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3 Renata Ferreira Uma variação na receita das empresas pode trazer mudanças significativas nos lucros, afinal um dos passos para ter mais lucros é vender mais. Porém, quando uma empresa aumenta suas vendas, o lucro não necessariamente acompanha este crescimento. O lucro pode crescer em proporção maior ou menor ao crescimento das vendas (como pode até cair), dependendo do comportamento de outras variáveis como custos e despesas. O comportamento dos custos fixos funciona como uma alavanca: o aumento da receita em proporção superior ao crescimento dos custos fixos impulsiona o lucro, já que se consegue uma força de deslocamento superior àquela aplicada na outra extremidade da alavanca (BRAGA, 1995). Este efeito é chamado em finanças de Alavancagem. Alavancagem é produto do uso de ativos ou fundos a custo fixo para multiplicar retornos para os proprietários da empresa (GITMAN, 2010).

4 Geralmente, quanto maior o efeito da alavancagem, maior o retorno e o risco. O grau de alavancagem tem relação direta com o retorno dos acionistas, já que a estrutura de capital da empresa (combinação entre capital próprio e capital de terceiros) interfere na composição das despesas, especialmente das despesas financeiras, o que produz alavancagem, o que pode afetar significativamente o valor da empresa. O objetivo desta unidade é apresentar os tipos de alavancagem e seus efeitos sobre os resultados da empresa. Inicialmente percorreremos o conceito e a análise do ponto de equilíbrio, que auxiliam no estabelecimento das bases para os conceitos de alavancagem, pois ambos os conceitos utilizam as relações entre custo, volume de vendas e lucro. 118 Gestão financeira Ponto de Equilíbrio Conceitos e Aplicações A análise do ponto de equilíbrio permite verificar como o lucro é afetado pelas variações nos elementos que compõem a receita de vendas, custo e despesas. O ponto de equilíbrio (ou break even point) pode ser definido como o ponto no qual a receita de vendas cobre todos os custos, ou seja, a empresa não tem lucro nem prejuízo. Este ponto indica o mínimo de receita gerada para que a empresa não sofra prejuízo.

5 No ponto de equilíbrio > Lucro = 0 assim: Receita Total = Custo Total Receita total = custos fixos + custos variáveis Receita representa o volume total de vendas (ou faturamento da empresa). É dada pela quantidade vendida multiplicada pelo preço unitário cobrado. Receita Total: RT = p.q Custos fixos são aqueles que permanecem constantes em certo período de tempo independente do volume de produção e vendas. Custos variáveis são aqueles que aumentam ou diminuem proporcionalmente com as flutuações no volume de vendas. Custo Total: CT = CF + CV = CF + CVu.Q CVu = custo variável unitário No ponto de equilíbrio: RT = CT p.q = CF + CVu.Q > agrupando os elementos que dependem de Q: p.q - CVu.Q = CF > tirando o Q em evidência: Q (p-cvu) = CF > isolando o Q: Q = CF (p-cvu) Fórmula do ponto de equilíbrio (determinação do vol. de vendas em quantidade) Em muitas situações é importante calcular o ponto de equilíbrio monetário. A fórmula neste caso é: 119 Ponto de Equilíbrio e Alavancagem PE n = CF 1-(CV/RT) Fórmula do ponto de equilíbrio monetário (determinação do vol. de vendas em dinheiro)

6 Exemplo: Considere o Demonstrativo de Resultado da empresa GF S/A : Vendas líquidas (20000 unidades) R$ ,00 (-) custo do produto vendido (R$ ) (=) Lucro bruto R$ (-) Despesas operacionais Despesas de vendas R$ Despesas administrativas R$ (R$ ) (=) Lucro líquido R$ Os custos e as despesas foram analisados e assim classificados: 120 Gestão financeira Descrição Custo fixo (R$) Custo variável (R$) Custo total (R$) Custo do produto vendido Materiais , ,00 Mão de obra , ,00 Custos indiretos , , ,00 Despesas de vendas , , ,00 Despesas administrativas , , ,00 Total , , ,00 O ponto de equilíbrio monetário será: PE s = CF = = = R$ (CV/RT) 1- ( / ) 1-,07 Isso significa que a empresa tem que obter um faturamento de R$ para que seu lucro seja zero. Qualquer venda inferior a este valor resultará em prejuízo. Em termos de volume de vendas (em unidades) o ponto de equilíbrio será: No DRE é possível calcular: Preço unitário = / unidades = R$ 20 Custo Variável unitário = / unidades = R$ 14

7 Q = CF = = = unidades (p - CVu) (20-14) 6 Ou ainda: Q = Ponto de equilíbrio monetário/preço de venda Q = ,00/20,00 = unidades Construindo o gráfico: 121 Você Sabia? Você sabia que (p-cvu) é chamado de Margem de Contribuição? A margem de contribuição tem a faculdade de tornar mais visível a potencialidade de cada produto, mostrando como cada um contribui para o resultado operacional, ou seja, para, primeiramente, amortizar os gastos fixos e, depois, formar o lucro propriamente dito. É um importante conceito na gestão financeira, porque os custos indiretos fixos são distribuídos por produto através de rateio e, conforme a base escolhida para fazer tal divisão, um produto pode receber uma carga de custo fixo maior, comprometendo seu lucro unitário. Ponto de Equilíbrio e Alavancagem Veja nas reportagens a seguir duas situações que retratam o break-even point: Agronegócio: Perspectivas de boas margens em 2010/11 reanimam o campo

8 122 Gestão financeira A quebra das safras do norte da Europa pela seca aliada a custos menores e subsídios do governo federal serão a ponte para atravessar um ano que se desenhava negativo em termos de preços e rentabilidade. O faturamento bruto do setor deve subir 1%, chegando próximo do recorde de E as exportações em 12 meses superaram a marca histórica de US$ 72 bilhões. O cenário é positivo, mas depende de análises individuais, diz o diretor de Agronegócio do Banco do Brasil, José Carlos Vaz. No Centro-Oeste, os mais capitalizados vão investir e os mais endividados vão pagar. No Sul, quem não for afetado pela seca fará o mesmo. Se perder até 15% ou 20%, o preço vai compensar eventual quebra. (...) Agora, o mercado de clima da América do Sul influencia a bolsa de Chicago, o que serve em parte como um seguro para o produtor brasileiro. Na soja, já houve ganhos de R$ 4 a R$ 7,50 no campo, o que levou produtores do break even (ponto de equilíbrio) à rentabilidade. O Cerrado agora está em um momento único, em particular Mato Grosso. Os projetos de logística em andamento dão nova perspectiva. E a agroindústria vai propagar projetos por todo o Estado, buscando matéria-prima na origem e escoamento mais barato, avalia o economista Fernando Pimentel, da AgroSecurity (...) As boas margens projetadas para a nova safra nacional de grãos, fibras e cereais devem elevar a renda dos produtores, aumentar os investimentos no setor rural e reduzir o endividamento no campo. ABAV 2010 Costa do Sauípe quer ser rentável em dois anos Após o reposicionamento da marca, o Costa do Sauípe, complexo hoteleiro baiano, quer atingir seu ponto de equilíbrio em O maior desafio é macroeconômico e está

9 relacionado ao valor atual do dólar que deixa o país caro para o estrangeiro e facilita a viagem de brasileiros para o exterior, conta Eduardo Giestas, diretor presidente. Por outro lado, a inserção de novos consumidores com potencial de mercado e o crescimento do setor corporativo e de eventos devem nos ajudar a recuperar a rentabilidade a médio prazo, ressalta. Giestas lembra ainda que os grandes eventos esportivos que o país irá receber serão extremamente benéficos para a promoção do Brasil no mundo. O executivo está otimista também por conta do comportamento dos agentes. Somos muito gratos à receptividade do trade, que tem muita simpatia pelo nosso produto e comprou essa nova ideia que implantamos, agradece (...) Você sabia que existem três tipos de ponto de equilíbrio? O conceito de ponto de equilíbrio que apresentamos até aqui é eminentemente contábil, visto que trata as receitas, custos e despesas pelo regime de competência. Ao considerarmos apenas os custos e despesas efetivos, descontando as despesas não desembolsáveis (como a depreciação, que não representa saída de caixa), encontramos o Ponto de Equilíbrio Financeiro. Já o Ponto de Equilíbrio Econômico considera além dos custos fixos, o custo de oportunidade dos recursos, exigindo um lucro mínimo que remunere adequadamente o capital dos acionistas. Assim: Ponto de equilíbrio contábil Ponto de equilíbrio financeiro Ponto de equilíbrio econômico Q = CF (p - CVu) Q = CF - depreciação p - CVu Q = CF + retor mínimo do pl p - CVu 123 Ponto de Equilíbrio e Alavancagem Ponto de Equilíbrio com dois ou mais produtos A fórmula básica do ponto de equilíbrio contempla apenas um produto. Porém, no mundo atual uma empresa não

10 124 Gestão financeira produz e vende um único produto (ou serviço), sua receita é fruto de uma variedade de produtos e os gestores precisam elaborar estratégias que considerem a pauta dos produtos vendidos. Quando se tem mais de um produto, pode-se trabalhar com o ponto de equilíbrio monetário, descobrindo qual o faturamento mínimo que é necessário para que os custos sejam cobertos e distribuir este volume monetário por produto. É uma forma mais simples de trabalhar com o conceito de break-even. Há também a forma mais detalhada que trabalha as quantidades de cada produto, neste caso, é preciso utilizar o conceito de margem de contribuição. Considere como exemplo o caso da empresa ABC S/A, que produz e vende três produtos distintos, cujos preços e custos são: Produto A: preço de venda = R$ 60 Custo variável = R$ 40 Produto B: preço de venda = R$ 75 Custo variável = R$ 35 Produto C: preço de venda = R$ 95 Custo variável = R$ 45 A empresa pretende distribuir sua produção da seguinte forma: 40% produto A, 30% para o produto B e 30% para o produto C. Os custos fixos totalizam R$ Para calcular o ponto de equilíbrio precisamos encontrar a Margem de Contribuição de cada produto e depois a Margem de Contribuição Média. Preço (p) Custo variável (Cvu) Margem de contribuição (MC = p - Cvu) % MC. % Produto A 60,00 40,00 20,00 40% 8,00 Produto B 75,00 35,00 40,00 30% 12,00 Produto C 95,00 45,00 50,00 30% 15,00 Margem de contribuição média 35,00

11 Calculando o ponto de equilíbrio: Q = CF = = unidades (p - CVu) 35 { 40% produto A = unidades 50 unidades 30% produto B = unidades 30% produto C = unidades Elaborando o Demonstrativo de Resultado para a empresa ABC S/A: Receita Produto A = 2000 x 60 = Produto B = 1500 x 75 = ,00 Produto C = 1500 x 95 = , ,00 (-) custo variável Produto A = 2000 x 40 = ,00 Produto B = 1500 x 35 = ,00 Produto C = 1500 x 45 = ,00 (200000,00) (=) margem de contribuição ,00 (-) Custo fixo (175000,00) (=) Lucro Análise do Ponto de Equilíbrio para decisões gerenciais A análise do Ponto de Equilíbrio pode ser usada para ajudar a gestão a selecionar uma ação quando várias alternativas existirem. É possível testar propostas que afetam o volume de vendas, os custos variáveis, o custo fixo, ou até uma combinação desses elementos, usando a equação básica para o ponto de equilíbrio para calcular os resultados (VANDERBECK; NAGY, 2001). Assim, a análise do ponto de equilíbrio pode ser usada para se determinar o lucro zero e para elaborar estratégias que envolvam lucro. Considerando a possibilidade de lucro, o volume de vendas (em dinheiro e em quantidade) pode ser calculado pelas fórmulas: Ponto de Equilíbrio e Alavancagem

12 Lucro em dinheiro: Q = Custo fixo (preço - custo variável) Lucro em %: Vendas = Custo fixo ( 1 - custo variável total + lucro receita total ( 126 Gestão financeira Exemplo: A Empresa Maria Fumaça S/A é especializada em trens em miniatura. O preço de venda de cada trem é R$ 500, os custos variáveis totalizam R$ 350 por unidade e os custos fixos totalizam R$ mensais. a) Qual a quantidade de vendas para resultar em um lucro de R$ mensais? Q = Custo fixo + lucro = = unidades (preço - custo variável) ( ) Demonstrativo: Receita 4000 unidades x 500, ,00 (-) Custo variável 4000 unidades x 350 ( ,00) (=) Margem de contribuição ,00 (-) Custo fixo) ( ,00) (=) Lucro ,00 b) Qual a quantidade de vendas para resultar em um lucro de 10% sobre as vendas?

13 Vendas = Custo fixo = = R$ ,00 ( 1 - custo variável total + lucro ,10 receita total 500 ( ( ( Como o preço unitário é R$ 500, podemos descobrir a quantidade: RT = P.Q assim Q = ,00/500,00 = Q = unidades Demonstração: Receita 5000 unidades x 500, ,00 (-) Custo variável unidades x 350 ( ,00) (=) Margem de contribuição ,00 (-) Custo fixo) ( ,00) (=) Lucro ,00 Margem de lucro = lucro/receita = / = 0,10 = 10% Tipos de Alavancagem A alavancagem é um instrumento de gestão financeira que pode trazer efeitos positivos ou negativos. Isso decorre da existência de custos/despesas fixas. Para compreender tais efeitos é importante conhecer os três tipos de alavancagem: operacional, financeira e a combinada (ou total). 127 Ponto de Equilíbrio e Alavancagem Alavancagem total ou combinada Alavancagem operacional Alavancagem financeira Demonstrativo de resultado (-) Custo do produto vendido (=) Lucro bruto (-) Despesas operacionais (=) Lucro antes dos juros e IR (LAJIR) (-) Despesas financeiras (=) Lucro antes do IR (LAIR) (-) Imposto de Renda (IR) (=) Lucro líquido

14 Alavancagem Operacional A alavancagem operacional resulta da existência de custos operacionais fixos na estrutura de resultados da empresa. Quando a empresa aumenta suas vendas, haverá menor carga de custos e despesas fixas sobre cada unidade vendida, provocando um acréscimo em maiores proporções no Lucro Antes dos Juros e Imposto de Renda (LAJIR). Exemplo: A empresa New Age S/A vende seu produto por R$ 25 a unidade. Os custos variáveis unitários totalizam R$ 10 e os custos e despesas fixas totalizam R$ Atualmente, a empresa tem um volume de vendas anual de unidades e está projetando um crescimento de 25% para o próximo ano. Qual o efeito sobre o LAJIR? 128 Gestão financeira DRE Para 2000 unid. Para 2500 unid. Receita , % ,00 (-) Custo variável (20.000,00) (25.000,00 (=) Lucro bruto , ,00 (-) Custos fixos (12.000,00) (12.000,00) (=) LAJIR , ,67% ,00 Como o LAJIR cresceu em proporção maior que o crescimento das vendas, dizemos que ocorreu Alavancagem Operacional. Inversamente, a queda nas vendas provocará substancial redução no LAJIR que poderá transformar-se em prejuízo operacional na eventualidade de o volume situar-se abaixo do ponto de equilíbrio (BRAGA, 1995). O grau de alavancagem operacional é a medida do impacto da alavancagem operacional sobre os lucros operacionais da empresa e pode ser mensurado pela fórmula: No exemplo da empresa New Age S/A : GAO = Lucro bruto LAJIR ou % lucro operacional % quantidade vendida

15 Concluímos que uma variação nas receitas provocará um impacto igual a 1,667 no LAJIR. Por exemplo, se ao invés de um crescimento projetado de 25% a empresa planejasse um crescimento nas vendas de 10%, o impacto sobre o LAJIR será de 16,67% (10% x 1,667). Quando a variação percentual do LAJIR é superior à variação percentual das vendas, temos alavancagem operacional. Isso significa que, toda vez que GAO > 1 há alavancagem operacional. Em algumas situações, a alavancagem operacional é chamada de Risco do Negócio. O risco do negócio está relacionado com as variações do LAJIR, pois isto implicaria maior risco da margem de contribuição ser insuficiente para cobrir os custos operacionais fixos, prejudicando a rentabilidade e a liquidez da empresa (BRAGA, 1995). Além disso, o GAO pressupõe que permanecem inalterados o preço de venda, o custo variável unitário e os custos fixos, o que nem sempre acontece quando ocorrem flutuações na quantidade vendida. Outra situação comum é a dificuldade de repassar ao preço de venda aumentos nos custos operacionais. Alavancagem Financeira A alavancagem financeira resulta da existência de despesas financeiras. As despesas financeiras não dependem diretamente do volume de vendas e produção, mas sim, do volume de empréstimos e financiamentos e da taxa de juros. Com isso, as despesas financeiras classificam-se como custos/despesas fixos e com tal, podem provocar efeitos de alavancagem. O LAJIR deve ser suficiente para cobrir as despesas financeiras e ainda gerar o lucro antes do imposto de renda (LAIR). Quando a empresa possui despesas financeiras pode se beneficiar de um crescimento mais que proporcional no lucro líquido, dado um crescimento no lucro antes dos juros e do imposto de renda (LAJIR). 129 Ponto de Equilíbrio e Alavancagem

16 Exemplo: Voltando ao caso da empresa New Age S/A. Considere que as despesas financeiras totalizam R$ e que o Imposto de Renda é de 15%. Qual o efeito do aumento das vendas de para unidades sobre o lucro líquido? DRE Para 2000 unid. Para 2500 unid. Receita , % ,00 (-) Custo variável (20.000,00) (25.000,00) (=) Lucro bruto , ,00 (-) Custos fixos (12.000,00) (12.000,00) (=) LAJIR , ,67% ,00 (-) despesas financ. (9.000,00) (9.000,00) (=) LAIR 9.000, ,00 (-) Imposto de renda (1.350,00) (2.475,00) (=) Lucro líquido 7.650,00 +83,33% , Gestão financeira Como o Lucro líquido cresceu em proporção maior que o crescimento do LAJIR, dizemos que ocorreu Alavancagem Financeira. O grau de alavancagem financeira mede os efeitos provocados sobre o lucro líquido pelas variações no LAJIR e pode ser calculado pela fórmula: GAF = LAJIR LAIR ou % lucro líquido % LAJIR No exemplo da empresa New Age S/A : GAF = = 2 vezes GAF = 83,33% = 2 vezes ou 41,67% Concluímos que mantendo constante as despesas financeiras, um aumento no LAJIR provocará um impacto 2 vezes maior no Lucro líquido. Assim, toda vez que GAF > 1 há alavancagem financeira.

17 Um GAF alto indica a existência de elevadas despesas financeiras para o LAJIR considerado, isto implica em maior risco. Assim, risco financeiro está relacionado com a possibilidade de o LAJIR ser insuficiente para cobrir as despesas financeiras, o que afeta diretamente a rentabilidade e a liquidez da empresa. Alavancagem Total ou Combinada A Alavancagem Total é o potencial de custos fixos, operacionais e financeiros, utilizado para aumentar o efeito das variações nas vendas sobre o lucro líquido, ou seja, é o efeito acumulado das alavancagens operacional e financeira sobre o risco da empresa. A mensuração da alavancagem total é dada pela fórmula: GAT = GAO x GAF ou GAT = % lucro líquido % volume de vendas 131 Exemplo: Calculando a alavancagem total da empresa New Age S/A : GAT = GAO x GAF = 1,667 x 2 = 3,333 vezes GAT = % lucro líquido = 83,33% = 3,333 vezes % volume de vendas 25% Ponto de Equilíbrio e Alavancagem Isso significa que se o volume de vendas sofrer variações, o lucro líquido da empresa flutuará 3,33 vezes. Por exemplo, se o crescimento projetado das vendas for de 15%, o lucro líquido crescerá aproximadamente 50% (GAT = 15% x 3,333).

18 132 Gestão financeira Desempenho Operacional e Alavancagem Financeira Na mensuração dos três tipos de alavancagem são levados em conta vários conceitos de lucro: Lucro Antes dos Juros e Imposto de Renda (LAJIR), correspondente ao inglês Earning Before Interest and Taxes (EBIT); Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR) e o lucro líquido. Sob a ótica da administração financeira, o lucro líquido depende das decisões de investimento (decisões de ativo) e de financiamento (decisões de passivo) e representa o resultado do acionista. Por isso, na análise de rentabilidade, o conceito que tem mais sentido é relacionar o lucro líquido com o capital de propriedade dos acionistas (o Patrimônio Líquido). Já o lucro operacional é formado pelas atividades operacionais da empresa, independente da forma como são financiadas, e por isso deve se relacionar com o os ativos da empresa quando se pretende analisar o retorno sobre o investimento total (ASSAF NETO, 2010). Vimos que a alavancagem financeira pode ser medida pela relação entre a variação percentual do lucro líquido e a variação percentual no lucro operacional (LAJIR). O lucro líquido se relaciona com a rentabilidade do patrimônio líquido (ROE) e o lucro operacional com a rentabilidade do ativo (ROA). Assim, existe uma relação direta entre a alavancagem financeira e a rentabilidade da empresa. GAT = GAO x GAF ou GAT = % lucro líquido % volume de vendas Exemplo: A empresa Pop Star S/A desenvolverá um projeto cujo investimento inicial é de R$ O resultado operacional esperado para este projeto é de 20% ao ano e existem duas opções para financiamento do projeto: a) 100% com capital próprio e,

19 b) 50% com capital próprio e 50% com capital de terceiros (financiamento bancário com juros de 10% ao ano). Itens Sem financiamento Com financiamento A. Capital próprio , ,00. Capital de terceiro ,00. Investimento total (A+B) , ,00. Resultado operacional (20% de C , ,00. Juros (10% de B) ,00. Resultado após os juros (D-E) , ,00. ROA - Rentabilidade do investiment 20% 20%. ROE - Rentabilidade do patrimônio (F/A) 20% 30%. Alavancagem financeira (H/G) 1 1,5% A rentabilidade do capital próprio cresceu de 20% para 30% com a utilização de capital de terceiros, isso gerou o pagamento de despesas financeiras e proporcionou uma alavancagem financeira positiva (GAF>1). Isso ocorre toda vez que a rentabilidade do capital próprio (ROE) for maior que a rentabilidade do investimento (ROA) e quando o custo do capital de terceiros (neste caso 10% - juros) for menor que o resultado operacional (ROA = 20%). Agora considere que o resultado operacional seja de 8%. Itens Sem financiamento Com financiamento A. Capital próprio , ,00 Capital de terceir ,00. Investimento total (A-B , ,00. Resultado operacional (8% de C) ,00. Juros (10% de B) ,00. Resultado após os juros (D-E) 0.000, ,00. ROA - Rentabilidade do investimento (D/C) % % H. ROE - Rentabilidade do patrimônio (F/A) 8% 6% I. Alavancagem financeira (H/G) 1 0,75% 133 Ponto de Equilíbrio e Alavancagem

20 Saiba Mais Você sabe o que é EBITDA? EBITDA (Earning Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization) ou LAJIDA (Lucro Antes dos Juros, Impostos, depreciação e amortização do diferido) é um indicador financeiro equivalente ao fluxo operacional de caixa, é calculado pela soma do lucro operacional antes do imposto de renda (LAJIR) e as despesas não desembolsáveis (como a depreciação, que é uma despesa contábil, mas não uma saída efetiva de caixa), evidenciando a capacidade financeira da empresa em remunerar os proprietários do capital (credores e acionistas). 134 Gestão financeira A rentabilidade do capital próprio caiu de 8% para 6% com a utilização de capital de terceiros, o que proporcionou uma alavancagem financeira negativa (GAF<1). Isso ocorre toda vez que a rentabilidade do capital próprio (ROE) for menor que a rentabilidade do investimento (ROA) e quando o custo do capital de terceiros (neste caso 10% - juros) for maior que o resultado operacional (ROA = 8%). Neste caso, a empresa paga para cada R$ emprestado mais do que rende seu investimento no negócio, então os acionistas bancam esta diferença com sua parte de lucro. Este exemplo permite identificar que o custo da dívida também interfere na alavancagem financeira e que o retorno dos acionistas é o índice mais importante na análise de resultados. O retorno sobre o Ativo e o custo da dívida são informações gerenciais de como a empresa atingiu o retorno sobre o patrimônio líquido, ou seja, são fundamentais para definição de estratégias empresariais. Incorporando o custo da dívida na análise temos a seguinte relação: ROE = ROA + (ROA -k) x PE/ROA

21 ROE = Retorno sobre o patrimônio Líquido ROA = Retorno sobre o Investimento k = Custo da dívida = DF/PE (despesas financeiras/ passivo que gerou essa despesa) PE = Passivo gerador de encargos financeiros PL = Patrimônio Líquido Esta fórmula mostra o efeito que a estrutura de capital e os juros pagos produzem sobre os lucros finais, informando se esta estrutura está beneficiando ou não os acionistas, ou seja, se está gerando alavancagem financeira positiva. A rentabilidade do patrimônio líquido (ROE) pode ser totalmente diversa da taxa de retorno do Ativo e, em certos casos, até oposta, dependendo do custo da dívida e de sua proporção em relação ao Patrimônio Líquido. Matarazzo (2010) conclui ao analisar esta situação que, às vezes vale mais uma boa administração financeira que uma boa atividade operacional. Considerando esta relação, a fórmula completa da alavancagem financeira é a seguinte: GAF = ROA + (ROA - k) x PE/PL ROA Voltando ao exemplo da empresa Pop Star S/A Com um resultado operacional de 20%: GAT = 20% + (20% - 10%) x / = 20% + 10% = 1,5 20% 20% 135 Ponto de Equilíbrio e Alavancagem Podemos desmembrar a equação: Os 20% primeiros equivalem à taxa que o próprio patrimônio líquido, com seus recursos, está obtendo de lucro. Os 10% (20% - 10%) são a diferença entre as duas taxas, de captação e de aplicação, que neste caso representa

22 uma sobra que os recursos de terceiros estão deixando para o patrimônio líquido. O terceiro item, / , significa que os capitais de terceiros são 1 vez o capital próprio. Esta relação entre passivo originador dos encargos e patrimônio líquido é chamada por alguns autores de Multiplicador da alavancagem financeira. Com um resultado operacional de 8%: GAT = 8% + (8% - 10%) x / = 8% + 10% = 0,75 8% 8% 136 Gestão financeira Estes exemplos mostram que a empresa deve recorrer a capital de terceiros quando a taxa de retorno do ativo é maior do que o custo da dívida. Ao utilizar recursos de terceiros, a empresa paga os encargos desta opção, que representa a substituição aos encargos que teria com os proprietários pela remuneração do capital de risco. A capacidade que a empresa tem de administrar os recursos, próprios e/ou de terceiros, e com isso maximizar os lucros por ação, é a administração da alavancagem financeira (MATARAZZO, 2010). Assim, o estudo da alavancagem financeira busca a melhor composição entre capital de terceiros e capital próprio e analisa o retorno dos acionistas mediante variações na estrutura de capital. É HORA DE FIXAR: A Cia. Padrão está desenvolvendo um projeto de expansão de suas atividades. O investimento total previsto é de R$ Tais recursos serão financiados 40% com capital próprio e o restante com capital de terceiros, através da obtenção de um financiamento bancário com taxa de 20% ao ano. A empresa pretende vender a mercadoria produzida neste projeto por R$ 13/unidade. O custo variável unitário é de R$ 5 e os custos/despesas fixos operacionais (sem

23 as despesas financeiras) totalizam R$ Sabendo que a empresa projeta uma venda de unidades, calcule: (obs.: para efeitos de simplificação esta empresa está isenta do pagamento de Imposto de Renda) a) A alavancagem financeira (pelo conceito de retorno do capital). Pela ótica da alavancagem, vale a pena captar este montante de recursos de terceiros? b) O ponto de equilíbrio. RESOLUÇÃO: a) Calcular a alavancagem financeira: Elaborar o DRE: Demonstrativo de resultado Receita unid.x13, ,00 (-) Custo variável unid.x5,00 ( ,00) (=) Margem de contribuição ,00 (-) Custo fixo operacional ( ,00) (=) Lucro operacional (LAJIR) ,00 (-) despesas financeiras x20% ( ,00) (=) lucro líquido ,00 Calcular os retornos e a alavancagem: Itens A. Capital próprio (40%) ,00 B. Capital de terceiros (60%) ,00 C. Investimento total (A+B) ,00 D. Resultado operacional (LAJIR) ,00 E. Juros (20% de B) ,00 F. Resultado após os juros (D-E) ,00 G. ROA - Rentabilidade do investimento (D/C) 23,20% H. ROE - Rentabilidade do patrimônio (F/A) 28,00% I. Alavancagem financeira (H/G) 1, Ponto de Equilíbrio e Alavancagem

24 O projeto proporciona uma rentabilidade do investimento superior ao custo da dívida pela captação de recursos bancários. Isso gera uma alavancagem que é refletida no retorno sobre o patrimônio líquido, então, sob esta ótica, vale a pena a captação de 60% de capital de terceiros para financiar o projeto. b) Ponto de Equilíbrio: P = 13,00 CVu = 5,00 CF = Custo fixo operacional + despesas financeiras CF = , ,00 = ,00 Q = CF = = unidades p - Cvu Gestão financeira A empresa precisa vender unidades para obter um lucro igual a zero. Como a projeção de venda é de unidades (está 28% acima do ponto de equilíbrio), terá um lucro de R$ , o que representa uma lucratividade líquida de 13,46% (IL = LL/Vendas = ,00/ ,00 = 0,1346). Referências ASSAF NETO, A. Finanças Corporativas e Valor. 5. ed. São Paulo: Atlas, BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, GITMAN, L. Princípios de Administração Financeira. 12. ed. São Paulo: Addison Wesley Brasil, HIGGINS, R. C. Análise para Administração Financeira. 8. ed. Rio de Janeiro: Mc Graw Hill, 2007.

25 LEMES JR., A.B. et al. Administração Financeira: princípios, fundamentos e práticas brasileiras. 3.ed. Rio de Janeiro: Campus, MATARAZZO, D. C. Análise Financeira de Balanços abordagem básica e gerencial. 7. ed. São Paulo: Atlas, VANDERBECK, E. J.; NAGY, C. F. Contabilidade de Custos. 11. ed. São Paulo: Thomson Learning, ZANATTA, M. Valor Econômico. Agronegócio. 15. out., Disponível em: clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2010/10/15/perspectivas-de-boas-margens-em reanimam-o-campo COSTA, A. ABAV 2010 Feira das Américas Notícias de mercado. 22. out., Disponível em: HotelierNews/Hn.Site.4/Imprimir.aspx? Noticia=61224&Midia=1 139 Ponto de Equilíbrio e Alavancagem

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