F-X2 A reta final. BOEING F-18 E/F Super Hornet

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1 F-X2 A reta final JOSÉ ALVES DANIEL FILHO, Bacharel em Ciências Econômicas UPIS DF, Pós-Graduado em Auditoria Pública pela Faculdade Projeção DF daniell.filho@gmail.com No dia 1º de outubro, foi anunciado pelo Comando da Aeronáutica os três finalistas do Projeto FX-2, sendo eles o americano Boeing F-18 E/F, o sueco Gripen NG e o francês Rafale. Para a surpresa de alguns, um dos considerados favoritos, o russo SU-35, foi eliminado tendo em vista que não foram definidos como e o que seria colocado no pacote de transferência de tecnologia, já outros acham que foi influência vinda da Casa Branca. Esse resultado é decorrente da análise dos candidatos que responderam o RFI 1 que foi lançado no mês de maio do corrente ano. Com a previsão de ter a definição do vencedor até o inicio do próximo ano, segue abaixo uma análise dos dados fornecidos pelos fabricantes das aeronaves. Esses dados são básicos, as aeronaves que serão ofertadas para o país depende da resposta do RFP 2 que ainda será lançado para a FAB. BOEING F-18 E/F Super Hornet Última versão da aeronave utilizada pelos EUA em suas forças aeronavais, tem como característica a grande capacidade de ataque e incremento da autonomia em relação às versões anteriores. Essa aeronave veio substituir o F-14, F-18 A/B/C/D, A-6 Intruder, S-3 Viking e o KA-6D Tanker Intruder em operação pela US Navy e os Marines. Essa aeronave irá operar juntamente com os F-35 que estão sendo incorporados por essas Forças americanas. Com as alterações estruturais introduzidas na aeronave (aumento de asa, bordo de ataque, etc.), mantendo a aparência original, podemos dizer que o F-18 E/F é uma nova aeronave de combate. A vantagem de ser uma evolução das versões anteriores A/B/C/D, 1 Request for information: Solicitação de informações; 2 Request for proposals: Solicitação de proposta; 1

2 vem com a experiência acumulada de combates reais pelo mundo afora e isso é um grande diferencial na evolução de um caça acrescentando uma maior capacidade de sobrevivência em terrenos hostis. Em sua fuselagem foram incorporados alguns itens relacionados a diminuir sua assinatura radar (RCS) 3, mesmo sendo maior que seu antecessor (18,31 m x 13,62 m x 4,88 m) ele é menos detectável que aquele. Essa alteração também contribuiu para aumentar sua autonomia em pelo menos 40%. O F-18 pode carregar uma grande variedade e quantidade de armamentos e se configurado para combate ar-ar em sua capacidade plena pode levar nada menos que 12 mísseis (dez de médio alcance e dois de curto alcance). Equipado com radar AN/APG-79 com a avançada tecnologia AESA 4 que permite um alcance de 180 km para alvos do tipo caça e capacidade de varredura ar-ar/ar-solo simultânea, grande capacidade de processamento de dados, consegue rastrear 20 alvos aéreos simultaneamente. Além disso, a aeronave conta com datalink, sonda de REVO, boa relação peso/potência, entre outros equipamentos que o capacita a ter sucesso na arena de combate. Ela também pode lançar mísseis com capacidade off boresing com o Sidewinder AIM-9X, capaz de engajar alvos fora do ângulo de visada do avião em 90º, superando até os mísseis russos R-73 e o BVR 5 AMRAAM AIM-120C. Armamentos que o F-18E pode utilizar Arte: Boeing 3 Radar Cross Section - Assinatura Radar; 4 Active Electronically Scanned Array: Varredura eletrônica Ativa; 5 Beyond Visual Range Além do alcance visual; 2

3 Os EUA com receio de perder mais espaço na América Latina, tem se mostrado a disponibilizar algum tipo de transferência de tecnologia para o Brasil. Com as recentes provocações da Venezuela, além de sua parceria com a Rússia para realizar exercícios militares no Caribe, eles tem visto o Brasil como o único país capaz de frear a escalada populista que assola a região. Pensando a longo prazo, seria uma boa opção de compra, visto que os A-4 da Marinha poderão ser substituídos por uma aeronave de maior capacidade (para isso sem a necessidade de trocar o porta-aviões por um de maior capacidade). Essa aeronave poderia ser o F-18 versões A/C, que a própria Marinha Francesa ia comprar para equipar o seu porta-aviões Foch, hoje São Paulo, mas por seu nacionalismo preferiu desenvolver uma opção local. As linhas de suprimento e armamentos poderiam ser basicamente os mesmos da FAB, racionalizando os custos por sua comunalidade de equipamentos, facilitando a operação de um futuro F-X da Marinha, evitando os problemas que estão enfrentando hoje com o A-4. Com a capacidade de transportar até de 8 toneladas de carga em um raio de 800 km, ela teria um bom alcance partindo de Anápolis, mas impedindo que ela possa deslocar para regiões mais distantes, como a norte, sem a necessidade de emprego de aeronaves de reabastecimento em vôo. F-18F Foto: US Navy Como o F-35 não pôde ser ofertado para o Brasil e o F-16 não cumpre os requisitos que a FAB deseja, resta ao F-18 a oportunidade de ganhar outro contrato internacional e equipar nossa Força Aérea. O F-18 é uma aeronave mais cara de ser operada por suas características aeronavais e ser bimotor, que por outro lado é compensado pela maior resistência de sua fuselagem, segundo algumas estimativas, uma hora de vôo pode chegar a custar US$ 14 mil, valor semelhante a do Rafale. 3

4 DASSAULT RAFALE O Rafale é outra aeronave que veio substituir toda uma gama de aeronaves (Super Étendard, SEPECAT Jaguar, diversas versões do Mirage e o Vought Crusader F8E) e representa a última geração de aeronaves de combate de origem francesa projetado pela Dassault. Nos próximos anos será o único caça em operação pela Marinha e Força Aérea daquele país, onde 294 aeronaves substituirão um total de 400 que estavam em operação. Hoje por problemas orçamentários estão previstos somente 120 Rafale em operação na França. Considerado o grande favorito na concorrência, o Rafale tem a seu favor o fato do governo brasileiro e francês terem assinado acordos de cooperação tecnológico e militar. O fabricante conta a proximidade da EMBRAER uma vez que foram parceiras na concorrência anterior somando alguns pontos com isso, além de ter possuído parte das ações dessa empresa. Outrossim, existe a possibilidade de repasse de tecnologia de algumas áreas para indústrias nacionais, pois é de suma importância hoje aproveitar os contratos dessa natureza para recebermos off set 6 de novas tecnologias, pois estas não estão disponíveis no mercado para serem adquiridas. Dassault Rafale Foto: Dassault Desfavoravelmente, o fato de possuir uma menor capacidade de portar armamento ar-ar em comparação ao Flanker Venezuelano, e até mesmo os outros competidores da concorrência, além de ser o mais caro da concorrência, cerca de US$ 102 milhões a unidade. Ainda não sabemos que modelo será ofertado ao país, mas o Rafale F3 é uma aeronave que possui um moderno radar com varredura eletrônica de grande alcance, capacidade de operação com data link, transporta até 8 toneladas de armamento, bimotora, 6 Compensação Comercial; 4

5 tamanho médio (15,27 m x 10,8 m x 5,34 m) 7 contribuindo para a redução de seu RCS, que segundo técnicos da Dassault é 20 vezes menor que o Mirage Igualmente como o F-18, existe a versão naval, caso fosse adquirido teria que ser operado com restrição de peso na decolagem e pouso, uma vez que o São Paulo não comporta, nesse caso não é bom nem considerar essa opção, pois a própria França vendeu seu porta-aviões para nós por não servir para operar essa aeronave. Com relação à capacidade de carga de armamento, a aeronave tem a capacidade de transportar até seis mísseis MICA em suas versões infravermelho ou de guiamento ativo para combates ar-ar ou até oito toneladas de armas ar-ar combinadas com ar-solo. Como potencial de crescimento do projeto, já existe em teste a incorporação de CFT 8 em sua fuselagem, aumentando sua autonomia em cerca de 30%. A aeronave possui grande possibilidade de adoção de novas tecnologias em sua célula no decorrer de sua vida útil e a mesma ainda se encontra em desenvolvimento. Hoje temos disponível a versão F2, que ainda não possui total capacidade multi-role, que será alcançado somente na versão F3 prevista para entrar em serviço em Abaixo a diferença entre as versões: Versão F1 (já em operação) Versão F2 (já em operação) - Canhão 30 mm ar-ar; - Míssil MICA IR; - Míssil Ar-Ar MICA EM; - Míssil de Cruzeiro SCALP EG; - Radar RBE2 módulo arar; - Armamento Ar-Solo Nodular (AASM); - MIDS Rede de troca de dados - Transmissão de dados ao entre o Rafale-Rafale, Hawkeye, MICA após o disparo; porta-aviões Charles de Gaulle e - Sistema de Guerra AWACS; Eletrônica SPECTRA; - Optrônica Setor Frontal (OSF) - Vôo a baixa altitude sobre ar-ar, ar-solo, câmera TV, radar o mar; infravermelho e laser; - REVO - Aperfeiçoamento do SPECTRA; - REVO como reabastecedor (buddy-buddy) Fonte: - acesso em 15/02/2008; Versão F3(prevista para 2011/12) - Míssil ar-mar; - Míssil Nuclear ASMPA; - Pod de Reconhecimento; - HMD (Helmet Mounted Display); - OSF ar-mar; - Complemento SPECTRA; - Vôo a baixa altitude com o radar - Radar RBE2 AESA; - Míssil ar-ar BVR Meteor; Rafale Foto: Dassault 7 Comprimento/envergadura/altura; 8 Conformal Fuel Tanks - Tanques de Combustível Conformais; 5

6 Se tudo correr dentro do prazo que está sendo anunciado, com a avaliação e escolha da aeronave ainda nesse ano e o contrato sendo assinado no ano de 2009, as primeiras entregas devem acontecer em Com isso, operaríamos a versão mais avançada aumentando a capacidade operativa da Força, não sendo necessário a aplicação de recursos adicionais em uma modernização a curto prazo após a entrada em serviço da aeronave ou a necessidade de padronização da frota por ter lotes diferentes, caso a versão a ser adquirida for a F2. Nessa fase de transição, da assinatura do contrato e a entrega das células, a França poderia disponibilizar ao menos seis aeronaves para treinamento de equipagens e operação conjunta com os Mirage 2000 B/C hoje em uso, aumentando o poder de dissuasão de nossa força no cenário sul-americano, facilitando a transição para o modelo definitivo que será operado. GRIPEN O Gripen foi à primeira aeronave de quarta geração a entrar em serviço no mundo. Desenvolvida para operar basicamente na Suécia caracteriza-se por ser uma aeronave de pequeno porte e baixa autonomia com o combustível interno. Concebida desde o início do projeto para operar em um ambiente de NCW 9 esta aeronave consegue efetuar uma missão desde a decolagem até o pouso sem trocar uma palavra via rádio, tudo sendo efetuado via data link, mudando até a característica da missão durante o vôo. Com os sistemas integrados em uso na Força Aérea Sueca é possível à aeronave receber e transmitir em tempo real toda situação do campo de batalha para outras aeronaves e estações em terra. A aeronave tem total capacidade de operar com o R-99 A/B da FAB uma vez que utiliza sistemas semelhantes com o que são utilizados naquela Força, bastando para isso alterar os códigos fontes e compatibilizá-los com os nossos. Com o desenvolvimento da versão NG (New Generation), a Saab quer corrigir pontos negativos que pesam para a venda da célula para países como o nosso, de dimensões continentais. Um dos pontos que mereceu maior atenção foi aumentar sua autonomia em até 50% e dispor de sonda de reabastecimento em vôo, importante para operar em regiões inóspitas, como a Amazônica. Segundo informações do fabricante, o novo caça possuirá um raio de ação de km com 4 mísseis BVR, 2 WVR 10 e tanques externos, o que não é nada mal de compararmos nossos F-5 equipados com armas semelhantes não chegam a 400 km! Destaca-se a possibilidade de utilizarem muitos dos armamentos hoje em uso no país que já foram incorporadas à aeronave, como o míssil BVR Derby, A-Darter (a ser incorporado), além das novas armas que entrarão em serviço no decorrer dos próximos anos no continente europeu, como o míssil ar-ar Meteor de longo alcance. 9 Network Centric Warfare: Guerra centralizada em rede; 10 Within Visual Range Dentro do alcance visual; 6

7 Gripen NG armado para ataque ao solo Gripen NG armado para combate ar-ar Arte: SAAB/Gripen Para ser operado pelos próximos 30 anos, as possíveis modernizações que a aeronave poderá ter, inclue o estudo da incorporação de CFT (em teste) que poderá aumentar ainda mais sua autonomia, comandos por voz (já utilizados no Eurofigther), empuxo vetorado (TVC), entre outros aperfeiçoamentos já considerados por seu fabricante. Essa nova versão se caracteriza por possuir um novo radar do tipo AESA no lugar do antigo radar tipo Doppler e um IRST 11. O radar de varredura eletrônica deve estar disponível por volta de 2014/2015. Como pontos negativos, temos o fato de parte das peças utilizadas serem de origem americana, restringindo a utilização ou importação das mesmas, pois necessita de aprovação do Congresso daquele país. Isso pode influenciar a decisão final caso os americanos tenham real interesse nesse contrato. Uma dessas peças vitais da aeronave está o motor, que nessa nova versão é o General Electric F-414 que equipa o F/A-18 E/F sendo 25% mais potente que o RM-12 atual. Isto pode resultar em uma nova estrutura, maior entrada de ar, fuselagem dianteira redesenhada. Armado com mísseis ar-ar ele possui a capacidade supercruise 12 voando a Mach 1.1 nessa configuração. Uma versão embarcada também está em estudo e poderá concorrer para equipar a Marinha indiana e talvez a do Reino Unido, onde parece pouco provável sua aquisição visto a compra de células do F-35C. Caso haja interesse por parte do governo brasileiro por essa aeronave, existe a possibilidade de adquirir um lote maior por preços menores, pois a Suécia está estudando retirar cerca de 70 células de serviço, uma vez que, não há necessidade de permanecer com os aviões operacionais. Caso se concretize, a FAB poderá aumentar sua dotação de caças sem, contudo dispor de mais verbas para isso e posteriormente efetuar a modernização nas mesmas elevando o padrão e qualidade dos sistemas. E por fim destaca-se o valor do custo da hora de vôo da aeronave, cerca de US$ 4 mil, onde uma frota de 36 aeronaves consumiria US$ 36 milhões/ano para voar Infrared Search and Track: Sistemas de Busca e Rastreio Infravermelho; 12 Vôo supersônico sem a utilização de pós-combustão; 7

8 horas, contra US$ 126 milhões/ano do F-18, uma economia, se confirmado esses valores, de US$ 90 milhões, que em 30 anos soma quase US$ 3 bilhões a menos para mantê-las voando. Ou seja, um valor maior que a própria concorrência hoje e em tempos de orçamentos curtos tem que ser considerado. Abaixo segue um quadro com os dados das aeronaves finalistas: F-18E/F RAFALE F3 GRIPEN NG Vel. Máx. Mach 1,8+ Mach 1,8+ Mach 1,8 Carga máx. de armamento kg kg kg Gs /+9 g -3,2/+9 g -3/+9 g Raio de ação km km 1300 km Motores (empuxo) 2 x kg 2 x Kg 1 x kg PMD km kg kg Alc. radar look-up km 140 km 100 km Alc. radar look-down - 59 km 90 km Alvos rastreados Teto de serviço m m m Razão de subida m/s 300 m/s Médio/longo alcance 10x BVR 6x MICA 6x BVR Curto alcance 16 2x WVR - 2x WVR Valor aprox As opções frente às ameaças locais A principal ameaça que temos hoje na região são os 24 Sukhoi SU-30 Venezuelanos. Com o cenário atual, a Força Aérea Venezuelana é dotada dos seguintes aviões de combate: 19 Mirage 50, 19 F-5, 21 F-16, 24 SU-30 e somente um reabastecedor. Com isso mais da metade de suas aeronaves não podem voar além de seu território, restando somente aos SU-30 essa tarefa. Com o possível contrato de aquisição de mais 24 SU-35 e 4 reabastecedores para os próximos anos a Venezuela possuirá 48 caças pesados de longo alcance em operação e 5 aeronaves reabastecedoras. Com isso aumentando consideravelmente sua possibilidade de ataque de longo curso. Olhando geograficamente os possíveis alvos dentro de seu raio de ação, o mais importante seria Manaus-AM, por ser um pólo industrial e regional da Amazônia. Estrategicamente a FAB tem as bases de Porto Velho, Manaus e Boa Vista para fechar o cerco contra possíveis ataques e suas aeronaves F-5M podem em conjunto com os R-99A facilitar o engajamento, mas não serão totalmente eficazes por serem de pouca autonomia, 13 Em perfil Hi-Lo-Hi: Deslocamento em grande altitude desce na área do alvo e depois retorna da missão em grande altitude. A missão considerada na projeção é de superioridade aérea; No caso do Gripen é considerado o raio de ação para combate aéreo equipado com 4 mísseis BVR, dois WVR e dois tanques em perfil Hi-Hi-Hi. Os outros estão com suas capacidades máximas de armamento ar-ar; 14 Peso Máximo de Decolagem; 15 Considerando o modo ar-ar; 16 No caso do Rafale e do Gripen se utilizarem BVR não portam ou míssil. Nesse caso a carga pode ser distribuída entre os dois tipos; 17 Baseado em valores das últimas vendas efetuadas pelo mundo, em milhões de dólares a unidade; 8

9 manobrabilidade e baixa capacidade de carga frente às aeronaves russas. Na tentativa de amenizar esse problema podemos fazer uso de outras bases no extremo oeste do Amazonas. SU-30 Venezuelano F-16A Venezuelano Fotos: FAV Comparando as capacidades ar-ar dessas aeronaves com os que estão na concorrência do F-X2, somente o F-18 E/F tem capacidade semelhante de engajamento, apesar dos mísseis AMRAAM 120 estarem um passo atrás em matéria de alcance frente aos R-77. Para possuir um alcance similar precisaríamos utilizar a versão C-5 que tem alcance aproximado de 105 km e futuramente a versão D, com alcance estimado em 180 km. Ainda a favor do caça americano o fato de possuir radar AESA e menor assinatura radar que aquela aeronave. O Rafale e o Gripen têm ao seu desfavor possuir menor capacidade de transportar armas ar-ar (somente 6 mísseis BVR ou WVR no Rafale e 8 no Gripen), mas esses poucos mísseis que carregam têm prestações semelhantes às aeronaves russas portam, diferentemente dos AMRAAM 120 C-5. O Meteor é o novo míssil europeu que está entrando em serviço e pode ser utilizado nas duas aeronaves e deve ter um alcance de cerca de 100 km.. No caso de ataque ao solo, elas se equivalem por possuir capacidade de carga semelhantes (8.000 kg), somente o Gripen que é um pouco menor (6.000 kg), que em nosso caso, no médio prazo podem utilizar os A-1M para essa função. Alguns equipamentos que possuímos em operação também servem para equipar o F-18 e o Gripen NG, reduzindo a necessidade de manter várias linhas de suprimento, como o designador de alvos Litening III, onde quatro já foram adquiridos para equipar os F-5M e mais dez devem ser comprados para equipar os A-1M. Considerações sobre as aeronaves Com relação à operação das aeronaves no futuro, período de 30 anos como a FAB exige, todas elas apresentam bons potenciais, mas cada uma com limitações como descreveremos a seguir: 9

10 Limitações Rafale F3 Gripen NG F-18 E/F Como a célula é pequena existem poucas chances de incremento de capacidade na aeronave como o TVC e CFT Poucas unidades em operação. Dificulta possíveis modernizações e eleva o custo. Custo de aquisição elevado Possíveis embargos por parte dos EUA (40% de suas peças têm origem americana) Projeto básico da célula antigo não permite o uso de tecnologias Possíveis embargos por parte dos EUA Elevado custo de operação - Elevado custo de operação Pontos positivos Possibilidade de transferência de Possibilidade de fabricação no Quantidade de células em tecnologia país operação, facilita modernizações. Possibilidade de fabricação no país Custo de operação menor Testado em combate Considerações Geopolíticas Desde a ascensão ao cargo de Presidente da Venezuela, o Cel. Hugo Chavez vem fazendo vários ataques verbais aos EUA, principalmente ao governo de George W. Bush, além de promover uma corrida armamentista na região, mas que segundo ele é somente o reequipamento de suas Forças Armadas. Sua missão de se desligar das vontades do império e implantar o socialismo bolivariano ou socialismo do séc. XXI, como gosta de citar, não está fazendo nada mais que preparar a nação para um regime ditatorial militar, semelhante ao que vivemos décadas atrás no Brasil e bem diferente daquele socialismo que foi pregado por Karl Marx. Essa figura de líder influente e descompromissado de quaisquer acordos que impeça suas atitudes com outras nações (leia-se EUA), fez escola e tem como adepto o atual presidente da Bolívia Evo Morales e na região temos outros que estão engatinhando nessa política é o equatoriano Rafael Correa e o paraguaio Fernando Lugo. Os EUA vêm observando atentamente esses acontecimentos sem interferir diretamente no problema. Essa postura deve-se também a sua situação econômica atual que tem trazido muito mais manchetes aos jornais que qualquer outro assunto por todos os cantos do mundo. Na tentativa de obter sucesso na venda de produtos militares para o Brasil dentre outros interesses, a Condoleezza Rice, diz apoiar o Brasil na tentativa de conseguir uma cadeira permanente no Conselho Segurança da ONU, que convenhamos está muito difícil de ser adquirida. Também não podemos descartar a possibilidade dos EUA jogar nos bastidores para impedir essa conquista, além de ter uma força política muito grande que envolve essa conquista, bem como evitar possíveis retaliações na área comercial, como o boicote a peças ou aeronaves da EMBRAER. 10

11 Com o novo filão para a venda de seus produtos militares, iniciado com o Peru, a Rússia tem conquistado cada vez mais mercado, sendo a Venezuela o principal deles nessa região, com contratos que chegam a US$ 4,4 bilhões e por último o Brasil com cerca de US$ 250 milhões para a compra de helicópteros de ataque, que estamos aguardando a confirmação do contrato. Com o alinhamento Rússia-Venezuela pode ter influenciado diplomaticamente para a saída da Sukhoi da concorrência, mas não podemos desconsiderar a análise técnica da operação do modelo oferecido por ter um alto custo de operação, além de problemas com fornecedores. Apesar de ser contestado por várias pessoas, fontes e jornais internacionais destacam os problemas que a China e a Índia possui com seus caças que ficam no chão por falta de peças para radares e principalmente motores. Na filosofia russa de manutenção se houve algum problema não se arruma, troca-se! Por possuir mão-de-obra barata podem fazer isso, no nosso caso não, pois teremos que licitar, faturar, transportar da Rússia, para então a peça ser instalada na aeronave e isso durante 30 anos. Com isso, talvez não tenha sido somente problemas diplomáticos que tenham pesado na decisão de excluir a aeronave da concorrência, além da obscuridade nas definições dos itens que comporão a transferência de tecnologia. Outro país que não quer perder a oportunidade de fechar contratos nesse setor tão aquecido é a França. País com fama de ser rebelde desde outros tempos, com suas idéias revolucionárias mudou o mundo em várias frentes. Com a promessa de transferir tecnologia para o Brasil, mas não se sabe até onde, a França tem feito de tudo para levar esse contrato. Devido a dificuldades de vendas do seu caça para outros países, até o momento não teve nenhum contrato de exportação, eles se vêem na necessidade de fornecer essa aeronave para a FAB, devido a fatores históricos como a compra do Mirage III, Mirage 2000, entre outros, mas que só isso no mercado hoje não é fator decisório. Com a redução de encomendas da França em torno de 170 caças, a empresa pode ter problemas futuros para amortizar o que foi investido. Apesar de todos os argumentos de transferência de tecnologia, o que está no pacote de transferência tem que ser muito bem estudado. É uma nação extremamente nacionalista, que prefere desenvolver seus próprios produtos militares a fechar com outras nações, como exemplo podemos citar o Eurofigther, abandonado para seguir o projeto do Rafale, como também o carro de combate MBT/KPz-70 que vinha sendo desenvolvido conjuntamente com a Alemanha e Estados Unidos e foi conduzido posteriormente só pela França dando origem ao AMX, e nos demais ao Leopard 2 e M-1 Abrams, dentre outros, fica a dúvida se será disponibilizado essas tecnologias e conhecimentos após vários anos de estudo e milhares de dólares aplicados no projeto. Outrossim, corremos o risco de ter uma aeronave que só seja operada pela França e o Brasil, caso o Rafale não obtenha sucesso nas concorrências internacionais. Vivemos caso semelhante hoje com o A-1 (AMX), que somente o Brasil e a Itália operam, e 11

12 os italianos já anunciaram sua desativação a médio prazo, como ficaremos com a linha de suprimentos? No caso do AMX ainda tem a expectativa que nos próximos 15 anos comecem a ser desativados, para serem substituídos pelo F-X2 em outros lotes. Outra vantagem é ser operado por mais três países fora a Suécia, além de estar em mais três concorrências internacionais com boas chances de vencer em ao menos uma. No caso dos suecos eles vêm com força total com argumento de transferência de tecnologia, forte lobby de indústrias suecas instaladas no Brasil além de já terem fornecido o radar Erieye para o R-99A para a FAB, tendo comunalidade para operar com os Gripen em ambiente NCW. Outro ponto que os suecos irão destacar é a possibilidade de várias fontes de financiamento desse contrato que deve beirar US$ 2 bilhões pelas 36 células. Pesa também o fato da Suécia ser uma nação neutra no que se diz de conflitos mundiais, ficando assim livre de amarras que a globalização impõe apesar de possuir peças de origem americana o que pode comprometer a transferência de tecnologia. E por fim que não deve ser desconsiderado é o fato de possuir um custo de operação menor, além de ter sido apontado como o vencedor do F-X1 nos bastidores, caso esse informação seja realmente verídica, temos um forte candidato a equipar nossos esquadrões de caça. Conclusão Do ponto de vista geral, está em jogo muito mais que o que foi apresentado. Conforme foi afirmado recentemente pelo Ministro da Defesa No caso dos caças da Força Aérea, a questão é política. O Brasil não é comprador de material pronto e se não houver o compromisso de transferência de tecnologia nem sentaremos à mesa de negociação 18. O que não podemos desconsiderar é que mesmo com a possibilidade de interferência internacional para parte dos EUA, o caça F-18 tem uma boa capacidade de combate, carga e autonomia para operar em nosso país. O Rafale nos dará a tão desejada independência para operar, mas não sabemos até onde, além da possibilidade de fabricação em território nacional. E por fim o Gripen é cheio de tecnologia, vêm com uma política agressiva de off sets, financiamento e participação de futuros projetos da indústria sueca, mas corre o risco de possíveis problemas com relação a embargo de peças. Tudo isso colocado na balança, mais o custo dessa empreitada, os benefícios off sets que obteremos e o que esperar desses conhecimentos para nossa indústria no futuro é que deverá levar em consideração na escolha do caça. Com relação à know how para fabricação de uma aeronave de 5º geração no país, o Brasil só deverá arrumar parceria com a Suécia, uma vez que a França deverá seguir 18 sitio visitado em 08/10/2008; 12

13 os passos de produção de um UCAV 19, o Neuron e os EUA já possuem sua aeronave dessa geração quase pronta para operar em breve. Para a produção de uma aeronave de 5º geração no país, ainda podemos ver isso como um sonho bem distante. Se for levar em consideração o valor do desenvolvimento do Rafale, cerca de US$ 38 bilhões segundo algumas fontes, é complicado pensar em tal investimento, mesmo que seja dividido com outros países. Talvez a melhor forma de evoluir no setor é investir em pesquisa de UCAV como os EUA, França, Israel, entre outros países estão fazendo. Agora é esperar e ver o que os fabricantes irão oferecer no RFP e a valor de cada aeronave equipada. 19 Unmanned Combat Aerial Vehicle: Aeronave de combate não tripulada; 13

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