ANÁLISE CRÍTICA DOS PRINCIPAIS INDICADORES UTILIZADOS EM EMPRESAS DE BENEFICIAMENTO DE COUROS, SOB A ÓTICA DA TOC - THEORY OF CONSTRAINTS

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1 ANÁLISE CRÍTICA DOS PRINCIPAIS INDICADORES UTILIZADOS EM EMPRESAS DE BENEFICIAMENTO DE COUROS, SOB A ÓTICA DA TOC - THEORY OF CONSTRAINTS Aline Dresch (UNISINOS) aldresch@gmail.com Gustavo Henrique Dienstmann (UNISINOS) gustavohdbb@gmail.com Daniel Pacheco Lacerda (UNISINOS) dlacerda@unisinos.br Luis Henrique Rodrigues (UNISINOS) lhr@unisinos.br Ricardo Augusto Cassel (UFRGS) racassel@terra.com.br Este artigo objetiva realizar uma análise crítica dos principais indicadores de desempenho empregados em empresas beneficiadoras de couro, Para realização desta análise serão utilizados alguns conceitos da TOC - Theory of Constraints. Os prrincipais conceitos abordados e utilizados por este estudo serão o de mundo dos ganhos e alguns princípios do processo de pensamento (ARA - Árvore da Realidade Atual). Palavras-chaves: TOC, curtume, indicadores, teoria das restrições, desempenho

2 1. Introdução O homem iniciou suas atividades, que denominou de trabalho, de maneira artesanal. Mensurava seu desempenho através do atendimento de suas necessidades. A partir da Revolução Industrial, com a criação de indústrias e se acentuando com as técnicas de divisão do trabalho, houve um distanciamento cada vez maior entre o objetivo individual e o da organização. Diante disto, os gestores vislumbraram a necessidade de medir o desempenho, bem como estabelecer objetivos a serem alcançados, para que a organização pudesse aumentar a sua lucratividade constantemente. Assim iniciou-se a utilização dos indicadores nas organizações. O setor coureiro calçadista do Vale do Rio dos Sinos (localizado a 30 km da capital Porto Alegre-RS) teve modificação no seu cenário econômico, devido primeiramente a valorização do real e posteriormente à chegada de novos entrantes no mercado. Neste setor é possível observar uma mudança no padrão antes vigente de produção em massa, já que atualmente o mercado tem exigido dos curtumes uma maior variedade de produtos em menores quantidades. Para garantir a melhoria contínua nos processos, e também, para que a empresa se torne cada vez mais competitiva e sustentável no mercado, a aplicação de alguns princípios da Teoria das Restrições (TOC) seriam bastante apropriados, como por exemplo, o estudo das restrições, utilização de métodos para sincronização da produção e, claro, o uso de indicadores de desempenho que possam auxiliar a empresa a avaliar o seu comportamento com relação aos seus objetivos e metas. Quanto aos indicadores de desempenho também é possível perceber que na maioria dos casos há um entendimento errôneo sobre estes, já que a sua gestão é feita com enfoque nos indicadores locais, com a equivocada ideia de que a soma dos ótimos locais será igual ao ótimo global (QUEIROZ E RENTES, 2010). Geralmente existe uma desconexão entre as medidas do chão de fábrica e os requisitos da organização em nível estratégico, fazendo que as equipes trabalhem arduamente para cumprir as suas metas locais, mas estas nem sempre estão contribuindo para o sucesso global (NORCROSS, 2006). Este artigo se propõe a fazer uma análise crítica dos principais indicadores de desempenho empregados em empresas beneficiadoras de couro, para realização desta análise será utilizada a teoria proposta por Goldratt (1991) no que tange o mundo dos ganhos e também alguns princípios do processo de pensamento (Goldratt, 1994) como a ARA Árvore da Realidade Atual que será usada como ferramenta para a realização da análise crítica proposta. Na seção a seguir serão explicitados os conceitos teóricos de contabilidade de custos e a contabilidade dos ganhos, que servirão de referência para o desenvolvimento deste estudo. 2. Metodologia Foi realizado um estudo de caso múltiplo em curtumes de médio porte que produzem couros acabados e estão localizado na região do Vale do Rio dos Sinos, Rio Grande do Sul. A forma utilizada para coleta de dados foi a entrevista não estruturada com os profissionais 2

3 responsáveis pelos indicadores de desempenho destas empresas. Além da entrevista, visitas foram realizadas a fim de se fazer uma observação direta do processo e possibilitar coleta de dados acerca dos indicadores utilizados pelas empresas. 3. Contabilidade de custos x contabilidade de ganhos Diante da evolução dos sistemas produtivos e dos cenários econômicos e de concorrência, novas teorias, conceitos, métodos e ferramentas são propostos. Para que todos esses novos paradigmas tenham sucesso na sua implantação é necessário haver um sistema de métricas aderentes aos objetivos traçados pela empresa, sob pena de boas teorias trazerem péssimos resultados. Goldratt (1991) expõe a necessidade de quebra de paradigma na questão de indicadores e informações para tomada de decisão, principalmente no cerne da questão que é da onde os mesmos são criados e surgem. Assim este autor propõe a migração da contabilidade de custos para a contabilidade de ganhos. Muitos autores (GOLDRATT, 1991; GUERREIRO, 1996; CORBETT, 1997; DUGDALE & JONES, 1997, GRAVES & GURD, 1998; DRAMAN, LOCKAMY III & COX III, 2002; WATSON, BLACKSTONE & GARDINER, 2007 apud LACERDA e RODRIGUES, 2009) defendem a existência de dois mundos: o Mundo dos Custos e o Mundo dos Ganhos. O Mundo dos Custos considera os pressupostos da Contabilidade de Custos, já o Mundo dos Ganhos é apresentado pela Teoria das Restrições. Tanto o Mundo dos Ganhos como o Mundo dos Custos possuem uma meta em comum que pode ser explicitado como: melhorar os resultados das organizações. Isso pode ser expresso na frase Ganhar dinheiro hoje e no futuro ( GOLDRATT, 1984). Para o Mundo dos Custos a forma de Ganhar mais dinheiro hoje e no futuro é a redução de custos, uma vez que estes estão sob o controle interno da organização e aumentar as receitas depende do mercado. As reduções de custos obtidas em cada um dos produtos somam-se e melhoram o resultado da empresa como um todo (LACERDA, 2005; LACERDA e RODRIGUES, 2009). No entanto, no Mundo dos Ganhos, segundo Lacerda e Rodrigues (2009) a maneira de se alcançar o objetivo de Ganhar mais dinheiro hoje e no futuro é através do aumento dos ganhos, considerando-se que este, teoricamente é ilimitado, porém a diminuição dos custos é limitada. Para ter-se a visão do porque desta proposição, apresenta-se abaixo, primeiramente a contabilidade de custos (modelo gerencial de controle amplamente utilizado) e após o contraponto proposto, a contabilidade dos ganhos. 3.1 Contabilidade de Custos A contabilidade de custos, como denominada por Goldratt (1991), surgiu a partir da necessidade de informações para tomada de decisão gerencial. Assim passou-se a utilizar métodos já empregados pela contabilidade convencional. 3.2 Contabilidade dos Ganhos Goldratt (1991) propõe uma nova abordagem para controle e medição de desempenho, que denomina de Contabilidade do Mundos dos Ganhos. Para isso ele realiza quebra de paradigmas, questionando primeiramente qual a meta da empresa. A partir da definição de que a meta principal da empresa é ganhar mais dinheiro hoje e no 3

4 futuro (após Goldratt complementar com outras duas metas necessárias para o atingimento da principal, mas que este trabalho não irá se deter) ele realiza a construção de uma nova visão para a informação a tomada de decisão (contabilidade gerencial) e das métricas de desempenho (SINISGALLI, 2009). A lógica utilizada por Goldratt busca verificar se o objetivo proposto pela empresa (ganhar mais dinheiro hoje e no futuro) está sendo atingido ou não. Também é possível analisar através dele se as ações locais voltadas a melhoria contínua do processo estão de fato contribuindo para o ótimo global. Os indicadores são divididos em dois grupos: Indicadores Globais: lucro líquido (LL), retorno sobre investimento (RSI) e caixa (C); Indicadores Locais: ganho (G), despesas operacionais (D) e inventário (I). Figura 1: Relação entre os indicadores globais e locais. Fonte: Vieira (2009) Analisando-se genericamente a relação entre esses indicadores de desempenho globais e locais pode-se observar que: O lucro líquido aumenta, com o aumento dos ganhos e diminuição das despesas operacionais; Com o aumento do ganho, diminuição das despesas operacionais e diminuição dos inventários, há um aumento no índice de retorno sobre investimento; O fluxo de caixa aumenta quando há um aumento no ganho e diminui quando há um aumento das despesas operacionais e do inventário. Na próxima seção serão discutidos alguns conceitos sobre indicadores de desempenho, com enfoque em indicadores sistêmicos, conceitos estes fundamentais para o desenvolvimento deste estudo. 4. Indicadores sistêmicos Lacerda e Rodrigues (2006, p.403) afirmam que o sistema de indicadores tem um papel importante, uma vez que direciona os esforços organizacionais. Nesse sentido há paradigmas organizacionais e modelos mentais que sustentam os sistemas de indicadores. De uma maneira geral, os indicadores comumente utilizados orientam as empresas para uma visão local ao invés de uma visão global da empresa. Segundo Lacerda e Rodrigues (2006) é fundamental que os indicadores atuem como indutores de mudanças nas organizações. Devem também motivar as partes a atuar tendo em vista a noção do que é bom para o todo, e não somente para as partes. Uma contribuição de Goldratt (1984) acerca da temática indicadores é uma célebre frase deste autor, que afirma: Diga-me como me medes e te direi como me comportarei; se me medires 4

5 de forma ilógica não reclame de comportamento ilógico (GOLDRATT, 1984, p.28). O comportamento ilógico é percebido em uma série de indicadores quando passam a ser avaliados de maneira mais crítica, uma vez que muitos destes indicadores foram implementados sem uma ideia clara do que exatamente iriam medir, e de que maneira esta medição ou estes resultados poderiam contribuir para o sucesso da organização como um tudo. Conforme Lacerda e Rodrigues (2006), o mundo dos custos e o mundo dos ganhos (retratados nas seções anteriores), são sustentados por diferentes modelos mentais. A fim de revisar este modelo mental do mundo dos custos que interfere nos indicadores normalmente utilizados pelas organizações, alguns autores como Lacerda e Rodrigues (2006), sugerem um novo olhar sobre indicadores, um olhar voltado para o todo e não para as partes, os indicadores sistêmicos. De acordo com Lacerda e Rodrigues (2006), algumas características estão presentes nos indicadores chamados sistêmicos: Indicadores estão relacionados ao planejamento e a tomada de decisão; Não são numéricos, e sim escalares (aumenta ou diminui); Indicadores devem indicar a estratégia da empresa por toda organização; Indicadores devem ser agregados, a fim de diminuir a quantidade de indicadores, deixando-os mais robustos e coerentes com a visão global da empresa; Indicadores setoriais devem ultrapassar os limites do setor, tudo deve estar integrado com os objetivos estratégicos da empresa; Indicadores devem ser avaliados de forma dinâmica, sistêmica e comportamental. Na seção a seguir serão explicitados alguns conceitos do processo de pensamento, proposto por Goldratt em 1994 no seu livro intitulado Mais que sorte. Uma das ferramentas propostas por este autor será utilizada neste estudo para a realização da análise crítica dos indicadores de empresas do ramo coureiro. 5. Processo de pensamento da teoria das restrições Segundo Cox III e Spencer (2002), o Processo de Pensamento da Teoria das Restrições é um conjunto de ferramentas da Teoria das Restrições (TOC) para a identificação de problemas centrais, causas-raiz, busca de soluções do tipo ganha-ganha e superação de obstáculos para implantação de soluções. As ferramentas do Processo de Pensamento podem ser utilizadas de maneira isolada ou interligadas. Ele busca, através de um método científico, responder a três questões (o quê mudar, para o quê mudar e como provocar a mudança) através de uma lógica de relações efeito-causa-efeito (NOREEN et al, 1996). Cox III e Spencer (2002) apresentam cinco ferramentas, com base na Teoria das Restrições, para responder as três perguntas fundamentais. As ferramentas estão expostas no quadro 1. 5

6 O que mudar? Para o que mudar? Como mudar? - Árvore da Realidade Atual - Diagrama de Dispersão de Nuvem - Árvore da Realidade Futura - Árvore de Pré-Requisitos - Árvore de Transição Quadro 1: Ferramentas do Processo de Pensamento. Fonte: adaptado de COX III, J.; SPENCER, M. Manual da Teoria das Restrições. Porto Alegre: Bookman, Árvore da Realidade Atual (ARA) Cox III e Spencer (2002) e Noreen et al (1996) descrevem cada ferramenta para cada pergunta. Desta forma, em relação ao o que mudar, a Árvore de Realidade Atual (ARA) é utilizada para identificar os problemas centrais que podem ser a causa de Efeitos Indesejados. A ARA é uma ferramenta baseada numa lógica causa-efeito, mostrando os problemas-raiz e suas consequências. Ela é utilizada, conforme Noreen et al (1996) para diagnóstico de problemas centrais, a partir duma lista de sintomas levantados em grupos interfuncionais. Os sintomas são os efeitos indejáveis (EI s). Uma ARA bem construída pode fornecer mecanismos para identificação do impacto que as políticas, procedimentos e ações causam na empresa; para a comunicação da causa dessas políticas, procedimentos e ações; para a identificação do problema central; e para a centralização da massa crítica da organização em um problema central, transmitindo um clima favorável frente aos problemas (COX III E SPENCER, 2002) 6

7 Lacerda (2005), propõe a comparação entre a proposição de Noreen et al (1996) e Cox III e Spencer (2002), conforme demonstrado no quadro 2. Passo 1 Proposição 1 (NOREEN et al, 1996, p. 154) Faça uma lista de cinco a dez Efeitos Indesejados (EIs) que descrevam a área analisada, e submeta cada um deles à Ressalva de Existência da Entidade Proposição 2 (COX III, SPENCER, 2002, p. 253) Liste de 5 a 10 problemas (EIs), relacionados com a situação Se encontrar uma conexão aparente entre dois ou mais EIs, conecte este grupo Teste a clareza de cada EI. O EI é uma enquanto faz o escrutínio de cada afirmação clara e concisa? Este teste é entidade e flecha ao longo do caminho. chamado de ressalva de clareza Caso contrário, escolha um EI ao acaso e prossiga para o Passo 3 Conecte todos os outros EIs ao resultado do Passo 2m fazendo o escrutínio de cada Procure alguma relação causal entre entidade e flecha ao longo do processo. quaisquer dos EIs Pare quando todos os EIs estiverem ligados Leia a árvore de baixo para cima, fazendo novamente o escrutínio de cada flecha e entidade ao longo do percurso. Proceda às correções necessárias Determine qual EI é a causa e qual é o efeito. Leia como SE causa, ENTÃO efeito. Esse teste é chamado de ressalva de causalidade. Ocasionalmente, a causa e o efeito podem ser revertidos. Avalie utilizando a segunte afirmação: efeito PORQUE causa 5 Pergunte a si mesmo se a árvore como um todo reflete a sua intuição sobre a área. Se não, verifique cada flecha para descobrir as Ressalvas de Causa Adicional. Continue o processo de conexão dos EIs utilizando a lógica SE-ENTÃO até que todos os EIs estejam conectados 6 Não hesite em expandir a sua árvore, para Freqüentemente, a causalidade é forte para conectar outros EIs existentes mas que a pessoa que sente o problema, mas parece NÃO foram incluídos na lista original de não existir para outros. Nessa EIs. NÃO DÊ ESTE PASSO ATÉ QUE circunstâncias, a clareza é o problema. TODOS OS EIS ORIGINAIS ESTEJAM Utilize a ressalva de clareza para eliminar o CONECTADOS problema Quadro 2: Passos para a construção da Árvore da Realidade Atual. Fonte: Lacerda (2005) A leitura da ARA ocorre como demonstra Scheinkopf (1999) na figura 2. 7

8 Figura 2 Representação das relações lógicas entre entes Fonte: Scheinkopf (1999) Dessa maneira verifica-se que a ARA é uma ferramenta eficiente para a identificação das causas de problemas, assim localizando relações de efeito causa efeito para os efeitos indesejáveis que ocorrem. Torna-se uma abordagem a ser aplicada para a análise de indicadores sob o viés da contabilidade do mundo dos custos versus o mundo dos ganhos, objeto deste trabalho. 6. Análise crítica nos principais indicadores encontrados nas empresas beneficiadoras de couros Foram coletados grupos de indicadores de doze curtumes que produzem couros do estágio wet-blue até acabado. Os indicadores foram agrupados por semelhança e cinco deles se destacaram por serem utilizados em mais da metade das empresas onde os dados foram coletados, são eles: Indicador Produtividade: podendo ser medido por m 2 /colaborador/dia (por setores), m faturados mês/nº horas de funcionários diretos+horas extras, m 2 produzidos/hora homem, produção/hora máquina. Indicador Faturamento: medido por m 2 faturados/mês. Indicador Absenteísmo: podendo ser medido por % de faltas ou horas previstas/horas realizadas Indicador Retrabalho: % de retrabalho por setor produtivo, Indicador Ociosidade: total de horas de máquina parada para manutenção, taxa ociosidade máquina ou homem. Tendo em vista estes dados, elencaram-se os principais efeitos indesejáveis observados quando utilizados estes indicadores que tem um olhar voltado para os ótimos locais e para o mundo dos custos. Após elencados estes efeitos indesejáveis, as ARAs Árvores da Realidade Atual foram elaboradas a fim de realizar a análise crítica de cada um destes indicadores. 8

9 6.1 Indicador Produtividade Na figura 3, apresenta-se a ARA do indicador de produtividade. Uma análise crítica que pode ser realizada a partir da leitura e análise desta ARA é que quando um indicador de produtividade é utilizado com um olhar dirigido aos ótimos locais, existe uma busca pela produtividade máxima em cada máquina o que acaba por levar a um aumento do tamanho dos lotes, uma vez que com maiores lotes menos set-ups são necessários durante a fabricação de produtos, assim reduzindo o tempo para este trabalho e podendo aumentar o tempo de operação e a quantidade produzida. Porém esta atitude acaba por diminuir o mix de artigos, e com isso os dois efeitos, de aumento do tamanho dos lotes mais a diminuição do mix de artigos, acabam resultando numa menor flexibilidade, esta por sua vez tende a contribuir para a não elevação dos ganhos. Além disto o aumento do tamanho dos lotes traz outros efeitos indesejáveis como o aumento do estoque em processo e consequente aumento do inventário. O aumento do inventário por sua vez, pode contribuir para o não aumento do ganho. Outro efeito indesejável que pode-se observar é que com esta visão de busca pela produtividade máxima por máquina, há uma possibilidade de se desvirtuar a real produtividade da empresa, o que certamente não contribui para a elevação dos ganhos. Em função do processo nos curtumes analisados ocorrer contra pedido, ou seja, o produto só passa a ser fabricado após o pedido do cliente, não ocorre superprodução (produzir produto que ainda não está vendido, muito comum quando se faz uma previsão de demanda). Assim, o grande problema que se verifica é a falta de sincronização, onde alguns artigos são fabricados antes da data prometida ao cliente, enquanto outros são entregues com atraso. 9

10 Não eleva o ganho Elevação do inventário Dificuldade em sincronizar a produção Aumenta WIP Diminui Flexibilidade Aumento do tamanho dos lotes Diminui MIX de artigos Busca por produtividade máxima por máquina Desvirtua a real produtividade Ótimos Locais INDICADOR PRODUTIVIDADE Figura 3 Árvore da Realidade Atual ARA Indicador Produtividade. Fonte: Elaborada pelos autores 6.2 Indicador Faturamento por m 2 Na figura 4, apresenta-se a ARA do indicador faturamento por m 2. Ao analisar o indicador faturamento por m 2, pode-se elencar uma série de efeitos indesejáveis, um deles ocorre quando este indicador é medido por mês e com a busca pelo faturamento máximo possível de m 2, acarreta na a síndrome do fim do mês, gerando uma pressão muito significativa na fábrica durante os últimos dias do mês, isto irá contribuir por sua vez para o aumento do inventário ou ainda uma superprodução por antecipação. Além disto a busca pelo faturamento máximo possível de m 2 também contribui para o aumento do tamanho dos lotes e diminuição do mix de artigos, o que diminui a flexibilidade da fábrica, e não contribui para a elevação dos ganhos. Outro ponto observado é que a busca pelo faturamento máximo possível de m 2 pode levar a uma produção de artigos com baixo ganho por tempo do gargalo ou ainda não maximização do ganho no gargalo (caso o gargalo esteja no sistema produtivo), e isto certamente não contribui para a elevação do ganho. 10

11 Diminuição do ganho Aumento do inventário Diminui Flexibilidade Aumento do tamanho dos lotes Diminui MIX de artigos Não maximização do ganho no gargalo Síndrome do fim do mês Faturar o máximo possível de m 2 Produz produtos com baixo ganho por tempo do gargalo Indicador mensal INDICADOR FATURAMENTO POR m 2 Figura 4 Árvore da Realidade Atual ARA Indicador Faturamento por m 2. Fonte: Elaborada pelos autores 6.3 Indicador Absenteísmo Na figura 5 apresenta-se a ARA do indicador absenteísmo, sabe-se que os gestores não possuem muita influência sobre isto, o que acaba gerando uma pressão inútil sobre estes e sobre seus funcionários, que acabam trabalhando mesmo que não estejam em condições, o que ocasiona uma redução da sua produtividade. Estes fatores de uma maneira geral acabam por não contribuir para o aumento do ganho. 11

12 Não contribui para o ganho Trabalham mesmo que com baixa produtividade Pressão inútil sobre os gestores Pressão sobre o funcionário Gestores não têm o que fazer INDICADOR ABSENTEÍSMO Figura 5 Árvore da Realidade Atual ARA Indicador Absenteísmo. Fonte: Elaborada pelos autores 6.4 Indicador Retrabalho Na figura 6 apresenta-se a ARA do indicador retrabalho, percebe-se que este tem uma visão de ótimos locais, uma vez que ele é medido por setores, gerando uma grande probabilidade de os setores omitirem problemas, como defeitos na fabricação, produtos defeituosos e até mesmo o não registro de atividades geradas pelo retrabalho, o que pode contribuir para o aumento da despesa operacional. Além disso, em função desta medida local mais a probabilidade de os setores esconderem defeitos, faz com que o defeito ou o problema seja empurrado para o próximo setor ou operação, o que contribui para o aumento da despesa operacional. 12

13 Aumenta despesa operacional Empurra o problema para a próxima operação/ setor Esconder defeitos Esconder produtos defeituosos Não registrar as atividades geradas pelo retrabalho Omitir problemas Ótimos locais INDICADOR RETRABALHO Figura 6 Árvore da Realidade Atual ARA Indicador Retrabalho. Fonte: Elaborada pelos autores 6.5 Indicador Ociosidade Relativo ao indicador ociosidade, apresentado na figura 7, quando visto sob uma ótica de ótimos locais, como acontece em boa parte das empresas estudadas, a tendência é que se busque produzir o máximo possível em cada operação, e se evita programar manutenções o que pode gerar um aumento na despesa operacional, caso algumas manutenções sejam postergadas e acabem por comprometer a utilização adequada das máquinas. Além disso, quando se procura produzir o máximo possível, muitas vezes se produz o que não é necessário para aquele momento, o que contribui para um aumento do inventário e da despesa operacional. 13

14 Aumenta inventário Aumenta despesa operacional Produz o que não necessita naquele momento Produz o máximo possível Evita programar manutenções Ótimos locais INDICADOR OCIOSIDADE Figura 7 Árvore da Realidade Atual ARA Indicador Ociosidade. Fonte: Elaborada pelos autores 7. Análise geral dos indicadores Identificou-se que os indicadores analisados, de uma maneira geral estão voltados para o mundo dos custos, indo de encontro ao exposto por Pamplona (1993), e nada influem para o aumento do ganho. Os indicadores apurados são típicos do mundo dos custos, onde visam o máximo de faturamento sem se importar com o lucro deste faturamento e a possibilidade de aumentar o lucro que teoricamente é infinita. Também não se percebe nestes indicadores a preocupação com o uso adequado e eficiente da restrição (o que impede a organização de ganhar mais dinheiro). Na visão do mundo dos custos, o aumento da lucratividade (lucro líquido) se dá pela redução das despesas operacionais. Conforme PLANTULLO (1994) MARQUES & CIA (1998) a redução das despesas operacionais localmente causa o aumento do lucro da empresa como um todo. Já o Mundo dos Ganhos é o mundo das variáveis dependentes (GOLDRATT, 1991,p. 48,). Segundo Goldratt (1991) toda organização possui uma restrição, que limita a sua lucratividade. Também é importante salientar que alguns indicadores poderiam ser analisados de forma integrada para evitar o surgimento de novos efeitos indesejáveis. Não foram evidenciados indicadores que, de fato, neste formato, contribuam para uma vantagem competitiva das empresas frente ao mercado. Ademais, os indicadores estão fortemente focados na redução de custos, como por exemplo o indicador de retrabalho, que é mensurado localmente, e assim acaba mascarando a realidade global. Jogando produtos defeituosos para os próximos processos, aumentando tempo de atravessamento, despesas operacionais, credibilidade com clientes etc. 14

15 Outro indicador típico do mundo dos custos é o de produtividade, que quando analisado localmente e individualmente ocasiona diversos efeitos indesejáveis, como apurado na ARA da figura 3. Os indicadores locais propostos pela teoria das restrições não foram observados no conjunto de indicadores coletados para esta análise, dificultando desta forma a ligação entre estes indicadores e os indicadores globais da organização. 8. Considerações finais Este artigo realizou uma análise crítica dos cinco principais indicadores de desempenho empregados em empresas de beneficiamento de couros, através do processo de pensamento da teoria das restrições. A partir da construção das ARAs Árvores da Realidade Atual elencou-se os efeitos indesejáveis que estes indicadores causam numa visão do mundo dos ganhos, evidenciando que os indicadores analisados foram construídos sob a ótica do mundo dos custos. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDRADE, Aurelio L.; RODRIGUES, Luis H.; SELEME, Acyr; SOUTO, Rodrigo. Pensamento Sistêmico: Caderno De Campo. Porto Alegre: Bookman, ANTUNES Jr., José Antonio Valle; KLIPPEL, Marcelo; ALVAREZ, Roberto. Sistemas de Produção: conceitos e práticas para projeto e gestão da produção enxuta. Porto Alegre: Bookman, 2008 BORNIA, Antonio Cezar. Análise Gerencial de Custos. Porto Alegre: Bookman, COX III, Jeff; SPENCER, Michael S. Manual da Teoria das Restrições. Porto Alegre: Bookman, GOLDRATT, Eliyahu M. A Meta. São Paulo: Educator, GOLDRATT, Eliyahu M. A Síndrome do Palheiro: Garimpando informações num oceano de dados. São Paulo: C.Fulmann, GOLDRATT, E. M. Mais que Sorte...Um processo de raciocínio. Great Barrington: The North River Press,1994. KENNEDY, Frances A., BREWER, Peter C. The Lean Enterprise and Traditional Accounting Is the Honeymoon Over? Wiley InterScience: Wiley Periodicals, Inc. New York, LACERDA, Daniel Pacheco. No sentido do mundo dos ganhos: uma proposta de transição através do redesenho de processos em uma instituição de ensino superior. Dissertação (Mestrado em Administração) Programa de Pós-graduação em Administração, Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS, São Leopoldo, LACERDA, Daniel Pacheco; RODRIGUES, Luis Henrique. Uma discussão sobre o Mundo dos Custos e o Mundo dos Ganhos sob o ponto de vista da Teoria das Restrições. Revista Eletrônica Sistemas & Gestão, Niterói, v. 4, n.1, MARQUES, José Augusto Velga da Costa. Sistema de custos com base em atividades: uma evolução das filosofias de produção e contabilidade, Revista de Administração de Empresas, vol. 34 n 3, p ,

16 NORCROSS, Lisa. Building on Success: Hard-Earned Improvements Will Quickly Slip Away If Appropriate Measures Are Not Put In Place To Monitor Performance. IET Manufacturing Engineer, Stevenage, NOREEN, Eric; SMITH, Debra; MACKEY, James T. A teoria das restrições e suas implicações na contabilidade de gerencial: um relatório independente. São Paulo: Educator, PAMPLONA, Edson O. As inadequações do Sistema Tradicional de Custos em um novo ambiente de fabricação. Revista Produção, v.3 n.2, PLANTULLO, Vicente Lentini. Um pouco além do Just-inTime: Uma abordagem à Teoria das Restrições, Revista de Administração de Empresas, vol. 34 n 5, p.32-39, QUEIROZ, José Antonio de; RENTES, Antonio Freitas. Contabilidade de custos vs. contabilidade de ganhos: respostas às exigências da produção enxuta. Revista Gestão & Produção, v.17, n.2, RODRIGUES, Luis H.; LACERDA, Daniel P. Pensamento Sistêmico: Caderno De Campo capítulo 83. p Porto Alegre: Bookman, SHEINKOPF, L. Thinking for a change: putting the TOC thinking process to use. St. Lucia Press, Boca Raton, SINISGALLI, E. S. L.; URBINA, L. M. S.; ALVES, J. M. O custeio ABC e a contabilidade de ganhos na definição do mix de produção de uma metalúrgica. Revista Produção, v.19, n.2, VIEIRA, Itamar. Os indicadores da TOC. Disponível em: < com.br/ 2009/08/os-indicadores-da-toc/>. Acesso em: 31 jul

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