Região Norte. Regional Maio 2015
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- Elisa Alencar de Mendonça
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1 Regional Maio 2015 O mapa mostra a divisão do estado de Minas Gerais para fins de planejamento. A região de planejamento Norte engloba a Fiemg Regional Norte, Vale do Jequitinhonha e Mucuri. Região Norte
2 GLOSSÁRIO Setores que fazem parte da Pesquisa Indicadores Industriais Extrativa Mineral: extração de minerais metálicos, como o minério de ferro, e extração de minerais não metálicos, como fosfatos, calcário e outros; Minerais Não Metálicos: fabricação de produtos cerâmicos refratários e não refratários, cimento, vidro e cal; Metalurgia: produção de ferro-gusa e de ferroligas; siderurgia e elaboração de produtos siderúrgicos perfis laminados, chapas e tubos de aço com ou sem costura; fundição de ferro e aço e de metais não ferrosos e suas ligas; metalurgia dos metais não ferrosos, como alumínio, zinco, cobre e metais preciosos; Produtos de Metal: fabricação de embalagens e estruturas metálicas; caldeiraria, forjaria e tratamento de metais; artigos de cutelaria, serralheria e ferramentas; armas, munições e equipamentos militares; Máquinas e Equipamentos: fabricação de máquinas e equipamentos, inclusive componentes mecânicos, partes e peças, para uso industrial, agrícola, extração mineral, construção e outros; Máquinas e Materiais Elétricos: fabricação de máquinas e aparelhos para geração, distribuição e controle de energia elétrica; pilhas, baterias, acumuladores elétricos; lâmpadas e outros equipamentos de iluminação; eletrodomésticos; Veículos Automotores: fabricação de veículos automotores inclusive motores, peças e acessórios e material elétrico para automóveis; Celulose e Papel: fabricação de celulose, papel, cartolina e papel-cartão e de artefatos; Químicos: fabricação de produtos químicos inorgânicos como adubos e fertilizantes e gases industriais, e de produtos químicos orgânicos; produção de resinas, fibras artificiais e sintéticas, produtos de limpeza, cosméticos e tintas; Derivados de Petróleo e Biocombustíveis: fabricação de coque, produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis, inclusive álcool; Farmacêuticos: fabricação de medicamentos para uso humano e veterinário; Têxteis: fiação e tecelagem de fibras e materiais têxteis de origem diversas; Vestuário: confecção de roupas, inclusive profissionais, e de acessórios do vestuário; Couro e Calçados: preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e de calçados; Alimentos: preparação do leite e fabricação de laticínios; produção de massas e biscoitos, açúcar, balas e chocolates; fabricação de óleos e gorduras vegetais e animais; moagem, fabricação de produtos amiláceos e de alimentos para animais; torrefação e moagem de café; fabricação de especiarias e condimentos; abate e fabricação de produtos de carne; Bebidas: fabricação e engarrafamento de bebidas alcoólicas e não alcoólicas, como cervejas, vinhos, refrigerantes e água mineral. 2
3 RESUMO EXECUTIVO Em maio o resultado continuou negativo na indústria da Região Norte para quase todas as variáveis pesquisadas. O faturamento apresentou queda, determinada pela redução nas vendas externas. O emprego reduziu, em função do decréscimo na produção, o que contribuiu para o recuo na utilização da capacidade instalada, enquanto o aumento nas horas foi motivado pela elevação nas horas extras em importantes setores da região. A massa salarial registrou crescimento, em função de pagamentos extras realizados no mês. O faturamento decresceu 4,26% contra abril. Quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, as vendas foram 39,18% menores. De janeiro a maio o indicador caiu 38,78%, comparativamente a igual período de As horas trabalhadas na produção registraram aumento de 0,55% frente a abril. No confronto com maio de 2014 a variável diminuiu 16,96%. No acumulado do ano até maio as horas variaram negativamente 16,10%, na comparação com o mesmo período do ano anterior. O emprego retraiu 2,65% em relação ao mês anterior. Em relação a maio de 2014 o pessoal empregado recuou 17,45%. Nos primeiros cinco meses deste ano, quando comparado com o mesmo período de 2014, o indicador decresceu 13,13%. A massa salarial real elevou-se em 1,14% diante de abril. A variável apresentou queda de 1,89% comparativamente a maio do ano anterior. No confronto do acumulado do ano até maio com igual período de 2014, as remunerações totais diminuíram 8,95%. Em maio (49,97%) o nível de utilização da capacidade instalada retraiu 0,43 ponto percentual (p.p.) diante dos 50,40% observados em abril. Na comparação com igual mês do ano anterior (69,51%) o índice recuou 19,54 p.p.. O NUCI médio passou de 70,94% no acumulado dos cinco primeiros meses de 2014 para 58,92% no mesmo período deste ano. VARIAÇÃO PERCENTUAL VARIÁVEIS JAN- JAN- Faturamento Real (4,26) (39,18) (38,78) Horas Trabalhadas 0,55 (16,96) (16,10) Emprego (2,65) (17,45) (13,13) Massa Salarial Real 1,14 (1,89) (8,95) (%) VARIÁVEL JAN- JAN- Utilização da Capacidade Instalada 50,40 49,97 69,51 58,92 70,94 3
4 FATURAMENTO REAL O faturamento real recuou 4,26% em maio. A indústria da Região Norte registrou retração de 4,26% no faturamento em maio frente a abril, justificada pela diminuição nas exportações. As vendas totais na indústria mineira foram 7,18% maiores no mesmo período. FATURAMENTO REAL DA INDÚSTRIA DA REGIÃO NORTE (VAR. %) JAN- JAN- Alimentos 59,81 (13,42) (21,53) Têxteis (23,52) (47,42) (37,40) Agregado da Indústria (4,26) (39,18) (38,78) Fonte: Indicadores Industriais FIEMG. Deflator: IPA-OG/Setorial/FGV. Nota: Informações sujeitas à retificação. FATURAMENTO REAL DA INDÚSTRIA MINEIRA (VAR. %) JAN- JAN- Alimentos 11,09 (8,91) (8,00) Têxteis (12,95) (30,77) (20,55) Agregado da Indústria 7,18 (18,14) (15,23) Fonte: Indicadores Industriais FIEMG. Deflator: IPA-OG/Setorial/FGV. Nota: Informações sujeitas à retificação. A queda na demanda interna e externa ocasionou o decréscimo de 23,52% no faturamento do setor Têxtil. O setor de Alimentos registrou elevação de 59,81% na variável, reflexo do aumento nas vendas para o mercado doméstico. O segmento de laticínios contribuiu para o resultado. 4
5 HORAS TRABALHADAS NA PRODUÇÃO As horas foram 0,55% maiores no mês de maio. A Região Norte apresentou elevação de 0,55% nas horas trabalhadas na produção em maio, contra abril. Outros setores da região determinaram o resultado positivo. Na indústria de Minas houve incremento de 1,54% na mesma base de comparação. HORAS TRABALHADAS NA PRODUÇÃO NA INDÚSTRIA REGIÃO NORTE (VAR. %) JAN- JAN- Alimentos (1,26) 0,64 3,55 Têxteis (2,49) (9,50) (3,91) Agregado da Indústria 0,55 (16,96) (16,10) HORAS TRABALHADAS NA PRODUÇÃO NA INDÚSTRIA MINEIRA (VAR. %) JAN- JAN- Alimentos 2,02 3,92 (0,19) Têxteis (0,73) (8,22) (4,22) Agregado da Indústria 1,54 (10,72) (10,16) Os setores de Produtos Têxteis e de Alimentos registraram queda de 2,49% e de 1,26% no indicador, respectivamente, motivada pela retração no emprego. 5
6 EMPREGO O emprego caiu 2,65% em maio. Em maio, na comparação com abril, o pessoal empregado na indústria da Região Norte registrou decréscimo de 2,65%. Na indústria mineira o indicador retraiu 0,26% no mesmo período comparativo. EMPREGO NA INDÚSTRIA DA REGIÃO NORTE (VAR. %) JAN- JAN- Alimentos (0,50) 3,90 3,01 Têxteis (2,68) (9,64) (0,47) Agregado da Indústria (2,65) (17,45) (13,13) EMPREGO NA INDÚSTRIA MINEIRA (VAR. %) JAN- JAN- Alimentos 2,42 (0,68) (2,02) Têxteis (1,56) (6,11) (2,16) Agregado da Indústria (0,26) (6,43) (4,08) O emprego no setor Têxtil registrou diminuição de 2,68%, consequência do recuo na produção. No setor de Alimentos a variável retraiu 0,50%, em virtude da rotatividade de funcionários nas empresas de laticínios. 6
7 MASSA SALARIAL REAL A massa salarial real de maio expandiu 1,14%. A indústria da Região Norte apresentou crescimento de 1,14% na massa salarial em maio, diante de abril. Na mesma base de comparação o indicador de Minas Gerais cresceu 2,08%. MASSA SALARIAL REAL NA INDÚSTRIA DA REGIÃO NORTE (VAR. %) JAN- JAN- Alimentos 5,90 1,72 (0,59) Têxteis 2,37 (11,70) (1,83) Agregado da Indústria 1,14 (1,89) (8,95) Fonte: Indicadores Industriais FIEMG. Deflator: INPC-BH / IBGE. Nota: Informações sujeitas à retificação. MASSA SALARIAL REAL NA INDÚSTRIA MINEIRA (VAR. %) JAN- JAN- Alimentos 0,11 (0,13) 0,38 Têxteis 5,52 (1,97) (0,66) Agregado da Indústria 2,08 (4,27) (8,64) Fonte: Indicadores Industriais FIEMG. Deflator: INPC-BH / IBGE. Nota: Informações sujeitas à retificação. O maior pagamento de férias e de rescisões ocasionou o acréscimo de 5,90% na variável do setor de Alimentos. O setor Têxtil registrou aumento de 2,37% nas remunerações totais, em função de reajustes salariais ocorridos no mês. 7
8 UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA No mês de maio o NUCI aferiu 49,97%. Na indústria da Região Norte o nível da utilização da capacidade instalada atingiu 49,97% em maio, contra os 50,40% registrados em abril, apresentando queda de 0,43 p.p.. O índice mineiro passou de 83,22% em abril para 83,46% no mês de maio, registrando aumento de 0,24 p.p.. UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA NA INDÚSTRIA DA REGIÃO NORTE JAN- JAN- Alimentos 59,05 64,54 76,59 64,39 71,57 Têxteis 71,81 68,39 86,61 81,21 87,69 Agregado da Indústria 50,40 49,97 69,51 58,92 70,94 UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA NA INDÚSTRIA MINEIRA (%) JAN- JAN- Alimentos 82,64 82,79 82,60 83,27 82,34 Têxteis 83,24 81,85 82,92 85,10 85,45 Agregado da Indústria 83,22 83,46 85,94 83,65 85,61 Nota Metodológica A Pesquisa Indicadores Industriais é elaborada pela Assessoria Econômica da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais FIEMG em conjunto com a Confederação Nacional da Indústria CNI. Em função da diversidade industrial no estado, desde 2004 vem sendo feito um trabalho para gerar informações regionais, a Pesquisa Indicadores Industriais Regional. A partir de janeiro de 2013 os dados passaram a ser divulgados na CNAE 2.0, na base média 2006 = 100 e obtidos através da ponderação pelo pessoal ocupado da RAIS 2007 e Variáveis pesquisadas: Faturamento Real - faturamento líquido, exclusive IPI, referente a produtos industrializados pela empresa; Emprego - total de pessoas existentes no último dia do mês remuneradas diretamente pela empresa, com ou sem vínculo empregatício, com contrato de trabalho por tempo indeterminado ou temporário, ligadas ou não ao processo produtivo; Horas Trabalhadas na Produção - total de horas trabalhadas pelo pessoal empregado na produção; Massa Salarial Real valor das remunerações pagas ao pessoal empregado total da empresa; Utilização da Capacidade Instalada - percentual da capacidade de produção operacional utilizada no mês. 8
9 Ficha Técnica Realização: Sistema FIEMG Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais Presidente: Olavo Machado Junior Assessoria de Comunicação Corporativa Regional Norte Presidente: Adauto Marques Batista Responsável Técnico Assessoria Econômica: Guilherme Velloso Leão 9
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