A REPRESENTAÇÃO DE IDENTIDADES DE GÊNERO E DE DIVERSIDADE SEXUAL NA PRODUÇÃO LITERÁRIA PARA JOVENS LEITORES

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1 A REPRESENTAÇÃO DE IDENTIDADES DE GÊNERO E DE DIVERSIDADE SEXUAL NA PRODUÇÃO LITERÁRIA PARA JOVENS LEITORES Nome do Aluno 1 : Aurílio Soares da Silva Nome do Orientador 2 : Prof. Dr. Flávio Pereira Camargo RESUMO Observamos há algum tempo um crescimento nas pesquisas e nas abordagens que tendem a problematizar as questões sobre sexualidade de modo a enfatizar suas diversidades. Tais discussões buscam, além de compreender seus mecanismos de atuação, formular críticas aos processos de representações que atuam numa lógica tendenciosa de supremacia das identidades tradicionais em detrimento das diversidades tidas como inferiores. Partindo destes pressupostos, temos como objetivo neste trabalho, fazer uma análise sobre os processos de representação de identidades de gênero, dando ênfase especialmente à diversidade sexual, particularmente na produção literária para jovens leitores. Para isso, delimitamos como corpus de análise os livros infanto-juvenis O gato que gostava de cenouras, de Rubem Alves, e O menino que brincava de ser, de Georgina da Costa Martins. Estes livros nos chamam a atenção pela maneira de representar criticamente um momento novo na vida de jovens que estão entrando num período de descobrimento de sua(s) identidade(s), explicitando que, às vezes, isso se dá de forma angustiante, conflituosa e, em alguns casos, traumática. Palavras-chave: identidade de gênero; diversidade sexual; produção literária. INTRODUÇÃO Atualmente, observamos uma demanda crescente de pesquisas e abordagens que tendem a tratar de forma crítica a questão sobre a sexualidade de modo a enfatizar as diversidades existentes em nossa sociedade. A partir dos anos sessenta, acentua-se uma ênfase nos debates sobre diversidade sexual, provocado pelo movimento feminista, pelos movimentos de gays e de lésbicas e sustentado, também, por todos aqueles e aquelas que se sentem ameaçados por essas manifestações (LOURO, 2010, p. 9-10). Tais discussões e debates sobre sexualidade que busca compreender seus mecanismos de atuação e formular críticas aos processos de representações que tendem 1 Aluno(a) do Curso de letras; Campus de Araguaína; auriliosoares@hotmail.com, PIBIC/CNPq 2 Orientador(a) do Curso de Letras; Campus de Araguaína; camargolitera@uft.edu.br

2 a valorizar as identidades tradicionais em detrimento das diversidades se devem, em sua maioria, pela reivindicação dos direitos por aqueles que, há tempo, vêm sendo postos às margens da sociedade por uma identidade que se quer superior às demais. Partindo destes pressupostos, temos como objetivo, neste trabalho, fazer uma análise sobre os processos de representação de identidades de gênero, enfatizando especialmente à diversidade sexual, particularmente na produção literária para jovens leitores. Para isso, delimitamos como corpus de análise os livros infanto-juvenis O gato que gostava de cenouras, de Rubem Alves, e O menino que brincava de ser, de Georgina da Costa Martins. Enfim, esta pesquisa se dá em razão da necessidade de analisarmos, na literatura infanto-juvenil brasileira das últimas décadas, como ocorrem essas representações de gênero, de identidade e de diversidade sexual, e qual a contribuição dessas obras para o rompimento com alguns preconceitos arcaicos e enraizados em nossa sociedade. OBJETIVOS Geral Examinar os procedimentos e as estratégias narrativas e discursivas relacionadas às representações de gênero e de diversidade sexual na produção literária para jovens leitores. Específicos Evidenciar, examinar e analisar na literatura infanto-juvenil brasileira contemporânea: a) a representação dos discursos das identidades de gênero e da diversidade sexual. b) o preconceito e a discriminação presentes nas representações de identidades de gênero e da diversidade sexual. MATERIAL E MÉTODOS A proposta de nossa investigação teve como procedimento para o seu desenvolvimento uma metodologia de pesquisa a partir de levantamento bibliográfico, teórico e crítico, seguido de leitura e análise de obras literárias. Para alcançar nossos objetivos, a pesquisa foi realizada em quatro fases: 1ª) leitura e seleção do corpus literário a ser analisado; 2ª e 3ª) levantamento da bibliografia teórica e crítica, leitura e fichamento dos textos; 4ª) análise do corpus literário.

3 RESULTADO E DISCUSSÃO 1. A representação de identidades de gênero e de diversidade sexual na literatura Para a teoria cultural contemporânea, a identidade e a diferença estão estreitamente associadas a sistemas de representação (SILVA, 2007, p. 89). É perceptível que as identidades estejam intrinsecamente ligadas aos processos de representações. Mas essa relação tem sido questionada pelos pós-estruturalistas como aponta Silva. Porém, isso não impediu que teóricos, como Stuart Hall, elaborassem conceitos de representações voltados para as teorias sobre identidade e diferença. Para Hall, a representação atua simbolicamente para classificar o mundo e nossas relações no seu interior (HALL, 1997, nos termos de WOODWARD, 2007, p. 8). Mas qual o vínculo da representação com as identidades? E o que é identidade? Tadeu Silva (2007) argumenta que a afirmação comum de identidade como aquilo que se é, por exemplo, sou brasileiro, e de diferença como aquilo que o outro é, ela é italiana, é apenas uma forma resumida de concebê-la. Ou seja, quando digo que sou brasileiro quero dizer que não sou italiano, não sou argentino etc. Assim, concebendo-as (identidade e diferença) como meras criações da língua, esta se encarrega de simplificar a maneira como aquelas são representadas. Aqui poderia questionar-se se a identidade é definida não por aquilo que se é, mas sim, por aquilo que outro é, como que se dá o processo de determinação da identidade, principalmente das identidades hegemônicas e suas relações de soberanias? É aí que entra o papel dos processos de representações, que se dão tendenciosamente na fixação das identidades. Segundo Woodward (2007, p. 17), a representação abrange sistemas simbólicos produzindo os significados nos quais os sujeitos estão posicionados. Assim, tanto aquilo que somos quanto nossas experiências são frutos dos significados produzidos pelas representações. 2. A produção literária para jovens leitores Muito se tem argumentado sobre a polifonia dos textos literários, mas pouco se propôs em determinar a utilidade desse recurso na formação de um senso crítico capaz de estabelecer dimensões que vão além de interpretações monótonas e/ou triviais destes textos. Nos livros infanto-juvenis O gato que gostava de cenoura e O menino que brincava de ser o enredo busca explicitar ao leitor temas considerados tabus, sobretudo,

4 acerca da diferença. A problemática levantada nesses livros aborda assuntos que tocam de modo sensível e acurado o senso crítico do leitor, solapando dele os seus preconceitos. Assim, observa-se que o jovem na condição de leitor busca não somente absorver conhecimentos pré-prontos e triviais, como se tem visto por aí. Pois ele espera encontrar informações das quais possa se posicionar como debatedor diante das questões sociais. E é nessa direção crítica e subjetiva que a literatura se fundamenta, e a produção literária infanto-juvenil está se colocando como precursora dessa mobilização. 2.1 Leitura e análise dos livros infanto-juvenis Acreditamos que a literatura precisa fazer parte, ainda mais, da vida dos jovens. Porém, é necessária distinguir a literatura construtiva, compromissada com a sociedade, daquela com intuito apenas de comércio, desprovida de toda lógica enunciativa social. Por este e outros motivos, apresentamos, como forma de literatura que mais se direciona a esse ideal, os livros já mencionados O gato que gostava de cenoura e O menino que brincava de ser. Eles se destacam por trazer aos jovens reflexões acerca de assuntos considerados tabus, reforçar os questionamentos que se fez acerca das representações de gênero e de sexualidade. Isso porque o enredo de ambos os livros gira em torno de um personagem com uma identidade marcada pela diferença. Além disso, os autores desenvolvem suas histórias dentro de um padrão que se sustenta atualmente na sociedade: a não aceitação das diferenças. Mas por que e como isso acontece? A criança, antes mesmo de nascer, é condicionada a certas situações pela sociedade em geral. Por exemplo, sua sexualidade, que é determinada antes do parto, leva em conta apenas seu sexo condicionando-o ao gênero correspondente, reproduzindo a ordem compulsória de obrigatoriedade entre sexo, gênero e desejo (BUTLER, 2008, p. 24). Diante disso, quando uma identidade é desviada do normal defendido por essa ordem, surge o outro, considerado como anormal, excêntrico, tornando-se o princípio de toda essa cadeia de repulsa e exclusão. Por isso ousamos afirmar que, se as identidades consideradas excêntricas não são representadas de maneira igual as demais, uma forma de problematizar essa representação é através das diversas vozes presentes no texto literário, onde todas as vozes tenham igual abrangência. Onde se possa questionar, não por petulância, mas por ousadia sobre o poder da representação e sobre como e por que alguns significados são preferidos relativamente a outros (WOODWARD, 2007, p 18).

5 CONCLUSÃO Rick Santos, ao discutir sobre a denominada literatura gay e lésbica no currículo escolar, afirma que, não só a homofobia, mas também o heterocentrismo, pensamento de que todas as pessoas são heterossexuais e o mito da conversão, ideia falsa de que os homossexuais tendem a converter jovens ao seu estilo de vida; são juntos os fatores que mais contribuem para manter a literatura gay fora do currículo. Percebe-se, no entanto que a literatura, que se refere às diferenças, no currículo é uma questão de inclusão, de dar ao outro a condição de igual representatividade. Então, ao se colocar, por exemplo, os livros mencionados aqui na pauta curricular, o professor poderia considerar, ao debater acerca da subjetividade dos personagens protagonistas, que a diferença é constitutiva de suas identidades de modo a contextualizar social, cultural e historicamente. Por fim, é neste sentido que acreditamos ser a representação de identidades de gênero e de sexualidades na literatura uma forma de fortalece a diversidade sexual. E a educação tem papel crucial na sua execução, pois consideramos que uma educação ética e estética, que valorize o essencial do ser humano, baseada na igualdade, nos valores éticos e na cidadania, é possível, aos poucos, mudar a mentalidade de uma nação. LITERATURA CITADA ALVES, Rubens. O gato que gostava de cenouras. São Paulo: Loyola, BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, LOURO, Guacira Lopes. Pedagogias da sexualidade. In: (Org.). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2010b, p MARTINS, Georgina da Costa. O menino que brincava de ser. São Paulo: DCL, SANTOS, Rick. Subvertendo o cânone: literatura gay e lésbica no currículo. In: Gragoatá. Niterói, n. 2, p , 1 sem SILVA, Tomaz Tadeu da. A produção social da identidade e da diferença. In: (Org.). Identidade e diferença. A perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, p WOODWARD, K. Identidade e diferença: uma introdução teórica e conceitual. In: SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). Identidade e diferença. A perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, p AGRADECIMENTOS O presente trabalho foi realizado com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CNPq Brasil.

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