CURSO DE DIREITO TRIBUTÁRIO PARA RFB. Prof. Vilson Cortez - Tudão

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1 CURSO DE DIREITO TRIBUTÁRIO PARA RFB Prof. Vilson Cortez - Tudão

2 VAMOS COMEÇAR CONSTITUIÇÃO FEDERAL artigos 145 a 162; 177, parágrafo 4º e 195, da CF/88 CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL artigos 1 a 18, 76 a 82 e 96 a 210 DOUTRINA JURISPRUDÊNCIA 2

3 DIREITO TRIBUTÁRIO Ganha relevo a ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO, através da qual o Estado questiona recursos próprios e de terceiros, destinados a manter seu equilíbrio econômico-financeiro, necessário para seu correto funcionamento e consecução de seus fins e objetivos. Esta atividade financeira do Estado é objeto de estudo de diversas ciências, dentre elas o DIREITO FINANCEIRO. DIREITO FINANCEIRO é o ramo do Direito que estuda a Atividade Financeira do Estado e a disciplina da consecução das receitas, gestão dos recursos e das receitas.

4 DIREITO TRIBUTÁRIO Dentro da ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO, tem-se o conceito de receita. Receita é a entrada que, integrando-se ao patrimônio público sem quaisquer reservas, condições ou correspondência no passivo, vem acrescer o seu vulto, como elemento novo e positivo (Aliomar Baleeiro). É TODO INGRESSO DE DINHEIRO NOS COFRES DO ESTADO, EM CARÁTER DEFINITIVO. A receita classifica-se em:

5 DIREITO TRIBUTÁRIO RECEITAS ORIGINÁRIAS: obtidas pela exploração do patrimônio do Estado. O Estado não age com o seu poder de soberania (ius imperii), mas como se fora um particular (ius gestionis). Exemplos: preços públicos (ou tarifas), laudêmios, foros, aluguéis, royalties, etc. RECEITAS DERIVADAS: ingressos obtidos com o uso do poder de soberania do Estado, a partir do patrimônio dos particulares ou de outros Estados. São exemplos de receitas derivadas: Reparações de guerra, multas obtidas em razão de atos ilícitos, confiscos e tributos.

6 RECEITAS EXPLORAÇÃO DO PATRIMÔNIO REGIME JURÍDICO CARACTERÍSTICA ORIGINÁRIAS (PATRIMONIAIS OU EMPRESARIAIS) O estado explora seu próprio patrimônio Predominante de Direito Privado O estado explora seu próprio patrimônio DIREITO TRIBUTÁRIO DERIVADAS Origem no patrimônio do particular Direito Público O estado usa seu poder de império e obriga o particular a contribuir FONTE: CONTRATO LEI EXEMPLOS: PREÇOS PÚBLICOS OU TARIFAS ROYALTIES COMPENSAÇÕES MULTAS TRIBUTOS REPARAÇÕES DE GUERRA

7 DIREITO TRIBUTÁRIO COMPENSAÇÃO: Art. 20 1º CF/88 É assegurada, nos termos da lei, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, bem como a órgãos da administração direta da União, participação no resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica e de outros recursos minerais no respectivo território, plataforma continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva, ou compensação financeira por essa exploração.

8 DIREITO TRIBUTÁRIO Sistema Tributário Nacional (CF88, art. 145 a 162): O capítulo I do Título VI traz normas relacionadas, em sua maioria, com as receitas tributárias. Estabelece os princípios gerais, as espécies de tributos, as competências das pessoas para instituir e legislar sobre eles, as limitações do poder de tributar e a repartição das receitas tributárias. Repartição das Receitas Tributárias: As regras quanto a repartição da receita tributária entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios é matéria que, conforme veremos, não trata da obrigação tributária, mas de momento posterior, ou seja, depois de arrecadado o Tributo. O foco destas regras, portanto, não é a relação Estado e contribuinte, mas a relação entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Não obstante, esta matéria é tradicionalmente estudada pelo Direito Tributário, pois já constava no CTN, art. 83 a 95, e permanece dentro do Sistema Tributário, na CF88, art. 157 a 162.

9 DIREITO TRIBUTÁRIO Código Tributário Nacional: O CTN foi publicado originalmente como lei ordinária (L /1966), porque a Constituição de 1946 não exigia lei complementar para dispor sobre normas gerais de direito tributário. Com a Constituição de 1988, as regras do CTN que estabelecem normas gerais de direito tributário ganharam status próprio de lei complementar. Como conseqüência disso, somente lei complementar pode modificar ou revogar as normas gerais estabelecidas no CTN. (neste sentido: Paulo de Barros Carvalho). O CTN é, pois, uma lei de mais de trinta anos de idade. Ele vem transcendendo, pelo menos, três Constituições brasileiras (1946, 1967/69 e 1988). De efeito, existem algumas disposições do Código que não guardam compatibilidade com a atual Constituição (principalmente nos artigos 19 a 75 e 83 a 95, todos do CTN). Sempre que houver incompatibilidade entre os dois textos, deverá o aluno optar pela redação constitucional.

10 DIREITO TRIBUTÁRIO Teoria da Recepção: Vigente o novo sistema tributário nacional, fica assegurada a aplicação da legislação anterior, no que não seja incompatível com ele e com a legislação referida nos 3º e 4º. [Leis da União, dos Estados, DF e Municípios, necessárias a aplicação da Constituição] (CF88, art. 34 5º). Voltando ao exemplo do CTN, não importa que seja ele uma lei ordinária e a Constituição exija lei complementar, pois o que se exige é a compatibilidade da matéria tratada (material) e não a formal (o tipo de norma que veicula a matéria).

11 EXERCÍCIOS

12 1) (ESAF) Em relação ao Direito como um todo, o Direito Tributário a) é totalmente independente dos demais ramos, possuindo metodologia própria de interpretação e estruturação b) vincula-se apenas ao Direito Administrativo, não se relacionando com os demais ramos c) vincula-se apenas ao Direito Constitucional, não se relacionando com os demais ramos d) é considerado autônomo apenas sobre o ponto de vista didático, relacionando-se com todos os demais ramos, pela unicidade do Direito e) relaciona-se apenas com os demais ramos do Direito Público, prescindindo totalmente dos diversos ramos do Direito Privado

13 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA Competência Tributária: É a aptidão para criar in abstrato tributos, descrevendo legislativamente (LEI) todos os seus elementos (hipótese de incidência, sujeito ativo e passivo, base de cálculo e alíquota). Exercitar a competência é dar nascimento, no plano abstrato, a tributos. Inclui a competência para aumentá-los, isentá-los, diminuí-los, etc. Só as pessoas políticas tem competência tributária.

14 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA Competência Tributária: Características a) privativa cada pessoa política tem seus próprios tributos; b) incaducável não está submetida a prazo para ser validamente exercitada (ex. impostos sobre grandes fortunas); c) exercício facultativo a pessoa política é livre para criar ou não o tributo exceção ICMS que é de exercício obrigatório; d) inampliável não pode ir além das raias constitucionais, só é possível alargamento por força constitucional, admite por emenda; e) irrenunciável (pode deixar de exercitar mas, não pode abrir mão em definitivo); O legislador de hoje não pode criar entraves para o de amanhã. f) indelegável (não pode delegar o que recebeu por delegação, na verdade, o que se delega é a capacidade tributária).

15 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA COMPETÊNCIA LEGISLATIVA PLENA A competência legislativa plena é o poder outorgado pela CF, aos entes políticos para editar leis sobre a instituição, fiscalização, cobrança e arrecadação de tributos. Art. 6º CTN A atribuição constitucional de competência tributária compreende a competência legislativa plena, ressalvadas as limitações contidas na Constituição Federal, nas Constituições dos Estados e nas Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios, e observado o disposto nesta Lei.

16 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA COMPETÊNCIA LEGISLATIVA PLENA Art. 6º CTN A atribuição constitucional de competência tributária compreende a competência legislativa plena, ressalvadas as limitações contidas na Constituição Federal, nas Constituições dos Estados e nas Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios, e observado o disposto nesta Lei. A competência legislativa plena é o poder outorgado pela CF, aos entes políticos para editar leis sobre a instituição, fiscalização, cobrança e arrecadação de tributos.

17 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA Os tributos cuja receita seja distribuída, no todo ou em parte, a outras pessoas jurídicas de direito público pertencerá à competência legislativa daquela a que tenham sido atribuídos. (CTN, art. 6º, único). A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra (CTN, art. 7º, caput).

18 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA A atribuição compreende as garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa jurídica de direito público que a conferir. (CTN, art. 7º, 1º). Exemplo: se a União atribui função de arrecadar tributo ao Estado membro, o crédito cobrado pelo Estado continua garantido pela totalidade dos bens e rendas do sujeito passivo (prevista no CTN, art. 184), como se fosse a União a cobrar. A atribuição pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa jurídica de direito público que a tenha conferido. (CTN, art. 7º, 2º).

19 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos. (CTN, art. 7º, 3º). Exemplos: cobrança de tributos pelos Bancos; sistema de retenção na fonte. O não-exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído. (CTN, art. 8º).

20 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA É ter as funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária. É delegável. Exemplo: art. 153, parágrafo 4º, III CF/88: O ITR III - será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal

21 TIPOS DE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA COMPETÊNCIA PRIVATIVA: União: 1. Compete à União instituir impostos sobre: importação de produtos estrangeiros (II); 2. exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados (IE); 3. Renda e proventos de qualquer natureza (IR, IRPJ ou IRPF); 4. Produtos industrializados (IPI); 5. Operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários (IOF); 6. Propriedade territorial rural (ITR ou IPTR); 7. Grandes fortunas, nos termos de Lei complementar (IGF). (CF88, art. 153, I a VI). Empréstimos Compulsórios (art. 148 CF/88). Contribuições Especiais (art. 149 CF/88)

22 TIPOS DE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA COMPETÊNCIA PRIVATIVA: Estados e Distrito Federal: Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 1. transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos (ITCMD); 2. operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior (ICMS); 3. propriedade de veículos automotores (IPVA). (CF88, art. 155, I a III EC 03/93). Contribuição Previdenciária a cargo de seus servidores (art. 149, parágrafo 1º CF/88)

23 TIPOS DE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA COMPETÊNCIA PRIVATIVA: Municípios: Compete aos Municípios instituir impostos sobre: 1. propriedade predial e territorial urbana (IPTU); 2. transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição (ITBI); 3. serviços de qualquer natureza, não compreendidos na CF88, art. 155, II (ICMS), definidos em lei complementar. (ISS ou ISSQN). (CF88, art. 156). Contribuição Previdenciária a cargo de seus servidores (art. 149, parágrafo 1º CF/88) Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública (art. 149-A CF/88)

24 TIPOS DE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA COMUM (CF88, art. 145, II e III)....as taxas e contribuições de melhoria são atribuídas às pessoas políticas, titulares do poder de tributar, de forma genérica e comum e os impostos de forma privativa e discriminada. Como corolário lógico temos que os impostos são enumerados pelo nome e discriminados na Constituição, um a um. São nominados e atribuídos privativamente, portanto, a cada uma das pessoas políticas, enquanto as taxas e as contribuições de melhoria são indiscriminadas, são inominadas e são atribuídas em comum às pessoas políticas. (Sacha Calmon Navarro Coelho).

25 TIPOS DE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA ESPECIAL: Referentes à competência da União para instituir empréstimos compulsórios (CF88, art. 148) e para instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse de categorias profissionais ou econômicas, com as ressalvas às competências dos Municípios e Estados, tudo de conformidade com a CF.88, art. 149.

26 TIPOS DE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA RESIDUAL: A União poderá instituir, mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição (CF88, 154, I). Novas contribuições para a seguridade social.

27 TIPOS DE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA COMPETÊNCIA RESIDUAL PARA TAXAS E CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA: Aos Estados restam competências sobre serviços, poder de polícia e obras públicas não destinadas expressamente às outras pessoas políticas (CF88, art. 25, 1º). Logo, esta competência residual estende-se às taxas e contribuições de melhoria, incidentes sobre estas competências.

28 TIPOS DE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA EXTRAORDINÁRIA: A União poderá instituir na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação. (CF88, art. 154, II).

29 TIPOS DE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA CUMULATIVA: Competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos municipais. (CF88, art. 147). Se o território é dividido em Municípios, estes terão as mesmas competências dos demais Municípios (CF88, art. 30, III c/c art. 33, 1º).

30 TIPOS DE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA CONCORRENTE: A União deve legislar concorrentemente sobre o Direito Tributário com os estados, o Distrito Federal e os municípios, limitando-se a União a estabelecer as normas gerais (art. 24, art. 30, III CF/88). COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA SUPLEMENTAR: Se a União deixar de legislar, total ou parcialmente sobre normas gerais em matéria tributária, os Estados, e o Distrito Federal (art. 24, parágrafos 2º e 3º CF/88) e os municípios (art. 30, II CF/88), para atender as suas peculiaridades.

31 LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR LIMITAÇÕES CONSTITUCIONAIS À COMPETÊNCIA (OU AO PODER) DE TRIBUTAR: O que fazem, pois, essas limitações é demarcar, delimitar, fixar fronteiras ou limites ao exercício do poder de tributar. São, por conseguinte, instrumentos definidores (ou demarcadores) da competência tributária dos entes políticos no sentido de que concorrem para fixar o que pode ser tributado e como pode sê-lo, não devendo, portanto, ser encaradas como obstáculos ou vedações ao exercício da competência tributária, ou supressão dessa competência, consoante, a propósito das imunidades tributárias, já observou Paulo de Barros Carvalho. (AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro, Ed. Saraiva, 2ª edição, 1998, p. 105).

32 LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR LEGALIDADE TRIBUTÁRIA: Exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça (CF88, art. 150, I). O CTN, art. 97, define as matérias que somente lei pode estabelecer. É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas do II, IE, IPI e IOF (CF88, art. 153, 1º)

33 LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR Art. 97. CTN Somente a lei pode estabelecer: I - a instituição de tributos, ou a sua extinção; II - a majoração de tributos, ou sua redução, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65; III - a definição do fato gerador da obrigação tributária principal, ressalvado o disposto no inciso I do 3º do artigo 52, e do seu sujeito passivo; IV - a fixação de alíquota do tributo e da sua base de cálculo, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65;

34 LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR Art. 97. CTN Somente a lei pode estabelecer: V - a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras infrações nela definidas; VI - as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou redução de penalidades. 1º Equipara-se à majoração do tributo a modificação da sua base de cálculo, que importe em torná-lo mais oneroso. 2º Não constitui majoração de tributo, para os fins do disposto no inciso II deste artigo, a atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo.

35 LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR Súmula 160 STJ - é defeso ao município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao índice oficial de correção monetária. Não estão abrangidas pelo Princípio da Legalidade: Atualização do Valor monetário da Base de Cálculo Fixação do prazo para recolhimento do tributo (RE MG)

36 LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR CIDE COMBUSTÍVEIS: A lei que instituir contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível deverá atender aos seguintes requisitos (...) a alíquota da contribuição poderá ser: (...) REDUZIDA E RESTABELECIDA por ato do Poder Executivo. (CF88, art. 177, 4º, I, b ).

37 LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR ICMS MONOFÁSICO S/COMBUSTÍVEIS: Nos combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única vez (definidos em lei complementar), as alíquotas do imposto serão ESTABELECIDAS mediante deliberação dos Estados e Distrito Federal (convênio ICMS ou normas do CONFAZ), de acordo com o disposto em Lei Complementar (CF88, art. 155, 2º, XII, g e h ; 4º, IV). IV - as alíquotas do ICMS MONOFÁSICO serão definidas mediante deliberação dos Estados e Distrito Federal, nos termos do 2º, XII, g, observando-se o seguinte: a) serão uniformes em todo o território nacional, podendo ser diferenciadas por produto; b) poderão ser específicas, por unidade de medida adotada, ou ad valorem, incidindo sobre o valor da operação ou sobre o preço que o produto ou seu similar alcançaria em uma venda em condições de livre concorrência; c) poderão ser reduzidas e restabelecidas, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, b.

38 LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR LEI ESPECÍFICA: Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativas a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição. No ICMS, a lei complementar pode regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados. (CF88, art. 150, 6º c/c 155, XII, g ).

39 LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR ISONOMIA (OU IGUALDADE TRIBUTÁRIA): é vedado instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos (CF88, art. 150, II).

40 LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR Algumas discriminações permitidas segundo os tribunais superiores: I) A contribuição previdenciária dos servidores inativos discriminação de servidores de diferentes esferas (ADI 3105-DF). II) Discriminação com base na função ou ocupação exercida (AI AgR) III) Discriminação entre empresas lucrativas e deficitárias (RE RS) IV) Discriminação entre empresas com base na atividade exercida Simples (ADI 1643-DF)

41 LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR Capacidade contributiva e pessoalidade: Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte. (CF88, art. 145, 1º). Ao contrário de representar exceção, a capacidade contributiva e pessoalidade realizam a isonomia, buscando justiça na incidência dos impostos.

42 LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR IRRETROATIVIDADE DA LEI TRIBUTÁRIA: é vedado cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado. (CF88, art. 150, III, a ). RETROATIVIDADE DA LEI TRIBUTÁRIA A lei aplica-se a ato ou fato pretérito nos termos do CTN, art. 106, hipóteses as quais não representam exceção a este princípio, por não se referirem à incidência sobre fatos geradores.

43 LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR RETROATIVIDADE DA LEI TRIBUTÁRIA CTN Art A lei aplica-se a ato ou fato pretérito: I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados; II - tratando-se de ato não definitivamente julgado: a) quando deixe de defini-lo como infração; b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo; c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática.

44 LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR Súmula 584 STF Ao imposto de renda calculado sobre os rendimentos do ano base aplica-se a lei vigente no exercício financeiro em que deve ser apresentada a declaração

45 LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR ANTERIORIDADE: é vedado exigir ou majorar tributo no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou (CF88, art. 150, III, b ). O exercício financeiro coincidirá com o ano civil (L. 4320/64, art. 34). A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II;... (CF88, art. 150, 1º, 1ª parte - EC 42/2003). O legislador, portanto, não está obrigado a observar a regra da anterioridade no caso do empréstimo compulsório em caso de calamidade pública, guerra externa ou sua iminência, impostos de importação, exportação, IPI e IOF e os impostos extraordinários de guerra. Cide combustíveis: As alíquotas podem ser reduzidas e restabelecidas, sem observância a anterioridade (CF88, art. 177, 4º, I, b ).

46 LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR ANTERIORIDADE: é vedado exigir ou majorar tributo no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou (CF88, art. 150, III, b ). Visa garantir a segurança jurídica, sendo fundamento do direito adquirido, do ato jurídico perfeito e da coisa julgada. O princípio da segurança jurídica traduz-se, em matéria tributária, no princípio da não surpresa, que traz como corolário os princípios da irretroatividade, da anterioridade e da noventena.

47 LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR ANTERIORIDADE: é vedado exigir ou majorar tributo no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou (CF88, art. 150, III, b ). O exercício financeiro coincidirá com o ano civil (L. 4320/64, art. 34). A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II;... (CF88, art. 150, 1º, 1ª parte - EC 42/2003). O legislador, portanto, não está obrigado a observar a regra da anterioridade no caso do empréstimo compulsório em caso de calamidade pública, guerra externa ou sua iminência, impostos de importação, exportação, IPI e IOF e os impostos extraordinários de guerra. Cide combustíveis: As alíquotas podem ser reduzidas e restabelecidas, sem observância a anterioridade (CF88, art. 177, 4º, I, b ).

48 LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR Empréstimos compulsórios, para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência não estão obrigados a observar a anterioridade (CF88, art. 148, I). Os empréstimos compulsórios para investimentos públicos, diferentemente, submetem-se à anterioridade (CF88, art. 148, II). ICMS monofásico s/combustíveis: Nos combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única vez (definidos em lei complementar), as alíquotas do imposto poderão ser reduzidas ou restabelecidas, não se lhes aplicando a anterioridade (CF88, art. 155, 2º, XII, g e h ; 4º, IV, c ).

49 LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR STF, Súmula 669: Norma legal que altera o prazo de recolhimento da obrigação tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade. (DJU 9/10/2003).

50 LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR ANTERIORIDADE E REVOGAÇÃO DE ISENÇÕES CTN Art Entram em vigor no primeiro dia do exercício seguinte àquele em que ocorra a sua publicação os dispositivos de lei, referentes a impostos sobre o patrimônio ou a renda: III - que extinguem ou reduzem isenções, salvo se a lei dispuser de maneira mais favorável ao contribuinte, e observado o disposto no artigo 178. CTN Art A isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo, observado o disposto no inciso III do art. 104.

51 LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR Princípio da anterioridade x Princípio da Anualidade:...Também não há de se confundir o princípio da anterioridade com o da anualidade, segundo o qual a cobrança de tributos depende de autorização anual do Poder legislativo mediante previsão no orçamento. Essa autorização anual, concedida com a aprovação do orçamento, tem um sentido nitidamente democrático. No regime constitucional que adota o princípio da anualidade os representantes do povo, anualmente, examinam a proposta orçamentária do governo e, em face das despesas, autorizam a cobrança dos tributos indispensáveis ao respectivo atendimento. Não basta haver sido o tributo instituído por lei. É preciso que, anualmente, tenham os representantes do povo conhecimento do emprego que o governo pretende fazer dos recursos arrecadados mediante os tributos... (MACHADO, Hugo de Brito)

52 LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR ANTERIORIDADE MÍNIMA:...é vedado...:... III - cobrar tributos: (...) c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b; (CF88, art. 150, III, c - incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de ). Agora, para exigir tributo, a lei que o institui ou majora deve observar as regras da anterioridade e da noventena cumulativamente.

53 LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR ANTERIORIDADE MÍNIMA: Exceções:...e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I... (CF88, art. 150, 1º, 2ª parte - EC 42/2003). São exceções, portanto, os empréstimos compulsórios em caso de calamidade pública, guerra externa ou sua iminência, impostos de importação, exportação, imposto de renda e IOF e os impostos extraordinários de guerra; quanto à fixação da base de cálculo, o imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA) e o imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU).

54 LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR Contribuições para a Seguridade Social: As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b". (CF88, art. 195, 6º). Segue, pois, o princípio da anterioridade mitigada (ou noventena, ou nonagintídio) somente. As demais contribuições especiais seguem a anterioridade (CF88, art. 149, caput:...observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.).

55 Matéria/Tributo Empréstimo compulsório (calamidade, guerra externa) Segue anterioridade de exercício? Não Segue anterioridade mínima (90 dias)? Imposto de Importação Não Não Imposto de Exportação Não Não Imposto sobre Produtos Industrializados Não Sim Imposto de Renda Sim Não IOF (op. Crédito, Câmbio, Seguros, Títulos e Valores Mobiliários) Imposto extraordinário de guerra Não Não Fixação Base de Cálculo do IPTU e IPVA Sim Não Não Não Não Redução/restabelecimento alíquotas CIDE Combustíveis Redução/restabelecimento das alíquotas do ICMS Monofásico sobre Combustíveis Contribuições Sociais para a Seguridade Social Não Não Não Sim Sim Sim (somente a anterioridade de 90 dias, também chamada anterioridade nonagesimal).

56 LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR NÃO CONFISCO (OU VEDAÇÃO AO CONFISCO): É vedado utilizar tributo com efeito de confisco. (CF88, art. 150, IV). Confisco é a tomada compulsória da propriedade privada pelo Estado, sem indenização. O inciso comentado refere-se à forma velada, indireta, de confisco, que pode ocorrer por tributação excessiva. Não importa a finalidade, mas o efeito da tributação no plano dos fatos. Não é admissível que a alíquota de um imposto seja tão elevada a ponto de se tornar insuportável, ensejando atentado ao próprio direito de propriedade. Realmente, se tornar inviável a manutenção da propriedade, o tributo será confiscatório. (Leandro Paulsen).

57 LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR Jurisprudência O STF entendeu que a multa no valor de duas vezes o montante do tributo não pago é CONFISCO. O STF entendeu que a multa no valor de 5 vezes o montante sonegado é CONFISCO O STF entende que a taxa tem caráter contraprestacional e o seu caráter confiscatório é medido comparando o custo da atividade estatal com o valor da taxa. Não se deve confundir a pena de perdimento com o tributo ser confiscatório, tributo não é sanção por ato ilícito.

58 LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR LIBERDADE DE TRÁFEGO: É vedado estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público. (CF88, art. 150, V). Exceções: Cobrança do ICMS em operações interestaduais Cobrança do pedágio

59 LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR TRANSPARÊNCIA DOS TRIBUTOS: A lei determinará medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca dos impostos que incidam sobre mercadorias e serviços. (CF88, art. 150, 5º).

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