Trabalhos para Discussão. Preços Administrados: projeção e repasse cambial

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1 ISSN Preços Adminisrados: projeção e repasse cambial Paulo Robero de Sampaio Alves, Francisco Marcos Rodrigues Figueiredo, Anonio Negromone Nascimeno Junior e Leonardo Pio Perez Março, 203 Trabalhos para Discussão 305

2 ISSN CNPJ / Trabalhos para Discussão Brasília nº 305 março 203 p. -37

3 Trabalhos para Discussão Ediado pelo Deparameno de Esudos e Pesquisas (Depep) workingpaper@bcb.gov.br Edior: Benjamin Miranda Tabak benjamin.abak@bcb.gov.br Assisene Ediorial: Jane Sofia Moia jane.sofia@bcb.gov.br Chefe do Depep: Eduardo José Araújo Lima eduardo.lima@bcb.gov.br Todos os Trabalhos para Discussão do Banco Cenral do Brasil são avaliados em processo de double blind referee. Reprodução permiida somene se a fone for ciada como: Trabalhos para Discussão nº 305. Auorizado por Carlos Hamilon Vasconcelos Araújo, Direor de Políica Econômica. Conrole Geral de Publicações Banco Cenral do Brasil Comun/Dipiv/Coivi SBS Quadra 3 Bloco B Edifício-Sede 4º andar Caixa Posal Brasília DF Telefones: (6) e Fax: (6) edior@bcb.gov.br As opiniões expressas nese rabalho são exclusivamene do(s) auor(es) e não refleem, necessariamene, a visão do Banco Cenral do Brasil. Ainda que ese arigo represene rabalho preliminar, ciação da fone é requerida mesmo quando reproduzido parcialmene. The views expressed in his work are hose of he auhors and do no necessarily reflec hose of he Banco Cenral or is members. Alhough hese Working Papers ofen represen preliminary work, ciaion of source is required when used or reproduced. Divisão de Aendimeno ao Cidadão Banco Cenral do Brasil Deai/Diae SBS Quadra 3 Bloco B Edifício-Sede 2º subsolo Brasília DF DDG: Fax: (6) Inerne: <hp//

4 Preços Adminisrados: projeção e repasse cambial * Paulo Robero de Sampaio Alves ** Francisco Marcos Rodrigues Figueiredo *** Anonio Negromone Nascimeno Junior **** Leonardo Pio Perez *** Ese Trabalho para Discussão não deve ser ciado como represenando as opiniões do Banco Cenral do Brasil. As opiniões expressas nese rabalho são exclusivamene do(s) auor(es) e não refleem, necessariamene, a visão do Banco Cenral do Brasil. Resumo Ese arigo apresena a esraégia de projeção de preços adminisrados empregada pelo Banco Cenral do Brasil. Tal esraégia é usada para projeções de curo e médio prazos e combina modelos economéricos com a modelagem conábil baseada na análise de especialisas. O exo ambém inclui a revisão dos coeficienes de repasse cambial dos preços adminisrados, que afea a rajeória do IPCA cheio nos modelos de projeção. Palavras-chave: Previsão de Inflação, Preços Adminisrados, Repasse Cambial. Classificação JEL: E3, E37 ** Deparameno de Aendimeno Insiucional (Deai), Banco Cenral do Brasil. *** Deparameno de Esudos e Pesquisas (Depep), Banco Cenral do Brasil. **** Analisa do Banco Cenral, cedido ao Senado Federal. 3

5 . Inrodução Os preços adminisrados por conraos e moniorados ( preços adminisrados ) são aqueles esabelecidos por conrao, por órgão público ou agência reguladora e, de modo geral, são menos sensíveis às condições de mercado. Em janeiro de 202 passou a vigorar a nova esruura de ponderação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), baseada na Pesquisa de Orçamenos Familiares (POF) 2008/2009 realizada pelo Insiuo Brasileiro de Geografia e Esaísica (IBGE). Com esa aualização e com as alerações na composição do conjuno dos preços adminisrados realizadas pelo Banco Cenral do Brasil (BCB) 2, ese passou de 28 para 23 iens, represenando, aproximadamene, 24% da cesa oal que compõe o IPCA, ane cerca de 30% aneriormene 3. Ese rabalho em como objeivo apresenar a esraégia de projeção de preços adminisrados uilizada pelo BCB. Tal esraégia é usada para projeções de curo e médio prazos e combina modelos economéricos com a modelagem conábil baseada, em grande pare, na análise de especialisas. Além disso, descreve-se, brevemene, a revisão dos coeficienes de repasse cambial dos preços adminisrados, que afea a rajeória do IPCA cheio nos modelos de projeção. As informações proporcionadas por esas projeções, em conjuno com as geradas por ouras ferramenas, consiuem insumos imporanes para o processo decisório do Comiê de Políica Moneária (Copom). O arigo esá organizado da seguine forma: a seção 2 inicia-se com a apresenação da esraégia de projeção uilizada pelo BCB para os preços adminisrados, prosseguindo com a descrição das duas abordagens nas quais as projeções esão baseadas: conábil e economérica. Na seção 3, descreve-se a revisão dos coeficienes de repasse cambial. Na seção 4 são feias as considerações finais. Uma versão condensada dese arigo foi publicada como o boxe Preços Adminisrados por Conraos e Moniorados: aualização dos modelos de projeção e dos coeficienes de repasse cambial, no Relaório de Inflação de junho de Ver o boxe Aualização das Esruuras de Ponderação do IPCA e do INPC e das Classificações do IPCA, publicado no Relaório de Inflação de dezembro de A lisa aual dos iens que compõem os preços adminisrados é apresenada na Tabela. 4

6 2. Projeção de preços adminisrados A esraégia de projeção dos preços adminisrados usada pelo BCB considera como projeções de curo prazo, em geral, aquelas que dizem respeio aos preços adminisrados para o ano correne e, como projeções de médio prazo, aquelas que levam em consideração os dois ou rês anos seguines. Tal modelagem é esquemaizada de acordo com a Figura 4. Figura Esraégia de projeção dos preços adminisrados Curo prazo Modelagem conábil Preços Adminisrados (24,5 % do IPCA*) Médio prazo Modelagem híbrida Modelagem economérica Conábil (4,% do IPCA) Economérica (0,4% do IPCA) * Os pesos correspondema janeiro de 202 No curo prazo, a projeção é feia de forma conábil a parir de cenários, considerando as especificações de reajuses dos iens mais imporanes denro do conjuno dos moniorados. Os procedimenos conábeis uilizam informações dos conraos de concessão, regras de reajuses e meodologias usadas pelo IBGE para a incorporação das variações dos componenes dos preços adminisrados no IPCA. Para as projeções de médio prazo, combinam-se duas abordagens: economérica e híbrida. Na abordagem economérica, modelos economéricos são esimados para o agregado dos preços adminisrados enquano, na abordagem híbrida, os preços adminisrados são separados em dois grupos. O primeiro grupo, composo de 2 iens e represenando 4,% do IPCA (segundo os pesos do IPCA de janeiro de 202), é modelado conabilmene de maneira similar à abordagem de curo prazo, enquano os demais iens, represenando 0,4% do IPCA, são modelados economericamene de 4 A amosra de dados analisada nese arigo ermina no final de 20 ou início de

7 forma agregada. A Tabela mosra a composição dos preços adminisrados, a forma de modelagem no médio prazo de cada iem, bem como as áreas geográficas onde os iens são pesquisados. Os iens esão ordenados de acordo com seus respecivos pesos no IPCA de janeiro de 202. Tabela Composição aual dos preços adminisrados Iens Peso no Modelagem Coberura IPCA Adm. médio prazo Regiões Meropolianas Gasolina 4, 6,77 Economérica Todas Produos farmacêuicos 3,47 4,7 Conábil Todas Energia elérica residencial 3,43 4,00 Economérica Todas Plano de saúde 3,05 2,44 Conábil Todas Ônibus urbano 2,7,05 Conábil Todas Telefone fixo,54 6,27 Conábil Todas Taxa de água e esgoo,48 6,04 Conábil Todas Gás de boijão (GLP), 4,53 Economérica Todas Emplacameno e licença,08 4,42 Conábil Todas Ônibus inermunicipal 0,72 2,93 Economérica Todas exceo Brasília Jogos de azar 0,4,69 Conábil Todas Táxi 0,39,60 Economérica Todas exceo Brasília Ônibus ineresadual 0,25,03 Economérica Todas Óleo diesel 0,3 0,5 Economérica Todas exceo Brasília, Recife e Rio de Janeiro Pedágio 0,2 0,50 Conábil Rio de Janeiro, São Paulo, Curiiba e Poro Alegre Telefone público 0,2 0,48 Economérica Todas exceo Recife e Rio de Janeiro Gás veicular 0, 0,46 Economérica Recife, Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo Gás encanado 0,08 0,3 Conábil Rio de Janeiro, São Paulo e Curiiba Merô 0,07 0,30 Conábil Rio de Janeiro e São Paulo Trem 0,06 0,26 Economérica Rio de Janeiro, São Paulo e Poro Alegre Mula 0,04 0,6 Conábil Goiânia, Brasília, São Paulo e Curiiba Correios 0,0 0,04 Conábil Rio de Janeiro Transpore hidroviário 0,0 0,03 Economérica Belém Toal 24,5 00,00 Conábeis 4,06 57,39 Economéricos 0,44 42,6 Na próxima subseção descreve-se a modelagem conábil dos preços adminisrados, enquano na seguine, descreve-se o processo de escolha dos modelos economéricos. 2. Modelagem conábil A modelagem conábil é aplicada na projeção de curo prazo dos preços adminisrados em geral e de médio prazo para pare deses, conforme indicado na Figura e na Tabela. Como já mencionado, na abordagem conábil, são consideradas informações sobre os conraos de concessão, regras de reajuses e meodologias usadas pelo IBGE 6

8 para a mensuração dos preços dos iens classificados como preços adminisrados no IPCA. Desa forma, na descrição de al abordagem se faz necessário um breve relao das caracerísicas dos principais iens, além das hipóeses assumidas para as projeções das variações de seus preços. A ordem de apresenação é baseada na imporância de cada iem, represenada pelo seu peso no IPCA. 2.. Gasolina e ouros derivados de peróleo Devido a sua imporância relaiva e comporameno disino, os preços de derivados de peróleo, em geral, em raameno diferenciado na análise do comporameno dos preços adminisrados no Brasil. Com peso de 5,35% em janeiro de 202, os preços de derivados de peróleo (gasolina, gás liquefeio de peróleo GLP e óleo diesel) na refinaria são fixados pela Perobrás. A empresa busca alinhar os preços desses produos à endência de longo prazo apresenada pelos preços inernacionais por meio de uma esraégia que visa suavizar as fluuações dos preços dos combusíveis no mercado domésico. Esa esraégia é baseada na axa de câmbio, no valor da gasolina no mercado exerno e na coação inernacional do peróleo. Com isso, variações dos preços do peróleo e derivados acrescenam menor volailidade à inflação ao consumidor no Brasil do que em ouros países como, por exemplo, os EUA, onde os movimenos de preços do peróleo no mercado inernacional são repassados com grande frequência aos consumidores. A Figura 2 mosra o comporameno do preço de realização da Perobrás e a coação inernacional da gasolina. Para o consumidor, além do preço na refinaria, os preços da gasolina são ambém influenciados pelo impaco da adição do álcool anidro na misura, das margens de ranspore e comercialização e da ribuação. Para se projear a evolução dos preços da gasolina no curo prazo, considera-se a defasagem enre o preço domésico e o preço inernacional bem como a políica adoada para reajuse do iem, além da expecaiva para os preços do álcool anidro e os imposos. Denre os úlimos reajuses dos preços da gasolina na refinaria, alguns foram amorecidos por diminuições da carga ribuária, em paricular, pelas reduções da Conribuição de Inervenção no Domínio Econômico Combusíveis (Cide Combusível) 5. 5 Aualmene, o valor da Cide esá fixado em zero (Decreo nº 7764, de 22 de junho de 202). 7

9 Figura 2 Séries hisóricas do preço de realização e coação inernacional da gasolina 2,50 2,00,50 R$/L,00 0,50 Coação Inernacional Preço Perobrás (sem CIDE) 0,00 jan-02 jan-03 jan-04 jan-05 jan-06 jan-07 jan-08 jan-09 jan-0 jan- Por sua vez, o GLP (gás de bujão) ambém apresenou rigidez nos preços, como mosra a Figura 3, não endo havido aumeno enre o início de 2003 e 20. Dado o comporameno recene dos preços, ano os reajuses da gasolina quano do GLP êm sido, quase sempre, considerados zero para as projeções de curo prazo. Figura 3 Séries hisóricas do preço de realização e coação inernacional do GLP 8

10 R$/ Coação Inernacional Preço Perobrás (sem CIDE) 0 jan-02 jan-03 jan-04 jan-05 jan-06 jan-07 jan-08 jan-09 jan-0 jan Produos farmacêuicos Com a criação, em ouubro de 2003, da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamenos (CMED), sob coordenação da Agência Nacional de Vigilância Saniária (Anvisa), em subsiuição à Câmara de Medicamenos (Camed), foram esabelecidas novas regras para o reajuse de medicamenos. A regra de reajuse é baseada em um modelo de eo de preços, onde o ajuse é dado pela variação de um índice de preços menos um faor X, que incorpora uma esimaiva do aumeno fuuro da produividade. Os reajuses passaram a ocorrer a cada doze meses a parir de março de De acordo com o modelo, a variação percenual do preço (VPP) de um medicameno do seor j para o período é dada por: () onde ΔIPCA é a axa de inflação medida pelo IPCA enre março do ano e fevereiro do ano ; X represena o faor de produividade aplicado no período, expresso em percenual e esabelecido a parir da esimaiva de ganhos prospecivos de produividade da indúsria farmacêuica 7 ; e Y é o faor de ajuse de preços relaivos enre seores no 6 Os reajuses passam a valer a parir de 3 de março de cada ano. 7 X é calculado a parir de um modelo economérico (CMED, 2008) cuja variável dependene é a produividade do rabalho na indúsria farmacêuica, obida pela razão enre o índice de quanum da produção física da indúsria farmacêuica e o oal de horas rabalhadas do pessoal ocupado na indúsria 9

11 período, que pode variar enre 0 e e depende da diferença enre as variações dos cusos não gerenciais no seor farmacêuico ou na economia (omando-se o que for menor) e o saldo dessas variações no período anerior 8. Nese caso, preende-se conemplar a parcela dos cusos dos medicamenos arelada ao câmbio como, por exemplo, referene aos insumos como os princípios aivos que não enham sido conemplados na variação do IPCA. Z j é o faor de ajuse de preços relaivos inra-seores para o seor j no período. Os seores são diferenciados pelo seu grau de concorrência, aproximado pela paricipação, em faurameno, dos medicamenos genéricos no mercado. Assume-se, porano, que a presença de genéricos aumena a compeição no seor, pressionando os preços para baixo. Os seores são classificados da seguine maneira: (i) Nível : paricipação dos genéricos no faurameno igual ou superior a 20%; (ii) Nível 2: paricipação dos genéricos no faurameno enre 5% e 20%; (iii) Nível 3: paricipação dos genéricos no faurameno abaixo de 5%. O faor Z para o seor j no período vem sendo definido em relação ao faor X da seguine maneira: (2) Desa forma, quano maior a concorrência, maior a variação percenual de preços permiida no seor. A variação agregada percenual do preço dos medicamenos é dada pela combinação das equações () e (2): (3), onde é a paricipação dos medicamenos no seor j. farmacêuica. As variáveis explicaivas são IPCA, PIB dessazonalizado, axa de juros real e axa de câmbio para venda em dólar americano. 8 Para dealhes sobre o cálculo de Y ver anexo da CMED (2008). 0

12 De acordo com Febrafarma (2008), a paricipação dos medicamenos por seores em 2008 foi a seguine: 36% no seor I, 8% no seor II e 56,3% no seor III. Assumindo que a paricipação enre os seores seja a mesma observada em 2008: (4). Apesar de ser auorizada pela CMED, a aplicação do reajuse é definida por meio de negociações enre laboraórios, disribuidores e a rede varejisa. Porano, não são auomáicos e, em geral, ocorrem com defasagem e apresenam percenuais disinos dos auorizados. Levando-se em consideração a diferença enre o reajuse auorizado e a variação efeivamene observada no iem Produos farmacêuicos no IPCA, uiliza-se um coeficiene de repasse para ajuse da projeção, igual a 0,88. Para o curo prazo, a projeção é baseada na variação esperada do IPCA desconada do percenual de produividade X, normalmene anunciado ao final do ano anerior. Já para o médio prazo, assume-se que Y = 0 e uiliza-se um X projeado igual à média dos úlimos rês anos. Tano para as previsões de curo quano para as de médio prazo, o reajuse esperado é, em geral, disribuído em rês meses, o mês de vigência e os dois meses subsequenes, seguindo o comporameno dos reajuses nos anos aneriores. Para ilusrar, a Tabela 2 mosra os reajuses auorizados definidos desde 2005 (Reajuse médio), calculados de acordo com a expressão (4); o reajuse obido em uma projeção de curo prazo (Reajuse projeado); e o reajuse obido em uma projeção de médio prazo (Reajuse esimado). Tabela 2 Reajuses para produos farmacêuicos Reajuse Reajuse Reajuse Faor X Reajuse Ano IPCA / Faor X Faor Y médio 2/ ocorrido Razão projeado 3/ projeado esimado 4/ (a) (b) (b)/(a) ,39,50 0,00 6,49 5,07 0,78 5,7,80 5, ,5,87 0,00 4,39 3,65 0,83 3,86,80 3, ,02 2,02 0,00,8,8 0,65,59,80, ,6 2,09 0,00 3,36 2,8 0,84 2,95,99 3, ,90 0,00 0,00 5,90 4,59 0,78 5,9,37 4, ,3 0,38 0,52 4,60 3,85 0,84 4,05 0,82 3, ,0 2,47 0,00 4,53 4,08 0,90 3,98 0,95 4,79 Fones: Resoluções da CMED. / Considera a variação do IPCA enre março do ano anerior e fevereiro do ano considerado. 2/ Assumindo as seguines paricipações dos seores: Seor I, 35,6%; Seor II, 8,%; 3 Seor III, 56,3%. 3/ Reajuse projeado usando o faor X ocorrido. 4/ Reajuse projeado usando o faor X projeado.

13 2..3 Energia elérica residencial No IPCA, o iem Energia elérica residencial considera o preço aplicado pelas quinze empresas responsáveis pela sua disribuição nas onze Regiões Meropolianas abrangidas pela pesquisa, conforme é mosrado na Tabela 3. A exploração do serviço público de disribuição de energia elérica é realizada com base no conrao de concessão enre a União e a empresa disribuidora, fixando os direios e obrigações. Esses conraos, regulados pela Agência Nacional de Energia Elérica (Aneel), esabelecem rês mecanismos de aualização das arifas: (a) reajuse arifário anual; (b) revisão arifária periódica; e (c) revisão arifária exraordinária. 2

14 Tabela 3 Concessionárias de energia elérica coberas pelo IPCA Pesos Regiões Regionais meropolianas POF 08/09 Concessionárias Nore Belém 4,65 CELPA Nordese Foraleza 3,49 COELCE Recife 5,05 CELPE Salvador 7,35 COELBA Cenro-Oese Brasília 3,46 CEB Goiânia 4,44 CELG Sudese Belo Horizone,23 CEMIG Rio de Janeiro 2,46 AMPLA, LIGHT São Paulo 3,68 BANDEIRANTE, ELETROPAULO Sul Curiiba 7,79 COPEL Poro Alegre 8,40 AES-SUL, CEEE, RGE 00,00 (a) Reajuse Tarifário Anual (IRT): O IRT em como objeivo resabelecer a capacidade financeira da empresa, recompondo o poder de compra das receias anualmene. As receias das empresas são composas de duas parcelas, compondo os cusos não gerenciáveis (Parcela A) e os cusos gerenciáveis (Parcela B). A parcela A inclui os encargos seoriais 9 e de uso das redes eléricas e as compras de energia. Relaivamene aos encargos seoriais, a Aneel publica resolução específica ao final de cada ano, fixando as coas anuais que devem ser pagas pelos agenes ao longo do ano. Os encargos de uso das redes eléricas incluem o uso das insalações da rede de ransmissão, de conexão, de disribuição, além dos cusos de adminisração e operação do Operador Nacional do Sisema (ONS). Por úlimo, as compras de energia, com peso significaivo nos cusos das disribuidoras, dependem, 9 Em janeiro de 202, os principais encargos eram: Reserva Global de Reversão (RGR); Cona de Consumo de Combusíveis (CCC); Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elérica (TFSEE); Programa de Incenivo às Fones Alernaivas de Energia Elérica (Proinfa) e Cona de Desenvolvimeno Energéico (CDE). 3

15 principalmene, da ofera e da demanda de energia na localidade. O reajuse da Parcela A é obido pela variação dos valores de cada um dos iens dealhados acima. Os cusos gerenciáveis (Parcela B) são composos por: Despesas de Operação e Manuenção, Remuneração do Capial, Coa de Depreciação, além das despesas com invesimenos em Pesquisa e Desenvolvimeno (P&D) e Eficiência Energéica e com o PIS/Cofins. Os iens inegranes da Parcela B são corrigidos, no reajuse anual, pela variação do IGP-M observada nos 2 meses aneriores à daa do reajuse, desconandose um faor de produividade (Faor X), fixado pela Aneel. (b) Revisão arifária periódica: A revisão arifária periódica ocorre após um período previamene definido no conrao de concessão, geralmene de quaro ou cinco anos, e objeiva avaliar o equilíbrio econômico-financeiro da concessão, para eviar danos aos consumidores. Diferenemene do período de reajuse, a Parcela B (cusos gerenciáveis) é calculada de forma a remunerar adequadamene os invesimenos realizados e os cusos operacionais considerados eficienes. Na revisão arifária é calculado o reposicionameno arifário e esabelecido o faor X. (c) Revisão arifária exraordinária (RTE): O conrao de concessão esabelece ainda a possibilidade de Revisão Tarifária Exraordinária (RTE), em que a Aneel poderá proceder à revisão das arifas para maner o equilíbrio econômico-financeiro do conrao. Nesse caso, esão subenendidas alerações significaivas nos cusos da empresa, incluindo as arifas de compra de energia, encargos seoriais ou encargos de uso das redes eléricas. O IBGE calcula a variação de preços do subiem Energia Elérica no Sisema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor a parir de uma cona eórica associada ao consumo médio mensal domiciliar de kwh e informações de preços obidas juno às concessionárias. Os consumos médios são específicos para cada região. Desse modo, a esimaiva de curo prazo do iem é realizada para cada uma das quinze concessionárias, considerando se a empresa, naquele ano, esará submeida ao processo de reajuse arifário anual ou de revisão arifária periódica. No caso de reajuse arifário anual, a esimaiva considera um cenário de variação dos cusos não gerenciáveis (Parcela A) e variação do IGP-M para a parcela B, desconando-se o faor 4

16 X correspondene. No caso de revisão, a esimaiva procura avaliar o paamar da arifa vigene para a concessionária e a endência observada nas revisões das ouras concessionárias denro do mesmo ciclo Plano de Saúde Desde 200, a Agência Nacional de Saúde (ANS) esabelece anualmene o percenual de reajuse máximo dos preços dos conraos individuais e familiares e dos conraos coleivos não parocinados, omando como referência a média ponderada dos reajuses aplicados pelas operadoras dos planos coleivos parocinados informados à agência. O reajuse é normalmene fixado em maio de cada ano, para vigorar nos doze meses seguines. Para os planos coleivos, onde suposamene o poder de barganha dos beneficiários é maior, os reajuses de preços são livres. De acordo com IBGE (2005), as informações sobre os reajuses aplicados sobre os conraos de plano de saúde são obidas juno às operadoras mais represenaivas, mas o percenual informado, em geral, é baseado no reajuse máximo fixado pela ANS. Para o cálculo da variação do iem Plano de Saúde no IPCA, o reajuse oal obido pela média ponderada do reajuse dos planos novos (peso de 58%) e dos planos anigos (42%) é apropriado proporcionalmene ao longo do ano. O reajuse máximo auorizado pela ANS é disribuído igualmene enre os meses de junho do ano em quesão e maio do ano seguine. Para a projeção do iem Plano de Saúde, é assumido um reajuse dado pela variação do IPCA enre maio do ano anerior e abril do ano em quesão. Seu impaco é enão disribuído igualmene em quaro rimesres a parir do erceiro rimesre do ano do reajuse Ônibus urbano Os reajuses do iem Ônibus urbano são definidos em nível municipal e normalmene êm periodicidade anual. Como a arifa é um raeio do cuso oal do serviço enre os usuários, o cálculo do reajuse é, em geral, deerminado pela razão enre o cuso do quilômero rodado e o número de passageiros por quilômero. O combusível (óleo diesel) é o principal iem dos cusos das empresas, que ambém é influenciado pelos gasos com peças, pessoal, ec. Ouro faor de grande influência nos reajuses é a 5

17 ocorrência de eleições municipais, que impacam ano no calendário quano na magniude dos reajuses das arifas. Para a projeção dos reajuses, assume-se que o padrão recene de aumenos será manido, além de se incorporar informações dos próprios governos municipais. Como regra padrão, uiliza-se a variação do IPCA nos doze meses aneriores à daa do provável reajuse. Como vem ocorrendo recenemene uma concenração de reajuses no início do ano, principalmene em janeiro para cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizone, percebe-se um claro padrão sazonal, como mosrado na Figura 4. Figura 4 Variação mensal de Ônibus urbano no IPCA 2009 a jan fev mar abr mai jun jul ago se ou nov dez Telefone fixo No final de 2005, com o vencimeno dos conraos de concessão do serviço de elefonia fixa, foram esabelecidas novas regras para os reajuses das arifas. Uma das principais modificações foi a subsiuição do seu indexador, o IGP-DI, pelo Índice de Serviços de Telecomunicações (IST). O IST é um índice de cuso seorial do seor de elefonia, cuja composição baseou-se na paricipação média de cada ipo de despesa (pessoal, maerial, ec.) nos cusos oais das operadoras. A Tabela 4 mosra que 80% do índice é dado pelo IPCA e pelo IPA-OG Máquinas e equipamenos indusriais. A composição do IST é recalculada a cada rês anos, a parir de

18 expressão: Índices Tabela 4 Composição do IST IPCA 46 IPA-OG - Máquinas e equipamenos indusriais 34 IGP-M 6 INPC 5 SINAPI 4 Ouros 5 00 O valor máximo de reajuse da arifa de elefonia fixa é dado pela seguine % (5) onde ΔIST 2, é a variação do Índice de Serviços de Telecomunicações (IST) para o período de junho do ano a maio do ano 0 ; X é o faor de produividade aplicado no período ; e FA é o faor de amorecimeno no período, que assume valor 0 para variações do IST de aé 0%, 0,0 para variações do IST enre 0% e 20%, e 0,02 para variações do IST acima de 20%. Para a projeção do IST, procurou-se uilizar uma média enre IPCA e IPA, omando ese úlimo como proxy para o IPA-OG Máquinas e equipamenos indusriais. Enreano, como se verificou que as duas séries apresenavam comporamenos muio diferenes, passou-se a uilizar somene o IPCA para capurar a variação fuura do IST Taxa de água e esgoo Os serviços de abasecimeno urbano de água e esgoo saniários são considerados de ineresse local, sendo de compeência municipal a legislação sobre o assuno. Desa forma, diferenemene dos seores de energia, elefonia e peróleo, não há uma políica que organize o mercado e procure garanir eficiência ao seor, consiuído, em sua maioria, por esaais esaduais de saneameno. 0 Tal período considerado para reajuse foi válido nos primeiros anos da regra, mas, ulimamene, o período em sofrido variações. 7

19 Os reajuses da axa de água e esgoo são definidos em nível municipal, assim como ocorre com as arifas de ônibus urbano, no enano seu padrão de reajuse em se mosrado mais regular recenemene. Desa forma, a parir do padrão de reajuses dos úlimos anos, definiu-se o mês de reajuse para cada uma das regiões meropolianas, conforme mosrado na Tabela 5. Nesa abela enconra-se ambém o índice de reajuse uilizado para cada cidade, definido por melhor replicar os reajuses ocorridos aneriormene ou por esar expliciamene definido pelo órgão municipal responsável. Tabela 5 Daa e índice de reajuse da axa de água e esgoo Área Período de reajuse Índice Goiânia - GO maio IPCA Brasília - DF março IPCA Belém - PA julho IGP-DI Foraleza - CE janeiro IPCA Recife - PE dezembro IPCA Salvador - BA maio IGP-DI Belo Horizone - MG março IGP-DI Rio de Janeiro - RJ agoso IPCA São Paulo - SP seembro IPCA Curiiba - PR março IPCA Poro Alegre - RS fevereiro e junho IGP-DI 2..8 Demais iens A seguir são descrias as regras para projeção dos iens com pesos menores, cujo padrão hisórico permie inferir uma regra simplificada de reajuse. Para o iem Merô, pesquisado somene em São Paulo e Rio de Janeiro, assume-se um reajuse dado pela variação do IPCA nos 2 meses aneriores à daa de sua aplicação (fevereiro para São Paulo e abril para o Rio de Janeiro). No caso do Pedágio, o reajuse é dado pela variação do índice de preço correspondene (IPCA para Rio de Janeiro e São Paulo, e IGP-M para Curiiba e Poro Alegre) nos 2 meses aneriores ao mês de sua aplicação (agoso para Rio de Janeiro, julho para São Paulo, dezembro para Curiiba e janeiro para Poro Alegre). No caso de Gás encanado, foram idenificados, pelo padrão de reajuses recenes, dois aumenos ao longo do ano no Rio de Janeiro (janeiro e julho) e aumenos em junho para São Paulo. O índice de reajuse usado nas projeções é o IGP-M. 8

20 Com relação ao iem Correios, o reajuse anual ocorre em março e é dado pela variação do IPCA nos 2 meses aneriores. No caso da Taxa de emplacameno, o reajuse é disribuído igualmene ao longo do ano e é dado pela variação do IPCA no ano anerior. Finalmene, para os iens Mula e Loeria assume-se geralmene que não haverá reajuse no horizone de projeção considerado. 2.2 Modelagem economérica Tano na esimação de modelos para a variação agregada dos preços adminisrados quano na modelagem para o subconjuno dos preços adminisrados não modelados conabilmene, foram usados modelos economéricos rimesrais, com a amosra iniciando-se em janeiro de 2003 e erminando em dezembro de 20. Aneriormene, as amosras uilizadas se iniciavam em janeiro de 996 ou janeiro de 999. Devido às mudanças implicadas pela POF 2008/2009 do IBGE, em ermos de esruura e de composição dos preços livres e adminisrados, as séries hisóricas originais não foram uilizadas nas esimações. Alernaivamene, opou-se pela consrução de séries reroagidas, obedecendo à nova composição dos preços adminisrados e considerando os pesos da POF 2008/2009 para o período de janeiro de 2008 a dezembro de 20. A nova esruura de ponderação foi reroagida a parir dos subiens, uilizando o méodo descrio em anexo. Para os períodos aneriores a janeiro de 2008, foram uilizados os pesos originais divulgados pelo IBGE (disponíveis em Os modelos economéricos selecionados, além de saisfazerem os criérios esaísicos usuais como ajuse denro da amosra e significância dos parâmeros, apresenam resposas a impulso consisenes com a eoria. A parir de enão, a escolha foi baseada na capacidade prediiva fora da amosra e na razoabilidade das projeções Modelos economéricos para preços adminisrados Seis modelos foram selecionados para a projeção economérica dos preços adminisrados, conforme mosra a Tabela 6, sendo quaro modelos auorregressivos univariados e dois modelos de veores auorregressivos (VARs). Esão presenes nos Ver boxe Aualizações das Esruuras de Ponderação do IPCA e do INPC e das Classificações do IPCA, publicado no Relaório de Inflação de dezembro de 20. 9

21 modelos selecionados, além da variável LADM (inflação rimesral dos preços adminisrados), inflação dos preços livres (LLIVRES), inflação medida pelo IGP-DI (LIGPDI) e inflação do subiem energia elérica (LELET), odas esas expressas em logarimo. Tabela 6 Especificações dos modelos para os preços adminisrados Variável dependene: LADM AR AR 2 AR 3 AR 4 LADM(-) e e LLIVRES(-) com resrição (soma dos coeficienes igual a um), e LLIVRES(-) e consane; LADM(-), LIGPDI(-) e sazonais. VARs VAR VAR 2 Endógenas: LELET, LADM (2 defasagens) Exógenas: LLIVRES(-) e consane; Endógenas: LIGPDI, LADM ( defasagem) Exógena: consane. A capacidade prediiva dos modelos foi avaliada com base no erro de projeção fora da amosra, medido aravés da raiz do erro quadráico médio (REQM). Na Figura 5 em-se a razão enre a REQM do modelo e a obida em um AR() simples conendo apenas o ermo auorregressivo (uma defasagem) e a consane. O modelo em quesão em uma performance melhor que o AR() simples quando esa razão é menor que um, o que ocorre na maioria dos casos exibidos no gráfico. Uma esimação inicial, baseada no período enre o primeiro rimesre de 2003 (2003T) e o quaro rimesre de 2007 (2007T4), foi uilizada para gerar projeções para os rimesres seguines. A REQM é calculada com base na diferença enre os valores projeados e os valores realizados em cada rimesre correspondene. Esa comparação de valores projeados e realizados é feia sucessivamene, incluindo-se um rimesre adicional à amosra para esimação e, consequenemene, avançando um rimesre no horizone de projeção considerado, aé o limie de 20T4. As comparações apresenadas na Figura 5 são baseadas nas projeções de cada modelo esimado para um horizone dado pelo número de períodos indicado (4, 8 ou 2 20

22 períodos), sendo que o primeiro período no qual o erro é calculado, quando não especificado, é o período subsequene ao final da amosra uilizada na esimação. Quando especificado, o cálculo da REQM despreza os primeiros períodos subsequenes ao final da amosra, considerando um horizone que se inicia 2, 4 ou 8 períodos a frene 2. Pode-se observar que, com exceção do VAR 2 e do AR 4, odos os modelos superam o AR() simples quando se considera um horizone de médio prazo, período no qual a modelagem economérica é considerada. Eses dois modelos, no enano, apresenam bons resulados nos ouros criérios, além de incluir um índice de inflação adicional, o IGP-DI, como regressor. Figura 5 REQM relaiva * dos modelos para preços adminisrados,3 AR AR 2 AR 3 VAR VAR 2 AR 4,2,,0 0,9 0,8 0,7 0,6 4 periodos 4 periodos, 2 à frene 4 periodos, 4 à frene 4 periodos, 8 à frene 8 periodos 8 periodos, 2 à frene 2 periodos * O eixo verical corresponde à razão enre a REQM do modelo e a obida em um AR() simples conendo apenas o ermo auorregressivo (uma defasagem) e a consane. O modelo em quesão em uma performance melhor que o AR() simples quando esa razão é menor que um. A razoabilidade das projeções foi ouro criério fundamenal na seleção dos modelos. A projeção é considerada razoável se não apresena valores exremos no longo prazo, siuando-se próxima ao padrão sugerido pelo especialisa. Todos os modelos selecionados apresenaram projeções denro da faixa de valores esperada. 2 Tomando como exemplo o caso indicado como 4 períodos, 2 à frene, para uma esimação inicial baseada no período de 2003T a 2007T4, o erro de projeção é calculado considerando-se os rimesres de 2008T3 a 2009T2. 2

23 2.2.2 Modelos economéricos para preços adminisrados não modelados conabilmene Seis modelos foram selecionados para a projeção economérica dos preços adminisrados não modelados conabilmene, conforme mosra a Tabela 7: rês modelos auorregressivos univariados e rês VARs. Esão presenes nos modelos selecionados, além da variável LADM_NM (inflação rimesral dos preços adminisrados não modelados conabilmene), inflação dos preços livres (LLIVRES), inflação medida pelo IGP-DI (LIGPDI) e inflação imporada medida pelo índice PPI converida em reais (LPPI), odas esas expressas em logarimo. Tabela 7 Especificações dos modelos para os preços adminisrados não modelados conabilmene Variável dependene: LADM_NM AR AR 2 AR e e LLIVRES(-) com resrição (soma dos coeficienes igual a um), e sazonais; LADM_NM(-), LLIVRES(-) e consane; VARs VAR VAR 2 VAR 3 Endógenas: LIGPDI, LADM_NM ( defasagem) Exógenas: consane; Endógenas: LIGPDI, LADM_NM ( defasagem) Exógenas: sazonais; Endógenas: LIGPDI, LADM_NM ( defasagem) Exógenas: LPPI e sazonais. Todas as esimações foram feias da mesma forma já descria aneriormene para o agregado dos preços adminisrados, assim como a capacidade prediiva foi avaliada com base no erro de projeção fora da amosra, medido aravés da REQM. Na Figura 6 em-se a razão enre a REQM do modelo e a obida em um AR() simples conendo apenas o ermo auorregressivo (uma defasagem) e a consane. Na maioria dos casos exibidos no gráfico, os modelos êm uma performance melhor que o AR() simples. Com relação ao modelo VAR 3, apesar de apresenar maiores erros de projeção na maioria dos horizones considerados, no médio prazo ese 22

24 se aproxima ou se equipara aos ouros modelos. Conribuiu para sua seleção, além dos bons resulados nos ouros criérios, o fao de ser o único modelo a capurar efeios da inflação exerna. Com relação à razoabilidade das projeções, odos os modelos selecionados apresenaram projeções denro da faixa de valores sugerida pelo especialisa.,7,6 Figura 6 REQM relaiva * dos modelos para os preços adminisrados não modelados conabilmene AR AR 2 AR 3 VAR VAR 2 VAR 3,5,4,3,2,,0 0,9 0,8 0,7 4 periodos 4 periodos, 2 à frene 4 periodos, 4 à frene 4 periodos, 8 à frene 8 periodos 8 periodos, 2 à frene 2 periodos * O eixo verical corresponde à razão enre a REQM do modelo e a obida em um AR() simples conendo apenas o ermo auorregressivo (uma defasagem) e a consane. O modelo em quesão em uma performance melhor que o AR() simples quando esa razão é menor que um. 3. Revisão dos coeficienes de repasse cambial Durane o período inicial do regime de meas para a inflação, diversos preços adminisrados eram inensamene afeados pelos movimenos da axa de câmbio. Pelo menos dois faores conribuíram para o elevado nível de repasse cambial do período: as fores desvalorizações da axa de câmbio enão observadas e um maior grau de indexação cambial. Diane desse quadro, o BCB empreendeu esforços visando medir o grau de repasse cambial 3. 3 Por exemplo, Springer de Freias e al. (2002) descrevem os procedimenos uilizados no cálculo original dos coeficienes de repasse cambial, os quais passaram por algumas revisões poseriores. 23

25 Nesa seção descreve-se a aualização dos esudos aneriores sobre os coeficienes de repasse cambial dos modelos de projeção do BCB 4. O objeivo é, basicamene, reavaliar os coeficienes uilizados para gasolina, GLP, energia elérica e elefone fixo. Para ilusrar, a Tabela 8 apresena os coeficienes que vinham sendo uilizados desde a úlima revisão. Tabela 8 Coeficienes aneriores de repasse cambial Iem Coeficiene de repasse Gasolina 0,23 GLP 0,27 Energia elérica 0,8 Telefone fixo 0,00 3. Gasolina Parindo da fórmula de composição de preços da gasolina, o cálculo do coeficiene de repasse cambial vem sendo obido a parir da seguine equação: (6) PR α ρ PR + T + AA + CRD gas = gas, onde o coeficiene de repasse da gasolina (α gas ) é dado pela parcela do preço ao consumidor (na bomba) correspondene ao preço de realização (PR), ou preço Perobrás, muliplicado pelo coeficiene dado pela relação enre o preço inernacional de peróleo e o preço da Perobrás (ρ gas ). O preço ao consumidor é o preço de realização acrescido dos imposos (T) 5, cuso do álcool anidro (AA) e cuso de disribuição e revenda (CRD) 6. A composição do preço da gasolina em ouubro de 20 é apresenada na Tabela 9. 4 A informação referene ao repasse cambial é relevane para aqueles cenários em que a axa de câmbio varia ao longo do horizone de projeção. 5 A parcela dos imposos incluem Conribuição por Inervenção no Domínio Econômico (Cide), PIS/Cofins e ICMS. 6 Conforme divulgado no síio da Perobrás ( 24

26 Tabela 9 Composição do preço da gasolina * Iem % Preço de realização (PR) 3 Imposos 4 Cuso do álcool anidro 0 Disribuição e revenda 8 00 * Valores referenes a ouubro de 20. A parcela do preço da gasolina na bomba correspondene ao preço da Perobrás se maném praicamene a mesma comparando-se o valor de 2008 (30%) com o valor de ouubro de 20 (3%). Com relação ao coeficiene de repasse da variação do preço inernacional da gasolina para o preço de realização, ese vem sendo obido pela correlação das duas séries hisóricas. A Tabela 0 mosra os coeficienes de repasse calculados a parir desa correlação considerando rês diferenes amosras: de 2002 a 2007 (amosra uilizada para o cálculo do coeficiene que vinha sendo uilizado), de 2002 a 20 e de 2006 a 20. Tabela 0 Coeficienes de repasse para gasolina * Amosra ρ gas α gas ,76 0, ,65 0, ,0-0,03 *O preço de realização represena 3% do preço na bomba (ou/20). Na Figura 2 da seção anerior mosra-se a relação enre esas duas variáveis enre janeiro de 2002 e ouubro de 20. Noa-se uma grande esabilidade nos preços da Perobrás a parir de Desa forma, reduzindo a amosra para um período mais recene, o coeficiene de repasse passaria de 0,20 para virualmene zero (-0,03). Ou seja, dada a políica de reajuse adoada nos úlimos anos, não exise relação significane enre o preço inernacional da gasolina em reais e o preço praicado pela Perobrás. Enreano, apesar da recene ausência de relação enre o preço da gasolina no mercado inernacional e o praicado pela Perobrás, procurou-se verificar se haveria repasse cambial indireo no preço da gasolina aferido pelo IPCA aravés do preço do 25

27 álcool. Conforme mosra a Figura 7, exise uma fore relação enre os preços do álcool e da gasolina (a correlação das variações mensais das duas séries é 0,67). Figura 7 Variação em 2 meses dos preços do álcool e da gasolina no IPCA 20,00 80,00 5,00 60,00 0,00 A C IP 5,00 o n a lin 0,00 a so G -5,00 40,00 E a n o 20,00 l n o IP 0,00 C A -20,00-0,00-40,00-5,00-60,00 A análise do comporameno das séries hisóricas do preço do álcool no IPCA e da axa de câmbio, no enano, não sugeriu uma relação significane enre as séries, não corroborando, porano, a hipóese levanada aneriormene. Não endo sido enconrada uma relação significane, direa ou indireamene via álcool, enre a axa de câmbio e o preço da gasolina no IPCA, decidiu-se enão que o coeficiene de repasse para gasolina nos modelos de projeção fosse zerado. 3.2 GLP A meodologia de cálculo do coeficiene de repasse cambial para o GLP (α glp ) é similar à uilizada para a gasolina, descria acima. No caso do GLP, no enano, o preço ao consumidor é composo somene do preço de realização (PR), imposos (T) e cuso de disribuição e revenda (DR): (7) PR = PR + T + DR glp glp α ρ 26

28 A composição de preço do boijão de 3 Kg em ouubro de 20 esá indicada na Tabela 7. Tabela Composição do preço do GLP * Iem % Preço de realização (PR) 30 Imposos 20 Disribuição e revenda * Valores referenes a ouubro de 20. O faor de repasse da variação do preço inernacional do GLP para o preço de realização (ρ glp ) é dado pela correlação das séries hisóricas de preço de realização e coação inernacional do GLP. A Figura 3 da seção anerior mosra a relação enre eses dois preços de janeiro de 2002 a ouubro de 20. Percebe-se que enre o início de 2003 aé o final da amosra não houve aleração nos preços da Perobrás para o GLP apesar das variações de preço no mercado inernacional e na axa de câmbio. Efeuando cálculos similares aos realizados para gasolina, verifica-se que o coeficiene de repasse do GLP aualmene é nulo, ou seja, não há correlação enre o preço inernacional e o preço de realização do GLP 8. No enano, o preço ao consumidor vem apresenando variações, provavelmene devido aos ouros cusos da composição do preço, descrios acima. Dessa forma, a análise sugere coeficiene zero para repasse cambial do GLP, conforme mosra a Tabela 2 para o período mais recene. Tabela 2 Coeficienes de repasse para o GLP * Amosra ρ glp α glp ,75 0, ,62 0, ,00 0,00 *O preço de realização represena 30% do preço do boijão (ou/20). 3.3 Energia Elérica 7 Conforme divulgado no síio da Perobrás. 8 A parcela do preço de realização no preço ao consumidor é a mesma ano para 2008 quano para ouubro de 20 (36%). 27

29 O coeficiene de repasse cambial da energia elérica é o resulado da soma dos impacos individuais nas 5 concessionárias de energia elérica perencenes às regiões meropolianas em que são realizadas as pesquisas de preços do IPCA. A Tabela 3 da seção anerior mosra as concessionárias por regiões meropolianas e seus respecivos pesos. O impaco individual em cada concessionária é calculado uilizando-se um faor que represena a proporção do Reajuse Tarifário Anual (IRT) que depende da variação cambial, ponderado pelo peso do iem Energia elérica na região e pelo peso da região à qual perence a concessionária, ambos no IPCA. O faor represenaivo da proporção do IRT que depende do câmbio é calculado por meio da Composição da Receia Requerida da concessionária, publicada pela Aneel. A Composição da Receia Requerida é consiuída de duas parcelas: Parcela A, com os cusos não gerenciáveis (encargos seoriais, encargos de ransmissão e energia comprada de Iaipu e de ouras fones); e Parcela B, com os cusos gerenciáveis (despesas de operação e manuenção, despesas de capial e ouras). Conforme a Aneel 9, odo o iem Encargos de Transmissão em o IGP-M como base do reajuse e o subiem Energia de Iaipu é coado em dólar. Além disso, nos reajuses arifários anuais, a Parcela B da Receia é aualizada moneariamene pelo IGP-M 20. De posse da paricipação desses componenes na composição do IRT, calculase o faor desejado. O faor calculado é enão aplicado ao IRT baixa ensão, que é o efeivo ajuse arifário aplicado ao consumidor residencial e uilizado no cálculo do IPCA. O resulado obido a parir do IRT baixa ensão corresponde à proporção do reajuse arifário que possui influência cambial. Tal influência é direa para o caso do subiem Energia de Iaipu e indirea, via IGP-M 2, para os casos do iem Encargos de Transmissão e da Parcela B. 9 Com base nas informações conidas na série Cadernos Temáicos ANEEL Tarifas de Fornecimeno de Energia Elérica e em informações obidas dos écnicos da Aneel. 20 A parcela B é analisada no momeno da revisão arifária periódica, em que é calculada a receia necessária para coberura dos cusos operacionais eficienes e a remuneração adequada sobre os invesimenos realizados. 2 A influência da variação cambial no cálculo do IGP-M foi esimada uilizando-se a correlação enre as séries variação cambial e IGP-M. 28

30 Calculando-se para cada uma das concessionárias com os dados de 20 22, obêm-se os resulados mosrados na Tabela 3. O coeficiene de repasse obido foi de 0,08, correspondendo a menos da meade do valor anerior (0,8). Tabela 3 Cálculo do repasse cambial para energia elérica 20 Celpa Ceee Celg Ceb Copel Rge Celpe Coelce Coelba Aes-Sul Cemig Ligh Eleropaulo Bandeirane Ampla IGP-M,30% 7,77% 5,7% 6,95% 0,95% 0,95% 0,95%,94% 0,95% 9,77% 9,77% 8,36% 8,36% 7,46% 5,79% Faor X,26% 2,0% 2,% -0,0%,66%,26%,28% -,03%,85% 0,95%,8% 0,56% 0,34% 0,06% 0,82% IGP-M - Faor X 0,04% 5,76% 3,06% 6,96% 9,29% 9,54% 9,67% 2,97% 9,0% 8,82% 7,96% 7,80% 7,66% 7,40% 4,97% IRT 5,94% 0,25% 5,97% 7,2% 8,08% 0,20% 8,47% 4,9% 8,9% 8,58% 5,77% 6,86% 5,33% 7,54% 9,84% Comp. Finan.,49% 0,45% 2,04% -0,64% 2,39% 0,96% 4,65% 4,76% 2,67% 8,63% -0,22%,29% -0,56% -0,04% 5,98% Reaj. Tar. Anual 7,43% 0,70% 8,0% 6,57% 0,47%,6% 3,2% 8,95% 0,86% 7,2% 5,55% 8,5% 4,77% 7,50% 5,82% IRT consumidor 0,9% 7,9% 0,9% 7,82% 7,24% 7,56% 9,92% 3,32% 8,27% 6,74% 2,99% 6,36% 2,25% 7,82% 0,80% IRT BT 0,57% 7,89% 0,8% 8,04% 6,6% 6,36% 9,79% 4,4% 8,04% 6,39% 3,6% 6,74% 2,32% 7,60% 0,94% Coeficiene 0,08 0,085 0,05 0,43 0,07 0,057 0,030 0,04 0,04 0,060 0,067 0,052 0,035 0,586 0,03 Peso regional 0,022 0,029 0,288 0,02 0,2 0,028 0,074 0,035 0,05 0,00 0,078 0,035 0,044 0,046 0,047 Peso En. Elérica 0,039 0,033 0,033 0,039 0,036 0,035 0,029 0,035 0,032 0,035 0,037 0,028 0,034 0,035 0,039 Coeficiene de repasse 0,08 O resulado acima, no enano, deve ser omado com cauela, pois al meodologia depende da relação enre o IRT calculado para a receia oal e o índice que efeivamene afeará o consumidor. Se as variações desses dois índices apresenarem sinais conrários, a inerpreação do coeficiene pode ficar compromeida. Além disso, a variação mensal do iem Energia elérica é conaminada pela apropriação dos imposos, ais como PIS/Cofins e ICMS. Iso implica que um possível repasse do câmbio se orna muio difícil de ser idenificado a parir das variações mensais da energia elérica no IPCA. Desa forma, endo em visa as incerezas envolvidas no cálculo e os ruídos na variação da energia elérica no IPCA, opou-se por zerar o coeficiene de repasse cambial da energia elérica nos modelos de projeção. 3.4 Telefone Fixo Inicialmene, conforme Springer de Freias e al. (2002), o valor do repasse cambial para o elefone fixo foi fixado em 0,3. Poseriormene, passou-se a uilizar o mesmo coeficiene que era aplicado para energia elérica. No enano, conforme dio 22 Para as concessionárias que não iveram reajuse arifário no ano de 20 (Bandeirane, Eleropaulo, Coelce e Celpa), foram uilizados os valores de

31 aneriormene, no final de 2005 houve a subsiuição do IGP-DI como indexador das arifas do seor pelo IST, cuja composição é mosrada na Tabela 4 da seção anerior. O efeio desa mudança foi avaliado na revisão anerior mais recene onde, dada a indisponibilidade do IST, opou-se pela invesigação da relação enre o câmbio e o IPA-OG Máquinas e equipamenos indusriais. Foi esada a correlação enre as séries para diferenes horizones e os resulados indicaram inexisência de relação. Desa forma, foi esabelecido o coeficiene zero para o repasse cambial do elefone fixo. Figura 8 Variação em 2 meses do câmbio, do IST e do elefone fixo no IPCA Câmbio nov-06 mar-07 jul-07 nov-07 mar-08 jul-08 nov-08 mar-09 jul-09 nov-09 mar-0 jul-0 nov-0 mar- jul- nov IST e Telefone Fixo no IPCA Cambio Telefone Fixo IST - -2 A Figura 8 mosra a variação acumulada em 2 meses da axa de câmbio, do IST e da variação do iem Telefone Fixo no IPCA. Embora, na amosra de dezembro/2005 a dezembro/20 23, as correlações enre as variações mensais do câmbio e do IST e as variações do câmbio e de Telefone Fixo no IPCA sejam posiivas e diferenes de zero (0,27 e 0,5, respecivamene), as esimações de regressões relacionando o câmbio com o Telefone Fixo no IPCA não apresenaram coeficienes significaivos. Desa forma maneve-se o valor zero para o coeficiene de repasse cambial do elefone fixo nos modelos de projeção. 23 Para a amosra de janeiro/2008 a dezembro/20, as correlações obidas foram 0,24 e 0,06, respecivamene. 30

32 Em resumo, porano, a reavaliação dos coeficienes de repasse cambial para os iens poencialmene mais impacados pela axa de câmbio gasolina, GLP, energia elérica e elefone fixo, mosrou redução acenuada e generalizada ao longo dos úlimos anos. Dessa forma, considerando a fraca evidência empírica sugerida pela análise dos quaro iens, opou-se por zerar ou maner zerado o valor dos coeficienes de repasse em odos os casos. Nauralmene, no caso de alerações fuuras nas regras de indexação dos conraos, ou caso se foraleça novamene a correlação hisórica enre as variações cambiais e os preços aqui analisados, um novo esudo será necessário. 4. Considerações finais Os preços adminisrados ainda represenam parcela significaiva do IPCA cheio (cerca de um quaro) e, por conseguine, são imporanes na análise dos cenários considerados e no processo decisório do Copom. Tendo em visa suas especificidades, esse conjuno de preços vem sendo modelado pelo BCB por esruuras auxiliares aos modelos de pequeno pore 24. Ese arigo descreveu dealhadamene esses modelos auxiliares e revisiou a quesão dos coeficienes de repasse cambial de alguns iens imporanes que fazem pare dos preços adminisrados. A revisão da esruura dos modelos auxiliares uilizados nas projeções dos preços considerou ano a nova ponderação do IPCA baseada na POF 2008/2009 como a nova composição dos preços adminisrados. Por conseguine, os modelos selecionados são mais condizenes com o comporameno recene da inflação no Brasil. Em relação ao repasse cambial, a evidência empírica sugere zerar ou maner zerados os coeficienes de odos os iens considerados na análise. 24 A ese respeio, vide, por exemplo, o boxe Revisão dos Modelos de Projeção de Pequeno Pore 202, publicado no Relaório de Inflação de junho de

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