Economia A Elsa Silva Rosa Moinhos. Unidade 10. As relações económicas com o Resto do Mundo

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1 Elsa Silva Rosa Moinhos Unidade 10 As relações económicas com o Resto do Mundo

2 A necessidade e a diversidade de relações internacionais

3 Divisão do trabalho e vantagens comparativas COMÉRCIO DIVISÃO DO TRABALHO Especialização produtiva do país, das regiões e dos indivíduos. Alguns produtos em excesso têm de ser vendidos e outros têm de ser comprados, pois deixaram de se produzir ou produzem-se em menores quantidades.

4 Divisão do trabalho e vantagens comparativas O princípio da divisão do trabalho alarga-se a uma escala internacional. DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO A abundância de determinado recurso natural permite a especialização de países/regiões nessas produções. Atividade pág. 77 O petróleo só existe em alguns países.

5 Divisão do trabalho e vantagens comparativas Alguns países são mais eficientes do que outros quando com os mesmos recursos produtivos produzem maiores quantidades de um dado bem do que os outros países. VANTAGEM ABSOLUTA NA PRODUÇÃO DESSE BEM. MAS Quando um país tem vantagem absoluta na produção de todos os bens, em qual se deve especializar? Resposta: determinação das VANTAGENS COMPARATIVAS.

6 Divisão do trabalho e vantagens comparativas Determinar as vantagens comparativas: Comparar dois produtores de um mesmo bem com base nos seus custos de oportunidade. Os países têm vantagens comparativas se produzirem os bens cujas produções adicionais sacrificam menos produção de outros bens. Atividade pág. 78

7 A diversidade de relações internacionais na atualidade Tudo circula a nível mundial. Produtos Capitais Pessoas Atividade pág. 79

8 A diversidade de relações internacionais na atualidade O mundo tem as fronteiras mais abertas e está mais interdependente as trocas realizam-se entre as diferentes partes do globo. Atividade pág. 81 A abertura das fronteiras permite-nos adquirir diversos frutos exóticos.

9 O registo das relações de Portugal com o Resto do Mundo. A Balança de Pagamentos. As relações económicas entre os diferentes países dão origem a fluxos (entradas e/ou saídas) de bens, serviços, rendimentos e capitais que são registados na Balança de Pagamentos de cada país.

10 O registo das relações de Portugal com o Resto do Mundo. A Balança de Pagamentos. A Balança de Pagamentos engloba uma rubrica de «Erros e omissões», na qual se registam os acertos resultantes dos erros e das omissões encontrados nos registos efetuados. Em Portugal, o registo das transações entre Portugal e o Resto do Mundo é efetuado pelo Banco de Portugal. Banco de Portugal

11 A Balança de Pagamentos regista apenas os fluxos monetários, os quais são registados da seguinte forma: a crédito, quando se verifica uma entrada de divisas (sinal positivo); a débito, quando se verifica uma saída de divisas (sinal negativo). SALDO = CRÉDITO - DÉBITO Défice: crédito < débito Nulo: crédito = débito Superavit: crédito > débito Balança de Pagamentos segue o PRINCÍPIO CONTABILÍSTICO DAS PARTIDAS DOBRADAS: a um crédito (débito) corresponde sempre um débito (crédito). Atividade pág. 83 O seu saldo global tem necessariamente de ser NULO.

12 Operações de câmbio e taxas de câmbio DIVISAS unidades monetárias e reservas de ouro utilizadas nos pagamentos internacionais. As transações que envolvem unidades económicas não residentes requerem a troca de moeda estrangeira por moeda nacional, ou o inverso. OPERAÇÕES DE CÂMBIO

13 Mercado cambial «Local» onde se troca uma moeda (ou divisa) de um determinado país por outra moeda de outro país. Confrontando a oferta e a procura de cada uma das moedas, estabelecem-se os preços das moedas ou as suas cotações TAXAS DE CÂMBIO das moedas. O Mercado Cambial funciona 24 horas por dia, em vários locais, em espaços imateriais. Os agentes económicos realizam as suas operações de compra e venda de moeda através de redes telefónicas e de computadores. Taxa de câmbio é o preço da moeda nacional em termos de uma moeda estrangeira, ou seja, é o valor a que é possível trocar moeda de um país pela moeda de outro país. Banco de Portugal Conversor de moeda PT/Estatisticas/Dominios%20Estatisticos/EstatisticasCambiais/Paginas/Converso r.aspx

14 A Balança corrente Regista os fluxos monetários que se estabelecem entre os residentes de um país e os não residentes. Atividade pág. 85

15 Balança de bens Engloba dois tipos de fluxos monetários com o Resto do Mundo: exportações de bens a venda de mercadorias ao Resto do Mundo; importações de bens a compra de mercadorias ao Resto do Mundo.

16 SALDO DA BALANÇA DE BENS = Valor das exportações Valor das importações (créditos) (débitos) POSITIVO (superavit): o valor das exportações de bens é superior ao valor das importações situação favorável para o país, pois entraram mais divisas do que saíram; NEGATIVO (défice): o valor das exportações de bens é inferior ao valor das importações situação desfavorável para o país, pois saíram mais divisas do que entraram; NULO: o valor das exportações é igual ao valor das importações situação de equilíbrio, o país não tem de utilizar divisas. Atividade pág. 87

17 Estrutura das exportações e das importações portuguesas Estrutura das exportações portuguesas de mercadorias por grupos de produtos GEE/GPEARI - Boletim Mensal de Economia Portuguesa

18 Evolução das exportações de mercadorias por destino, Portugal (taxa de variação homóloga, em %) Atividade pág. 89 INE, Destaque de março de 2014, Estatísticas do Comércio Internacional, in

19 Estrutura das importações portuguesas de mercadorias, por grupos de produtos (em %)

20 Evolução das importações de mercadorias por destino (taxa de variação homóloga, em %) Atividade pág. 91 INE, Destaque de março de 2014, Estatísticas do Comércio Internacional, in

21 Taxa de cobertura Os valores da taxa de cobertura podem ser: inferiores a 100% o valor das importações é superior ao valor das exportações, isto é, o valor das exportações apenas consegue pagar parte das importações efetuadas pelo país, tendo de se utilizar as divisas existentes ou de se recorrer a empréstimos. superiores a 100% o valor das exportações é superior ao valor das importações, isto é, o valor das exportações consegue pagar todas as importações efetuadas pelo país, permitindo a acumulação de divisas. iguais a 100% o valor das exportações é igual ao valor das importações, ou seja, o país não utilizou nem acumulou divisas.

22 Evolução da taxa de cobertura, Portugal (em %) A taxa de cobertura das importações pelas exportações de bens tem sido sempre inferior a 100%, apesar de ter evoluído favoravelmente desde Atividade pág. 93 GEE/GPEARI, Boletim Mensal de Economia Portuguesa, janeiro de 2014, in

23 Balança de serviços Regista os recebimentos e pagamentos que se estabelecem entre residentes e não residentes relativos aos seguintes serviços: de transportes, viagens e turismo, prémios de seguros, de direitos de utilização de ativos intangíveis não produzidos não financeiros (direitos relativos a patentes, marcas, copyright e franchising). Em Portugal, a Balança de serviços tem apresentado geralmente um saldo positivo, em especial a componente viagens e turismo.

24 Comércio internacional de serviços, Portugal GEE. in Em 2013, os serviços representaram 28,6% do total das exportações portuguesas e contribuíram de forma positiva para o seu crescimento (1,9%).

25 Balança de rendimentos Regista os fluxos relativos aos rendimentos do trabalho (remuneração paga a trabalhadores não residentes ou recebida de empregadores não residentes) e aos rendimentos de investimentos (rendimentos vencidos dos investimentos relativos a ativos e passivos financeiros externos). Balança de rendimentos, Portugal (Milhares de euros) Em Portugal, a Balança de rendimentos tem sido deficitária ao longo dos últimos anos. Em 2012, registou-se uma redução do respetivo défice. Atividade pág. 95

26 Balança de transferências correntes Regista os fluxos que não têm qualquer contrapartida, ou seja, que são unilaterais. A rubrica transferências correntes engloba: as transferências correntes das Administrações Públicas (transferências relacionadas com a cooperação internacional entre governos); algumas transferências correntes da UE; os pagamentos de impostos correntes sobre o rendimento e o património; outras transferências correntes privadas (remessas de trabalhadores emigrantes/imigrantes, prémios de seguro e créditos sobre as companhias de seguros não vida).

27 Balança de transferências correntes portuguesa (10 6 euros) Banco de Portugal, Boletim Estatístico, 31 de março de 2014, in A Balança de transferências correntes, em Portugal, tem apresentado saldos positivos devido principalmente aos elevados fluxos de remessas dos emigrantes.

28 Balança corrente Abrange todas as transações que ocorrem entre entidades residentes e não residentes, indicando, por isso, a posição económica de um país no mundo. Saldo da Balança corrente portuguesa (milhões de euros) Por exemplo, um saldo positivo significa que a economia consegue gerar receitas para cobrir os encargos face ao exterior. GEE/GPEARI Boletim Mensal de Economia Portuguesa Atividade pág. 97

29 Balança de capital Regista as transferências unilaterais de capital entre residentes e não residentes. São transferências sem contrapartida, que não dão origem a um fluxo de pagamentos/ /recebimentos em sentido oposto. Transferências de capitais, públicas e privadas, que se traduzem no aumento dos ativos do país recetor ou na Fluxos de capital diminuição dos seus passivos. Aquisição/cedência de ativos não produzidos não financeiros, o que engloba a compra ou a venda de ativos intangíveis e sobre ativos tangíveis.

30 Saldo da Balança de capital portuguesa (milhões de euros) A Balança de capital portuguesa tem registado saldos positivos devido aos fluxos de capitais provenientes da União Europeia entrada de parte dos Fundos comunitários.

31 Balança financeira «Compreende os fluxos que envolvem a mudança de titularidade entre residentes e não residentes de ativos e passivos financeiros e outras variações nos ativos e passivos financeiros da economia, como a criação ou a extinção de ativos ou passivos financeiros sobre o Resto do Mundo.» (Banco de Portugal) Atividade pág. 99 COMPONENTES investimento direto: fluxos de investimento. investimento de carteira: fluxos de compra/venda de produtos financeiros entre residentes e não residentes; outro investimento: fluxos que dizem respeito aos créditos comerciais, aos ativos não considerados reserva, à obtenção por residentes de empréstimos e à constituição de depósitos em bancos não residentes; derivados financeiros: fluxos que representam a compra de derivados por não residentes na bolsa de derivados e vice-versa; ativos de reserva: inclui-se a crédito os ativos das autoridades monetárias considerados reserva, isto é, ativos de não residentes na área do euro e expressos em moedas de países fora desta área.

32 Na Balança financeira portuguesa, destaca-se a componente Investimento Direto Estrangeiro em Portugal e de Portugal no Estrangeiro. Investimento direto, Portugal (10 6 euros) Banco de Portugal, Boletim Estatístico, março de 2014, in

33 Saldo da Balança financeira portuguesa (milhões de euros) Atividade pág. 101

34 Balança de Pagamentos Segue o princípio contabilístico das partidas dobradas: a um crédito (débito) corresponde sempre um débito (crédito). Saldo global Balança de Pagamentos = 0 Balança corrente + Balança de capital + Balança financeira = 0 Para se verificar esta igualdade, movimenta-se a conta de Ativos de Reserva, uma das componentes da Balança Financeira.

35 Balança de Pagamentos se o saldo apurado é positivo, porque o somatório dos valores dos saldos das Balanças (corrente, capital e financeira) é maior do que zero, o Banco Central acumula reservas no montante desse saldo e regista-se esse movimento a débito (com sinal negativo) nos Ativos de Reserva; se o saldo apurado é negativo, porque o somatório dos valores das Balanças (corrente, capital e financeira) é menor do que zero, as reservas do Banco Central diminuem no montante do saldo e regista-se esse movimento a crédito (com sinal positivo) nos Ativos de Reserva. A Balança financeira reflete as transações efetuadas na Balança corrente e na Balança de capital e nela pode observar-se a forma como a economia aplica excedentes ou financia défices externos.

36 A Balança financeira terá de ter um sinal contrário ao saldo conjunto da Balança corrente e da Balança de capital. se o saldo da Balança financeira for negativo (porque o saldo da Balança corrente mais o da Balança de capital foi positivo) a economia tem CAPACIDADE DE FINANCIAMENTO se o saldo da Balança financeira for positivo (porque o saldo da Balança corrente mais o da Balança de capital foi negativo) a economia tem NECESSIDADE DE FINANCIAMENTO

37 Saldo da Balança corrente e de capital (% do PIB) Em 2012 e 2013, o somatório dos saldos da Balança corrente e da Balança de capital passou a ser positivo, respetivamente de 538 e 3923 milhões de euros. Banco de Portugal, Boletim Estatístico, 31 de março de 2014, in

38 Em 2012 e 2013, a Balança financeira passou a ter um saldo negativo, e a economia portuguesa passou a ter capacidade de financiamento. Balança de Pagamentos portuguesa (milhões de euros) Atividade pág. 103 O saldo da Balança de Pagamentos tem de ser nulo e, como a recolha de dados nunca é exaustiva, calcula-se residualmente a rubrica «Erros e Omissões», que pode refletir operações não declaradas.

39 Balança de Pagamentos e regime cambial

40 Regime de câmbios flexíveis Permite externas. o equilíbrio sistemático das contas As situações de desequilíbrio são temporárias. Se acontecem, a taxa de câmbio altera-se, por via do mecanismo de mercado, possibilitando o ajustamento e a reposição do equilíbrio. Os mercados com câmbios absolutamente flexíveis praticamente nunca existiram. O Estado e o Banco Central, ainda que de forma reduzida, controlam o valor da moeda, comprando e vendendo divisas e intervindo no mercado de câmbios.

41 Regime de câmbios fixos O Estado intervém no mercado cambial e decide qual o valor da taxa de câmbio. Quando o mecanismo de mercado não funciona, pode existir um desequilíbrio entre a oferta e a procura de moeda estrangeira. O saldo da Balança de Pagamentos pode não ser nulo. Para eliminar esse desequilíbrio, mantendo fixa a taxa de câmbio, o Banco Central: Atividade pág. 105 fornece moeda estrangeira, se houver um excesso de procura de moeda estrangeira em relação à oferta; compra moeda estrangeira, se houver um excesso de oferta de moeda estrangeira em relação à procura.

42 Se o desequilíbrio entre a oferta e a procura de moeda estrangeira for persistente, o Estado tem de intervir quando se verifica: uma situação de défice: o Banco Central tem de utilizar as reservas que possui ou decretar/negociar uma desvalorização da moeda com vista à correção do défice. uma situação de excedente: o Banco Central acumula reservas cambiais e a liquidez da economia aumenta ou, em alternativa, pode decretar/ negociar uma valorização da moeda com vista à correção do excesso.

43 Valorização de uma moeda A moeda aumentou o seu valor, ou seja, uma unidade de moeda nacional permite comprar mais unidades de moeda estrangeira. Desvalorização da moeda A moeda diminuiu o seu valor, ou seja, uma unidade de moeda nacional permite comprar menos unidades de moeda estrangeira. Importações Exportações Valorização da moeda Mais baratas; poderão aumentar. Mais caras; poderão diminuir. Desvalorização da moeda Mais caras; poderão diminuir. Mais baratas; poderão aumentar.

44 Desde 1999, a moeda portuguesa passou a ser o euro, e a política monetária e cambial passou a ser coordenada pelo Banco Central Europeu (BCE). Em Portugal, antes da adesão ao euro, o governo utilizou várias vezes a desvalorização da moeda como forma de promover a competitividade das exportações e tentar reduzir o saldo negativo da Balança de bens.

45 As políticas comerciais e a organização do comércio mundial

46 Protecionismo Política de comércio internacional cujo objetivo é a proteção da economia nacional, implementando um conjunto de medidas que limitam a entrada de produtos provenientes do estrangeiro e facilitam a saída dos produtos nacionais para o exterior.

47 Barreiras alfandegárias Barreiras tarifárias Barreiras não tarifárias Aplicação de impostos sobre os bens e serviços importados, o que os torna mais caros no mercado interno. imposição de limitações quantitativas à importação de bens e de serviços, a contingentação; imposição de normas técnicas de qualidade sobre os produtos estrangeiros; estabelecimento de regras burocráticas para os produtos poderem entrar no país e que o país exportador tem de respeitar.

48 Subsídios à exportação de bens e de serviços nacionais, concedidos pelo Estado Podem permitir que as empresas baixem os seus custos de produção e vendam os seus produtos a preços mais baixos, tornando-se mais competitivas no mercado internacional. Dumping As empresas exportam os bens produzidos a um preço de exportação inferior ao praticado, para produto similar, no mercado do seu país. As práticas de dumping são proibidas. Medidas antidumping tentam neutralizar os efeitos negativos que o dumping tem sobre a indústria nacional, pois, ao vender os mesmos produtos a preços mais baixos, pode levar à falência muitas empresas que os produzem a nível interno. Processos antidumping Organização Mundial do Comércio

49 A desvalorização da moeda também pode ser considerada um instrumento protecionista, na medida em que garante preços mais baixos para os produtos exportados, que, assim, se tornam mais competitivos. Livre-cambismo O livre-cambismo nasceu no século XIX com os economistas clássicos ingleses Adam Smith e David Ricardo.. Por oposição ao protecionismo, o livre-cambismo defende a livre circulação de bens e de serviços sem quaisquer restrições económicas. Atividade pág. 109

50 No final da Segunda Guerra Mundial ( ), os principais países vencedores propuseram, em 1947, a criação de uma organização internacional cujo objetivo fosse a liberalização do comércio internacional de acordo com determinadas regras. É neste contexto que é fundado por 23 países, em 1948, o GATT General Agreement on Tariffs and Trade. O GATT promoveu uma série de ciclos de negociação, oito no total, conhecidos pela designação de rounds. O primeiro round realizou-se em 1947, em Genebra, tendo o último sido realizado entre e ficado conhecido por Uruguai Round.

51 GATT teve um relativo sucesso, nomeadamente porque: o número de países envolvidos nos acordos de liberalização e a complexidade dos acordos foram aumentando ao longo dos anos; as tarifas médias sobre produtos industriais nos países desenvolvidos diminuíram e também se combateu o dumping, as restrições quantitativas e as barreiras não tarifárias; as negociações em termos multilaterais passaram a incluir áreas como o comércio de serviços, IDE, o comércio e ambiente e os direitos de propriedade intelectual; a extensão da adoção de regras, em termos multilaterais, aplicáveis ao comércio de serviços (General Agreement on Trade in Services GATS) e aos aspetos do direito de propriedade relacionados com o comércio (TRIPS).

52 Organização Mundial do Comércio (OMC) A 1 de janeiro de 1995, o GATT é substituído oficialmente pela Organização Mundial do Comércio (OMC), com a assinatura do Acordo de Marraquexe. A OMC tem sede em Genebra, na Suíça, e conta atualmente com 159 membros (num total de 195 países do mundo), que representam a quase totalidade do comércio mundial. Atividade pág. 111

53 A principal função da OMC é garantir que o comércio circule o mais livremente possível a nível internacional, com o objetivo de melhorar os níveis de vida e os rendimentos dos países-membros. Para estabelecer um comércio internacional livre e transparente, a OMC estabeleceu alguns princípios para restringir as políticas de comércio externo dos países.

54 Princípio básico da OMC é o da não discriminação que é garantido pelos Princípio da nação mais favorecida estabelece que «um país é obrigado é estender aos demais membros qualquer vantagem ou privilégio concedido a um dos membros»; Princípio do tratamento nacional estabelece que os bens importados devem ter o mesmo tratamento dos bens equivalentes de origem nacional. Outros princípios promoção de uma concorrência leal: defesa de um comércio mais aberto e mais justo, proibindo práticas comerciais desleais, como o dumping e os subsídios; maior transparência: a proteção de setores económicos nacionais, deve ser feita através de direitos aduaneiros, considerados como a forma mais clara de divulgar o grau de proteção; defesa de um tratamento especial e diferenciado aos países em desenvolvimento, ou seja, concedendo-lhes um tratamento mais favorável.

55 Funções da OMC negociação de acordos comerciais implementação e monitorização dos acordos resolução de conflitos comerciais assistência aos países em desenvolvimento cooperação com outras organizações internacionais OMC Atividade pág. 113

56 OMC

57 Quadro-síntese da evolução do GATT/OMC

58 Comércio mundial de mercadorias em volume e por grupo de produtos, (1950 = 100) OMC, in http// O comércio internacional de bens tem crescido a um ritmo acelerado, tal como o de serviços, embora este mais lentamente.

59 Crescimento das exportações de serviços, por região ( ) (taxa de variação anual, em %) Atividade pág. 115 OMC, in

60 Balança de bens, Portugal INE, Destaque de 9 de abril de 2014, in

61 As relações económicas com o Resto do Nundo Importações e exportações de bens por principais parceiros comerciais, Portugal Atividade pág. 117 INE, Boletim Mensal de Estatística, fevereiro de 2014, in

62 Grau de abertura das economias da UE 27, 2013 INE, Estatísticas da globalização, 28 de março de 2014, in

63 Saldo da Balança corrente e de capital (em % do PIB) Banco de Portugal, Boletim Estatístico, in

64 Peso do IDE no PIB, Países UE 27 (em %) INE, Estatísticas da globalização, Destaque de 28 de Março de 2014, in

65 Economias por dimensão do comércio de mercadorias (2012) Atividade pág. 119

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