Identidades de gênero e identidades sexuais: o que a escola e os/as professores/as em formação têm haver com isso?

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1 Identidades de gênero e identidades sexuais: o que a escola e os/as professores/as em formação têm haver com isso? Introdução Suélen de Souza Andres 1, Daniela Romcy 2, Angelita Alice Jaeger 3 O estudo das práticas e significações atribuídas pela sociedade ao gênero e à sexualidade possibilita refletir como as relações pessoais, cotidianas e aparentemente rotineiras, não produzem questionamentos, suspeitas e/ou indignações. Esse silenciamento faz despontar valores e preconceitos que sustentam os mecanismos de produção das várias formas de exclusão e desigualdades sociais, constituindo as identidades dos indivíduos a partir de uma norma referente, cujo centro sustenta e ensina modos de ser e parecer mulher ou homem. No ambiente escolar há ocorrência de atritos de gênero, classe, etnia, entre outros, que são efeitos das relações de poder de sujeitos com ideias, interesses, hábitos e valores diferentes. Contudo, a escola está inserida em um modelo de norma social em relação ao gênero e a sexualidade, onde se espera que uma menina e um menino correspondam a ela, tendo características de gênero compatível com seu sexo e desejo, sempre heterossexuais. A partir dessa representação, percebemos que na escola as práticas e conceitos em relação às identidades de gênero e identidades sexuais estão fortemente ligadas a um modelo estabelecido pela sociedade, solapando outras identidades tidos por uma parte considerável da sociedade como desvios. Desta forma, este ensaio tem como objetivo refletir sobre o conceito de identidade com base em alguns autores 4 para, a partir destes, discutir identidades de gênero e identidades sexuais fazendo um paralelo com a escola e a formação de professores/as. Assim, a questão que norteia este trabalho é: como estão sendo postas em discussão as identidades de gênero e identidades sexuais nas escolas? Sobre o conceito de identidade A identidade passou a ser um assunto emergente a partir do momento em que começou a se pensar em uma sociedade multicultural, onde a aproximação e coexistência de diversos 1 Especializanda em Movimento Humano, Sociedade e Cultura no Curso de Educação Física da Universidade Federal de Santa Maria 2 Mestranda em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Santa Maria 3 Professora de Educação Física na Universidade Federal de Santa Maria. 4 Hall (2003), Baumann (2008) e Cuche (1999).

2 grupos culturais passaram a divulgar a exaltação da diferença como também a idéia de preservação e/ou proteção das identidades de cada um (CANCLINI, 2004). Pois, se antes a identidade tinha um caráter único, agora com o deslocamento de seus elementos constituintes ela passa a ter um caráter fluido, móvel e polissêmico. Considero a(s) identidade(s) uma construção social, pois esta se caracteriza pelo conjunto de suas vinculações em um sistema social: vinculação a uma classe sexual, a uma classe de idade, a uma classe social, a uma nação etc. A identidade permite que o indivíduo se localize em um sistema social e seja localizado socialmente (CUCHE, 1999, p. 177). Desta forma, para o autor a construção da identidade se faz dentro dos contextos sociais, estes que determinam a posição dos agentes e que acabam por nortear suas representações e suas escolhas. Sendo assim, a construção da identidade só se dá em relação ao outro e/ou outros que está/ão em contato. Não há identidade em si, nem mesmo unicamente para si. Numa mesma linha de pensamento, Bauman (2005) e Hall (2005) colocam que para tratar identidade é necessário ver a partir da perspectiva da crise, pois visto que o sujeito pósmoderno caracteriza-se por congregar múltiplas identidades, e não apenas um conjunto de referências estabilizadas, como ainda se acreditava no período moderno. Para (Hall, 2005, p. 07), a crise de identidade é vista como parte de um processo mais amplo de mudança, que está deslocando as estruturas e processos centrais das sociedades modernas e abalando os quadros de referencia que davam aos indivíduos uma ancoragem estável no mundo social. Esse deslocamento acaba afetando a referencia identitária estabelecida até o momento, do homem, branco, católico, classe média e heterossexual. Trazendo para o centro outras possibilidades de ser/estar no mundo. E é neste deslocamento que podemos pensar em outras possibilidades para o gênero e a sexualidade. Identidades de gênero e identidades sexuais: seus trânsitos na escola e na formação de professores/as Por gênero 5 entende-se a condição social através da qual nos identificamos como masculinos e femininos, não é algo natural, que está dado, mas é construído social e 5 Gênero aqui é entendido como relações sociais baseadas em distintas relações de poder, portanto o que chamamos de homem ou mulher não é uma qualidade biológica. Ver Scott e Morais.

3 culturalmente, que vão sendo inscritas nos sujeitos a partir daquilo que se identifica como masculino ou como feminino. Por exemplo, jogar futebol é visto como mais masculino que feminino e dança é visto como mais feminino que masculino. 6 Para isso, temos que ter claro que gênero se diferencia de sexo (Louro), que é o termo utilizado para descrever as características anatômicas e fisiológicas que marcam as diferenças entre homens e mulheres, por essa razão quando falamos em identidades de gênero, estamos nos referindo aos processos de construção de sujeitos masculinos e sujeitos femininos, sendo que aquilo que é considerado masculino e feminino varia historicamente, socialmente e culturalmente, ou seja, não é universal e nem mesmo acabado. Desta forma, ao afirmar que o gênero institui a identidade do sujeito (assim como a etnia, a classe, ou a nacionalidade, por exemplo) pretende-se referir, portanto, a algo que transcende o mero desempenho de papéis, a idéia é perceber o gênero fazendo parte do sujeito, constituindo-o. (LOURO, 1997, p. 25). Pois são estas identidades que imersos em relações sociais e de poder vão marcando corpos em femininos e masculinos. Ao analisar sexualidade como a forma cultural pela qual vivemos nossos desejos e prazeres corporais, Louro (2010), destaca que as sexualidades não estão dadas e nem acabadas, sendo construídas ao longo da vida. Sendo assim, a sexualidade pode ser mais bem compreendida como junção (sobreposta) do biológico, das crenças, das ideologias, dos desejos, dos afetos, das manifestações e práticas sexuais, fatores esses amplamente configurados por aspectos sociais e culturais. Sendo assim, a sexualidade não pode ser caracterizada apenas pela possível relação entre sexo biológico, identidade de gênero e orientação do desejo afetivo-erótico-sexual. (PRADO; RIBEIRO, 2010, p. 409). Assim, as identidades, tanto as identidades de gênero quanto as identidades sexuais não são fixas, e estão sempre em construção e em negociação, e elas são construídas através das formas pelas quais os sujeitos vivenciam sua sexualidade (com relações homossexuais, bissexuais, heterossexuais e tantas outras existentes). Dessa forma a sexualidade também é plural, o que implica afirmar a inexistência de um único modo correto estável, desejável e sadio de vivenciá-la (GOELLNER, 2010, p. 76). A escola não apenas transmite conhecimentos, mas também contribui na construção dos sujeitos, além de produzir identidades de gênero, classe, sexualidade e etnia. As identidades são construídas por intermédio da linguagem, agindo em práticas discursivas em 6 No caso do futebol podemos pensar que a força física esta correlacionada a aspectos da masculinidade assim como a delicadeza no caso da dança a características femininas, condições que refutamos neste trabalho.

4 interação com os sujeitos através das relações de poder. No entanto, no meio social, as identidades não são fixas, e nem pré-determinadas, e sim, constantemente modificadas (Hall, 2001). A escola enquanto instância educadora desempenha um papel fundamental na construção das identidades dos indivíduos, quando estes se deparam com outras práticas discursivas nas quais suas identidades são re-experenciadas e reposicionadas (Moita Lopes, 2002). É necessário que a escola assuma o compromisso de estimular a compreensão e o respeito pela diversidade humana. Todavia: ao chamar a atenção para que estejamos atentos/as a essa diversidade, busca-se enfatizar que, de maneira geral, questões afetas ao gênero e a sexualidade são silenciadas ou, quando mencionadas, não raras vezes, são referidas a partir daquilo que é representada como sendo normal, desejável e aceitável. (GOELLNER, 2010, p. 76) Ela deve levar em consideração a pluralidade das identidades dos sujeitos. Com isso, é possível que se exclua do ambiente escolar o pensamento dicotômico das diferentes relações, possibilitando que todos os sujeitos sejam incluídos nas práticas escolares sem discriminação. Considerações Finais Para Furlani (2003) ao pensarmos que o contexto social não apenas define as representações hegemônicas, mas também estabelece a diferença, a hierarquia, a qualificação valorativa das identidades é que se torna preciso discutir como as marcas identitárias atribuídas aos sujeitos, tornam alguns mais (ou menos) subordinados aos mecanismos de exclusão, discriminação e preconceitos. Como exemplo, podemos citar os clubes 7 que ao se dividir em modalidades esportivas (futebol, handebol, voleibol e basquete), muitas vezes requer a separação por sexo, tendo então duas turmas de cada modalidade. Quando não há essa separação, já está subentendido que as modalidades serão tidas como de meninas e como as de meninos. E os/as estudantes que resolvem burlar tais determinações têm sua sexualidade posta em xeque. Nesse sentido, muitas vezes as ideias que circulam no cotidiano, podem não ser consciente e muitas vezes tendem a ser tomadas como naturais. Entretanto, elas não são ingênuas nem mesmo desprovidas de um forte caráter discriminatório e preconceituoso. 7 Em muitas escolas da cidade de Santa Maria a educação física no ensino médio é em clubes, que é a divisão em modalidades esportivas, sendo que o/a aluno/a escolhe uma determinada modalidade e a pratica durante todo o ano letivo.

5 Para isso, o enfrentamento dos preconceitos e da discriminação, não depende somente de posturas sociais e institucionais, mas sobretudo da disposição de conhecimentos que possam basear argumentos favoráveis a uma convivência democrática no ambiente escolar (Scott et all, 2009). Acreditamos que é de extrema importância o trato desses temas ainda na formação inicial de forma a desnaturalizar a visão referente do homem, branco, católico, classe média e heterossexual. Pois, [...] qualquer prática pedagógica se faz por meio da intervenção de pessoas concretas, cujas idéias podem tanto reforçar as exclusões, os preconceitos, as violências, quanto minimizá-las. Privilegiar o respeito à diversidade, a aceitação das diferenças e o reconhecimento de que cada sujeito vale pelo que é, independentemente de sua aparência corporal, da cor de sua pele, das marcas de gênero ou da orientação sexual que adota, é tarefa necessária a cada um de nós, o que, indubitavelmente, se traduz em um grande desafio (GOELLNER, 2010, p. 82). Enfim, vemos a escola como um dos grandes eixos centrais para discutir tais temáticas e na medida do possível provocar mudanças em prol de uma sociedade mais justa e igualitária, mas para isso, boa parte do processo de mudança está nas mãos de professores/as, equipes pedagógicas e diretivas escolares. Onde a importância de se pensar em meios de tais questões se efetivarem em cursos de licenciatura, criando um círculo vicioso (professores/as, escola, família), mas não da discriminação e do preconceito e sim do respeito à diversidade. Referências: BAUMAN, Z. Identidade: entrevista a Benedetto Vecchi. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, CANCLINI, N. G. Diferentes, desiguales y desconectados: Mapas de la interculturalidad. Barcelona: Gedisa Editorial, CUCHE, D. A noção de cultura nas ciências sociais. Bauru: EDUSC, FURLANI, J. Educação Sexual - possibilidades didáticas. In: LOURO, Guacira Lopes; HECKEL, Jane Felipe; SILVANA. (Org.). Corpo, Gênero e Sexualidade um debate contemporâneo em educação. Petrópolis, Rio de Janeiro, GOELLNER, S. V. A educação dos corpos, dos gênero e das sexualidade e o reconhecimento da diversidade. Cadernos de Formação RBCE, v. 1, p , 2010.HALL, S. A questão multicultural. In: Da diáspora: identidade e mediações culturais. Belo Horizonte: UFMG, HALL, S. Identidade Cultural na pós-modernidade. São Paulo: DP&A, LOURO, G. L. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. Ed. Vozes, 8 edição. Petrópolis-RJ, 1997 LOURO, G. L. O Corpo Educado: Pedagogias da Sexualidade. Minas Gerais: Editora autêntica, 2010 MOITA LOPES, L.P. Identidades fragmentadas: a construção discursiva de raça,gênero e sexualidade em sala de aula. Campinas, SP: Mercado das Letras, MORAIS, M. L. Q. de. Usos e limites da categoria gênero. Cadernos Pagu (11) 1998 pg PRADO, V. M.; RIBEIRO, A. I. M.; Gêneros, sexualidades e Educação Física escolar: um início de conversa, Motriz, Rio Claro, v. 16, n. 2, p , abr./jun SCOTT, P. et al. Diversidade, diferença, desigualdade e educação. In: SCOTT, P.; LEWIS, L.; QUADROS, M. T.; (Orgs). Gênero, diversidades na educação: interpretações e reflexões para formação docente- Recife, ed. Universitária da UFPE, cap. 1, p SCOTT, J. Gênero uma categoria de útil de análise histórica. Revista Educação & Realidade, 16 (2): 5-22, jul./dez.

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