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1 1 Autora: Rafaela Maria Barbosa Cadar REQUISITOS DE IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE EM EMPRESAS DO SETOR DE CONSTRUÇÃO PESADA Belo Horizonte - MG 2016

2 SÚMARIO: 2 RESUMO 1) INTRODUÇÃO 2) REFERENCIAL TEÓRICO 2.1) Conceito de gestão da qualidade 2.2) Os custos da qualidade e os custos da não-qualidade 2.3) O setor da construção pesada 2.3.1) O atual cenário da construção pesada em Minas Gerais 2.3.2) Características peculiares à construção civil que influem na qualidade 2.4) O Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas de Serviços e Obras da Construção Civil (SiAC) 3) METODOLOGIA DE PESQUISA 4) ANÁLISE DE DADOS: REQUISITOS PARA IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DA QUALIDADE NO SETOR DE CONSTRUÇÃO PESADA 4.1) Requisitos Gerais 4.2) Requisitos de Documentação 4.3) Controle de Documentos 4.4) Controle de Registros 5) RESPONSABILIDADE E COMPROMETIMENTO DA DIREÇÃO 5.1) Politica do Sistema de Gestão da Qualidade 5.2) Objetivos do Sistema de Gestão da Qualidade 5.3) Responsabilidade, Autoridade e Comunicação 5.4) Análise Crítica da Direção 6) GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS 6.1) Competência, Conscientização e Treinamento 6.2) Documentos de Saúde e Segurança Ocupacional 7) INFRAESTRUTURA E MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS 8) PLANEJAMENTO DA OBRA (PLANO DE QUALIDADE DA OBRA) 9) PROCESSOS RELACIONADOS A CLIENTES 9.1) Determinação e análise crítica dos requisitos relacionados à obra 9.2) Comunicação com o Cliente 9.3) Projeto 10) AQUISIÇÃO 11) OPERAÇÕES DE PRODUÇÃO E FORNECIMENTOS DE SERVIÇO 11.1) Controle de Operações 11.2) Controle de Serviços de Execução Controlados

3 11.3) Validação de Processos 11.4) Identificação e Rastreabilidade 11.5) Propriedade do Cliente 11.6) Preservação do Produto 12) CONTROLE DE DISPOSITIVOS DE MEDIÇÃO E MONITORAMENTO 13) MEDIÇÃO, ANÁLISE E MELHORIA 13.1) Satisfação dos Clientes 13.2) Auditoria Interna 13.3) Medição e Monitoramento de Processos 14) BENEFÍCIOS DA IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE 15) CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 3

4 RESUMO 4 O objetivo deste artigo é apresentar os requisitos de implantação de um Sistema de Gestão da Qualidade em empresas de construção pesada. Partiu-se do pressuposto que o setor apresenta peculiaridades que influenciam a gestão da qualidade. Desse modo, o trabalho se fundamentou nas diretrizes da norma SiAC do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat PBQP-H. Avaliou-se que a implantação da gestão de qualidade traz benefícios financeiros para a empresa através da redução de custos, da otimização dos processos, da melhora nas condições de trabalho e de segurança dos funcionários, bem como da elevação no nível de qualidade e produtividade dos serviços prestados. Por fim, conclui-se que, atualmente, a implantação de um sistema de qualidade se tornou imprescindível para a sobrevivência de uma organização em um mercado competitivo. Palavras chave: qualidade, construção pesada 1 INTRODUÇÃO É evidente o intenso movimento em busca da qualidade nos dias de hoje. As organizações enxergam a produção de produtos e serviços não mais como uma diferenciação, mas sim como condição de sobrevivência. Mas engana-se quem pensa que qualidade é um conceito atual: no código de Hamurabi, datado em 2150 a.c., é evidente a preocupação com a durabilidade e funcionalidade das habitações construídas, onde, caso o construtor entregasse uma construção que não fosse sólida o suficiente, o mesmo seria penalizado. Durante a Revolução Industrial a inspeção de qualidade era realizada pelo próprio artesão para detecção de eventuais defeitos de fabricação. Mas o processo evolutivo do conceito da qualidade começou a ser discutido como forma de gestão a partir do início do século XX, com o advento da produção em massa e das Teorias de Administração Científica da Produção. Com a revolução nas indústrias devido aos princípios de produção em massa de F. W. Taylor, o controle de qualidade começou a ser atividade externa à produção, realizada pelo inspetor da qualidade.

5 5 Nas décadas de 20 e 30, a estatística foi usada como ferramenta de controle de qualidade, principalmente através da técnica de previsão da qualidade por amostragem. Assim, na primeira metade do século passado, os desenvolvimentos conceituais da qualidade eram voltados à inspeção e controle dos processos de produção. A partir da década de 50 a prática ganhou uma nova perspectiva, onde começou-se a englobar toda a organização. Hoje em dia a qualidade é entendida como não só a conformidade das especificações do produto/serviço, mas como a satisfação do cliente. A qualidade é, acima de tudo, interpretada como a adequação aos requisitos do cliente, às especificações, ao custo e à eficiência dos processos organizacionais. Segundo Otávio J. Oliveira (2003), pode-se observar que um número cada vez maior de empresas passou a enfocar a qualidade em uma nova perspectiva, que vincula a lucratividade ao ponto de vista do cliente. A qualidade passa então a ser vista como uma arma agressiva de concorrência. O sistema de gestão da qualidade também se torna atrativo pois atrelar a qualidade aos processos produtivos resulta na minimização das perdas e redução nos custos envolvidos. Apesar de haver vasta literatura sobre a gestão da qualidade, é importante ressaltar que o setor de construção tem características próprias que dificultam a utilização das teorias moderna da qualidade. Esse ramo de atuação requer uma adaptação específica das teorias, devido a complexidade do processo de produção, dentre outros fatores. Apesar disso, o movimento da qualidade ganha força devido ao aumento da conscientização dos clientes e a necessidade de sobrevivência em um setor cada vez mais exigente e competitivo. Especificamente no ramo de construção pesada,

6 6 onde é comum a captação de clientes através de licitações, a crescente exigência governamental pela certificação no Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H) deu folego ao fenômeno do crescimento do número de empresas certificadas em gestão da qualidade no setor. O PBQP-H foi criado em 1998 pelo governo federal com o objetivo de incentivar o esforço brasileiro pela melhoria da qualidade e produtividade do setor de construção civil, tanto de edificações, quanto de construção pesada. Esta procura aumentar a competitividade do setor, estimulando a execução de projetos que melhorem a qualidade da área. Para isso, as empresas do ramo devem se nortear através da norma SiAC (Sistema de Avaliação da Conformidade das Empresas de Serviços e Obras de Construção Civil), que tem o objetivo de avaliar a conformidade do Sistema de Gestão da Qualidade das empresas de serviços e obras, considerando as características específicas da atuação dessas organizações no setor da construção civil, e baseando-se na série de normas ISO Essa é a base para esse trabalho de conclusão de curso, onde serão identificados os requisitos necessários para a implantação de um sistema de qualidade efetivo e contínuo, especificamente no setor de construção pesada, apontando as particularidades do setor. Além disso, será apresentado o cenário da construção pesada no estado de Minas Gerais (Brasil), uma análise dos benefícios da implantação e certificação no Sistema. 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Conceito de gestão da qualidade De acordo com CARPINETTI (2012), a gestão da qualidade como estratégia competitiva parte do princípio de que a conquista e manutenção de mercados dependem de foco no cliente, para se identificarem requisitos e expectativas e oferecer valor ao mercado. Para isso, as empresas não só necessitam identificar requisitos, mas precisam também se organizar de forma que esses requisitos identificados sejam devidamente transmitidos por todo ciclo do produto. Muitos relacionam qualidade com inspeção, que ocorre sobre o produto final.

7 7 No entanto, seria mais correto se relacionar qualidade com o processo, pois a qualidade é formada durante o processo. Ela não pode ser inserida no produto. Este já deve ser produzido com a qualidade necessária, cumprindo as especificações. Ainda de acordo com CARPINETTI, para atingir um modelo de gestão de qualidade total, é necessário entender e aplicar de forma interligada os seguintes conceitos de gestão da qualidade: Foco no cliente: Trazer a visão do mercado sobre requisitos de produto e serviços para dentro da empresa e garantir que toda a organização esteja focada ao atendimento desses requisitos. É importante ressaltar que qualquer organização tem clientes externos, consumidores do produto final, além de clientes internos. Segundo Juran, todas as funções dentro de uma organização incorporam três papéis: o de cliente, que recebe de um fornecedor interno informações ou materiais para serem processados; de processador, que executa as atividades previstas; e de fornecedor que entrega as informações ou produtos processados para o próximo cliente interno. Esse conceito é importante pois cria uma cadeia interna de valor, o que aumenta a chance de se garantir o atendimento dos requisitos dos clientes externos. Visão sistêmica de processos: Um processo pode ser entendido como uma atividade transformadora, onde uma entrada (informação, material) se transforma em uma saída, através da agregação de valor. O gestor deve ter a visão que a organização é formada por processos dentro de um sistema, que atravessam a estrutura funcional da empresa. Melhoria contínua: A melhoria do serviço prestado e dos processos da organização deve ser conduzida de maneira contínua, aperfeiçoando o desempenho da empresa. A melhoria contínua é iterativa e cíclica, ou seja, a partir da avaliação dos resultados obtidos, da investigação e através de conhecimentos obtidos, devem ser propostas ações de melhoria. O ciclo PDCA, ferramenta clássica da qualidade, é o método mais usado para o processo de melhoria contínua. Liderança, comprometimento e envolvimento: O conceito de liderança na gestão da qualidade parte do pressuposto de que o foco no cliente e a melhoria contínua só serão incorporados à cultura organizacional se houver liderança para a qualidade, com visão de longo prazo de comprometimento com a qualidade e ambiente adequado para tal.

8 8 É importante lembrar que a implantação de um sistema de gestão é um projeto, e deve ser tratada como tal. Ao lado de uma efetiva liderança da alta administração e o envolvimento de todos os colaboradores da empresa, é fundamental que se utilize uma metodologia de implantação que assegure rapidez, segurança e entusiasmo. Também devem ser estudadas as normas ou dos critérios a serem implantados, planejar a implementação da norma ou dos critérios, formar o grupo de trabalho, escolher um Representante da Direção (RD), definir os processos e planejar detalhadamente as atividades. Com planejamento e estrutura, o projeto de implantação é realizado de forma bem concebido e bem executado, voltando a cultura organizacional para a melhoria contínua dos processos. 2.2 Os custos da qualidade e os custos da não-qualidade diferentes tipos em categorias. (ZAHORIK, HEININGHAM, 1994) - - dos num sistema de processos empresariais.

9 9 Assim, torna-se importante mensurar a qualidade pelos seus custos, pois, a partir deles, é possível atender vários objetivos, tais como: identificar a perda da empresa com a falta de qualidade, fixar os objetivos e os recursos para treinamento de pessoal, facilitar a elaboração do orçamento de custos da qualidade, aumentar a produtividade por meio da qualidade, etc. Má qualidade gera custos. Por isso, investir em qualidade implica minimizar custos. Além disso, produzir com qualidade assegura maior atuação no mercado. O significa deixar de perder, mas sim ganhar efetivamente, por acréscimo de faturamento ou receitas. (PACHECO, 2009) 2.3 O setor da construção pesada De acordo com a classificação internacional de atividades econômicas, a construção pesada abrange estradas, ruas, pontes, túneis, ferrovias, aeródromos, portos e outros projetos aquáticos, sistemas de irrigação, sistemas de esgoto, campos industriais, dentre outros. Por um longo período de tempo, as empresas do setor se acostumaram a uma economia em que o preço final da obra era resultante da soma dos custos de produção da empresa e do lucro previamente arbitrado (pela inclusão do BDI bônus e despesas indiretas) sem grandes preocupações em questionar os custos, as margens de lucro e as despesas indiretas. Ao longo dos últimos anos, as empresas do setor, pressionadas pelas alterações do mercado e pela intensa competição, passaram a trabalhar com uma nova formulação de preço de obras, em que o lucro passa a ser resultante do diferencial de preço praticado e pago pelo mercado e os custos diretos e indiretos incorridos na geração do produto. A lucratividade torna-se decorrência da capacidade da empresa em racionalizar seus processos de produção, reduzir custos, aumentar sua produtividade e satisfazer às exigências dos clientes. (SOUZA, 2006) As mudanças no setor foram também pressionadas pelos contratantes privados que passaram a estabelecer novos parâmetros a serem atendidos para o projeto e execução de obras. O Estado, no seu papel de contratante e comprador de bens e serviços em grande escala, passou a fazer uso de seu poder de compra, também estabeleceu novos parâmetros a serem atendidos, rompendo com práticas e procedimentos que exerciam um papel inibidor da melhoria da qualidade. Assim, órgãos

10 10 públicos contratantes passaram a exigir cada vez mais a qualificação evolutiva em qualidade, meio ambiente e segurança e saúda ocupacional para participarem de licitações públicas. Com esse amplo movimento da qualidade no setor, os resultados são evidentes para os contratantes, consumidores e a sociedade. As melhorias são constatadas em diferentes aspectos: com o mercados e clientes, a relação com os fornecedores, a organização da empresa e dos canteiros de obra, os processos técnicos e de produção e a gestão de pessoas O atual cenário da construção pesada em Minas Gerais O setor de construção pesada em Minas Gerais trabalha com clientes da iniciativa privada, mas também da pública, tendo como clientes o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), DER-MG (Departamento Estadual de Rodagem de Minas Gerais), SUDECAP (Superintendência de Desenvolvimento da Capital) prefeituras diversas, COPASA (Companhia de Saneamento de Minas Gerais) dentre outros. Cerca de 66% do faturamento das empreiteiras de Minas Gerais vem do setor público, enquanto somente 34% é do privado. Por esse motivo, a grave crise política e econômica que acontece no Brasil afeta diretamente o setor. Esse cenário de instabilidade fica evidenciado no relatório do cenário da construção pesada de Minas Gerais de março de 2016, elaborado pelo Sindicato da Indústria da Construção pesada no Estado de Minas Gerais (SICEPOT-MG). O nível de atividade do setor demonstrou grande queda na produção e do emprego, devido, principalmente, à falta de investimento que tornou o ritmo de de trabalho no setor público mais lento. Os indicadores mostram que a falta de confiança é intensa, mas vale ressaltar que a atual instabilidade politica tem dificultado a melhora de confiança e não favorecido os indicadores de negócios e expectativas. As expectativas dos empresários também não são otimistas, o que fica claro no indicador de investimento do setor: apenas 12% das empresas consultadas pensam em fazer algum tipo de investimento, como em máquinas e equipamentos. A baixa propensão a investir dos empresários é coerente com o cenário econômico do país e o alto nível de ociosidade do setor. 72% dos entrevistados julgam

11 11 como maior dificuldade enfrentada a oferta insuficiente de obras, seguida da inadimplência dos clientes, as elevadas taxas de juros, falta de capital de giro, competição desleal e condições climáticas. Apesar do cenário pessimista do setor, de acordo com PALADINI (2009), a gestão da qualidade parece mais essencial em épocas de crise. Talvez porque, nos períodos de turbulência econômica, valores, procedimentos, politicas, estratégia enfim tudo o que sempre se fez, tudo em que sempre se acreditou, tudo o que sempre guiou as ações da organização começam a ser drasticamente questionados. É importante também perceber que, com a diminuição do movimento na empresa, é mais fácil implantar ou revisar um sistema de gestão da qualidade, pois há mais tempo para isso, além de quantidade menor de trabalho. É crucial enxergar momentos de crise como oportunidade de melhoria dos processos organizacionais. Mas afinal, nesse cenário de crise e de mudanças, qual é a importância da qualidade? A otimização de processos, cria, por exemplo, significativas reduções de custo, o que pode refletir na definição de preços mais competitivos, um elemento de alta diferenciação em tempos de crise. No fundo, crises sempre existiram e sempre existirão. Nesse contexto, não há opção: tem sobrevivido ou sobreviverá quem souber criar e continuar criando diferenciais. O dilema não está entre produzir com qualidade ou não... É produzir com qualidade ou fechar Características peculiares à construção civil que influem na qualidade A construção civil tem características próprias que dificultam a utilização prática das teorias modernas da qualidade. Desta forma, este setor requer uma adaptação específica dessas teorias, devido à complexidade do seu processo de produção. Algumas peculiaridades da construção que dificultam a transposição de conceitos e ferramentas da qualidade aplicados na indústria podem ser descritas como (SOUZA, 2006): A construção é uma indústria nômade; Cria produtos únicos e não em série; Não é possível aplicar a produção em cadeia, mas sim a produção centralizada (operários móveis em torno de um produto fixo); É uma indústria muito tradicional, com grande inércia ao que se refere às alterações;

12 12 Utiliza mão-de-obra intensiva e pouco qualificada, cujo o emprego tem caráter eventual e as possibilidades de promoção são escassas, gerando baixa motivação pelo trabalho; Normalmente realiza trabalhos sob intempéries; O produto é único na vida do usuário; São empregadas especificações complexas, muitas vezes contraditórias e confusas; O grau de precisão com que se trabalha na construção é, em geral, muito menor que em outras indústrias, especialmente na construção pesada (orçamento, prazo, etc); As responsabilidades são dispersas e pouco definidas. Além desses aspectos, SOUZA (2006) ressalta que a cadeia produtiva formadora da construção é bastante complexa e heterogênea, contando com grande diversidade de agentes intervenientes e de produtos parciais gerados ao longo do processo de produção que incorporam diferentes níveis de qualidade afetando o produto final. 2.4 O Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas de Serviços e Obras da Construção Civil (SiAC) O artigo 1 o do Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas de Serviços e Obras da Construção Civil (SiAC) de 2012 do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H) afirma que este tem como objetivo avaliar a conformidade de sistemas de gestão da qualidade conforme a especialidade técnica das empresas do setor de serviços e obras atuantes na construção civil, visando contribuir para a evolução da qualidade, produtividade e sustentabilidade do setor. A norma SiAC faz uma espécie de tradução da ISO 9001 para o ramo de construção civil, sendo dividida nas seguintes seções: a. Portaria número 582, 05 de dezembro de 2012 Portaria de aprovação da nova revisão da norma em 05 de dezembro de b. Regimento Geral Apresenta o regimento sobre os princípios e objetivos, as definições, as normas e documentações de referência, a estrutura do sistema, os procedimentos e obrigações dos

13 13 organismos de avaliação da conformidade autorizados, a incidência, o processo de declaração de adesão e e comprometimento com o PBQP-H e o processo de certificação, a qualificação dos auditores e da equipe auditora, a melhoria contínua e supervisão do sistema, as faltas das empresas e dos OAC e das penalidades e as disposições finais e transitórias. c. Regimento Específico da Especialidade Técnica de Execução de Obras Objetiva estabelecer aspectos regimentais particulares ao setor de construção civil. Os subsetores apresentados como passíveis de certificação pelo SiAC são as obras de edificações, de saneamento básico e obra viárias e obras de arte especiais, dentre outros determinados pelo comitê nacional de desenvolvimento tecnológico da habitação. Esse item também contém os itens necessários para se certificar junto ao PBQP-H. d. Referencial Normativo nível A / nível B Aborda os requisitos aplicáveis ao nível B, e depois do nível A de certificação, e deve ser usado em conjunto ao regimento específico. Esse referencial é aplicado a todo empresa construtora que pretende implantar um sistema de gestão da qualidade, e é aplicável a qualquer subsetor da engenharia citados anteriormente. As empresas da construção civil no Brasil que desejam aderir ao PBQP-H podem implantar os seus requisitos de maneira gradativa, através de uma classificação baseada em diferentes níveis de dificuldades

14 - 14 B O Nível A tem validade correspondente ao contrato com o organismo certificador de 3 anos, porém anualmente a e -H. -

15 15 controlados; implementar certificado, incluindo requisitos legais; deve Todos os itens de maior relevância contidos nesse referencial serão citados e analisados ao decorrer do artigo. e. Requisitos Complementares para os subsetores da especialidade técnica execução de obras do SiAC Execução de Obras de Saneamento Básico / Execução de Obras Viárias e Obras de Arte Especiais Esse documento estabelece particularidades do fornecimento e materiais e serviços de execução controlados, para o caso dos subsetores de obras de saneamento básico e obras viárias e de arte especiais. Trataremos somente dos subsetores citados, por se tratarem de construção pesada, tema para esse artigo. Os Regimentos Complementares devem ser utilizados em conjunto do Regimento Geral e do Regimento Específico. A empresa construtora deve preparar uma lista própria de serviços de execução controlados que utilize que afetam a qualidade do produto exigido pelo cliente. Caso os sistemas construtivos empregados pela empresa não empreguem serviços de execução controlados que constem da lista mínima, ela será dispensada de estabelecer procedimentos documentados, desde que seja respeitado, a cada nível, a quantidade mínima de serviços de execução controlados. Esta contém os seguintes serviços:

16 16 OBRAS VIÁRIAS E DE ARTE ESPECIAIS OBRAS VIÁRIAS OBRAS DE ARTE ESPECIAIS Serviços preliminares Serviços Preliminares 1. Locação de obra e acompanhamento topográfico; 1. Locação da obra. 2. Limpeza do terreno. Movimento de terra Terraplenagem 2. Corte; 3. Corte; 3. Aterro. 4. Aterro; 5. Exploração de jazidas. Fundações 4. Execução de fundação; Execução de pavimento 5. Rebaixamento do lençol freático. 6. Regularização de sub-leito; 7. Estrutura do pavimento (base); Superestrutura 8. Revestimento rígido; 6. Execução de cimbramentos; 9. Revestimento flexível; 7. Execução de formas; 10. Recuperação de pavimentos. 8. Montagem de armadura; 9. Concretagem de peça estrutural; Drenagem superficial 10. Execução de estrutura metálica; 11. Execução de meio fio, serjeta e boca de lobo; 11. Execução de estrutura protendida; 12. Recuperação de estruturas. Drenagem profunda 12. Execução de drenagem profunda Execução do pavimento: 13. Revestimento rígido; Obras complementares 14. Revestimento flexível. 13. Contenção de taludes; 14. Revestimento vegetal. Obras Complementares 15. Contenção de taludes; 16. Revestimento vegetal Tabela 2: Lista mínima de serviços em obras viárias e de arte especiais Fonte: Norma SiAC (2012)

17 17 OBRAS DE SANEAMENTO BÁSICO OBRAS LINEARES OBRAS LOCALIZADAS Serviços preliminares Serviços Preliminares 1. Locação de obra e acompanhamento topográfico. 1. Locação da obra. Abertura de Valas Movimento de terra 2. Escavação manual e mecânica; 2. Corte; 3. Escoramentos; 3. Aterro. 4. Rebaixamento do lençol freático. Fundações Assentamento de Tubulações 4. Execução de fundação; 5. Execução de fundações para tubulações; 5. Rebaixamento do lençol freático. 6. Assentamento de tubulações. Estruturas de concretro Execução de canais / galerias 6. Execução de formas; 7. Em seção aberta; 7. Montagem de armadura; 8. Em seção fechada. 8. Concretagem de peça estrutural; 9. Execução de impermeabilização. Dispositivos de Inspeção e Limpeza 9. Execução de caixas e poços de visita. Fechamentos de Valas 10. Reaterros; 11. Reposição de pavimentação. Ligações Prediais 12. Ligações prediais de água; 13. Ligações prediais de esgotos; 14. Ligações prediais de águas pluviais. Tabela 3: Lista mínima de serviços em obras de saneamento básico Fonte: Norma SiAC (2012) Devem ser controlados no mínimo 40% dos serviços no nível B de certificação, e 100% no nível A. Para a certificação, devem ser elaborados procedimentos para cada serviço (exemplo: instruções de trabalho) e estar dispostas no PQO (Plano de Qualidade da Obra), além de ser necessário apresentar registros de treinamento do pessoal em tais serviços. A empresa deve preparar uma lista mínima de materiais que afetam a qualidade do seu produto final e dos seus serviços controlados. Esta lista deve conter, no caso de obras de saneamento, no mínimo 9 materiais para obras lineares e no mínimo 7 para

18 18 obras localizadas. Caso uma mesma obra apresente ambas naturezas, deverão ser controlados no mínimo 11 materiais. No caso de obras viárias e arte especiais, deverão ser controlados no mínimo 7 materiais para obras viárias e no mínimo 8 para obras de arte especiais. Devem ser controlados no mínimo 50% dos materiais no nível B de certificação, e 100% no nível A. Para a certificação, devem ser elaborados procedimentos para cada material (exemplo: especificação técnica de materiais) e estar disposta no PQO (Plano de Qualidade da Obra), além de ser necessário apresentar registros de treinamento do pessoal na aplicação e compra de tais materiais. 3 METODOLOGIA DE PESQUISA A metodologia do presente trabalho consistiu em uma pesquisa descritiva a partir da realização de uma revisão bibliográfica referente ao tema proposto. De acordo com MARCONI e LAKATOS (2008) abr disponível na literatura e normas referentes à implantação de Sistemas de Gestão da Qualidade no setor de construção civil, focando na construção pesada. 4 ANÁLISE DE DADOS: REQUISITOS PARA IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE NO SETOR DE CONSTRUÇÃO PESADA 4.1. Requisitos Gerais A organização deve, em primeiro lugar, estabelecer o escopo (subsetores) do seu Sistema de Gestão da Qualidade - SGQ, de acordo com a norma Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas de Serviços e Obras da Construção Civil do PBQP-H com base na sua especialidade técnica.

19 4.2. Requisitos de Documentação 19 A documentação do SG deve ser elaborada de acordo com as exigências dos níveis de qualificação estabelecidos, e conforme estrutura abaixo: Manual do Sistema de Gestão da Qualidade MSGQ: tem como propósito apresentar diretrizes que indiquem os compromissos da organização para obter, manter e assegurar a qualidade e garantia dos serviços e produtos oferecidos ao mercado. O Manual também apresenta os processos e suas interações, define as Políticas da Qualidade, da Segurança e Saúde e Meio Ambiente, faz referência aos procedimentos documentados e a estrutura organizacional da empresa utilizada para a manutenção do Sistema de Gestão, assim como faz a indicação das atividades voltadas para a Qualidade, Segurança e Saúde e Meio Ambiente, que são desenvolvidas e implementadas. Procedimentos Internos: Os Procedimentos Internos possuem a seguinte diferenciação: Procedimentos de Sistema - PS (de elaboração obrigatória, definida pela norma) e Procedimentos de Gestão - PRO (definem o gerenciamento dos processos do SGQ). Os procedimentos serão citados e detalhados ao longo do artigo. Plano de Qualidade da Obra: é um documento utilizado com a finalidade de estabelecer as características e parâmetros da qualidade, da segurança e saúde e meio ambiente, os documentos de trabalho, as normas e especificações aplicáveis, as responsabilidades das funções envolvidas, os métodos para monitoramento destas características e os registros que evidenciarão a qualidade de cada obra. Este deve ser constantemente atualizado. Procedimentos Operacionais / Instruções de Trabalho: devem ser elaborados e disponibilizados para efetivação e padronização das operações da empresa. Estes documentos têm a função de definir o escopo das atividades, o que deve ser feito e por quem, quando, onde e como deve ser feito; que materiais, equipamentos e documentos deverão ser utilizados, quando pertinente; e como a atividade deverá ser controlada e registrada. Normas, Códigos, Leis, Requisitos Estatuários e Regulamentares: identificar, levantar e monitorar toda a documentação externa aplicável aos negócios e atividades da empresa pertinentes ao SGQ. Registros do Sistema de Gestão: fornecem evidências objetivas de atividades

20 realizadas ou resultados obtidos Controle de Documentos A empresa deve estabelecer o procedimento PS CONTROLE DE DOCUMENTOS, para controle dos documentos necessários para o SGQ, incluindo os documentos de origem externa. Este procedimento define os responsáveis pela análise crítica, aprovação de cada documento e controle de distribuição de cópias, assegurando que os documentos estejam legíveis e identificáveis, prevenindo o uso de documentos obsoletos e assegurando a identificação de suas alterações Controle de Registros A empresa deve estabelecer o procedimento PS CONTROLE DE REGISTROS para fornecer evidências da conformidade com os requisitos do Sistema de Gestão da Qualidade e da operação eficaz do SGQ. Os registros são uma base para a medida e a retroalimentação necessária para o melhoramento contínuo da qualidade. A organização deve ainda identificar aonde, quem e como armazenar, proteger, recuperar, reter e descartar os registros do Sistema de Gestão. 5. RESPONSABILIDADE E COMPROMETIMENTO DA DIREÇÃO Para evidenciar o comprometimento da Direção em implementar o Sistema de Gestão da Qualidade e melhorar continuamente a sua eficácia, é usual aplicar os seguintes métodos: A elaboração da Política do Sistema de Gestão da Qualidade; A comunicação aos funcionários e de empresas subcontratadas para execução de serviços da importância em atender aos requisitos dos clientes, bem como aos requisitos regulamentares e estatuários aplicáveis; A garantia da disponibilização dos recursos necessários para a implementação do SG; A G ;

21 A Política do Sistema de Gestão de Qualidade A Política do Sistema de Gestão da Qualidade deve Explicitar, de forma sintética, o compromisso da alta direção com a qualidade, servindo de guia filosófico para as ações gerenciais, técnicas e operacionais, além de mostrar esse compromisso para clientes externos (OLIVEIRA, 2004). Para que a política seja comunicada e entendida por toda a empresa, bem como aos subcontratados com responsabilidades definidas no SGQ, podem ser utilizados os seguintes métodos: Divulgação no Manual do Sistema de Gestão; Eventos (treinamentos internos e/ou atividades de capacitação); Auditorias Internas para verificar a sua implementação; Comunicação visual nas instalações da empresa; Reuniões nos canteiros de Obra Objetivos do Sistema de Gestão da Qualidade G indicadores mensuráveis que permitem o acompanhamento dos objetivos. Os indicadores podem ser acompanhados de forma mensal/anual, sempre com o objetivo de atingir a meta estabelecida pela alta direção, sendo necessária uma análise de causa caso isso não ocorra. Alguns indicadores sugeridos para o setor, porém não obrigatórios, são: Indicador de desperdício de material controlado: quantidade de material utilizado x quantidade de material medido Indicador de capacitação dos funcionários: Quantidade de funcionários e horas de treinamento Indicador de satisfação dos clientes: medição apresentada x medição aprovada Indicador de reclamações/notificações do cliente Indicador de representatividade do custo de manutenção de máquinas/equipamentos/veículos em relação ao faturamento Indicadores de produtividade de operários e máquinas: quantitativo e/ou custo de produtividade/ociosidade de máquinas e pessoas Indicador de segurança do trabalho: número de acidentes

22 Indicadores de sustentabilidade das obras Responsabilidade, Autoridade e Comunicação As responsabilidades e autoridades das funções definidas no SGQ devem ser - e nos diversos documentos que descrevem o SGQ e seu funcionamento, bem como nos organogramas definidos. A empresa deve, ainda, designar através de uma carta, assinada pela diretoria, o seu Representante da Direção que, independente de outras atribuições, tem autoridade e a responsabilidade para: Assegurar que os processos necessários para o Sistema de Gestão da Qualidade foram estabelecidos, implementados e mantidos; Assegurar a promoção da conscientização sobre os requisitos do cliente em toda a empresa; Garantir que os requisitos deste manual foram implementados e estão sendo mantidos, bem como relatar o desempenho do sistema e qualquer necessidade de melhoria à Alta Direção para análise crítica Análise Crítica pela Direção Devem ser estabelecidos os prazos das atividades de Análise Crítica pela Direção de caráter ordinário, para assegurar a contínua pertinência, adequação e eficácia do SGQ. As análises críticas poderão incluir também a avaliação das oportunidades de melhoria e das necessidades de mudanças no SGQ. Excepcionalmente poderão ser realizadas atividades de análises críticas de caráter extraordinário. Os relatórios e atas de todas as análises críticas devem ser mantidos como registros. Nas Análises Críticas podem ser tratadas informações baseadas em relatórios gerenciais e no conjunto de Indicadores e informações elaboradas e disponibilizadas pela Coordenação do Sistema de Gestão da Qualidade, e deverão, entretanto, contemplar os seguintes itens: resultados das auditorias internas e externas, situação das ações corretivas e preventivas, acompanhamento de ações de análises criticas anteriores, alterações que possam afetar o Sistema de Gestão da Qualidade e recomendações para

23 23 melhoria, as retroalimentações de clientes, o desempenho dos processos e da análise da conformidade do produto. Como elementos conclusivos das análises críticas, devem ser definidas ações visando a melhoria das execuções de obra em relação aos requisitos dos clientes, bem como as necessidades de recursos a serem disponibilizados e a melhoria da eficácia do SGQ e de seus processos. 6. GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS A direção da empresa é a responsável por prover os recursos necessários para garantir e manter a implementação do SGQ, melhorar continuamente a eficácia deste, bem como aumentar a satisfação dos clientes mediante o atendimento de seus requisitos. Esta disponibilização além de incluir recursos para operação e melhoria dos processos, recursos para equipamentos, execução de atividades de inspeção, auditorias internas e melhorias nas instalações, inclui também designação de pessoal treinado para gestão da qualidade. Devem-se definir os requisitos de referência para qualificação das funções que influem nas atividades estabelecidas no SGQ, através do documento Manual de Especificação de Cargos (MEC), com base em escolaridade, qualificação profissional, treinamento, habilidade e experiência apropriados. Devem ser mantidos registros de comprovação das especificações exigidas Competência, Conscientização e Treinamento Os treinamentos serão definidos e realizados para atendimento dos documentos especificados pelo SGQ, e serão estabelecidos conforme a necessidade de aperfeiçoamento/capacitação das pessoas. As ações desenvolvidas para atendimento deste requisito devem ser definidas no procedimento PRO Recursos Humanos. Os funcionários devem ser conscientizados quanto à pertinência e a importância de suas atividades e de como contribuem para a efetiva implementação da Política do Sistema de Gestão da Qualidade da empresa e devem ser efetuados treinamentos obrigatórios de cada função. Além disso, é importante registrar, comprovar e arquivar

24 24 os documentos do funcionário, sua experiência, escolaridade, sua ordem de serviço (OS), treinamentos e registro de uso de EPIs e EPCs (equipamentos de proteção individuais e coletivos) Documentos de Saúde e Segurança Ocupacional Os seguintes documentos devem ser elaborados e atualizados pela empresa: PCMSO O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PCMSO é um procedimento legal estabelecido pela Consolidação das Leis do Trabalho, no Brasil, mediante a Norma Regulamentadora 7, visando proteger a Saúde Ocupacional dos trabalhadores. Algumas de suas exigências básicas são a realização e registros dos seguintes exames em todos os empregados de uma empresa, de acordo com cada função: Exame admissional; Exame periódico; Exame de retorno ao trabalho (após afastamento por doença ou acidente); Exame de mudança de função; Exame demissional. PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) é um conjunto de ações visando a preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. No Brasil a legislação do trabalho obriga todas as empresas a elaborarem e implementarem o PPRA, além de manter um documento-base de registro dessas ações, que incluem: Levantamento dos riscos; Planejamento anual com estabelecimento de metas e prioridades; Cronogramas; Estratégia e metodologia de ação; Forma do registro, manutenção e divulgação dos dados;

25 Periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA. 25 O PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais foi estabelecido pela Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalho, do Ministério do Trabalho, por meio da Norma Regulamentadora NR 9, com objetivo de definir uma metodologia de ação para garantir a preservação da saúde e integridade dos trabalhadores face aos riscos existentes nos ambientes de trabalho. São considerados riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos. São considerados fatores de riscos ambientais a presença destes agentes em determinadas concentrações ou intensidade. O tempo máximo de exposição do trabalhador a esses agentes é determinado por limites pré-estabelecidos. PCMAT No Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção são obrigatórios a elaboração e o cumprimento do PCMAT nos estabelecimentos com 20 (vinte) trabalhadores ou mais, contemplando os aspectos desta NR e outros dispositivos complementares de segurança. O PCMAT deve contemplar as exigências contidas na NR 9 Programa de Prevenção e Riscos Ambientais. O PCMAT deve ser mantido no estabelecimento à disposição do órgão regional do Ministério do Trabalho MTb. O PCMAT deve ser elaborado e executado por profissional legalmente habilitado na área de segurança do trabalho. A implementação do PCMAT nos estabelecimentos é de responsabilidade do empregador. Documentos que integram o PCMAT: memorial sobre condições e meio ambiente de trabalho nas atividades e operações, levando-se em consideração riscos de acidentes e de doenças do trabalho e suas respectivas medidas preventivas; projeto de execução das proteções coletivas em conformidade com as etapas de execução da obra; especificação técnica das proteções coletivas e individuais a serem utilizadas; cronograma de implantação das medidas preventivas definidas no PCMAT; layout inicial do canteiro de obras, contemplando, inclusive, previsão de dimensionamento das áreas de vivência;

26 26 programa educativo contemplando a temática de prevenção de acidentes e doenças do trabalho, com sua carga horária. PPP O Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) é um documento histórico-laboral que contém várias informações relativas às atividades do trabalhador na empresa dados administrativos e resultado de monitoração biológica e ambiental. É um documento apresentado em formulário instituído pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que contém informações detalhadas sobre as atividades do trabalhador, exposição a agentes nocivos à saúde e outras informações de caráter administrativo. LTCAT É o Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho que é confeccionado a partir de um levantamento dos riscos ambientais (no local de trabalho) mediante uma visita realizada por engenheiro ou médico do trabalho que vistoriam e determinam os riscos existentes. Deve ser renovado anualmente. PCA Programa de Conservação Auditiva PCA, é um conjunto de medidas a serem desenvolvidas com o objetivo de prevenir a instalação ou evolução de perdas de audição. O controle é realizado por Exames Audiométricos periódicos em cabines especiais por profissional especializado (Fonoadiólogo). É regulamentado pela NR INFRAESTRUTURA E MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS A empresa deve identificar e disponibilizar toda a infraestrutura necessária para que as conformidades com os requisitos e atividades especificadas no escopo de seu SGQ sejam atendidas. Cada obra a ser executada terá sua infraestrutura identificada e detalhada em seu Plano de Qualidade da Obra PQO. A empresa deve assegurar as condições necessárias para que o ambiente de trabalho promova e alcance a conformidade, necessária para atendimento dos requisitos estabelecidos para a execução de seus serviços. Além disso, deve ser compromisso da

27 27 empresa o desenvolvimento de atividades de maneira segura, orientando os seus colaboradores em todos os níveis e promovendo a realização de atividades de conscientização e educação baseadas na valorização e na integridade de todos. Para atendimento e controle das atividades de manutenção de equipamentos utilizados na execução de obras, deve-se elaborar o procedimento PRO Plano de Manutenção de Equipamentos e manter registros através de formulários e/ou sistemas de informática. A manutenção dos equipamentos influencia diretamente na qualidade final do serviço prestado, por isso seu controle e registro são de extrema importância. 8. PLANEJAMENTO DA OBRA (PLANO DE QUALIDADE DA OBRA) A empresa, com base nos dados disponíveis (contratos, aditivos, adequações, memoriais descritivos, orçamentos, etc.), deve elaborar o Plano de Qualidade da Obra (PQO), que será monitorado e revisado sempre que necessário. Antes do inicio de cada obra, O PQO deve ser apresentado a todas as funções que exercerão atividades de gerência ou supervisão no canteiro de obras. O PQO deve ser elaborado de forma consistente com os outros requisitos do SGQ da empresa. Integram o PQO, quando apropriado: Organograma da obra e identificação de responsabilidades específicas; Programa de treinamento especifico da obra, incluindo os empreiteiros; Relação de materiais e serviços controlados aplicáveis, indicando os respectivos procedimentos de execução e inspeção; Identificação das especificidades da execução da obra e determinação das respectivas formas de controle - são mantidos registros dos controles realizados; Identificação dos processos considerados críticos para a qualidade, segurança e saúde ocupacional e meio ambiente da obra e atendimento das exigências dos clientes, bem como as formas de controle - são mantidos registros dos controles realizados; Plano de manutenção de equipamentos considerados críticos para a qualidade, segurança e saúde ocupacional e meio ambiente da obra e atendimento das exigências dos clientes; Projeto de canteiro;

28 28 Objetivos da qualidade, segurança e saúde ocupacional e meio ambiente específicos para a execução da obra e atendimento das exigências dos clientes, associados a indicadores; Definição dos destinos adequados dados aos resíduos sólidos e líquidos produzidos pela obra (entulhos, esgotos e águas servidas), que respeitem o meio ambiente e estejam em consonância com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei /10 e com as legislações estaduais e municipais aplicáveis. Além do PQO, planejamento, a programação e o controle de execução de cada uma das obras são feitos através da elaboração e acompanhamento do respectivo orçamento, monitoramento dos indicadores atribuídos aos objetivos específicos da obra e do acompanhamento do cronograma físico. 9. PROCESSOS RELACIONADOS A CLIENTES 9.1. Determinação e análise crítica dos requisitos relacionados à Obra Para a contratação e consequente execução de seus serviços, a empresa deve colocar na obrigação de atender aos requisitos estabelecidos por seus clientes, que são definidos e determinados através de editais, convites, formalização de contratos, aditivos de contratos, definição dos requisitos regulamentares e estatutários pertinentes, dentre outros. O atendimento dos requisitos estabelecidos e definidos pelos clientes deve obrigatoriamente ser resultante das formalizações contratuais acordadas entre as partes. A empresa determinará, conforme apropriado: Os requisitos da obra especificados pelo cliente, incluindo os requisitos de entrega da obra e manutenção (assistência técnica); Os requisitos da obra não especificados pelo cliente, mas necessários para o uso especificado ou intencional; As obrigações relativas à obra, incluindo requisitos regulamentares e legais; Qualquer requisito adicional que venha a ser determinado. Para atendimento deste requisito, deve ser PRO Processos Relacionados a Clientes

29 9.2. Comunicação com o Cliente 29 A empresa deve disponibilizar informações sobre as suas obras para os seus clientes através de i ; visitas às frentes de trabalho, reuniões de Trabalho, relatórios de Medição, dentre outros. A comunicação com os clientes ainda pode ser realizada através de tratamento de consultas, contratos, pedidos e emendas a contratos (aditivos), atendimento e tratamento das reclamações e manutenções pós-entrega, dentre outros Projeto Os requisitos a da norma SiAC podem ser excluídos do Sistema de Gestão da Qualidade caso empresa em questão trabalhe exclusivamente com projetos fornecidos pelo cliente ou subcontratem os mesmos. Esses tópicos não serão abordados nesse artigo, pois é comum no setor os projetos serem entregues prontos (exemplo: licitação), sendo necessário somente o acompanhamento e gestão do projeto. Nesse caso, o único item a ser levado em consideração na parte de projetos da norma SiAC é o Análise Crítica de Projetos fornecidos pelo cliente. Para isso, a empresa deve estabelecer o procedimento PRO Controle de Projetos, que deve definir critérios para o processo de análise crítica de projetos fornecidos pelos clientes. 10. AQUISIÇÃO A empresa deve estabelecer o procedimento PRO Aquisição, que define critérios para o processo de aquisição, assegurando que a compra de materiais e a contratação de serviços estejam conformes com os requisitos especificados. O processo de aquisição deve abranger prioritariamente a compra de materiais controlados e a contratação de serviços de execução controlados, serviços laboratoriais, serviços de projetos, serviços especializados de engenharia e a locação de equipamentos, que a empresa considere como críticos para a execução de suas obras e o atendimento das exigências dos clientes. Este processo inclui os cuidados necessários para realizar a compra e para definir o tipo e a extensão do controle aplicado ao fornecedor e ao produto adquirido, que devem depender do efeito do produto adquirido durante a execução da obra ou no

30 30 produto final. Para a definição de critérios para as atividades seleção, qualificação e avaliação de fornecedores, deve ser estabelecido o PRO "Seleção e Avaliação de Fornecedores. Devem ser mantidos registros das avaliações dos fornecedores (não conformidades detectadas), bem como cadastros de fornecedores devidamente atualizados. Os documentos de aquisição devem conter as informações necessárias sobre a descrição do material ou serviço a ser adquirido, incluindo, quando necessário, informações sobre aprovação de produto, especificações técnicas, processos, procedimentos, equipamentos, qualificação de pessoal e sistema de gestão. Estes documentos devem ser verificados quanto à sua adequação e pertinência, e aprovados, antes de serem enviados ao fornecedor. Orientações sobre a correta especificação para de É importante também manter registros tais como licenças ou dispensas ambientais e de funcionamento, fichas FISQP Ficha de informação de Segurança de Produtos Químicos e outros certificados para garantir a procedência dos insumos utilizados no serviço. As atividades de verificação dos produtos adquiridos que afetam a qualidade do serviço, devem ser executadas conforme os requisitos de inspeção, são estabelecidos em ntes à inspeção de recebimento devem ser disponibilizadas conforme definido no procedimento PRO Aquisição. Para os serviços controlados, os requisitos de inspeção estão estabelecidos no podendo ainda estar apresentados nos respectivos procedimentos operacionais. Para registro das inspeções de serviços executados deve ser utilizado formulário específico para tal fim. Estas verificações são registradas com a finalidade de assegurar que os itens adquiridos (materiais e serviços) atendam aos requisitos de aquisição especificados.

31 11. OPERAÇÕES DE PRODUÇÃO E FORNECIMENTO DE SERVIÇO Controle de Operações A empresa deve realizar a produção e o fornecimento de seus serviços sob condições controladas, que podem incluir, quando aplicável: A disponibilidade de informações que descrevam as características do produto; A disponibilidade de procedimentos de execução documentados, quando necessário; O uso de equipamentos adequados; A disponibilidade e uso de dispositivos para monitoramento e medição; A implementação de monitoramento e medição; A implementação da liberação, entrega e atividades pós-entrega; A manutenção de equipamentos considerados críticos para o atendimento das exigências dos clientes Controle dos Serviços de Execução Controlados A empresa deve garantir que os procedimentos documentados aplicáveis aos serviços I - Instruções de Trabalho e Plano de Controle de Serviços) de seu Sistema de Gestão da Qualidade incluem requisitos para a realização, inspeção e aprovação do serviço, bem como a identificação e qualificação do pessoal que deve realizar o serviço ou empresa subcontratada. Quando for feita a opção por adquirir externamente algum serviço controlado, a empresa pode adotar uma das seguintes práticas: Definir o procedimento documentado para realização do processo, garantir que o fornecedor o implemente e assegurar o controle de inspeção desse processo; ou, Analisar criticamente e aprovar o procedimento documentado de realização do serviço definido pela empresa externa subcontratada e assegurar o seu controle de inspeção. Caso o serviço seja considerado especializado, não há necessidade de demonstração do procedimento de realização, ficando dispensada a analise critica e a aprovação. A existência do procedimento documentado de inspeção tem caráter obrigatório.

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