IV CONALI - Congresso Nacional de Linguagens em Interação Múltiplos Olhares 05, 06 e 07 de junho de 2013 ISSN:

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1 ANÁLISE DOS OPERADORES ARGUMENTATIVOS NO GÊNERO REPORTAGEM Angelina Alves de SOUZA (UEL) Introdução Segundo Oliveira (2004), para a Semântica Argumentativa o sentido de um enunciado direciona a progressão discursiva, as palavras são selecionadas para o destinatário com valores específicos, apropriados à situação, que possa ser relacionada com outros enunciados para o entendimento do texto, por meio de recursos argumentativos que favorecem a compreensão do enunciado. A discursividade contribui para uma comunicação efetiva, isto é, para o alcance do objetivo proposto pelo enunciador. Maingueneau (2001, p. 55) reafirma essa teoria quando diz: O discurso só adquire sentido no interior de um universo de outros discursos, lugar no qual ele deve traçar seu caminho. Para interpretar qualquer enunciado é necessário relacioná-lo a muitos outros, outros enunciados que são comentados, parodiados, citados etc. Koch (2000) afirma que a interação social favorecida por meio da linguagem tem como principal característica a argumentatividade. O discurso envolve a intenção, através da qual o indivíduo busca influir sobre os outros com a finalidade de compartilhar suas opiniões. Para Koch (2000), a argumentação é a atividade de estruturar todos os discursos, pois estes progridem por meio dos segmentos argumentativos, que orientam os enunciados que fazem a composição de um texto e asseguram a sua base em termos de coerência e coesão textuais. Quando um enunciador escolhe certos elementos linguísticos em detrimento de outros, está direcionado o discurso para a finalidade e os propósitos que tinha em mira, reforçando a ideia da inexistência de um discurso puro. Assim sendo, a reportagem a ser analisada trazem as marcas linguísticas que são os operadores argumentativos, utilizados pelo repórter com o intuito de melhor interagir com seus leitores. Segundo Bronckart (2003), os textos são resultados da ação linguística que funciona de modo constante nas formações de distintas esferas sociais. Devido a objetivos específicos, os textos são elaborados e as suas características enquanto integrantes de um gênero discursivo se apresentam estáveis até certo ponto, visto que os gêneros não possuem uma estrutura fechada, ou

2 seja, embora a classificação obedeça à predominância de certas marcas em um determinado discurso, um texto pode apresentar mesclas de outro gênero. Maingueneau (2003) ensina: A cada gênero associam-se momentos e lugares de enunciação específicos e um ritual apropriado. O gênero, como toda instituição, constrói o tempo-espaço de sua legitimação. Estas não são circunstâncias exteriores, mas os pressupostos que o tornam possível (MAINGUENEAU, 2003, p. 36). Koch (2002) afirma que os espaços de uso da língua são heterogêneos e, desse modo, também os gêneros se expressam de forma bastante heterogênea, pois este leque discursivo inclui diálogos do dia-a-dia até textos científicos. Como a opção por um gênero considera os objetivos a serem alcançados, o meio social e o papel dos interlocutores, o agente ao produzir um texto precisará adequar o modelo do gênero a seus valores pessoais, utilizando-se de um estilo próprio, o que contribui para a modificação de modelos. Maingueneau (2003) constata que o gênero envolve a concepção de contrato específico definido como se fosse um ritual, por isso, quando se fala em reportagem, carta, panfleto, discurso científico ou um sermão, eles são identificados como tal pelo leitor ou ouvinte. Para esse linguista, a interação por meio de um ou outro gênero discursivo permite ao enunciador e seu coenunciador legitimar o lugar de cada um na enunciação. 1 Embasamento Teórico Oliveira (2002) refere que Aristóteles foi o primeiro historiador a sistematizar o pensamento grego e em sua Arte Retórica demonstra que a clareza e a adequação dos meios de expressão ao assunto e ao momento do discurso são qualidades de muita importância para uma argumentação exemplar. Para ele, a Retórica busca o que cada informação ou recurso utilizado possui de persuasivo e a persuasão está ligada ao caráter do orador e as disposições em que se colocam os ouvintes e o próprio discurso. Segundo Oliveira (2004), no século VI, Flávio Magno Aurélio Cassiodoro mantinha o estilo da velha retórica em suas cartas redigidas conforme a solicitação do monarca. Ainda nesta época, ao escrever um tratado sobre As Etimologias, Santo Isidoro destinou à retórica parte desta produção, com destaque na linguagem forense e nos preceitos das figuras, devido a

3 variados modelos poéticos. Sua obra constituiu um tratado estilístico naquele período, e, na Alta Idade Média, destacam-se na oratória: São Jerônimo que traduziu a Bíblia para a língua latina e Santo Agostinho, grande pensador e estudioso dos platônicos para quem toda a tarefa cultural devia estar a serviço da fé. No século XI, a retórica tomou novas direções e transformou-se em arte de escrever cartas. A autora em tela afirma que a retórica continuou, no século XII, integrando plenamente a cultura. Neste período, a retórica distinguiu-se por conciliar o pensamento de Aristóteles e o de Platão. Embora a retórica estivesse presente no ensino de todos os ciclos escolares, começa, na época do renascimento, a sua decadência motivada pelas novas ideias que separaram a argumentação e a arte de falar, dando preferência à elocução. Nesta fase, prevaleceram os estudos sobre as figuras e o uso da palavra em sentido figurado. Conforme Oliveira (2004) no Brasil, durante o século XVI até o século XVIII, as aulas de retórica eram voltadas para a formação de padres da Companhia de Jesus e, para tal finalidade o vice-rei D. Luis de Vasconcelos fundou uma escola de retórica e poética. As duas disciplinas estiveram unidas ao longo do século XIX e sua decadência teve início no século XX, quando surgiu a Estilística para ocupar o lugar da retórica a partir de duas correntes importantes: a proposta de Charles Bally, orientador da Estilística, ciência que valoriza o aspecto social e psíquico da linguagem utilizada pelos indivíduos em seu cotidiano. A partir do surgimento da Estilística no século XX, segundo afirma Oliveira (2004), tiveram início os estudos argumentativos com a Semântica Argumentativa que buscou enfatizar a interação entre os interlocutores envolvidos em uma situação discursiva e dos diversos fatos que motivaram a interlocução. O locutor é responsável pelo ato de fala e pelo modo como o enunciador alcança o ouvinte para que este responda a comunicação. A análise semântica está além dos limites de categorização dos fatos e procura mostrar a especificidade pragmática que marca os fenômenos da enunciação. Vogt (1977) realiza suas pesquisas em Semântica Argumentativa. Para ele, a significação necessita das conexões discursivas que se criam no uso concreto da linguagem. A Semântica Argumentativa recupera o valor de pesquisar o discurso, compreendendo-o dentro da junção dos níveis sintático, semântico e pragmático, visando atingir o amplo sentido semântico

4 do discurso que se pode observar durante a análise dos sinais linguísticos presentes na enunciação. Segundo Charadeau e Maingueneau (2004), a enunciação é de responsabilidade do locutor, cujo enunciado apresenta sinais como os pronomes da primeira pessoa. O locutor é apto para inserir em seu discurso, enunciadores que exprimem variados pontos de vista. O discurso pode apresentar a associação a certos enunciados, bem como a inteira dissociação de outros. Esses autores ensinam que é essencial destacar a natureza abstrata de todos esses seres discursivos. Koch (2004) afirma que por meio da linguagem ocorre a interação entre indivíduos que se propõem a jogar o jogo com objetivos e propósitos a serem alcançados. Quando se comunica, procura-se estabelecer relações, causar determinados efeitos, mobilizar comportamentos, ou seja, por meio do discurso atua-se sobre os outros de certo modo, e isso resulta em determinadas reações (verbais e não verbais). Em função disso, pode-se afirmar que a argumentação é a característica fundamental do uso da linguagem. Assim sendo, buscou-se construir enunciados, utilizando recursos linguísticos com força argumentativa para melhor interagir com nosso ouvinte ou leitor. De acordo com a autora supracitada, a gramática possui mecanismos que nos indicam o modo como os argumentos dos enunciados são orientados. Esses mecanismos são as marcas linguísticas da argumentação, denominados por Ducrot de operadores argumentativos. Oliveira (2002) ensina que os operadores argumentativos são elementos linguísticos utilizados na organização do discurso e contribuem com a finalidade de expressar a variedade de valores semânticos que envolvem a produção textual. Segundo Oliveira (2002), na classe dos operadores argumentativos há um grupo de palavras, pertencentes a várias classes gramaticais como: pronome, advérbio, preposição, e conjunção. Também fazem parte da classe dos operadores argumentativos, palavras de inclusão, exclusão, limitação, denotativos entre outras. Marcuschi (2008) considera o estudo dos gêneros textuais como uma área para estudos interdisciplinar, com ênfase para a linguagem em uso e as ações socioculturais, desde que eles sejam analisados como meio de ação social, cultural e cognitiva. Os gêneros são dinâmicos,

5 ilimitados e são ferramentas que auxiliam um enunciador a estabelecer a ação discursiva conforme a necessidade e a situação específica. A comunicação verbal somente se realiza por meio de algum gênero, assim como a comunicação verbal só é possível através do texto, ensina Marcuschi (2008). Isso porque a ação verbal se manifesta por meio de textos elaborados em um gênero específico. Em função dessa ideia, o significado do gênero textual está centralizado na ação sociointerativa da linguagem, na construção dos diversos tipos de textos que veiculam em inúmeros gêneros textuais. Segundo Marcuschi (2008), quando adquirimos conhecimento sobre um gênero textual, não significa que apreendemos uma forma linguística, mas dominamos um modo de utilizar a linguagem com objetivos específicos e em situações sociais particulares, pois estabelecer a comunicação por meio dos gêneros favorece a socialização e permite a participação efetiva das atividades comunicativas com os diversos grupos sociais. Os gêneros textuais atuam de forma a legitimar o discurso, já que se encontram relacionados de modo sócio-histórico, nas produções que os fundamentam e justificam o seu uso. Marcuschi (2008) conceitua tipo textual como uma construção textual composta por itens lexicais, sintáticos, tempos verbais, relação lógica e estilo. A narração, argumentação, exposição e descrição são categorias abrangidas pelo tipo textual. Quanto ao gênero textual, são os textos produzidos em situações comunicativas das relações humanas, sua composição manifesta-se em textos escritos ou orais, estáveis e situados social e historicamente. Já o domínio discursivo origina vários gêneros, instituídos ao longo da história. São práticas discursivas compostas por gêneros textuais específicos como rotinas comunicativas, presentes nas instituições e nas relações de poder como discurso jornalístico, jurídico e religioso. O autor em tela, assume a posição de Bakhtin, para quem todas as ações humanas envolvem o uso da linguagem, que se realiza por meio de textos orais ou escritos produzidos por indivíduos que compartilham a mesma realidade social. Para Marcuschi, estudar os gêneros favorece o intercâmbio com outras disciplinas, devido à atenção dada ao funcionamento da língua, às ações culturais e sociais. Os gêneros são dinâmicos e, embora sejam marcados por sua identidade, quando se produz um texto é feita uma escolha que limita a ação de quem escreve, visto que o discurso é orientado para atingir um determinado propósito.

6 Assim sendo, o gênero, apesar de estar imbuído de certa aparência padronizada e restrita, permite ao usuário da língua escolher o estilo mais conveniente e adequado à situação e ao seu contexto. E, em função do caráter interacional da linguagem, o locutor pode criar e variar seu discurso e isto reforça a existência da grande variedade de gêneros discursivos nas diversas esferas de atuação humana. Para Bronckart (1999), a diversidade de gêneros permite a representação dos mundos onde se realizam as atividades humanas. Ele afirma que:...sendo produtos da interação social (do uso), assim como os textos nos quais se organizam, os signos continuam perpetuamente sob a dependência desse uso e, portanto, os significados que veicula não podem ser considerados estáveis, senão momentaneamente, em um determinado estado sincrônico (artificialmente). Convém assinalar ainda que, desde que é através desses textos e desses signos com significações sempre moventes que se constroem os mundos representados definidores do contexto das atividades humanas, esses mundos. Por sua vez, também se transformam permanentemente. (BRONCKART, 1999, p. 35) Ao analisar-se as marcas linguísticas presentes no enunciado, pretende-se que o leitor visualize como os caminhos do discurso foram orientados pela argumentação utilizada e perceba o modo como texto e contexto se relacionam quando a interação é produzida. Na reportagem escolhida da revista Veja de 15 de agosto de 2012, serão objetos dessa investigação os operadores argumentativos. Selecionou-se para os operadores argumentativos são elementos linguísticos utilizados na organização do discurso e contribuem com a finalidade de expressar a variedade de valores semânticos que envolvem a produção textual. Selecionou-se para analisar nesse artigo, a reportagem intitulada Jamaica abaixo de 10, que traz no título um intertexto: Jamaica abaixo de 0. No filme lembrado pelo fenômeno intertextualidade, a corrida é abaixo de 0 grau, pois se tratava das Olimpíadas de inverno no Canadá. Na reportagem que será analisada, Jamaica abaixo de 10, refere-se ao desempenho alcançado pelos atletas que se apresentaram melhores nas últimas décadas, como aponta o gráfico destacado no texto. Na análise de reportagem, bem como dos demais textos da esfera jornalística, tem que ser levado em consideração o interdiscurso, ou seja, a presença do outro no fazer enunciativo, conforme Maingueneau (2001) e Possenti (2003). Afinal, há estreita relação entre

7 intertextualidade e interdiscursividade, segundo ensina Kock, Bentes e Cavalcante (2007). E a intertextualidade e o conhecimento prévio são recursos na construção dos sentidos. Koch (2004) afirma que tem-se o intertexto quando um texto se faz presente em outro texto, ou seja, as referências dos interlocutores se manifestam em função de um conhecimento social e discursivo. A discursividade é favorecida com o uso de intertexto, que permitirá ao ouvinte ou leitor apreender a relevância do texto. Observe-se a lide inserida logo após o título: A prova de 100 metros nunca foi tão rápida. O limite humano teria sido alcançado? O advérbio de negação nunca é o operador que reforça o argumento inserido com o título e destacado também por meio do gráfico com as marcas das médias das décadas anteriores ao milênio atual. E foi em 2009 que o jamaicano Bolt atingiu o recorde olímpico mundial de 9,58 segundos. O uso do verbo no futuro do pretérito teria é um mecanismo linguístico que permite ao locutor certa isenção pelo dito e auxilia a fundamentação de seus argumentos que serão desenvolvidos por meio da questão levantada: O limite humano teria sido alcançado? Ao recorrer ao uso do verbo no futuro do pretérito, é possível expor uma tese com grandes probabilidades de confirmação e veracidade futura. Sobre o discurso argumentativo Brandão orienta: Um discurso argumentativo visa a intervir diretamente sobre as opiniões, atitudes ou comportamentos de um interlocutor ou de um auditório tornando crível ou aceitável um enunciado (conclusão), apoiado, segundo modalidades diversas, sobre um outro (argumento, dado ou razões) (BRANDÃO, 1993, p. 32). No primeiro parágrafo, observa-se a seguinte sequência discursiva: No domingo, 5, Usain Bolt correu para valer, sem farra, diferentemente do que fez em Pequim há quatro anos. Na chegada, o jamaicano baixou a cabeça, como fazem os velocistas nas disputas mais acirradas. A técnica o ajudou a cravar 9.63 segundos, um novo recorde olímpico, reduzindo em 6 centésimos a própria marca, obtida em 2008 ele viria a vencer também os 200 metros, mas sem recorde algum. O uso do operador mas, nesse contexto, indica soma, adição de ideias convergentes e próximas a direcionar o discurso do locutor, visto que o foco da reportagem é sobre o recorde de

8 100 metros e não de 200 metros. Ducrot (1977) afirma que a conjunção mas é o operador argumentativo de maior destaque e por meio dele, há a possibilidade de retificar um posicionamento e justificar uma recusa. Na sequência do mesmo parágrafo observa-se: A final dos 100 metros foi tão intensa que sete corredores terminaram a prova abaixo dos 10 segundos o jamaicano Asafa Powell, oitavo e último colocado, sentiu uma contusão e só acabou a corrida por puro espírito esportivo. Considerando apenas os que chegaram em plenas condições, o tempo médio da final foi de 9,82 segundos o mais rápido da história. A argumentação da reportagem sobre o recorde olímpico segue orientado pelo uso do advérbio de intensidade tão a justificar o fato de os sete corredores terem concluído a prova no tempo destacado no discurso. A utilização do operador só que indica restrição situa a enunciação apresentada na lide acerca do limite humano, pois afirma que o jamaicano Asafa Powell, último colocado, teve certa dificuldade para terminar a prova; Só acabou a corrida por puro espírito esportivo. O operador apenas utilizado nesse parágrafo reforça mais uma vez a restrição dos atletas que conseguiram chegar bem ao término da prova abaixo de 9,82 segundos. Koch (2000) ensina que o uso dos operadores estabelece o valor argumentativo dos enunciados e são elementos linguísticos importantes da enunciação. No segundo parágrafo da reportagem o repórter argumenta: Bolt, no entanto, não conseguiu melhorar seu recorde de 9,58 segundos. Será, então, que chegamos ao limite humano da prova? Um estudo da Universidade Stanford, na Califórnia, mostra que estamos próximos. O americano Mark Denny compilou dados de 100 anos de disputa e, pela progressão dos recordes, concluiu que os corredores atingirão a ápice quando cruzarem a linha de chegada em 9,48 segundos. As previsões estatísticas são interessantes, mas é uma ciência inexata, rebateu a VEJA o americano Kenneth Clark, pesquisador do Laboratório de Performance Locomotora da Universidade Metodista do Sul do Texas. As análises biomecânicas de atletas de elite nos dizem que ainda há espaço para melhora. A utilização do operador geralmente indica o encaminhamento discursivo para argumentos que, na negociação de uma tese, conferem ao discurso maior persuasão, o que instiga

9 o interlocutor a refletir para aceitar ou não a ideia veiculada conforme a intenção do locutor. O conector no entanto exprime uma oposição ao anteriormente relatado, ou seja, o locutor chama a atenção para o fato de que Bolt não conseguiu melhorar seu recorde de 9,58 segundos e por meio do operador conclusivo então, questiona se seria este o limite humano para essa modalidade esportiva, visto que o atleta jamaicano em 2012 apresentou o recorde de 9,63, com um desempenho menor que o de 2009, citado acima. No mesmo parágrafo, o locutor insere em seu discurso a fala entre aspas do pesquisador americano Kenneth Clark: As previsões estatísticas são interessantes, mas é uma ciência inexata. Por meio do recurso de aspas o repórter não assume a responsabilidade pela divulgação e atribui a responsabilidade ao sujeito citado como o produtor do discurso que o locutor reproduz. O mas presente na introdução da segunda ideia contrasta com a primeira ideia e denota a posição assumida pelo locutor inserindo o argumento maior e que, em muitos casos, facilita o entendimento e a adesão do interlocutor da tese sustentada pelo repórter. Observa-se que o pesquisador Kenneth, apesar de considerar importantes as estatísticas apresentadas pelo americano Mark Denny que teria estabelecido um limite humano para a prova em 9,48, declara a possibilidade existente de melhora nos recordes futuros na citação registrada pelo locutor: As análises biomecânicas de atletas de elite nos dizem que ainda há espaço para melhora. Mais uma vez o repórter usa a fala aspeada de outro para reforçar e justificar a sua argumentação sobre o possível limite humano em vias de ser alcançado. Desse modo o enunciador demonstra compartilhar do empenho dos pesquisadores ao citar a declaração de um pesquisador do Laboratório de Performance Locomotora da Universidade Metodista do Texas. É um modo de interagir com os leitores por meio de um discurso embasado em autoridade competente. Pode-se considerar que a hipótese levantada pelo locutor acerca do limite humano atingido na marca dos 100 metros rasos é respondida pela citação de Kenneth Clark, que imprime ao discurso o argumento de autoridade, pois ele afirma que as análises sinalizam para a possibilidade de melhorar os recordes apresentados até o presente. Esse reforço argumentativo é mostrado também com o uso do operador ainda, que indica um fato no presente, de certo modo inconcluso, mas com chances de ter um outro desdobramento no futuro.

10 Nas palavras de Citelli: A argumentação é propriamente o procedimento que tornará a tese aceitável. A apresentação dos argumentos e suas provas dará força do argumento e da persuasão, atingindo os interlocutores em seus objetivos, visões de mundo, desejos, vontades (CITELLI, 2003, p. 29). Considerações Finais A linguagem é o espaço de interação humana, pois em dada situação comunicativa são produzidos efeitos de sentido em função de um contexto sócio-histórico compartilhado pelo interlocutor. Conforme Travaglia (2005), visto que o indivíduo ao usar a língua, além de manifestar uma ideia, pensamento ou opinião, vai agir sobre o outro, numa atitude que envolve certo grau de aceitação e, desse modo, ambos interagem efetivando a comunicação. Lage (2006) afirma que o futuro do jornalismo está mais relacionado à reportagem em razão de pesquisar um assunto, ou relatar um evento complexo a partir de um ponto de vista. É muito importante o autor na reportagem. Como as informações são obtidas por diversas fontes, as expressões linguísticas utilizadas demonstram a característica do repórter que imprime seu estilo pessoal ao texto. A reportagem envolve interpretação e competência para analisar os fatos exige boa habilidade técnica e linguística e está muito próxima do artigo, o que faz com que o meio acadêmico tenha tanto interesse por ela. A reportagem é um gênero textual que procura convencer o outro a comungar de determinadas ideias, tomar posicionamento diante de um fato. Para isso, utiliza um processo de argumentação a favor de determinadas ideias e, consequentemente, a refutação de visões divergentes. A reportagem analisada e o diálogo com os diversos autores que fundamentam esse artigo, mostraram que, para a comunicação eficaz ser alcançada é preciso que o enunciador tenha clareza dos objetivos daquela determinada interação social, considere o lugar social de produção e as representações do destinatário, adequando sua linguagem ao conhecimento de mundo esperado por parte do receptor e ao contexto sócio-histórico, e por meio da utilização dos

11 operadores argumentativos elabore uma argumentação que mobilize o leitor a aderir à ideia veiculada em que enunciador e destinatário estão inseridos. Referências BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec, BRANDÃO, Helena Nagamine. Introdução à Análise do Discurso. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 2. ed., BRONCKART, Jean-Paul. Atividade de Linguagem, Textos e Discursos: Por um Interacionismo Sócio-discursivo. Educ, São Paulo, CHARADEAU, Patrick, MAINGUENEAU, Dominique; Dicionário de Análise do Discurso. Coordenação da Tradução: Fabiane Komesu. São Paulo: Contexto, CITELLI, Adilson. O Texto Argumentativo. São Paulo: Scipione, DUCROT, O. Princípios de Semântica Linguística. Trad. Brasileira. São Paulo: Cultrix, (Original francês: 1972).. O Dizer e o Dito: Revisão técnica da tradução Eduardo Guimarães. Campinas, São Paulo: Pontes, KOCH, Ingedore Grunfield Villaça. Argumentação e Linguagem. São Paulo, Cortez, Desvendando os Segredos do Texto. São Paulo: Cortez, Introdução à Linguística Textual. São Paulo: Martins Fontes, KOCH, Ingedore Grunfield Villaça; CAVALCANTE, Mônica; BENTES, Anna Christina. Intertextualidade: discursos possíveis. São Paulo: Cortez, LAGE, Nilson. Estrutura da Notícia. São Paulo: Ática, 6. ed MAINGUENEAU, Dominique. Novas Tendências em Análise do Discurso. Campinas: UNICAMP/Pontes, 3. ed Análise de Textos de Comunicação. Tradução de Cecília P. de Souza e Silva, Décio Rocha. São Paulo: Cortez, MARCUSCHI, L Antonio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, 2008.

12 OLIVEIRA, Esther Gomes de. Operadores argumentativos e marcadores discursivos na Língua Falada. Universidade de São Paulo, São Paulo, A argumentação na Antiguidade. Signum. Vol. 5. Londrina, Aspectos diferenciais dos operadores argumentativos e dos marcadores discursivos. In: SANTANA NETO, João Antonio de; MACEDO, Joselice; ROCHA, Maria José Campos. (Org). Discursos em análises. Vol. 1. Salvador, Argumentação: da idade Média ao século XX. Signum. Vol. 7/2. Londrina, POSSENTI, Sírio. Observações sobre Interdiscurso. Revista Letras, Curitiba, n. 61, especial, p , Editora UFPR. TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e interação: uma proposta para o ensino de gramática. São Paulo: Cortez,

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