PROTOCOLO DE CONDUTA DE EXPOSIÇÃO À MATERIAL BIOLÓGICO: HIV E HEPATITE B E C

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PROTOCOLO DE CONDUTA DE EXPOSIÇÃO À MATERIAL BIOLÓGICO: HIV E HEPATITE B E C"

Transcrição

1 1 de 19 PROTOCOLO DE CONDUTA DE EXPOSIÇÃO À MATERIAL BIOLÓGICO:

2 SUMÁRIO 2 de 19 Introdução 3 Profissionais de Saúde e Tipos de Exposição 4 Risco de Transmissão 4 Prevenção da Exposição a Materiais Biológicos 6 Categoria de Exposição 8 Conduta no Momento do Acidente 8 Profilaxia 10 Vírus da Hepatite B 11 Acompanhamento 12 Prevenção 13 Anexos Termos de Consentimento 14 Referências 18 Aprovações 19

3 INTRODUÇÃO 3 de 19 Historicamente, os trabalhadores da área da saúde nunca foram considerados uma categoria profissional de alto risco para acidentes de trabalho. O risco ocupacional com agentes infecciosos é conhecido desde o início dos anos 40 do século XX. Porém, as medidas profiláticas e acompanhamento clínico-laboratorial, de trabalhadores expostos aos patógenos de transmissão sanguínea, só foram desenvolvidos e implementados a partir da epidemia de infecção pelo HIV/aids, no início da década de 80. O objetivo deste manual é abordar e orientar as condutas, pré e pós-exposição, indicadas para prevenir o risco de contaminação de profissionais de saúde pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e pelos vírus das hepatites B e C no ambiente de trabalho, visto que estes são os agentes infecciosos mais importantes nas infecções ocupacionais ocorridas em serviços de saúde. Os acidentes de trabalho com sangue e outros fluidos potencialmente contaminados devem ser tratados como casos de emergência médica, uma vez que, para se obter maior eficácia, as intervenções para profilaxia da infecção pelo HIV e hepatite B necessitam ser iniciados logo após a ocorrência do acidente. È importante ressaltar que as profilaxias pós-exposição não são totalmente eficazes. Assim, a prevenção da exposição ao sangue ou a outros materiais biológicos é a principal e mais eficaz medida para evitar a transmissão do HIV e do vírus da hepatite B e C. Portanto, ações educativas permanentes e medidas de proteção individual e coletiva são fundamentais. Este protocolo permitirá ao profissional que sofra exposição com material biológico com risco de soroconversão (HIV, HBV e HCV), conduta de atendimento inicial, orientação e seguimento dos trabalhadores acidentados, uso de quimioprofilaxia e notificação de casos. Além disso, aponta alguns parâmetros que devem ser considerados pelo Hospital 5 Outubro: 1) Estabelecer medidas de avaliação e orientação ao acidentado, orientar as ações imediatas de investigação da fonte (se conhecida) e do próprio acidentado. 2) Oferecer condições de atendimento imediato na profilaxia para vírus da hepatite B e quimioprofilaxia para o vírus da imunodeficiência humana. 3) Manter o seguimento dos acidentados com risco de soroconversão por, no mínimo, seis meses. 4) Organizar um modelo de atendimento, privilegiando o acolhimento do paciente e a responsabilidade de orientação junto ao ambiente de trabalho. 5) Manter o Sistema de Notificação e Registro permanentemente atualizado no Ministério da Saúde com vistas a permitir ações de vigilância em saúde do trabalhador.

4 4 de PROFISSIONAIS DE SAÚDE E TIPOS DE EXPOSIÇÕES Serão considerados todos os profissionais do setor da saúde que atuam, direta ou indiretamente, em atividades onde há risco de exposição ao sangue e a outros materiais biológicos. As exposições que podem trazer riscos de transmissão ocupacional do HIV e do vírus da hepatites B (HBV) e C (HCV) são definidas como: Exposições percutâneas - lesões provocadas por instrumentos perfurantes e cortantes (p.ex. agulhas, bisturi, vidrarias); Exposições em mucosas - p.ex. quando há respingos na face envolvendo olho, nariz, boca ou genitália; Exposições cutâneas (pele não íntegra) - p.ex. contato com pele com dermatite ou feridas abertas; Mordeduras humanas - consideradas como exposição de risco quando envolvem a presença de sangue, devendo ser avaliadas para o indivíduo que provocou a lesão quanto aquele que tenha sido exposto. 2. RISCOS DE TRANSMISSÃO 2.1 RISCOS DE TRANSMISSÃO DO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA Vários fatores podem interferir no risco de transmissão do HIV. Estudos realizados estimam, na média, que o risco de transmissão do HIV é de 0,3% em acidentes percutâneos e de 0,09% após exposição em mucosas. O risco após exposição envolvendo pele não-íntegra não é precisamente quantificado, estima-se que ele seja inferior ao risco das exposições em mucosas. Materiais biológicos e risco de transmissão do HIV: Sangue, outros materiais contendo sangue, sêmen e secreções vaginais são considerados materiais biológicos envolvidos na transmissão do HIV. Apesar do sêmen e das secreções vaginais estarem frequentemente relacionados à transmissão sexual desses vírus, esses materiais estarão envolvidos habitualmente nas situações de risco ocupacional para profissionais da saúde laboratório. Líquidos de serosas (peritoneal, pleural, pericárdio), líquido amniótico e líquido articular são fluidos e secreções corporais potencialmente infectantes. Não existem, no entanto, estudos epidemiológicos que permitem quantificar os riscos associados a estes materiais biológicos. Estas exposições devem ser avaliadas de forma individual, já que, em geral, estes materiais são considerados como de baixo risco para transmissão viral ocupacional. Suor, lágrima, fezes, urina, vômitos, secreções nasais e saliva são líquidos biológicos sem risco de transmissão ocupacional. Nestes casos, as profilaxias e o acompanhamento clínico-laboratorial não são necessários. A presença de sangue nestes líquidos torna-os materiais infectantes. Casos de contaminação ocupacional pelo HIV podem ser caracterizados como comprovados ou prováveis. De maneira geral, casos comprovados de contaminação por acidente de trabalho são definidos

5 5 de 19 como aqueles em que há evidência documentada de soroconversão e sua demonstração temporal associada a exposição ao vírus. No momento do acidente, os profissionais apresentam sorologia não reativa, e durante o acompanhamento se evidência sorologia reativa, e durante o acompanhamento se evidencia sorologia reativa. Alguns casos em que a exposição é inferida (mas não documentada) também podem ser considerados como casos comprovados de contaminação quando há evidência de homologia da análise seqüencial do DNA viral do paciente-fonte e do profissional de saúde. Casos prováveis de contaminação são aqueles em que a relação casual entre a exposição e a infecção não pode ser estabelecida porque a sorologia do profissional acidentado não foi obtida no momento do acidente. Os profissionais de saúde apresentam infecção e não possuem risco identificado para infecção diferente da exposição ocupacional, onde não foi possível a documentação temporal da soroconversão. Em um estudo caso-controle multicêntrico retrospectivo, envolvendo acidentes percutâneos, um risco maior de transmissão esteve associado ás exposições com grande quantidade de sangue do pacientefonte, cujos marcadores foram: a) dispositivo visivelmente contaminado pelo sangue do paciente; b) procedimentos com agulha diretamente inserida em acesso venoso ou arterial; e c) lesão profunda. Ficou demonstrado ainda que o uso profilático do AZT (zidovudina) esteve associado a redução de 81% do risco de soroconversão. 2.2 RISCO DE TRANSMISSÃO DO VÍRUS DA HEPATITE B O risco de contaminação pelo vírus da Hepatite B (HBV) está relacionada, principalmente, ao grau de exposição ao sangue no ambiente do trabalho e também à presença ou não do antígeno HBeAg no paciente-fonte. Em exposição percutâneas envolvendo sangue sabidamente infectado pelo HBV e com a presença HBeAg (o que reflete uma lata taxa de replicação viral e, portanto, uma maior quantidade de vírus circulante), o risco de hepatite clínica varia entre 22 a 31% e o da evidência sorológica de infecção de 37 a 62%. Quando o paciente-fonte apresenta somente a presença de HBsAg (HBeAg negativo), o risco de hepatite clínica varia de 1 A 6% e o de soroconversão 23 a 37 %. Apesar das exposições percutâneas serem um dos mais eficientes modos de transmissão do HBV, elas são responsáveis por uma minoria dos casos ocupacionais de hepatite B entre profissionais de saúde. Já foi demonstrado que, em temperatura ambiente, o HBV pode sobreviver em superfícies por períodos de até 1 semana. Portanto, infecções pelo HBV em profissionais de saúde, sem história de exposição nãoocupacional ou acidente percutâneo ocupacional, podem ser de contato, direto ou indireto, com sangue ou outros materiais biológicos em áreas de pele não-íntegra, queimaduras ou em mucosas. O sangue é o material biológico que tem maiores títulos de HBV e é o principal responsável pela transmissão do vírus nos serviços de saúde. O HBV também é encontrado em vários outros materiais biológicos, incluindo leite materno, líquido biliar, líquor, fezes, secreções nasofaríngeas, saliva, suor e líquido articular. A maior parte desses materiais biológicos não é um bom veiculo para a transmissão do HBV. As concentrações de partículas infectantes do HBV são 100 a vezes menor do que a concentração de HBsAg nestes fluídos.

6 6 de RISCO DE TRANSMISSÃO DO VÍRUS DA HEPATITE C O vírus da hepatite C (HCV) só é transmitido de forma eficiente através do sangue. A incidência média de soroconversão, após exposição percutânea com sangue sabidamente infectado pelo HCV é de 1.8% (variando de 0 a 7%). Um estudo demonstrou que os casos de contaminações só ocorreram em acidentes envolvendo agulhas com lúmen. O risco de transmissão em exposição a outros materiais biológicos que não o sangue não é quantificado, mas considera-se que seja muito baixo. A transmissão de HCV a partir de exposições em mucosa é extremamente rara. Ao contrário do HBV, dados epidemiológicos sugerem que o risco de transmissão do HCV, a partir de superfícies contaminadas não é significativo. 3. PREVENÇÃO DA EXPOSIÇÃO A MATERIAIS BIOLÓGICOS A prevenção da exposição ao sangue ou a outros materiais biológicos é a principal medida para que não ocorra a contaminação por patógenos de transmissão de transmissão sangüínea. Precauções padrão são normatização que visam reduzir a exposição aos materiais biológicos. Essas medidas devem ser utilizadas na manipulação de artigos médicos-hospitalares e na assistência a todos os pacientes, independentemente do diagnóstico definido ou presumido de doença infecciosa (HIV/aids, hepatites B e C). Recomenda-se o uso rotineiro de barreiras de proteção (luvas, capotes, óculos de proteção ou protetores faciais) quando o contato mucocutâneo com sangue ou outros materiais biológicos puder ser previsto. Incluem-se ainda as precauções necessárias na manipulação de agulhas ou outros materiais cortantes, para prevenir exposições percutâneas; e os cuidados necessários de desinfecção e esterilização na reutilização de instrumentais usados em procedimentos invasivos. Entre as recomendações específicas que devem ser seguidas, durante a realização de procedimentos que envolvam a manipulação de material perfurocortante, destacam-se a importância de: Ter a máxima atenção durante a realização de procedimentos; Jamais utilizar os dedos como anteparo durante a realização de procedimentos que envolvam materiais perfurocortantes; As agulhas não devem ser reencapadas, entortadas, quebradas ou retiradas da seringa; Todo material perfurocortante (agulhas, SC alp, lâmina de bisturi, vidrarias, entre outros), mesmo que estéril, deve ser desprezado em recipientes resistentes à perfuração;

7 7 de 19 Os coletores específicos para descarte de material perfurocortante não devem ser preenchidos acima do limite de 2/3 de sua capacidade total e devem ser colocados sempre próximos do local onde é realizado o procedimento; Resíduos de serviço de saúde - seguir o PGRSS da instituição. A frequência de exposições a sangue pode ser reduzida, em mais de 50%, quando esforções são direcionados para a motivação e para o cumprimento das normas de Precauções Básicas. Entretanto, estas mudanças de comportamento podem não alcançar uma redução consistente na frequência de exposições percutâneas. Outras intervenções também devem ser enfatizadas para prevenir o contato com sangue e outros materiais biológicos, como: Mudanças nas práticas de trabalho, visando a implementação e o desenvolvimento de uma política de revisão de procedimentos e de atividades realizadas pelos profissionais de saúde, e ações de educação continuada; Utilização nas práticas de trabalho, visando a implementação e o desenvolvimento e materiais médico-hospitalares. Nesta categoria estão incluídos, por exemplo: a) a possibilidade de substituição de materiais de vidro por plásticos; b) os dispositivos que permitam a realização de procedimentos sem a utilização de agulhas; c)a utilização de agulhas com mecanismos de segurança; d) a substituição dos bisturis por eletrocautérios; e) novos projetos de materiais cortantes usados em cirurgias, entre outros. Observamos que é preciso se levar em conta, inicialmente, os procedimentos com maior risco de contaminação (por exemplo: acessos vasculares), a segurança para o paciente com o uso destes dispositivos e a aceitabilidade dos profissionais que estarão usando novos materiais. Disponibilidade e adequação dos equipamentos de proteção individual ( EPI dispositivos de uso individual destinados a proteger a integridade física do profissional), incluindo luvas, protetores oculares ou faciais, protetores respiratórios, aventais e proteção para os membros inferiores: - Luvas indicadas sempre que houver possibilidade de contato com sangue, secreções, com mucosas ou com áreas de pele não íntegra (ferimentos, escaras, feridas cirúrgicas e outros). Apesar de não existir um benefício cientificamente comprovado de redução dos riscos de transmissão de patógenos sanguíneos, o uso de duas luvas reduz, de forma significativa, a contaminação das mãos com sangue e, portanto, tem sido recomendado em cirurgias com alto risco de exposições ( por exemplo obstétricas, ortopédicas, torácicas). A redução da sensibilidade tátil e as parestesias dos dedos podem dificultar essa prática entre alguns cirurgiões. - Máscaras, gorros e óculos de proteção indicados durante a realização de procedimentos em que haja possibilidade de respingos de sangue e outros fluídos corpóreos, nas mucosas da boca, nariz e olhos do profissional; - Capotes (aventais de algodão ou de material sintético) devem ser utilizados durante os procedimentos com possibilidade de contato com material biológico, inclusive em superfícies contaminadas e;

8 8 de 19 - Calçados fechados e botas proteção dos pés em locais úmidos ou com quantidade significativa de material infectante (por exemplo, centros cirúrgicos, áreas de necropsia e outros). 4. CATEGORIA DE EXPOSIÇÂO (CE) Quadro I: Determinação do Grau de Risco conforme Categoria de Exposição. Material = Sangue, fluidos com sangue ou fluidos de risco SIM NÃO Exposição de mucosa ou pelo lesada Exposição de pele íntegra Exposição percutânea Sem profilaxia pós exposição Volume Sem profilaxia pós exposição Gravidade Pequeno (poucas gostas, curta duração) Grande volume (muita gotas e/ou longa duração) Menos grave (agulha sólida, arranhão) Mais grave (agulha oca, profundo, sangue visível, procedimento vascular) CE I CE II CE II CE III 5.CONDUTA NO MOMENTO DO ACIDENTE 5.1 Profissional Acidentado Na eventualidade de exposição acidental a material biológico, o profissional de saúde deve seguir cuidados que diminuem o risco de transmissão, conforme prescrito abaixo: A primeira medida que deve ser tomada após a exposição a qualquer material contaminado é a lavagem exaustiva do local com água e sabão, ou clorexidina degermante, exceto quando o local de contato for à conjuntiva ocular, que deve ser irrigada intensamente com qualquer solução fisiológica estéril ou água corrente. Em caso de acidente com materiais perfuro-cortante não se deve apertar a lesão, permitindo o sangramento espontâneo.

9 9 de 19 O colaborador deve notificar o acidente imediatamente a Enfermeira da Unidade. Encaminhar ao plantonista do Pronto Socorro, onde terá prioridade de atendimento. 5.2 Médico assistencial Prescrever esquema de quimioprofilaxia para HIV quando este for indicado. Fornecer uma quantidade de comprimidos suficientes para a manutenção do tratamento até o primeiro dia útil após o acidente. Estes medicamentos deverão ser solicitados à Farmácia do Hospital, através da requisição de medicamentos padronizados. Solicitar os seguintes exames para o colaborador acidentado do impresso de SADT Anti-HIV, Anti- HBs, HBs Ag, Anti HCV. Acrescentar TGO, TGP, Bilirrubina Total e Frações e Hemograma completo somente para os casos que iniciarem quimioprofilaxia. Os pedidos de SADT deverão estar preenchidos com todos os dados solicitados e assinados pelo Colaborador Acidentado e pelo Médico solicitante. Solicitar exames no impresso interno para Paciente Fonte, depois de obtido seu consentimento, em impressos separados, um para o Anti HIV (teste rápido) e outro para HBs Ag, Anti-HCV, Anti- HIV (ELISA). Observação: Acidentes com exposição a outros materiais biológicos sem a presença de sangue como: lágrima, suor, urina, fezes, secreção nasogástrica, escarro e secreção purulenta deve-se proceder apenas a notificação ao S/CCIH e ao SESMT para abertura de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT). Nestes casos, a quimioprofilaxia e o acompanhamento sorológico não são recomendados. 5.3 Notificação Comunicar a CCIH e o SESMT imediatamente, ou no primeiro dia útil após o acidente para avaliação e acompanhamento. Notificar na ficha de investigação de Acidente de Trabalho com Exposição Material Biológico. O SESMT emitirá a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), a fim de documentar o acidente para efeitos legais. A CCIH e será responsável pelo acompanhamento posterior.

10 6. PROFILAXIA 10 de HIV 6.2 Situação sorológica do paciente-fonte a) Paciente-fonte comprovadamente HIV negativo envolve a existência de documentação laboratorial disponível e recente para o HIV (até 03 meses da data do acidente) ou no momento do acidente. Neste caso não está indicada a quimioprofilaxia antirretroviral. b) Paciente-fonte comprovadamente HIV positivo um paciente é considerado infectado pelo HIV quando há documentação de exame anti-hiv positivo ou o diagnóstico clínico de AIDS. Conforme a gravidade do acidente deve-se iniciar a quimioprofilaxia antirretroviral. c) Paciente-fonte com situação sorológica desconhecida ou paciente-fonte desconhecido um paciente com situação sorológica desconhecida deve, sempre que possível, ser submetido rapidamente ao teste rápido para o vírus HIV, depois de obtido o seu consentimento. Deve-se também colher sorologia para HBV, HVC e Elisa Anti HIV. Na impossibilidade de colher as sorologias do paciente-fonte ou desde ser desconhecido (exemplo: acidente com agulha encontrada no lixo), recomenda-se a avaliação do risco de infecção pelo HIV levando-se em conta o tipo de exposição e dados clínicos e epidemiológicos. 6.3 Critérios de Indicação de Quimioprofilaxia para HIV Acidentes: Com agulha de grandes calibres e grande lúmen, lesão profunda, sangue visível no objeto contaminante ou agulha usada recentemente em artéria ou veia do paciente-fonte, ou lesão superficial, agulha sem lúmen, ou poucas gotas de material biológico de risco, ou contato prolongado ou grande quantidade de material biológico de risco. (1) Estudos em exposição sexual e transmissão vertical sugerem que indivíduos com carga viral < 1500 cópias/ml apresentam um risco muito reduzido de transmissão do HIV. (2) Considerar uso em locais com alta prevalência de indivíduos HIV + ou história epidemiológica para HIV e outras DST. Em situações de risco, recomenda-se o uso de esquemas com 3 drogas, incluindo Lamivudina + Zidovudina mg e Fumarato de tenofovir desoproxila 300 mg.

11 11 de 19 Esquema: DROGA DOSE INTERVALO DURAÇÃO Fumarato de tenofovir 1 comprimido 24/24 horas 28 dias desoproxila 300 mg Lamivudina + 1 comprimido 12/12 horas 28 dias Zidovudina mg Todas as drogas antirretrovirais podem levar a efeitos colaterais como náuseas, vômitos, diarreia, fraqueza e cefaleia. Apesar disso, não se deve interromper arbitrariamente o esquema profilático. Comunicar o problema ao médico do trabalho que poderá ter outras soluções para cada situação. 7. VÍRUS DA HEPATITE B Quadro III: Recomendações para profilaxia de Hepatite B para profissionais de Saúde Expostos a Material Biológico: Situação do Profissional de Saúde Paciente Fonte HBsAg Positivo ou desconhecido Paciente-Fonte HBsAg desconhecido Paciente-Fonte HBsAg negativo Exposto com Risco sem Risco Não Vacinado ou 01 dose de HBIG 1 e iniciar Iniciar esquema Iniciar esquema Vacinação Incompleta esquema vacinal ** ou vacinal** ou completar vacinal** ou completar completar vacinação esquema vacinal esquema vacinal Vacinado com Resposta adequada 2 Vacinado sem 01 dose de HBIG resposta adequa 3 Revacinar5 4 e Revacinar 5 Revacinar 5 Vacinado com Fazer Anti-HBs 6 com Fazer Anti-HBs 7 com Fazer Anti-HBs Resposta Não resposta adequada Não resposta adequada Não imunizar Conhecida Imunizar. Sem resposta Não Imunizar. Sem adequada: 01 dose dehbig 4 resposta adequada: e Revacinar Revacinar 5 (*) Paciente usuários de drogas, contactuantes domiciliares e sexuais de portadores de HbsAg (+), homossexuais e bissexuais masculinos, indivíduos com história prévia de DST, pacientes provenientes de prisões, paciente HIV +,

12 12 de 19 (**) A vacina anti-hepatite B consiste em 03 doses (0,1 e 6 meses). 1. HBIh (Imunoglobulina Humana contra a Hepatite B): administre o mais precocemente possível até 7 dias após o acidente; dose= 0,06 ml/kh, administrada por via IM. Solicitar o HBIh aos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais-SVE- Marabá-Central de Imunização. 2. Anti-HBs> 10UL/ml; 3. Anti-HBs<UL/ml; 4. Apenas para pessoas que, mesmo após revacinação, continuam sem resposta adequada; 5. Administrar novamente 03 doses da vacina contra Hepatite B (0, 1 e meses). Nas situações que continuarem sem resposta adequada, cada caso deverá ser discutido individualmente; 6. Na impossibilidade de fazer o teste Anti-HBs em até sete dias, tratar o profissional acidentando com 01 dose de HBIg + 01 dose de vacina contra Hepatite B; 7. Na impossibilidade de fazer o teste Anti-HBs, tratar o profissional acidentado com 01 dose de vacina contra Hepatite B. Observação: Os esquemas profiláticos para Hepatite B e HIV podem ser utilizados durante a gravidez. 7.1 Vírus da hepatite c Não existe quimioprofilaxia. Recomenda-se acompanhar a sorologia do profissional acidentado por 06 meses com três coletas (no momento do acidente, três e seis meses após o acidente). Se sorologia do profissional de saúde para HCV for positiva, o mesmo deve ser encaminhado para acompanhamento ambulatorial especializado. 8. ACOMPANHAMENTO O S/CCIH é responsável pelo acompanhamento do colaborador até a definição final do caso. O colaborador deve procurar o S/CCIH logo após o acidente ou, no máximo, no 1º dia útil após o ocorrido. Neste momento será reavaliada a indicação de quimioprofilaxia para o HIV e prescrita a profilaxia adequada para Hepatite B, caso necessário. Colaboradores em uso de quimioprofilaxia para o HIV devem procurar o S/CCIH caso ocorra qualquer evento adverso aos medicamentos antirretrovirais. Estes terão um retorno agendado em 4 semanas (28 dias) para avaliar o término da profilaxia. Serão realizadas 3 coletas de sorologias ( no momento do acidente, 3 meses e 6 meses após). Só a última sorologia (6º mês) confirma se houver ou não infecção. No entanto, casos particulares poderão necessitar de outros testes confirmatórios.

13 13 de 19 Caso a sorologia do paciente-fonte for positiva para qualquer um dos agentes infecciosos, HIV, HBV ou HIV, o colaborador deve manter as seguintes precauções por 6 meses: não doar sangue, usar preservativos e evitar e gravidez. IMPORTANTE: Mesmo que o paciente-fonte tenha sorologias negativas para HIV, HBV e HCV, o colaborador acidente deverá ser acompanhado durante seis meses. 9. PREVENÇÃO A prevenção da exposição ao sangue ou a outros materiais biológicos é a principal medida para que ocorra contaminação por patógenos de transmissão sanguínea nos serviços de saúde. As precauções Padrão (PP) são normatizações que visam reduzir a exposição aos materiais biológicos. São medidas de prevenção que devem ser utilizadas na assistência a todos os pacientes durante a manipulação de sangue, secreções e excreções e quando em contato com mucosas e pele não-íntegra. Isso independe do diagnóstico definido ou presumido de doença infecciosa (HIV/AIDS, Hepatites B e C). Recomenda-se o uso rotineiro de Equipamentos de Proteção Individual (E.P.I), como luvas, capotes, óculos de proteção ou protetores faciais conforme descrito abaixo: Luvas devem ser usados quando se entra em contatos com líquidos corporais, membranas mucosas, pele não integra, para manuseio de instrumentos ou superfícies com sangue, ou para a realização de punção venosa ou outros acessos vasculares. Mãos e outras superfícies cutâneas devem ser lavadas imediatamente se contaminadas com sangue ou outros líquidos biológicos. As mãos devem ser lavadas imediatamente após a remoção das luvas, pois não há barreira 100% eficaz, e o uso das luvas não substitui a lavagem das mãos. Máscaras e protetores oculares devem ser usados durante procedimentos que produz gotas ou particulares de sangue ou outros líquidos corporais, como punção ou dissecção venosa profunda aspiração de vias aéreas e entubação traqueal, endoscopias, broncoscopias e procedimento dentários. Gorros e aventais devem ser utilizados em procedimentos que produzam gotas ou partículas de sangue ou outros líquidos corporais. Estes equipamentos devem ser removidos antes da saída do local de procedimento, descartados ou encaminhados para higienização. Botas são utilizadas proteção dos pés em locais úmidos ou com quantidade significativa de material infectante. Precauções também são necessárias na manipulação de agulhas ou outros matérias cortantes para prevenir exposições percutâneas, como: Agulhas não devem ser reencapadas, dobra das manipuladas propositadamente ou removidas das seringas;

14 14 de 19 Após o uso de agulhas e objetos cortantes, estes devem ser inutilizados imediatamente e coletados em recipiente próprios e resistentes, sempre localizados próximos ao local do procedimento; Ter a máxima atenção durante a realização dos procedimentos que envolvam materiais Perfurocortantes. Jamais utilizar os dedos como anteparo e observar os cuidados necessários no momento de desinfecção e esterilização para reutilização de instrumentos. Mudanças nas práticas de trabalho visando á implantação e o desenvolvimento de uma política de revisão de procedimentos e de atividades realizadas pelos profissionais de assistência á saúde: Ações de educação continuada; Utilização de métodos alternativos e de tecnologia em dispositivos e matérias médico-hospitalares. 10. ANEXOS Termos de Consentimento

15 10.1 Termo de Consentimento - Acidentado 15 de 19 TERMO PARA REALIZAÇAO DOS EXAMES. Devido ao acidente de trabalho onde houve contato com material biológico, estamos solicitando, autorização para que sejam realizados alguns exames. Serão solicitados exames para HIV e hepatites B e C. Para a realização destes exames será necessária uma coleta simples de sangue venoso, como para qualquer outro exame convencional já realizado anteriormente. O risco associado a este tipo de coleta é o de poder haver um pequeno derrame local (hematoma), que habitualmente não tem conseqüências além de um pequeno desconforto local. O benefício que você poderá vir a ter é receber informações diagnósticas sobre estas três doenças já citadas e orientação do seu tratamento, se for o caso. Todas as informações serão mantidas em sigilo, servindo unicamente para orientar a condução do tratamento, se necessário. Caso você não concorde com a realização dos exames, fica sobre sua responsabilidade qualquer complicação posterior relacionada ao acidente de trabalho. Eu, após ter sido adequadamente informado do objetivo desta solicitação e dos procedimentos aos quais serei submetido, SIM - EU CONCORDO NÃO - EU NÃO CONCORDO que seja coletado meu sangue para a realização dos exames diagnósticos acima descritos. RESPONSAVEL PELA ORIENTAÇÃO: ASSINATURA DA VITIMA : DATA : / /.

16 16 de Termo de consentimento Paciente Fonte Informamos que durante o seu atendimento neste hospital, um funcionário foi vítima de um acidente de trabalho, onde houve contato com seu material biológico. Com o objetivo de evitar tratamentos desnecessários e prevenir situações de risco, estamos solicitando, por meio da equipe médica que o está atendendo, autorização para que sejam realizados alguns exames. Serão solicitados exames para HIV e hepatites B e C. Para a realização destes exames será necessária uma coleta simples de sangue venoso, como para qualquer outro exame convencional já realizado anteriormente. O risco associado a este tipo de coleta é o de poder haver um pequeno derrame local (hematoma), que habitualmente não tem conseqüências além de um pequeno desconforto local. O benefício que você poderá vir a ter é receber informações diagnósticas sobre estas três doenças já citadas e orientação do seu tratamento, se for o caso. Todas as informações serão mantidas em sigilo, servindo unicamente para orientar a condução do tratamento do funcionário acidentado. A equipe médica será informada a respeito dos resultados dos seus exames que serão incluídos em seu prontuário médico. Caso você não concorde com a realização dos exames, esta decisão não causará prejuízo em seu atendimento nesta instituição. Eu, após ter sido adequadamente informado do objetivo desta solicitação e dos procedimentos aos quais serei submetido, SIM - EU CONCORDO NÃO - EU NÃO CONCORDO que seja coletado meu sangue para a realização dos exames diagnósticos acima descritos. PROFISSIONAL ORIENTADOR : ASSINATURA DO PACIENTE FONTE: DATA: / / Nº PRONTUÁRIO:

17 10.3 Termo de consentimento informado - Acidentado 17 de 19 Eu, estou de acordo em me submeter á PROFILAXIA PÓS - EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO HIV adotado por este serviço de saúde, após ter sido exposto á contato com material biológico e recebido as seguintes informações: 1. Que existe risco de transmissão de HIV pós-exposição ocupacional. 2. Qual é a quimioprofilaxia indicada para o grau de risco de exposição. 3. Os conhecimentos sobre a quimioprofilaxia pós-exposição ocupacional ao HIV são limitados. 4. Não existem dados suficientes quanto à toxicidade em pessoas sem infecção por HIV ou que estão grávidas. 5. Algumas ou todas as drogas da quimioprofilaxia podem não ser toleradas. 6. Recebi informações sobre os efeitos adversos que as medicações poderão causar. 7. Fui orientado sobre a importância de comparecer às consultas nas datas determinadas para a realização dos exames de controle, assim como para informar qualquer manifestação que possa ocorrer em relação ao uso da profilaxia indicada. PROFISSIONAL ORIENTADOR : ASSINATURA DO ACIDENTADO : DATA : / /.

18 11. REFERÊNCIAS 18 de 19 Boletim Epidemiológico SINABIO Vigilância de Acidentes com Material Biológico CRT DST/AIDS CVE ano l / 2002; Orientação para o Controle de Infecção em Pessoal da Área da Saúde APECIH Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar. Programa Estadual de DST/AIDS da Secretaria do Estado da Saúde de São Paulo Biossegurança a Edição Revisada. Conselho Nacional de Tratamento ARV de Adulto e Adolescentes do Ministério da Saúde 2008.

19 19 de 19 APROVAÇÕES Elaborado por: Verificado por: Aprovado por: Data elaboração: Data revisão: ENFERMEIRA DIRETORIA TÉCNICA 17/10/ /10/2015 CCIH

ACIDENTES DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO E/OU PERFUROCORTANTES ENTRE OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

ACIDENTES DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO E/OU PERFUROCORTANTES ENTRE OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE ACIDENTES DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO E/OU PERFUROCORTANTES ENTRE OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE Os acidentes de trabalho com material biológico e/ou perfurocortante apresentam alta incidência entre

Leia mais

MANUAL DE CONDUTAS EM EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A MATERIAL BIOLÓGICO

MANUAL DE CONDUTAS EM EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A MATERIAL BIOLÓGICO MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE POLÍTICAS DE SAÚDE COORDENAÇÃO NACIONAL DE DST E AIDS MANUAL DE CONDUTAS EM EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A MATERIAL BIOLÓGICO INTRODUÇÃO O objetivo deste documento é descrever

Leia mais

Acidentes com materiais perfurocortantes

Acidentes com materiais perfurocortantes Acidentes com materiais perfurocortantes Forma de transmissão: Oral-fecal Riscos biológicos Via respiratória (gotículas ou aérea) Contato Via sanguínea Alto risco Risco Intermediário Sem risco Sangue e

Leia mais

HIV + sint. C.V. (> 1500 cópias/ml) PPE EXPANDIDO PPE PPE

HIV + sint. C.V. (> 1500 cópias/ml) PPE EXPANDIDO PPE PPE AVALIAÇÃO DO STATUS SOROLÓGICO Conhecida Solicitar consentimento para a realização dos seguintes exames: HBs Ag, Anti-HBc IgM+IgG, Anti-HCV e Anti-HIV (teste rápido para HIV*) Desconhecida Material de

Leia mais

ACIDENTE COM MATERIAL BIOLÓGICO

ACIDENTE COM MATERIAL BIOLÓGICO ACIDENTE COM MATERIAL BIOLÓGICO EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO Sangue, fluidos orgânicos potencialmente infectantes (sêmen, secreção vaginal, liquor, líquido sinovial, líquido pleural, peritoneal, pericárdico,

Leia mais

ACIDENTE DE TRABALHO COM EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO

ACIDENTE DE TRABALHO COM EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO ACIDENTE DE TRABALHO COM EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO CID-10: Z20.9 Elaboração: equipe técnica Camila Seixas - Médica - Vigilância em Saúde do Trabalhador Frederico Leão - Médico - Vigilância em Saúde

Leia mais

Clique para editar o título mestre

Clique para editar o título mestre Fórum HIV e Hepatites Virais NOVAS ABORDAGENS PARA PREVENÇÃO DA INFECÇÃO PELO HIV ESTE É O MELHOR CAMINHO? Profilaxia Pós Exposição Denize Lotufo Estevam Infectologista Coordenação de DST/Aids de SP 1

Leia mais

Profilaxia Pós-Exposição ao HIV. Alcyone Artioli Machado FMRP-USP - 2006

Profilaxia Pós-Exposição ao HIV. Alcyone Artioli Machado FMRP-USP - 2006 Profilaxia Pós-Exposição ao HIV Alcyone Artioli Machado FMRP-USP - 2006 Fatores de risco para infecção ocupacional pelo HIV O risco de infecção ocupacional pelo HIV era aumentado quando: A exposição ocupacional

Leia mais

Acidente com Perfuro- Cortantes. Guia Rápido

Acidente com Perfuro- Cortantes. Guia Rápido Acidente com Perfuro- Cortantes Guia Rápido Cuidado do Ferimento Lavar com água e sabão o ferimento ou pele exposta ao sangue ou fluidos orgânicos. Lavar as mucosas com água em abundância. Não é recomendada

Leia mais

FLUXOGRAMA DO ACIDENTE BIOLÓGICO

FLUXOGRAMA DO ACIDENTE BIOLÓGICO 1 FLUXOGRAMA DO ACIDENTE BIOLÓGICO FLUXOGRAMA DAS MEDIDAS A SEREM ADOTADAS APÓS O ACIDENTE BIOLÓGICO E OS CUIDADOS COM O ACIDENTADO: 1) PACIENTE FONTE ASSINA TERMO DE CONSENTIMENTO (pág 2); 2) COLHER EXAMES

Leia mais

Fluxograma de atendimento a acidente de trabalho

Fluxograma de atendimento a acidente de trabalho Fluxograma de atendimento a acidente de trabalho Assim que ocorrer o acidente Introdução Fluxo AT Com o objetivo de adotar medidas de cuidado e segurança à saúde de médicos, clientes e colaboradores, a

Leia mais

Secretaria de Saúde PROTOCOLO PARA A PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO DO HIV PARA ACIDENTES OCUPACIONAIS UBERABA, 2011

Secretaria de Saúde PROTOCOLO PARA A PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO DO HIV PARA ACIDENTES OCUPACIONAIS UBERABA, 2011 PROTOCOLO PARA A PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO DO HIV PARA ACIDENTES OCUPACIONAIS UBERABA, 2011 INDICE Introdução... 3 1) Definição da sorologia para HIV do paciente-fonte... 4 2) Locais de atendimento ao acidentado...

Leia mais

Solicitação e análise de exames durante um período determinado, para verificar se o acidentado com

Solicitação e análise de exames durante um período determinado, para verificar se o acidentado com 1/7 1. OBJETIVO Registrar, orientar e conduzir todo acidente de trabalho ocorrido com o colaborador do grupo SH Brasil nas instalações pertencentes à mesma, nos serviços prestados em áreas externas ou

Leia mais

A-3 Modelos de formulários para pesquisa com os trabalhadores sobre a exposição a sangue ou outros materiais biológicos no ambiente de trabalho

A-3 Modelos de formulários para pesquisa com os trabalhadores sobre a exposição a sangue ou outros materiais biológicos no ambiente de trabalho A-3 Modelos de formulários para pesquisa com os trabalhadores sobre a exposição a sangue ou outros materiais biológicos no ambiente de trabalho Esta pesquisa ajuda a avaliar os aspectos relativos à notificação

Leia mais

SEGURANÇA DO PROFISSIONAL

SEGURANÇA DO PROFISSIONAL SEGURANÇA DO PROFISSIONAL RISCO BIOLÓGICO Palestrante: Carolina Cardoso de Araujo Ferri Importância na Enfermagem Brasil: 1,5 milhões de profissionais São Paulo: 346.730 profissionais * Enfermeiros: 65.981

Leia mais

COMISSÃO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE ACIDENTES COM MATERIAIS PERFUROCORTANTES PROTOCOLO DE PRONTO ATENDIMENTO

COMISSÃO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE ACIDENTES COM MATERIAIS PERFUROCORTANTES PROTOCOLO DE PRONTO ATENDIMENTO COMISSÃO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE ACIDENTES COM MATERIAIS PERFUROCORTANTES PROTOCOLO DE PRONTO ATENDIMENTO EM ACIDENTES COM EXPOSIÇÃO AO RISCO BIOLÓGICO ASSIS 2013 Página 1 de 7 COMISSÃO DE PREVENÇÃO

Leia mais

HIV no período neonatal prevenção e conduta

HIV no período neonatal prevenção e conduta HIV no período neonatal prevenção e conduta O HIV, agente causador da AIDS, ataca as células do sistema imune, especialmente as marcadas com receptor de superfície CD4 resultando na redução do número e

Leia mais

Acidente Geral; Acidente com material biológico.

Acidente Geral; Acidente com material biológico. RHU-025 DE 01/12/2011 VERSÃO 02 III NORMAS GERAIS Existem dois tipos de acidente de trabalho: o Típico : o Trajeto. Acidente Geral; Acidente com material biológico. A caracterização do Acidente de Trabalho

Leia mais

Risco Biológico. A ocorrência do evento danoso está ligado à :

Risco Biológico. A ocorrência do evento danoso está ligado à : RISCO BIOLÓGICO Risco Biológico A ocorrência do evento danoso está ligado à : 1) Existência ou não de medidas preventivas Níveis de Biossegurança. 2) Existência ou não de medidas preventivas que garantam

Leia mais

Plano de Prevenção de Riscos de Acidentes com Materiais Perfuro Cortantes. HOSPITAL...

Plano de Prevenção de Riscos de Acidentes com Materiais Perfuro Cortantes. HOSPITAL... Plano de Prevenção de Riscos de Acidentes com Materiais Perfuro Cortantes. Baseado na NR 32 Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde Portaria N 1.748 de 30 de Agosto de 2011. HOSPITAL... Validade

Leia mais

Coleta de sangue do caso índice e do profissional: Caso fonte. Profissional (fonte de contaminação) 2 tubos secos de 8 ml 2 tubos secos de 8 ml

Coleta de sangue do caso índice e do profissional: Caso fonte. Profissional (fonte de contaminação) 2 tubos secos de 8 ml 2 tubos secos de 8 ml Universidade Estadual de Campinas Hospital da Mulher Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti - CAISM - Seção de Apoio e Desenvolvimento do Profissional / RH COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Rotina

Leia mais

O papel da CCIH no Processamento de Roupas de Serviços de Saúde

O papel da CCIH no Processamento de Roupas de Serviços de Saúde O papel da CCIH no Processamento de Roupas de Serviços de Saúde A Portaria MS nº 2616/98 define a Infecção Hospitalar (IH) como sendo aquela adquirida após a admissão do paciente e que se manifesta durante

Leia mais

LEVANTAMENTO DOS RISCOS DE CONTAMINAÇÃO EM UM LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS NO CENTRO- OESTE DO ESTADO PARANÁ

LEVANTAMENTO DOS RISCOS DE CONTAMINAÇÃO EM UM LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS NO CENTRO- OESTE DO ESTADO PARANÁ LEVANTAMENTO DOS RISCOS DE CONTAMINAÇÃO EM UM LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS NO CENTRO- OESTE DO ESTADO PARANÁ Guilherme Viero, Marlise Shoenhals, Franciele A.C. Follador, Darlan Clóvis Vettorello Rech,

Leia mais

SERVIÇO O DE ATENDIMENTO A ACIDENTES COM MATERIAL GICO: Experiência do Instituto de Infectologia Emílio Ribas

SERVIÇO O DE ATENDIMENTO A ACIDENTES COM MATERIAL GICO: Experiência do Instituto de Infectologia Emílio Ribas SERVIÇO O DE ATENDIMENTO A ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO GICO: Experiência do Instituto de Infectologia Emílio Ribas Dr. Francisco Ivanildo de Oliveira Junior O Instituto de Infectologia Emílio Ribas

Leia mais

Luiz Antonio Vane Prof. Titular do Depto de Anestesiologia da F.M. Botucatu - UNESP

Luiz Antonio Vane Prof. Titular do Depto de Anestesiologia da F.M. Botucatu - UNESP Luiz Antonio Vane Prof. Titular do Depto de Anestesiologia da F.M. Botucatu - UNESP CENTRO CIRÚRGICO Jardim Japonês Centro Cirúrgico Hospital Maternidade Terezinha de Jesus Juiz de Fora (MG) Queimaduras

Leia mais

Hepatites virais e profissionais de saúde

Hepatites virais e profissionais de saúde Hepatites virais e profissionais de saúde Prof. Antonio Carlos de Castro Toledo Jr. Faculdade de Medicina da Unifenas-BH Pós-graduação em Medicina Tropical e Infectologia da Universidade Federal do Triângulo

Leia mais

ACIDENTE DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO: UMA EDUCAÇÃO PERMANENTE PARA OS TRABALHADORES DA SAÚDE PORTO ALEGRE RIO GRANDE DO SUL

ACIDENTE DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO: UMA EDUCAÇÃO PERMANENTE PARA OS TRABALHADORES DA SAÚDE PORTO ALEGRE RIO GRANDE DO SUL CURSO DE ATUALIZAÇÃO Gestão das Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores da Saúde ACIDENTE DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO: UMA EDUCAÇÃO PERMANENTE PARA OS TRABALHADORES DA SAÚDE PORTO ALEGRE

Leia mais

Linhas de Cuidado da Transmissão Vertical do HIV e Sífilis. 18 de junho de 2012

Linhas de Cuidado da Transmissão Vertical do HIV e Sífilis. 18 de junho de 2012 Linhas de Cuidado da Transmissão Vertical do HIV e Sífilis 18 de junho de 2012 LINHA DE CUIDADO TV DO HIV Unidade Básica de Saúde (diagnóstico e encaminhamento) Serviço de Atenção Especializada (Pré-natal,

Leia mais

PEP SEXUAL Recomendações para abordagem da exposição sexual ao HIV Um guia para profissionais de saúde

PEP SEXUAL Recomendações para abordagem da exposição sexual ao HIV Um guia para profissionais de saúde PEP SEXUAL Recomendações para abordagem da exposição sexual ao HIV Um guia para profissionais de saúde O que é a PEP sexual? O emprego de antirretrovirais vem sendo discutido em todo mundo como estratégia

Leia mais

TÍTULO: AUTORES: e-mail: ÁREA TEMÁTICA: 1- INTRODUÇÃO

TÍTULO: AUTORES: e-mail: ÁREA TEMÁTICA: 1- INTRODUÇÃO TÍTULO: ANÁLISE DOS ACIDENTES DE TRABALHO COM FLUIDOS BIOLÓGICOS OCORRIDOS COM ESTUDANTES DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR NOS HOSPITAL DOS SERVIDORES DO ESTADO (HSE), DE 1999 A 2001. AUTORES: Nogueira, Daniele

Leia mais

TESTES RÁPIDOS: CONSIDERAÇÕES GERAIS PARA SEU USO COM ÊNFASE NA INDICAÇÃO DE TERAPIA ANTI-RETROVIRAL EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

TESTES RÁPIDOS: CONSIDERAÇÕES GERAIS PARA SEU USO COM ÊNFASE NA INDICAÇÃO DE TERAPIA ANTI-RETROVIRAL EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA TESTES RÁPIDOS: CONSIDERAÇÕES GERAIS PARA SEU USO COM ÊNFASE NA INDICAÇÃO DE TERAPIA ANTI-RETROVIRAL EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA Unidade de Assistência, Unidade de Laboratório e Rede de Direitos Humanos

Leia mais

NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 1

NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 1 NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 1 Nível de contenção laboratorial que se aplica aos laboratórios de ensino básico, onde são manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco 1. Não é requerida nenhuma

Leia mais

EBOLA MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE EM SERVIÇOS DE SAÚDE ANA RAMMÉ DVS/CEVS

EBOLA MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE EM SERVIÇOS DE SAÚDE ANA RAMMÉ DVS/CEVS EBOLA MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE EM SERVIÇOS DE SAÚDE ANA RAMMÉ DVS/CEVS Ebola Perguntas e Respostas 13 O que fazer se um viajante proveniente desses países africanos apresentar sintomas já no nosso

Leia mais

Oficina 2 Os trabalhos foram iniciados com a discussão do relato de caso apresentado. O grupo conversou sobre quais as medidas a serem adotadas pela

Oficina 2 Os trabalhos foram iniciados com a discussão do relato de caso apresentado. O grupo conversou sobre quais as medidas a serem adotadas pela Oficina 2 Os trabalhos foram iniciados com a discussão do relato de caso apresentado. O grupo conversou sobre quais as medidas a serem adotadas pela Unidade de Saúde Para se quebrar a cadeia de sequência

Leia mais

PLANEJANDO A GRAVIDEZ

PLANEJANDO A GRAVIDEZ dicas POSITHIVAS PLANEJANDO A GRAVIDEZ Uma pessoa que vive com HIV/aids pode ter filhos biológicos? Pode. As pessoas que vivem com HIV/aids não devem abandonar seus sonhos, incluindo o desejo de construir

Leia mais

Nara Rubia Borges da Silva Vitória Maria Lobato Paes

Nara Rubia Borges da Silva Vitória Maria Lobato Paes CURSO DE ATUALIZAÇÃO Gestão das Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores da Saúde A PREVENÇÃO DA HEPATITE B ATRAVÉS DA IMUNIZAÇÃO EM CASO DE ACIDENTE COM EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO DOS TRABALHADORES

Leia mais

NOTA TÉCNICA 04/08 ASSUNTO: UTILIZAÇÃO DOS TESTES RÁPIDOS ANTI- HIV EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA.

NOTA TÉCNICA 04/08 ASSUNTO: UTILIZAÇÃO DOS TESTES RÁPIDOS ANTI- HIV EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA. ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA DAS DST/HIV/AIDS NOTA TÉCNICA 04/08 ASSUNTO:

Leia mais

Postura profissional e Segurança no trabalho

Postura profissional e Segurança no trabalho Postura profissional e Segurança no trabalho Ivete Apª Galdino Camilo e Marisa Harumi Kanaschiro DRH - S.E.S.M.T. HSL e FCMS - PUC/SP Não reproduza sem os devidos créditos! PLÁGIO É CRIME! Postura Profissional

Leia mais

O QUE É AIDS?... 2 TESTAGEM... 3 PRINCIPAIS SINTOMAS DA AIDS... 4 SAIBA COMO SE PEGA AIDS... 5 Assim Pega... 5 Assim não pega... 5 Outras formas de

O QUE É AIDS?... 2 TESTAGEM... 3 PRINCIPAIS SINTOMAS DA AIDS... 4 SAIBA COMO SE PEGA AIDS... 5 Assim Pega... 5 Assim não pega... 5 Outras formas de O QUE É AIDS?... 2 TESTAGEM... 3 PRINCIPAIS SINTOMAS DA AIDS... 4 SAIBA COMO SE PEGA AIDS... 5 Assim Pega... 5 Assim não pega... 5 Outras formas de transmissão... 6 Acidentes ocupacionais com materiais

Leia mais

Cartilha de Biossegurança e Quimioprofilaxia da Exposição Ocupacional ao HIV.

Cartilha de Biossegurança e Quimioprofilaxia da Exposição Ocupacional ao HIV. Cartilha de Biossegurança e Quimioprofilaxia da Exposição Ocupacional ao HIV. APRESEN- TAÇÃO Nos últimos anos, a AIDS, como problema de Saúde Publica, vem levantando várias situações de risco relacionadas

Leia mais

Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais

Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Gerusa Maria Figueiredo gerusa.figueiredo@saude.gov.br I CONGRESSO BRASILEIRO

Leia mais

Seminário estratégico de enfrentamento da. Janeiro PACTUAÇÃO COM GESTORES MUNICIPAIS. Maio, 2013

Seminário estratégico de enfrentamento da. Janeiro PACTUAÇÃO COM GESTORES MUNICIPAIS. Maio, 2013 Seminário estratégico de enfrentamento da Tuberculose e Aids no Estado do Rio de Janeiro PACTUAÇÃO COM GESTORES MUNICIPAIS Maio, 2013 1.Detecção de casos e tratamento da tuberculose 1.1. Descentralizar

Leia mais

Hepatites B e C. são doenças silenciosas. VEJA COMO DEIXAR AS HEPATITES LONGE DO SEU SALÃO DE BELEZA.

Hepatites B e C. são doenças silenciosas. VEJA COMO DEIXAR AS HEPATITES LONGE DO SEU SALÃO DE BELEZA. Hepatites B e C são doenças silenciosas. VEJA COMO DEIXAR AS HEPATITES LONGE DO SEU SALÃO DE BELEZA. heto hepatite manucure.indd 1 Faça sua parte. Não deixe as hepatites virais frequentarem seu salão.

Leia mais

Plano de Qualificação das Linhas de Cuidados da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis nos Estados do Semiárido e Amazônia Legal

Plano de Qualificação das Linhas de Cuidados da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis nos Estados do Semiárido e Amazônia Legal Plano de Qualificação das Linhas de Cuidados da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis nos Estados do Semiárido e Amazônia Legal O que é Transmissão Vertical HIV e Sífilis? A transmissão vertical do

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO COMISSÃO DE EXAMES DE RESIDÊNCIA MÉDICA. Nome do Candidato Caderno de Prova 28, PROVA DISSERTATIVA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO COMISSÃO DE EXAMES DE RESIDÊNCIA MÉDICA. Nome do Candidato Caderno de Prova 28, PROVA DISSERTATIVA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO COMISSÃO DE EXAMES DE RESIDÊNCIA MÉDICA Novembro/2010 Processo Seletivo para Residência Médica - 2011 28 - Área de atuação em Infectologia Nome do Candidato Caderno de

Leia mais

Relatório de Gestão da CCIH

Relatório de Gestão da CCIH Relatório de Gestão da CCIH 1 - Apresentação A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar CCIH é formada por membros executores -01 enfermeira, 01 farmacêutica e 01 infectologista e consultoresrepresentantes

Leia mais

Perguntas e Respostas: Protocolo HVTN 910

Perguntas e Respostas: Protocolo HVTN 910 Perguntas e Respostas: Protocolo HVTN 910 Versão 1- Atualizado em 18/Nov/2011 1. O que é o Protocolo HVTN 910? O Protocolo HVTN 910 é um estudo clínico que avaliará por quanto tempo vacinas experimentais

Leia mais

Cuidando da Minha Criança com Aids

Cuidando da Minha Criança com Aids Cuidando da Minha Criança com Aids O que é aids/hiv? A aids atinge também as crianças? Como a criança se infecta com o vírus da aids? Que tipo de alimentação devo dar ao meu bebê? Devo amamentar meu bebê

Leia mais

ESTUDO BIBLIOGRÁFICO SOBRE ACIDENTES COM PERFURO CORTANTES

ESTUDO BIBLIOGRÁFICO SOBRE ACIDENTES COM PERFURO CORTANTES ESTUDO BIBLIOGRÁFICO SOBRE ACIDENTES COM PERFURO CORTANTES INTRODUÇÃO *Cindy Heloisa Silva da Silva - NOVAFAPI *Frida Jéssica de Carvalho e Silva- NOVAFAPI *Renata Giordana de Sousa Andrelino- NOVAFAPI

Leia mais

BIOLÓGICOS DATA : 01/03/2010 APROV: CCIH

BIOLÓGICOS DATA : 01/03/2010 APROV: CCIH PAG: 1/5 1 - DEFINIÇÃO É um procedimento que informa passo a passo aos coordenadores, chefes de setor, lideres e outros interessados, o que fazer após um acidente de contado com materiais biológicos. -

Leia mais

Biossegurança RISCOS BIOLOGICOS. UNISC Departamento de Biologia e Farmácia Prof. Jane Renner

Biossegurança RISCOS BIOLOGICOS. UNISC Departamento de Biologia e Farmácia Prof. Jane Renner Biossegurança RISCOS BIOLOGICOS UNISC Departamento de Biologia e Farmácia Prof. Jane Renner Risco biológico Definição Agente de origem biológica que possui a capacidade de produzir efeitos deletérios em

Leia mais

Precaução padrão e Isolamento

Precaução padrão e Isolamento Precaução padrão e Isolamento Precauções de Isolamento no Perioperatório Enf Dra.Valeska Stempliuk IEP/HSL Pontos importantes Modos de transmissão de patógenos Por que isolar? Quem deve saber que o paciente

Leia mais

a) sempre que se produza uma mudança nas condições de trabalho, que possa alterar a exposição aos agentes biológicos;

a) sempre que se produza uma mudança nas condições de trabalho, que possa alterar a exposição aos agentes biológicos; Os 32 itens da NR-32 a serem trabalhados nesta primeira etapa do projeto 32 para implantação nos estabelecimentos de saúde até 2009 foram selecionados e estudados pela diretoria do Sinsaúde por serem os

Leia mais

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite HEPATITE A hepatite é uma inflamação do fígado provocada na maioria das vezes por um vírus. Diferentes tipos de vírus podem provocar hepatite aguda, que se

Leia mais

Mulher, 35 anos, terceira gestação, chega em início de trabalho de parto acompanhada do marido que tossia muito e comentou com a enfermeira que

Mulher, 35 anos, terceira gestação, chega em início de trabalho de parto acompanhada do marido que tossia muito e comentou com a enfermeira que Mulher, 35 anos, terceira gestação, chega em início de trabalho de parto acompanhada do marido que tossia muito e comentou com a enfermeira que estava em tratamento para tuberculose. A mulher informa que

Leia mais

Palavras- chave: Vigilância epidemiológica, Dengue, Enfermagem

Palavras- chave: Vigilância epidemiológica, Dengue, Enfermagem ANÁLISE DAS NOTIFICAÇÕES DE DENGUE APÓS ATUAÇÃO DO SERVIÇO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA HOSPITALAR INTRODUÇÃO: A Dengue é uma doença infecciosa febril aguda de amplo espectro clínico e de grande importância

Leia mais

Isolamento. HISTÓRICO 1983: Guia de Isolamento do CDC. 1987: Precauções Universais. 1987: Isolamento de Substâncias Corpóreas

Isolamento. HISTÓRICO 1983: Guia de Isolamento do CDC. 1987: Precauções Universais. 1987: Isolamento de Substâncias Corpóreas Isolamento HISTÓRICO 1983: Guia de Isolamento do CDC Isolamento Categoria Específico Isolamento Doença Específico 1987: Precauções Universais 1987: Isolamento de Substâncias Corpóreas 1996: Novo Guia de

Leia mais

BIOSSEGURANÇA/RISCO. S e r v i ç o s O d o n t o l ó g i c o s : prevenção e controle de risco.

BIOSSEGURANÇA/RISCO. S e r v i ç o s O d o n t o l ó g i c o s : prevenção e controle de risco. BIOSSEGURANÇA/RISCO S e r v i ç o s O d o n t o l ó g i c o s : prevenção e controle de risco. SIGLÁRIO ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária CAT Comunicação de Acidente de Trabalho CDC Centro

Leia mais

HEPATITES. Prof. Fernando Ananias HEPATITE = DISTÚRBIO INFLAMATÓRIO DO FÍGADO

HEPATITES. Prof. Fernando Ananias HEPATITE = DISTÚRBIO INFLAMATÓRIO DO FÍGADO HEPATITES Prof. Fernando Ananias HEPATITE = DISTÚRBIO INFLAMATÓRIO DO FÍGADO Hepatites virais: agentes etiológicos A B C D E Vírus hepatotrópicos G TT Herpes vírus EBV CMV Enterovírus Adenovírus Febre

Leia mais

COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR. Higienização das Mãos

COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR. Higienização das Mãos COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR *Definição: Higienização das Mãos Lavagem das mãos é a fricção manual vigorosa de toda superfície das mãos e punhos,

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO PARECER COREN-SP GEFIS Nº 29 / 2010 Abordagem Sindrômica. Participação Legal do Enfermeiro. Programa de Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis. Programa de Atenção Integral em Doenças Prevalentes

Leia mais

MONITORAMENTO DE ACIDENTES COM EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO. Alcyone Artioli Machado 14º Congresso Brasileiro de Infectologia

MONITORAMENTO DE ACIDENTES COM EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO. Alcyone Artioli Machado 14º Congresso Brasileiro de Infectologia MONITORAMENTO DE ACIDENTES COM EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO Alcyone Artioli Machado 14º Congresso Brasileiro de Infectologia Acidente Estresse Vírus Doença Letal TRANQUILIZAR O TRABALHADOR Subnotificação

Leia mais

Punção Venosa Periférica CONCEITO

Punção Venosa Periférica CONCEITO Punção Venosa Periférica CONCEITO É a criação de um acesso venoso periférico a fim de administrar soluções ou drogas diretamente na corrente sanguínea, para se obter uma ação imediata do medicamento. Preparar

Leia mais

CIRURGIA DE OTOPLASTIA (PLÁSTICA DE ORELHAS) Termo de ciência e consentimento livre e esclarecido

CIRURGIA DE OTOPLASTIA (PLÁSTICA DE ORELHAS) Termo de ciência e consentimento livre e esclarecido CIRURGIA DE OTOPLASTIA (PLÁSTICA DE ORELHAS) Termo de ciência e consentimento livre e esclarecido Eu, RG n solicito e autorizo o Dr. Fausto A. de Paula Jr, CRM-SP 103073, medico otorrinolaringologista,

Leia mais

PROTOCOLOS DE SEGURANÇA. Cícero Andrade DO PACIENTE

PROTOCOLOS DE SEGURANÇA. Cícero Andrade DO PACIENTE PROTOCOLOS DE SEGURANÇA Cícero Andrade DO PACIENTE Finalidade Instituir e promover a higiene das mãos nos serviços de saúde do país com o intuito de prevenir e controlar as infecções relacionadas à assistência

Leia mais

UNIMAR UNIVERSIDADE DE MARÍLIA CURSO DE ODONTOLOGIA REGULAMENTO DA CLÍNICA ODONTOLÓGICA UNIMAR 2011. Profª. Dr.ª Beatriz Flávia de M.

UNIMAR UNIVERSIDADE DE MARÍLIA CURSO DE ODONTOLOGIA REGULAMENTO DA CLÍNICA ODONTOLÓGICA UNIMAR 2011. Profª. Dr.ª Beatriz Flávia de M. UNIMAR UNIVERSIDADE DE MARÍLIA CURSO DE ODONTOLOGIA REGULAMENTO DA CLÍNICA ODONTOLÓGICA UNIMAR 2011 Profª. Dr.ª Beatriz Flávia de M. Trazzi Objetivos: As normas descritas abaixo, deverão ser acatadas pelos

Leia mais

Vigilância Epidemiológica das Hepatites Virais Programa Estadual para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais/RS

Vigilância Epidemiológica das Hepatites Virais Programa Estadual para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais/RS Vigilância Epidemiológica das Hepatites Virais Programa Estadual para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais/RS Lucia Mardini DVAS Hepatites Virais Hepatite: inflamação do fígado. As hepatites podem

Leia mais

Atendimento Inicial às Vítimas de Exposição a Material Biológico em Contagem MG

Atendimento Inicial às Vítimas de Exposição a Material Biológico em Contagem MG Atendimento Inicial às Vítimas de Exposição a Material Biológico em Contagem MG Um guia de consulta rápida para o atendimento de urgência às vítimas de acidentes com material biológico Programa Municipal

Leia mais

BIOSSEGURANÇA NA PRÁTICA ODONTOLÓGICA

BIOSSEGURANÇA NA PRÁTICA ODONTOLÓGICA Centro Universitário Newton Paiva Escola de Odontologia BIOSSEGURANÇA NA PRÁTICA ODONTOLÓGICA Maria Aparecida Gonçalves de Melo Cunha O que é biossegurança? O termo biossegurança é formado pelo radical

Leia mais

A POLÍTICA DE DST/AIDS NA VISÃO DE UM TRABALHADOR DO SUS. SORAIA REDA GILBER Farmacêutica Bioquímica LACEN PR

A POLÍTICA DE DST/AIDS NA VISÃO DE UM TRABALHADOR DO SUS. SORAIA REDA GILBER Farmacêutica Bioquímica LACEN PR A POLÍTICA DE DST/AIDS NA VISÃO DE UM TRABALHADOR DO SUS SORAIA REDA GILBER Farmacêutica Bioquímica LACEN PR BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DA AIDS NO BRASIL Desde o início de 1980 até junho de 2012 foram registrados

Leia mais

Programa para prevenção de ATs com perfurocortantes. Érica Lui Reinhardt Pesquisadora - Fundacentro

Programa para prevenção de ATs com perfurocortantes. Érica Lui Reinhardt Pesquisadora - Fundacentro Programa para prevenção de ATs com perfurocortantes Érica Lui Reinhardt Pesquisadora - Fundacentro Respeito Ambiente Ocupacional Saudável Programas integrados PPRA, PCMSO, PGRSS... Visão holística do serviço

Leia mais

GESTANTE HIV* ACOMPANHAMENTO NO TRABALHO DE PARTO E PARTO. Recomendações do Ministério da Saúde Profª.Marília da Glória Martins

GESTANTE HIV* ACOMPANHAMENTO NO TRABALHO DE PARTO E PARTO. Recomendações do Ministério da Saúde Profª.Marília da Glória Martins GESTANTE HIV* ACOMPANHAMENTO NO TRABALHO DE PARTO E PARTO Recomendações do Ministério da Saúde Profª.Marília da Glória Martins Cerca de 65% dos casos de transmissão vertical do HIV ocorrem durante o trabalho

Leia mais

Informe Técnico - SARAMPO nº2 /2010 Atualização da Situação Epidemiológica

Informe Técnico - SARAMPO nº2 /2010 Atualização da Situação Epidemiológica 1 SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PROF. ALEXANDRE VRANJAC Av. Dr. Arnaldo, 351-6º andar SP/SP CEP: 01246-000 Fone: (11)3082-0957 Fax:

Leia mais

Manual básico para novos servidores SEGURANÇA DO TRABALHO

Manual básico para novos servidores SEGURANÇA DO TRABALHO Manual básico para novos servidores SEGURANÇA DO TRABALHO Sorocaba Março de 2014 SEGURANÇA DO TRABALHO É a atividade desenvolvida por profissionais que compõem o SESMT (Serviço Especializado em Segurança

Leia mais

PLANO DE AÇÃO Prevenção da Disseminação de Enterobactérias Resistentes a Carbapenens (ERC) no HIAE. Serviço de Controle de Infecção Hospitalar

PLANO DE AÇÃO Prevenção da Disseminação de Enterobactérias Resistentes a Carbapenens (ERC) no HIAE. Serviço de Controle de Infecção Hospitalar PLANO DE AÇÃO Prevenção da Disseminação de Enterobactérias Resistentes a Carbapenens (ERC) no HIAE Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Fev 2011 1 Como prevenir a disseminação de Enterobactérias

Leia mais

Reportagem Gestão de Resíduos

Reportagem Gestão de Resíduos 22 Reportagem Gestão de Resíduos Conexão 32 Setembro/Outubro 2010 23 Enfermagem na gestão de resíduos Uma das etapas mais complexas da segurança e da limpeza hospitalar está relacionada à gestão dos Resíduos

Leia mais

PARECER COREN-SP 042/2014 CT PRCI nº 5441/2014 Tickets nºs 374.222, 374.252 e 374.523

PARECER COREN-SP 042/2014 CT PRCI nº 5441/2014 Tickets nºs 374.222, 374.252 e 374.523 PARECER COREN-SP 042/2014 CT PRCI nº 5441/2014 Tickets nºs 374.222, 374.252 e 374.523 Ementa: Utilização de luvas de procedimentos para aplicação de vacina. 1. Do fato Profissionais de Enfermagem solicitam

Leia mais

RECOMENDAÇÕES PARA ATENDIMENTO E ACOMPANHAMENTO DE EXPOSIÇAO OCUPACIONAL A MATERIAL BIOLÓGICO : HIV E HEPATITES B e C

RECOMENDAÇÕES PARA ATENDIMENTO E ACOMPANHAMENTO DE EXPOSIÇAO OCUPACIONAL A MATERIAL BIOLÓGICO : HIV E HEPATITES B e C RECOMENDAÇÕES PARA ATENDIMENTO E ACOMPANHAMENTO DE EXPOSIÇAO OCUPACIONAL A MATERIAL BIOLÓGICO : HIV E HEPATITES B e C 1 Cristiane Rapparini Secretaria Municipal de Saúde RJ Gerência de DST/AIDS Universidade

Leia mais

PROVA ESPECÍFICA Cargo 22

PROVA ESPECÍFICA Cargo 22 13 PROVA ESPECÍFICA Cargo 22 QUESTÃO 31 Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, obedecendo ao Quadro II da NR- 4, subitem 4.4, com redação dada pela Portaria nº

Leia mais

Informe Epidemiológico CHIKUNGUNYA N O 03 Atualizado em 24-11-2014, às 11h.

Informe Epidemiológico CHIKUNGUNYA N O 03 Atualizado em 24-11-2014, às 11h. Informe Epidemiológico CHIKUNGUNYA N O 03 Atualizado em 24-11-2014, às 11h. Vigilância Epidemiológica de Febre Chikungunya No Brasil, a febre chikungunya é uma doença de notificação compulsória e imediata,

Leia mais

O que é Hemofilia? O que são os fatores de coagulação? A hemofilia tem cura?

O que é Hemofilia? O que são os fatores de coagulação? A hemofilia tem cura? Volume1 O que é? O que é Hemofilia? Hemofilia é uma alteração hereditária da coagulação do sangue que causa hemorragias e é provocada por uma deficiência na quantidade ou qualidade dos fatores VIII (oito)

Leia mais

Hepatites Virais 27/07/2011

Hepatites Virais 27/07/2011 SOCIEDADE DIVINA PROVIDÊNCIA Hospital Nossa Senhora da Conceição Educação Semana Continuada de Luta Contra em CCIH as Hepatites Virais 27/07/2011 Enfº Rodrigo Cascaes Theodoro Enfº CCIH Rodrigo Cascaes

Leia mais

Aos bioquímicos, técnicos de laboratório e estagiários do setor de imunologia.

Aos bioquímicos, técnicos de laboratório e estagiários do setor de imunologia. POP-I 67 Página 1 de 5 1. Sinonímia Teste rápido Anti-½ - OraQuick ADVANCE 2. Aplicabilidade Aos bioquímicos, técnicos de laboratório e estagiários do setor de imunologia. 3. Aplicação clínica O ensaio

Leia mais

1.1. PROTOCOLO DE IDENTIFICAÇÃO E MONITORAMENTO DE CONTACTANTES DE CASOS DE DOENÇA PELO VÍRUS EBOLA (DVE)

1.1. PROTOCOLO DE IDENTIFICAÇÃO E MONITORAMENTO DE CONTACTANTES DE CASOS DE DOENÇA PELO VÍRUS EBOLA (DVE) 1.1. PROTOCOLO DE IDENTIFICAÇÃO E MONITORAMENTO DE CONTACTANTES DE CASOS DE DOENÇA PELO VÍRUS EBOLA (DVE) ATUALIZAÇÃO: VERSÃO 11-27 DE OUTUBRO DE 2014 7.2.1. Introdução A detecção de casos suspeitos de

Leia mais

Limpeza hospitalar *

Limpeza hospitalar * CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO São Paulo, março de 2009. Limpeza hospitalar * Limpeza hospitalar é o processo de remoção de sujidades de superfícies do ambiente, materiais e equipamentos,

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA REFERENTE AO CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO POVOS INDÍGENAS

INSTRUÇÃO NORMATIVA REFERENTE AO CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO POVOS INDÍGENAS INSTRUÇÃO NORMATIVA REFERENTE AO CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO POVOS INDÍGENAS O presente instrumento estabelece as normatizações técnicas do Programa Nacional de Imunizações referentes ao Calendário

Leia mais

Relatório de Gestão da CCIH

Relatório de Gestão da CCIH Relatório de Gestão da CCIH 1 - Apresentação A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar CCIH é formada por membros executores -01 Enfermeira, 01 Farmacêutica e 01 Medico Infectologista e consultores-representantes

Leia mais

ACOMPANHAMENTO DA PUÉRPERA HIV* Recomendações do Ministério da Saúde Transcrito por Marília da Glória Martins

ACOMPANHAMENTO DA PUÉRPERA HIV* Recomendações do Ministério da Saúde Transcrito por Marília da Glória Martins ACOMPANHAMENTO DA PUÉRPERA HIV* Puerpério Imediato Acompanhamento da puérpera HIV* 1. Inibir a lactação através do enfaixamento das mamas com ataduras ou comprimindo-as com um top e evitando, com isso,

Leia mais

Medidas de Precaução

Medidas de Precaução Medidas de Precaução INFLUENZA A (H1N1) Gerência-Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde GGTES/Anvisa Medidas de Precaução Precaução Padrão Precauções Baseadas na Transmissão: contato gotículas aerossóis

Leia mais

Por que esses números são inaceitáveis?

Por que esses números são inaceitáveis? MANIFESTO DAS ONGS AIDS DE SÃO PAULO - 19/11/2014 AIDS: MAIS DE 12.000 MORTOS POR ANO NO BRASIL! É DESUMANO, É INADMISSÍVEL, É INACEITÁVEL. PRESIDENTE DILMA, NÃO DEIXE O PROGRAMA DE AIDS MORRER! Atualmente,

Leia mais

1. Quais os EPIs ( e outros) devem ser utilizados na assistência a pacientes com suspeita de infecção pelo vírus Ebola?

1. Quais os EPIs ( e outros) devem ser utilizados na assistência a pacientes com suspeita de infecção pelo vírus Ebola? Segue abaixo, uma série de perguntas e respostas elaboradas pela GGTES (com base em questionamentos enviados pelos estados), a fim de esclarecer dúvidas e complementar alguns pontos da Nota Técnica nº

Leia mais

Gripe A (H1N1) de origem suína

Gripe A (H1N1) de origem suína Gripe A (H1N1) de origem suína A gripe é caracterizada como uma doença infecciosa com alto potencial de contagio causado pelo vírus Influenza. Este vírus apresenta três tipos, sendo eles o A, B e C. Observam-se

Leia mais

RECOMENDAÇÕES PARA ATENDIMENTO E ACOMPANHAMENTO DE EXPOSIÇAO OCUPACIONAL A MATERIAL BIOLÓGICO: HIV E HEPATITES B e C

RECOMENDAÇÕES PARA ATENDIMENTO E ACOMPANHAMENTO DE EXPOSIÇAO OCUPACIONAL A MATERIAL BIOLÓGICO: HIV E HEPATITES B e C RECOMENDAÇÕES PARA ATENDIMENTO E ACOMPANHAMENTO DE EXPOSIÇAO OCUPACIONAL A MATERIAL BIOLÓGICO: HIV E HEPATITES B e C Brasília - 2004 1 Ministério da Saúde Saraiva Felipe Secretaria de Vigilância em Saúde

Leia mais

MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE PARA A COMUNIDADE ESCOLAR. INFLUENZA A H1N1 junho de 2011

MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE PARA A COMUNIDADE ESCOLAR. INFLUENZA A H1N1 junho de 2011 CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE PARA A COMUNIDADE ESCOLAR INFLUENZA A H1N1 junho de 2011 Medidas de prevenção: Higienizar as mãos com água e sabonete/sabão antes

Leia mais