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1 UFRJ / CCJE / IE / CEPP Introdução à Política Macroeconômica Instrumentos de Política Econômica Economia Internacional e Política Externa Vasconcellos (cap.14)

2 Transações Externas Comércio de bens e serviços (X, M, turismo,...) Direitos e obrigações (inv.direto, endividamento externo,...) Ganhos de eficiência: Especialização na produção Diversificação dos produtos disponíveis Diversificação do portfólio Ampliação da concorrência no mercado doméstico 15/07/2017 1

3 Fundamentos do Comércio Internacional Teoria das Vantagens Comparativas Cada país deve especializar-se na produção e exportação da mercadoria cuja produção seja relativamente mais eficiente, importando a mercadoria cuja produção implique em custos relativamente maiores. HH/UN Tecido Vinho Inglaterra Portugal Inglaterra: pv = 1,2 pt ou pt = 0,83 pv => especializa-se em tecido Portugal: pv = 0,89 pt ou pt = 1,25 pv = > especializa-se em vinho Comércio Internacional: Termos de Troca (TT) 1:1 Inglaterra: ptx = pvm (poupa 20 horas de trabalho por unidade de vinho, podendo produzir mais tecido) Portugal: pvx = ptm (poupa 10 horas de trabalho por unidade de tecido, podendo produzir mais vinho) Vasconcellos, cap.14, s.2 15/07/2017 2

4 Taxa de Câmbio Relação de troca entre duas unidades monetárias diferentes (cotação entre duas moedas). Taxa de câmbio nominal: e = R$ / US$ Indica quantidade de moeda nacional necessária para se obter uma unidade de moeda estrangeira. Valorização nominal do câmbio: e Moeda nacional mais cara Desvalorização nominal do câmbio: e Moeda nacional mais barata 15/07/2017 Vasconcellos, cap.14, s.3 3

5 Taxa de Câmbio Taxa de câmbio real: q = e.p* p Corresponde ao preço relativo entre o produto nacional e o estrangeiro. θ: taxa de câmbio real e: taxa de câmbio nominal p*: preço do produto estrangeiro em US$ p: preço do produto nacional em R$ ep*: preço do produto estrangeiro em R$ Valorização/desvalorização real depende de variação relativa da taxa de câmbio nominal e dos preços internos e externos. 15/07/2017 Vasconcellos, cap.14, s.3 4

6 Regimes Cambiais Economia Internacional e Política Externa Regime de câmbio fixo: o Banco Central determina o valor da taxa de câmbio e compra e vende divisas com o objetivo de manter a taxa estipulada. déficits no BP provoca perda de reservas enquanto superávits têm o efeito contrário. perda de grau de liberdade na política monetária. Regime de câmbio flutuante: a taxa de câmbio é a variável de ajuste que equilibra o mercado de divisas. déficits no BP provocam desvalorização cambial e superávits, valorização, reequilibrando o BP. liberdade na condução da política monetária. 15/07/2017 Vasconcellos, cap.14, s.3 5

7 Economia Internacional e Política Externa 15/07/2017 Vasconcellos, cap.14, s.3 6

8 Regimes Cambiais Regime de flutuação suja baseia-se no regime flutuante, mas está sujeito a intervenções esporádicas do Banco Central para balizar o movimento da taxa de câmbio. busca-se preservar os graus de liberdade do sistema de câmbio flutuante, limitando os danos associados à instabilidade. Regime de bandas cambais a taxa de câmbio segue o sistema flutuante dentro de intervalos estipulados em torno de uma taxa de câmbio central e o Banco Central interfere no mercado de divisas quando a taxa de câmbio aproxima-se dos limites inferior ou superior. 15/07/2017 Vasconcellos, cap.14, s.3 7

9 Regimes Cambiais Regime de taxa de câmbio real fixa (sistema de minidesvalorizações) introdução de regras de correção para a taxa nominal de câmbio em economias com elevada inflação para manter a taxa de câmbio real relativamente estável (correção da taxa de câmbio nominal pelo diferencial entre as inflações interna e externa). 15/07/2017 8

10 Impactos da taxa de câmbio Taxa de câmbio e balança comercial A desvalorização, ao diminuir o poder de compra da moeda local em relação às demais moedas, torna mais cara as importações e mais baratas as exportação, com prováveis efeitos positivos sobre a balança comercial. Taxa de câmbio e Inflação Desvalorização do câmbio, ao tornar as importações mais caras, pressiona a inflação, tanto pelo custo de insumos importados, quanto pela redução da concorrência internacional. 15/07/2017 Vasconcellos, cap.14, s.3 9

11 Impactos da taxa de câmbio Taxa de câmbio e as dívidas externa e interna Desvalorização do câmbio, no curto prazo, eleva o valor em reais da dívida externa em dólares, mas pode levar à redução da dívida no médio prazo, pela melhora dos resultados da balança comercial. Ao mesmo tempo, a desvalorização da moeda eleva o valor em reais da dívida interna indexada à moeda estrangeira. 15/07/2017 Vasconcellos, cap.14, s.3 10

12 Taxa de câmbio - Livre Dólar americano (venda) - Fim de período - mensal Fonte: BCB 15/07/

13 Política Comercial Tarifas sobre importações Em geral, é definido como uma percentagem ad valorem do valor das importações, mas também pode assumir a forma alternativa de uma cobrança específica (ex. X R$/Kg do bem A). Subsídios à exportação Um subsídio representa um benefício concedido, sob a forma de sustentação de renda ou de preços ou sob a forma de contribuição financeira, que colaborem para o aumento das exportações. 15/07/2017 Vasconcellos, cap.14, s.5 12

14 Política Comercial Regulamentação do comércio exterior Restrições que, em geral, podem assumir a forma de cotas ou barreiras não-tarifárias. A cota é uma restrição quantitativa, que limita as importações de determinado bem a um número determinado de unidades ou a certo valor total num período de tempo estabelecido. Só aqueles que têm licença de importação têm permissão de importar os bens, e o total das licenças é igual à cota. Barreiras não-tarifárias podem envolver, em alguns casos, restrições impostas sobre a importação, sem regras específicas, com a intenção de descriminar certos produtos (barreiras qualitativas à importação). São exemplos barreiras fitossanitárias e barreiras ecológicas e ambientais. 15/07/2017 Vasconcellos, cap.14, s.5 13

15 Determinantes do Balanço de Pagamentos Transações correntes: TC = X M RLEE X M: exportações líquidas de bens e serviços são os principais determinantes do saldo em transações correntes no curto prazo M (Y, θ, Tm) e X (Y*, θ, Subx) Serviços e Renda: destaque para remessa de juros e lucros ao exterior relativos a empréstimos e investimentos no país ( heranças do passado ). Transferências Unilaterais: transferências sem contrapartida (doações) 15/07/2017 Vasconcellos, cap.14, s.4 e 6 14

16 Determinantes do Balanço de Pagamentos Conta capital transferências unilaterais de capital e a aquisição/alienação de bens não financeiros não produzidos relacionados com a cessão de marcas e patentes (Fonte: BCB) Conta financeira Investimento direto O investimento externo direto caracteriza-se, em geral, por um investimento produtivo, que será atraído, principalmente, pelo potencial de lucro derivado da posse, por parte da empresa, de uma vantagem específica à propriedade, como disponibilidade de capital, tecnologia, recursos gerenciais, organizacionais, mercadológicos. A internacionalização da produção permite à empresa ampliar seus mercados pela exploração dessa vantagem específica à propriedade. 15/07/2017 Fonte: Bauman, Canuto, Gonçalves, Economia Internacional. 15

17 Determinantes do Balanço de Pagamentos Conta financeira Investimento direto Também influenciarão a entrada de investimento direto os fatores locacionais específicos, como a dotação de fatores, o tamanho e o potencial de crescimento do mercado, a disponibilidade de infraestrutura, o aparato regulatório. 15/07/2017 Fonte: Bauman, Canuto, Gonçalves, Economia Internacional. 16

18 Determinantes do Balanço de Pagamentos Conta financeira Investimento em carteira Condição de arbitragem: i = i* + Δe e /e + custo de transação + risco país onde Δe e /e é a expectativa de desvalorização da taxa de câmbio nominal i é a taxa de juros interna e i* e a taxa de juros internacional Hipóteses: país pequeno, livre mobilidade de capital inexistência de custo de transação para negociação com ativos entre países e risco país nulo. 15/07/2017 Vasconcellos, cap.14, s.3 17

19 Determinantes do Balanço de Pagamentos Conta financeira Investimento em carteira A condição de paridade da taxa de juros estabelece que haverá fluxo de entrada e saída de capitais financeiros até que a taxa de juros interna (i) seja suficiente para cobrir a taxa de juros internacional (i*) e a desvalorização esperada (ê). A taxa de juros internacional é o patamar mínimo para taxa de juros interna. Se esta for menor, um investidor estrangeiro não terá razão para decidir deslocar seu dinheiro do mercado internacional para o mercado local. A expectativa de desvalorização do câmbio também influencia uma vez que o dinheiro que entra no país será convertido em reais, mas terá que ser reconvertido para moeda estrangeira (ex. dólar) quando o investidor quiser repatriar seu capital. 15/07/2017 Vasconcellos, cap.14, s.3 18

20 Quadro II - Balanço de pagamentos US$ milhões Discriminação Transações correntes Balança comercial - Balanço de Pagamentos Exportações Importações Serviços Viagens Transportes Aluguel de equipamentos Demais serviços Renda primária Salários Juros Lucros e dividendos Renda secundária Conta capital Conta financeira Investimentos ativos Investimento direto no exterior Ativos de bancos Demais ativos 2/ Investimentos passivos Investimento direto no país Ações totais 3/ Títulos negociados no mercado doméstico Empréstimos e títulos de LP negociados no mercado externo Ingressos Títulos públicos Títulos privados Empréstimos diretos Demais empréstimos 4/ Amortizações Títulos públicos Títulos privados Empréstimos diretos Demais empréstimos 4/ Empréstimos e títulos de CP negociados no mercado externo Demais passivos 2/ Derivativos Ativos de reserva Erros e omissões Fonte: BCB 1/ Projeção. Em US$ bilhões. 2/ Inclui créditos comerciais. 3/ Inclui ações negociadas em bolsas de valores do Brasil e do exterior. 4/ Inclui créditos de agências e organismos. * Dados preliminares. 15/07/

21 CORRENTE DE COMÉRCIO BRASILEIRA PRINCIPAIS PAÍSES US$ F.O.B. 15/07/

22 Posição de investimento internacional - Líquido (US$ milhões) Fonte: BCB ID: Participação no capital ID: Operações intercompanhia IC: Ações IC: Títulos de dívida Derivativos financeiros (exceto reservas) OI: Moeda e depósitos OI: Empréstimos OI: Crédito comercial e adiantamentos OI: Outros ativos Ativos de reservas Posição de Investimento Internacional (líquido) Dívida Bruta Externa (US$ milhões) Dívida Externa Bruta (inclui investimento direto: operações intercompanhia e títulos de renda fixa negociados no mercado doméstico e detidos por não residentes) Títulos de renda fixa negociados no mercado doméstico e detidos por não residentes Outros setores LP Bancos LP BCB LP Governo Geral LP Dívida externa bruta Investimento direto: operações intercompanhia Outros setores CP 15/07/ Bancos CP BCB CP Governo Geral CP Fonte: BCB

23 Organização Mundial do Comércio (OMC) A OMC foi criada em 1995, na rodada de negociações do Uruguai, substituindo o GATT. O GATT fez parte do projeto de liberalização econômica do comércio internacional e é um acordo entre partes contratantes (Estados). Já a OMC é uma organização, que possui personalidade jurídica e é constituída por membros. A estrutura legal da OMC engloba as regras estabelecidas pelo antigo GATT, as modificações efetuadas ao longo dos anos e os resultados das negociações passadas de liberalização do comércio. 15/07/2017 Vasconcellos, cap.14, s.9 e 22

24 Organização Mundial do Comércio (OMC) A OMC é regida por cinco princípios: O princípio da não descriminação, que garante tratamento igual aos membros; A previsibilidade de normas e acessos aos mercados, através da consolidação dos compromissos tarifários para bens e das listas de ofertas em serviços; A concorrência leal, que proíbe o comércio desleal como o dumping; O princípio da proibição das restrições quantitativas, como cotas, apenas permitindo as cotas tarifárias que estão na lista de compromissos dos países; O princípio do tratamento especial e diferenciado para países em desenvolvimento. 15/07/2017 Vasconcellos, cap.14, s.9 e 23

25 Organização Mundial do Comércio (OMC) As principais funções da OMC são: zelar pela aplicação, administração e funcionamento dos Acordos Multilaterais firmados e servir de quadro jurídico para a aplicação, administração e funcionamento dos Acordos Plurilaterais; administrar o Entendimento sobre Solução de Controvérsias e o Mecanismo de Exame das Políticas Comerciais; e cooperar com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e com o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), visando alcançar maior coerência na formulação de políticas econômicas em escala mundial. 15/07/2017 Vasconcellos, cap.14, s.9 e 24

26 Organização Mundial do Comércio (OMC) As revisões dos acordos vigentes são negociadas em uma série de rodadas realizadas num espaço de tempo que varia, geralmente, entre um ou dois anos. Nestas rodadas, são tratados assuntos como: tarifas e subsídios a determinados setores (agrícola, têxteis, calçados), padrão de qualidade de produtos e serviços, direito de propriedade intelectual, política de concorrência, condições de trabalho, entre outros. A crescente complexidade dos assuntos tratados tem tornado cada uma das rodadas cada vez mais longas e difíceis de serem concluídas. 15/07/2017 Vasconcellos, cap.14, s.9 e 25

27 Organização Mundial do Comércio (OMC) 15/07/

28 Fundo Monetário Internacional (FMI) O FMI foi criado em 1945 e tem como objetivo básico zelar pela estabilidade do sistema monetário internacional, notadamente através da promoção da cooperação e da consulta em assuntos monetários entre os seus países membros: It was established to promote international monetary cooperation, exchange stability, and orderly exchange arrangements; to foster economic growth and high levels of employment; and to provide temporary financial assistance to countries to help ease balance of payments adjustment. O FMI tem três atividades principais. A primeira é a de monitorar o desenvolvimento econômico e financeiro dos países membro e prover orientações de política econômica (monetária, financeira, fiscal e cambial), com o objetivo de prevenir crises. A segunda é conceder empréstimos para os países que estejam enfrentando dificuldades em seu balanço de pagamentos, prover financiamento temporário e apoiar políticas voltadas para correção dos problemas. Empréstimos para países de baixa renda também têm o objetivo particular de ajudar a reduzir a pobreza. Por último, o FMI oferece assistência técnica e treinamento nas áreas em que tem expertise. Para apoiar estas atividades, o FMI conta com importante trabalho de pesquisa e estatística. 15/07/2017 Vasconcellos, cap.14, s.9 e 27

29 Fundo Monetário Internacional (FMI) O ativo financeiro do FMI é o Direito Especial de Saque. Substitui o ouro e o dólar para efeitos de troca. Funciona apenas entre bancos centrais e também pode ser trocado por moeda corrente com o aval do FMI. Tendo sido criado em 1969, começou a ser utilizado apenas em Seu valor é determinado pela variação média da taxa de câmbio dos cinco maiores exportadores do mundo: França (Euro), Alemanha (Euro), Japão (iene), Reino Unido (libra esterlina) e Estados Unidos (dólar estadunidense). Cada país membro detém no FMI uma cota determinada com base em seus indicadores econômicos, entre eles o PIB. Quanto maior a contribuição ao FMI, maior é o peso do voto nas decisões. Há uma revisão geral das cotas a cada cinco anos. O Fundo pode propor um aumento nas cotas de determinado país, mas é necessária a aprovação por 85% dos votos para qualquer modificação. Os membros que queiram aumentar sua cota devem pagar ao Fundo a mesma quantia em DES correspondente ao aumento. Os cinco maiores acionistas são: Estados Unidos, Alemanha, Japão, França e Reino Unido. 15/07/2017 Vasconcellos, cap.14, s.9 e 28

30 Banco Mundial O Banco Mundial é uma agência do sistema das Nações Unidas, fundada a 1 de Julho de 1944 na conferência de Bretton Woods (New Hampshire, EUA), e que tinha como missão inicial financiar a reconstrução dos países devastados durante a Segunda Guerra Mundial. Atualmente, sua missão principal é a luta contra a pobreza através de financiamento e empréstimos aos países em desenvolvimento, incluindo, entre outros, projetos de reconstrução frente a desastres naturais, reconstrução pós-conflitos, projetos de inclusão social e redução de pobreza. 15/07/2017 Vasconcellos, cap.14, s.9 e 29

31 Grupo Banco Mundial: Economia Internacional e Política Externa BIRD - Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento: O BIRD proporciona empréstimos e assistência para o desenvolvimento a países de rendas médias com bons antecedentes de crédito. O poder de voto de cada país-membro está vinculado às suas subscrições de capital, que por sua vez estão baseadas no poder econômico relativo de cada país. O BIRD levanta grande parte dos seus fundos através da venda de títulos nos mercados internacionais de capital. Juntos, o BIRD e a AID formam o Banco Mundial. AID - A Associação Internacional de Desenvolvimento: Desempenha um papel importante na missão do Banco que é a redução da pobreza e da desigualdade. A assistência da AID concentra-se nos países mais pobres, aos quais proporciona empréstimos sem juros e outros serviços. A AID depende das contribuições dos seus países membros mais ricos - inclusive alguns países em desenvolvimento - para levantar a maior parte dos seus recursos financeiros. IFC - Corporação Financeira Internacional: A IFC promove o crescimento no mundo em desenvolvimento mediante o financiamento de investimentos do setor privado e a prestação de assistência técnica e de assessoramento aos governos e empresas. Em parceria com investidores privados, a IFC proporciona tanto empréstimos quanto participação acionária em negócios nos países em desenvolvimento. AMGI - Agência Multilateral de Garantia de Investimentos: AMGI ajuda a estimular investimentos estrangeiros nos países em desenvolvimento por meio de garantias a investidores estrangeiros contra prejuízos causados por riscos não comerciais. A AMGI também proporciona assistência técnica para ajudar os países a divulgarem informações sobre oportunidades de investimento. CIADI - Centro Internacional para Arbitragem de Disputas sobre Investimentos: O CIADI proporciona instalações para a resolução - mediante conciliação ou arbitragem - de disputas referentes a investimentos entre investidores estrangeiros e os seus países anfitriões. 15/07/2017 Vasconcellos, cap.14, s.9 e 30

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