Decisão de Financiamento e Estrutura de Capital

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1 Objetivos da disciplina 30h Decisão de Financiamento e Estrutura de Capital Estrutura de Capital Tópico 11 Objetivo Decidir o mix ótimo entre Capital de Terceiros e Próprio, para propiciar a melhor Estrutura e menor Custo de Capital e financiar Investimentos que propiciem maior retorno para a empresa. Objetivo de aprendizagem Depois de ler e discutir este tópico você será capaz entender: 1. Como se determinam os Fluxos de Caixa de um investimento; 2. Como se analisa um Investimento; 3. Como se determina a taxa de desconto para análise do Orçamento de Capital (Investimento); e 4. Qual a melhor relação entre a Dívida (Capital de Terceiros) e o Capital Próprio capaz de maximizar a riqueza dos sócios ou acionistas. 1 2 Objetivos do Tópico 11 7,5h Teoria da Pizza Objetivo Determinar a Estrutura de Capital ótima que maximiza a riqueza dos acionistas Objetivos de aprendizagem Depois de ler e discutir este tópico você será capaz entender: 1. Se o aumento do endividamento melhora ou piora o lucro (LPA); 2. Se o aumento do PL (diminuição das dívidas) melhora ou piora o valor da empresa; 3. O que custa mais caro, dívidas (CT) ou Capital Próprio (CP); e 4. O que é melhor: maior lucro (LPA) ou maior valor (P0). Dois modelos de estrutura de capital com imposto de renda pessoa jurídica Empresa sem dívidas Capital Próprio Impostos Valor da Empresa Capital Terceiros Impostos Capital Próprio A empresa com dívidas paga menos impostos do que a empresa sem dívidas Portanto, a soma dos valores do capital de terceiros e do capital próprio é maior no caso da empresa com dívidas 3 4

2 Estrutura ótima de Capital Modigliani & Miller (1958) Proposição I (Sem Impostos) O valor da empresa é sempre o mesmo, qualquer que seja a estrutura de capital O endividamento não afeta o valor da empresa Condições assumidas O mercado de capital é perfeito Ausência de impostos Os indivíduos emprestam e fazem empréstimo à taxa livre de risco Expectativa homogênea dos investidores Modigliani e Miller Proposição II (Sem Impostos) O retorno esperado do capital próprio é diretamente associado ao endividamento, pois o risco do capital próprio se eleva com o endividamento Embora o retorno esperado aumente com o endividamento, o risco também se eleva O custo médio ponderado de capital de uma empresa é uma média ponderada entre os custos de capital de terceiros e capital próprio O peso aplicado aos capitais, é dado pela sua proporção na estrutura de capital 5 6 Proposição II de MM (sem impostos) Proposição II de MM (com imposto de renda) Custos de capital próprio, de terceiros e médio ponderado Custo de capital ( $ ) k 0 Cap. terceiros / Cap. próprio (CT/CP ) Custo Capital Próprio (k S ) Custo Capital Terceiros (k i ) Custo Médio Capital (WACC) Esta equação nada mais é do que a Proposição I de MM com imposto de renda pessoa jurídica O endividamento reduz o pagamento de impostos Em consequência, o valor da empresa está diretamente relacionado ao montante de capital de terceiros utilizados Neste caso, o valor está positivamente associado ao grau de endividamento Este resultado indica que as empresas devem ter estruturas de capital compostas quase inteiramente de capital de terceiros 7 Há uma relação direta entre o custo de capital próprio, k S e o grau de endividamento da empresa O custo médio ponderado de capital da empresa, WACCé independente do grau de endividamento da empresa 8

3 Proposição II de MM (com imposto de renda) Estrutura ótima de capital Efeito do grau de endividamento sobre o custo de capital de terceiros e o de capital próprio Custo de capital ( $ ) k 0 Cap. terceiros / Cap. próprio ( CT/CP ) Custo Capital Próprio (k s ) Custo Capital Terceiros (k i ) Custo Médio Capital (WACC) Alavancagem financeira Valor ($) VE máximo ($) LAJIR VP = k Custo anual (%) k a =WACC WACC mínimo (%) k s k i 0 ( 1 T ) O uso de capital de terceiros aumenta o risco do capital próprio de uma empresa 0 M = Estrutura ótima de capital CT/(CT+CP) 9 Em contrapartida, o custo de capital próprio se eleva com o risco da empresa 10 Alavancagem Alavancagem Alavancagem É o uso de ativos ou recurso com um custo fixo, a fim de aumentar os retornos dos proprietários da empresa. Princípio de Arquimedes Lucro Capital Alavancagem Total Uso potencial de custos fixos, tanto operacionais como financeiros, para aumentar o efeito de variações nas vendas sobre os lucros por ação (LPA). O grau de alavancagem total (GAT) É a medida numérica da alavancagem total da empresa. LPA GAT = = GAO GAF % VENDAS 11 12

4 Alavancagem Financeira Alavancagem Financeira Alavancagem financeira Resulta da presença de encargos financeiros fixos no fluxo de lucros da empresa. Pode-se definir a alavancagem financeira como o a capacidade da empresa para usar encargos financeiros fixos afim de maximizar os efeitos de variações no lucro antes dos juros e impostos (LAJIR) sobre os lucros por ação (LPA) da empresa. O grau de alavancagem financeira (GAF) É a medida numérica da alavancagem financeira da empresa. Investimento da Cia. Extrat Capital Próprio 100% Terceiros (50%)- Próprio (50%) Investimento (AT) Custo do financiamento 0% 5% 15% Receita ( ) Custo operacional (600) (600) (600) (=) LAJIR ( ) Custo financeiro 0 (25) (75) (=) LAIR GAF = LPA LAJIR ( )IR + CS (34%) (68) (60) (43) (=) LL ROI = LL / AT 13,2% 11,6% 8,3% ROE = LL / PL 13,2% 23,1% 16,5% Alavancagem Operacional Análise do Ponto de Equilíbrio Alavancagem Operacional A alavancagem operacional resulta da existência de custos operacionais fixos no fluxo de lucros da empresa. Pode-se definir a alavancagem operacional como o uso potencial de custos operacionais fixos para aumentar os efeitos das mudanças nas vendas sobre os lucros da empresa antes dos juros e dos impostos (LAJIR). O grau de alavancagem operacional (GAO) É a medida numérica da alavancagem operacional da empresa. Pode ser calculado através da utilização da seguinte equação: GAO = LAJIR VENDAS O ponto de equilíbrio operacional (PEOp) É o nível de vendas necessário para cobrir todos os custos operacionais. No ponto de equilíbrio, os lucros antes dos juros e impostos, ou LAJIR, são iguais a zero. Os custos fixos São uma função do tempo, e não do volume de vendas, sendo tipicamente contratuais; aluguel, por exemplo, é um custo fixo. Os custos variáveis Variam de acordo com as vendas e são um função do volume, e não do tempo; custos de remessa, por exemplo, são custos variáveis. Ás vezes chamada de análise custo-volume-lucro É usada pela empresa para determinar o nível de operações necessárias para cobrir todos os custos operacionais e para avaliar a lucratividade associada a vários níveis de vendas

5 Análise do Ponto de Equilíbrio Abordagem algébrica 17 Item Representação Algébrica Receita de vendas (p x Q) Alavancagem ( ) Custo operacionais fixos F Operacional ( ) Custo operacionais variáveis (v x Q) (=) Lucro Antes dos Juros e do IR LAJIR P = preço de venda por unidade Q = quantidade de vendas por unidades F = custo operacional fixo por período v = custo operacional variável por unidade Análise do Ponto de Equilíbrio Reescrevendo os cálculos algébricos do Quadro anterior como uma fórmula do lucro antes dos juros e do imposto de renda, obtém-se a equação: Conforme se pode notar, o ponto de equilíbrio da empresa é definido como o nível de vendas onde todos os custos operacionais fixos e variáveis são cobertos; isto é, o nível em que o LAJIR iguala-se a zero. Colocando o LAJIR igual ao zero e solucionando a Equação acima para Q, obtém-se: 18 LAJIR = ou LAJIR = Q ( p q) F ( v Q) Q = ( p v) F ( p v) Q é o ponto de equilíbrio quantitativo da empresa. F Análise do Ponto de Equilíbrio Ponto de equilíbrio Exemplo Suponha que o Banana s, um pequeno produtor de bananas, tenha custos operacionais fixos de $2.500, seu preço de venda por unidade (quilo) seja de $1,50, e seus custos operacionais variáveis sejam de $1,00 por quilo: F Q = = = 5.000kg p = v 1,50 1,00 Q = = $ Com a venda de kg, o LAJIR da empresa deve igualar-se a zero. No exemplo, a empresa terá um LAJIR positivo para vendas superiores a kg e LAJIR negativo, ou prejuízo, para vendas inferiores a kg. No Ponto de Equilíbrio: Receitas = Custos $ -valor monetário PE VENDAS CUSTOS VARIÁVEIS CUSTOS FIXOS 5.000kg Q -quantidade 19 20

6 Referências ASSAF NETO, Alexandre e LIMA, Fabiano G. Curso de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, CAVALCANTE, Francisco; MISUMI, Jorge Y. Mercado de Capitais. 5. ed. Rio de Janeiro: Campus, COPELAND, Tom; JOLLER, Tim; MURRIN, Jack. Avaliação de empresas Valuation:Calculando e gerenciando o valor das empresas. 3. ed. São Paulo: Makron Books, DAMODARAN, Aswath. Avaliação de Investimentos: Ferramentas e técnicas para determinação do valor de qualquer ativo. Rio de Janeiro: Qualitymark, GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 12. ed. São Paulo: Pearson, KASSAI, José R. Retorno de Investimento. 3. ed. São Paulo: Atlas, MACHADO, Daniel J. Matemática Financeira. 7. ed. São Paulo: SEDUCON, OLIVEIRA, Gilson; PACHECO, Marcelo. Mercado Financeiro. São Paulo: Fundamento Educacional,

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