritmo o nó de origem é o único rotulado, ou seja y = origem. 2º passo: para cada nó x não fechado, redefine-se d( x ) conforme expressão 1. O nó aberto que possuir o menor valor d( x ) é fechado e faz-se y = x. º passo: se o nó de destino foi fechado então se deve parar a execução do algoritmo, senão, volte ao passo 2. Observação: para determinar a sequência de nós que forma o caminho com distância mínima, deve-se, retroceder a partir do nó de saída, procurar os nós com etiquetas definitivas cuja diferença é igual à distância associada ao arco que os une. Exemplo: Utilizando o grafo a seguir, identifique o seu caminho mínimo utilizando o algoritmo de Dijkstra: O D 1. d(o) = 0 e d(1), d(2), d(), d(4), d(d) = 2. d(o) -> y = O i = 1, ou seja, 1ª iteração. d(1)1 = min{d(1)0, d(o) + d(o,1)} = min {, 0+4} = 4 d(2)1 = min{d(2)0, d(o) + d(o,2)} = min {, 0+} = d()1 = min{, 0+} = d(4)1 = min{, 0+ } = d(d)1 = min{, 0+ } =. Identificar o mínimo entre as distâncias e definir y. Escolhe-se entre d(2) e d(), pois esses apresentam atributos iguais a. Optou-se por y = 2 (nó fechado). Se y = D o problema está terminado, senão continuar do passo 2. Prof. Marcelo Sucena Página 9 de 41

10 2. i = 2, ou seja, 2ª iteração. d(1)2 = min{d(1)1, d(2) + d(2,1)} = min { 4, + } = 4 d()2 = min{d()1, d(2) + d(2,)} = min {, + } = d(4)2 = min{, + } = d(d)2 = min{, +2} = 5. Mínimo entre as distâncias 4,, e 5 é, ou seja, y =. O nó y é diferente de D, então continuar do passo i =, ou seja, ª iteração. d(1) = min{d(1)2, d() + d(,1)} = min { 4, + } = 4 d(4) = min{d(4)2, d() + d(,4)} = min {, +} = 6 d(d) = min{ 5, + } = 5. Mínimo entre as distâncias 4,6 e 5 é 4, ou seja, y = 1. O nó y é diferente de D, então continuar do passo i = 4, ou seja, 4ª iteração. d(4)4 = min{d(4), d(1) + d(1,4)} = min {6, 4+2} = 6 d(d)4 = min{ 5, 4+ } = 5. Mínimo entre as distâncias 6 e 5 é 5, ou seja, y = D. O nó y agora é igual a D, então deve-se parar o processo de avaliação. Perguntam-se: Em qual iteração foi encontrado o primeiro valor de D (d(d) = 5)? Na 2ª iteração. Qual era o valor de y nessa iteração? Na 2ª iteração, y é igual a 2. Identificou-se o nó anterior ao destino: nó 2. Em qual iteração foi encontrado o primeiro valor de 2 (d(2) = )? Na 1ª iteração. Qual era o valor de y nessa iteração? Na 1ª iteração, y é igual a O. 2 2 O D Prof. Marcelo Sucena Página 10 de 41

11 UNIDADE 2 - Fluxos em Redes 2.1 Características Engenharias É a possibilidade de transferência de algum produto quantificável e sujeito às restrições de equilíbrio, de uma origem para um destino, fluindo por uma Rede. Uma Rede R = (V, A, α) é um grafo orientado onde cada aresta (u, v) A e tem uma capacidade não negativa c(u, v) 0. Se (u, v) A, se supõe que c(u, v) = 0. Essa análise de fluxo considera que existem dois vértices específicos, ou seja, uma origem (u) e um destino (v). Como exemplo de aplicação tome um grafo onde cada arco representa uma rua em um centro urbano. O valor α de cada aresta indica a sua capacidade, ou seja, o maior fluxo possível ao longo da rua (veículos/hora). Uma possibilidade de questionamento é qual é a maior quantidade possível de veículos que pode viajar da origem u para o destino v em uma hora? 2.2 Problemas de Transporte O Problema de Transporte constitui uma das principais aplicações da PL para auxiliar o planejamento e a operação de transportes. O Problema pode ser formulado inicialmente da seguinte forma: considerando-se o transporte de produtos de m origens, onde estão estocados, para n destinos, onde são necessários. Conhecendo-se os custos unitários de transporte de cada origem para cada destino (C ij custo unitário de transporte da origem i para o destino j), deve-se decidir quanto transportar de cada origem para cada destino (X ij quantidade a ser transportada da origem i para o destino j), de modo gastar o menos possível, ou seja, minimizar o custo total de transporte. Cada uma das origens é dotada de a i unidades disponíveis e, cada um dos destinos requer b j unidades, todos inteiros e positivos. 2. Problema de Designação Um Problema de Designação é um caso especial dos Problemas de Transporte. Ele consiste em designar cada uma das origens a cada um dos destinos, exclusivamente, de maneira a otimizar (minimizar ou maximizar) uma impedância, por isso, a quantidade de origens deve ser igual a de destinos. Para demonstrar o algoritmo, usar-se-á um exemplo conforme a seguir. Para transportar máquinas de quatro origens para quatro destinos, devem-se minimizar os custos totais de movimentação. A tabela a seguir expõe os custos das movimentações entre origens e destinos. D1 D2 D D4 O O O O º Passo - Subtrair em cada célula, de cada linha, o menor valor daquela linha. Prof. Marcelo Sucena Página 11 de 41

12 2º Passo - Em seguida efetuar o mesmo procedimento para as colunas. Como resultado, uma nova tabela deverá expressar esses resultados, onde cada linha e cada coluna devem ter pelo menos um ZERO. As próximas tabelas expressam os resultados, para subtração nas linhas e depois nas colunas. D1 D2 D D4 O O O O D1 D2 D D4 O O O O º Passo Deve-se designar as origens para os destinos nas células onde aparece o elemento ZERO. Preferência para as linhas e colunas que tenham apenas um ZERO. Cada designação efetuada invalida os ZEROS existentes nas linhas e colunas designadas. O problema acaba se todas as origens forem designadas aos destinos existentes. D1 D2 D D4 O O O O Verifica-se que a designação não terminou, pois a linha O não foi designada. 4º Passo Deve-se então cobrir os ZEROS da tabela com a menor quantidade de linhas possível. Faz-se o seguinte: Marcar as linhas sem designação (em cinza); Nas linhas marcadas, marcar as colunas com zeros que não foram cobertos (linhas tracejadas); Nas colunas marcadas, marcar as linhas com zeros que não foram cobertos (linhas tracejadas); Nas linhas marcadas, voltar a marcar as colunas com zeros que não foram marcados até que não seja possível marcar novas linhas ou colunas; Registrar as linhas não marcadas e as colunas marcadas (setas). Prof. Marcelo Sucena Página 12 de 41

13 D1 D2 D D4 O O O O º Passo Encontrar o menor valor dentre os números não cobertos, de todos os elementos da tabela. O valor é 2. Na próxima tabela, fazer: Os elementos não cobertos ficam diminuídos deste número; Os elementos no cruzamento de coberturas ficam aumentados desse número; Os outros elementos permanecem iguais. D1 D2 D D4 O =0 4-2=2-2=1 O2 2+2=4 0 0 O 0 6-2=4 8-2=6 2-2=0 O4 2+2= Voltar ao º passo e designar as origens aos destinos, novamente. D1 D2 D D4 O O O O Verifica-se, então, que todas as origens foram designadas aos seus destinos. O resultado é: O1D1 - custo da tabela inicial = 10 O2D2 - custo da tabela inicial = 12 OD4 - custo da tabela inicial = 15 O4D - custo da tabela inicial = 1 Custo total = 50 Para o caso de maximização, deve-se substituir o quadro por um de minimização. O exemplo a seguir ilustra esse procedimento. A tabela a seguir apresenta as eficiências, ou seja, a capacidade de cada vendedor de atingir o potencial da região (em %), de quatro vendedores, testados em quatro regiões. Os potenciais de vendas, em $, nas regiões são conhecidos. Designar um vendedor para cada região para maximizar o valor total das vendas. Prof. Marcelo Sucena Página 1 de 41

14 % R1 R2 R R4 V V V V Potencial de vendas ($ x 10 ): R1 = 100; R2 = 80; R = 60; R4 = 90 A próxima tabela relaciona as vendas por região: % x $ R1 R2 R R4 V1 70 x x x x 90 V2 70 x x x x 90 V 60 x x x x 90 V4 70 x x x x 90 % x $ R1 R2 R R4 V V V V Para transformar em um modelo de minimização, deve-se identificar o maior valor, subtraindo-o dos demais em cada célula, resultando em: Minimização R1 R2 R R4 V V V V Agora deve-se aplicar o algoritmo conforme o exemplo anterior. Subtrair o menor número de cada linha. R1 R2 R R4 V V V 21-9=12 9-9=0 45-9=6 18-9=9 V4 11-9=2 17-9=8 9-9=0 9-9=0 Subtrair o menor número de cada coluna. R1 R2 R R4 V1 11-2=9-0= 0 V2 11-2= =9 0 V 12-2= =6 9 V4 2-2= =0 0 Prof. Marcelo Sucena Página 14 de 41

15 Designar os vendedores às regiões. Engenharias R1 R2 R R4 V1 9 0 V V V Deve-se continuar, pois não houve designação do vendedor 2 para a região. R1 R2 R R4 V1 9 0 V V V Diminuir os valores contidos nas células não cobertas pelo menor valor entre eles (neste caso, ) e, nos cruzamentos de coberturas, adicionar o mesmo valor. Os demais elementos devem ficar iguais. R1 R2 R R4 V V V V Deve-se designar novamente os vendedores às regiões. R1 R2 R R4 V V V V A designação final fica: V1 para R; V2 para R4; V para R2 e V4 para R1. A venda total ($ x 10 ) é: = $ Problema de Transbordo Como exemplo, considerar a situação exposta a seguir onde existem dois pontos de produção e um ponto de consumo, sendo que há possibilidade de movimentação de produtos entre os pontos de produção. Prof. Marcelo Sucena Página 15 de 41

16 Produção 1 Custo Unitário de Produção 2 Movimentação: $5 Custo Unitário de Movimentação: $10 Consumo Custo Unitário de Movimentação: $ Observa-se que para movimentar produtos entre a unidade de produção (UP)1 e o ponto de consumo custa $10. Mas se a movimentação for efetuada por intermédio da UP2 o custo total será de $8. Nota-se, então, que existem custos diferenciados entre a mesma origem e destino. Quando um nó serve de origem e/ou destino ele é denominado Transbordo. Para demonstrar este problema, pode-se observar na próxima figura que existem 5 nós, sendo 2 UP, 2 pontos de consumo (PC) e um nó central. Todos são denominados de pontos de transbordo, pois servem, simultaneamente, de origem e de destino. UP 1 = 10 un. $25 PC 1 = 7 un. $20 $6 Nó central $7 $10 $5 $18 UP 2 = 10 un. $25 PC 2 = 18 un. O próximo quadro apresenta os custos de movimentação entre os nós e a quantidade total produzida da UP1 e da UP2, além da capacidade máxima de consumo dos PC1 e do PC2. UP1 UP2 Nó PC1 PC2 Total central UP M 10 UP M Nó ? central PC1 25 M ? PC2 M ? Total??? /20 Prof. Marcelo Sucena Página 16 de 41

17 Considerações: Como não há ligação direta entre a UP1 e o PC2, como também entre a UP2 e o PC1, utilizou-se um artifício no uso do custo MUITO GRANDE (M); Nos pontos de transbordo se considerou movimentação nula entre os próprios, individualmente. Como há desequilíbrio entre o somatório das linhas e das colunas deve-se incluir uma variável fictícia com custo nulo de movimentação. A tabela equilibrada está exposta a seguir. UP1 UP2 Nó PC1 PC2 Total central UP M 10 UP M Nó central ? PC1 25 M ? PC2 M ? Fictícia Total??? /25 A próxima tabela apresenta a colocação de 25 unidades (total nas linhas e nas colunas) em todas as linhas e colunas. Essa inserção é denominada buffer do transbordo. UP1 UP2 Nó PC1 PC2 Total central UP M UP M Nó central PC1 25 M PC2 M Fictícia Total /150 Desta forma, chega-se a um Problema Clássico de Transporte, ou seja, equilíbrio entre oferta e demanda. Resolve-se este problema como exposto anteriormente. Resolvendo-se por Vogel e um software proprietário chega-se ao custo total = $420 com a seguinte distribuição de transporte: Prof. Marcelo Sucena Página 17 de 41

18 UP1 UP2 Nó central PC1 PC2 Otimização Total UP UP Nó central PC PC Fictícia Otimização Total Interpretação dos resultados obtidos: a) UP1: o Movimenta 25 unidades para a própria, o que significa que o buffer não foi utilizado, ou seja, este nó não foi usado como transbordo. o Movimenta 10 unidades para UP2. b) UP2: o Movimenta 15 unidades para a própria, o que significa que foram utilizadas 10 unidades do buffer, ou seja, este nó foi usado como transbordo de 10 unidades. o Movimenta 20 unidades para o Ponto Central, ou seja, 10 unidades de estoque mais 10 unidades de transbordo. c) Nó Central: o Movimenta 5 unidades para o próprio, o que significa que foram utilizadas 20 unidades do buffer, ou seja, este nó foi usado como transbordo de 20 unidades. o Movimenta 20 unidades para o PC1, que na verdade são 20 unidades de transbordo da UP2. d) PC1: o Movimenta 12 unidades para o próprio, o que significa que foram utilizadas 1 unidades do buffer, ou seja, este nó foi usado como transbordo de 1 unidades. o Movimenta 1 unidades para o PC2 (deduzidas 20 unidades que vieram do Ponto Central, fica ainda com 7 unidades encomendadas). e) PC2: o Movimenta 25 unidades para o próprio, o que significa que não foram utilizadas 25 unidades do buffer, ou seja, este nó não foi usado como transbordo. o Recebe 1 unidades de encomenda do PC1. Resumindo, o transbordo ocorreu de acordo com a movimentação exposta na figura a seguir. Prof. Marcelo Sucena Página 18 de 41

19 UP 1 = 10 un. PC 1 = 7 un. 20 un. Nó central 10 un. 1 un. 20 un. UP 2 = 10 un. PC 2 = 18 un. 2.5 Problemas do Caminho mais Curto ou PERT com CPM Para se avaliar o desenvolvimento de atividades utiliza-se o gráfico (ou diagrama) de Gantt. É uma técnica simples, mas importante, usada para auxiliar o planejador e o programador, pois apresenta facilidade em controlar o tempo e em reprogramá-lo. Ele foi desenvolvido em 1918, por Henry L.Gantt, e ainda hoje continua a ser uma ferramenta popular no agendamento de produção e de projeto. Sua simplicidade e exibição gráfica clara o tornaram um dispositivo útil para problemas de agendamento simples. Apesar da sua vantagem, o gráfico de Gantt não possibilita responder algumas questões, como por exemplo: Quais tarefas atrasariam se uma tarefa se atrasar um dia? Como colocar de forma clara os custos no diagrama? Quais tarefas são críticas para a realização de todo o trabalho? Neste ponto encaixam-se as técnicas PERT e CPM. A técnica PERT (Program Project - Evaluation Review Technique) foi desenvolvida no final dos anos 50 pela Navy Special Projects Office, em cooperação com a empresa de consultoria de gerenciamento Booz, Allen e Hamilton. Ela foi utilizada com êxito no desenvolvimento do complexo programa do míssil Polaris. Já a técnica CPM (Critical Path Method) foi desenvolvida em 1957 por J. E. Kelly, da Remington Rand, e M. R.Walker, da Du Pont. Difere-se da técnica PERT principalmente quanto aos detalhes de como o tempo e o custo são tratados. Mas, antes de mais nada, seguem alguns conceitos importantes, baseando-se no método americano: a) Atividade: Na técnica PERT é considerada como um bloco ou etapa de um projeto que pode ser identificada e mensurada de acordo com o padrão que se deseje adotar, considerando as unidades de recursos empregados. b) Evento (nó): É o início ou fim de uma ou mais atividades. Não consome recursos. Não tem representação gráfica no sistema de blocos, apenas é subentendido. Também conhecido por nó, por geralmente unir duas ou mais atividades. c) Sequenciação: Constitui-se, basicamente, de uma tabela com quatro colunas: as atividades, as suas descrições, as atividades que antecedem àquelas da primeira Prof. Marcelo Sucena Página 19 de 41

20 coluna, as atividades que sucedem àquelas da primeira coluna. Deve representar a relação das atividades de um projeto bem como a relação de interdependência entre as mesmas. Alguns autores expõem a tabela de sequenciação com quatro outras colunas: a identificação codificada da atividade, a sua descrição, a dependência dela em relação a outras atividades e o tempo de duração de cada uma. Por exemplo, tomando a tabela de sequenciação a seguir pode-se elaborar o gráfico PERT como exposto. Atividades Código Descrição Dependência Duração A Fazer isso - 10 B Fazer aquilo - 6 C Fazer isso A 7 D Fazer aquilo B 5 E Fazer isso B 9 F Fazer aquilo C/D 5 G Fazer isso E 4 C A F D B G E d) Duração de cada atividade: geralmente o recurso principal atribuído à uma atividade é o tempo, e por ser difícil de se prevê-lo, deve-se estimá-lo. Para tanto, faz-se uso da próxima expressão onde constam os tempos mais provável (m), o mais otimista (a) e o mais pessimista (b). A estimativa otimista deve considerar que todos os fatores sejam favoráveis; a pessimista deve orientar-se pelo oposto, considerando tudo que é desfavorável, excetuando-se variáveis não previsíveis, tais como incêndios e catástrofes; a mais provável deve ser amparada na experiência, em fatos reais etc.. e) Atividade Fantasma: quando duas atividades têm os mesmos eventos como delimitadores é difícil identificá-las e representá-las no gráfico PERT. Por isso, utiliza-se a representação de uma atividade inerte, que não consome tempo ou qualquer outro recurso, mas servindo apenas para indicar a hierarquia de Prof. Marcelo Sucena Página 20 de 41

21 precedência. Essas atividades, por não existirem de fato, são denominadas de fantasmas. A B B A B* 2 OU 1 A B 2 A* f) Cálculo dos Tempos das Atividades: o cálculo dos tempos só é possível após o calculo de duração das atividades uma vez que esses tempos correspondem justamente ao início ou fim das atividades. Eles definem os limites no tempo que as atividades que partem deste evento dispõem para serem iniciadas. f.1) Tempo mais cedo (TMC): é o momento no qual é possível ter concluídas todas as atividades que condicionam um evento. TMC = MAX [TMC + Duração] Atividades dos eventos antecessores diretos Obs.: para o evento inicial TMC = 0 f.2) Tempo mais tarde (TMT): é o último momento possível para as atividades chegarem a um determinado evento sem atrasar o início das atividades que lhes sucedem. TMT = MIN [TMC - Duração] Atividades dos eventos posteriores diretos Obs.: para o evento final TMT = TMC g) Cálculo do Tempo de Folga (TF): TF = TMT fim TMC início Duração da Atividade As folgas podem ser: positivas: excesso de recursos ou o prazo é muito grande; nulas: recursos e prazos para o projeto são adequados; negativas: recursos são escassos ou o prazo estipulado para a duração da atividade é pequeno. h) Caminho Crítico: é constituído pelas atividades (interligadas) de menor folga ou de folga nula, entre o evento inicial e o evento final, o qual, inclusive, pode passar pelas atividades fantasmas. É formado pelas atividades mais relevantes do projeto para fins de controle, pois elas não podem sofrer qualquer tipo de atraso, e se isto acontecer irá refletir diretamente no prazo fixado para o término do projeto. Prof. Marcelo Sucena Página 21 de 41

22 Exemplo 1: Tempo Crítico = 22 u.t 0/0 Cedo/tarde. Exemplo 2: Tempo Crítico = 1 u.t. Cedo/tarde 0/0 1 1 A B A B 6 10/ C D E 5 9 6/6 /12 / /8 D 7 C 2 4 /8 5 17/17 5 E 10/10 5/ 11/ 15/18 F 5 G F /22 19/ 5 1/1 8/ Caminho crítico Exemplo : Tempo Crítico = 22 u.t. Cedo/tarde 0/0 / 1 A B 4 / 2 Caminho crítico 4 C 15/ /20 D F 6 H I G 2 2 E 5 18/18 22/ / 7/7 12/15 Prof. Marcelo Sucena Página 22 de 41

23 Tempos de Folga (TF): Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo Ativ. Cálc. Folga Ativ. Cálc. Folga Ativ. Cálc. Folga A A -0-0 A -0-0 B B B C C C D D D E E E F F F G G I Problemas de Fluxo Máximo Ford-Fulkerson Neste tópico deve-se examinar um grafo orientado como uma Rede de Fluxo usando-a para analisar o fluxo de materiais a partir de uma origem, onde o material é produzido ou retirado, até um destino, onde o material é consumido ou depositado. A origem produz o material a uma taxa fixa e o depósito consome o material na mesma taxa. O "fluxo" do material em qualquer ponto no sistema é intuitivamente a taxa na qual o material se move. Cada aresta orientada pode ser imaginada como um canal, com uma capacidade estabelecida, com uma taxa máxima na qual o material pode fluir pelo canal. Os vértices são junções de canais, onde o material flui sem acumulação. Isto é, com exceção da origem e do destino, a taxa de entrada e de saída de material no vértice deve ser a mesma. Chamamos essa propriedade de "conservação do fluxo". Deseja-se então calcular a maior taxa na qual o material pode ser enviado da origem até o destino, sem violar as capacidades máximas das arestas e mantendo a propriedade de conservação de fluxo. Uma Rede de Fluxo G(V,A) é um grafo orientado em que cada aresta (u,v) A tem uma capacidade C(u,v) >= 0 (não negativa). Se uma dada aresta não está em A, então se supõe que a sua capacidade é zero (tais arestas não são desenhadas nos grafos). Numa rede de fluxo tem-se dois vértices especiais, uma origem "O" e um destino "D", e para todo vértice do grafo existe um caminho a partir de O passando por V que chega em D. O método de Ford-Fulkerson objetiva encontrar um fluxo máximo para uma rede de fluxos. É chamado de método por englobar diversas implementações com diferentes tempos de execução. O método é iterativo, começando com f(u,v) = 0. Este método é composto pelos seguintes passos: 1º passo: iniciar o fluxo f total com 0 e verificar a existência de caminhos de fluxo > 0. 2º passo: Escolher um caminho da origem até o destino com fluxo >0; identificar o fluxo mínimo entre os fluxos presentes nos arcos (u,v) pertencentes ao caminho escolhido e para todas as arestas pertencentes ao caminho escolhido fazer: o f(u,v) = f(u,v) f (decrementa o fluxo disponível) o f(v,u) = f(v,u) + f (incrementa o fluxo utilizado) º passo: Faz-se f total = f total + f. O processo deve ser repetido até que todos os caminhos sejam analisados e enquanto existirem fluxos disponíveis. Prof. Marcelo Sucena Página 2 de 41

24 Exemplo: Baseando-se no grafo a seguir, identifique o fluxo máximo que pode fluir entre a origem (O) e o destino (D), utilizando o método de Ford-Fulkerson. O A C 20 1 B E 14 1º caminho escolhido: O>16>A>12>C>20>D, sendo f=12 e f total = D Capacidade Fluxo Limitador O 12/ /1 A C 12/20 2 D B 14 E 2º caminho escolhido: O>4>A>10>B>14>E>4>D, sendo f=4 e f total =16 O 16/16 1 4/10 12/12 A C 12/20 D /4 B E 4/14 º caminho escolhido: O>1>B>10>E>7>C>8>D, sendo 2 O 16/16 4/10 12/12 A C 19/ /7 4/4 D 2 7/1 B 11/14 E Prof. Marcelo Sucena Página 24 de 41

25 UNIDADE - Problema do Caixeiro Viajante.1. Características Engenharias Um problema de roteamento pode ser considerado como um conjunto organizado de meios que objetiva o atendimento de demandas localizadas nos arcos ou nos vértices de alguma rede de transporte. A ideia principal desse tipo de problema é a designação de pontos de paradas de veículos, bem como a determinação da sequência com que esses pontos de parada são visitados, estabelecendo assim, as rotas para os veículos. Duas abordagens básicas para o roteamento de veículos têm sido adotadas, supondo que os veículos serão roteirizados em uma rede composta por nós e arcos: problemas de coberturas de nós e problemas de cobertura de arcos..2. Problemas de Cobertura de nós Estes tipos de problemas devem indicar uma rota de comprimento mínimo que visite cada nó uma única vez. Este problema implica no cálculo de um ciclo de Hamilton, em um grafo, de encargo total mínimo. O ciclo Hamiltoniano é caracterizado pela possibilidade da existência de uma rota, que passasse pelos nós, iniciando e terminando no mesmo nó, sem nunca repetir uma passagem. Este ciclo é denominado de Hamilton em homenagem Willian Rowan Hamilton, que em 1957 propôs um jogo denominado Around the World (figura 1.1). O problema do Caixeiro Viajante é um problema de otimização associado ao da determinação dos caminhos hamiltonianos em um grafo qualquer. Figura Esquema do tabuleiro do jogo de Hamilton Para solução desses problemas, principalmente em redes reais de grande porte, necessita-se de apoio computacional. É importante observar que o tempo de solução computacional cresce exponencialmente com o aumento do número de nós. Somente o Método de Enumeração (identificação de todos os ciclos possíveis), garante o cálculo da solução ótima do problema, mas tal método é impraticável. Para ilustrar esta dificuldade observa-se que para um computador tratar em torno de ciclos/segundo, ele necessitará de aproximadamente 18 segundos para finalizar a avaliação de uma solução ótima em um grafo com 10 vértices, 50 dias para um grafo com 15 vértices, 2 anos para um grafo com 16 vértices e anos para um grafo com 20 vértices. Serão apresentados três modelos heurísticos (utiliza experiências passadas): do vértice adjacente mais próximo, da inserção com menor encargo e da inserção com maior afastamento. Prof. Marcelo Sucena Página 25 de 41

26 .2.1. Método do Vértice Adjacente mais Próximo Engenharias Este método baseia-se nos seguintes passos para identificar a solução aproximada: 1- Seleciona-se arbitrariamente um nó N i para o início do ciclo. 2- Dentre os nós não selecionados, seleciona-se o nó N k que está a menor distância de N i, ficando a cadeia N i,n k. Repetem-se esses passos até que todos os vértices possam ser utilizados. Exemplo - Considerando a tabela a seguir que registra as distâncias em quilômetros entre os nós de um grafo orientado, determine uma rota com encargo total mínimo, utilizando o método em estudo, que passe pelos nós, iniciando e terminando no mesmo nó, sem repetir uma passagem. A B C D E A B C D E Seleciona-se o nó inicial: A O nó mais próximo de A que ainda não foi selecionado? C (12Km) O nó mais próximo de C que ainda não foi selecionado? E (16Km) O nó mais próximo de E que ainda não foi selecionado? B (12Km) O nó mais próximo de B que ainda não foi selecionado? D (20Km) O nó mais próximo de D que ainda não foi selecionado? A (14Km) O circuito inicial então teria a seguinte configuração: A > C > E > B > D > A com a distância total de 74Km Método da Inserção com Menor Encargo. Este método baseia-se nos seguintes passos para identificar a solução aproximada: 1-Seleciona-se um subciclo "i,j,i" associado a Min {C ij + C ji } Obs.: se houver empate deve-se escolher arbitrariamente um subciclo. 2-No subciclo corrente, calcular para cada ligação do tipo (u,v), a inserção do nó "k" (não selecionado) a que corresponda ao aumento mínimo da distância dado por Min {C uk + C kv - C uv }. Repetir este procedimento até serem selecionados todos os nós do grafo. Exemplo - Considerando a tabela a seguir que registra as distâncias em quilômetros entre os nós de um grafo orientado, determine uma rota com encargo total mínimo, utilizando o método em estudo, que passe pelos nós, iniciando e terminando no mesmo nó, sem repetir uma passagem. Prof. Marcelo Sucena Página 26 de 41

27 A B C D E A B C D E Inicialmente deve-se escolher o subciclo inicial. A tabela a seguir mostra as distâncias equivalentes de cada subciclo. A B C D E A ABA=26Km ACA=0Km ADA=2Km AEA=24Km B BCB=8Km BDB=8Km BEB=2Km C CDC=28Km CEC=28Km D DED=20Km E Então, o primeiro subcircuito será DED com distância total de 20Km. Agora, devem-se então verificar todas as inserções possíveis no subciclo anterior, de acordo com o passo 2. Opções entre D e E: D > A = 14Km e A > E = 16Km >> = 0Km - 8Km = 22Km D > B = 18Km e B > E = 20Km >> = 8Km - 8Km = 0Km D > C = 10Km e C > E = 16Km >> = 26Km - 8Km = 18Km Opções entre E e D E > A = 8Km e A > D = 18Km >> = 26Km - 12Km = 14Km E > B = 12Km e B > D = 20Km >> = 2Km - 12Km = 20Km E > C = 12Km e C > D = 18Km >> = 0Km - 12Km = 18Km A menor quilometragem na inserção foi observada com o nó A entre E e D. O novo circuito agora tem esta configuração. As próximas inserções possíveis são: Opções entre D e E: B > = 0Km C > = 18Km 8K m 12Km D E D 8K m 8K m 18Km D E A D Prof. Marcelo Sucena Página 27 de 41

28 Opções entre E e A: B > = 14Km C > = 22Km Opções entre A e D: B > = 18Km C > = 12Km A menor quilometragem foi observada com a inserção do nó C entre A e D, ficando o novo subciclo da seguinte forma: D > 8Km > E > 8Km > A > 12Km > C > 18Km > D Avaliando-se a última inserção possível (nó B), deve-se identificar em que trecho deve ser efetuado. Opções de inserção: DBEACD = 76Km DEBACD = 60Km DEABCD = 68Km DEACBD = 68Km Então o circuito teria a seguinte configuração por este método: D > E > B > A > C > D com a distância total de 60Km..2.. Método da Inserção com maior afastamento. Este método baseia-se nos seguintes passos para identificar a solução aproximada: 1-Seleciona-se o subciclo "i,j,i" associado a Max {C ij + C ji } Obs.: se houver empate deve-se escolher arbitrariamente um subciclo. 2-Seleciona-se um nó "k" dos não inseridos de acordo com os subpassos a seguir: 2.1-Avalia-se a menor distância entre os nós já pertencentes ao subciclo atual, ao nó "k" a inserir. 2.2-Escolhe-se para inserção o nó "k" onde seja maior à distância registrada (máximo dos mínimos) -No subciclo atual, calcular para cada ligação do tipo (u,v) a inserção do nó "k", selecionado anteriormente, a que corresponda o aumento mínimo de distância dado por Min {Cuk+Ckv-Cuv}. 4-Selecionar novo nó até que todos estejam na solução inicial. Exemplo - Considerando a tabela a seguir que registra as distâncias em quilômetros entre os nós de um grafo orientado, determine uma rota com encargo total mínimo, utilizando o método em estudo, que passe pelos nós, iniciando e terminando no mesmo nó, sem repetir uma passagem. Prof. Marcelo Sucena Página 28 de 41

29 A B C D E A B C D E Inicialmente deve-se escolher o subciclo inicial. A tabela a seguir mostra as distâncias equivalentes de cada subciclo. A B C D E A ABA=26Km ACA=0Km ADA=2Km AEA=24Km B BCB=8Km BDB=8Km BEB=2Km C CDC=28Km CEC=28Km D DED=20Km E Então, o primeiro subciclo será BCB com distância total de 8Km. Agora, devem-se então verificar todas as inserções possíveis no subciclo anterior, de acordo com o passo 2. 18Km 20Km B C B Distância entre os nós A D E B C Min. entre linhas Máx. entre colunas 18 Opções de inserção para o nó D: 18Km 20Km B C B 20K m D 10K m 18K m D 18K m 1-B > D > C = (BC) = 12Km 2-C > D > B = (CB) = 16Km O menor encargo com a inserção do nó "D" é 12Km, ficando então o novo subciclo é BDCB. Prof. Marcelo Sucena Página 29 de 41

30 Deve-se escolher um novo nó para inserção: Distância entre os nós A E B C D 14 8 Min. entre linhas 10 8 Máx. entre colunas 10 Opções de inserção: 10K m 14K 12K m m B D C B 10K m 20K m 18K m 1-B > A > D = (BD) = 8Km 2-D > A > C = (DC) = 16Km -C > A > B = (CB) = 14Km O menor encargo com a inserção do nó "A" é 8Km, ficando então o novo subciclo é BADCB. O único nó que falta ser inserido no subciclo é o "E". Sendo assim, deve-se avaliar as opções de encargos (distâncias). Opções de inserção: 1-BEADCB = = 76Km 2-BAEDCB = = 68Km -BADECB = = 68Km 4-BADCEB = = 66Km 20K m 18K 16K m m A A A Então o circuito inicial teria a seguinte configuração por este método. B > A > D > C > E > B com a distância total de 66Km. Prof. Marcelo Sucena Página 0 de 41

31 UNIDADE 4 Análise Multicritério à Decisão 4.1. Conceitos sobre Processo Decisório Multicritério Engenharias Algumas atividades do cotidiano gerencial demandam decisões que, em muitos casos, não são decisões simples, pois envolvem vários critérios com características diferentes, interferindo no objetivo da decisão. O processo de decidir entre várias alternativas, segundo certo conjunto de critérios, está associado à área da Análise Multicriterial (MCA Multicriteria Analysis), tendo como um dos mais difundidos métodos o AHP (Analytical Hierarchy Process) Análise Hierárquica AHP O método AHP foi desenvolvido por Thomas Saaty, professor da Pennsylvania s Wharton School, no final da década de O método permite tratar variáveis quantitativas e qualitativas, além de possibilitar que as avaliações sejam feitas com base no conhecimento e em percepções (subjetividade) do tomador de decisão. As etapas para a aplicação do AHP são as seguintes: a) Definir o Problema de Decisão: deve-se identificar o objetivo, os critérios/subcritérios baseados nos valores, crenças e convicções do decisor, além das alternativas para a solução do problema; b) Estruturações da hierarquia; c) Realização dos julgamentos comparativos para cada nível; d) Classificação das alternativas; e) Consistência. Adiante seguem os detalhes do item b a d. b) Modelo com a Estruturação da Hierarquia do Problema: nesta etapa deve-se conectar o objetivo, os critérios e seus subcritérios, além das alternativas para que o objetivo seja alcançado e as alternativas. A próxima figura exemplifica uma hierarquia. Objetivo Criterio 1 Criterio 2 Subcritério 1.1 Subcritério 1.2 Subcritério 1. Subcritério 2.1 Subcritério 2.2 Alternativa 1 Alternativa 2 Alternativa Recomenda-se utilizar subcritérios quando houver dificuldade do decisor em julgar o desempenho das alternativas à luz de um determinado critério. Do contrário, o nível de subcritérios é desnecessário. Prof. Marcelo Sucena Página 1 de 41

32 c) Julgamentos Comparativos: para cada nível da hierarquia (critério, subcritério e alternativas) é realizada uma comparação aos pares. Para efetivar as comparações é necessário construir as Matrizes de Comparação Paritária (MCP), tal como os exemplos a seguir. à luz do Objetivo C1 C2 C1 a 11 a 12 C2 a 21 a 22 à luz do Critério 1 SC1.1 SC1.2 SC1. SC1.1 a 11 a 12 a 1 SC1.2 a 21 a 22 a 2 SC1. a 1 a 2 a à luz do Subcritério 1 A1 A2 A A1 a 11 a 12 a 1 A2 a 21 a 22 a 2 A a 1 a 2 a Vale destacar o seguinte: A análise dos Critérios deve ser efetuada à luz do Objetivo; A análise dos Subcritérios deve ser efetuada à luz dos Critérios; A análise das Alternativas deve ser efetuada à luz dos Subcritérios. Para preenchimento das células das matrizes utiliza-se a Escala Fundamental de Saaty, conforme Quadro adiante, questionando-se a importância da opção da linha (i) em relação à coluna (j). Intensidade Importância Forma de Avaliação 1 Igual importância As duas atividades contribuem igualmente para o objetivo. Importância pequena de A experiência e o juízo favorecem uma atividade uma sobre outra em relação à outra. 5 7 Importância grande ou essencial Importância muito grande ou demonstrada 9 Importância absoluta 2, 4, 6, 8 Valores Intermediários A experiência ou juízo favorece fortemente uma atividade em relação à outra. Uma atividade é muito fortemente favorecida em relação à outra. Pode ser demonstrada na prática. A evidência favorece uma atividade em relação à outra, com o mais alto grau de segurança. Quando se procura uma condição de compromisso entre duas definições. Os valores das células devem ser preenchidos considerando-se que a ij = 1/a ji e que a ii = 1, formando a matriz quadrada A, como a seguir. Prof. Marcelo Sucena Página 2 de 41

MÓDULO 3 - PROBLEMAS DE COBERTURAS DE ARCOS E NÓS

MÓDULO 3 - PROBLEMAS DE COBERTURAS DE ARCOS E NÓS MÓULO 3 - PROBLEMAS E COBERTURAS E ARCOS E NÓS 1. CONCEITOS INICIAIS Área contida na Pesquisa Operacional. Pode ser considerada como uma teoria baseada na interligação de pontos e linhas, utilizada principalmente

Leia mais

Estrutura de Dados e Algoritmos e Programação e Computadores II. Aula 10: Introdução aos Grafos

Estrutura de Dados e Algoritmos e Programação e Computadores II. Aula 10: Introdução aos Grafos Estrutura de Dados e Algoritmos e Programação e Computadores II Aula 10: Introdução aos Grafos História O assunto que se constitui no marco inicial da teoria de grafos é na realidade um problema algorítmico.

Leia mais

DESIGNAÇÃO. Introdução

DESIGNAÇÃO. Introdução DESIGNAÇÃO Introdução Um caso especial do modelo de transportes é aquele em que cada origem tem uma unidade disponível e cada destino necessita também de uma unidade. É o caso de escalar vendedores para

Leia mais

Cap. 2 Conceitos Básicos em Teoria dos Grafos

Cap. 2 Conceitos Básicos em Teoria dos Grafos Teoria dos Grafos e Aplicações 8 Cap. 2 Conceitos Básicos em Teoria dos Grafos 2.1 Grafo É uma noção simples, abstrata e intuitiva, usada para representar a idéia de alguma espécie de relação entre os

Leia mais

Pesquisa Operacional

Pesquisa Operacional Faculdade de Engenharia - Campus de Guaratinguetá Pesquisa Operacional Livro: Introdução à Pesquisa Operacional Capítulo 3 - Teoria dos Grafos Fernando Marins fmarins@feg.unesp.br Departamento de Produção

Leia mais

Teoria dos Grafos. Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Departamento de Matemática Aplicada.

Teoria dos Grafos. Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Departamento de Matemática Aplicada. Teoria dos Grafos Valeriano A de Oliveira Socorro Rangel Departamento de Matemática Aplicada antunes@ibilceunespbr, socorro@ibilceunespbr Grafos Hamiltonianos Preparado a partir do texto: Rangel, Socorro

Leia mais

Pesquisa Operacional

Pesquisa Operacional Faculdade de Engenharia - Campus de Guaratinguetá Pesquisa Operacional Livro: Introdução à Pesquisa Operacional Capítulo 5 Modelo da Designação Fernando Marins fmarins@feg.unesp.br Departamento de Produção

Leia mais

Conceitos Básicos da Teoria de Grafos

Conceitos Básicos da Teoria de Grafos Conceitos Básicos da Teoria de Grafos Universidade Federal do Pampa - UNIPAMPA Engenharia da Computação Estrutura de Dados Profª Sandra Piovesan Grafos Uma noção simples, abstrata e intuitiva. Representa

Leia mais

A figura a seguir mostra a representação gráfica de um grafo.

A figura a seguir mostra a representação gráfica de um grafo. MÓULO 2 - PROBLEMAS E COBERTURAS E ARCOS E NÓS Baseado em Campos, Vânia B.G., Otimização do Transporte, Instituto Militar de Engenharia, Rio de Janeiro, 1998 e Smiderle, Andreia, Técnicas da Pesquisa Operacional

Leia mais

1 - A capacidade de fluxo que corresponde a capacidade máxima que pode passar pelo arco.

1 - A capacidade de fluxo que corresponde a capacidade máxima que pode passar pelo arco. CONCEITOS DE REDE Uma rede é formada por um conjunto de nós, um conjunto de arcos e de parâmetros associados aos arcos. Nós Arcos Fluxo Interseções Rodovias Veículos Rodoviários Aeroportos Aerovia Aviões

Leia mais

Selecciona-se dos vértices ainda não seleccionados o vértice v k que está à menor distância de v i,

Selecciona-se dos vértices ainda não seleccionados o vértice v k que está à menor distância de v i, V. Problema do caixeiro-viajante Grafos - Problema do caixeiro-viajante onsidere-se um grafo em que os vértices representam cidades e as arestas (ou arcos) representam as estradas de uma dada região (a

Leia mais

Conceito Básicos da Teoria de Grafos

Conceito Básicos da Teoria de Grafos 1 Conceito Básicos da Teoria de Grafos GRAFO Um grafo G(V,A) é definido pelo par de conjuntos V e A, onde: V - conjunto não vazio: os vértices ou nodos do grafo; A - conjunto de pares ordenados a=(v,w),

Leia mais

PERCURSOS. André Falcão, Carlos Augusto, Rafael Broédel e Lucas Dipré

PERCURSOS. André Falcão, Carlos Augusto, Rafael Broédel e Lucas Dipré PERCURSOS André Falcão, Carlos Augusto, Rafael Broédel e Lucas Dipré Serra 2011 Índice 1...O que é caminho e circuito 1.1...Caminho 1.2...Circuito 1.3...Classificação 2...Caminhos Eulerianos 2.1...Definição

Leia mais

Teoria dos Grafos. Motivação

Teoria dos Grafos. Motivação Teoria dos Grafos Aula 1 Primeiras Ideias Prof a. Alessandra Martins Coelho março/2013 Motivação Muitas aplicações em computação necessitam considerar conjunto de conexões entre pares de objetos: Existe

Leia mais

x y Grafo Euleriano Figura 1

x y Grafo Euleriano Figura 1 Grafo Euleriano Um caminho simples ou um circuito simples é dito euleriano se ele contém todas as arestas de um grafo. Um grafo que contém um circuito euleriano é um grafo euleriano. Um grafo que não contém

Leia mais

Definições Básicas para Grafos

Definições Básicas para Grafos Definições Básicas para rafos RAFO Um grafo (V,A) é definido pelo par de conjuntos V e A, onde: V - conjunto não vazio: os vértices ou nodos do grafo; A - conjunto de pares ordenados a=(v,w), v e w V:

Leia mais

Lista de Exercícios Programação Inteira. x 2 0 e inteiros.

Lista de Exercícios Programação Inteira. x 2 0 e inteiros. Lista de Exercícios Programação Inteira ) Resolva os problemas a seguir usando o método B&B a) Max z = 5 x + 2 y s.a x + y 2 x + y 5 x, y 0, x e y inteiros b) Max z = 2 x + y s.a x + 2y 0 x + y 25 x, y

Leia mais

Pesquisa Operacional II. Professor João Soares de Mello

Pesquisa Operacional II. Professor João Soares de Mello Pesquisa Operacional II Professor João Soares de Mello http://www.uff.br/decisao/notas.htm Ementa Teoria dos grafos (pré-requisitos: PO I, Álgebra Linear) Programação não linear (pré-requisitos: PO I,

Leia mais

REDE PERT - CPM DEP E A P R A TA T M A EN E TO T DE E M EC E ÂN Â IC I A C

REDE PERT - CPM DEP E A P R A TA T M A EN E TO T DE E M EC E ÂN Â IC I A C REDE PERT - CPM DEPARTAMENTO DE MECÂNICA PROGRAMA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA AO LONGO DO ANO PARALIZAÇÕES E TRABALHOS DE EMERGÊNCIA GRANDES TRABALHOS PROJETOS DE MODIFICAÇÕES INSPEÇÃO LUBRIFICAÇÃO DE ROTINA

Leia mais

Problema de Designação. Fernando Nogueira Problema de Designação 1

Problema de Designação. Fernando Nogueira Problema de Designação 1 Problema de Designação Fernando Nogueira Problema de Designação 1 O Problema de Designação é um caso específico de um Problema de Transporte, que por sua vez é um caso específico de um Problema de Programação

Leia mais

Otimização em Grafos

Otimização em Grafos Otimização em Grafos Luidi G. Simonetti PESC/COPPE 2017 Luidi Simonetti (PESC) EEL857 2017 1 / 33 Definição do Problema Dado: um grafo ponderado G = (V, E), orientado ou não, onde d : E R + define as distâncias

Leia mais

Grafos: caminhos mínimos

Grafos: caminhos mínimos quando o grafo é sem pesos, a determinação de um caminho mais curto pode ser feita através de uma busca em largura caminho mais curto é aquele que apresenta o menor número de arestas quando o grafo tem

Leia mais

GRAFOS. Prof. André Backes. Como representar um conjunto de objetos e as suas relações?

GRAFOS. Prof. André Backes. Como representar um conjunto de objetos e as suas relações? 8/0/06 GRAFOS Prof. André Backes Definição Como representar um conjunto de objetos e as suas relações? Diversos tipos de aplicações necessitam disso Um grafo é um modelo matemático que representa as relações

Leia mais

Lista de Exercícios Programação Inteira. x 2 0 e inteiros.

Lista de Exercícios Programação Inteira. x 2 0 e inteiros. Lista de Exercícios Programação Inteira ) Resolva os problemas a seguir usando o método B&B a) Max z = 5 x + y s.a x + y x + y 5 b) Max z = x + y s.a x + y 0 x + y 5 c) Max z = x + y s.a x + 9y 6 8 x +

Leia mais

TGR BCC Representação Computacional de Grafos. Prof. Ricardo José Pfitscher

TGR BCC Representação Computacional de Grafos. Prof. Ricardo José Pfitscher TGR BCC Representação Computacional de Grafos Prof. Ricardo José Pfitscher Cronograma Representação Matriz de djacências Lista de djacências Matriz de Incidências Representação Como podemos representar

Leia mais

Estudo e implementação de heurísticas para determinação do caminho de menor custo para atender a rotas pré estabelecidas. Por: Charles Pereira

Estudo e implementação de heurísticas para determinação do caminho de menor custo para atender a rotas pré estabelecidas. Por: Charles Pereira Estudo e implementação de heurísticas para determinação do caminho de menor custo para atender a rotas pré estabelecidas Por: Charles Pereira Objetivos Principal: - Criar, implementar e avaliar heurísticas

Leia mais

Gestão de Projectos. Projectos como redes de actividades Determinação do caminho crítico Método de PERT Método CPM Exercício Links

Gestão de Projectos. Projectos como redes de actividades Determinação do caminho crítico Método de PERT Método CPM Exercício Links Gestão de Projectos Gestão de Projectos Projectos como redes de actividades Determinação do caminho crítico Método de PERT Método CPM Exercício Links Projectos como redes de actividades Projectos são conjuntos

Leia mais

Teoria dos Grafos AULA

Teoria dos Grafos AULA Teoria dos Grafos Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Departamento de Matemática Aplicada antunes@ibilce.unesp.br, socorro@ibilce.unesp.br AULA Caminho mínimo - Algoritmo de Djskstra Preparado a partir

Leia mais

Noções da Teoria dos Grafos. André Arbex Hallack

Noções da Teoria dos Grafos. André Arbex Hallack Noções da Teoria dos Grafos André Arbex Hallack Junho/2015 Índice 1 Introdução e definições básicas. Passeios eulerianos 1 1.1 Introdução histórica..................................... 1 1.2 Passeios

Leia mais

Grafos Hamiltonianos e o Problema do Caixeiro Viajante. Prof. Ademir Constantino Departamento de Informática Universidade Estadual de Maringá

Grafos Hamiltonianos e o Problema do Caixeiro Viajante. Prof. Ademir Constantino Departamento de Informática Universidade Estadual de Maringá Grafos Hamiltonianos e o Problema do Caixeiro Viajante Prof. Ademir Constantino Departamento de Informática Universidade Estadual de Maringá Grafo Hamiltoniano Definição: Um circuito hamiltoniano em um

Leia mais

Grafos representação e aplicações. Prof. Guilherme Tomaschewski Netto

Grafos representação e aplicações. Prof. Guilherme Tomaschewski Netto Grafos representação e aplicações Prof. Guilherme Tomaschewski Netto guilherme.netto@gmail.com Roteiro! Contextualização! Apresentação, um pouco de história! Conceitos Grafos! Principais aplicacões! Estruturas

Leia mais

PCC173 - Otimização em Redes

PCC173 - Otimização em Redes PCC173 - Otimização em Redes Marco Antonio M. Carvalho Departamento de Computação Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Universidade Federal de Ouro Preto 31 de maio de 2017 Marco Antonio M. Carvalho

Leia mais

Grafos: aplicações. Grafos: árvore geradora mínima

Grafos: aplicações. Grafos: árvore geradora mínima árvore geradora mínima caminhos mínimos problemas tipo 1 desejase conectar todos os computadores em um prédio usando a menor quantidade possível de cabos uma companhia aérea deseja voar para algumas cidades

Leia mais

TEORIA DOS GRAFOS TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS MATEMÁTICA DISCRETA II PROFº MARCOS NASCIMENTO

TEORIA DOS GRAFOS TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS MATEMÁTICA DISCRETA II PROFº MARCOS NASCIMENTO TEORIA DOS GRAFOS TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS MATEMÁTICA DISCRETA II PROFº MARCOS NASCIMENTO Por que estudar grafos? Importante ferramenta matemática com aplicação em diversas áreas

Leia mais

Teoria dos Grafos. Aula 5 - Estruturas de Dados para Grafos. Profª. Alessandra Martins Coelho. março/2013

Teoria dos Grafos. Aula 5 - Estruturas de Dados para Grafos. Profª. Alessandra Martins Coelho. março/2013 Teoria dos Grafos Aula 5 - Estruturas de Dados para Grafos Profª. Alessandra Martins Coelho março/2013 Estrutura é o que caracteriza o próprio grafo e independe da forma como ele é representado. A representação

Leia mais

Grafos: componentes fortemente conexos, árvores geradoras mínimas

Grafos: componentes fortemente conexos, árvores geradoras mínimas Grafos: componentes fortemente conexos, árvores geradoras mínimas SCE-183 Algoritmos e Estruturas de Dados 2 Thiago A. S. Pardo Maria Cristina 1 Componentes fortemente conexos Um componente fortemente

Leia mais

Gestão da Produção PERT - CPM Gestão da Produção PERT - CPM. Aula 3

Gestão da Produção PERT - CPM Gestão da Produção PERT - CPM. Aula 3 Gestão da Produção PERT - CPM Aula 3 Métodos do caminho crítico Conjunto de técnicas utilizado para o planejamento e o controle de empreendimentos ou projetos. Utilizado para gerenciar tempo e custos dos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CURSO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO. Prof.ª Danielle Casillo

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CURSO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO. Prof.ª Danielle Casillo UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CURSO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO TEORIA DA COMPUTAÇÃO Aula 03 Programas (Monolítico e Iterativo) Prof.ª Danielle Casillo Programas, Máquinas e Computações Diferentes

Leia mais

Teoria dos Grafos. Edson Prestes

Teoria dos Grafos. Edson Prestes Edson Prestes Árvores Sabemos que com um ou dois vértices apenas uma árvore pode ser formada. Entretanto com três vértices podemos formar três árvores. Com quatro vértices temos quatro estrelas e doze

Leia mais

Fluxo em Redes: Ford-Fulkerson - Fluxo Máximo

Fluxo em Redes: Ford-Fulkerson - Fluxo Máximo JAILSON ALVES MICAEL AGUIAR PIETRO DALMAZIO VINÍCIUS ALVES Fluxo em Redes: Ford-Fulkerson - Fluxo Máximo Trabalho apresentado ao professor doutor Leandro Colombi Resendo como requisito para aprovação na

Leia mais

Escola Básica e Secundária Mouzinho da Silveira. MACS 11.º Ano Problema do Caixeiro Viajante

Escola Básica e Secundária Mouzinho da Silveira. MACS 11.º Ano Problema do Caixeiro Viajante Escola Básica e Secundária Mouzinho da Silveira MACS 11.º Ano Problema do Caixeiro Viajante Problema do Caixeiro Viajante Trata-se de um problema matemático que consiste, sendo dado um conjunto de cidades

Leia mais

GRAFOS Aula 04 Caminhos, Conexidade e Distância Max Pereira

GRAFOS Aula 04 Caminhos, Conexidade e Distância Max Pereira Ciência da Computação GRAFOS Aula 04 Caminhos, Conexidade e Distância Max Pereira Um grafo é dito conexo se for possível visitar qualquer vértice, partindo de um outro qualquer, passando pelas suas arestas.

Leia mais

Programação Linear. MÉTODOS QUANTITATIVOS: ESTATÍSTICA E MATEMÁTICA APLICADAS De 30 de setembro a 13 de novembro de 2011 prof. Lori Viali, Dr.

Programação Linear. MÉTODOS QUANTITATIVOS: ESTATÍSTICA E MATEMÁTICA APLICADAS De 30 de setembro a 13 de novembro de 2011 prof. Lori Viali, Dr. Programação Linear São problemas complexos, muitas vezes de difícil solução e que envolvem significativas reduções de custos, melhorias de tempos de processos, ou uma melhor alocação de recursos em atividades.

Leia mais

Teoria dos Grafos. Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Departamento de Matemática Aplicada.

Teoria dos Grafos. Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Departamento de Matemática Aplicada. Teoria dos Grafos Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Departamento de Matemática Aplicada antunes@ibilce.unesp.br, socorro@ibilce.unesp.br Preparado a partir do texto: Rangel, Socorro. Teoria do Grafos,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CURSO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO. Prof.ª Danielle Casillo

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CURSO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO. Prof.ª Danielle Casillo UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CURSO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Prof.ª Danielle Casillo Diferentes computadores podem ter diferentes arquiteturas e os diversos tipos de linguagem de programação.

Leia mais

1. INTRODUÇÃO. FAAP Faculdade de Administração

1. INTRODUÇÃO. FAAP Faculdade de Administração 1. INTRODUÇÃO Histórico: O termo Pesquisa Operacional foi utilizado pela 1ª vez na Grã-Bretanha, em 1938, para designar o estudo sistemático de problemas estratégicos e táticos decorrentes de operações

Leia mais

Aula 10: Tratabilidade

Aula 10: Tratabilidade Teoria da Computação DAINF-UTFPR Aula 10: Tratabilidade Prof. Ricardo Dutra da Silva Na aula anterior discutimos problemas que podem e que não podem ser computados. Nesta aula vamos considerar apenas problemas

Leia mais

O símbolo usado em diagramas de circuito para fontes de tensão é:

O símbolo usado em diagramas de circuito para fontes de tensão é: Circuitos Elétricos Para fazer passar cargas elétricas por um resistor, precisamos estabelecer uma diferença de potencial entre as extremidades do dispositivo. Para produzir uma corrente estável é preciso

Leia mais

SUMÁRIO. Fundamentos Árvores Binárias Árvores Binárias de Busca

SUMÁRIO. Fundamentos Árvores Binárias Árvores Binárias de Busca ÁRVORES SUMÁRIO Fundamentos Árvores Binárias Árvores Binárias de Busca 2 ÁRVORES Utilizadas em muitas aplicações Modelam uma hierarquia entre elementos árvore genealógica Diagrama hierárquico de uma organização

Leia mais

APLICAÇÕES DE BUSCA EM GRAFOS

APLICAÇÕES DE BUSCA EM GRAFOS APLICAÇÕES DE BUSCA EM GRAFOS David Krenkel Rodrigues de Melo david.melo1992@gmail.com Prof. Leonardo Sommariva, Estrutura de Dados RESUMO: São inúmeras as aplicaçõe de grafos, bem como os problemas clássicos

Leia mais

Lista de Exercícios - Modelagem de representação cromossômica e função fitness

Lista de Exercícios - Modelagem de representação cromossômica e função fitness Lista de Exercícios - Modelagem de representação cromossômica e função fitness Para cada um dos problemas descritos abaixo: crie uma ou mais representações cromossômicas capazes de representar uma solução

Leia mais

Introdução à Teoria dos Grafos

Introdução à Teoria dos Grafos Capítulo 1 Introdução à Teoria dos Grafos 1.1 História O primeiro problema cuja solução envolveu conceitos do que viria a ser teoria dos grafos, denominado "problema das pontes de Königsberg", foi resolvido

Leia mais

Métodos de Apoio à Elaboração de Cronogramas

Métodos de Apoio à Elaboração de Cronogramas Universidade Federal do Espírito Santo Centro Tecnológico Departamento de Informática Disciplina: Gerência de Projetos Prof.: (monalessa@inf.ufes.br) 1. Gráfico de Gantt 2. PERT/CPM 1 1. Gráfico de Gantt

Leia mais

ÁRVORES E ÁRVORE BINÁRIA DE BUSCA

ÁRVORES E ÁRVORE BINÁRIA DE BUSCA ÁRVORES E ÁRVORE BINÁRIA DE BUSCA Prof. André Backes Definição 2 Diversas aplicações necessitam que se represente um conjunto de objetos e as suas relações hierárquicas Uma árvore é uma abstração matemática

Leia mais

Pesquisa Operacional Programação em Redes

Pesquisa Operacional Programação em Redes Pesquisa Operacional Programação em Redes Profa. Alessandra Martins Coelho outubro/2013 Seminários Datas Temas Problema do Caminho mais curto programação em redes Data 07/11/13 Problema do Fluxo máximo

Leia mais

Grafos - Introdução. Pedro Ribeiro 2014/2015 DCC/FCUP. Pedro Ribeiro (DCC/FCUP) Grafos - Introdução 2014/ / 32

Grafos - Introdução. Pedro Ribeiro 2014/2015 DCC/FCUP. Pedro Ribeiro (DCC/FCUP) Grafos - Introdução 2014/ / 32 Grafos - Introdução Pedro Ribeiro DCC/FCUP 2014/2015 Pedro Ribeiro (DCC/FCUP) Grafos - Introdução 2014/2015 1 / 32 Conceito Definição de Grafo Formalmente, um grafo é: Um conjunto de nós/vértices (V).

Leia mais

Grafos: árvores geradoras mínimas. Graça Nunes

Grafos: árvores geradoras mínimas. Graça Nunes Grafos: árvores geradoras mínimas Graça Nunes 1 Motivação Suponha que queremos construir estradas para interligar n cidades Cada estrada direta entre as cidades i e j tem um custo associado Nem todas as

Leia mais

Teoria dos Grafos. Edson Prestes

Teoria dos Grafos. Edson Prestes Edson Prestes Grafos Enumeração de Passeios/Caminhos O processo associado à enumeração de caminhos de um grafo/dígrafo é semelhante ao processo de contagem com a diferença de que usaremos uma matriz de

Leia mais

Definição 1.1 : Uma árvore é um grafo simples conexo e sem ciclos.

Definição 1.1 : Uma árvore é um grafo simples conexo e sem ciclos. 1 Árvores Definição 1.1 : Uma árvore é um grafo simples conexo e sem ciclos. Um grafo simples sem ciclos mas não conexo (em que cada componente conexa é portanto uma árvore) chama-se uma floresta. Numa

Leia mais

Gestão de projectos com PERT /CPM João Carlos Lourenço

Gestão de projectos com PERT /CPM João Carlos Lourenço Gestão de projectos com PERT /CPM João Carlos Lourenço joao.lourenco@tecnico.ulisboa.pt Ano lectivo 2015/2016 Leituras recomendadas: Hillier, F.S., Lieberman, G.J., 2010. Introduction to Operations Research,

Leia mais

O método Simplex Aplicado ao Problema de Transporte (PT).

O método Simplex Aplicado ao Problema de Transporte (PT). Prof. Geraldo Nunes Silva (Revisado por Socorro Rangel) Estas notas de aula são Baseadas no livro: Hillier, F. S. e G. J. Lieberman. Introdução à Pesquisa Operacional, Campus, a ed., 9 Agradeço a Professora

Leia mais

As Pontes de Königsberg

As Pontes de Königsberg As Pontes de Königsberg Anderson Freitas Ferreira e Lívia Minami Borges 13 de junho de 2015 Resumo A teoria de grafos teve seu início em 1736, quando Euler utilizou uma estrutura para resolver o Problema

Leia mais

Problemas de Transportes e de Afectação

Problemas de Transportes e de Afectação CAPÍTULO 6 Problemas de Transportes e de Afectação 1. Problema de Transporte Este problema, que é um dos particulares de PL, consiste em determinar a forma mais económica de enviar um bem disponível, em

Leia mais

Universidade Federal de Itajubá. Instituto de Engenharia de Produção e Gestão. Pesquisa Operacional. Redes. Prof. Dr. José Arnaldo Barra Montevechi

Universidade Federal de Itajubá. Instituto de Engenharia de Produção e Gestão. Pesquisa Operacional. Redes. Prof. Dr. José Arnaldo Barra Montevechi Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia de Produção e Gestão Pesquisa Operacional Redes Prof. Dr. José Arnaldo Barra Montevechi Problemas de rede Casos especiais de problemas de programação

Leia mais

Projeto e Análise de Algoritmos NP Completude. Prof. Humberto Brandão

Projeto e Análise de Algoritmos NP Completude. Prof. Humberto Brandão Projeto e Análise de Algoritmos NP Completude Prof. Humberto Brandão humberto@bcc.unifal-mg.edu.br Universidade Federal de Alfenas versão da aula: 0.4 Introdução Problemas intratáveis ou difíceis são comuns

Leia mais

PLANEJAMENTO DE PROJETO DE SOFTWARE

PLANEJAMENTO DE PROJETO DE SOFTWARE PLANEJAMENTO DE PROJETO DE SOFTWARE Cronograma no MS-Project (continuação) Profª Andrea Padovan Jubileu Desenvolvimento do Cronograma O cronograma é a disposição gráfica do tempo que será gasto na realização

Leia mais

Matemática Aplicada às Ciências Sociais- 11º ano (Versão: para o manual a partir de 2016/17)

Matemática Aplicada às Ciências Sociais- 11º ano (Versão: para o manual a partir de 2016/17) Matemática Aplicada às Ciências Sociais- 11º ano (Versão: para o manual a partir de 2016/17) Professor: Pedro Nóia Livro adotado: Matemática Aplicada às Ciências Sociais- 11º ano Elisabete Longo e Isabel

Leia mais

Aplicação do algoritmo de Dijkstra para o problema de roteamento da frota de táxis partindo de um ponto fixo

Aplicação do algoritmo de Dijkstra para o problema de roteamento da frota de táxis partindo de um ponto fixo Aplicação do algoritmo de Dijkstra para o problema de roteamento da frota de táxis partindo de um ponto fixo Heverton Ramos dos Santos 1 Alamir Rodrigues Rangel Jr 2 O presente artigo visa demonstrar uma

Leia mais

Alguns probleminhas...

Alguns probleminhas... Introdução Vários problemas da computação, com aplicações em diversos problemas importantes, nasceram de jogos ou brincadeiras. Hoje veremos uma pequana amostra deste fato. Alguns probleminhas... Problema

Leia mais

Teoria dos Grafos. Edson Prestes

Teoria dos Grafos. Edson Prestes Edson Prestes Referências P. O. Boaventura Netto, Grafos: Teoria, Modelos e Algoritmos, São Paulo, E. Blucher 2001; R. J. Trudeau, Introduction to Graph Theory, New York, Dover Publications, 1993; Kaufmann,

Leia mais

2º Trabalho Prático - Algoritmos em grafos

2º Trabalho Prático - Algoritmos em grafos Page of LEIC - AEDII - 00/003 - º Semestre º Trabalho Prático - Algoritmos em grafos Introdução Conteúdo do trabalho O segundo trabalho consiste no desenvolvimento de um programa em Java de aplicação de

Leia mais

Optimização em Redes e Não Linear

Optimização em Redes e Não Linear Departamento de Matemática da Universidade de Aveiro Optimização em Redes e Não Linear Ano Lectivo 005/006, o semestre Folha - Optimização em Redes - Árvores de Suporte. Suponha que uma dada companhia

Leia mais

IMPLEMENTAÇÃO E RESOLUÇÃO DE MODELOS MATEMÁTICOS UTILIZANDO A PLANILHA EXCEL

IMPLEMENTAÇÃO E RESOLUÇÃO DE MODELOS MATEMÁTICOS UTILIZANDO A PLANILHA EXCEL IMPLEMENTAÇÃO E RESOLUÇÃO DE MODELOS MATEMÁTICOS UTILIZANDO A PLANILHA EXCEL 1. INTRODUÇÃO Este tutorial apresenta, passo-a-passo, o processo de implementação e resolução de modelos matemáticos na planilha

Leia mais

Grafos Orientados (digrafos)

Grafos Orientados (digrafos) Grafos Orientados (digrafos) Grafo Orientado ou digrafo Consiste em um grafo G = (V,A) onde V = {v 1,, v n } é um conjunto de vértices e A = {a 1,, a k } é um conjunto de arcos tais que a k, k=1,,m é representado

Leia mais

Algoritmos Genéticos. Princípio de Seleção Natural. Sub-áreas da Computação Evolutiva. Idéias básicas da CE. Computação Evolutiva

Algoritmos Genéticos. Princípio de Seleção Natural. Sub-áreas da Computação Evolutiva. Idéias básicas da CE. Computação Evolutiva Computação Evolutiva Algoritmos Genéticos A computação evolutiva (CE) é uma área da ciência da computação que abrange modelos computacionais inspirados na Teoria da Evolução das Espécies, essencialmente

Leia mais

Resolução de Problemas. Hugo Barros

Resolução de Problemas. Hugo Barros Resolução de Problemas Hugo Barros Resolução de Problemas Tópicos Conceitos Básicos Espaço de Estados Resolução de Problemas Dedica-se ao estudo e elaboração de algoritmos, capazes de resolver, por exemplo,

Leia mais

Grafos IFRN. Robinson Alves

Grafos IFRN. Robinson Alves Grafos IFRN Robinson Alves Introdução Problema das Pontes de Königsberg No século 18 havia na cidade de Königsberg(antiga Prússia) um conjunto de sete pontes (identificadas pelas letras de a até f nas

Leia mais

IFRN. Introdução à Teoria dos Grafos. Prof. Edmilson Campos

IFRN. Introdução à Teoria dos Grafos. Prof. Edmilson Campos IFRN Introdução à Teoria dos Grafos Prof. Edmilson Campos Conteúdo Histórico Aplicações Definições Grafo Dígrafo Ordem, adjacência e grau Laço Tipos de grafos Representação de Grafos Matriz de adjacências

Leia mais

Teoria dos Grafos. Teoria dos Grafos. Profa. Sheila Morais de Almeida DAINF-UTFPR-PG. agosto

Teoria dos Grafos. Teoria dos Grafos. Profa. Sheila Morais de Almeida DAINF-UTFPR-PG. agosto Teoria dos Grafos Introdução Profa. Sheila Morais de Almeida DAINF-UTFPR-PG agosto - 2017 O que é Grafo? Definição formal Um grafo G = (V (G), E(G)) é uma estrutura matemática que consiste de dois conjuntos:

Leia mais

Teoria dos Grafos Aula 24

Teoria dos Grafos Aula 24 Teoria dos Grafos Aula 24 Aula passada Caminho mais curto entre todos os pares Algortimo de Floyd Warshall Programação dinâmica Aula de hoje Caminho mais curto em grafos Algoritmo de Bellman Ford Algoritmo

Leia mais

Otimização em Grafos

Otimização em Grafos Otimização em Grafos Luidi G. Simonetti PESC/COPPE 2017 Luidi Simonetti (PESC) EEL857 2017 1 / 35 Teoria dos Grafos - Relembrando Árvore Um grafo G é uma árvore se é conexo e não possui ciclos (acíclico).

Leia mais

Quinta-feira, 11 de abril

Quinta-feira, 11 de abril 15.053 Quinta-feira, 11 de abril Mais alguns exemplos de programação inteira Técnicas de planos de corte para obter melhores limitações Entregar: Observações de Aula 1 Exemplo: Localização do corpo de

Leia mais

Teoria dos Grafos Introdu c ao

Teoria dos Grafos Introdu c ao Teoria dos Grafos Introdução Referências P. O. Boaventura Netto, Grafos: Teoria, Modelos e Algoritmos, São Paulo, E. Blucher 001; R. J. Trudeau, Introduction to Graph Theory, New York, Dover Publications,

Leia mais

C 3 C 3. De acordo com o teorema de Euler, um grafo não orientado admite um ciclo de Euler se e só for conexo e não tiver vértices de grau ímpar.

C 3 C 3. De acordo com o teorema de Euler, um grafo não orientado admite um ciclo de Euler se e só for conexo e não tiver vértices de grau ímpar. rafos ircuito e iclo de uler X. ircuito e iclo de uler Um grafo orientado diz-se euleriano se há um circuito que contenha todos os seus arcos uma e só uma vez (circuito euleriano ).O grafo da figura é

Leia mais

Pesquisa Operacional aplicada ao Planejamento e Controle da Produção e de Materiais Programação Linear

Pesquisa Operacional aplicada ao Planejamento e Controle da Produção e de Materiais Programação Linear Pesquisa Operacional aplicada ao Planejamento e Controle da Produção e de Materiais Programação Linear Introdução à Pesquisa Operacional Origens militares Segunda guerra mundial Aplicada na alocação de

Leia mais

Teoria dos Grafos Aula 6

Teoria dos Grafos Aula 6 Teoria dos Grafos Aula 6 Aula passada Busca em grafos Busca em largura (BFS Breadth First Search) Propriedades Aula de hoje BFS implementação Complexidade Busca em profundidade (DFS) Conectividade, componentes

Leia mais

Inteligência Artificial. Prof. Tiago A. E. Ferreira Aula 5 Resolvendo Problemas

Inteligência Artificial. Prof. Tiago A. E. Ferreira Aula 5 Resolvendo Problemas Inteligência Artificial Prof. Tiago A. E. Ferreira Aula 5 Resolvendo Problemas 1 Agente solucionador de problemas (guiado por objetivo) O agente reativo Escolhe suas ações com base apenas nas percepções

Leia mais

PESQUISA OPERACIONAL APLICADA A LOGÍSTICA

PESQUISA OPERACIONAL APLICADA A LOGÍSTICA PESQUISA OPERACIONAL APLICADA A LOGÍSTICA Pós-Graduação em Logística e Supply Chain Valdick Sales 1 APRESENTAÇÃO Valdick sales Graduado em Ciência da Computação pela UFPE. Pós-Graduado em Redes e Banco

Leia mais

CAPÍTULO 4. Teoria da Dualidade

CAPÍTULO 4. Teoria da Dualidade CAPÍTULO 4 1. Introdução Uma dos conceitos mais importantes em programação linear é o de dualidade. Qualquer problema de PL tem associado um outro problema de PL, chamado o Dual. Neste contexto, o problema

Leia mais

Resolução de problemas por meio de busca. Capítulo 3 Inteligência Artificial Sistemas de Informação

Resolução de problemas por meio de busca. Capítulo 3 Inteligência Artificial Sistemas de Informação Resolução de problemas por meio de busca Capítulo 3 Inteligência Artificial Sistemas de Informação Conteúdo Um exemplo Resolução de problemas por meio de busca Exemplos de problemas Em busca de soluções

Leia mais

CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO PESQUISA OPERACIONAL FLUXO MÁXIMO

CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO PESQUISA OPERACIONAL FLUXO MÁXIMO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO PESQUISA OPERACIONAL FLUXO MÁXIMO Email: marcosdossantos_coppe_ufrj@yahoo.com.br SUMÁRIO Introdução; Aplicações; Premissas; Teorema de Ford-Fulkerson; Fluxo Máximo como

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Análise e Síntese de Algoritmos. RESOLUÇÃO DO 2 o TESTE

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Análise e Síntese de Algoritmos. RESOLUÇÃO DO 2 o TESTE INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Análise e Síntese de Algoritmos Ano Lectivo de 2006/2007 2 o Semestre RESOLUÇÃO DO 2 o TESTE I. (2,0+2,0+2,0 = 6,0 val.) 1) Calcule o valor óptimo da função objectivo e o respectivo

Leia mais

Algoritmos em Grafos - Aula 02 Introdução à Teoria dos Grafos

Algoritmos em Grafos - Aula 02 Introdução à Teoria dos Grafos Algoritmos em Grafos - Aula 02 Introdução à Teoria dos Grafos Prof a. Laura Silva de Assis PPCIC - Programa de Pós-graduação em Ciência da Computação CEFET/RJ - Centro Federal de Educação Tecnológica Celso

Leia mais

Introdução à Pesquisa Operacional - Otimização Linear

Introdução à Pesquisa Operacional - Otimização Linear Introdução à Pesquisa Operacional - Otimização Linear Professora: Maristela Oliveira dos Santos - mari@icmc.usp.br Auxilio 2009: Victor C.B. Camargo Auxilio 2010 - PAE: Marcos Mansano Furlan - L-1007 Instituto

Leia mais

Resolução de problemas por meio de busca. Prof. Pedro Luiz Santos Serra

Resolução de problemas por meio de busca. Prof. Pedro Luiz Santos Serra Resolução de problemas por meio de busca Prof. Pedro Luiz Santos Serra Agentes de resolução de problemas Agente: É um elemento qualquer capaz de perceber seu ambiente por meio de sensores e de agir sobre

Leia mais

W 8. Nas colunas "k =1 a n" executar: Nas linhas "i =1 a m" executar: Em cada linha "i" de "j=1 a n" executar: z = c ik + c kj

W 8. Nas colunas k =1 a n executar: Nas linhas i =1 a m executar: Em cada linha i de j=1 a n executar: z = c ik + c kj VI. Encaminhamentos de encargo total mínimo Considere-se um grafo (orientado ou não) em que se associa a cada um dos seus arcos (arestas) um dado encargo real (distância, custo, tempo, etc.); admita-se

Leia mais

TEORIA DOS GRAFOS UMA APLICAÇÃO DE LOGÍSTICA PARA O ENSINO MÉDIO. Profº M. Sc. Marcelo Mazetto Moala

TEORIA DOS GRAFOS UMA APLICAÇÃO DE LOGÍSTICA PARA O ENSINO MÉDIO. Profº M. Sc. Marcelo Mazetto Moala TEORIA DOS GRAFOS UMA APLICAÇÃO DE LOGÍSTICA PARA O ENSINO MÉDIO mmmoala@fafica.br Breve Histórico Leonhard Euler (Matemático Suíço) - Pai da Teoria dos Grafos Nascimento de abril de 77 / 8 de setembro

Leia mais

UNIDADE I PROGRAMAÇÃO LINEAR INTEIRA

UNIDADE I PROGRAMAÇÃO LINEAR INTEIRA UNIDADE I PROGRAMAÇÃO LINEAR INTEIRA ) INTRODUÇÃO Os problemas de Programação Linear Inteira podem ser entendidos como casos específicos da Programação Linear (conjunto solução contínuo), onde todas, ou

Leia mais

04 Grafos: caminhos e coloração SCC0503 Algoritmos e Estruturas de Dados II

04 Grafos: caminhos e coloração SCC0503 Algoritmos e Estruturas de Dados II 04 Grafos: caminhos e coloração SCC0503 Algoritmos e Estruturas de Dados II Prof. Moacir Ponti Jr. www.icmc.usp.br/~moacir Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação USP 2011/1 Moacir Ponti Jr.

Leia mais