EDITORIAL. Boletim Econômico PUC-Campinas NESTA EDIÇÃO. Artigos 08. Comércio Exterior 02. Indicadores Macroeconômicos.

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1 Ano V Volume 04 Campinas, setembro de 2011 Boletim Econômico PUC-Campinas REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS EDITORIAL Agosto foi um bom mês para o comércio exterior da RMC, tanto a exportação quanto a importação cresceram significativamente. Não há, no entanto, indícios de que o fluxo de comércio exterior esteja se estabelecendo em bases mais fortes, ao contrario, ainda existe a dificuldade de se expandir exportações com a moeda valorizada. A exportação foi puxada pelos bens intermediários, cresceram mais de 20%, enquanto a importação que mais cresceu foi a de bens de capital, cresceram acima de 35%. A maior importação destes bens é um bom sinal, indica que esta ocorrendo uma expansão de investimentos produtivos, o que reflete em aumento da capacidade produtiva local. O boletim apresenta também indicadores macroeconômicos do Brasil que mostram no mês de agosto a produção industrial brasileira diminuiu 0,2% frente a julho. Isto não é uma boa notícia, pois indica um processo de desaceleração econômica em andamento. No entanto, a taxa de desemprego ainda não se alterou e a taxa de inflação ficou em 0,37% no mês. No acumulado do ano esta em 4,42%. A taxa de juros diminuiu 05%, foi reduzida para 12% ao ano. A decisão do BA- CEN contrariou analistas do mercado financeiro que não esperavam esta queda. Bom sinal para o setor produtivo. Por fim, este número do Boletim inclui ainda dois artigos: um deles do prof. José Antonio Olmos analisando a evolução do comércio internacional do Brasil no ano de 2010, onde o autor conclui pela existência de uma aparente desorientação estratégica das autoridades brasileiras com relação ao comércio externo do país. E o outro do prof. Dimas Alcides Gonçalves sobre a participação da PUC campinas na implantação dos princípios de Economia Solidária na RMC. A todos uma boa leitura. Os editores NESTA EDIÇÃO Comércio Exterior 02 Agosto foi um mês de bom movimento no comércio exterior da RMC. No acumulado do ano a expansão da exportação foi de 12,2% e da importação de 23,1%. Indicadores Macroeconômicos 06 Artigos 08 Comércio Exterior do Brasil: grandes números, pequena participação, incerteza cambial e aparente desorientação estratégica. Economia Solidária do Sonho à Realidade na RMC o1

2 o2 Comércio Exterior na RMC 1 PROF. ADAUTO RIBEIRO Agosto foi um mês de bom movimento no comércio exterior da RMC. A exportação cresceu 11,4% e a importação 19,3% em relação a julho. No acumulado do ano a expansão da exportação foi de 12,2% e da importação de 23,1%. A importação de máquinas e equipamentos (bens de capital) aumentou 35,3%. O comércio exterior da RMC em agosto apresentou um ótimo desempenho em relação aos meses anteriores, tanto a exportação quanto a importação se expandiram substancialmente. A exportação que vinha tendo dificuldades para se expandir, cresceu 11,4% em relação a julho e a importação cresceu 19,3%. Na comparação do mês de agosto de 2011 com o mesmo mês em 2010, o crescimento da exportação foi de 16,$% enquanto a importação cresceu 34,2% corroborando o ótimo mês de agosto para o comércio exterior na região. No acumulado do ano, de janeiro a agosto, o comércio exterior também apresentou crescimento na comparação com o mesmo período do ano anterior. A exportação nos oito primeiros meses de 2011 cresceu 12,2% e a importação expandiu-se em 23,1%. O crescimento exportador esta assentado na expansão das vendas externas de bens intermediários, que cresceram no período cerca de 20%, e desta forma puxaram o movimento exportador, enquanto as externas de bens de consumo finais diminuíram neste período cerca de 15,3%. Desta forma, cada vez mais as exportações da RMC estão se concentrando nos bens insumos, ou seja, na exportação de partes, peças e componentes de bens finais. Do lado importador, o crescimento foi sustentado pelas importações de bens de capital (máquinas e equipamentos) que cresceram no período cerca de 35%, enquanto as importações de bens de consumo final, da mesma forma que nas exportações, também retrocederam, cerca 6%. Com relação as categoria de bens comercializados com o exterior observa-se uma nítida tendência de crescimento das exportações de bens intermediários e de importações de bens de capital. A exportação de bens intermediários demonstra a integração da estrutura industrial local com o exterior, trata-se da predominância de comércio intra-firma (entre empresas do mesmo grupo empresarial) e intra-indústria (entre empresas do mesmo ramo industrial), e a importação de bens de capital reafirma o bom momento da economia brasileira, na comparação com o que vem ocorrendo com a economia dos países desenvolvidos, com a ampliação de investimentos produtivos industriais, ou seja, a aquisição de mais máquinas e equipamentos importados, necessários para a expansão da capacidade produtiva local. O fluxo de comércio por destino dos bens exportados pela RMC aponta ainda para uma maior comercialização da região com países europeus. A exportação no acumulado do ano cresceu mais que a média da região para a Espanha (crescimento de 55%) e para a Alemanha (crescimento de 53%), muito desta comercialização tem relação direta com os investimentos executados por empresas destes países na RMC. Argentina e Estados Unidos em conjunto representam 50% do destino dos bens exportados pela RMC. A Espanha aparece consolidada como terceiro destino mais importante, vindo a seguir a Venezuela e o México. Com relação à origem dos bens importados pelas empresas da RMC a China se mantém como a maior fornecedora dos bens importados, 26,5% de tudo que a região importa é proveniente deste país. Vêm a seguir os bens provenientes dos Estados unidos e depois do Japão. Destes três principais fornecedores, apenas as importações do Japão diminuíram no período de janeiro a agosto de 2011, na comparação com o mesmo período de 2010, houve um recuo de 9,2; enquanto as importações da China e dos EUA, aumentaram em 54,4% e 21,5% respectivamente. Observando apenas as exportações da RMC, no acumulado do ano, e comparando com a evolução das exportações do Estado de São Paulo e do Brasil, observase que o ritmo de expansão das exportações do Brasil supera as do Estado de São Paulo e da RMC. Tal fato decorre da maior facilidade de se expandir exportações de bens básicos e de commodities como é o caso da maior parte das exportações brasileiras, o que não se observa nas exportações da RMC mais concentrada em bens industrializados. ¹ Projeto de extensão desenvolvido pelo Professor Adauto R. Ribeiro com os discentes: Bruno Membrive e Nathalia Carneiro.

3 o3 Tabela 1. Comércio Exterior da RMC - milhões US$ FOB RMC exportação var (%)* importação var (%)* saldo janeiro 336,6-970, ,8 fevereiro 437,2 29,9 868,4 (10,5) -431,1 março 441,3 0, ,1 17,8-581,8 abril 475,8 7, ,6 2,2-569,8 maio 483,5 1, ,9 10,9-676,4 jun 472,0 (2,4) 1.095,4 (5,6) -623,5 jul 463,8 (1,7) 1.151,5 5,1-687,7 ago 516,5 11, ,2 19,3-857,6 jan-ago 3.626,6 12, ,9 23, ,3 Fonte: NUPEX-CEA (dados do MDIC) (*) Variação em relação ao mês anterior; jan-ago** relação ao mesmo período do ano anterior. Tabela 2. Exportação - bilhões US$ FOB jan-ago 2010 jan-ago 2011 var (%) Brasil 126,1 166,7 32,2 SP 35,8 42,1 17,6 RMC 3,2 3,6 12,2 Fonte: Nupex-CEA (dados MDIC) Gráfico 1. Evolução das Exportações - bi U$$ FOB 180,0 160,0 jan-ago ,0 120,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Brasil SP RMC

4 o4 Tabela 3. Exportação e Importação - Agosto - RMC (milhões US$ FOB) Exportação Importação Município ago/10 ago/11 var (%)* Município ago/10 ago/11 var (%)* Americana 28,3 39,1 38,4 Americana 46,1 70,2 52,3 Artur Nogueira 0,6 0,8 45,1 Artur Nogueira 1,1 0,2 (84,2) Campinas 84,7 121,1 42,9 Campinas 253,0 441,8 74,6 Cosmópolis 12,8 28,5 123,1 Cosmópolis 4,9 7,5 53,2 Eng. Coelho 2,5 3,3 32,8 Eng. Coelho 0,7 0,2 (76,8) Holambra 2,5 4,0 58,1 Holambra 1,7 2,3 34,2 Hortolandia 38,8 24,5 (36,9) Hortolandia 111,4 106,0 (4,9) Indaiatuba 48,2 54,1 12,1 Indaiatuba 74,0 106,9 44,4 Itatiba 13,2 14,5 9,8 Itatiba 13,0 19,7 51,3 Jaguariuna 31,5 41,0 30,1 Jaguariuna 71,6 129,9 81,4 Monte Mor 8,7 13,7 57,4 Monte Mor 22,4 15,5 (30,9) Nova Odessa 9,3 14,2 53,0 Nova Odessa 6,7 8,3 24,0 Paulinia 47,0 67,4 43,5 Paulinia 164,2 281,5 71,5 Pedreira 1,6 3,0 92,3 Pedreira 0,6 0,9 48,0 Santa Barbara 2,5 3,8 55,1 Santa Barbara 12,5 12,9 3,1 Santo Antonio 0,0 1,5 *** Santo Antonio 0,8 1,3 68,3 Sumaré 69,3 39,2 (43,5) Sumaré 159,7 96,8 (39,4) Valinhos 15,2 15,0 (1,3) Valinhos 17,9 19,6 9,6 Vinhedo 27,1 27,9 3,0 Vinhedo 61,4 52,8 (14,0) RMC 443,6 516,5 16,4 RMC 1.023, ,2 34,2 Fonte: NUPEX-CEA (dados do MDIC) (*) Variação em relação ao mesmo mês do ano anterior; *** variação muito acentuada dada base muito baixa. Tabela 4. Exportação e Importação por município - RMC - milhões US$ FOB Exportação Importação Municípios jan-ago 2010 jan-ago 2011 var (%)* Municípios jan-ago 2010 jan-ago 2011 var (%)* Americana 217,5 266,0 22,3 Americana 339,4 492,2 45,0 Artur Nogueira 3,2 5,4 69,0 Artur Nogueira 7,7 2,3 (69,9) Campinas 640,4 702,4 9,7 Campinas 1.725, ,6 52,1 Cosmópolis 65,8 89,6 36,1 Cosmópolis 31,7 32,2 1,6 Eng. Coelho 16,9 17,8 5,2 Eng. Coelho 1,5 4,2 185,7 Holambra 13,5 15,2 12,5 Holambra 12,1 17,5 44,1 Hortolandia 232,2 339,2 46,1 Hortolandia 838,0 802,5 (4,2) Indaiatuba 459,8 412,1 (10,4) Indaiatuba 668,3 643,4 (3,7) Itatiba 74,8 92,5 23,6 Itatiba 106,1 133,2 25,6 Jaguariuna 238,7 246,7 3,3 Jaguariuna 466,3 838,8 79,9 Monte Mor 76,4 102,8 34,5 Monte Mor 164,9 152,3 (7,6) Nova Odessa 59,9 87,4 45,9 Nova Odessa 47,2 64,1 35,7 Paulinia 376,2 509,8 35,5 Paulinia 887, ,8 33,7 Pedreira 12,4 18,2 47,1 Pedreira 6,8 9,8 43,7 Santa Barbara 16,1 27,7 72,3 Santa Barbara 65,4 102,0 55,9 Santo Antonio 0,6 2,0 212,3 Santo Antonio 11,7 16,0 36,9 Sumaré 463,5 370,4 (20,1) Sumaré 1.117,7 941,3 (15,8) Valinhos 90,3 106,7 18,2 Valinhos 128,7 168,5 31,0 Vinhedo 175,1 214,7 22,6 Vinhedo 425,7 453,0 6,4 RMC 3.233, ,6 12,2 RMC 7.052, ,9 23,1 Fonte: NUPEX-CEA (dados MDIC) (*) Variação em relação ao mesmo período do ano anterior;

5 05 Tabela 5. Exportação e importação por categoria de bens - RMC (milhões US$ FOB) Bens exportados jan-ago 2010 part (%)* jan-ago 2011 part (%)* var (%)** BENS DE CAPITAL 898,9 27,8 985,1 27,2 9,6 BENS INTERMEDIARIOS 1.636,6 50, ,2 54,8 21,4 BENS DE CONSUMO 641,2 19,8 543,1 15,0 (15,3) DURAVEIS 395,3 12,2 281,1 7,8 (28,9) NAO DURAVEIS 245,9 7,6 261,9 7,2 6,5 COMBUST. E LUBRIFICANTES 1,8 0,1 4,5 0,1 152,3 DEMAIS OPERACOES 54,7 1,7 106,8 2,9 95,2 TOTAL RMC 3.287, , ,2 Bens importados jan-ago 2010 part (%)* jan-ago 2011 part (%)* var (%)** BENS DE CAPITAL 3.025,6 42, ,8 47,1 35,3 BENS INTERMEDIARIOS 3.286,5 46, ,3 44,8 18,5 BENS DE CONSUMO 723,6 10,3 677,3 7,8 (6,4) DURAVEIS 342,4 4,9 283,9 3,3 (17,1) NAO DURAVEIS 381,2 5,4 393,5 4,5 3,2 COMBUST. E LUBRIFICANTES 16,4 0,2 20,4 0,2 24,7 TOTAL RMC 7.052,1 100, ,9 100,0 23,1 Fonte: NUPEX-CEA (dados MDIC) (*) participação percentual em relação ao total; (**) variação percentual em relação ao período anterior Tabela 6. Principais destinos da exportação da RMC - milhões US$ FOB Principais destinos jan-ago 2010 part (%)* jan-ago 2011 part (%)* var (%)** ARGENTINA 1.081,4 41, ,8 38,9 1,60 ESTADOS UNIDOS 308,5 11,8 325,6 11,5 5,50 ESPANHA 168,7 6,4 261,5 9,3 55,00 VENEZUELA 186,2 7,1 190,0 6,7 2,00 MÉXICO 241,2 9,2 186,3 6,6 (22,70) CHILE 133,7 5,1 152,0 5,4 13,60 ALEMANHA 89,5 3,4 137,0 4,8 53,00 COLÔMBIA 102,9 3,9 123,1 4,4 19,60 PARAGUAI 59,1 2,3 73,4 2,6 24,20 PERU 60,5 2,3 73,4 2,6 21,30 BOLÍVIA 46,6 1,8 63,7 2,3 36,80 URUGUAI 46,5 1,8 40,7 1,4 (12,40) ITÁLIA 28,5 1,1 39,0 1,4 36,90 BÉLGICA 44,2 1,7 36,3 1,3 (17,90) FRANÇA 20,2 0,8 24,4 0,9 20,80 RMC 2.617, , ,90 Fonte: NUPEX-CEA (dados do MDIC) (*) participação % em relação ao total; (**) variação % em relação ao período anterior. Tabela 7. Principais países de origem da importação da RMC - milhões US$ FOB Principais países jan-ago 2010 part (%)* jan-ago 2011 part (%)* var (%)** CHINA 1.140,3 21, ,7 26,5 54,4 ESTADOS UNIDOS 1.015,2 18, ,4 18,6 21,5 JAPAO 841,4 15,5 764,0 11,5 (9,2) ALEMANHA 575,6 10,6 665,6 10,0 15,6 COREIA DO SUL 414,0 7,6 639,9 9,6 54,6 MEXICO 383,0 7,0 326,9 4,9 (14,7) REINO UNIDO 210,3 3,9 299,8 4,5 42,6 FRANCA 160,7 3,0 238,3 3,6 48,3 ITALIA 172,8 3,2 222,6 3,3 28,8 TAIWAN (FORMOSA) 181,9 3,3 219,4 3,3 20,6 ARGENTINA 189,1 3,5 160,6 2,4 (15,1) ESPANHA 153,4 2,8 115,0 1,7 (25,0) RMC 5.437,7 100, ,2 100,0 22,2 Fonte: NUPEX-CEA (dados do MDIC) (*) participação % em relação ao total; (**) variação % em relação ao período anterior.

6 06 Indicadores Macroeconômicos PROF. FÁBIO EDUARDO IDEAROZZA Nível de atividade econômica Conforme dados divulgados pelo IBGE para o mês de agosto/2011, a Produção Industrial apontou variação negativa de 0,2% frente ao mês anterior, na série livre de influências sazonais, praticamente eliminando o acréscimo de 0,3% observado em julho. Nos confrontos com iguais períodos do ano passado os índices da indústria foram positivos: 1,8% em agosto de 2011, resultado mais elevado desde maio último (2,5%), e 1,4% no acumulado do período janeiroagosto de A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, manteve a trajetória descendente iniciada em outubro de 2010 (11,8%), ao passar de 2,9% em julho para 2,3% em agosto. A Taxa de Desemprego Apurada Pelo IBGE (PME) para o mês de agosto/11 foi estimada em 6,0% para o conjunto das seis regiões metropolitanas, mesmo valor da verificada em julho. Frente a agosto de 2010, quando a taxa foi estimada em 6,7%, ocorreu queda de 0,7%. Essa é a menor taxa estimada para um mês de agosto desde a reformulação da pesquisa em Já a Pesquisa de Emprego e Desemprego PED/DIEESE mostra que, em agosto/2011, o total de desempregados no conjunto das sete regiões onde a pesquisa é realizada foi estimado em mil pessoas, 27 mil a menos do que no mês anterior. A taxa de desemprego total permaneceu relativamente estável ao passar de 11,0%, em julho, para os atuais 10,9%. Segundo suas componentes, esse resultado refletiu movimentos semelhantes da taxa de desemprego aberto (manteve-se em 8,3%) e oculto (variou de 2,6% para 2,5%). A taxa de desemprego passou de 11,9% em agosto de 2010, para os atuais 10,9%. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo IPCA (IBGE) voltou a subir no mês de agosto/2011 e apresentou variação de 0,37%, ficando 0,21% acima da taxa de 0,16% registrada no mês de julho. Com o resultado de agosto o acumulado do ano fechou em 4,42%, acima da taxa de 3,14% relativa a igual período de Considerando os últimos doze meses, o índice situou-se em 7,23%, constituindo-se no mais alto desde junho de 2005 (7,27%), acima dos 6,87% relativos aos doze meses imediatamente anteriores. Em agosto de 2010 a taxa havia ficado em 0,04%. Balanço de Pagamentos A Balança Comercial brasileira, segundo o Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, apresentou em agosto de 2011 um superávit de US$ bilhões, valor superior tanto se comparado ao registrado em agosto de 2010 (US$ bilhões), quanto ao observado no mês de julho/2011 (US$ bilhões). No mês as exportações alcançaram o valor de US$ , o mais alto do ano até o momento. Sobre agosto de 2010 (US$ bilhões), as exportações registraram aumento de 35,98%, e em relação a julho de 2011 (US$ 22,252 bilhões), cresceram cerca de 17,55%. As importações totalizaram valor de US$ 22,285 bilhões, também o mais elevado do ano até o momento, e representa um crescimento de 16,55% em relação ao mês anterior (US$ bilhões). Já sobre igual período do ano passado (US$ bi), as importações registraram crescimento de aproximadamente 32,38%. O Balanço de Pagamentos no mês de agosto/2011, segundo dados do Banco Central, apresentou superávit de US$ bilhões, queda de 25,7% em relação superávit observado no mês de julho/2011 (US$ 7,385 bilhões). Contudo, quando comparado a igual período do ano passado (US$ bilhões), o crescimento foi de 25,25%. Câmbio Segundo dados do Banco Central a taxa Média de Câmbio para o mês de agosto/2011 foi de R$1.597 o que representou uma desvalorização de 2,1% em relação à taxa média verificada no mês de julho, que foi de R$ 1,587. Quando a comparação é feita com o mesmo período do ano passado (R$ 1.760), percebemos uma valorização na taxa de câmbio em torno de 9,26%. A Taxa de Juros (Taxa Selic) foi reduzida para 12,% na última reunião do Copom, voltando ao patamar de maio de 2011, quando também estava em 12%. A decisão do COPOM contrariou analistas do mercado financeiro que não esperavam esta queda na taxa de juros. As Reservas Internacionais continuam crescendo, fechando o mês de agosto/2011 em US$ bilhões, contra US$ bilhões no mês de julho, variação positiva de 2,46%. Esse valor representa um acréscimo de aproximadamente 35,5%, ou US$ bilhões, quando comparado com igual período do ano passado (US$ bilhões).

7 07 90,00% 80,00% 70,00% 60,00% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% Gráfico 1. Evolução do IPC-Amplo e Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 13,0 12,0 11,0 10,0 % a.a. 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 Gráfico 2. Evolução da taxa SELIC e Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul AgoSet OutNovDez Fonte: IBGE Fonte: Banco Central. Gráfico 3. Evolução da Taxa de Câmbio (R$/US$ - Média Mensal) e Gráfico 4. Índice de Produção Industrial. (Base: 2002=100) e ,900 1,800 1,700 1,600 1,500 1,400 1,300 1,200 1,100 1,000 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Fonte: Banco Central Fonte: IBGE ,00 7,00 6,00 5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 0,00 Fonte: PME, IBGE. Gráfico 5. Evolução da Taxa de Desemprego 2010 e Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Tabela 1. Balanço de Pagamentos ago/11 jul/11 ago/10 Balança Comercial Balança de Seviços Trans. Unilaterais Trans. Correntes Movimento/Capital Balanço Pagtos (3) (1) Fonte: Banco Central; (2) Em Milhões/US$; (3) Saldo considerando Erros e Omissões.

8 o8 Artigo: Comércio Exterior do Brasil: grandes números, pequena participação, incerteza cambial e aparente desorientação estratégica. PROF. JOSÉ ANTONIO OLMOS 1 Segundo dados oficiais do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior ( em 2010 o comércio exterior brasileiro registrou fluxo de comércio internacional recorde de US$ 383,6 bilhões, com ampliação de 36,6% sobre 2009, quando atingiu US$ 280,7 bilhões. As exportações encerraram o período com valor de US$ 201,9 bilhões e as importações de US$ 181,6 bilhões, resultados igualmente recordes. Em relação a 2009, as exportações apresentaram crescimento de 32,0% e as importações de 42,2%. O saldo comercial atingiu US$ 20,3 bilhões em 2010, significando retração de 19,8% sobre o realizado em 2009, de US$ 25,3 bilhões, motivado por um maior aumento das importações em relação às exportações. Na comparação com 2009, as vendas de produtos básicos cresceram 45,3%, e os semimanufaturados e os manufaturados se ampliaram em, respectivamente, 37,6% e 18,1%. O grupo de produtos industrializados respondeu por mais da metade (55,7%) do total exportado pelo Brasil no ano de Do lado da importação, as compras de matérias primas e intermediários representaram 46,2% da pauta total, e as de bens de capital, 22,6%, demonstrando que a pauta brasileira de importação é fortemente vinculada a bens direcionados à atividade produtiva. As importações de bens de consumo representaram 17,3% e as de combustíveis e lubrificantes, 13,9%. Comparada com 2009, a categoria de combustíveis e lubrificantes foi a que registrou maior crescimento, de 51,3%, seguida de bens de consumo (+46,0%), matériasprimas e intermediários (+40,4%) e bens de capital (+38,0%). Por mercados de destino, destacam-se as vendas para a Ásia. As vendas aumentaram 39,9%, garantindo à região a primeira posição de mercado comprador de produtos brasileiros em 2010, superando América Latina e Caribe e a União Européia, que também registraram aumento expressivo de, respectivamente, 34,6% e 26,7%. Segundo o EconomyWatch ( parcela relevante do comércio internacional brasileiro realizou-se, em 2010, com poucos parceiros. Os principais destinos das exportações foram China (12,5%), EUA (10,5%), Argentina (8,4%), Holanda (5,4%), Alemanha (4,0%). As principais origens das importações foram EUA (16,1%), China (12,6%), Argentina (8,8%), Alemanha (7,7%), Japão (4,3%). Ademais, o Brasil é membro influente de numerosas organizações econômicas, incluindo a Unasul (União das Nações da América do Sul), a OMC (Organização Mundial do Comércio), o Mercosul, o G-20 e o Cairns Group. Tem centenas de parceiros comerciais, com mais de 50% das suas exportações totais composta de manufaturados e semimanufaturados. Além de Argentina, Paraguai e Uruguai, o Brasil é o maior e mais influente membro do Mercosul, acordo que promove o livre comércio e o trânsito fácil de pessoas, bens e moedas. Em 2007, o Mercosul assinou um Acordo de Livre Comércio (ALC) com Israel, que vigorou inicialmente apenas com o Uruguai e entrou recentemente, em abril de 2010, em plena vigência. Segundo a agência Brasil ( ebc.com.br), o tratado Israel/Mercosul também influencia e viabiliza a ampliação do comércio entre o país e o Brasil, principalmente nos setores farmacêutico, aeroespacial, de pesquisas agrícolas e tecnologia. Em agosto de 2010 o Ministério das Relações Exteriores ( informou que acordo similar ao de Israel foi sido assinado entre o Mercosul e o Egito, constituindo-se no segundo acordo de livre comércio do Mercosul com parceiro extrarregional. Sua assinatura, além de pro- 1 Economista, docente do CEA - Centro de Economia e Administração da PUC-Campinas e consultor de empresas na área de Marketing Internacional. 2 O Cairns Group é uma coalizão única de 19 países exportadores agrícolas, compromissados com a reforma do comércio agrícola mundial. Uma coalizão que reúne países desenvolvidos e países em desenvolvimento da América Latina, África e da região Ásia-Pacífico, o Grupo tem sido uma voz influente nos debates sobre reforma agrária desde a sua formação em 1986 e continua a desempenhar um papel fundamental nas rodadas da OMC.

9 o9 mover oportunidades comerciais concretas, reafirma o interesse dos países do bloco em negociar acordos comerciais ambiciosos. O acordo com o Egito veio ampliar entendimentos com parceiros no Oriente Médio e no mundo árabe. Informou também o Itamaraty que estão em curso negociações comerciais do Brasil com a Jordânia, com o Marrocos e com os países do Conselho de Cooperação do Golfo (Arábia Saudita, Bareine, Catar, Emirados Árabes Unidos, Kuaite, Omã). O novo acordo assinado com o Egito assegura importantes oportunidades para as exportações brasileiras. Dos 25 principais produtos exportados pelo Brasil para o Egito em 2099, 22 terão tarifa de zero no final do período de desgravação. O montante dessas exportações brasileiras alcança cerca de US$ 1,3 bilhão. O ALC cria novas oportunidades para exportações de produtos como frango, café solúvel, papel, automóveis, entre outros. O Brasil também é um dos principais e mais ativos participantes, em Doha, das negociações da Organização Mundial do Comércio para discussão sobre redução de barreiras comerciais ao redor do mundo para impulsionar o comércio global. No entanto, as discussões foram paralisadas devido a diferenças entre UE, EUA, Japão e outros países em desenvolvimento, Brasil na frente. Parece haver certa unanimidade entre os analistas nacionais e internacionais sobre a expectativa de crescimento da economia brasileira nos próximos cinco anos. Função disso, a valorização do real pode impedir a crescente demanda por exportações do Brasil, reduzindo assim a presença internacional do país. Um real forte pode também aumentar a demanda por importações de mercadorias estrangeiras, principalmente insumos e bens de capital, resultando em déficit comercial e ampliação do déficit em conta corrente o que ninguém deseja. Paradoxalmente, apesar de toda essa pujança e esforços, o Brasil apresenta-se ainda pouco significativo, em termos globais. Veja-se que no ranking dos 30 maiores exportadores do mundo, segundo a OMC, o Brasil ocupa o lugar de número 24, com apenas 1,2% de participação no total das exportações mundiais. Nesse mesmo ranking da OMC, na categoria dos 30 maiores importadores, o país ocupa o lugar de número 26, com apenas 1,1% de participação nas importações mundiais totais. Isto faz diferença na mesa de negociações, na hora dos acordos, ou na hora de assumir uma posição mais firme e independente, pois mesmo sendo estrategicamente importante, o Brasil é, em termos globais, quase irrelevante. Analistas insistem que a recidiva da crise internacional afetando agora a maioria das economias da Europa reduz as expectativas gerais de crescimento provocando pânicos nas bolsas e muita apreensividade quanto aos desdobramentos futuros. Atualizações recentes das estatísticas do FMI Fundo Monetário Internacional ( external/index.htm) em seu Panorama da Economia Mundial, já reduzem de 4,5% para 4,0% a estimativa de crescimento da economia mundial em A estimativa dá conta que as economias ditas avançadas ou desenvolvidas, crescerão nada além de 1,6% e que o problema só não será pior graças aos mercados emergentes que continuam a demandar insumos, equipamentos, produtos e serviços numa atividade que deverá crescer entre 6,0% e 6,4%. O Brasil, especificamente, teve sua estimativa de crescimento reduzida de 4,1% para 3,8%. Veja-se que com apenas algo em torno de 1% dos negócios internacionais praticados por todos os países, o Brasil tem muito pouco a influenciar nas decisões de peso dos EUA e União Européia e, além dos discursos internos para justificar as frequentes altas nos juros, nada pode fazer, de fato, em termos globais. Na prática, com a recente redução da SELIC - aparente primeiro passo rumo à realidade - o Brasil lucrará não apenas melhorando sua imagem internacional de incompreensivel detentor da mais alta taxa básica de juros do mundo, como poderá aliviar o peso da conta de juros que consome inexoravelmente 6% do PIB nacional, sem mencionar o custo de carregamento das reservas internacionais. Além disso, o Brasil poderá deixar de ser o destino preferido da especulação financeira externa que, em ambiente de elevada liquidez financeira internacional e busca de portos seguros, aqui comparece frequentemente à cata de melhores remumerações, atraído pelas altíssimas taxas praticadas, o que acaba por drenar recursos valiosos do país. Do ponto de vista da realidade do mercado, da economia real, cansados de esperar por medidas oficiais que tornem o país competitivo internacionalmente, empresários apelam ao governo por medidas alternativas, barreiras e outras ações. As medidas protecionistas começaram em setembro com a elevação do IPI para automóveis importados e não se tem ideia de até onde irão mas, certamente, se espalharão por outros setores da economia mais fortemente organizados.

10 10 A depreciação da taxa de cambio (claramente visível nos últimos dias de setembro) é simplistamente assumida como beneficiária às exportações. Teoricamente isto é verdade porém essa parece ser uma visão falaciosa porquanto toda a indústria manufatureira nacional está fortemente atrelada a insumos, máquinas e equipamentos importados, notadamente na área de alta tecnologia, além do que não há certeza de que a mera depreciação do real, automaticamente, aumente as exportações. Cumpre aqui lembrar que o mundo está em desaceleração e as demandas e os preços internacionais estão em franco declínio. O Brasil vive hoje aparente desorientação estratégica, mesclando a busca de ações cambiais ditas flexíveis mas, na prática, engessadas pelas altas taxas de juros praticadas, com medidas tarifárias meramente pontuais que podem, sim, a curto prazo beneficiar o setor automotivo mas, a médio e longo prazos, só fazem beneficiar as exportações do México e do Mercosul para o Brasil. O Brasil comparece no mercado internacional com um pretenso influente discurso sobre o livre comércio mundial mas, na prática, a economia nacional não faz nada além de participar com meros 1% do bolo dos negócios internacionais e, ainda assim, de maneira discutível. O mundo empresarial nacional sabe enxergar rumos e destinos e parece novamente retraido, ressabiado, extremamente cauteloso. Estrategicamente o Brasil aparenta repetir todas as atitudes do passado, assumindo responsabilidades por algo que não fez, decorrência do pretenso alinhamento automático com as grandes economias. No final tudo parece indicar que os desafios do comércio internacional brasileiro permanecem os mesmos, desde 1990, quando o governo Collor entregou gratuitamente o mercado brasileiro ao mundo. Estrategicamente o Brasil está em um posicionamento altamente vulnerável e, no mínimo, discutível, pretendendo como sempre fez sem sucesso - ampliar sua participação nos mercados internacionais de bens e serviços a partir da atração de investimentos estrangeiros que, por sua propensão altamente exportadora, tenderiam a colocar o país em outros patamares. Isso pode ser uma falácia pois, na hora da verdade, em momentos de grande oscilação econômica, quando os interesses nacionais falam mais alto, ninguém imagina a presença de grandes corporações internacionais auxiliando o Brasil a exportar quando seus próprios mercados domésticos estão em recessão O que empresas internacionais aqui pretendem é, na verdade, ampliar seus negócios com novos mercados. Estrategicamente o Brasil carece de visão global de longo prazo, novas formas de organização e administração das empresas nacionais, modernas técnicas de gestão e pessoas tecnicamente capacitadas tanto para a produção eficaz de bens como para a prestação de serviços minimamente desejáveis no exterior. Os ganhos de escala, advindos do comércio internacional, ao que tudo parece indicar são, no Brasil, um sonho distante, embora não impossível. A formação de quadros de profissionais com visão estratégica do mercado mundial e a capacitação na área de gestão de negócios internacionais é o primeiro passo. O segundo, certamente, é um política econômica oficial séria, de longo prazo, não meramente pontual, incentivando mais que a mera presença e a atração de capitais internacionais, o prestígio, o fomento e os privilégios estratégicos à empresa genuinamente brasileira. Caso contrário o grande perdedor continuará a ser o consumidor brasileiro, incrivelmente iludido pela atração inevitável do desempenho dos produtos de alta tecnologia e, na prática, endividado no seu dia-a-dia. Este ciclo perverso precisa ser urgentemente alterado.

11 11 Artigo: Economia Solidária do Sonho à Realidade na RMC PROF. DIMAS A. GONÇALVES Foi pelas mãos do professor Paul Singer, na segunda metade da década de 90, que iniciou-se no Brasil um movimento pró organização de empreendimentos econômicos solidários. Esses movimentos ganharam força e efetividade pelas valiosas contribuições acadêmicas de Moacir Gadotti, Luis Razeto (Chileno), Marcos Arruda, Luis Inácio Gaiger, Euclides André Mance, entre outros. O conceito de Economia Solidária compreende o conjunto de ações de produção, distribuição, consumo, poupança e crédito organizadas e realizadas solidariamente por trabalhadores e trabalhadoras, sob a forma coletiva e autogestionária. Destacando-se 4 formas específicas de gestão ou de princípios de gestão: cooperação, autogestão, viabilidade econômica e solidariedade entre os pares. Uma outra característica marcante e crucial desse tipo de organização da produção é a negação da contratação de trabalhadores por trabalhadores. Na economia solidária todos os trabalhadores são responsáveis pelo processo produtivo do empreendimento. Esse último detalhe pode passar despercebido para um leitor menos atento, pois há vários empreendimentos econômicos que possuem as mesmas características de gestão supracitadas, por exemplo as cooperativas, que não são, no entanto, organizações de economia solidária. Muitas cooperativas empregam, em regime da CLT, trabalhadores comuns para atividades meio e fim dos processos. Geralmente identificados como atividades da administração e até, em alguns casos, parte do processo produtivo. Quando falamos de empreendimentos econômicos solidários é importante destacar a forma pelo qual os trabalhadores estão inseridos no processo produtivo e como ocorrem suas relações com os meios de produção. Nesse tipo de empreendimento não há emprego e nem salário, e sim TRABALHO e REN- DA. Além das contribuições acadêmicas dos autores citados também é importante observar o papel de algumas instituições na trajetória da construção do movimento impulsionador da economia solidária no Brasil. Em 1995 ocorreu uma mesa redonda com o tema Formas de combate e de resistência à pobreza realizada durante o VII Congresso Nacional da Sociedade Brasileira de Sociologia, em São Paulo. Nessa atividade, foi apresentado pelo professor Luis Inácio Gaiger, algumas experiências de empreendimentos solidários organizados pela Cáritas Brasileira, nos quais se podia tirar como conclusão: A comparação entre essas diversas experiências permite identificar, como tipo promissor e como alternativa viável para a economia popular, os empreendimentos solidários que reúnem, de forma inovadora, características do espírito empresarial moderno e princípios do solidarismo e da cooperação econômica apoiados na vivência comunitária. (Gaiger, 1996) Por sua vez em 1996, no III Encontro da AN- TEAG, não se usou o termo economia solidária, mas no prefácio do livro que apresenta as intervenções dos participantes, redigido em 1998, Paul Singer escreve: No bojo da crise do trabalho começou a surgir a solução. ( ) Algum milagre? Não, mas grande vontade de lutar, muita disposição ao sacrifício e sobretudo muita solidariedade. É deste modo que a economia solidária ressurge no meio da crise do trabalho e se revela uma solução surpreendentemente efetiva (Singer, 1998: XXXI). Essa proposta de Paul Singer já tinha sido formulada publicamente por ele em julho de 1996, em artigo no jornal Folha de São Paulo, sob o título Economia solidária contra o desemprego, bem como constava no programa de governo do Partido dos Trabalhadores por ocasião das eleições municipais na cidade de São Paulo no mesmo ano. Segundo Mance, propostas similares também tinham sido defendidas pela oposição democrática popular em Curitiba, em 1992; e, em 1 ONG mundial da Igreja Católica Apostólica Romana para assuntos de solidariedade e apoio material à grupos carentes. Sua estrutura é comum as Arquidioceses regionais no país.

12 , na cidade de Piraquara, no Paraná (Mance, 1999). Em 1999 essas idéias aportam em Campinas sob a iniciativa da Cáritas Arquidiocesana que, cumprindo uma agenda de discussões sobre o mundo do trabalho dentro da Campanha da Fraternidade sob o tema: Sem trabalho...por que? solicita à PUC Campinas, mais precisamente a Faculdade de Ciências Econômicas, subsídios para o entendimento do tema e, em seguida, propostas de organizações e/ou atividades voltadas para a geração do trabalho e renda para públicos de grande vulnerabilidade social e econômica na região metropolitana. Sendo que, na Faculdade, este assunto já era tratado numa disciplina de Prática de Formação intitulada Cooperativismo popular: uma alternativa de geração de trabalho e renda. Após essa demanda, por parte da Cáritas, foi fundado em 2003 o Centro de Referência em Cooperativismo e Associativismo (CRCA) como a primeira incubadora de empreendimentos econômicos solidários da RMC. Que, até hoje, conta em seus quadros técnicos, com profissionais formados pela PUC Campinas. Em destaque: ex-alunos de economia, administração, sociologia, educação, psicologia, engenharia ambiental, comunicações entre outras profissões. Nesses anos todos mais de 45 alunos e professores atuaram de forma solidária nas atividades técnicas da entidade. De 2003 a 2008 a PUC Campinas manteve um projeto de apoio técnico operacional de incubação de cooperativas populares mantido por um projeto institucional de extensão junto ao CRCA. Hoje o CRCA incuba, ou seja, fornece apoio técnico e estrutural, para 14 cooperativas populares em Campinas e região sob os princípios da Economia Solidária. São mais de 250 famílias que dependem diretamente da organização desses empreendimentos econômicos. Como resultado das ações, a média de renda dessas famílias, que no início dos empreendimentos não ultrapassava a 1,5 salários mínimos, atualmente já chegam a 3 salários mínimos. Fruto da organização da produção numa outra perspectiva de trabalho e renda. É, por este motivo que quem trabalha com economia solidária afirma que: há uma outra economia sendo criada. Referências bibliográficas CALVACANTE, Angelo. Economia Solidária: história, interpretações e possibilidades. Cooperação e inclusão Social. Editora PUC Goiás. Goiânia, GO GAIGER, L. Empreendimentos solidários: uma alternativa para a economia popular? In: GAIGER, L. (Org.) Formas de combate e de resistência à pobreza. São Leopoldo: UNISINOS, MANCE, E. A. A revolução das redes: a colaboração solidária como uma alternativa pós-capitalista à globalização atual. Petrópolis: Vozes, 1999.

13 Ano V Volume 04 Campinas, setembro de 2011 Conselho Editorial Adauto Roberto Ribeiro Eduardo Leoni Cibele Roberta Sugahara Ernesto Dimas Paulela Francisco Prisco Neto Pedro de Miranda Costa José Vicente de Souza Filho Márcio Roberto P. Tangerino Sílvia Regina M. de Campos Valdenir da Silva Pontes Pontifícia Universidade Católica de Campinas Reitor: Profa. Angela de Mendonça Engelbrecht Vice-Reitor: Prof. Eduard Prancic Pró-Reitor de Graduação: Prof. Germano Rigacci Júnior Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação: Profa. Vera Engler Cury Pró-Reitora de Extensão e Assuntos Comunitários: Profa. Vera Engler Cury Pró-Reitor de Administração: Prof. Ricardo Panain Núcleo de Pesquisa e Extensão do CEA Rodovia Dom Pedro I, km 136 Parque das Universidades - Campinas - SP CEP Telefone: (19) boletim_economico@puc-campinas.edu.br economico Comitê Editorial Eliane Navarro Rosandiski (Editora Geral) Adauto Roberto Ribeiro (Editor Executivo) Cândido Ferreira da Silva Filho Pedro de Miranda Costa Centro de Economia e Administração (CEA) Diretor Profa. Sílvia Regina M. de Campos Diretor Adjunto Prof. José Vicente de Souza Filho Diretor da Faculdade de Administração Profa. Cibele Roberta Sugahara Diretor Adjunto da Faculdade de Administração (Comércio Exterior) Prof. Eduardo Leoni Diretor Adjunto da Faculdade de Administração (Logística e Serviços) Prof. Pedro de Miranda Costa Diretor da Faculdade de Economia Prof. Adauto Roberto Ribeiro Diretor da Faculdade de Ciências Contábeis Prof. Eduardo Frare Coordenador do Núcleo De Pesquisa e Extensão Prof. Cândido Ferreira da Silva Filho Comitê Editorial Colaboradores Prof. Fábio Eduardo Iaderozza (CEA) Bruno Membrive Nathalia Carneiro Assessoria e Divulgação: Departamento de Comunicação da PUC-Campinas Projeto Gráfico: Nathalia Carneiro

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