Dinâmica da concentração de mercado na indústria brasileira,

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1 Diâmica da cocetração de mercado a idústria brasileira, Frederico Rocha Resumo O objetivo desse trabalho é estudar a mudaça a cocetração dos mercados da idústria brasileira de mieração e trasformação etre 996 e 003, realizado uma decomposição do ídice de Herfidahl-Hirschma em variação da distribuição do tamaho e do úmero de empresas. Os resultados obtidos sugerem que, a média, a idústria sofreu reduzida mudaça o período; cotudo, apotam que, em um grupo de idústrias, as mudaças o ível de cocetração foram substaciais. Idicam também que a maior resposabilidade por essas mudaças está associada a alterações a desigualdade do tamaho, apesar de o período ter preseciado um forte movimeto de etrada de ovas empresas em diversos segmetos idustriais. Palavras-chave: Cocetração de mercado; Idústria brasileira; Ídice de Herfidahl-Hirschma; Brasil; Decomposição. Abstract Dyamics of market cocetratio i the Brazilia idustry, The aim of this paper is to study the chages i market cocetratio i the Brazilia miig ad maufacturig idustries that took place from 996 to 003. The paper decomposes the Herfidahl- Hirschma idex ito variatios i the size distributio ad the umber of firms. The results show that the average cocetratio did ot chage greatly i the period aalyzed; however, a small group of idustries showed sigificat differeces i cocetratio. I these cases, chages i size distributio appear to have more importace tha chages i the umber of firms. Key words: Market cocetratio; Brazilia idustry; Herfidahl-Hirschma idex; Brazil; Decompositio. JEL L. Itrodução Este artigo visa ao estudo da mudaça a cocetração dos mercados a idústria brasileira de mieração e trasformação etre 996 e 003. Adotado o ídice de Herfidahl-Hirschma como medida de cocetração, o trabalho procura focar a ateção em dois temas: (i) a variação do ível de cocetração; e (ii) a composição da variação etre distribuição do tamaho e úmero de empresas. () Trabalho recebido em março de 008 e aprovado em maio de 009. () Professor do Istituto de Ecoomia da Uiversidade Federal Rural do Rio de Jaeiro (UFRJ). Bolsista de Produtividade do CNPq (Coselho Nacioal de Desevolvimeto Cietífico e Tecológico), Rio de Jaeiro, RJ, Brasil. fred.rocha@ufrj.br. Ecoomia e Sociedade, Campias, v. 9,. 3 (40), p , dez. 00.

2 Frederico Rocha O paradigma estrutura-coduta-desempeho (ECD) cosidera a cocetração como aspecto cetral a defiição das estruturas de mercado, represetado um papel importate a defiição do desempeho alocativo dos mercados. Os fatores estruturais são aqueles associados aos aspectos meos mutates as idústrias: cocetração, barreiras à etrada, diversificação e verticalização das empresas, difereciação de produto, cocorrêcia iteracioal. A maior parte desses elemetos apreseta iterdepedêcia e, de fato, a cocetração parece estar relacioada com a maior parte dos fatores. Por exemplo, ecoomias de escala devem defiir cocetração e barreiras à etrada em simultâeo; barreiras à etrada cotrolam o úmero de empresas afetado a cocetração; verticalização pode servir como forma de cotrole de parcelas de mercado, etre outros. Assim, cocetração passou, muitas vezes, a ser usada como uma medida objetiva que resume as características estruturais da idústria. Cotudo, cocetração é apeas uma etre iúmeras características que represetam a estrutura de um determiado mercado (Scherer; Ross, 990; Curry; George, 983). A evolução do paradigma ECD coduziu, o etato, à costatação da edogeeidade de parte das variáveis de estrutura (Dosimoi et al., 984). Esse debate se deu em duas fretes. No lado empírico, há dois tipos de evidêcia que questioam a liearidade do argumeto do ECD. O primeiro trata da icapacidade das codições básicas de explicarem a cocetração de maeira uidirecioal, aida que estejam correlacioadas. Isso advém de dois fatos estilizados: o ível de cocetração de mercado é correlacioado com o ível de ecoomias de escala o ível da uidade fabril e da firma; cotudo, o ível de escala míima está aquém do ível de cocetração alcaçado a maior parte dos mercados. O segudo argumeto empírico é o fraco desempeho da cocetração como elemeto explicativo de variáveis de desempeho (Schmalesee, 989). Do poto de vista teórico, a cotestação parte de modelos de teoria dos jogos que mostram a preveção à etrada e a proteção a parcelas de mercado das empresas estabelecidas como metas estratégicas da firma, defiido a edogeeidade da taxa de etrada e das parcelas de mercado das empresas (Tirole, ; Dixit, 98). Assim, a cocetração é ão só uma variável que resume as características estruturais de um mercado, mas também uma variável que cosolida iformações sobre forças em operação em determiado mercado, icluido variáveis estratégicas (o caso da ECD) e estocásticas (o caso da lei dos efeitos proporcioais e seus desdobrametos). Mais especificamete, sua evolução expressa as características da etrada líquida de empresas e a capacidade de firmas líderes protegerem e ampliarem suas parcelas de mercado. Nesse caso, coforme (3) Ver capítulo Ecoomia e Sociedade, Campias, v. 9,. 3 (40), p , dez. 00.

3 Diâmica da cocetração de mercado a idústria brasileira, Dosimoi et al. (984), ídices de cocetração podem ter uma fução importate, pricipalmete se medidas de desempeho ão podem ser adequadamete observadas. O exame das mudaças a cocetração e das forças que cotribuíram para sua ocorrêcia parece ser relevate a evolução recete da idústria brasileira. Etre 996 e 003, a idústria de mieração e trasformação apresetou elevadas taxas de etrada de empresas, tedo o úmero de empresas se elevado em pouco meos de 30%. Em simultâeo, teve lugar uma forte atividade de fusões e aquisições, dissemiada em grade parte dos setores da idústria. Além disso, as grades empresas promoveram reovação em seu maquiário, em decorrêcia da abertura comercial. Nesse caso, ao adotar métodos mais eficietes, tais empresas gaharam participação em seus mercados de atuação. Portato, é de se esperar mudaças a cocetração dos setores, de acordo com a combiação etre as forças de descocetração proveietes da etrada líquida de empresas, e aquelas cocetradoras, associadas a mudaças iteras as parcelas de mercado das empresas (Rocha, 004; Ferreira; Rossi, 003; Schor, 003). O restate do trabalho está dividido em três seções. Na seção, faz-se uma avaliação do ídice de Herfidahl-Hirschma como medida do ível de cocetração de mercados e procura-se explorar suas pricipais potecialidades e limitações. A seção é voltada para a exposição da base de dados, equato a seção 3 apreseta uma aálise dos resultados. Por fim são exploradas as pricipais coclusões do artigo. Cotexto aalítico. Ídices de cocetração e o ídice de Herfidahl-Hirschma Hall e Tidema (967) e Haah e Kay (977) listam uma série de características que devem ser atedidas por uma medida de cocetração. Ambos os trabalhos partem do pricípio de que as medidas de cocetração devem tomar como base as parcelas de mercado de cada firma, além de cosiderar cocetração uma fução da desigualdade das parcelas de mercado e do úmero de firmas. 4 (4) Podem, portato, ser listadas as seguites características desejáveis em ídices de cocetração: (i) ser uidimesioal, implicado ão produzir ambiguidades a comparação etre dois mercados distitos; (ii) idepedêcia da dimesão do mercado; (iii) trasferêcias de parcelas de mercado de uma firma de meor parcela para uma firma de maior parcela devem afetar positivamete o ídice de cocetração; (iv) um icremeto a cocetração cumulativa da firma i, sedo as firmas listadas em ordem decrescete de tamaho de,,..., i,... deverá aumetar a cocetração do mercado; (v) fusões etre duas firmas devem aumetar o ível de cocetração do mercado; (vi) a etrada de ovas firmas abaixo de um tamaho arbitrário deve reduzir a cocetração do mercado; (vii) se as firmas são divididas em K partes, etão o ídice deve idicar uma cocetração ; (viii) quado a idústria é dividida em firmas de igual tamaho, etão o ível de K cocetração deve ser uma fução decrescete de ; e (ix) se s i é a parcela de mercado da firma etrate e si é decrescete, etão a variação do ídice de cocetração também deve ser decrescete. Ecoomia e Sociedade, Campias, v. 9,. 3 (40), p , dez

4 Frederico Rocha As razões de cocetração são os ídices de mais atiga utilização. Ele é k defiido como, em que si é a parcela de mercado da i-ésima empresa e CR k = s i i= i=(,..,k,..) ordeado de maeira decrescete. O problema do ídice é que trata apeas de um poto a curva de cocetração cumulativa. Assim, existe perda de iformação a avaliação da cocetração por itermédio desse procedimeto (Curry; George, 983, p. 07). Grade parte dos ídices de cocetração utilizados a literatura atede às propriedades listadas acima. Haah e Kay (977) desigam uma família de ídices que matêm essas características, desigada por: 5 HK ( α ) s = i exp α α i i si l si para α para α = em que s i é a parcela de mercado da firma i. Adotado-se α=, obtém-se o ídice de Herfidahl-Hirschma (H): () H = i s i () A escolha do valor de α é arbitrária. Quato maior seu valor, maior o peso cocedido às empresas de maior porte. Portato, em H, ao elevar ao quadrado a parcela de mercado de cada empresa, o ídice cocede maior peso às firmas maiores. A pricipal justificativa para a adoção do ídice H é a possibilidade de estabelecimeto de relação direta etre o seu valor e o ídice de Lerer, desde que adotadas as hipóteses comportametais Nash-Courot (Hay; Morris, 989, p. ), isto é, H p CMg =, em que ε é a elasticidade da demada, p o preço, e CMg o ε p custo margial médio do mercado, sedo que o lado direito da equação represeta o ídice de Lerer. O ídice H pode ser decomposto em duas parcelas para aalisar cocetração, ou seja, o grau de desigualdade das parcelas de mercado e o úmero de firmas o mercado. Deotado-se σ por variâcia, tem-se, σ = s i i (5) Na verdade, Haah e Kay (977) exploram o úmero equivalete HK ( α ) α θ = s i i. 480 Ecoomia e Sociedade, Campias, v. 9,. 3 (40), p , dez. 00.

5 Diâmica da cocetração de mercado a idústria brasileira, em que é o úmero de firmas e cosequêcia: é a média das parcelas de mercado. Como H =. σ + (3) e ( CV ) + H = (4) em que é a média e CV = σ o coeficiete de variação e, portato, um idicador da distribuição de tamaho das firmas. 6 Percebe-se, aida, a partir de (4) que variações o úmero de empresas iflueciam a dispersão do tamaho, a medida em que alteram a média. Portato, um aumeto de, matida costate a variâcia, pode resultar em icremeto da desigualdade. O grade problema é cohecer o tamaho relativo da etrada. Deotado-se o umerador da equação (4) por ϕ ( CV ), pode-se obter ( + g )( ( CV ) H ϕ = ( + g H ) = H 0 ( + g ) diâmica do ídice H: ϕ e, com um pouco de álgebra, chega-se à equação ( ) g gϕ g g { H = gϕ g { { (5) + g Taxa de Crescimeto do Herfidahl Desigualdade Etrada Líquida Iteração A equação (5) decompõe a variação do ídice de Herfidahl-Hirschma em três parcelas. 7 A primeira é associada à variação da dispersão dos tamahos (6) Resultado semelhate é obtido por Bajo e Salas (00), a partir de um ídice geral de desigualdade α X de etropia represetado por: i ( ) para α 0 e α α X X IGE ( α ) = l para α = 0 X X i X i l para α = X X em que X i é a reda da firma i e X é a reda média das firmas da idústria. A partir de α= e substituido em (), eles obtêm + IGE () H =. (7) Essa equação deve ser comparada com gh = g g de Bajo e Salas (00), obtida a partir da ϕ equação (3), passada para base logarítmica e derivada em relação ao tempo. O termo adicioal presete em (4) é o efeito iteração que advém do fato de se estar trabalhado com tempo discreto, ao ivés de cotíuo. De fato, Bajo e Salas (004) testam a equação para a ecoomia espahola, por meio de variação cotíua do tempo. O resultado apreseta um valor residual, equivalete ao terceiro termo da equação (4). Ecoomia e Sociedade, Campias, v. 9,. 3 (40), p , dez

6 Frederico Rocha das empresas da idústria, a seguda reflete a variação do úmero de empresas e a terceira é um termo de iteração, que assume valor egativo sempre que g > g e positivo se o iverso for verdadeiro.. Diâmica dos Ídices de Cocetração ϕ, A equação (5) procura dar cota de uma crítica frequetemete levatada quato ao fucioameto dos ídices de cocetração: seu caráter emietemete estático. Isso se deveria à falha em captar adequadamete a habilidade das firmas líderes deterem a etrada ou impedirem a deterioração de suas fatias de mercado. Cotudo, grade parte dos trabalhos avaliados demostra elevada correlação etre variação de medidas de cocetração e variáveis represetativas de poder de mercado. Grossack (965) e Gort (963) procuram medir poder de mercado pela capacidade de uma empresa mater ou ampliar sua parcela de mercado. A medida alterativa escolhida para avaliação é o coeficiete da regressão das parcelas de mercado do período 0 sobre as parcelas de mercados o período, represetada por b = x x i,0 i, i= xi, 0 i=, sedo ( s s ) =, em que s i, t é a parcela de mercado da x i, t i, t i, t firma i, o período t, e sit a média das parcelas de mercado. Se b é maior do que, as grades empresas do período 0 terão ampliado suas parcelas de mercado. Se b é meor do que, terão dimiuído. De maeira equivalete, por produto dos mometos, σ b = r (6) σ 0 em que r é o coeficiete de correlação etre as parcelas de mercado dos dois períodos e σ desvio padrão o período t. A partir da equação (3), tem-se que σ = t H. De maeira que: b = r H H (7) A partir da equação (7) etede-se que a medida utilizada por Grossack (965) para represetar utilização do poder de mercado é uma fução do ídice de Herfidahl-Hirschma. Deve-se acrescetar que, a aplicação empírica em mais de 00 setores da idústria de trasformação dos EUA, Grossack (965) ecotra 48 Ecoomia e Sociedade, Campias, v. 9,. 3 (40), p , dez. 00.

7 Diâmica da cocetração de mercado a idústria brasileira, apeas dois setores com r<0,8, o que tora grades variações do desvio padrão suficiete para obter valores de b maiores do que. Base de dados Esse trabalho utiliza a receita líquida de vedas por empresa da Pesquisa Idustrial Aual do IBGE (PIA), o período de 996 a 003, como variável para mesuração das parcelas de mercado das empresas. Arbitrou-se por restrigir a aálise ao ível de três dígitos da Classificação Nacioal de Atividades Ecoômicas. A classificação de três dígitos da CNAE iclui 06 setores idustriais. Cotudo, para três setores ão há dispoibilidade de dados a PIA (setores com meos de três empresas). Logo, o trabalho aqui realizado avaliou 03 setores. A utilização de fotes estatísticas oficiais estabelece limitações quato à delimitação do mercado. O recorte do mercado relevate é defiido pelo tipo de classificação setorial utilizada. Como efatizado por Hay e Morris (99, p. 07), as classificações de orgaismos estatísticos oficiais estão ormalmete formuladas pelo critério de similaridade do lado da produção, e ão por critérios de substituição da demada. A Classificação Nacioal de Atividades Ecoômicas (CNAE), utilizada pelo IBGE, ão é exceção. Opções por íveis de agregação mais elevados estão sujeitas ao erro de se defiir o mercado relevate de maeira ampla demais, subestimado a cocetração. Ademais, pricipalmete o caso brasileiro em que o grau de diversificação das firmas é reduzido o locus da cocorrêcia deverá ser determiado em íveis de agregação meos elevados. O Ceso Cadastro de 994 apreseta dados sobre a diversificação das atividades empresariais a idústria de trasformação. Cerca de % das empresas atuam em mais de um grupo, sedo resposáveis por cerca de 8% da receita total da idústria de trasformação. Assim, a utilização do grupo como uidade de aálise idica um risco iferior a 8% de se estar somado uma receita ao setor errado. A utilização de classe (quatro dígitos) coduz a possíveis erros a alocação da receita. O critério de defiição da receita em determiado setor está associado à declaração da pricipal atividade da uidade ivestigada pelo IBGE. Assim, a escolha da classe poderá icluir o erro de defiir uma receita muito ampla para um determiado setor e muito estreita para outro. A Pesquisa Idustrial Aual é cesitária para empresas com trita ou mais empregados e uma base amostral para empresas de cico a vite e ove empregados, ão cobrido empresas com meos de cico empregados. Nesse caso, é importate ressaltar que a composição do estrato amostral está baseada o Cadastro Cetral de empresas do IBGE, atualizado aualmete, tedo por base as Ecoomia e Sociedade, Campias, v. 9,. 3 (40), p , dez

8 Frederico Rocha diversas pesquisas realizadas pelo IBGE e as iformações do Registro Aual de Iformações Sociais (RAIS) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). Essa característica é particularmete importate quado se está lidado com etrada e saída de empresas essas faixas de tamaho, visto que o úmero de empresas de cada setor, em suas regiões amostrais, será depedete da qualidade dos registros admiistrativos. A partir do ídice H e do úmero de empresas para os setores a três dígitos da PIA, este trabalho realizará a decomposição proposta a equação (5), aalisado as mudaças o ídice H e separado o papel represetado pelas mudaças a desigualdade do tamaho das empresas e pelo papel represetado pela mudaça o úmero de empresas. 3 Resultados A primeira perguta a ser respodida este trabalho é se o período em questão registrou icremeto de cocetração a idústria de mieração e trasformação o Brasil. Deve-se otar que a cocetração média, quado medida a três dígitos, ão é muito elevada. A Tabela apreseta a evolução da cocetração média da idústria para os aos de 996, 000 e 003. O úmero equivalete de empresas, represetado por, é próximo a dez, sugerido que o H ível de cocetração médio dos mercados idustriais é equivalete ao de dez empresas de igual porte atuado o mercado. A razão de cocetração sugere um valor compatível ao obtido pelo ídice H, a medida em que as quatro maiores empresas do mercado, em média, alcaçam pouco mais de 40% do mercado. Em média, portato, ão parece ter ocorrido elevada cocetração o país. Quado se avaliam os setores em diferetes faixas de cocetração, o quadro parece cofirmar que poucos setores registraram grades saltos de cocetração. A Tabela mostra a distribuição das idústrias por faixas de cocetração, de acordo com o ídice H. As três primeiras faixas de cocetração foram elaboradas a partir dos critérios adotados pelo Mergers Guidelies da Federal Trade Comissios dos EUA. 8 A última faixa de cocetração se refere a estruturas de mercado com úmero equivalete de empresas iferior a. Fica claro que a grade maioria das idústrias apreseta baixo ível de cocetração, (8) Na faixa de H<0,, os atos de cocetração ão são submetidos à averiguação da FTC; em faixas de cocetração de 0, a 0,8, os atos de cocetração que impliquem aumeto do ídice maior ou igual a 0,0 são objetos de averiguação; a partir de 0,8, atos de cocetração que impliquem variações de H iguais ou superiores a 0,05 são averiguados. 484 Ecoomia e Sociedade, Campias, v. 9,. 3 (40), p , dez. 00.

9 Diâmica da cocetração de mercado a idústria brasileira, ão fazedo parte do que seria a faixa regulável para fusões de acordo com as autoridades de defesa da cocorrêcia. 9 Tabela Evolução da cocetração média a idústria de mieração e trasformação, Brasil, 966, 000, 004* H médio 0,0934 0,057 0,0974 φ médio 6,379 34,984 38,085 médio CR4 médio 0,48 0,496 0,40 * é a taxa de crescimeto do úmero de empresas, H é o ídice de Herfidahl-Hirschma, φ é o idicador de variâcia do tamaho e CR4, a razão de cocetração das quatro maiores empresas. Fote: Elaboração própria a partir de IBGE Pesquisa Idustrial Aual. Percebe-se também estabilidade o ível de cocetração médio ao logo do tempo. Das 03 idústrias aalisadas, 77 permaeciam, em 003, a mesma faixa de cocetração em que se ecotravam em 996. De fato, o teste de difereça de médias dos ídices de cocetração Hirschma-Herfidahl em 996 e 003 obtém uma estatística z=0,06, matedo a hipótese de médias iguais. Ademais, a correlação etre o ídice de Herfidahl-Hirschma de 996 e o de 003 é de 0,795, e sigificativa a %. Tabela Distribuição do úmero de idústrias por faixas de cocetração, Brasil, 996 e 003 Faixa de Cocetração 003 H meor Maior que Total Faixa de Cocetração 996 que 0, 0,<H<0,8 0,8<H<0,5 0,5 geral H meor que 0, , H<0, ,8 H<0, ou mais Total geral Fote: Elaboração própria a partir de IBGE - Pesquisa Idustrial Aual. Cotudo, ão é desprezível o úmero de idústrias que saltaram de faixa de cocetração. Oito idústrias passaram para faixas de cocetração iferiores e 8 foram para superiores. Portato, a estabilidade média ecotrada a Tabela (9) A Tabela 0 usa o critério de defesa da cocorrêcia. É importate refletir, cotudo, que esse critério deve ser aplicado com a adequada defiição de mercado relevate, trabalho ão realizado aqui. Note-se que o ível de cocetração médio ecotrado a três dígitos (mais ou meos 00 setores) é semelhate ao ídice de cocetração ecotrado os EUA para setores desagregados a quatro dígitos (mais de 00 setores idustriais), de acordo com Pryor (00) a partir de estatísticas do Ceso orte-americao. Ecoomia e Sociedade, Campias, v. 9,. 3 (40), p , dez

10 Frederico Rocha parece ser cosequêcia de compesações de tedêcias difereciadas etre os setores. O Gráfico 0mostra que, em 54 setores, houve aumeto da cocetração, equato em 49 deles houve dimiuição da cocetração, medida pelo ídice H. Em 44 setores, as variações, para mais ou para meos, são desprezíveis ou seja, meos de 0,0 poto do ídice H. Em 8 setores a cocetração variou mais 0,05 poto do ídice H e, em 0 deles, mais de 0, poto. Nesses setores, as variações a cocetração estão loge de poderem ser cosideradas desprezíveis. O quadro parece um pouco mais diâmico quado se procura verificar os diferetes compoetes da cocetração, isto é, quado se aalisam em separado o úmero de empresas e a distribuição de tamaho de cada idústria. Houve um aumeto de 7% o úmero de empresas 0 e um forte icremeto da estatística φ, quer dizer, aumeto a dispersão de tamaho das empresas da idústria (ver Tabela 0). Seteta e cico dos 03 setores avaliados apresetam sial positivo para a variação da compoete de desigualdade φ (ver Tabela 30). Ao mesmo tempo, a grade maioria dos setores apreseta etrada líquida de empresas. Em apeas 9 dos 03 setores ão há etrada líquida de empresas. Já o termo iteração apreseta sial egativo, ou seja, a taxa de crescimeto da desigualdade é superior à taxa de crescimeto do úmero de empresas, em 55 casos, e sial positivo, ou seja, a taxa de crescimeto do úmero de empresas supera a taxa de crescimeto da desigualdade em 48 setores. Gráfico Distribuição dos setores a três dígitos da CNAE de acordo com a dimesão da variação da cocetração segudo o Ídice de Herfidahl-Hirschma DH<-0, -0, < DH < - 0,05-0,05 <DH< - 0,0-0,0< DH < 0,00 0,00< DH < 0,0 0,0< DH < 0,05 0,05 < DH < 0, 0, < DH Fote: Elaboração própria a partir de IBGE Pesquisa Idustrial Aual. (0) A taxa de crescimeto do úmero de empresas foi superior a 0% em 6 setores. 486 Ecoomia e Sociedade, Campias, v. 9,. 3 (40), p , dez. 00.

11 Diâmica da cocetração de mercado a idústria brasileira, Em 74 setores os siais do efeito desigualdade e do efeito etrada líquida são ivertidos; desses, sesseta e cico apresetam crescimeto da desigualdade e do úmero de empresas, equato em oito há decréscimo da desigualdade e do úmero de empresas. O ídice de correlação de Pearso etre o efeito desigualdade e o efeito etrada líquida é de -0,34 e sigificativo a 5%; ou seja, a maior parte dos casos, quado há uma forte etrada de empresas, ocorre um aumeto da desigualdade, compesado o efeito global da etrada de empresas sobre o ídice de cocetração. Uma das explicações para esse comportameto pode ser a etrada predomiate de empresas de pequeo porte. Em 996, as empresas com 00 ou mais empregados represetavam 7,% do total de empresas da idústria de trasformação e mieração. Essa participação caiu para 5,9%, em 003. Apeas,3% das etrates tiham 00 ou mais empregados e 83% tiham meos de 30 empregados. A partir da equação (3), sabe-se que um aumeto em, matedo-se o desvio padrão costate, só afetará positivamete o ídice de cocetração se o desvio padrão das parcelas de mercado for maior do que a média da parcela de mercado, o que requer que o coeficiete de variação equação (4) seja meor do que (o que é bastate improvável). De fato, isso ão ocorre em ehum dos 03 setores aalisados, sedo uma cosequêcia do efeito idireto que a etrada exerce sobre a desigualdade. Tabela 3 Sial dos termos da equação de variação do H os 03 setores da idústria de mieração e trasformação Etrada Líquida Negativo Positivo Faixas de Variação Sial do Sial do de H Total Desigualdade Total Desigualdade Total Negativo Positivo Negativo Positivo H<-0, , < H < -0, ,05 < H < -0, ,0< DH < 0, Total Negativo ,00< DH < 0, ,0< DH < 0, ,05 < DH < 0, , < DH Total Positivo Total Geral Fote: Elaboração própria a partir de IBGE Pesquisa Idustrial Aual. () Deve-se destacar que a correlação etre o efeito desigualdade e a variação do ídice H é mais forte do que a correlação etre o efeito etrada líquida e a variação do ídice H, respectivamete 0,78 e 0,85. () Derivado (3), com respeito a, tem-se: H = σ < 0 σ <. Argumeto semelhate é desevolvido por Laderma (995) para o caso específico do sistema bacário urbao. Ecoomia e Sociedade, Campias, v. 9,. 3 (40), p , dez

12 Frederico Rocha O Gráfico 0apreseta os efeitos distribuição, etrada líquida e iteração distribuídos por setor da idústria de mieração e trasformação. 3 Os setores estão ordeados pela taxa de crescimeto do ídice H, de modo que, à esquerda, têm-se os setores com maiores taxas de decréscimo da cocetração e, à direita, os setores com maiores taxas de crescimeto da cocetração. A observação do Gráfico 0permite perceber que a relativa estabilidade dos ídices de cocetração, deotada pela observação do crescimeto do ídice H, parece ser resultado de um quadro bastate diâmico sob o poto de vista de etrada e saída de empresas e gahos e perdas de parcelas de mercado. Na maioria dos casos, o efeito etrada líquida assume valor egativo, e o efeito desigualdade, positivo. Etre os setores de maior crescimeto da cocetração, todos apresetam efeito desigualdade positivo, ou seja, em todos eles houve aumeto da desigualdade e apeas quatro apresetam o efeito etrada líquida positivo. Tato o aumeto da desigualdade quato a redução do úmero de empresas pode ser explicado por mudaças patrimoiais. A Tabela 4 deixa trasparecer que etre os setores que mais se cocetraram estão algus dos que mais sofreram iterveções de fusões e aquisições. Isso ocorreu os quatro setores de alimetos listados. Atártica e Brahma realizaram uma importate fusão o segmeto de Bebidas, equato Cargill e Buge compraram empresas de pequeo porte o segmeto de Produção de óleos, gorduras vegetais. A Buge também atuou o segmeto de outros alimetos a compra de empresas associadas a paificação (setor 58) e biscoitos (setor 58). Em outros produtos alimetícios, algumas empresas multiacioais típicas de laticíios compraram empresas de biscoitos. 4 Esse movimeto fez parte de um processo de iteracioalização da idústria de alimetos ão particular do Brasil, mas atuate sobre a América Latia como um todo e já idetificado em outros textos (ver Rocha; Kupfer, 00; Mortimore; Peres, 00). Cotudo, esse feômeo ão esteve limitado a Alimetos. Em Máquias e equipametos agrícolas, algumas fusões iteracioais auxiliam a explicação da cocetração. Nos demais segmetos com grade elevação do ível de cocetração outros evetos parecidos podem ser registrados. A importâcia do processo de fusões e aquisições deve ser, o etato, relativizada, em razão das diferetes formas que esse processo pode tomar: desmembrameto, etrada em mercados, etre outros. Um exemplo desse argumeto é a preseça de Laticíios idústria em que houve forte atividade de fusões e aquisições etre os setores que mais se descocetraram. 5 No etato, (3) Os dados utilizados para a composição do gráfico estão o Aexo deste artigo. (4) Deve-se ressaltar que a maior parte dessas iformações foram obtidas da Thomso Fiacial Securities Data. (5) Sugere-se a leitura de Liebeskid, Opler e Hatfield (996) e Rocha (004) para uma exposição desse poto, com resultados empíricos para EUA e Brasil, respectivamete. 488 Ecoomia e Sociedade, Campias, v. 9,. 3 (40), p , dez. 00.

13 Diâmica da cocetração de mercado a idústria brasileira, a partir dessa descrição, evidecia-se a importâcia dos processos de reestruturação produtiva os segmetos que mais se cocetraram. Isso também é evidete em Máquias para escritório. Esse setor teve uma das maiores taxas de crescimeto da receita líquida de vedas o período. No etato, o úmero de empresas decresceu. Assim, a parcela de mercado de empresas elimiadas foi ocupada, de maeira desigual, por empresas pertecetes ao setor. Assim, mudaças a desigualdade parece ser o pricipal fator explicativo da variação a cocetração. Vale acrescetar que em apeas dois etre os 54 setores que tiveram variações positivas do grau de cocetração houve efeito desigualdade egativo, mesmo assim com taxas de variação muito pequeas (ver também o Aexo). Tabela 4 Decomposição da taxa de crescimeto do Ídice H dos dez setores que mais se descocetraram e dos dez setores que mais se cocetraram Setor Desigualdade Etrada Líquida Iteração Setores que mais se Cocetraram Produção de óleos, gorduras vegetais,039-0,0964-0,0974 Fabricação de tratores e de máq. e equip. agrícolas,6746-0,34-0,7 Forjaria, estamparia, metalurgia do pó e serviços,765-0,644-0,338 Tecelagem - iclusive fiação e tecelagem,0484 0,45 0,503 Fabricação e refio de açúcar,386 0,079 0,05 Fudição,707-0,097-0,579 Extração de mierais metálicos ão-ferrosos 0,9584 0,3333 0,6459 Fabricação de bebidas 3,909-0,776-0,6548 Fabricação de outros produtos alimetícios,5094 0,057 0,040 Fabricação de máquias para escritório,58 0,438,096 Setores que mais se Descocetraram Reciclagem de sucatas metálicas 0,807-3,75,879 Costrução e reparação de embarcações -0,63-0,977 0,088 Produção de ferro-gusa e de ferroligas 0,974-3,63,70 Reciclagem de sucatas ão-metálicas 0,9664-5,76 3,476 Laticíios -0,4934-0,4739 0,3 Fabricação de fios, cabos e codutores elétricos -0,608-0,009 0,0644 Fabricação de taques, caldeiras e reservatórios -0,3765-0,9 0,5 Fabricação de pilhas, baterias e acumuladores -0,373-0,36 0,89 Recodicioameto ou recuperação de motores -0,599 0,088-0,03 Extração de outros mierais ão-metálicos -0,37-0,333 0,564 Fote: Elaboração própria a partir de IBGE Pesquisa Idustrial Aual. Ecoomia e Sociedade, Campias, v. 9,. 3 (40), p , dez

14 Frederico Rocha Nos dez setores que mais se descocetraram relativamete, o efeito desigualdade também apareta ter represetado um papel relevate (Tabela 40). Ele é egativo em sete setores. Desses, cico são superiores em módulo ao efeito etrada líquida. Em apeas três setores ele apreseta sial positivo. Dois desses três casos são segmetos ligados à reciclagem. São setores muito ovos, com empresas de pequeo porte e cuja etrada de empresas pode estar ocorredo sem a redução do porte médio da idústria. 6 Um poto iteressate a ser explorado é o setor de Laticíios, talvez um dos recordistas em fusões e aquisições o período e, cotudo, com forte decréscimo da cocetração. A forte etrada de empresas acotece por um movimeto de cocetração da produção em cooperativas de leite. Grade parte da produção de leite era feita por microestabelecimetos (com meos de cico empregados). A formação e a ampliação do tamaho de cooperativas produtoras de leite trouxeram como efeito uma etrada de empresas a amostra da PIA. Cotudo, coforme ressaltado acima, a etrada de empresas ão garate redução da cocetração. Assim, a ampliação do tamaho das cooperativas também garatiu maior igualdade etre o tamaho das empresas. Isso sugere que a etrada de empresas o período, apesar de forte, ão é codição ecessária para uma redução forte a taxa de cocetração. O efeito etrada líquida ão parece, portato, ser determiate da cofiguração das estruturas de mercado. Dos sete setores de maior taxa de variação do úmero de empresas, apeas quatro tiveram H egativo, equato os outros três apresetaram aumeto da cocetração. Assim, mesmo quado a etrada é itesa, a compesação forecida pelo aumeto da desigualdade e pela iteração etre os dois efeitos parece poder reverter a situação. O efeito iteração só parece ser relevate os extremos e pricipalmete os setores de maior taxa de descocetração. Nos setores de baixa variação da cocetração há reduzida relevâcia. (6) O tamaho médio das empresas da idústria de trasformação e mieração, medido pelo critério de receita líquida de vedas, é de R$ 3,3 milhões. O setor de reciclagem de sucatas ão-metálicas tem em um tamaho médio de R$ 400 mil e o de reciclagem de sucatas metálicas de R$, milhões, (dados da PIA 996). 490 Ecoomia e Sociedade, Campias, v. 9,. 3 (40), p , dez. 00.

15 Diâmica da cocetração de mercado a idústria brasileira, Gráfico s distribuição, etrada líquida e iteração os 03 setores ordeados por taxa de crescimeto do Ídice H 6 4 Taxas de Crescimeto Setores Ordeados por Variação de H Fote: Elaboração própria a partir de IBGE Pesquisa Idustrial Aual. Desigualdade Etrada Líquida Iteração Ecoomia e Sociedade, Campias, v. 9,. 3 (40), p , dez

16 Frederico Rocha Coclusões O objetivo deste artigo foi estudar a variação a cocetração dos setores a três dígitos CNAE da idústria de trasformação e mieração o Brasil. O foco da aálise ressaltou a cocetração como uma variável que cosolida diamicamete as características prevalecetes a idústria. Os resultados obtidos sugerem que a idústria de mieração e trasformação sofreu, a média, reduzida mudaça em seu ível de cocetração. Cotudo, em um determiado grupo de idústrias, as mudaças o ível de cocetração foram substaciais. Apesar da forte etrada de empresas em todos os segmetos, os resultados apresetados este artigo assialam que essa etrada ão foi ecessariamete acompahada de um decréscimo do ível de cocetração. Ao mesmo tempo, tais resultados apotam para o efeito desigualdade como tedo um papel mais destacado a determiação das mudaças a cocetração de mercado. A decomposição dos efeitos em desigualdade e etrada líquida mostra que existe forte correlação etre o efeito desigualdade e a variação do ídice H, mas a correlação etre H e o efeito etrada líquida é bem mais fraca. Ao mesmo tempo, pôde-se idetificar uma correlação egativa etre o efeito etrada líquida e o efeito desigualdade. Essa evidêcia e as estatísticas que comprovam, o geral, um icremeto superior do úmero de empresas com meos de 30 empregados sugerem que a maior parte da etrada ocorreu em pequea escala. Portato, pode ter prevalecido o efeito idireto do úmero de empresas sobre a média da parcela de mercado das empresas em cada setor aalisado, o que implica, cœteris paribus, um aumeto do efeito desigualdade. Ao mesmo tempo, um exame qualitativo dos segmetos de maior variação da cocetração parece iduzir à coclusão de que o papel das fusões e aquisições esteve loge de ser desprezível o período. Bibliografia BAJO, O.; SALAS, R. Iequality foudatios of cocetratio measures. A applicatio of the Haah-Kay Idices. Spaish Ecoomic Review, 4, p. 3-36, 00.. Decomposig chages i idustry cocetratio. The Empirical Ecoomic Letters, v. 3,. 6, p. 3-39, 004. CURRY, B.; GEORGE, D. Idustrial cocetratio: a survey. The Joural of Idustrial Ecoomics, v. 3,. 3, p , 983. DIXIT, A. The role of ivestmet i etry deterrece. Ecoomic Joural, 7, p , 980. DONSIMONI, M. P.; GEROSKI, P.; JACQUEMIN, A. Cocetratio idices ad market power: two views. The Joural of Idustrial Ecoomics, v. 3,. 4, p , 984. FERREIRA, P.; ROSSI, J. New evidece from Brazil o trade liberalizatio ad productivity growth. Iteratioal Ecoomic Review, v. 44,. 4, p , Ecoomia e Sociedade, Campias, v. 9,. 3 (40), p , dez. 00.

17 Diâmica da cocetração de mercado a idústria brasileira, GORT, M. Aalysis of stability ad chages of market shares. The Joural of Political Ecoomy, v. 7,., p. 5-63, 965. GORT, M.; KLEPPER, S. Time paths i the diffusio of product iovatio. The Ecoomic Joural, v. 9,. 3, p , 98. GROSSACK, I. Towards a itegratio of static ad dyamics measures of idustrial cocetratio. The Review of Ecoomics ad Statistics, v. 47,. 3, p , 965. HALL, M.; TIDEMAN, N. Measures of cocetratio. Joural of the America Statistical Associatio, v. 6,. 37, p. 6-68, 987. HANNAH, L.; KAY, J. Cocetratio i moder idustry. Lodo: Macmilla, 977. HAY, D.; MORRIS, D. Idustrial ecoomics ad orgaizatio: theory ad evidece. Oxford: Oxford Uiversity Press, 99. LADERMAN, E. Chages i the structure of urba bakig markets i the West. Ecoomic Review of the Federal Bak of Sa Fracisco,., p. -34, 995. LIEBESKIND, J. P.; OPLER, T. C.; HATFIELD, D. Corporate restructurig ad the cosolidatio of US idustry. The Joural of Idustrial Ecoomics, v. 44, p , Mar MORTIMORE, M.; PERES, W. La competitividad idustrial e América Latia y Caribe. Revista de la Cepal, 74, ago. 00. PRYOR, F. The evolutio of competitio i US maufacturig. Review of Idustrial Orgaizatio, 9, p , New treds i US cocetratio. Review of Idustrial Orgaizatio, 8, p , 00.. News from the moopoly frot: chages i idustrial cocetratio, Review of Idustrial Orgaizatio, 0, p , 00. ROCHA, F. Impactos das fusões e aquisições sobre a cocetração idustrial: observações prelimiares sobre o caso brasileiro, Ecoomia Aplicada, v. 8,., p , 004. ; KUPFER, D. Structural chages ad specializatio i Brazilia idustry: the evolutio of the leadig compaies ad the M&A process. Developig Ecoomies, v. 40,. 4, p , 00. SCHERER, F.; ROSS, D. Market structure ad ecoomic performace. Bosto: Hougho Miffli, 990. SCHMALENSEE, R. Iter-idustry studies of structure ad performace. I: SCHMALENSEE, R.; WILLIG, R. Hadbook of idustrial orgaizatio. North-Hollad, Amsterdam, 989. SCHOR, A. Productivity: competitio, embodied techology ad heterogeeous respose to tariff reductio. Evidece from Brazilia maufacturig idustries. Ju NBER Workig Paper,. W0544. Dispoível em: TIROLE, J. The theory of idustrial orgaizatio. Cambridge: MIT Press, 988. Ecoomia e Sociedade, Campias, v. 9,. 3 (40), p , dez

18 Frederico Rocha Aexo COD Setor Ídice de Herfidahl Decomposição da Taxa de Crescimeto Desigualdade Etrada Líquida Iteração Variação da H 00 Extração de carvão mieral 0,353 0,36 0,399-0,6667 0,07-0,605 Atividades de serviços relacioados com extração de petróleo e gás 0,05 0,36,3873 -,88,056-0, Extração de miério de ferro 0,406 0,4009-0,944 0,837-0,004-0,03 3 Extração de mierais metálicos ão-ferrosos 0,3 0,38 0,9584 0,3333 0,6459, Extração de pedra, areia e argila 0,0083 0,008 0,39-0,337 0,0039-0,05 4 Extração de outros mierais ão-metálicos 0,0677 0,0349-0,37-0,333 0,564-0, Abate e preparação de produtos de care e de pescado 0,099 0,03 0,6795-0,5695-0,0399 0,070 5 Processameto, preservação e produção de coservas 0,0476 0,0646 0,4943-0,00-0,0359 0, Produção de óleos, gorduras vegetais e aimais 0,08 0,608,039-0,0964-0,0974,00 54 Laticíios 0,067 0,03-0,4934-0,4739 0,3-0, Moagem, fabricação de produtos amiláceos 0,094 0,03-0,00-0,445 0,43-0,39 56 Fabricação e refio de açúcar 0,097 0,0475,386 0,079 0,05,49 57 Torrefação e moagem de café 0,0678 0,0473-0,97-0,575 0,0475-0, Fabricação de outros produtos alimetícios 0,036 0,0485,5094 0,057 0,040, Fabricação de bebidas 0,0388 0,303 3,909-0,776-0,6548, Fabricação de produtos do fumo 0,358 0,4-0,076-0,3433 0,07-0,33 7 Beeficiameto de fibras têxteis aturais 0,0859 0,080 0,004-0,0733 0,0048-0,066 7 Fiação 0,0333 0,058-0,0798-0,88 0,044-0,54 Cotiua Ecoomia e Sociedade, Campias, v. 9,. 3 (40), p , dez. 00.

19 Diâmica da cocetração de mercado a idústria brasileira, Cotiuação COD Setor Ídice de Herfidahl Decomposição da Taxa de Crescimeto Desigualdade Etrada Líquida Iteração Variação da H 73 Tecelagem - iclusive fiação e tecelagem 0,099 0,046,0484 0,45 0,503,33 74 Fabricação de artefatos têxteis, icluido tecelagem 0,0905 0,5,9399 -,3596-0,905 0, Acabameto em fios, tecidos e artigos têxteis (p/ terc.) 0,00 0,0-0,686 0,975 0,0 0,04 76 Fabricação de artefatos têxteis a partir de tecidos 0,0 0,03 0,855-0,0047-0,0008 0,8 77 Fabricação de tecidos e artigos de malha 0,044 0,0306 0,596-0,85-0,0558 0,553 8 Cofecção de artigos do vestuário 0,0033 0,0034 0,3957-0,3368-0,048 0,044 8 Fabricação de acessórios do vestuário 0,077 0,077 0,8554-0,893-0,06 0,56 9 Curtimeto e outras preparações de couro 0,035 0,058 0,9958-0,0445-0,0406 0,907 9 Fabricação de artigos para viagem 0,04 0,07 0,764-0,3959-0,045 0, Fabricação de calçados 0,069 0,07 0,848-0,5707 0,40-0,457 0 Desdobrameto de madeira 0,004 0,0034 0,0334-0,509 0,0436-0,739 0 Fabricação de produtos de madeira, cortiça 0,04 0,075,89-0,48-0,8 0,533 Fabricação de celulose e outras pastas 0,695 0,3088,6709-0,4667-0,383 0,8 Fabricação de papel, papelão liso, cartolia 0,064 0,88 0,634 0,84 0,007 0, Fabricação de embalages de papel ou papelão 0,039 0,0573,0063-0,68-0,093 0, Fabricação de artefatos diversos de papel, papelão 0,0364 0,07-0,44-0,999 0,09-0,4033 Edição; edição e impressão 0,05 0,03 0,004-0,495 0,089-0,64 Impressão e serviços coexos para terceiros 0,04 0,04 0,689-0,75 0,0004-0,003 3 Reprodução de materiais gravados 0,0985 0,543 0,68 0,588 0,469 0, Fabricação de produtos derivados do petróleo 0,903 0,8435 0,430-0,533 0,035-0, Produção de álcool 0,008 0,08 0,48 0,398 0,7 0, Fabricação de produtos químicos iorgâicos 0,079 0,043 0,7776-0,55-0,087 0,544 Cotiua... Ecoomia e Sociedade, Campias, v. 9,. 3 (40), p , dez

20 Frederico Rocha Cotiuação COD Setor Ídice de Herfidahl Ecoomia e Sociedade, Campias, v. 9,. 3 (40), p , dez. 00. Decomposição da Taxa de Crescimeto Desigualdade Etrada Líquida Iteração Variação da H 4 Fabricação de produtos químicos orgâicos 0,0709 0,40,809-0,974-0,9055 0, Fabricação de resias e elastômeros 0,0583 0,0576 0,339-0,3509 0,0047-0, Fabricação de fibras, fios, cabos e filametos 0,604 0,669-0,497-0,707 0,063-0, Fabricação de produtos farmacêuticos 0,078 0,00 0,3683-0,058-0,077 0, Fabricação de defesivos agrícolas 0,09 0,088 0,398-0,695-0,033 0, Fabricação de sabões, detergetes, produtos 0,474 0,08 0,07-0,4733 0,433-0, Fabricação de titas, verizes, esmaltes, lacas 0,0439 0,04-0,999-0,458 0,068-0, Fabricação de produtos e preparados químicos 0,099 0,069-0,94-0,36 0,57-0,434 5 Fabricação de artigos de borracha 0,0798 0,0534-0,3037-0,04 0,03-0, Fabricação de produtos de material plástico 0,005 0,0046 0,3683-0,54 0,055-0,007 6 Fabricação de vidro e de produtos do vidro 0,0853 0,084 0,567-0,5863 0,0087-0,049 6 Fabricação de cimeto 0,0545 0,0834 0,748 0,36 0,34 0, Fabricação de artefatos de cocreto, cimeto- 0,00 0,003 0,5797-0,5668-0,0046 0, Fabricação de produtos cerâmicos 0,087 0,047 0,6544-0,534-0,08 0, Aparelhameto de pedras e fabricação de cal 0,04 0,046 0,0099-0,5434 0,878-0, Produção de ferro-gusa e de ferroligas 0,78 0,0389 0,974-3,63,70-0, Siderurgia 0,088 0,0884 0,377-0,36-0,0004 0, Fabricação de tubos - exceto em siderúrgicas 0,05 0,0796 0,747 0,46 0,37 0, Metalurgia de metais ão-ferrosos 0,07 0,0545-0,08-0,893 0,0676-0, Fudição 0,034 0,036,707-0,097-0,579, Fabricação de estr. metálicas e obras de caldeiraria pesada 0,038 0,07-0,304-0,835 0,3-0,467 8 Fabricação de taques, caldeiras e reservatórios 0,07 0,0344-0,3765-0,9 0,5-0,575 Cotiua...

21 Diâmica da cocetração de mercado a idústria brasileira, Cotiuação COD Setor Ídice de Herfidahl Decomposição da Taxa de Crescimeto Desigualdade Etrada Líquida Iteração Variação da H 83 Forjaria, estamparia, metalurgia do pó e serviços 0,0056 0,03,765-0,644-0,338,87 84 Fabricação de artigos de cutelaria, de serralherias 0,0305 0,0387 0,6788-0,306-0,087 0,7 89 Fabricação de produtos diversos de metal 0,03 0,07 0,304-0,473 0,0543-0,48 9 Fabricação de motores, bombas, compressores 0,036 0,037 0,5095-0,887-0,0495 0,73 9 Fabricação de máquias e equipametos de uso 0,05 0,004 0,058-0,548 0,705-0,34 93 Fabricação de tratores e de máq. e equip. agrícolas 0,0453 0,0984,6746-0,34-0,7,70 94 Fabricação de máquias-ferrameta 0,0353 0,053 0,995-0,399-0,65 0, Fabricação de máquias e equipametos de uso específico 0,68 0,7,33-0,759-0,64 0, Fabricação de outras máquias e equipametos 0,057 0,0-0,34 0,0593-0,078-0, Fabricação de armas, muições e equipametos 0,38 0,37-0,3787 0,3077-0,036-0,06 98 Fabricação de eletrodomésticos 0,634 0,3 0,4786-0,8594 0,76-0, Fabricação de máquias para escritório 0,39 0,456,58 0,438,096, Fabricação de máquias e equipametos de sist. elétr. 0,0753 0,004 0,350-0,08-0,0043 0,333 3 Fabricação de geradores, trasformadores e mot. elétr. 0,0 0,39 0,573-0,089-0,066 0,998 3 Fabricação de equipametos para distribuição eergia elétrica 0,0808 0,79 0,6933-0,60-0,0736 0, Fabricação de fios, cabos e codutores elétricos 0,0889 0,03-0,608-0,009 0,0644-0, Fabricação de pilhas, baterias e acumuladores 0,5 0,4-0,373-0,36 0,89-0, Fabricação de lâmpadas e equipametos de ilumiação 0,08 0,444 0,904-0,079-0,060 0,76 36 Fabricação de material elétrico para veículos 0,93 0,59 0,573-0,963-0,0505 0, Fabricação de outros equipametos e aparelhos 0,075 0,0457 0,777 0,93 0,98 0,668 3 Fabricação de material eletrôico básico 0,9 0,035-0,379-0,449 0,94-0,464 Cotiua... Ecoomia e Sociedade, Campias, v. 9,. 3 (40), p , dez

22 Frederico Rocha Cotiuação COD Setor Ídice de Herfidahl Decomposição da Taxa de Crescimeto Desigualdade Etrada Líquida Iteração Variação da H 3 Fabricação de aparelhos e equipametos de telefoia 0,6 0,859 0,358 0,0784 0,037 0, Fabricação de aparelhos receptores de rádio e televisão 0,0789 0,084 0,0486 0,069 0,00 0, Fabricação de aparelhos e istrumetos médicohospitalares 0,033 0,0365 0,086-0,0948-0,0099 0,04 33 Fabricação de aparelhos e istrumetos de medida e testes 0,047 0,066 0,878-0,3054-0, 0, Fabricação de máq., apar. e equip. de sistemas eletrôicos 0,05 0,0488 0,49-0,746 0,0074-0, Fabricação de aparelhos, istrumetos e materiais óticos 0,0463 0,05-0,0006 0,096 0,00 0, Fabricação de croômetros e relógios 0,05 0,006-0,044-0,074 0,0064-0, Fabricação de automóveis, camihoetas e utilitários 0,56 0,704 0,0387-0,5333 0,7-0,36 34 Fabricação de camihões e ôibus 0,38 0,45 0,466-0,909 0,97-0, Fabricação de cabies, carrocerias e reboques 0,07 0,088 0,473-0,97-0,040 0, Fabricação de peças e acessórios para veículos 0,04 0,08 0,48-0,5607 0,05-0, Recodicioameto ou recuperação de motores 0,03 0,0066-0,599 0,088-0,03-0, Costrução e reparação de embarcações 0,365 0,0707-0,63-0,977 0,088-0, Costrução, motagem e reparação de veículos 0,478 0,498,4409 -,0357-0,749 0, Costrução, motagem e reparação de aeroaves 0,386 0,64,98-0,434-0,65 0, Fabricação de outros equipametos de trasporte 0,569 0,9,394-0,5-0,39 0, Fabricação de artigos do mobiliário 0,0043 0,0037 0,033-0,747 0,0369-0, Fabricação de produtos diversos 0,09 0,0097 0,093-0,449 0,03-0, Reciclagem de sucatas metálicas 0,648 0,6 0,807-3,75,879-0, Reciclagem de sucatas ão-metálicas 0,0573 0,084 0,9664-5,76 3,476-0, Ecoomia e Sociedade, Campias, v. 9,. 3 (40), p , dez. 00.

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