(1) Clovis R. Maliska. 1. Introdução

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "(1) Clovis R. Maliska. 1. Introdução"

Transcrição

1 INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES AMBIENTES NA FORMAÇÃO DE GELO NA BORDA DE ATAQUE DE UM AEROFÓLIO Rafael A. da Silveira Departamento de Engenharia Mecânica UFSC, Caixa Potal 476, Florianópoli SC, Brail. Clovi R. Malika Departamento de Engenharia Mecânica UFSC, Caixa Potal 476, Florianópoli SC, Brail. Reumo. O objetivo dete trabalho é motrar a influência do parâmetro meteorológico e atmoférico na formação de gelo na borda de ataque de um aerofólio. O modelo fíico uado para prever a formação de gelo é baeado no modelo do programa Lewice, deenvolvido na NASA. Ete conite de cinco etapa báica: geração da geometria, olução do ecoamento, cálculo da trajetória da partícula de água que incidem no corpo, balanço de energia e maa para a obtenção da taxa de congelamento, e a modificação da geometria com a adição da epeura de gelo calculada. Como o ecoamento é modelado como potencial, é neceário fazer um cálculo de camada limite para a obtenção do coeficiente de tranferência de calor na uperfície. O parâmetro fíico que afetam o perfi de gelo ão a velocidade, temperatura, conteúdo de água líquida e o diâmetro da partícula de água. Para cada parâmetro foram imulado quatro cao e algun comentário ão feito acerca do perfi de gelo obtido. Palavra chave: formação de gelo, aerodinâmica, condiçõe ambiente. 1. Introdução Quando uma aeronave voa atravé de uma nuvem, partícula de água upergelada aderem à etrutura, epecialmente na borda de ataque da aa, formando uma lâmina de água obre a uperfície. Dependendo da condiçõe meteorológica, eta água congela, formando uma camada de gelo que afeta diretamente a caracterítica de utentação da aeronave. Inicialmente, a olução do ecoamento e o cálculo da trajetória da partícula ão feito para a uperfície limpa. A taxa de congelamento ão determinada por um balanço de maa e de energia em cada egmento que define a geometria. Finalmente, epecificando um pao de tempo, a epeura de gelo é calculada e a geometria é então modificada. O procedimento é repetido para o próximo intante de tempo, iniciando com o cálculo do ecoamento obre a nova geometria e eguindo a demai etapa até que o tempo de cálculo deejado eja atingido. A forma do perfi de gelo que ão obtida etão diretamente ligada à condiçõe ambiente. Por io, a intenção dete trabalho é verificar, ioladamente para cada cao, como ete parâmetro afetam ete perfi, de modo que a fíica do problema poa er mai bem compreendida.. Formulação Matemática Eta eção decreve o modelo utilizado para a previão do proceo de formação de gelo. O fenômeno fíico em quetão é complexo, epecialmente quanto ao comportamento termodinâmico do itema ar-água-gelo-uperfície. Nete trabalho, apena a equaçõe mai importante ão fornecida. A decrição do modelo fíico com toda a ua equaçõe pode er encontrada em Silveira (001-a)..1. Geração da Geometria O primeiro pao é definir a geometria a er analiada. O aerofólio NACA da érie 4 e 5 dígito (Maon, 000) foram utilizado na imulaçõe. Na validação do modelo, que foi feita em Silveira (001-a) e não é repetida aqui, foram utilizada geometria imple como placa plana, cilindro e elipe. A geração de malha não é neceária, poi nete modelo, o ecoamento é reolvido pelo método do painéi (He e Smith, 1967) que utiliza omente a coordenada do corpo... Solução do ecoamento O coeficiente de preão, a ditribuição de velocidade e a localização do ponto de etagnação ão obtido com o cálculo do ecoamento. A equação governante do ecoamento potenciai é a equação de Laplace, dada por φ = 0 (1) onde φ, nete cao, é a função potencial de velocidade. Eta equação é reolvida com o método do painéi, que conite em coniderar a uperfície como um conjunto de egmento (painéi) e ditribuir fonte e circulaçõe

2 (ecoamento elementare) em cada painel. Ete método é batante conhecido e muito utilizado, principalmente na área aeronáutica, e não erá apreentado aqui. Uma completa decrição dete método pode er encontrada em Maon (000) e Silveira (001-a)...1. Cálculo da camada limite Pelo fato de o ecoamento er potencial, faz-e neceário o cálculo da epeura da camada limite térmica para obter o coeficiente de tranferência de calor em cada egmento. O efeito de turbulência ão devido à rugoidade decorrente do acúmulo de água. Então, um modelo de turbulência é uado para contabilizar o aumento cauado por ete efeito no coeficiente de tranferência de calor. O ponto de tranição é encontrado calculando a eguinte expreão: Rek = Ukk /ν () onde U k é a velocidade na altura da rugoidade, k é a altura da rugoidade em cada painel e ν é a vicoidade cinemática do ar. Se Re k for maior que 600, o ponto de tranição foi encontrado. Ante da tranição, o ecoamento é laminar. Neta região, o método de Smith-Spalding (Shclichting, 1979) é uado. A epeura da camada limite térmica no centro de cada painel, nete cao, é dada por 46.7ν x 1.87 δ t = U dx.87 U (3) 0 onde x é a coordenada uperficial medida a partir do ponto de etagnação. O número de Nuelt pode er obtido como Nu c (x) c/ = δ (4) t onde c é a corda (comprimento da geometria). O número de Nuelt para o fluxo turbulento (Wright, 1995) é dado por ( C f / ) Re x Pr ( C / ) [0.5(Re ) Pr ] Nu c (x) = (5) Pr + t f k,r onde Pr é o número de Prandtl para ecoamento laminar, Pr t é o número de Prandtl para ecoamento turbulento e onde Rek,r = u rk / ν (6) 0.5 r U(C f / ) u = (7) O coeficiente de atrito, C f, é obtido a partir de C f = log 0.41 ( 864δ / k +.568) (8) e a epeura de momentum é dada por ν x 3.86 δ = U dx 3.9 U (9) 0 O modelo apreentado em Wright (1995) conidera a altura da rugoidade como uma função do fator de molhamento, que é uma função do ângulo de contato da partícula com a uperfície. Nete trabalho é feita uma implificação: a altura da rugoidade é contante ao longo da uperfície e o eu valor é um dado de entrada do programa. A influência deta implificação é motrada em Silveira (001-a)..3. Trajetória da Partícula A localização do ponto onde a partícula atingem o corpo deve er conhecida para o cálculo do limite da região de impacto e da eficiência de coleta local. Para io, ua trajetória devem er obtida. Cada partícula é coniderada como uma pequena efera que não afeta o ecoamento, ma que ofre o arrato aerodinâmico, como motra a Fig. (1).

3 Figura 1. Balanço de força obre uma partícula A equaçõe do movimento para a trajetória ão dada por m x = Dco γ + mgin α (10) m y = Din γ mgco α (11) onde α é o ângulo de ataque e γ = tan 1 [(y v) /(x u) ] (1) p p endo ( x p, y p ) a componente da velocidade da partícula e (u, v) a componente da velocidade do ecoamento na poição da partícula. O arrato é definido como D = C V A / (13) d ρ a p onde V é a velocidade relativa da partícula em relação ao ecoamento, A p é a área projetada da partícula e ρ a é a denidade do ar. O coeficiente de arrato é definido pela eguinte relação, encontrada em White (1991): 4 6 Cd = (14) 0.5 Red 1 + (Red ) p p onde d p é o diâmetro da partícula e Red p = Vdp / ν (15) O limite da região de impacto ão calculado com um proceo iterativo. Inicialmente, é ecolhida uma trajetória que atinge o corpo. A eguir, é ecolhida outra trajetória que paa acima do corpo (para o limite uperior). A trajetória intermediária entre eta dua é calculada. Se eta atingir a geometria, ela erá a nova trajetória que atinge o corpo. Cao contrário, erá a nova trajetória que paa acima do corpo. O proceo é repetido com cálculo da trajetória intermediária até que a ditância entre a poiçõe iniciai da trajetória da partícula que atinge a geometria e a que paa acima dela eja menor que um valor epecificado. Para o limite inferior, o proceo é análogo. A eficiência de coleta local repreenta a fração do conteúdo de água líquida capturada por aquela poição da uperfície. Também repreenta o devio ofrido pela trajetória devido à ação do ecoamento. Figura. Limite da região de impacto e poição inicial da trajetória De acordo com a Fig. (), o valor da eficiência de coleta local, β, é dada por β = y 0 / (16) onde é a poição na uperfície medida a partir do ponto de etagnação.

4 .4. Modelo Termodinâmico Para calcular a taxa de congelamento, balanço de energia e maa ão realizado em volume de controle localizado na uperfície entre o limite da região de impacto. A uperfície coniderada é empre a mai externa. Ito é, quando não há formação de gelo, é a uperfície do corpo e quando há gelo, erá a uperfície do gelo. Quando a partícula aderem à geometria, uma fina camada de água é formada na uperfície. Aim, o volume de controle terão uma epeura muito pequena. Deta forma, o balanço de energia é coniderado como uperficial e a temperatura reultante, T, erá a temperatura do filme de água que, apó o balanço de maa, reultará na taxa de congelamento. O balanço iniciam no egmento adjacente ao ponto de etagnação e avançam em direção ao limite da região de impacto, com um proceo em marcha, para cada egmento na uperfície uperior e inferior Balanço de energia O fluxo de calor podem er equematizado como motra a Fig. (3). Logicamente, cada um dete fluxo poui uma dedução matemática, porém, omente a forma final de cada equação erá motrada. Mai detalhe obre a obtenção deta expreõe podem er encontrado em Wright (1995) e Silveira (001-a). Figura 3. Balanço de calor De acordo com a Fig. (3), a equação que decreve ete balanço é ecrita na forma q + q + q + q + q + q 0 (17) evap cond conv ke,air ke,water SL = O calor que é perdido por evaporação de água na uperfície é dado por q = m L (18) evap evap v onde L v é o calor latente de vaporização da água e 1/ γ h c MW / 3 Pv, P water v, T = o P o m evap L rh (19) cp,air MWair P Po T Pe Aqui, h c é o coeficiente de tranferência de calor, c p,air á o calor epecífico do ar, MW é o peo molecular, L é o número de Lewi (k/ρc p D AB ), P v é a preão de vapor e r h é a umidade relativa do ar. O ubcrito ão: (condição ambiente), (propriedade na uperfície), e (propriedade na borda da camada limite) e o (propriedade total ou aturada). A calor perdido por condução para o interior do aerofólio é obtido modelando o corpo como um ólido emiinfinito e aumindo que a temperatura da uperfície exibe um alto no tempo inicial, dado pela temperatura de recuperação adiabática. Deta forma, o termo de condução é dado pela eguinte expreão: q = k(t T ) / παt (0) cond rec onde α e k ão a difuividade e a condutividade térmica do material que compõe o aerofólio repectivamente, e T rec (1 γ ) / γ ( P / P ) 1]} = T {1 + r[ o (1) é a temperatura de recuperação adiabática, endo r o fator de recuperação dado por Pr 1/ para a parte laminar e Pr 1/3 para a parte turbulenta do ecoamento. O fluxo de calor enível e latente ão contabilizado coniderando dua quantidade que devem er omada no balanço: a água do impacto da partícula e a água que ecoa pela uperfície. Se nenhuma água congela, há apena calor enível para a água atingir a temperatura final T. Eta parcela é exprea, para a água do impacto e para a água que ecoa, por

5 q = m c (T T ) () SL imp p,water q = m c (T T ) (3) SL rb,in p,water rb onde T rb é a temperatura da água que ecoa pela uperfície vinda do painel anterior, m imp é o fluxo de maa do impacto da partícula e m rb, in é o fluxo de maa da água que ecoa vinda do painel anterior. Se parte da água congela, há calor enível para a água atingir a temperatura de congelamento (T mp = K) e calor latente para a olidificação. O total de calor enível e latente, para a dua quantidade de água, é dado por ρ Tmp + Tm T ice q + + SL = m imp c p,water (T Tmp ) + c p,icetmp 1 c p,ice Tm L f (4) ρ water Tm + ρ Tmp Tm T + + ice q SL = m rb,in cp,water (Trb Tmp) + cp,icetmp 1 cp,ice Tm Lf (5) ρwater Tm onde L f calor latente de fuão do gelo e T m é um pequeno intervalo no qual a água congela (próximo de 10-5 ). Finalmente, e toda a água congela, exitem trê termo a erem computado: calor enível para a água atingir a temperatura de congelamento, calor latente durante a mudança de fae e calor enível para o gelo atingir a ua temperatura final T. A expreõe que repreentam ete fluxo para a dua parcela de água ão ρ ice q SL = m imp cp,water (T Tmp ) + cp,icetmp 1 + cp,ice (Tmp + Tm T ) + Lf (6) ρwater ρ ice q SL = m rb,in cp,water (Trb Tmp ) + cp,icetmp 1 + cp,ice (Tmp + Tm T ) + Lf (7) ρwater O termo ( Tmp + Tm T )/ Tm que aparece em Eq. (4) e Eq. (5) é definido como a fração de congelamento, que é ubtituído por uma função da temperatura, já que o balanço é realizado para determinar o valor de T. A fração de congelamento é a fração de água líquida que congela naquele painel. Se N f = 0, nenhuma água congela. Se N f = 1, toda a água congela e, e 0 < N f < 1, parte da água congela. O aquecimento cinético que ocorre na uperfície é devido a doi fatore: aquecimento devido ao atrito do ar e o aquecimento devido ao impacto da partícula. Ete fluxo ão dado pela eguinte expreõe (Wright, 1995): q = h(t T ) (8) ke,air rec q = m V / (9) ke,water imp O calor perdido por convecção é dado por q h(t T ) (30) conv = Subtituindo todo ete fluxo na Eq. (17), a expreão reultante é uma equação não-linear para T, já que o demai parâmetro fíico dependem da temperatura. Eta equação é reolvida iterativamente, utilizando o método de Newton-Raphon. Somente um do trê pare de equaçõe do fluxo de calor enível e latente é uado, dependendo do valor da fração de congelamento. Reecrevendo a Eq. (17) como F(T ) = 0, a temperatura é corrigida como T new old old ( df(t ) / dt ) = T F(T ) (31).4.. Balanço de Maa old old Apó a fração de congelamento er obtida, um balanço de maa é realizado para obter-e a taxa de congelamento em cada egmento da uperfície. Coniderando a lâmina de água de temperatura T como um pequeno volume de controle, o balanço de maa pode er equematizado como motra a Fig. (4).

6 Figura 4. Balanço de maa O fluxo de maa por evaporação, m evap, já foi definido no fluxo de calor por evaporação, e é dado pela Eq. (19). O fluxo de água do impacto da partícula pode também er calculada independentemente, utilizando uma expreão dada em Sherif and Paumarthi (1995), como = βv LWC (3) m imp O fluxo de água que é arrancado da uperfície devido à ação da força aerodinâmica, é calculado com bae no número de Weber (Wright, 1995). Se ete número, definido como We = ρu L / σ (33) for maior que o valor crítico (500 é utilizado), a taxa de maa que é perdida nete proceo é dada por ((W W ) / W )(m m ) m = + (34) hed e e,c e imp rb, in Finalmente, a taxa de congelamento de água em cada painel pode er ecrita como m freeze = N (m + m m m ) (35) f imp rb,in hed evap O total de água que não congela é coniderado ecoar para o próximo painel. Ete fluxo erá dado então por m rb,out = (1 N )(m + m m m ) (36) f imp rb,in hed evap Apó calcular a taxa de congelamento em cada painel, a epeura de gelo, h, pode er calculada epecificando um pao de tempo e utilizando a eguinte expreão h = m ρ (37) freeze t / ice 3. Reultado e Comentário Eta eção decreve o reultado obtido com o modelo para cada condição ambiente coniderada. A validação completa do método pode er encontrada em Silveira (001-a) e Silveira (001-b). NACA 001; Corda = m; α = 4º; V = 93.8 m/; P = 9,06 kn/m ; T = 45. K; d p = 0.0 µm; LWC =1.05 g/m 3 ; Tempo = 37. NACA 001; Corda = 1 pol.; α = 4º; V = 67.1 m/; P = 100 kn/m ; T = 44.1 K; d p = 0.0 µm; LWC =1.0 g/m 3 ; Tempo = 360. Figura 5. Validação do modelo

7 Neta referência, ão encontrado o reultado para o ecoamento obre um cilindro, placa plana e elipe, eficiência de coleta para o cilindro e perfi de gelo para aerofólio cláico do tipo NACA. Ete reultado foram comparado com oluçõe analítica e dado experimentai diponívei na literatura. Apena dua deta comparaçõe erão apreentada, motrando parte da validação realizada. Na fig. (5), doi perfi de gelo para dua ituaçõe ão motrado juntamente com reultado experimentai e de reultado obtido pelo programa Lewice, encontrado em Wright (1995) e Wright (1999), repectivamente. A eguir a influência do parâmetro meteorológico é apreentada Velocidade A velocidade da corrente livre é o primeiro fator a er analiado. O quatro valore coniderado ão: 60 m/, 80 m/, 100 m/ e 10 m/. O demai parâmetro ão: aerofólio NACA 0015, corda = 1m, α =, T = 55 K, P = 98 kn/m, LWC = 0.8 g/m 3, d p = 30µm e tempo de expoição = 8 minuto. O reultado ão motrado na Fig. (6). V = 60 m/ V = 80 m/ V = 100 m/ V = 10 m/ Figura 6. Influência da velocidade A Fig. (6) motra que, para a velocidade mai baixa (60 m/), o perfil é do tipo lio, caracterizando uma formação do tipo geada, como definido em Wright (1995). Ete tipo de gelo é opaco como neve, e ocorre quando a partícula congelam imediatamente ao impacto. Ete perfil não afeta ignificantemente a utentação. Entretanto, e a velocidade aumenta (80 m/ e 100 m/), a epeura de gelo aumenta e começam a aparecer o chifre de gelo. Ete tipo de formação é conhecido como gelo critalizado e é batante perigoo, poi a ua forma irregular afeta diretamente a utentação. Para velocidade mai alta (10 m/), a epeura de gelo começa a diminuir, poi aumenta o aquecimento da uperfície devido ao atrito do ar e à energia do impacto da partícula. A quantidade de água que é arrancada da uperfície também é maior, devido ao aumento da força aerodinâmica. 3.. Temperatura O quatro valore utilizado ão: 45 K, 55 K, 65 K e 70. O demai parâmetro ão o eguinte: aerofólio NACA 41, corda = 1m, α = 5, V = 75 m/, P = 95 kn/m, LWC = 0.8 g/m 3, d p = 30 µm e tempo = 8 minuto. Para a temperatura ambiente, a Fig. (7) motra que ua influência etá mai diretamente ligada ao total de água que congela na uperfície, embora a forma do perfil também eja afetada. Para temperatura mai baixa (45 K e 55 K), a formação é predominante de gelo lio e enquanto a temperatura aumenta o total de água que congela diminui e o perfi ão mai irregulare. Para temperatura próxima à de congelamento (73.15 K), praticamente não ocorre formação de gelo, como motrado no cao em que T = 70K.

8 T = 45 K T = 55 K T = 65 K T = 70 K Figura 7. Influência da temperatura 3.3. LWC (Conteúdo de água líquida) O conteúdo de água líquida, que é uma medida da quantidade de água líquida em um volume de ar úmido, é analiado neta eção. O quatro valore que foram imulado ão: 0.3 g/m 3, 0.7 g/m 3, 1.0 g/m 3 e 1.5 g/m 3. LWC = 0.3 g/m 3 LWC = 0.7 g/m 3 LWC = 1.0 g/m 3 LWC = 1.5 g/m 3 Figura 8. Influência do conteúdo de água liquida

9 A demai condiçõe ão a eguinte: aerofólio NACA 301, corda = 1m, α = 3, V = 80 m/, T = 60 K, P = 100 kn/m, d p = 40 µm e tempo = 8 minuto. O LWC é um parâmetro muito importante no proceo de formação de gelo. A Fig. (8) motra que ete fator afeta tanto na quantidade de água que congela quanto na forma do perfi. Para um LWC de 0.3 g/m 3 (pequeno), a formação é de gelo lio e com pequena epeura. Quando eu valor aumenta, a epeura de gelo é maior e a forma do perfil e altera. Para 1.0 g/m 3, o chifre de gelo aparecem e para um LWC de 1.5 g/m 3 (batante grande), a epeura de gelo diminui na parte frontal do aerofólio pelo fato de a água ecoar em direção ao limite da região de impacto, principalmente para o limite inferior, já que exite um ângulo de ataque. De fato, o total de água que colide com o corpo depende diretamente do valor do LWC, como motra a Eq. (3) Diametro da partícula O diâmetro da partícula afeta diretamente na localização do limite da região de impacto e no total de água que congela na uperfície. Por io, ua influência é muito importante, já que uma maior ou menor região do aerofólio erá afetada pela formação de gelo. O quatro cao coniderado ão o eguinte: 0 µm, 30 µm, 40 µm e 50 µm. O outro parâmetro ão dado por: aerofólio NACA 001, corda = 1m, α = 3, V = 80 m/, T = 50 K, P = 100 kn/m, LWC = 0.6 g/m 3 e tempo de expoição = 7 minuto. D p = 0 µm d p = 30 µm d p = 40 µm d p = 50 µm Figura 9. Influência do diâmetro da partícula Como pode er vito na Fig. (9), o diâmetro da partícula não afeta a forma do perfil de gelo. Para o quatro cao analiado, o perfil é de gelo lio, devido à influência da outra condiçõe. Entretanto, o aumento do diâmetro faz com que a região de impacto aumente e a quantidade de gelo formado também fique maior. Ito e explica pelo fato que, quanto maior o diâmetro da partícula, menor erá o devio na ua trajetória e mai longe do ponto de etagnação erá a poição do limite da região de impacto, como no cao para 50 µm. Além dio, o aumento da quantidade de gelo formado deve-e ao aumento da eficiência de coleta local e ao coneqüente aumento no total de água que colide com o corpo. 4. Concluõe O reultado da influência da condiçõe ambiente coincidem com o relato encontrado na literatura (Wright, 1995). Entretanto, não foi encontrado nenhum reultado gráfico que pudee motrar o efeito dete parâmetro obre o perfi de gelo. Por io, ete trabalho procurou confirmar, atravé da figura, toda a explicaçõe encontrada na bibliografia. Outro parâmetro, como pao de tempo, precião numérica e refino da uperfície poderiam também er analiado.

10 O modelo aqui utilizado poui alguma implificaçõe em relação ao modelo uado no programa Lewice (Wright, 1995). No preente trabalho, o diâmetro da partícula é contante, imulação de vário corpo não é realizada e a ditribuição da rugoidade também é contante. Apear deta implificaçõe, o reultado ão muito bon. A implementação de ditribuiçõe de partícula de vário tamanho, vário corpo, outra funçõe para a previão da rugoidade e a olução do ecoamento pela equaçõe de Navier-Stoke etão em andamento e ão parte de um projeto para contruir um imulador de formação de gelo capaz de er utilizado pela indútria aeronáutica. A pequia realizada obre a formação de gelo em geral não ão diponívei de forma totalmente aberta. Nenhum modelo é diponível com detalhe uficiente e o código do programa exitente não ão fornecido. Na França e na Inglaterra, também exite muito trabalho neta área, ma com pouca divulgação. Por io a importância do deenvolvimento motrado nete trabalho. 5. Lita de referência He, J. L. and Smith, A. M. O., 1967, Calculation of potential flow about arbitrary bodie. Progre in Aeronautical Science, vol. 8, pp Maon, W. H., 000, Applied Computational Aerodynamic Text/Note, Ace URL < > Schlichting, H., 1979, Boundary Layer Theory, Ed. McGraw-Hill Inc., New York, USA, 816 p. Sherif, S. A. and Paumarthi, N., 1995, Local heat tranfer and ice accretion in high peed ubonic flow over an airfoil, AIAA Paper 104. Silveira, R. A., 001(a), Simulação Numérica da Formação de Gelo na Borda de Ataque de Perfi Aerodinâmico, M.Sc Diertation, Federal Univerity of Santa Catarina, Florianópoli, SC, Brazil, In Portuguee. Silveira, R. A., 001(b), Numerical Simulation of Ice Accretion on the Leading Edge of Aerodynamic Profile, Proceeding of the II International Conference of Heat and Ma Tranfer, Rio de Janeiro, Brazil. White, F. M., 1991, Vicou Fluid Flow, Ed. McGraw-Hill Inc., New York, USA, ed. Wright, W. B., 1995, Uer manual for the improved NASA Lewi ice accretion code Lewice verion 1.6, NASA CR Wright, W. B., 1999, Uer manual for the NASA Glenn ice accretion code Lewice verion.0, NASA CR Wright, W. B., Gent, R. W. and Guffond, D., 1997, DRA/NASA/ONERA collaboration on icing reearch part II Prediction of airfoil ice accretion, NASA CR Wright, W. B., Rutkowky, A., Validation Reult for Lewice.0, NASA CR 08690, December 1999; INFLUENCES OF ENVIRONMENTAL CONDITIONS ON ICE ACCRETION ON THE LEADING EDGE OF AIRFOILS Rafael A. da Silveira Mechanical Engineering Department UFSC, PO Box 476, Florianópoli SC, Brazil. ilveira@inmec.ufc.br Clovi R. Malika Mechanical Engineering Department UFSC, PO Box 476, Florianópoli SC, Brazil. malika@inmec.ufc.br Abtract. The objective of thi work i to how the influence of the meteorological and atmopheric parameter in the ice accretion profile. The phyical model to predict the ice accretion i baed on the Lewice (NASA) model. The procedure conit in five baic tep: geometry generation, flow olution, calculation of the droplet trajectorie impinging on the body, heat and ma balance on the urface, to predict the freezing rate and the modification of the geometry by adding the calculated ice thickne. Since the flow i modeled a potential, a boundary layer calculation mut be carried out to compute the heat tranfer coefficient on the urface. The environmental parameter that affect the ice profile are velocity, preure, temperature, liquid water content and water droplet diameter. For each parameter, four cae were imulated. Keyword: ice accretion, aerodynamic, environment condition.

Convecção Natural. v (N 1) x T (N 3)

Convecção Natural. v (N 1) x T (N 3) Introdução Convecção Natural Convecção Natural em Placa Vertical O problema de convecção natural em placa verticai pode er analiado a partir da equação de quantidade de movimento na direcção vertical.

Leia mais

FENÔMENO DE TRANSPORTE II: INTRODUÇÃO, MODOS DE TRANSFERÊNCIA E CONSERVAÇÃO DA ENERGIA PROF. GERÔNIMO

FENÔMENO DE TRANSPORTE II: INTRODUÇÃO, MODOS DE TRANSFERÊNCIA E CONSERVAÇÃO DA ENERGIA PROF. GERÔNIMO FENÔMENO DE TRANSPORTE II: INTRODUÇÃO, MODOS DE TRANSFERÊNCIA E CONSERVAÇÃO DA ENERGIA PROF. GERÔNIMO Tranferência de calor e energia térmica O QUE É TRANSFERÊNCIA DE CALOR? Tranferência de calor é a energia

Leia mais

Transferência de Massa ENG 524

Transferência de Massa ENG 524 Prof. r. Édler L. de lbuquerque, Eng. Química IFB Prof. r. Édler L. de lbuquerque, Eng. Química IFB Tranferência de aa ENG 54 Capítulo 8 nalogia entre a Tranferência de omentum, Calor e de atéria Prof.

Leia mais

Modelação e Simulação Problemas - 4

Modelação e Simulação Problemas - 4 Modelação e Simulação - Problema Modelação e Simulação Problema - P. Para cada uma da funçõe de tranferência eguinte eboce qualitativamente a repota no tempo ao ecalão unitário uando empre que aplicável)

Leia mais

Projeto do compensador PID no lugar das raízes

Projeto do compensador PID no lugar das raízes Projeto do compenador PID no lugar da raíze 0 Introdução DAELN - UTFPR - Controle I Paulo Roberto Brero de Campo Neta apotila erão etudado o projeto do compenadore PI, PD e PID atravé do lugar da raíze

Leia mais

Capítulo 1 Vapor d água e seus efeitos termodinâmicos. Energia livre de Gibbs e Helmholtz Equação de Clausius Clapeyron Derivação das equações

Capítulo 1 Vapor d água e seus efeitos termodinâmicos. Energia livre de Gibbs e Helmholtz Equação de Clausius Clapeyron Derivação das equações Capítulo 1 Vapor d água e eu efeito termodinâmico Energia lire de Gibb e Helmholtz Equação de Clauiu Clapeyron Deriação da equaçõe Energia Lire de Helmholtz - F A energia lire de Helmholtz, F, de um corpo

Leia mais

Considere as seguintes expressões que foram mostradas anteriormente:

Considere as seguintes expressões que foram mostradas anteriormente: Demontração de que a linha neutra paa pelo centro de gravidade Foi mencionado anteriormente que, no cao da flexão imple (em eforço normal), a linha neutra (linha com valore nulo de tenõe normai σ x ) paa

Leia mais

Aula 22 Convecção Natural

Aula 22 Convecção Natural Aula Convecção Natural UFJF/Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Prof. Dr. Wahington Orlando Irrazabal Bohorquez Convecção natural em ecoamento externo Placa inclinada Componente da aceleração

Leia mais

ANALISANDO AS TROCAS RADIATIVAS SOB A ÓTICA DA 2 A. LEI DA TERMODINÂMICA

ANALISANDO AS TROCAS RADIATIVAS SOB A ÓTICA DA 2 A. LEI DA TERMODINÂMICA ANALISANDO AS TROCAS RADIATIVAS SOB A ÓTICA DA 2 A. LEI DA TERMODINÂMICA Wahington Braga Filho Departamento de Engenharia Mecânica, PUC - Rio, R. Marquê de São Vicente, 225, CEP 22453-900, Rio de Janeiro,

Leia mais

3 Equações de movimentos

3 Equações de movimentos 3 Equaçõe de movimento A formulação da equaçõe governante e da condiçõe de contorno, memo que para um cao geral, é uualmente muito direta. ontudo, a olução analítica do problema, em muito cao é impoível

Leia mais

4. CONTROLE PID COM O PREDITOR DE SMITH

4. CONTROLE PID COM O PREDITOR DE SMITH 4 CONTROLADOR PID COM O PREDITOR DE SMITH 28 4. CONTROLE PID COM O PREDITOR DE SMITH 4.1 SINTONIA DO CONTROLADOR PID Nete capítulo erá apreentada a metodologia para a intonia do controlador PID. Reultado

Leia mais

6 Previsões teóricas Cálculo segundo procedimento de Leon et al. (1996) Momento resistente da ligação

6 Previsões teóricas Cálculo segundo procedimento de Leon et al. (1996) Momento resistente da ligação Previõe teórica Ete capítulo apreentada a previõe de reultado teórico do comportamento da ligação etudada, egundo o modelo analítico utilizado nete trabalho. O primeiro procedimento decrito é referente

Leia mais

Comparação do Método Crank Nicholson Implícito com os Métodos TVD s com Limitadores de Fluxo no Escoamento Miscíveis em Meios Porosos Bidimensionais

Comparação do Método Crank Nicholson Implícito com os Métodos TVD s com Limitadores de Fluxo no Escoamento Miscíveis em Meios Porosos Bidimensionais Comparação do Método Crank Nicholon Implícito com o Método TVD com Limitadore de Fluxo no Ecoamento Micívei em Meio Poroo Bidimenionai Barboa M.N., Paulo Gutavo S.B. Nélio Henderon Univeridade do Etado

Leia mais

MEDIÇÃO DE EMISSIVIDADE E DE TEMPERATURA SEM CONTATO EXPERIMENTO DIDÁTICO / EMISSIVITY AND N0N- CONTACT TEMPERATURE MEASUREMENT

MEDIÇÃO DE EMISSIVIDADE E DE TEMPERATURA SEM CONTATO EXPERIMENTO DIDÁTICO / EMISSIVITY AND N0N- CONTACT TEMPERATURE MEASUREMENT CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA MECÂNICA COBEM 97, BAUR Ú SP, artigo 122. MEDIÇÃO DE EMISSIVIDADE E DE TEMPERATURA SEM CONTATO EXPERIMENTO DIDÁTICO / EMISSIVITY AND N0N- CONTACT TEMPERATURE MEASUREMENT

Leia mais

3. Modelagem Numérica

3. Modelagem Numérica 67 3. Modelagem Numérica Nete capítulo realiza-e um etudo ervindo-e de imulaçõe numérica com o método do elemento finito para conhecer o comportamento e otimizar o dimenionamento do reparo tipo luva, aim

Leia mais

ERG FUNDAMENTOS DE TERMODINÂMICA E CICLOS DE POTÊNCIA Aula 2

ERG FUNDAMENTOS DE TERMODINÂMICA E CICLOS DE POTÊNCIA Aula 2 ERG-009 - FUNDAMENTOS DE TERMODINÂMICA E CICLOS DE POTÊNCIA Aula Profeor Joé R. Simõe-Moreira, Ph.D. e-mail: jrimoe@up.br ESPECIALIZAÇÃO EM ENERGIAS RENOVÁVEIS, GERAÇÃO DISTRIBUÍDA E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Leia mais

Desenvolvimento de um Modelo Matemático com Atrito Não Linear para o Pêndulo Simples

Desenvolvimento de um Modelo Matemático com Atrito Não Linear para o Pêndulo Simples Proceeding Serie of the Brazilian Society of Applied and Computational Mathematic, Vol., N., 4. Trabalho apreentado no CMAC-Sul, Curitiba-PR, 4. Deenvolvimento de um Modelo Matemático com Atrito Não Linear

Leia mais

AVALIAÇÃO INTEGRADA DA ESTABILIDADE DO REVESTIMENTO CONDUTOR DE POÇOS DE PETRÓLEO

AVALIAÇÃO INTEGRADA DA ESTABILIDADE DO REVESTIMENTO CONDUTOR DE POÇOS DE PETRÓLEO AVALIAÇÃO INTEGRADA DA ESTABILIDADE DO REVESTIMENTO CONDUTOR DE POÇOS DE PETRÓLEO Caio Yuri da Silva Medeiro João Paulo Lima Santo caioyuri_2211@hotmail.cm jpl@lccv.ufal.br Univeridade Federal de Alagoa,

Leia mais

Condução de calor numa barra semi-infinita

Condução de calor numa barra semi-infinita Univeridade de São Paulo Ecola de Engenharia de Lorena Departamento de Engenharia de Materiai Condução de calor numa barra emi-infinita Prof. Luiz T. F. Eleno Ecola de Engenharia de Lorena da Univeridade

Leia mais

2. FLEXO-TORÇÃO EM PERFIS DE SEÇÃO ABERTA E PAREDES DELGADAS.

2. FLEXO-TORÇÃO EM PERFIS DE SEÇÃO ABERTA E PAREDES DELGADAS. 2. FLEXO-TORÇÃO EM PERFIS DE SEÇÃO BERT E PREDES DELGDS. Nete capítulo ão apreentado, de forma concia, com bae no trabalho de Mori e Munaiar Neto (2009), algun conceito báico neceário ao entendimento do

Leia mais

Fenômenos de Transporte III. Aula 07. Prof. Gerônimo

Fenômenos de Transporte III. Aula 07. Prof. Gerônimo Fenômeno de Tranporte III ula 7 Prof. Gerônimo 7- DIFUSÃO EM REGIME PERMETE COM REÇÃO QUÍMIC 7.- Conideraçõe a repeito Vimo até então a difuão ocorrendo em que houvee geração ou conumo do oluto no meio

Leia mais

Lista de exercícios 2 Resposta no Tempo, Erros Estacionários e Lugar Geométrico das Raízes

Lista de exercícios 2 Resposta no Tempo, Erros Estacionários e Lugar Geométrico das Raízes 16003 Controle Dinâmico ENE - UnB Lita de exercício 16003 Controle Dinâmico o emetre de 01 Lita de exercício Repota no Tempo, Erro Etacionário e Lugar Geométrico da Raíze 1. Quando o itema motrado na figura

Leia mais

Física I. Oscilações - Resolução

Física I. Oscilações - Resolução Quetõe: Fíica I Ocilaçõe - Reolução Q1 - Será que a amplitude eacontantenafae de um ocilador, podem er determinada, e apena for epecificada a poição no intante =0? Explique. Q2 - Uma maa ligada a uma mola

Leia mais

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE Faculdade de Engenharia. Transmissão de calor. 3º ano

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE Faculdade de Engenharia. Transmissão de calor. 3º ano UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE Faculdade de Engenharia Tranmião de calor 3º ano 8. Ecoamento Interno Velocidade e Temperatura Média; Região de Entrada; Análie Térmica no Geral; Fluxo Laminare em Tubo; Fluxo

Leia mais

8 Equações de Estado

8 Equações de Estado J. A. M. Felippe de Souza 8 Equaçõe de Etado 8 Equaçõe de Etado 8. Repreentação por Variávei de Etado Exemplo 4 Exemplo 8. 4 Exemplo 8. 6 Exemplo 8. 6 Exemplo 8.4 8 Matriz na forma companheira Exemplo

Leia mais

Universidade Salvador UNIFACS Cursos de Engenharia Métodos Matemáticos Aplicados / Cálculo Avançado / Cálculo IV Profa: Ilka Rebouças Freire

Universidade Salvador UNIFACS Cursos de Engenharia Métodos Matemáticos Aplicados / Cálculo Avançado / Cálculo IV Profa: Ilka Rebouças Freire Univeridade Salvador UNIFACS Curo de Engenharia Método Matemático Aplicado / Cálculo Avançado / Cálculo IV Profa: Ila Rebouça Freire A Tranformada de Laplace Texto 0: A Tranformada Invera. A Derivada da

Leia mais

10 - Estratégias de Acionamento e Controle do MI Equações de regime permanente : 0 dt

10 - Estratégias de Acionamento e Controle do MI Equações de regime permanente : 0 dt - Etratégia de Acionamento e Controle do M Equaçõe de regime permanente : ). ( dt d j R z j R j R U mec p H H H H mec p mec z p z A equaçõe dinâmica tornam-e: Expreando (.) omente em função da corrente

Leia mais

MECÂNICA DO CONTÍNUO. Tópico 2. Cont. Elasticidade Linear Cálculo Variacional

MECÂNICA DO CONTÍNUO. Tópico 2. Cont. Elasticidade Linear Cálculo Variacional MECÂNICA DO CONTÍNUO Tópico 2 Cont. Elaticidade Linear Cálculo Variacional PROF. ISAAC NL SILVA Lei de Hooke Até o limite elático, a tenão é diretamente proporcional à deformação: x E. e x e e y z n E

Leia mais

Aula 08 Equações de Estado (parte I)

Aula 08 Equações de Estado (parte I) Aula 8 Equaçõe de Etado (parte I) Equaçõe de Etado input S output Já vimo no capítulo 4 ( Repreentação de Sitema ) uma forma de repreentar itema lineare e invariante no tempo (SLIT) atravé de uma função

Leia mais

MODELO MATEMÁTICO APLICADO AO ESTUDO DA DINÂMICA DE PROJÉTEIS

MODELO MATEMÁTICO APLICADO AO ESTUDO DA DINÂMICA DE PROJÉTEIS Page6 MODELO MATEMÁTICO APLICADO AO ESTUDO DA DINÂMICA DE PROJÉTEIS Wagner Wuo Pontifícia Unieridade Católica Reumo Apreentamo nete trabalho a reolução numérica do problema de lançamento oblíquo coniderando

Leia mais

Estudo do Circuito Grampeador para os Conversores Flyback e Forward e do Circuito Equivalente do Transformador de Três Enrolamentos

Estudo do Circuito Grampeador para os Conversores Flyback e Forward e do Circuito Equivalente do Transformador de Três Enrolamentos UFSC - Univeridade Federal de Santa Catarina CTC - Centro Tecnolóico EEL - Departamento de Enenharia Elétrica INEP - Intituto de Eletrônica de Potência Etudo do Circuito Grampeador para o Converore Flyback

Leia mais

Fenômenos de Transporte III. Aula 10. Prof. Gerônimo

Fenômenos de Transporte III. Aula 10. Prof. Gerônimo Fenômeno de Tranporte III ula 0 Prof. erônimo .4 Balanço macrocópico de matéria em regime permanente e em reação química. Para projetar ou dimenionar um equipamento detinado à eparação ão neceário informaçõe

Leia mais

Verificação de um programa de computador para simulação de escoamentos viscoelasticos

Verificação de um programa de computador para simulação de escoamentos viscoelasticos Verificação de um programa de computador para imulação de ecoamento vicoelatico Joana Malheiro*, Paulo J. Oliveira* e Fernando. Pinho** * Departamento de Engenharia Electromecânica niveridade da Beira

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO OCEANOGRÁFICO IOF Oceanografia Física Descritiva

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO OCEANOGRÁFICO IOF Oceanografia Física Descritiva UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO OCEANOGRÁFICO IOF10 - Oceanografia Fíica Decritiva Arquivo obtido em: Aluno Danilo Rodrigue Vieira IOF10 - OCEANOGRAFIA FÍSICA DESCRITIVA a Lita de Exercício o Semetre

Leia mais

Lista 4 Prof. Diego Marcon

Lista 4 Prof. Diego Marcon Lita 4 Prof. Diego Marcon Método Aplicado de Matemática I 6 de Junho de 07 Lita de exercício referente ao retante da primeira área da noa diciplina: Exponencial de matrize Tranformada de Laplace Delocamento

Leia mais

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE Faculdade de Engenharia. 3º ano

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE Faculdade de Engenharia. 3º ano UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE Faculdade de Engenharia Tranmião de calor 3º ano 8. Ecoamento Interno Velocidade e Temperatura Média; Região de Entrada; Análie Térmica no Geral; Fluxo Laminare em Tubo; Fluxo

Leia mais

ESTUDO DA DISSOLUÇÃO DINÂMICA DO CLORETO DE SÓDIO EM SALMOURA.

ESTUDO DA DISSOLUÇÃO DINÂMICA DO CLORETO DE SÓDIO EM SALMOURA. ESTUDO DA DISSOLUÇÃO DINÂMICA DO CLORETO DE SÓDIO EM SALMOURA. S.C. MAGALHÃES 1, L.F MARTINS 1, M.D.C. SILVA 1, C.M. SCHEID 1 e L.A. CALÇADA 1 1 Univeridade Federal Rural do Rio de Janeiro, Departamento

Leia mais

Ww Ws. w = e = Vs 1 SOLO CONCEITOS BÁSICOS

Ww Ws. w = e = Vs 1 SOLO CONCEITOS BÁSICOS 1 SOLO CONCEITOS BÁSICOS O olo, ob o ponto de vita da Engenharia, é um conjunto de partícula ólida com vazio ou poro entre ela. Ete vazio podem etar preenchido com água, ar ou ambo. Aim o olo é : - eco

Leia mais

Sociedade de Engenharia de Áudio. Artigo de Convenção. Apresentado na VII Convenção Nacional de maio de 2003, São Paulo, Brasil

Sociedade de Engenharia de Áudio. Artigo de Convenção. Apresentado na VII Convenção Nacional de maio de 2003, São Paulo, Brasil Sociedade de Engenharia de Áudio Artigo de Convenção Apreentado na VII Convenção Nacional 68 de maio de 003, São Paulo, Brail Ete artigo foi reproduzido do original entregue pelo autor, em ediçõe, correçõe

Leia mais

PSI3213 CIRCUITOS ELÉTRICOS II

PSI3213 CIRCUITOS ELÉTRICOS II PSI33 CIRCUITOS ELÉTRICOS II Solução do Exercício Complementare Correpondente à Matéria da a Prova a) il ( ) = ( não há geradore independente ) Reitência equivalente vita pelo indutor: i i 5 i E i = i

Leia mais

2 Cargas Móveis, Linhas de Influência e Envoltórias de Esforços

2 Cargas Móveis, Linhas de Influência e Envoltórias de Esforços 2 Carga óvei, Linha de Influência e Envoltória de Eforço 21 Introdução Para o dimenionamento de qualquer etrutura é neceário conhecer o eforço máximo e mínimo que ela apreentará ao er ubmetida ao carregamento

Leia mais

Modelagem Matemática do Atrito Dinâmico na Haste Telescópica de um Equipamento Pneumático para Poda de Árvores

Modelagem Matemática do Atrito Dinâmico na Haste Telescópica de um Equipamento Pneumático para Poda de Árvores Trabalho apreentado no DINCON, Natal - RN, 5. Proceeding Serie of the Brazilian Society of Computational and Applied Mathematic Modelagem Matemática do Atrito Dinâmico na Hate Telecópica de um Equipamento

Leia mais

UNIVERSIDADE GAMA FILHO PROCET DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CONTROLE E AUTOMAÇÃO. Professor Leonardo Gonsioroski

UNIVERSIDADE GAMA FILHO PROCET DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CONTROLE E AUTOMAÇÃO. Professor Leonardo Gonsioroski UNIVERSIDADE GAMA FILHO PROCET DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CONTROLE E AUTOMAÇÃO Definiçõe O gráfico do Lugar geométrico da raíze, conite no deenho de todo o valore que o pólo de malha fechada de uma função

Leia mais

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIAS TÉRMICAS. 9th BRAZILIAN CONGRESS OF THERMAL ENGINEERING AND SCIENCES

IX CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIAS TÉRMICAS. 9th BRAZILIAN CONGRESS OF THERMAL ENGINEERING AND SCIENCES IX CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIAS TÉRMICAS 9th BRAZILIAN CONGRESS OF THERMAL ENGINEERING AND SCIENCES Paper CIT02-0828 MODELAMENTO SIMPLIFICADO DA FORMAÇÃO DE GELO EM UM PERFIL AERODINÂMICO

Leia mais

Transformada de Laplace

Transformada de Laplace Sinai e Sitema - Tranformada de Laplace A Tranformada de Laplace é uma importante ferramenta para a reolução de equaçõe diferenciai. Também é muito útil na repreentação e análie de itema. É uma tranformação

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral II. Lista 8 - Exercícios/ Resumo da Teoria

Cálculo Diferencial e Integral II. Lista 8 - Exercícios/ Resumo da Teoria Cálculo Diferencial e Integral II Lita 8 - Exercício/ Reumo da Teoria Derivada Direcionai Definição Derivada Direcional. A derivada da função f x, no ponto P x, na direção do veror u u 1, u é o número

Leia mais

2 º Semestre 2017/2018 (MAero, MeMec, MeAmbi, Nav) 2º Teste, 25 de Maio de 2018, Duração: 2h

2 º Semestre 2017/2018 (MAero, MeMec, MeAmbi, Nav) 2º Teste, 25 de Maio de 2018, Duração: 2h ermodinâmica I 2 º Semetre 2017/2018 (MAero, MeMec, MeAmbi, Nav) 2º ete, 25 de Maio de 2018, Duração: 2 Nome: Nº Sala roblema 1 (5v=0.4+0.3+0.3+0.4+0.3+0.3+0.4+0.3+0.3+0.4+0.3+0.3+0.5+0.5) No oceano a

Leia mais

CONTRASTANDO DUAS FERRAMENTAS PARA ANÁLISE DE CORPUS DE APRENDIZES: ANTCONC E PACOTE TM

CONTRASTANDO DUAS FERRAMENTAS PARA ANÁLISE DE CORPUS DE APRENDIZES: ANTCONC E PACOTE TM CONTRASTANDO DUAS FERRAMENTAS PARA ANÁLISE DE CORPUS DE APRENDIZES: ANTCONC E PACOTE TM GOMIDE, Andrea Rodrigue 1 RESUMO: O recuro de mineração de texto e linguítica de corpu permitem o tratamento de grande

Leia mais

Simulações de Pêndulo Simples e Invertido 1

Simulações de Pêndulo Simples e Invertido 1 Simulaçõe de Pêndulo Simple e Invertido André Pereira da Cota, Valnyr Vaconcelo Lira 3, Samuel Alve da Silva 4 Parte do trabalho de concluão de curo do primeiro autor. Graduando em Tecnologia em Automação

Leia mais

CIRCUITO EQUIVALENTE DA MÁQUINA ASSÍNCRONA. José Roberto Cardoso. Motor de Indução Parado com terminais do rotor em aberto

CIRCUITO EQUIVALENTE DA MÁQUINA ASSÍNCRONA. José Roberto Cardoso. Motor de Indução Parado com terminais do rotor em aberto CIRCUITO EQUIVALENTE DA MÁQUINA ASSÍNCRONA Joé Roberto Cardoo Motor de Indução Parado com terminai do rotor em aberto O circuito da figura motra o circuito equivalente por fae do motor de indução com o

Leia mais

AERODINÂMICA DE PERFIS E DE ASAS EM MOVIMENTO ARBITRÁRIO EM ESCOAMENTO UNIFORME COMPRESSÍVEL

AERODINÂMICA DE PERFIS E DE ASAS EM MOVIMENTO ARBITRÁRIO EM ESCOAMENTO UNIFORME COMPRESSÍVEL Anai do XVI Encontro de Iniciação Científica e Pó-Graduação do ITA XVI ENCITA / 1 Intituto Tecnológico de Aeronáutica São Joé do Campo SP Brail de outubro de 1 AERODINÂMICA DE PERFIS E DE ASAS EM MOVIMENTO

Leia mais

REMOÇÃO DE ÍONS COBRE DE EFLUENTES AQUOSOS POR ELETRODEPOSIÇÃO EM REATOR ELETROQUÍMICO DE LEITO DE JORRO

REMOÇÃO DE ÍONS COBRE DE EFLUENTES AQUOSOS POR ELETRODEPOSIÇÃO EM REATOR ELETROQUÍMICO DE LEITO DE JORRO REMOÇÃO DE ÍONS COBRE DE EFLUENTES AQUOSOS POR ELETRODEPOSIÇÃO EM REATOR ELETROQUÍMICO DE LEITO DE JORRO R. MARTINS 1, L. A. M. RUOTOLO 2 1 Univeridade Federal de São Carlo, Departamento de Engenharia

Leia mais

Representação de Modelos Dinâmicos em Espaço de Estados Graus de Liberdade para Controle

Representação de Modelos Dinâmicos em Espaço de Estados Graus de Liberdade para Controle Repreentação de Modelo Dinâmico em Epaço de Etado Grau de Liberdade para Controle Epaço de Etado (CP1 www.profeore.deq.ufcar.br/ronaldo/cp1 DEQ/UFSCar 1 / 79 Roteiro 1 Modelo Não-Linear Modelo Não-Linear

Leia mais

Cálculo de alguns parâmetros físicos do solo. Composição física (características físicas do solo)

Cálculo de alguns parâmetros físicos do solo. Composição física (características físicas do solo) Cálculo de algun parâmetro fíico do olo Prof. Quirijn de Jong van Lier LEB/ESALQ/USP Introdução Entre o parâmetro fíico do olo ditinguem-e aquele que dizem repeito à ua compoição (caracterítica fíica)

Leia mais

Sistema completamente misturado. Modelagem e Controle da Qualidade da Água Superficial Regina Kishi, 10/14/2016, Página 1

Sistema completamente misturado. Modelagem e Controle da Qualidade da Água Superficial Regina Kishi, 10/14/2016, Página 1 Sitema completamente miturado Modelagem e Controle da Qualidade da Água Superficial Regina Kihi, 10/14/2016, Página 1 Introdução Etratificação Modelagem e Controle da Qualidade da Água Superficial Regina

Leia mais

Aula 20. Efeito Doppler

Aula 20. Efeito Doppler Aula 20 Efeito Doppler O efeito Doppler conite na frequência aparente, percebida por um oberador, em irtude do moimento relatio entre a fonte e o oberador. Cao I Fonte em repouo e oberador em moimento

Leia mais

Optimização de um reactor biológico baseada em simulação

Optimização de um reactor biológico baseada em simulação Modelação e Simulação 2011/12 Trabalho de Laboratório nº 2 Optimização de um reactor biológico baeada em imulação Objectivo Apó realizar ete trabalho, o aluno deverá er capaz de utilizar o SIMULINK para

Leia mais

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM Solo determinação do fatore de contração Método de Enaio Página 1 de 5 RESUMO Ete documento, que é uma norma técnica, apreenta o procedimento para a determinação de fatore de contração de olo, deignado

Leia mais

Optimização do servomecanismo de um disco rígido

Optimização do servomecanismo de um disco rígido Modelação e Simulação 208/9 Trabalho de Laboratório nº 2 Optimização do ervomecanimo de um dico rígido Objectivo Apó realizar ete trabalho, o aluno deverá er capaz de utilizar o SIMULINK para optimizar

Leia mais

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM Método de Enaio Página 1 de 5 RESUMO Ete documento, que é uma norma técnica, apreenta o procedimento para determinação da maa epecífica aparente do olo, in itu, com emprego. Precreve a aparelagem, calibração

Leia mais

FÍSICA 2º ANO DIFERENÇA DE DOIS VETORES Duas grandezas vetoriais são iguais quando apresentam o mesmo módulo, a mesma direção e o mesmo sentido.

FÍSICA 2º ANO DIFERENÇA DE DOIS VETORES Duas grandezas vetoriais são iguais quando apresentam o mesmo módulo, a mesma direção e o mesmo sentido. FÍSICA º ANO I- ETOES - GANDEZA ESCALA E ETOIAL a) G Ecalar: é aquela que fica perfeitamente definida quando conhecemo o eu valor numérico e a ua unidade de medida Ex: maa, tempo, comprimento, energia,

Leia mais

Rotulação Semântica Automática de Sentenças para a FrameNet

Rotulação Semântica Automática de Sentenças para a FrameNet Rotulação Semântica Automática de Sentença para a FrameNet William Paulo Ducca Fernande 1 1 Faculdade de Letra Univeridade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Juiz de Fora MG Brazil william.ducca.fernande@ice.ufjf.br

Leia mais

Critério de Resistência

Critério de Resistência CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO À RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I. OBJETIVOS FUNDAMENTAIS Um corpo em equilíbrio, ujeito a carga externa ativa e reativa, poui em eu interior eforço. Ete eforço interno ou olicitaçõe

Leia mais

EM34B Transferência de Calor 2

EM34B Transferência de Calor 2 EM34B Transferência de Calor 2 Prof. Dr. André Damiani Rocha arocha@utfpr.edu.br Parte II: 2 Estudo da Transferência de Calor por Convecção 02 Objetivos 1. Mecanismo físico: o o o Origem física; Parâmetros

Leia mais

Cinemática Exercícios

Cinemática Exercícios Cinemática Exercício Aceleração e MUV. 1- Um anúncio de um certo tipo de automóvel proclama que o veículo, partindo do repouo, atinge a velocidade de 180 km/h em 8. Qual a aceleração média dee automóvel?

Leia mais

Capítulo 5 Compressores Parte 2

Capítulo 5 Compressores Parte 2 Refrigeração Capítulo 5 Pág. Capítulo 5 Compreore Parte 5.. Introdução O principai tipo de compreore utilizado em itema de refrigeração foram apreentado brevemente no Capítulo 4. Nee capítulo erão analiado

Leia mais

Transferência de Calor

Transferência de Calor Transferência de Calor Aletas e Convecção em Escoamento Interno e Externo Prof. Universidade Federal do Pampa BA000200 Campus Bagé 19 de junho de 2017 Transferência de Calor: Convecção 1 / 30 Convecção

Leia mais

Fenômenos de Transporte III. Aula 12. Prof. Gerônimo

Fenômenos de Transporte III. Aula 12. Prof. Gerônimo Fenômeno de Tranporte III ula Prof. erônimo Determinação do diâmetro da torre de recheio Na determinação do diâmetro de uma torre de aborção recheada e irrigada por uma determinada vazão de líquido, exite

Leia mais

Ficha 8 Aplicação de conceitos em MatLab

Ficha 8 Aplicação de conceitos em MatLab U N I V E R S I D A D E D A B E I R A I N T E R I O R Departamento de Engenharia Electromecânica CONTROLO DISCRETO E DIGITAL (Prática/Laboratorial) Ficha 8 Aplicação de conceito em MatLab Todo o exercício

Leia mais

Suponha ser possível determinar um modelo de regressão. Considere um experimento fatorial com fatores testados a l

Suponha ser possível determinar um modelo de regressão. Considere um experimento fatorial com fatores testados a l Modelagem da Variância em Experimento Não-Replicado Flávio Fogliatto, Ph.D. 1 Prof. Fogliatto 1 Panorâmica (Continuação) Deeja-e verificar e o reíduo, dentro de um determinado nível de um fator de controle,

Leia mais

INFLUÊNCIA DO TIPO DA COBERTURA VEGETAL SOBRE A EROSÃO NO SEMI-ÁRIDO PARAIBANO

INFLUÊNCIA DO TIPO DA COBERTURA VEGETAL SOBRE A EROSÃO NO SEMI-ÁRIDO PARAIBANO 9 M.F. GOMES FILHO et al. Revita Braileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v.4, n., p.9-96, 000 Campina Grande, PB, DEAg/UFPB INFLUÊNCIA DO TIPO DA COBERTURA VEGETAL SOBRE A EROSÃO NO SEMI-ÁRIDO PARAIBANO

Leia mais

1 Inferência Estatística - Teoria da Estimação

1 Inferência Estatística - Teoria da Estimação 1 Inferência Etatítica - Teoria da Etimação 1.1 Introdução Nete capítulo abordaremo ituaçõe em que o interee etá em obter informaçõe da população com bae em amotra. Como exemplo, conidere a eguinte ituaçõe.

Leia mais

Sinais e Sistemas Mecatrónicos

Sinais e Sistemas Mecatrónicos Sinai e Sitema Mecatrónico Análie de Sitema no Domínio do Tempo Etabilidade Joé Sá da Cota Joé Sá da Cota T9 - Análie de Sitema no Tempo - Etabilidade 1 Análie e Projecto de Sitema A análie e a íntee (projecto)

Leia mais

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM Norma Rodoviária DNER-ME 95/97 Método de Enaio ágina de 7 RESUMO Ete documento, que é uma norma técnica, precreve o método a er adotado na determinação da aborção e da maa epecífica, na condiçõe eca e

Leia mais

Modelo matemático para o problema de corte com sobras aproveitáveis

Modelo matemático para o problema de corte com sobras aproveitáveis Modelo matemático para o problema de corte com obra aproveitávei Everton Fernande da ilva, Andréa Carla Gonçalve Vianna Depto de Computação, FC, UNEP 17033-360, Bauru, P E-mail: evertaum@fc.unep.br vianna@fc.unep.br

Leia mais

Transferência de Calor

Transferência de Calor Transferência de Calor Introdução à Convecção Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade Federal de

Leia mais

Sistemas e Sinais 2009/2010

Sistemas e Sinais 2009/2010 Análie de Sitema alimentado Sitema e Sinai 9/ Análie de itema realimentado Álgebra de diagrama de bloco Sitema realimentado Etabilidade Deempenho SSin Diagrama de bloco Sitema em érie X Y G G Z Y G X Z

Leia mais

TENSÃO NOS SÓLIDOS PARA O ESPESSAMENTO E FILTRAÇÃO EM SUSPENSÕES DE FLUIDOS NÃO NEWTONIANOS

TENSÃO NOS SÓLIDOS PARA O ESPESSAMENTO E FILTRAÇÃO EM SUSPENSÕES DE FLUIDOS NÃO NEWTONIANOS TENSÃO NOS SÓLIDOS PARA O ESPESSAMENTO E FILTRAÇÃO EM SUSPENSÕES DE FLUIDOS NÃO NEWTONIANOS 1 Helio de Oliveira Junior, 2 João J. R. Damaceno e 2 Fabio de Oliveira Arouca 1 Dicente do curo de Doutorado

Leia mais

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SÃO PAULO CEFET SP

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SÃO PAULO CEFET SP Diciplina: Mecânica do Fluido Aplicada Lita de Exercício Reolvido Profeor: 1 de 11 Data: 13/0/08 Caruo 1. Um menino, na tentativa de melhor conhecer o fundo do mar, pretende chegar a uma profundidade de

Leia mais

Controle de Sistemas. Estabilidade. Renato Dourado Maia. Universidade Estadual de Montes Claros. Engenharia de Sistemas

Controle de Sistemas. Estabilidade. Renato Dourado Maia. Universidade Estadual de Montes Claros. Engenharia de Sistemas Controle de Sitema Etabilidade Renato Dourado Maia Univeridade Etadual de Monte Claro Engenharia de Sitema Etabilidade: Uma Idéia Intuitiva... Etável... Neutro... Intável... 2/5 Etabilidade Ma o que é

Leia mais

Controle de Sistemas. Desempenho de Sistemas de Controle. Renato Dourado Maia. Universidade Estadual de Montes Claros. Engenharia de Sistemas

Controle de Sistemas. Desempenho de Sistemas de Controle. Renato Dourado Maia. Universidade Estadual de Montes Claros. Engenharia de Sistemas Controle de Sitema Deempenho de Sitema de Controle Renato Dourado Maia Univeridade Etadual de Monte Claro Engenharia de Sitema Repota Tranitória de Sitema de Ordem Superior A repota ao degrau de um itema

Leia mais

MOVIMENTOS VERTICAIS NO VÁCUO

MOVIMENTOS VERTICAIS NO VÁCUO Diciplina de Fíica Aplicada A 1/ Curo de Tecnólogo em Getão Ambiental Profeora M. Valéria Epíndola Lea MOVIMENTOS VERTICAIS NO VÁCUO Agora etudaremo o movimento na direção verticai e etaremo deprezando

Leia mais

Transformadas de Laplace

Transformadas de Laplace ranformada de Laplace Definição e exemplo Recorde-e a definição de integral impróprio de ª epécie: Definição: Seja f uma função real ou complexa definida no intervaloa, e integrável em cada ubintervalo

Leia mais

Fenômenos de Transporte I. Prof. Gerônimo Virgínio Tagliaferro

Fenômenos de Transporte I. Prof. Gerônimo Virgínio Tagliaferro Fenômenos de Transporte I Prof. Gerônimo Virgínio Tagliaferro Ementa 1) Bases conceituais para o estudo dos Fenômenos de transporte 2) Propriedades gerais dos fluidos 3) Cinemática dos fluidos:. 4) Equações

Leia mais

1 s(s+0,7). (1.1) O controlador deve ser tal que o sistema em malha fechada apresente as seguintes características para entrada degrau: G p (s) =

1 s(s+0,7). (1.1) O controlador deve ser tal que o sistema em malha fechada apresente as seguintes características para entrada degrau: G p (s) = 1 Projeto de Controlador Digital - v1.1 1.1 Objetivo A finalidade deta experiência é projetar um controlador digital por meio técnica convencionai [Franklin, Powell e Workman 2006], [Ogata 1995], implementá-lo

Leia mais

TRANSFORMADA DE LAPLACE. Revisão de alguns: Conceitos Definições Propriedades Aplicações

TRANSFORMADA DE LAPLACE. Revisão de alguns: Conceitos Definições Propriedades Aplicações TRANSFORMADA DE LAPLACE Revião de algun: Conceito Deiniçõe Propriedade Aplicaçõe Introdução A Tranormada de Laplace é um método de tranormar equaçõe dierenciai em equaçõe algébrica mai acilmente olucionávei

Leia mais

Intervalo de Confiança para a Variância de uma População Distribuída Normalmente. Pode-se mostrar matematicamente que a variância amostral,

Intervalo de Confiança para a Variância de uma População Distribuída Normalmente. Pode-se mostrar matematicamente que a variância amostral, Etatítica II Antonio Roque Aula 8 Intervalo de Confiança para a Variância de uma População Ditribuída Normalmente Pode-e motrar matematicamente que a variância amotral, ( x x) n é um etimador não envieado

Leia mais

Fenômenos de Transporte III. Aula 11. Prof. Gerônimo

Fenômenos de Transporte III. Aula 11. Prof. Gerônimo Fenômeno de Tranporte III ula Prof. erônimo Exemplo 04: Uma torre de m de diâmetro é utilizada para a aborção de um certo contaminante. 000 kmol/h de gá, contendo 0,9% em mol do oluto, alimentam a bae

Leia mais

Capítulo 5 COMPARAÇÃO ENTRE ESTRATÉGIAS DE MODULAÇÃO HÍBRIDAS Introdução

Capítulo 5 COMPARAÇÃO ENTRE ESTRATÉGIAS DE MODULAÇÃO HÍBRIDAS Introdução 76 Capítulo 5 COMPARAÇÃO ENTRE ESTRATÉGIAS DE MODULAÇÃO HÍBRIDAS 5.. Introdução No capítulo precedente foi deenvolvido um etudo para ecolher a configuração da amplitude da fonte CC do inveror com trê célula

Leia mais

CÁLCULO DE ARMADURAS LONGITUDINAIS DE VIGAS RECTANGULARES DE BETÃO ARMADO SUJEITAS A FLEXÃO SIMPLES PLANA DE ACORDO COM O EUROCÓDIGO 2

CÁLCULO DE ARMADURAS LONGITUDINAIS DE VIGAS RECTANGULARES DE BETÃO ARMADO SUJEITAS A FLEXÃO SIMPLES PLANA DE ACORDO COM O EUROCÓDIGO 2 Nº 6 NOV. 008 VOL. 6 ISSN 645-5576 CÁLCULO DE ARMADURAS LONGITUDINAIS DE VIGAS RECTANGULARES DE BETÃO ARMADO SUJEITAS A FLEXÃO SIMPLES PLANA DE ACORDO COM O EUROCÓDIGO E. JÚLIO Profeor Auxiliar DEC FCTUC

Leia mais

EM34B Transferência de Calor 2

EM34B Transferência de Calor 2 EM34B Transferência de Calor 2 Prof. Dr. André Damiani Rocha arocha@utfpr.edu.br Convecção Forçada Escoamento Externo 2 Convecção Forçada: Escoamento Externo Escoamento Externo É definido como um escoamento

Leia mais

Convecção Forçada Externa

Convecção Forçada Externa Convecção Forçada Externa Força de arrasto e sustentação Arrasto: força que o escoamento exerce na sua própria direção. Corpos submetidos a escoamento de fluidos são classificados: Região separada: Uma

Leia mais

AMBIENTE COMPUTACIONAL PARA ESTUDO DE ACIONAMENTO DE MOTORES DE PASSO

AMBIENTE COMPUTACIONAL PARA ESTUDO DE ACIONAMENTO DE MOTORES DE PASSO AMBIENTE COMPUTACIONAL PARA ESTUDO DE ACIONAMENTO DE MOTORES DE PASSO Frederico Toledo Ghetti frederico@ghetti.zzn.com Univeridade Federal de Juiz de Fora, Faculdade Engenharia Elétrica. Rua Benjamin Contant,

Leia mais

Transferência de Calor

Transferência de Calor Transferência de Calor Escoamento Cruzado Sobre Cilindros e Esferas Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade

Leia mais

Escoamentos não isotérmicos

Escoamentos não isotérmicos Escoamentos não isotérmicos Profa. Mônica F. Naccache 1 Condições de contorno: paredes sólidas e interfaces Tipos: Fronteira livre Fronteira limitada: paredes ou interfaces Condição cinemáeca conservação

Leia mais

MONTAGEM DE UM CONVERSOR BOOST QUADRÁTICO PARA ALIMENTAÇÃO DE UMA LÂMPADA LED

MONTAGEM DE UM CONVERSOR BOOST QUADRÁTICO PARA ALIMENTAÇÃO DE UMA LÂMPADA LED MONTAGEM DE UM CONVERSOR BOOST QUADRÁTICO PARA ALIMENTAÇÃO DE UMA LÂMPADA LED Rodrigo Soua Ferreira, Daiane Rezende Carrijo, Sebatião Camargo Guimarãe Jr. (Dr.) Univeridade Federal de Uberlândia, Faculdade

Leia mais

Engenharia/Engeineerring 125 DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DE PARÂMETROS DE FLUIDIZAÇÃO

Engenharia/Engeineerring 125 DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DE PARÂMETROS DE FLUIDIZAÇÃO Engenharia/Engeineerring 5 DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DE PARÂMETROS DE FLUIDIZAÇÃO SILVA, M. B. da ; TOMAIN, L. F. Doutor em Engenharia Mecânica, Univeridade Federal do Triângulo Mineiro UFTM, Uberaba (MG),

Leia mais

Aula 7 Resposta no domínio do tempo - Sistemas de segunda ordem

Aula 7 Resposta no domínio do tempo - Sistemas de segunda ordem FUNDAMENTOS DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO Aula 7 Repota no domínio do tempo - Sitema de egunda ordem Prof. Marcio Kimpara Univeridade Federal de Mato Groo do Sul Sitema de primeira ordem Prof. Marcio Kimpara

Leia mais