Boletim. Imposto de Renda. Manual de Procedimentos. Ganhos líquidos em operações financeiras de renda variável

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Boletim. Imposto de Renda. Manual de Procedimentos. Ganhos líquidos em operações financeiras de renda variável"

Transcrição

1 Boletim Manual de Procedimentos Imposto de Renda Ganhos líquidos em operações financeiras de renda variável SUMÁRIO 1. Operações alcançadas por esta forma de tributação 2. Isenção e dispensa de pagamento do imposto 3. Apuração mensal dos ganhos líquidos tributáveis 4. Base de cálculo do imposto - Compensação de perdas 5. Cálculo e pagamento do imposto 6. Tratamento dos ganhos líquidos auferidos e do imposto pago 7. Dedução de perdas para efeito de apuração do lucro real 8. Cômputo na base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro 9. Operações realizadas no país por residentes ou domiciliados no exterior 10. Pessoas físicas - Declaração de Ajuste 11. Antecipação do imposto Neste texto, focalizamos a tributação mensal dos ganhos líquidos auferidos por pessoas físicas ou jurídicas em operações realizadas nos mercados de renda variável, de acordo com a legislação consolidada na IN SRF n o 25/2001 e em outras fontes citadas no texto. 1. OPERAÇÕES ALCANÇADAS POR ESTA FORMA DE TRIBUTAÇÃO Ficam sujeitas à tributação mensal, de acordo com as normas examinadas neste texto, os ganhos líquidos auferidos por qualquer beneficiário, inclusive as pessoas jurídicas isentas, em operações realizadas nas bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhados, existentes no País, observando-se que: I - são consideradas assemelhadas às bolsas, as entidades cujo objeto social seja análogo ao dessas bolsas e que funcionem sob a supervisão e fiscalização da Comissão de Valores Mobiliários; Para a apuração do ganho líquido, será admitida a dedução dos custos e despesas incorridos, necessários à realização das operações, devidamente comprovados II - este regime tributário aplica-se, também, aos ganhos líquidos auferidos: a) por qualquer beneficiário, na alienação de ouro, ativo financeiro, em operações realizadas em mercado de liquidação futura, fora de bolsa, inclusive com opções flexíveis, e na alienação de Brazilian Depositary (BDR), em bolsa; b) por pessoas jurídicas, na alienação de participações societárias, fora de bolsa; III - consideram-se ganhos líquidos os resultados positivos apurados de acordo com os procedimentos focalizados no item 3. (IN SRF n o 25/2001, art. 23; e RIR/1999, arts. 758 e 760) 2. ISENÇÃO E DISPENSA DE PAGAMENTO DO IMPOSTO 2.1 Isenção sobre ganhos auferidos por pessoas físicas em operações de pequeno valor São isentos do Imposto de Renda os ganhos líquidos auferidos por pessoas físicas em operações efetuadas: a) com ações, no mercado a vista de ações das bolsas de valores, se o total das alienações desse ativo, realizadas no mês, não exceder a R$ ,00; b) com ouro, ativo financeiro, se o total das alienações desse ativo, realizadas no mês, não exceder ao limite de R$ ,00. Observe-se que o limite de isenção refere-se ao valor de alienação das ações ou do ouro, ativo finan- Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/ Fascículo 41 IR/LS 1

2 ceiro, e não ao ganho líquido apurado nessas operações. Portanto, se o valor de alienação das ações ou do ouro for superior ao mencionado limite, o ganho líquido apurado fica sujeito à tributação, qualquer que seja o seu valor. (Lei n o /2004, art. 3 o ) 2.2 Casos de dispensa do pagamento do imposto por pessoas jurídicas Estão dispensados do pagamento, separadamente, do imposto apurado segundo as normas tratadas neste texto, os ganhos líquidos auferidos por pessoas jurídicas: a) nas operações de renda variável realizadas em bolsa, no mercado de balcão organizado e autorizado pelo órgão competente, ou por meio de fundos de investimento, para a carteira própria de instituição financeira, sociedade de seguro, de previdência e de capitalização, sociedade corretora de títulos, valores mobiliários e câmbio, sociedade distribuidora de títulos e valores mobiliários ou sociedade de arrendamento mercantil; b) na alienação de participações societárias permanentes em sociedades coligadas e controladas e de participações societárias que permanecerem no ativo da pessoa jurídica até o término do ano-calendário seguinte ao de suas aquisições; De acordo com a Lei n o /2004, art. 5 o, desde 1 o , ficam dispensados a retenção na fonte e o pagamento em separado do Imposto de Renda sobre os rendimentos e ganhos auferidos nas aplicações de recursos das provisões, reservas técnicas e fundos de planos de benefícios de entidade de previdência complementar, sociedade seguradora e FAPI, bem como de seguro de vida com cláusula de cobertura por sobrevivência. Aplica-se a mesma regra aos fundos administrativos constituídos pelas entidades fechadas de previdência complementar e às provisões, reservas técnicas e fundos dos planos assistenciais de que trata a Lei Complementar n o 109/2001, art. 76. c) em operações de cobertura (hedge) realizadas em bolsas de valores, de mercadorias e de futuros ou no mercado de balcão, assim consideradas as operações destinadas, exclusivamente, à proteção contra riscos inerentes às oscilações de preços ou de taxas, quando o objeto do contrato negociado estiver relacionado com as atividades operacionais da pessoa jurídica ou destinar-se à proteção de seus direitos ou obrigações. s (1) Nas hipóteses relacionadas neste subitem ocorre tão-somente a dispensa de pagamento do imposto mensal, separadamente, na modalidade tratada neste texto, porquanto os ganhos líquidos apurados, além de comporem o lucro real, se a pessoa jurídica for submetida a essa forma de tributação: a) no caso das operações referidas na letra a, deverão integrar a receita bruta da entidade beneficiária, para fins de cálculo do IRPJ mensal por estimativa; b) no caso das operações referidas nas letras b e c, deverão ser somados à base de cálculo do IRPJ mensal, determinada por estimativa com base na receita bruta de vendas e/ou da prestação de serviços. (2) A dispensa de pagamento do imposto, separadamente, informada neste subitem, aplica-se exclusivamente às pessoas jurídicas sujeitas ao IRPJ, não alcançando, portanto, entidades fechadas de previdência privada, fundos ou sociedades de investimento e carteiras de valores mobiliários. (IN SRF n o 25/2001, art. 35; RIR/1999, art. 774) 3. APURAÇÃO MENSAL DOS GANHOS LÍQUIDOS TRIBUTÁVEIS Os ganhos líquidos tributáveis devem ser apurados mensalmente pelo investidor, com observância dos procedimentos específicos examinados a seguir, aplicáveis a cada modalidade de operação. Em qualquer caso, para a apuração do ganho líquido será admitida a dedução dos custos e despesas incorridos, necessários à realização das operações, devidamente comprovados. (IN SRF n o 25/2001, art. 23, 3 o ; RIR/1999, art. 760) 3.1 Operações nos mercados a vista Nos mercados a vista, o ganho líquido será constituído pela diferença positiva entre o valor de venda do ativo e o seu custo de aquisição, calculado pela média ponderada dos custos unitários, observado o seguinte: I - o custo de aquisição, no caso de ações adquiridas até , será o valor constante da declaração de bens e direitos do exercício de 1998, ano-calendário de 1997; II - no caso de ações recebidas em bonificação, em virtude de incorporação, ao capital social da pessoa jurídica, de lucros ou reservas, considera-se custo de aquisição da participação o valor do lucro ou reserva capitalizado que corresponder ao acionista ou sócio, independentemente da forma de tributação adotada pela empresa, exceto na hipótese de lucros apurados nos anos-calendário de 1994 e 1995, caso em que as ações bonificadas terão custo zero; III - na ausência de valor pago, o custo de aquisição será, conforme o caso: 2 IR/LS Manual de Procedimentos - Out/ Fascículo 41 - Boletim IOB

3 a) o valor da avaliação no inventário ou arrolamento; b) o valor de transmissão utilizado, na aquisição, para cálculo do ganho líquido do alienante; c) o valor de conversão fixado pela companhia emissora, no caso de debênture convertida em ação, podendo ser computado como custo o valor efetivamente pago pela debênture; d) o valor corrente na data da aquisição; IV - o custo de aquisição é igual a zero nos casos de: a) partes beneficiárias adquiridas gratuitamente; b) acréscimo da quantidade de ações por desdobramento; c) ativo cujo valor não possa ser determinado pelos critérios mencionados nos números anteriores; V - no caso de ações adquiridas no âmbito do Programa Nacional de Desestatização, mediante entrega de títulos da dívida pública ou de outros créditos contra a União, considera-se como custo de aquisição das ações ou quotas da empresa privatizada: a) o custo de aquisição dos direitos contra a União ou dos títulos da dívida pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, no caso de pessoa física ou pessoa jurídica não tributada com base no lucro real, inclusive isenta; b) o valor contábil dos títulos ou créditos entregues pelo adquirente na data da operação, no caso de pessoa jurídica tributada com base no lucro real. (IN SRF n o 25/2001, art. 25) Cálculo da média ponderada dos custos unitários de aquisição do ativo vendido A média ponderada dos custos unitários de aquisição do ativo será calculada na data da venda, por espécie de ativo, mediante: a) soma dos valores referentes às compras do ativo realizadas até a data da operação de venda do mesmo ativo; b) divisão do valor encontrado na operação a pela quantidade do ativo existente, obtendose como resultado dessa operação o custo médio unitário de cada ação ou de cada grama de ouro em estoque; c) multiplicação do resultado da operação b pela quantidade de ações ou de gramas de ouro vendidos, obtendo-se como resultado o custo médio de aquisição do ativo vendido. Para o cálculo do custo médio unitário ponderado, poderá ser efetuado o controle das aquisições de ações por meio de uma ficha de controle similar às fichas de controle de estoque (veja exemplo a seguir) Exemplo Admita-se que um investidor, em XX, vendeu no mercado a vista da Bolsa de Valores, pelo preço total de R$ ,00, ações preferenciais da Companhia X, adquiridas da seguinte forma: ações, adquiridas em XX, por R$ ,00; ações, adquiridas em XX, por R$ ,00; ações, adquiridas em XX, por R$ ,00. Nesse caso, temos: a) determinação do custo médio ponderado de aquisição do ativo vendido: Entradas Saídas Saldo Data da operação Quantidade Custo de aquisição R$ Quantidade Custo médio unitário R$ Custo médio total R$ Quantidade Custo médio unitário R$ Valor acumulado R$ XX , , , XX , , , XX , , , XX , , , ,00 Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/ Fascículo 41 IR/LS 3

4 b) apuração do ganho líquido, admitindo-se que o vendedor pagou à corretora, a título de corretagem pela venda, a importância de R$ 520,00: Preço de venda... R$ ,00 Custo de aquisição...(r$ ,00) Corretagem paga na venda...(r$ 520,00) Ganho líquido apurado... R$ 6.600, Operações nos mercados a termo Nos mercados a termo, o ganho líquido será constituído: a) para o comprador, pela diferença positiva entre o valor da venda a vista do ativo na data da liquidação do contrato a termo e o preço nele estabelecido; b) para o vendedor descoberto, pela diferença positiva entre o preço estabelecido no contrato a termo e o preço da compra a vista do ativo para a liquidação daquele contrato. Se o comprador não efetuar a venda a vista do ativo, na data da liquidação do contrato a termo, o custo de aquisição desse ativo será igual ao preço da compra a termo. No caso de venda de ouro, ativo financeiro, por prazo certo, não caracterizada como operação de financiamento, o imposto incidirá sobre a diferença positiva entre o valor da venda e o custo médio de aquisição do ouro, apurada: a) pelo regime de competência, no caso de pessoa jurídica tributada com base no lucro real; ou b) por ocasião do vencimento da operação, nos demais casos. (IN SRF n o 25/2001, art. 29) Exemplo Admita-se a seguinte hipótese: a) o investidor X realizou, em XX, um contrato de compra a termo de ações pelo preço total de R$ 9.200,00, com vencimento para 30 dias, na expectativa de que o preço de mercado dessas ações iria subir; b) por outro lado, o investidor Y vendeu a descoberto para o investidor X as ações nas condições supramencionadas, na expectativa de que o preço de mercado dessas ações iria baixar, possibilitando se auferir um ganho na aquisição das ações para o cumprimento do contrato; c) no dia XX, as ações negociadas apresentaram uma baixa, data em que o investidor Y adquiriu as ações pelo valor total de R$ 8.500,00; d) no período de 1 o a XX, a ação objeto da transação apresentou uma modesta alta e, na data da liquidação da operação, o investidor X alienou o ativo em questão pelo preço total de R$ 9.800,00, a vista. Nesse caso, temos: a) comprador (investidor X): Valor da venda a vista... R$ 9.800,00 Preço de aquisição...(r$ 9.200,00) Ganho líquido... R$ 600,00 b) vendedor descoberto (investidor Y): Preço estabelecido no contrato a termo... R$ 9.200,00 Preço de compra a vista do ativo para liquidação do contrato a termo...(r$ 8.500,00) Ganho líquido... R$ 700,00 4 IR/LS Manual de Procedimentos - Out/ Fascículo 41 - Boletim IOB

5 3.3 Operações nos mercados de opções Nas operações que têm por objeto a negociação da opção, o ganho líquido será constituído pelo resultado positivo apurado no encerramento de opções da mesma série. Nas operações de exercício da opção, o ganho líquido será constituído: I - no exercício da opção de compra: a) no caso do titular de opção de compra, pela diferença positiva entre o valor da venda a vista do ativo na data do exercício da opção e o preço de exercício da opção, acrescido do valor do prêmio; b) no caso do lançador de opção de compra, pela diferença positiva entre o preço de exercício da opção, acrescido do valor do prêmio, e o custo de aquisição do ativo objeto do exercício da opção; II - no exercício de opção de venda: a) no caso do titular de opção de venda, pela diferença positiva entre o preço de exercício da opção e o valor da compra a vista do ativo, acrescido do valor do prêmio; b) no caso do lançador de opção de venda, pela diferença positiva entre o preço da venda a vista do ativo na data do exercício da opção, acrescido do valor do prêmio, e o preço de exercício da opção. Não ocorrendo venda a vista do ativo na data do exercício da opção, o ativo terá como custo de aquisição o preço de exercício da opção, acrescido ou deduzido do valor do prêmio, nos casos das letras a do número I e b do número II. Para efeito de apuração do ganho líquido, o custo de aquisição dos ativos negociados nesses mercados de opções, bem como os valores recebidos pelo lançador da opção, serão calculados pela média ponderada dos valores unitários pagos ou recebidos (veja exemplo similar no subitem 3.1.2). Não havendo encerramento ou exercício da opção, o valor do prêmio constituirá ganho para o lançador e perda para o titular, na data do vencimento da opção. (IN SRF n o 25/2001, art. 27) Exemplos Hipótese I: Um investidor adquire, em XX, opção de compra com as seguintes características: quantidade de ações: ; valor total do prêmio pago: R$ 6.400,00; preço de exercício (total): R$ ,00; data de exercício da opção: XX. Em XX, porém, esse investidor negocia a opção de compra (sem exercício), recebendo um prêmio no valor total de R$ ,00. Nesse caso, o ganho líquido corresponde a: R$ ,00 - R$ 6.400,00 = R$ 4.800,00 Hipótese II: Um investidor, tendo recursos disponíveis, resolve adquirir ações a vista pelo valor de R$ 6.200,00, em XX, lançando, na mesma data, opção de compra coberta com vencimento para 30 dias e preço de exercício de R$ 6,70 por ação, recebendo prêmio total de R$ 900,00 do comprador Y. Na data de exercício da opção de compra, em XX, o comprador Y, tendo em vista que o preço da ação havia subido para R$ 8,10 por ação, exerce a opção de compra e efetua a venda a vista das respectivas ações pelo preço de mercado. Nesse caso, temos: a) titular da opção de compra: valor da venda a vista x R$ 8,10... R$ 8.100,00 preço de exercício: x R$ 6,70...(R$ 6.700,00) prêmio pago...(r$ 900,00) ganho líquido... R$ 500,00 Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/ Fascículo 41 IR/LS 5

6 b) lançador da opção de compra: preço de exercício: 1.0 R$ 6,70... R$ 6.700,00 Prêmio recebido... R$ 900,00 Custo de aquisição do ativo...(r$ 6.200,00) Ganho líquido... R$ 1.400,00 Hipótese III: O investidor A adquire do investidor B opção de venda de ações com vencimento para 30 dias, pelo preço de exercício de R$ 4,90 por ação, pagando prêmio no valor total de R$ 500,00. Na data de exercício da opção de venda, tendo em vista que o preço da ação havia caído para R$ 3,80 por ação, A exerce a opção de venda. Nesse caso, temos: a) titular da opção de venda: preço de exercício: x R$ 4,90... R$ 7.350,00 prêmio pago...(r$ 500,00) preço de compra a vista das ações na data de exercício da opção: x R$ 3,80...(R$ 5.700,00) ganho líquido... R$ 1.150,00 b) lançador da opção de venda: preço de venda a vista na data do exercício da opção: x R$ 3,80... R$ 5.700,00 prêmio recebido... R$ 500,00 preço de exercício: x R$ 4,90...(R$ 7.350,00) prejuízo...(r$ 1.150,00) 3.4 Operações nos mercados futuros Nos mercados futuros, o ganho líquido será o resultado positivo da soma algébrica dos ajustes diários ocorridos em cada mês. Exemplo: Um investidor, na expectativa de uma alta de preços, adquiriu, em 1 o.10.xx, contrato para compra futura de 30 sacas de um produto ao preço de R$ 500,00 a saca, totalizando R$ ,00, com vencimento para 30 dias. Durante o mês de outubro/xx, esse produto apresentou as seguintes cotações: Data Cotação/Preço por saca (R$) XX 780, XX 670, XX 720,00 Nesse caso, temos: Data Valor original do contrato (R$) Ajustes diários 1 o.10.xx ,00 (30 x 500,00) XX ,00 (30 x 780,00) 8.400, XX ,00 (30 x 670,00) (3.300,00) XX ,00 (30 x 720,00) 1.500,00 Soma algébrica dos ajustes do mês 6.600,00 (IN SRF n o 25/2001, art. 28) 6 IR/LS Manual de Procedimentos - Out/ Fascículo 41 - Boletim IOB

7 3.5 Operações com ouro (ativo financeiro) realizadas por pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real As operações, efetuadas no mercado secundário, tendo por objeto ouro, ativo financeiro (mútuo ou compra vinculada à revenda) são equiparadas a aplicações financeiras de renda fixa, submetendose os seus rendimentos à incidência do Imposto de Renda na Fonte. De acordo com a Lei n o /2004, art. 1 o, os rendimentos, relativamente às aplicações e operações realizadas a partir de 1 o , sujeitam-se à incidência do Imposto de Renda na Fonte, às seguintes alíquotas: a) 22,5%, em aplicações com prazo de até 180 dias; b) 20%, em aplicações com prazo de 181 dias até 360 dias; c) 17,5%, em aplicações com prazo de 361 dias até 720 dias; d) 15%, em aplicações com prazo acima de 720 dias. Sem prejuízo da mencionada incidência do imposto na fonte, no caso de operações realizadas por pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real: a) a diferença positiva entre o valor de mercado, na data do mútuo, e o custo de aquisição do ouro será incluída pela mutuante na apuração do ganho líquido tributável na forma examinada neste texto; b) as alterações no preço do ouro durante o decurso do prazo do contrato de mútuo serão reconhecidas pelo mutuante e pelo mutuário como receita ou despesa operacional, segundo o regime de competência. Para esse efeito, será considerado o preço médio do ouro, verificado no mercado a vista da bolsa em que ocorrer o maior volume de operações, na data do registro da variação. 4. BASE DE CÁLCULO DO IMPOSTO - COMPENSAÇÃO DE PERDAS A base de cálculo do imposto devido na forma tratada neste texto é a soma dos ganhos líquidos apurados em cada mês, nas operações focalizadas no item anterior, sendo permitida a compensação das perdas verificadas, no próprio mês ou em meses anteriores, em outras operações realizadas em qualquer daquelas modalidades operacionais (inclusive nas operações referidas no subitem 2.1), exceto perdas em operações day trade, que somente poderão ser compensadas com ganhos em operações da mesma espécie, observando-se que: a) considera-se day trade a operação ou conjugação de operações iniciadas e encerradas em um mesmo dia, com o mesmo ativo, em que a quantidade negociada tenha sido liquidada, total ou parcialmente; b) não será considerado o valor ou a quantidade de estoque do ativo existente em data anterior à da operação de day trade; c) na apuração do resultado da operação serão considerados, pela ordem, o primeiro negócio de compra com o primeiro negócio de venda, ou o primeiro negócio de venda com o primeiro negócio de compra, sucessivamente; d) no caso de operações intermediadas pela mesma instituição, será admitida a compensação de perdas incorridas em operações day trade realizadas no mesmo dia; e) o investidor, na apuração dos ganhos líquidos auferidos no mês, somente poderá compensar as perdas incorridas em operações day trade com os resultados positivos obtidos em operações de mesma espécie (day trade) realizadas no mês; f) o resultado mensal da compensação de que trata o item anterior: f.1) se positivo, integrará a base de cálculo mensal do Imposto de Renda incidente sobre os ganhos líquidos; f.2) se negativo, poderá ser compensado com os resultados positivos de operações day trade apurados nos meses subseqüentes. g) o valor do Imposto de Renda Retido na Fonte poderá ser compensado, com o Imposto de Renda incidente sobre ganhos líquidos apurados no próprio mês ou em meses subseqüentes; e h) ao término do ano-calendário, à pessoa física ou à pessoa jurídica isenta ou optante pelo Simples, que possua saldo de Imposto de Renda Retido na Fonte sobre operações day trade que não tenha sido compensado na forma do item anterior, fica facultado o pedido de restituição desse saldo na forma prevista na legislação. (RIR/1999, art. 187; Lei n o 9.959/2000, art. 8 o ; IN SRF n o 487/2004, art. 12, II; IN SRF n o 25/2001, art. 31) Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/ Fascículo 41 IR/LS 7

8 5. CÁLCULO E PAGAMENTO DO IMPOSTO 5.1 Regra geral Cálculo do imposto O imposto deverá ser calculado mediante aplicação da alíquota de 15% sobre a base de cálculo mensal determinada conforme examinado nos itens anteriores Prazo de pagamento O imposto deverá ser pago até o último dia útil do mês subseqüente ao da apuração do ganho líquido. Os pagamentos feitos após esse prazo ficam sujeitos aos acréscimos legais vigentes Preenchimento do Darf O imposto deverá ser pago por meio de Darf preenchido em duas vias, utilizando-se no campo 04 os códigos: 6015, no caso de pessoa física; 3317, no caso de pessoa jurídica Imposto mensal apurado em valor inferior a R$ 10,00 Como o Darf não pode ser utilizado para o pagamento de tributos e contribuições de valor inferior a R$ 10,00, se o imposto mensal apurado for de valor abaixo desse limite deverá ser adicionado ao imposto do mesmo código que vier a ser devido em mês(es) subseqüente(s), quando, então, atingido o mencionado limite, será pago no prazo estabelecido para esta última apuração, sem nenhum acréscimo (Lei n o 9.430/1996, art. 68). 5.2 Pessoas jurídicas tributadas pelo lucro presumido ou arbitrado As pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido ou arbitrado somente ficam sujeitas ao pagamento do imposto sobre os ganhos líquidos das operações tratadas neste texto, separadamente, nos dois primeiros meses anteriores ao mês de encerramento do trimestre de apuração do lucro presumido ou arbitrado. O imposto devido sobre os ganhos líquidos obtidos no mês de encerramento do trimestre de apuração do lucro presumido ou arbitrado será pago juntamente com o IRPJ devido sobre o lucro presumido ou arbitrado (veja o subitem 6.2). Os rendimentos auferidos em aplicações financeiras serão adicionados ao lucro presumido ou arbitrado somente por ocasião da alienação, resgate ou cessão do título ou aplicação (regime de caixa); (IN SRF n o 25/2001, art. 33, 1 o e 9 o ) 6. TRATAMENTO DOS GANHOS LÍQUIDOS AUFERIDOS E DO IMPOSTO PAGO 6.1 Pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real Os ganhos líquidos auferidos em operações nos mercados de renda variável integram o lucro real, e o imposto pago sobre eles, separadamente, será compensado com o IRPJ devido sobre o lucro real. Na empresa que apura o lucro real anualmente, os ganhos líquidos submetidos à tributação tratada neste texto não entram na base de cálculo do imposto mensal calculado por estimativa, e o imposto pago separadamente sobre esses ganhos líquidos não poderá ser compensados com o imposto devido mensalmente por estimativa. Nos meses em que forem levantados balanços ou balancetes, para fins de redução ou suspensão do pagamento do IRPJ, os ganhos líquidos de operações de renda variável integrarão o lucro real e, caso o IRPJ mensal seja suspenso ou pago com base nesses balanços, fica dispensado o pagamento separado do imposto de 15% sobre esses ganhos líquidos. 6.2 Pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido ou arbitrado Os ganhos líquidos de operações de renda variável deverão ser somados ao lucro presumido ou arbitrado, e o imposto pago separadamente sobre esses ganhos líquidos será compensado com o IRPJ devido sobre o lucro presumido ou arbitrado (veja o subitem 5.2). 6.3 Demais investidores Pessoas jurídicas não sujeitas ao IRPJ No caso de operações feitas por pessoas jurídicas não sujeitas ao pagamento do IRPJ (optantes 8 IR/LS Manual de Procedimentos - Out/ Fascículo 41 - Boletim IOB

9 pelo Simples ou isentas do imposto), a tributação abordada neste texto é definitiva, sem possibilidade de compensação ou restituição Pessoas físicas Essa modalidade de tributação é definitiva também para as pessoas físicas, ou seja, os ganhos líquidos não integram a base de cálculo do imposto anual e o imposto pago não poderá ser compensado com o devido na declaração. 7. DEDUÇÃO DE PERDAS PARA EFEITO DE APURAÇÃO DO LUCRO REAL 7.1 Dedução limitada aos ganhos líquidos auferidos em outras operações As perdas apuradas em operações realizadas nos mercados de renda variável (exceto as apuradas em operações day trade - veja o item 4) serão dedutíveis na determinação do lucro real até o limite dos ganhos auferidos nessas operações. A parcela excedente das perdas apuradas será adicionada ao lucro líquido, no Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur) e poderá, no(s) período(s) de apuração subseqüente(s), ser excluída na determinação do lucro real, até o limite correspondente à diferença positiva apurada em cada período, entre os ganhos e perdas decorrentes das operações realizadas. O limite de dedutibilidade de perdas tratado neste subitem deve ser observado inclusive nos balanços ou balancetes levantados para fins de suspensão ou redução do IRPJ mensal. 7.2 Indedutibilidade de perdas apuradas em operações day trade As perdas incorridas em operações iniciadas e encerradas no mesmo dia (day trade ) são indedutíveis, devendo, portanto, serem adicionadas ao lucro líquido, no Lalur (de forma definitiva), exceto as perdas apuradas pelas entidades referidas na letra a do subitem Perdas em operações de swap Embora as operações de swap tenham os seus rendimentos tributados na fonte como aplicação de renda fixa, é oportuno lembrar aqui que as perdas incorridas nessas operações serão dedutíveis, para fins de apuração do lucro real, se a operação for registrada e contratada de acordo com as normas emitidas pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central do Brasil. 8. CÔMPUTO NA BASE DE CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO Os ganhos líquidos auferidos em operações efetuadas nos mercados de renda variável, apurados conforme examinado neste texto: a) compõem o lucro líquido e, portanto, integram a base de cálculo da Contribuição Social devida pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real; e b) devem compor, também, a base de cálculo da Contribuição Social devida pelas empresas tributadas pelo lucro presumido ou arbitrado, bem como a base de cálculo da contribuição devida mensalmente, por estimativa, pelas empresas submetidas à apuração anual do lucro real. 9. OPERAÇÕES REALIZADAS NO PAÍS POR RESIDENTES OU DOMICILIADOS NO EXTERIOR Observado o subitem 9.1, os residentes ou domiciliados no exterior sujeitam-se às mesmas normas de tributação pelo Imposto de Renda previstas para os residentes ou domiciliados no País, em relação aos ganhos líquidos auferidos em operações realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas. O investimento estrangeiro nos mercados financeiros e de valores mobiliários somente poderá ser realizado no País por intermédio de representante legal, previamente designado dentre as instituições autorizadas pelo Poder Executivo a prestar tal serviço e que será responsável, nos termos do Código Tributário Nacional, art. 128, pelo cumprimento das obrigações tributárias decorrentes das operações que realizar por conta e ordem do representado. Vale lembrar que a responsabilidade somente se aplica no caso do imposto referente aos ganhos líquidos auferidos em operações realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas e aos ganhos líquidos auferidos na alienação de ouro, ativo financeiro, e em operações Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/ Fascículo 41 IR/LS 9

10 realizadas nos mercados de liquidação futura, fora de bolsa. (IN SRF n o 25/2001, art. 37) 9.1 Investimentos sujeitos ao regime especial Os rendimentos auferidos por investidor residente ou domiciliado no exterior, individual ou coletivo, que realizar operações financeiras no País de acordo com as normas e condições estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional, sujeitam-se à incidência do Imposto de Renda às seguintes alíquotas: a) 10%, no caso de aplicações nos fundos de investimento em ações, em operações de swap registradas ou não em bolsa, e nas operações realizadas em mercados de liquidação futura, fora de bolsa; b) 15%, nos demais casos, inclusive em operações financeiras de renda fixa realizadas no mercado de balcão ou em bolsa. A base de cálculo do Imposto de Renda, bem assim o momento de sua incidência sobre os rendimentos auferidos pelos investidores, obedecerão às mesmas regras aplicáveis aos rendimentos de mesma natureza auferidos por residentes ou domiciliados no País, ressalvado que, no caso de aplicação em fundos de investimento, a incidência do Imposto de Renda ocorrerá exclusivamente por ocasião do resgate de quotas. Na apuração do imposto, serão indedutíveis os prejuízos apurados em operações de renda fixa e de renda variável. Vale lembrar que estão sujeitos à incidência do Imposto de Renda os ganhos de capital auferidos pelos investidores estrangeiros, tratados neste subitem. Para efeito deste subitem, consideram-se ganhos de capital, os resultados positivos auferidos: a) nas operações realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas, com exceção das operações conjugadas de que trata a IN SRF n o 25/2001, art. 18, I; b) nas operações com ouro, ativo financeiro, fora de bolsa. Não se aplica aos ganhos de capital deste subitem a igualdade de tratamento tributário entre residentes no País e não residentes, prevista pela Lei n o 9.249/1995, art. 18. (IN SRF n o 25/2001, arts. 39 e 40) 10. PESSOAS FÍSICAS - DECLARAÇÃO DE AJUSTE As pessoas físicas domiciliadas no Brasil, que realizarem operações tributáveis no regime focalizado nesse texto, deverão preencher o Demonstrativo de Renda Variável, no qual são discriminados, mês a mês, os ganhos ou as perdas apurados, por espécie de operação, o resultado líquido do mês, a base de cálculo do imposto, o imposto devido e o imposto pago. 11. ANTECIPAÇÃO DO IMPOSTO Sobre o valor da venda de ações, é calculado, à alíquota de 0,005%, o imposto a título de antecipação, tendo como base de cálculo nos mercados a vista, o valor da alienação, nas operações com ações, ouro ativo financeiro e outros valores mobiliários nele negociados. A antecipação na fonte é retida e recolhida pela instituição intermediadora que recebeu diretamente a ordem do cliente, pela bolsa que registrou as operações ou pela entidade responsável pela liquidação e compensação das operações que intermediou a operação. Mas esse imposto poderá ser deduzido do possível Imposto de Renda incidente sobre os lucros auferidos na venda de ações. (Lei n o /2004, art. 2 o, 6 o e art. 7 o ; e IN SRF n o 487/2004, art. 10) 11.1 Dispensa A retenção do imposto cujo valor seja igual ou inferior a R$ 1,00 fica dispensada. Caso ocorra mais de uma operação no mesmo mês, realizada por uma mesma pessoa, seja física ou jurídica, deverá ser efetuada a soma dos valores de imposto incidentes sobre todas as operações realizadas no mês, para efeito de cálculo do limite de retenção de R$ 1,00. (Lei n o /2004, art. 2 o, 7 o ) 10 IR/LS Manual de Procedimentos - Out/ Fascículo 41 - Boletim IOB

11 Simples Nacional Determinação da base de cálculo dos tributos e contribuições devidos com base no regime de caixa 1. INTRODUÇÃO A partir de 1 o , as microempresas (ME) e as empresas de pequeno porte (EPP) optantes pelo Simples Nacional poderão, opcionalmente, utilizar a receita bruta total recebida no mês (regime de caixa), em substituição à receita bruta auferida (regime de competência), para fins da determinação da base de cálculo dos tributos e contribuições devidos mensalmente nesse regime. Discorreremos neste trabalho sobre as normas a serem observadas pelas ME e pelas EPP, para fins da utilização dessa faculdade, conforme a regulamentação constante da Resolução CGSN n o 38/ FORMALIZAÇÃO DA OPÇÃO A opção pela apuração da base de cálculo dos tributos e contribuições devidos no regime do Simples Nacional com base no regime de caixa: a) deverá ser formalizada quando da apuração dos valores devidos relativos ao mês de janeiro de cada ano-calendário em aplicativo a ser disponibilizado no Portal do Simples Nacional; b) será irretratável para todo o ano-calendário. 2.1 ME ou EPP em início de atividades No caso de ME ou de EPP em início de atividades, a formalização da opção mencionada no item 2 deverá ser feita quando da apuração dos valores devidos relativos ao mês de opção pelo Simples Nacional. 2.2 ME ou EPP com filiais Caso a ME ou a EPP possua filiais, deverá ser considerado o somatório das receitas recebidas por todos os estabelecimentos. 3. DETERMINAÇÃO DE LIMITES E SUBLIMITES - IMPOSSIBILIDADE DA ADOÇÃO DO REGIME DE CAIXA Para fins da determinação dos limites e sublimites, nos termos da Resolução CGSN n o 4/2007, bem como da alíquota a ser aplicada sobre a receita bruta recebida no mês, deverá ser utilizada a receita bruta auferida (regime de competência), observado o disposto na Resolução CGSN n o 5/2007. Ou seja, para esse efeito, não é admitido considerar-se a receita efetivamente recebida (regime de caixa). 4. PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS OU OPERAÇÕES COM MERCADORIAS A PRAZO - INCLUSÃO NA BASE DE CÁLCULO DO SIMPLES NACIONAL ATÉ O TÉRMINO DO ANO-CALENDÁRIO SEGUINTE Nas prestações de serviços ou operações com mercadorias a prazo, a parcela não vencida deverá obrigatoriamente integrar a base de cálculo dos tributos abrangidos pelo Simples Nacional até o último mês do ano-calendário subseqüente àquele em que tenha ocorrido a respectiva prestação de serviço ou operação com mercadorias. 5. HIPÓTESES EM QUE A RECEITA AINDA NÃO AUFERIDA DEVE INTEGRAR A BASE DE CÁLCULO DO SIMPLES NACIONAL A receita auferida e ainda não recebida deverá integrar a base de cálculo dos tributos abrangidos pelo Simples Nacional, nas hipóteses de: a) encerramento de atividade, no mês em que ocorrer o evento; b) retorno ao regime de competência, no último mês de vigência do regime de caixa; e c) exclusão do Simples Nacional, no mês anterior ao dos efeitos da exclusão. 6. REGISTRO DOS VALORES NÃO RECEBIDOS A ME ou a EPP que optar pelo regime de caixa deve manter registro dos valores não recebidos, em modelo a ser estabelecido pelo Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), no qual constarão, no mínimo, as seguintes informações, relativas a cada pres- Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/ Fascículo 41 IR/LS 11

12 tação de serviço ou operação com mercadorias, a vista ou a prazo: a) o número e data de emissão de cada documento fiscal; b) o valor da operação ou prestação; c) o valor e a quantidade de parcelas a receber, bem como a data dos respectivos vencimentos; d) a data de recebimento e o valor recebido; e) o saldo a receber; f) os créditos considerados não mais cobráveis, bem como a respectiva motivação. Na hipótese de haver mais de um documento fiscal referente a uma mesma prestação de serviço ou operação com mercadorias, estas deverão ser registradas conjuntamente. 7. OBRIGATORIEDADE DE MANUTENÇÃO DE LIVROS E DOCUMENTOS A adoção do regime de caixa não desobriga a ME ou a EPP de manter em boa ordem e guarda os documentos e livros previstos na Resolução CGSN n o 10/2007, inclusive com a discriminação completa de toda a sua movimentação financeira e bancária, constante do Livro Caixa. O descumprimento dessa obrigação acessória (bem como a inobservância do disposto no item 6) implicará a desconsideração, de ofício, da opção pelo regime de caixa, para os anos-calendário correspondentes ao período em que tenha ocorrido o descumprimento e, neste caso, os tributos abrangidos pelo Simples Nacional deverão ser recalculados pelo regime de competência, sem prejuízo dos acréscimos legais correspondentes. Legislação Societária Regência supletiva da sociedade limitada pelas normas da sociedade anônima 1. LEGISLAÇÃO ANTERIOR O antigo diploma legal que regulava as sociedades limitadas (Decreto n o 3.708/1919) estabelecia em seu art. 18 que deveriam ser observadas, quanto às sociedades da espécie, no que não fosse regulado no estatuto social, e na parte aplicável, as disposições da Lei das Sociedades Anônimas (Lei das S/A). Tratava-se de dispositivo gerador de certa controvérsia doutrinária acerca da legislação aplicável às sociedades da espécie. Atualmente, porém, o tema ganhou novo contorno jurídico e se encontra disciplinado de modo menos complexo no atual Código Civil (Lei n o /2002). 2. REGRA ATUAL O atual Código Civil assim dispõe: Art A sociedade limitada rege-se, nas omissões deste Capítulo, pelas normas da sociedade simples. Parágrafo único. O contrato social poderá prever a regência supletiva da sociedade limitada pelas normas da sociedade anônima. Isso significa que, primeiramente, são aplicáveis às sociedades limitadas as regras constantes dos arts a 1.087, que compõem o mencionado Capítulo do Novo Código Civil. Mas, naquilo em que forem omissos esses dispositivos, aplicam-se, supletivamente: a) as regras da Lei das S/A (Lei n o 6.404/1976 e alterações posteriores), se assim dispuser expressamente o contrato social; ou b) as regras relativas às sociedades simples (arts. 997 a do vigente Código Civil), 12 IR/LS Manual de Procedimentos - Out/ Fascículo 41 - Boletim IOB

13 se o contrato social assim dispuser ou se não contiver previsão sobre o assunto. Em outras palavras, se não adotada expressamente, pela sociedade limitada, a regência supletiva pelas normas da sociedade anônima, serão aplicadas as regras da sociedade simples. 3. COMO DEVE SER ENTENDIDA A REGÊNCIA SUPLETIVA Se estabelecida no contrato social (ou na alteração contratual) a regência supletiva pela Lei das S/A, as normas das sociedades anônimas somente serão aplicáveis, como mencionado no item 2, em matérias sobre as quais seja omisso o atual Código Civil nos já citados arts a Além disso, as regras da Lei das S/A somente poderão, supletivamente, disciplinar matérias em relação às quais os sócios possam contratar, vale dizer, temas que não sejam legalmente vedados às sociedades limitadas. Se a matéria não é passível de disciplina no contrato social, não há de se falar em aplicação das normas da Lei das S/A. De outro lado, a adoção, pela sociedade limitada, da regência supletiva em foco não implica observância de todas as regras estabelecidas para as sociedades anônimas. Conseqüentemente, não torna mais complexa, em princípio, a administração da sociedade limitada. Ou seja, o fato de o contrato social eleger a Lei das S/A como diploma supletivo não pode ser entendido como uma submissão integral da sociedade limitada às normas previstas para as sociedades por ações. Repetimos que se trata, apenas, da indicação da legislação que será aplicada às eventuais lacunas contratuais que não possam ser resolvidas pelas regras do Capítulo IV do atual Código Civil (arts a 1.087) dedicado às sociedades limitadas. Alertamos, ainda, que, para fins de constituição e de dissolução da sociedade limitada (que é sociedade contratual), as regras válidas são as do Código Civil, ainda que adotada a regência supletiva pela Lei das S/A. 3.1 Temas sujeitos à regência supletiva Citamos a seguir, a título de exemplo, matérias sujeitas à regência supletiva, quer pelas normas da sociedade simples, quer pelas da sociedade anônima (conforme o caso): a) destinação dos lucros: na hipótese (pouco comum) de o contrato social não disciplinar o assunto, não existirá obrigatoriedade de distribuição de valor mínimo na sociedade cuja regência supletiva seja pelas normas da sociedade simples. Isso significa que os sócios poderão deliberar, por maioria, até mesmo pela não distribuição de lucros. Contudo, se a regência supletiva for a da Lei das S/A, será aplicada a regra do art. 202 da Lei n o 6.404/1976, que disciplina o dividendo mínimo obrigatório; b) dissolução parcial: se a regência supletiva for pelas normas da sociedade simples, há previsão, no art do Código Civil, para a retirada imotivada de sócio na sociedade de prazo indeterminado. Contudo, essa regra não será aplicável no caso de regência supletiva pela Lei das S/A, pois este diploma legal não contém norma que autorize o desligamento imotivado; c) vinculação da sociedade a atos estranhos praticados por administrador: no caso de regência supletiva pelas normas da sociedade simples, aplica-se a regra do art , parágrafo único, III, do Novo Código Civil, segundo o qual o excesso por parte dos administradores pode ser oposto a terceiros, tratando-se de operação evidentemente estranha aos negócios da sociedade. Se eleita a regência supletiva pelas normas da sociedade anônima, ocorrerá a vinculação da sociedade aos atos praticados pelo administrador, ainda que estranhos ao objeto social da empresa. Matéria sobre a qual há, ainda, alguma controvérsia é o desempate nas deliberações de sócios. Tem-se entendido que este será feito com base na quantidade de sócios, se a regência supletiva for pelas normas da sociedade simples, observado o art , 2 o, do Código Civil; ou pela quantidade de quotas de cada sócio, observado o art. 129, 2 o, da Lei n o 6.404/1976, se adotada a regência supletiva pelas normas da sociedade anônima. Contudo, cabe registrar que o art do atual Código Civil declara expressamente que as deliberações dos sócios devem obedecer ao disposto no art , o que, eventualmente, pode vir a ser considerado como uma regra não afastável pela adoção da regência supletiva da Lei das S/A. 3.2 É vantajosa a adoção da regência supletiva pela Lei das S/A? Já vimos que, se o contrato social nada disser a respeito, a sociedade limitada rege-se, nas omissões do Capítulo próprio do vigente Código Civil, pelas normas da sociedade simples constantes desse mesmo diploma legal. É comum questionar-se sobre a vantagem, ou não, de se adotar a regência supletiva pelas normas Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/ Fascículo 41 IR/LS 13

14 da sociedade anônima. É claro que uma análise caso a caso sempre deve ser efetuada. Contudo, dois argumentos a favor da adoção supletiva das regras das sociedades anônimas merecem ser destacados. O primeiro deles é que as normas da sociedade simples poderão, em certos casos, não atender integralmente às necessidades de uma sociedade limitada empresária, sempre às voltas com razoável complexidade administrativa. Outro argumento é o fato de a atual Lei das S/A (Lei n o 6.404/1976, com suas modificações posteriores) ser bem antiga e, por isso, muito mais sedimentada na jurisprudência e na doutrina do que os ainda recentes dispositivos do Código Civil de 2002 que disciplinam as sociedades simples. 4. MODELO DE CLÁUSULA A cláusula contratual que estabeleça a regência supletiva da sociedade limitada pela Lei das S/A poderá ter a seguinte configuração: Cláusula... Os casos omissos neste contrato serão resolvidos com observância dos preceitos contidos no Capítulo IV do Código Civil (Lei n o /2002) que disciplina as sociedades limitadas e, nas omissões deste, pelas normas da sociedade anônima, supletivamente, conforme faculta o parágrafo único do art do citado diploma legal. IOB Setorial Terceiro setor - Incidência da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins nas entidades sem fins lucrativos 1. INTRODUÇÃO As organizações sem fins lucrativos e não governamentais (ONG), bem como as fundações e entidades beneficentes, entre outras muitas vezes criadas e organizadas pelas próprias comunidades, são conhecidas como terceiro setor, cuja função é auxiliar nas questões sociais. Lembramos que o primeiro setor é o Governo, responsável por essas questões, e o segundo setor é o privado, que responde pelas questões individuais. As entidades consideradas sem fins lucrativos são imunes ou isentas de impostos. A imunidade está prevista na Constituição Federal, e a isenção é concedida por lei. Ressaltamos que essas entidades são imunes ou isentas somente de impostos e não de contribuições sociais, tais como Cofins e PIS-Pasep. 2. PIS-PASEP - FOLHA DE SALÁRIO 2.1 Sujeito passivo As entidades sem fins lucrativos estão sujeitas à apuração da contribuição para o PIS-Pasep sobre a folha de salários. São contribuintes: a) templos de qualquer culto; b) partidos políticos; c) instituições de educação e de assistência social que preencham as condições e os requisitos da Lei n o 9.532/1997, art. 12; d) instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e associações que preencham as condições e os requisitos da Lei n o 9.532/1997, art. 15; e) sindicatos, federações e confederações; f) serviços sociais autônomos, criados ou autorizados por lei; g) conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas; h) fundações de direito privado; i) condomínios de proprietários de imóveis residenciais ou comerciais; e 14 IR/LS Manual de Procedimentos - Out/ Fascículo 41 - Boletim IOB

15 j) Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e organizações estaduais de cooperativas previstas na Lei n o 5.764/1971, art. 105, 1 o. Caso as sociedades cooperativas, na apuração da contribuição para o PIS-Pasep Faturamento, efetuem qualquer dedução prevista na IN SRF n o 247/2002, art. 33, também contribuirão para o PIS-Pasep incidente sobre a folha de salários. (Lei Complementar n o 7/1970; Lei n o 9.715/1998; MP n o /2001, e IN SRF n o 247/2002, art. 9 o ) 2.2 Base de cálculo A base de cálculo da contribuição para o PIS- Pasep incidente sobre a folha de salários mensal das entidades corresponde à remuneração paga, devida ou creditada a empregados. Não integram a base de cálculo o salário-família, o aviso prévio indenizado, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), pago diretamente ao empregado na rescisão contratual, e a indenização por dispensa, desde que dentro dos limites legais. (IN SRF n o 247/2002, art. 51) 2.3 Alíquota A alíquota da contribuição para o PIS-Pasep é de 1% sobre a folha de salários. (IN SRF n o 247/2002, art. 61) 3. COFINS - ISENÇÃO As entidades sem fins lucrativos (veja item 2.1) estão isentas da Cofins. Observe-se que tal isenção se aplica somente às receitas relativas às atividades próprias. Contudo, é necessário observar a extensão da aplicação do conceito de receitas próprias (IN SRF n o 247/2002, art. 47, 2 o ). Segundo as Soluções de Consulta da SRF da 8 a Região Fiscal, o conceito se aplica nos seguintes casos: SOLUÇÃO DE CONSULTA N o 253 de 21 de setembro de 2005 ASSUNTO: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins EMENTA: RECEITA DAS ATIVIDADES PRÓPRIAS. ISEN- ÇÃO. Estarão isentas da Cofins as receitas das atividades próprias das instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, desde que tais entidades cumpram todos os requisitos legais para gozo da isenção do IRPJ e da CSLL. A verificação desse enquadramento compete ao próprio contribuinte e independe de prévia manifestação da Secretaria da Receita Federal, não constituindo, por conseguinte, a solução de consulta instrumento declaratório dessa isenção. Entendem-se por atividades próprias aquelas que não ultrapassam a órbita dos objetivos sociais das entidades sem fins lucrativos, alcançando especialmente as receitas tipicamente auferidas, tais como: doações, contribuições, inclusive a sindical e a assistencial, mensalidades e anuidades recebidas de profissionais inscritos, de associados, de mantenedores e de colaboradores, sem caráter contraprestacional direto, destinadas ao custeio e vale manutenção daquelas entidades e à execução de seus objetivos estatutários. SOLUÇÃO DE CONSULTA N o 110 de 16 de julho de 2002 ASSUNTO: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins EMENTA: ISENÇÕES. ASSOCIAÇÕES SEM FINS LUCRA- TIVOS. A partir de 1 o de fevereiro de 1999, são isentas da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins as receitas das associações civis sem fins lucrativos a que se refere o art. 15 da Lei n o de 10/12/1997, relativas a suas atividades próprias, assim entendidas suas receitas típicas, como as contribuições, doações e anuidades ou mensalidades de seus associados e mantenedores, destinadas ao custeio e manutenção da instituição e execução de seus objetivos estatutários, mas que não tenham cunho contraprestacional. As demais receitas, como as decorrentes da prestação de serviços, vendas de mercadorias e ganhos de aplicações financeiras, serão tributadas conforme o disposto nos arts. 2 o e 3 o, 1 o da Lei n o 9.718, de 27/11/1998. (Lei Complementar n o 70/1991, art. 6 o ; MP n o 2.158/2001, art. 14, e IN SRF n o 247/2002, art. 47) 4. RECEITAS FORA DO OBJETO SOCIAL DA ENTIDADE As receitas auferidas fora do objeto social das entidades estão sujeitas à apuração da Cofins aplicável às pessoas jurídicas em geral. Assim, as entidades imunes aplicam sobre as receitas que não forem próprias da atividade a alíquota do regime cumulativo de 3%, e as entidades isentas ficam sujeitas à alíquota do regime não cumulativo de 7,6%. Observe-se que as entidades imunes ou isentas somente estarão sujeitas à contribuição para o PIS- Pasep, às alíquotas de 0,65% e 1,65%, respectivamente, quando perderem o gozo da imunidade ou isenção do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), por meio de ato declaratório expedido pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, em razão do descumprimento das condições expostas na Lei n o 9.532/1997, arts. 12 a 18. (Lei n o /2003, art. 10, IV) Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Out/ Fascículo 41 IR/LS 15

Tributação das Aplicações Financeiras

Tributação das Aplicações Financeiras NPL 004-1 Folha 1 de 29 Tributação das Aplicações Financeiras Pessoas Físicas a) À Vista 2 b) Opções4 c) POP Proteção do Investimento com Participação6 d) Termo7 e) Futuro9 f) SWAP 10 g) Fundos e Clubes

Leia mais

Instrução Normativa SRF nº 038, de 27 de junho de 1996 DOU de 28/06/1996 Dispõe sobre a tributação de lucros, rendimentos e ganhos de capital

Instrução Normativa SRF nº 038, de 27 de junho de 1996 DOU de 28/06/1996 Dispõe sobre a tributação de lucros, rendimentos e ganhos de capital Instrução Normativa SRF nº 038, de 27 de junho de 1996 DOU de 28/06/1996 Dispõe sobre a tributação de lucros, rendimentos e ganhos de capital auferidos no exterior pelas pessoas jurídicas domiciliadas

Leia mais

TRIBUTAÇÃO. BT - 777/ v2

TRIBUTAÇÃO. BT - 777/ v2 TRIBUTAÇÃO As informações apresentadas abaixo constituem um resumo das principais considerações fiscais da legislação brasileira que afetam o Fundo e seus investidores e não têm o propósito de ser uma

Leia mais

Instrução Normativa SRF nº 497, de 24 de janeiro de 2005 DOU de

Instrução Normativa SRF nº 497, de 24 de janeiro de 2005 DOU de Instrução Normativa SRF nº 497, de 24 de janeiro de 2005 DOU de 9.2.2005 Dispõe sobre plano de benefício de caráter previdenciário, Fapi e seguro de vida com cláusula de cobertura por sobrevivência e dá

Leia mais

Tabela Mensal de Obrigações - Abril/2019 Setor Contábil

Tabela Mensal de Obrigações - Abril/2019 Setor Contábil Tabela Mensal de Obrigações - Abril/2019 Setor Contábil Dia 03 (quarta-feira) Recolhimento do correspondente aos fatos geradores ocorridos no período de 21 a 31.03.2019, incidente sobre rendimentos de:

Leia mais

Tabela Mensal de Obrigações Abril/2018 Setor Contábil

Tabela Mensal de Obrigações Abril/2018 Setor Contábil Tabela Mensal de Obrigações Abril/2018 Setor Contábil Dia 04 (quarta-feira) IRRF Simples doméstico Comprovante de Juros Pagamento do apurado no 3 decêndio de março/2018: - Operações de crédito - Pessoa

Leia mais

ANO XXX ª SEMANA DE ABRIL DE 2019 BOLETIM INFORMARE Nº 17/2019

ANO XXX ª SEMANA DE ABRIL DE 2019 BOLETIM INFORMARE Nº 17/2019 ANO XXX - 2019-4ª SEMANA DE ABRIL DE 2019 BOLETIM INFORMARE Nº 17/2019 IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA OBRAS DE ARTE - TRATAMENTO TRIBUTÁRIO... Pág. 249 IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA LUCROS E DIVIDENDOS

Leia mais

Tabela Mensal de Obrigações - Janeiro/2019 Setor Contábil

Tabela Mensal de Obrigações - Janeiro/2019 Setor Contábil Tabela Mensal de Obrigações - Janeiro/2019 Setor Contábil Dia 04 (sexta-feira) IRRF Recolhimento do IRRF correspondente aos fatos geradores ocorridos no período de 21 a 31.12.2018, incidente sobre rendimentos

Leia mais

Instrução Normativa SRF nº 25, de 6 de Março de 2001

Instrução Normativa SRF nº 25, de 6 de Março de 2001 DOU de 13.3.2001 Instrução Normativa SRF nº 25, de 6 de Março de 2001 Dispõe sobre o imposto de renda incidente nos rendimentos e ganhos líquidos auferidos em operações de renda fixa e de renda variável.

Leia mais

Tributação. São isentos do IR os ganhos líquidos auferidos por

Tributação. São isentos do IR os ganhos líquidos auferidos por São isentos do IR os ganhos líquidos auferidos por a) bancos e instituições financeiras e, operações no mercado à vista de ações, nas bolsas de valores e em operações com ouro ativo financeiro, sempre

Leia mais

Tabela Mensal de Obrigações - Maio/2019 Setor Contábil

Tabela Mensal de Obrigações - Maio/2019 Setor Contábil Tabela Mensal de Obrigações - Maio/2019 Setor Contábil Dia 06 (segunda-feira) IOF Recolhimento do correspondente aos fatos geradores ocorridos no período de 21 a 30.04.2019, incidente sobre rendimentos

Leia mais

Tabela Mensal de Obrigações Março/2018 Setor Contábil

Tabela Mensal de Obrigações Março/2018 Setor Contábil Tabela Mensal de Obrigações Março/2018 Setor Contábil Dia 05 (segunda-feira) Recolhimento do correspondente aos fatos geradores ocorridos no período de 21 a 28.02.2018, incidente sobre rendimentos de:

Leia mais

Tabela Mensal de Obrigações Julho/2018 Setor Contábil

Tabela Mensal de Obrigações Julho/2018 Setor Contábil Tabela Mensal de Obrigações Julho/2018 Setor Contábil Dia 04 (quarta-feira) Simples doméstico Pagamento do apurado no 3 decêndio de junho/2018: - Operações de crédito - Pessoa Jurídica - Operações de crédito

Leia mais

TRIBUTAÇÃO. JUR_SP v

TRIBUTAÇÃO. JUR_SP v TRIBUTAÇÃO As informações apresentadas abaixo constituem um resumo das principais considerações fiscais da legislação brasileira que afetam o Fundo e seus investidores e não têm o propósito de ser uma

Leia mais

Tabela Mensal de Obrigações - Agosto/2016 Setor Contábil

Tabela Mensal de Obrigações - Agosto/2016 Setor Contábil Tabela Mensal de Obrigações - Agosto/2016 Setor Contábil Dia 03 (quarta-feira) Recolhimento do correspondente aos fatos geradores ocorridos no período de 21 a 31.07.2016, incidente sobre rendimentos de:

Leia mais

Tabela Mensal de Obrigações Maio/2018 Setor Contábil

Tabela Mensal de Obrigações Maio/2018 Setor Contábil Tabela Mensal de Obrigações Maio/2018 Setor Contábil Dia 04 (quarta-feira) Simples doméstico Comprovante de Juros Pagamento do apurado no 3 decêndio de abril/2018: - Operações de crédito - Pessoa Jurídica

Leia mais

ANO XXVI ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 45/2015

ANO XXVI ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 45/2015 ANO XXVI - 2015-1ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 45/2015 ASSUNTOS CONTÁBEIS ADIANTAMENTO PARA DESPESAS DE VIAGENS CONTABILIZAÇÃO... Pág. 684 IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA TAXAS DE

Leia mais

Tabela Mensal de Obrigações Junho/2018 Setor Contábil

Tabela Mensal de Obrigações Junho/2018 Setor Contábil Tabela Mensal de Obrigações Junho/2018 Setor Contábil Dia 05 (terça-feira) Simples doméstico Comprovante de Juros Pagamento do apurado no 3 decêndio de maio/2018: - Operações de crédito - Pessoa Jurídica

Leia mais

LEI Nº /2014. Convergência Tributária Às Normas Internacionais de Contabilidade. Edson Pimentel

LEI Nº /2014. Convergência Tributária Às Normas Internacionais de Contabilidade. Edson Pimentel LEI Nº 12.973/2014 Convergência Tributária Às Normas Internacionais de Contabilidade Edson Pimentel 1 SUMÁRIO Contexto e Breve Histórico Distribuição de Dividendos e JCP Adoção Inicial Conceito de Receita

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Federais IRPJ Parte XII. Prof. Marcello Leal

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Federais IRPJ Parte XII. Prof. Marcello Leal DIREITO TRIBUTÁRIO Tributos Federais IRPJ Parte XII Prof. Marcello Leal 1 Conceito de Lucro Líquido Art. 248. O lucro líquido do período de apuração é a soma algébrica do lucro operacional (Capítulo V),

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIOECONÔMICAS E HUMANAS CIÊNCIAS CONTÁBEIS

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIOECONÔMICAS E HUMANAS CIÊNCIAS CONTÁBEIS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIOECONÔMICAS E HUMANAS CIÊNCIAS CONTÁBEIS ELAINE FERREIRA NOLAÇO ANÁPOLIS 2012 Lucro arbitrado ou presumido Lucro arbitrado é uma forma

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Federais IRPJ Parte XIII. Prof. Marcello Leal

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Federais IRPJ Parte XIII. Prof. Marcello Leal DIREITO TRIBUTÁRIO Tributos Federais IRPJ Parte XIII Prof. Marcello Leal 1 MULTAS ADMINISTRATIVAS Ajustes do Lucro Líquido As multas impostas por infração às normas administrativas, penal e trabalhista,

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Federais IRPJ Parte XI. Prof. Marcello Leal

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Federais IRPJ Parte XI. Prof. Marcello Leal DIREITO TRIBUTÁRIO Tributos Federais IRPJ Parte XI Prof. Marcello Leal 1 Lucro Real Lucro Real Anual antecipação mensal Lei 9.430/96, Art. 2o A pessoa jurídica sujeita a tributação com base no lucro real

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Demonstração do Resultado do Exercício. Lucro Real, Presumido e Arbitrado Parte 3. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Demonstração do Resultado do Exercício. Lucro Real, Presumido e Arbitrado Parte 3. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Demonstração do Resultado do Exercício Lucro Real, Presumido e Arbitrado Parte 3 Prof. Cláudio Alves LUCRO PRESUMIDO É uma modalidade optativa de apurar o lucro e, conseqüentemente,

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS E DIVIDENDOS: EFEITOS TRIBUTÁRIOS EDMAR OLIVEIRA ANDRADE FILHO

DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS E DIVIDENDOS: EFEITOS TRIBUTÁRIOS EDMAR OLIVEIRA ANDRADE FILHO DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS E DIVIDENDOS: EFEITOS TRIBUTÁRIOS EDMAR OLIVEIRA ANDRADE FILHO EDMAR@ARLAW.COM.BR PRINCÍPIO GERAIS DO DIREITO SOCIETÁRIO Dividendo = remuneração do capital aplicado sob a forma de

Leia mais

Escrituração fiscal das escolas no Simples Nacional

Escrituração fiscal das escolas no Simples Nacional Diogo José Mendes Tenório Auditor Fiscal de Tributos Municipais Escrituração fiscal das escolas no Simples Nacional Conforme: Lei Complementar 123/2006; Resolução do CGSN nº 94/2011 O que será abordado?

Leia mais

Instrução Normativa nº 1.397/13: normas a serem observadas pelas pessoas jurídicas sujeitas ao Regime Tributário de Transição.

Instrução Normativa nº 1.397/13: normas a serem observadas pelas pessoas jurídicas sujeitas ao Regime Tributário de Transição. Tributário Instrução Normativa nº 1.397/13: normas a serem observadas pelas pessoas jurídicas sujeitas ao Regime Tributário de Transição. Luciana I. Lira Aguiar * Foi publicada em 17 de setembro de 2013

Leia mais

Tabela Mensal de Obrigações - Fevereiro/2019 Setor Contábil

Tabela Mensal de Obrigações - Fevereiro/2019 Setor Contábil Tabela Mensal de Obrigações - Fevereiro/2019 Setor Contábil Dia 05 (terça-feira) IRRF IOF Recolhimento do IRRF correspondente aos fatos geradores ocorridos no período de 21 a 31.01.2019, incidente sobre

Leia mais

EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL 1 de 8 31/01/2015 15:02 EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL Tamanho do Texto + tamanho do texto - A equivalência patrimonial é o método que consiste em atualizar o valor contábil do investimento ao valor equivalente

Leia mais

AGENDA DE OBRIGAÇÕES FEDERAIS PARA O MÊS DE OUTUBRO/2011

AGENDA DE OBRIGAÇÕES FEDERAIS PARA O MÊS DE OUTUBRO/2011 AGENDA DE OBRIGAÇÕES FEDERAIS PARA O MÊS DE OUTUBRO/2011 Até do dia Obrigação Histórico correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 21 a 30.09.2011, incidente sobre rendimentos de: 05 IRRF

Leia mais

TRIBUTAÇÃO DA CARTEIRA DO FUNDO

TRIBUTAÇÃO DA CARTEIRA DO FUNDO TRIBUTAÇÃO As informações apresentadas abaixo constituem um resumo das principais considerações fiscais da legislação brasileira que afetam o Fundo e seus investidores e não têm o propósito de ser uma

Leia mais

Quadro Comparativo IN n e IN n 1.637

Quadro Comparativo IN n e IN n 1.637 Quadro Comparativo IN n 1.585 e IN n 1.637 INSTRUÇÃO NORMATIVA N 1.585, DE 31 DE AGOSTO DE 2015 INSTRUÇÃO NORMATIVA N 1.637, DE 09 DE MAIO DE 2016 Dispõe sobre o imposto sobre a renda incidente sobre os

Leia mais

Página 2 de 5 No caso da ausência de comprovação de que essas bonificações estejam relacionadas com a aquisição das mercadorias, essa operação será ca

Página 2 de 5 No caso da ausência de comprovação de que essas bonificações estejam relacionadas com a aquisição das mercadorias, essa operação será ca Página 1 de 5 Este procedimento foi elaborado com base nas Leis nºs 10.406/2002; 9.249/1995; 10.637/2002; 10.833/2003; 11.941/2009; Lei Complementar nº 123/2006; e Resolução CGSN nº 94/2011 IRPJ/CSL/Cofins/PIS-Pasep/Simples

Leia mais

Guia Declaração Imposto de Renda Investimentos. Março de Brasil

Guia Declaração Imposto de Renda Investimentos. Março de Brasil Guia Declaração Imposto de Renda 2013 Investimentos Março de 2013 Brasil Guia de Declaração IR 2013 -Investimentos 2 O dia 30/04/2013 é último dia para entrega da declaração anual do Imposto de Renda 2013

Leia mais

CURSO PIS COFINS CUMULATIVO E NÃO CUMULATIVO. Prof. André Gomes

CURSO PIS COFINS CUMULATIVO E NÃO CUMULATIVO. Prof. André Gomes CURSO PIS COFINS CUMULATIVO E NÃO CUMULATIVO Prof. André Gomes 1 Contribuição para PIS/PASEP PIS contribuição para o Programa de Integração Social funcionários das empresas do setor privado; PASEP contribuição

Leia mais

Profa. Ma. Divane A. Silva. Unidade II PLANEJAMENTO CONTÁBIL TRIBUTÁRIO

Profa. Ma. Divane A. Silva. Unidade II PLANEJAMENTO CONTÁBIL TRIBUTÁRIO Profa. Ma. Divane A. Silva Unidade II PLANEJAMENTO CONTÁBIL TRIBUTÁRIO A disciplina está dividida em duas unidades. Unidade I 1. Objetivo do Planejamento Tributário 2. Sociedades Simples e Empresária 3.

Leia mais

ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). FGTS

ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). FGTS TABELA DE OBRIGAÇÕES PARA SETEMBRO DE 2011 Até dia Obrigação Histórico 5 IRRF Pagamento dos salários mensais. Nota: O prazo para pagamento dos salários mensais é até o 5º dia útil do mês subsequente ao

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Federais IRPJ Parte III. Prof. Marcello Leal

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Federais IRPJ Parte III. Prof. Marcello Leal DIREITO TRIBUTÁRIO Tributos Federais IRPJ Parte III Prof. Marcello Leal 1 T r a t a m e n t o T r i b u t á r i o d o s t i p o s d e R e m u n e r a ç ã o d o s S ó c i o s Remuneração dos sócios A forma

Leia mais

Instrução Normativa SRF nº 268, de 23 de dezembro de 2002

Instrução Normativa SRF nº 268, de 23 de dezembro de 2002 Instrução Normativa SRF nº 268, de 23 de dezembro de 2002 Estabelece normas para emissão de comprovantes de rendimentos pagos ou creditados a pessoas físicas e jurídicas decorrentes de aplicações financeiras,

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Federais IRPJ Parte X. Prof. Marcello Leal

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Federais IRPJ Parte X. Prof. Marcello Leal DIREITO TRIBUTÁRIO Tributos Federais IRPJ Parte X Prof. Marcello Leal 1 Art. 1º A partir do ano-calendário de 1997, o imposto de renda das pessoas jurídicas será determinado com base no lucro real, presumido,

Leia mais

Práticas Contábeis e Neutralidade Tributária

Práticas Contábeis e Neutralidade Tributária III CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO TRIBUTÁRIO ATUAL IBDT/AJUFE/FDUSP-DEF Práticas Contábeis e Neutralidade Tributária Essência econômica ou Forma Jurídica Subjetivismo responsável x Objetividade jurídica

Leia mais

ANO XXVI ª SEMANA DE DEZEMBRO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 50/2015

ANO XXVI ª SEMANA DE DEZEMBRO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 50/2015 ANO XXVI - 2015-2ª SEMANA DE DEZEMBRO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 50/2015 IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA COMPENSAÇÃO DE PREJUÍZOS FISCAIS - NORMAS GERAIS... Pág. 719 DEVOLUÇÃO DO CAPITAL MEDIANTE ENTREGA

Leia mais

O disposto neste item aplica-se, inclusive, à pessoa jurídica que explore atividade rural.

O disposto neste item aplica-se, inclusive, à pessoa jurídica que explore atividade rural. LUCRO PRESUMIDO O Lucro Presumido é a forma de tributação simplificada do Imposto de Renda (IR) e Contribuição Social sobre o Lucro (CSLL). A sistemática de tributação pelo Lucro Presumido é regulamentada

Leia mais

OBRIGAÇÕES ÁREA FEDERAL MÊS JUNHO 2014

OBRIGAÇÕES ÁREA FEDERAL MÊS JUNHO 2014 OBRIGAÇÕES ÁREA FEDERAL MÊS JUNHO 2014 04/06-4 Feira Último dia para recolhimento do Imposto de Renda na Fonte referente a juros sobre o capital próprio, aplicações financeiras, títulos de capitalização;

Leia mais

6ª REGIÃO FISCAL - DIVISÃO DE TRIBUTAÇÃO

6ª REGIÃO FISCAL - DIVISÃO DE TRIBUTAÇÃO 6ª REGIÃO FISCAL - DIVISÃO DE TRIBUTAÇÃO SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 142, DE 9 DE SETEMBRO DE 2008: ASSUNTO: Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI EMENTA: Equiparam-se a estabelecimento industrial,

Leia mais

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO NA PRÁTICA

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO NA PRÁTICA PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO NA PRÁTICA Escolha do regime tributário para 2011 Planejamento tributário- DEFINIÇÃO Estudo dos ATOS e NEGÓCIOS jurídicos que a pessoa física ou jurídica PRETENDA realizar, por

Leia mais

Planejamento Tributário Empresarial 1

Planejamento Tributário Empresarial 1 Planejamento Tributário Empresarial 1 Imposto de Renda e proventos de qualquer natureza Do Lucro Arbitrado Pessoa Jurídica Tributada com base no lucro arbitrado Na ocorrência de qualquer das hipóteses

Leia mais

Lei nº /14: a tributação dos juros sobre capital próprio. Fernando Mombelli

Lei nº /14: a tributação dos juros sobre capital próprio. Fernando Mombelli Lei nº 12.973/14: a tributação dos juros sobre capital próprio Fernando Mombelli Conceito de JCP O art. 9º da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995 permite a dedutibilidade dos Juros sobre o Capital

Leia mais

+ SIMPLES Nacional. Matriz constitucional: artigo 146, III, d Art Cabe à lei complementar:

+ SIMPLES Nacional. Matriz constitucional: artigo 146, III, d Art Cabe à lei complementar: + SIMPLES Nacional Matriz constitucional: artigo 146, III, d Art. 146. Cabe à lei complementar: ( ) d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno

Leia mais

DIVISÃO DE TRIBUTAÇÃO- 6ª Região Fiscal <!ID > SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 123, DE 14 DE AGOSTO DE 2008

DIVISÃO DE TRIBUTAÇÃO- 6ª Região Fiscal <!ID > SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 123, DE 14 DE AGOSTO DE 2008 DIVISÃO DE TRIBUTAÇÃO- 6ª Região Fiscal SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 123, DE 14 DE AGOSTO DE 2008 ASSUNTO: Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros ou relativas a Títulos ou Valores

Leia mais

expert PDF Trial Palestra SPED - Escrituração Contábil Fiscal Novembro 2013 Elaborado por: José Sérgio Fernandes de Mattos

expert PDF Trial Palestra SPED - Escrituração Contábil Fiscal Novembro 2013 Elaborado por: José Sérgio Fernandes de Mattos Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400, 3824-5433 (teleatendimento), fax (11) 3824-5487 Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva,

Leia mais

IRPJ- TEORIA E PRÁTICA

IRPJ- TEORIA E PRÁTICA CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO. Profa. Cléber Barros AULA 52 27/09/2017 Direito TRIBUTÁRIO IRPJ parte 2 IRPJ- TEORIA E PRÁTICA Os regimes tributários da PJ são: Lucro real (são as empresas

Leia mais

Quarta do Conhecimento ECF Alterações para 2017 e Pontos de Atenção no Preenchimento Marcia Ramos

Quarta do Conhecimento ECF Alterações para 2017 e Pontos de Atenção no Preenchimento Marcia Ramos Quarta do Conhecimento ECF Alterações para 2017 e Pontos de Atenção no Preenchimento Marcia Ramos Obrigatoriedade Todas as pessoas jurídicas, exceto optantes pelo SIMPLES NACIONAL, orgãos públicos e pessoas

Leia mais

IRPF 8. Guia. Preenchimento do IR - Ano-base 2017 MENU. Agora que você já tem o seu Informe em mãos, chegou a hora de declarar o seu Imposto de Renda.

IRPF 8. Guia. Preenchimento do IR - Ano-base 2017 MENU. Agora que você já tem o seu Informe em mãos, chegou a hora de declarar o seu Imposto de Renda. Guia IRPF 8 Preenchimento do IR - Ano-base 2017 Agora que você já tem o seu Informe em mãos, chegou a hora de declarar o seu Imposto de Renda. O Guia de Preenchimento foi feito pra te auxiliar na hora

Leia mais

ANO XXII ª SEMANA DE FEVEREIRO DE 2011 BOLETIM INFORMARE Nº 07/2011 TRIBUTOS FEDERAIS

ANO XXII ª SEMANA DE FEVEREIRO DE 2011 BOLETIM INFORMARE Nº 07/2011 TRIBUTOS FEDERAIS ANO XXII - 2011-2ª SEMANA DE FEVEREIRO DE 2011 BOLETIM INFORMARE Nº 07/2011 TRIBUTOS FEDERAIS ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO - LEI Nº 12.350, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2010 Introdução - Subvenções Governamentais

Leia mais

Preserve Contabilidade Preventiva, Professora Autora Anima.

Preserve Contabilidade Preventiva, Professora Autora Anima. SORAIA CLEMENTE DE JESUS Contadora, Consultora, MBA em Gestão Estratégica de Negócios, Instrutora de Cursos e Palestras, Sócia-Diretora da Empresa Preserve Contabilidade Preventiva, Professora Autora Anima.

Leia mais

M E M O R A N D O A O S C L I E N T E S

M E M O R A N D O A O S C L I E N T E S M E M O R A N D O A O S C L I E N T E S IN/RFB N 1.154/2011 DEDUTIBILIDADE DE JUROS PAGOS OU CREDITADOS POR FONTE DO BRASIL A PF OU PJ NO EXTERIOR Data 24/05/2011 Como sabido, no dia 14 de junho de 2010,

Leia mais

NOTAS E COMENTÁRIOS INSTRUÇÃO NORMATIVA W 25, DE 6 DE MARÇO DE 2001

NOTAS E COMENTÁRIOS INSTRUÇÃO NORMATIVA W 25, DE 6 DE MARÇO DE 2001 NOTAS E COMENTÁRIOS INSTRUÇÃO NORMATIVA W 25, DE 6 DE MARÇO DE 2001 Dispõe sobre o imposto de renda incidente nos rendimentos e ganhos líql/idos ai/feridos em operações de renda fixa e de renda variável.

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO FINANÇAS E CONTROLADORIA

PÓS GRADUAÇÃO FINANÇAS E CONTROLADORIA PÓS GRADUAÇÃO FINANÇAS E CONTROLADORIA Prof Arnóbio Durães Novembro/2018 Aula 3/3 ArnóbioNeto Araújo Durães Mestre em Controladoria e Contabilidade Estratégica, Pós-Graduado em Contabilidade Avançada,

Leia mais

ANO XXIX ª SEMANA DE SETEMBRO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 37/2018

ANO XXIX ª SEMANA DE SETEMBRO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 37/2018 ANO XXIX - 2018-2ª SEMANA DE SETEMBRO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 37/2018 ASSUNTOS CONTÁBEIS FURTOS PRATICADOS POR EMPREGADOS - ASPECTOS CONTÁBEIS... Pág. 482 IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA BÔNUS DE

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Federais IRPJ Parte V. Prof. Marcello Leal

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Federais IRPJ Parte V. Prof. Marcello Leal DIREITO TRIBUTÁRIO Tributos Federais IRPJ Parte V Prof. Marcello Leal 1 Lucro Presumido Percentuais ESPÉCIES DE ATIVIDADES sobre a receita Revenda a varejo de combustíveis e gás natural 1,6% Venda de mercadorias

Leia mais

Page 1 of 5 Carnê-Leão CARNÊ-LEÃO RECOLHIMENTO 242 Quem está sujeito ao recolhimento mensal obrigatório (carnê-leão)? Sujeita-se ao recolhimento mensal obrigatório a pessoa física residente no Brasil que

Leia mais

ASSUNTO: LUCRO ARBITRADO E LUCRO PRESUMIDO PRINCÍPIOS GERAIS

ASSUNTO: LUCRO ARBITRADO E LUCRO PRESUMIDO PRINCÍPIOS GERAIS PROCEDIMENTO N. II.1 RELAÇÃO DE TÓPICOS ASSUNTO: LUCRO ARBITRADO E LUCRO PRESUMIDO PRINCÍPIOS GERAIS 1. Regra geral de tributação pelo lucro real Fundamento legal 2. Exceções em que a tributação é pelo

Leia mais

Escrituração Contábil Digital X Escrituração Contábil Fiscal DIPJ E LALUR

Escrituração Contábil Digital X Escrituração Contábil Fiscal DIPJ E LALUR Escrituração Contábil Digital X Escrituração Contábil Fiscal DIPJ E LALUR O ano corrente promete muitas novidades na área de atuação da contabilidade, umas que vêm incrementar o trabalho dos profissionais,

Leia mais

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO CONTABILIDADE E Prof. Cássio Marques da Silva 2016 IR Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALQUER NATUREZA Écomumentechamadode imposto de renda

Leia mais

PAGAMENTO POR ESTIMATIVA Considerações Gerais

PAGAMENTO POR ESTIMATIVA Considerações Gerais PAGAMENTO POR ESTIMATIVA Considerações Gerais Sumário 1. Pessoas Jurídicas Obrigadas ao Pagamento Mensal 2. Base de Cálculo 2.1 - Percentual Para Determinação da Base de Cálculo 2.2 - Conceito de Receita

Leia mais

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO CONTABILIDADE E Prof. Cássio Marques da Silva 2017 IR Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALQUER NATUREZA Écomumentechamadode imposto de renda

Leia mais

Instrução Normativa RFB nº 1.154, de 12/5/ DOU 1 de 13/5/2011

Instrução Normativa RFB nº 1.154, de 12/5/ DOU 1 de 13/5/2011 Instrução Normativa RFB nº 1.154, de 12/5/2011 - DOU 1 de 13/5/2011 Dispõe sobre a dedutibilidade dos juros pagos ou creditados por fonte situada no Brasil à pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada

Leia mais

CAPÍTULO II REGIME TRIBUTÁRIO APLICÁVEL ÀS EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL 1.1 IMPOSSIBILIDADE DE OPTAR PELO CRITÉRIO DE LUCRO PRESUMIDO ATÉ

CAPÍTULO II REGIME TRIBUTÁRIO APLICÁVEL ÀS EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL 1.1 IMPOSSIBILIDADE DE OPTAR PELO CRITÉRIO DE LUCRO PRESUMIDO ATÉ CAPÍTULO II REGIME TRIBUTÁRIO APLICÁVEL ÀS EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL 1 REGIME TRIBUTÁRIO APLICÁVEL ÀS EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL 1.1 IMPOSSIBILIDADE DE OPTAR PELO CRITÉRIO DE LUCRO PRESUMIDO ATÉ 31.12.98

Leia mais

ANO XXVII ª SEMANA DE OUTUBRO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 43/2016

ANO XXVII ª SEMANA DE OUTUBRO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 43/2016 ANO XXVII - 2016-4ª SEMANA DE OUTUBRO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 43/2016 IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA LUCROS E DIVIDENDOS DISTRIBUÍDOS POR PESSOA JURÍDICA - ASPECTOS TRIBUTÁRIOS... Pág. 597 PIS/PASEP

Leia mais

4º O contribuinte deverá considerar, destacadamente, para fim de pagamento:

4º O contribuinte deverá considerar, destacadamente, para fim de pagamento: Das Alíquotas e Base de Cálculo e dos Créditos Art. 18. O valor devido mensalmente pela microempresa e empresa de pequeno porte, optante do Simples Nacional, será determinado mediante aplicação da tabela

Leia mais

APURAÇÃO COM BASE NO LUCRO REAL Pagamento da CSLL Trimestral

APURAÇÃO COM BASE NO LUCRO REAL Pagamento da CSLL Trimestral APURAÇÃO COM BASE NO LUCRO REAL Pagamento da CSLL Trimestral Sumário 1. Contribuintes1.1 - Entidades Submetidas à Liquidação e Falência 1.2 - Sociedades Cooperativas 1.3 - Sociedades Cooperativas de Consumo

Leia mais

SIMPLES NACIONAL PROF. DR. AMAURY JOSE REZENDE

SIMPLES NACIONAL PROF. DR. AMAURY JOSE REZENDE SIMPLES NACIONAL PROF. DR. AMAURY JOSE REZENDE SIMPLES NACIONAL Tributo federal Lei Complementar 123/2006 e 128/2008 Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas

Leia mais

Sumário. Parte I SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO, CONTABILIDADE E CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA Tributo e Sistema Tributário Brasileiro...

Sumário. Parte I SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO, CONTABILIDADE E CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA Tributo e Sistema Tributário Brasileiro... Parte I SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO, CONTABILIDADE E CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA... 1 1 Tributo e Sistema Tributário Brasileiro... 3 1.1 Definição de tributo... 4 1.2 Conceito de Sistema Tributário Brasileiro...

Leia mais

Aula 3 Imposto de Renda Pessoa Jurídica CSLL Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. Prof. Dr. Érico Hack

Aula 3 Imposto de Renda Pessoa Jurídica CSLL Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. Prof. Dr. Érico Hack Aula 3 Imposto de Renda Pessoa Jurídica CSLL Contribuição Social sobre o Lucro Líquido Prof. Dr. Érico Hack IR Pessoa Jurídica Pessoa Física equiparada à pessoa jurídica (Empresas individuais) Empresário

Leia mais

ANO XXIX ª SEMANA DE JULHO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 31/2018

ANO XXIX ª SEMANA DE JULHO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 31/2018 ANO XXIX - 2018-5ª SEMANA DE JULHO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 31/2018 IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA SOCIEDADES EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO SCP - ASPECTOS FISCAIS... Pág. 422 TRIBUTOS FEDERAIS CÓPIAS

Leia mais

ANO XXIX ª SEMANA DE DEZEMBRO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 52/2018

ANO XXIX ª SEMANA DE DEZEMBRO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 52/2018 ANO XXIX - 2018-4ª SEMANA DE DEZEMBRO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 52/2018 IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE PENSÃO ALIMENTÍCIA - TRATAMENTO FISCAL... Pág. 621 SERVIÇOS DE LIMPEZA, CONSERVAÇÃO, SEGURANÇA,

Leia mais

III A ausência ou irregularidade na inscrição municipal ou estadual do contribuinte, Olá Pessoal

III A ausência ou irregularidade na inscrição municipal ou estadual do contribuinte, Olá Pessoal Olá Pessoal Você acessou os exercícios da disciplina ED - Estudos Disciplinares. Dos exercícios propostos você terá que responser corretamente 10 (dez) exercícios. Assinale a alternativa correta e inclua

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI N o 11.053, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2004. Conversão da MPv nº 209, de 2004 Dispõe sobre a tributação dos planos de benefícios de caráter

Leia mais

IMPACTOS TRIBUTÁRIOS DA LEI /2014 NO SETOR ELÉTRICO

IMPACTOS TRIBUTÁRIOS DA LEI /2014 NO SETOR ELÉTRICO IMPACTOS TRIBUTÁRIOS DA LEI 12.973/2014 NO SETOR ELÉTRICO Sumário: Contratos de Concessão de Serviço Público (OCPC 05 e ICPC 01): PIS/Pasep e Cofins Regime Cumulativo e não-cumulativo: Atividade de Distribuição;

Leia mais

MÓDULO 2 IMPOSTO DE RENDA DAS PESSOAS JURÍDICAS LUCRO PRESUMIDO E LUCRO ARBITRADO

MÓDULO 2 IMPOSTO DE RENDA DAS PESSOAS JURÍDICAS LUCRO PRESUMIDO E LUCRO ARBITRADO MÓDULO 2 IMPOSTO DE RENDA DAS PESSOAS JURÍDICAS LUCRO PRESUMIDO E LUCRO ARBITRADO I LUCRO PRESUMIDO As pessoas jurídicas não obrigadas à apuração do lucro real poderão optar pela apuração do Imposto trimestral

Leia mais

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO CONTABILIDADE E Prof. Cássio Marques da Silva 2017 CSLL CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO CSLL CONTRIB. SOCIAL S/ LUCRO LÍQUIDO A CSLL é uma contribuição de competência da União instituída pela

Leia mais

TEMA 4. IF e Derivativos Aspectos Fiscais. IOF Operações relativas a Títulos e Valores Mobiliários. 4. IF e Derivativos Aspectos Fiscais

TEMA 4. IF e Derivativos Aspectos Fiscais. IOF Operações relativas a Títulos e Valores Mobiliários. 4. IF e Derivativos Aspectos Fiscais FEA-USP-EAC Curso de Graduação em Ciências Contábeis Disciplina:EAC0561: Estudos Complementares IV Contabilidade de Instrumentos Financeiros e Derivativos Aspectos Contábeis e Fiscais 2014_02 T20 TEMA

Leia mais

DECLARAÇÃO DO IMPOSTO SOBRE A RENDA RETIDO NA FONTE DIRF 2018

DECLARAÇÃO DO IMPOSTO SOBRE A RENDA RETIDO NA FONTE DIRF 2018 DECLARAÇÃO DO IMPOSTO SOBRE A RENDA RETIDO NA FONTE DIRF 2018 PRÓXIMOS EVENTOS TOTVS RESPONDE 1º Rodada esocial 2018 16/01 das 10h às 12h - Linha Datasul 17/01 das 10h às 12h - Linha Protheus 17/01 das

Leia mais

Imposto de Renda sobre Ganho de Capital Atividade Urbana e Rural

Imposto de Renda sobre Ganho de Capital Atividade Urbana e Rural Imposto de Renda sobre Ganho de Capital Atividade Urbana e Rural Apresentador: Márcio Schuch Silveira, Contador, Mestre em Ciências Contábeis, Empresário Contábil, Vice-Presidente Técnico do CRCRS e professor

Leia mais

ANO XXVII ª SEMANA DE JUNHO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 26/2016

ANO XXVII ª SEMANA DE JUNHO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 26/2016 ANO XXVII - 2016-4ª SEMANA DE JUNHO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 26/2016 IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA DECLARAÇÃO SOBRE A OPÇÃO DE TRIBUTAÇÃO DE PLANOS PREVIDENCIÁRIOS DPREV 2016 INFORMAÇÕES GERAIS...

Leia mais

Cape contabilidade DACON

Cape contabilidade DACON DACON 1. PESSOAS OBRIGADAS À APRESENTAÇÃO O DACON Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais deve ser apresentado pelas pessoas jurídicas de direito privado em geral e pelas equiparadas pela legislação

Leia mais

Janeiro-Dezembro/2014

Janeiro-Dezembro/2014 IRRF - Décimo terceiro salário 2014 - Roteiro Aqui serão analisados os aspectos gerais relacionados à retenção do Imposto de Renda incidente no pagamento do décimo terceiro salário. Introdução Os rendimentos

Leia mais

IRPF Programa de Declaração do Imposto sobre a Renda Pessoa Física

IRPF Programa de Declaração do Imposto sobre a Renda Pessoa Física IRPF 2019 Programa de Declaração do Imposto sobre a Renda Pessoa Física NOVIDADES CPF de Dependentes e Alimentandos Ficha Rendimentos Recebidos de Pessoa Física e do Exterior pelo Titular Ficha Doações

Leia mais

Fundo de Investimento Imobiliário Comercial Progressivo (Administrado pelo Banco Ourinvest S.A.)

Fundo de Investimento Imobiliário Comercial Progressivo (Administrado pelo Banco Ourinvest S.A.) Balanço patrimonial em 31 de dezembro Ativo 2008 2007 Passivo e patrimônio líquido 2008 2007 Circulante Circulante Bancos 1 10 Provisões e contas a pagar 8 14 Aplicações financeiras de renda fixa 53 -

Leia mais

5ª REGIÃO FISCAL - DIVISÃO DE TRIBUTAÇÃO

5ª REGIÃO FISCAL - DIVISÃO DE TRIBUTAÇÃO 5ª REGIÃO FISCAL - DIVISÃO DE TRIBUTAÇÃO SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 42, DE 28 DE JUNHO DE 2007: ASSUNTO: Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Demonstração do Resultado do Exercício. Lucro Real, Presumido e Arbitrado Parte 2. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Demonstração do Resultado do Exercício. Lucro Real, Presumido e Arbitrado Parte 2. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Demonstração do Resultado do Exercício Lucro Real, Presumido e Arbitrado Parte 2 Prof. Cláudio Alves CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO (CSLL) Hipoteticamente foi assumido

Leia mais

AGENDA TRIBUTÁRIA: DE 27 A 30 DE ABRIL DE 2017

AGENDA TRIBUTÁRIA: DE 27 A 30 DE ABRIL DE 2017 AGENDA TRIBUTÁRIA: DE 27 A 30 DE ABRIL DE 2017 Até: Quinta-feira, dia 20 ICMS - Administradoras de cartões de crédito ou de débito - Arquivo eletrônico Histórico: Administradoras de cartões de crédito

Leia mais

De acordo com a legislação atualmente em vigor, estão sujeitas à apuração de ganho de capital as operações que importem:

De acordo com a legislação atualmente em vigor, estão sujeitas à apuração de ganho de capital as operações que importem: Guia do IRPF: Ganho de capital em moeda estrangeira Resumo: Analisaremos no presente Roteiro de Procedimentos a apuração e a tributação de ganhos de capital nas alienações de bens ou direitos e na liquidação

Leia mais

Rendimento Acionistas Dividendos e Juros sobre Capital Próprio(JSCP) IR s/ Renda Variável

Rendimento Acionistas Dividendos e Juros sobre Capital Próprio(JSCP) IR s/ Renda Variável FEAUSPEAC Curso de Graduação em Contabilidade Disciplina: EAC0562: Estudos Complementares V Tributação sobre Operações Financeiras TEMA 3.1. Tributação sobre Investimentos (Aplicações Financeiras) de Renda

Leia mais

DESTAQUES DA SEMANA: SEMANÁRIO Nº 8/2017 3ª SEMANA FEVEREIRO DE 2017

DESTAQUES DA SEMANA: SEMANÁRIO Nº 8/2017 3ª SEMANA FEVEREIRO DE 2017 News Consultoria, treinamento para gestão administrativa e atuação em processos e negócios. SEMANÁRIO Nº 8/2017 3ª SEMANA FEVEREIRO DE 2017 DESTAQUES DA SEMANA: IMPOSTO DE RENDA Pessoa Física Declaração

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Demonstração do Resultado do Exercício. Lucro Real, Presumido e Arbitrado Parte 1. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Demonstração do Resultado do Exercício. Lucro Real, Presumido e Arbitrado Parte 1. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Demonstração do Resultado do Exercício Lucro Real, Presumido e Arbitrado Parte 1 Prof. Cláudio Alves Conforme o art. 247 do Regulamento do Imposto de Renda, é o lucro líquido do período

Leia mais

Bicicletas Monark S.A.

Bicicletas Monark S.A. Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Em milhares de Reais) ATIVO Notas 2018 2017 Circulante Caixa e equivalentes de caixa 3 150.534 158.553 Contas a receber de clientes - 4.209 5.598

Leia mais