INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS - OUTUBRO/18
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- Kevin Gabeira
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1 INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS - OUTUBRO/18
2 RESUMO DE DESEMPENHO Outubro 2018 Variáveis R$ milhões constantes Variação percentual sobre Mês No ano mês anterior mês do ano anterior ano anterior Receita líquida total 7.213, ,53 +1,9 +14,4 +7,7 Receita líquida interna 3.638, ,52-9,4 +13,2-0,7 Consumo aparente 9.640, ,91 +2,6 +25,4 +13,9 Variáveis US$ milhões Mês No ano mês anterior Variação percentual mês do ano anterior ano anterior Exportação 951, ,78 +29,1 +6,0 +10,3 Importação 1.400, ,97 +23,4 +23,0 +16,4 Saldo -449, ,19 +12,7 +85,8 +30,2 Variáveis Mil pessoas No fim do mês média no ano mês anterior Variação percentual mês do ano anterior ano anterior Emprego 302, ,709 +0,3 +4,2 +1,9 DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 2
3 CONSUMO APARENTE R$ Bilhões constantes* Mês / Mês anterior = +2,6% Mês / Mês do ano anterior = +25,4% Acum. ano / Acum. ano anterior = +13,9% Receita Líquida Interna (MM3) Consumo aparente mensal Importados (c/ CIF+II) MM3 O consumo de máquinas e equipamentos voltou a registrar crescimento durante o mês de ubro (+2,6%) após dois recuos consecutivos (-11% em agosto e -0,3% em setembro). Na ponta o resultado foi puxado pelas importações que cresceram 23,4%, em US$. No ano (-/18) o crescimento do consumo aparente foi de 13,9%. Esse aumento foi influenciado pela combinação de crescimento na entrada física (+16,4%) de máquinas e equipamentos e do efeito câmbio (+9,6%) resultando assim, no aumento do consumo aparente via importação Fonte: DCEE/ABIMAQ, Bacen e SECEX. Elaboração: DCEE/ABIMAQ. * Deflator utilizado coluna 32 - FGV DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 3
4 RECEITA LÍQUIDA TOTAL R$ Bilhões constantes Mês / Mês anterior = +1,9% Mês / Mês do ano anterior = +14,4% Acum. ano / Acum. ano anterior = +7,7% Exportação (MM3) Receita Líquida Total (mensal) Receita Líquida Interna (MM3) Receita Líquida Interna (mensal) O mês de ubro de 2018, a indústria de máquinas e equipamentos registrou crescimento em suas vendas, anulando parte da perda observada durante o mês anterior. Em relação ao mês setembro o aumento foi de 1,9% e sobre o mesmo mês de 2017 de 14,4%. No ano (-), a receita manteve a firme tendência de recuperação, e alcançou 7,7% de crescimento em relação ao mesmo período de O aumento do faturamento no ano é devido basicamente ao efeito exportações em função do aumento do quantum e do câmbio. O mercado interno mostra sinais de recuperação no período deixando, praticamente, de influenciar negativamente a receita. Fonte: DCEE/ABIMAQ e SECEX. Elaboração: DCEE/ABIMAQ. * Deflator utilizado coluna 32 - FGV DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 4
5 CURVA DE COMPORTAMENTO Receita Líquida Média vs 2017 e 2018 O desempenho das vendas de máquinas e equipamentos, durante o mês de ubro de 2018 fugiu do comportamento sazonal ao registrar crescimento de 1,9%. Com isso o setor reduziu a distância do desempenho observado no período pré-crise, quando a indústria de máquinas vendia, em média, R$ 11 bilhões. A expectativa é de que os últimos meses deste ano sejam de queda, o que não deve impedir que o setor encerre 2018 com crescimento nas suas vendas, em relação a 2017, em mais de 7%. Fonte: DCEE/ABIMAQ. Nota: Deflator utilizado coluna 32 - FGV DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 5
6 EXPORTAÇÃO US$ Bilhões FOB Mês / Mês anterior = +29,1% Mês / Mês do ano anterior = +6,0% Acum. ano / Acum. ano anterior = +10,3% 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 MM3 Mensal O setor ficante de máquinas e equipamentos continua com fortes oscilações nas suas exportações. No mês de ubro em relação a setembro, o setor recuperou com folga a queda de -25% ao registrar crescimento de 29%. Em relação ao mês de ubro de 2017, no entanto, a recuperação não foi suficiente (+6,0% contra queda de 9,4%). Levando o setor a uma ligeira retração da taxa de crescimento anual. O crescimento acumulado em 2018 passou a ser de 10,3% - até o mês de setembro o setor acumulava crescimento de 10,9% Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 5
7 EXPORTAÇÃO POR SETORES ores com sua participação no total Mês Ano Participação ABIMAQ Máquinas para logística e construção civil Componentes p/ a ind. de bens de capital Infraestrutura e indústria de base Máquinas para agricultura -8,5-5,2 29,1 10,3 35,2 12,0 14,7 3,4 17,9 61,1 100% 33,5% 23,7% 11,5% 9,9% O resultado das exportações do mês de ubro, foi influenciado pela maioria dos setores ficantes de máquinas e equipamentos. Com destaque para o setor ficante de Componentes p/ Bens de Capital cuja venda de dois itens (válvulas e bombas) adicionou ao mês de /18 US$ 96 milhões, o equivalente a 13 p.p. dos 29,1% registrados no período. Máquinas para petróleo e energia renovável Máquinas para a indústria de transformação Máquinas para bens de consumo -1,6-13,4 2,8 8,2 29,5 67,7 8,7% 6,6% 6,1% No ano (-), também houve crescimento em quase todos os setores, a única exceção foi para o setor ficante de Máquinas para a Indústria de Transformação que acumulou no período queda de -13,4%. Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 6
8 EXPORTAÇÃO POR DESTINOS US$ Milhões Participação % no total exportado América Latina Estados Unidos Europa 50,6 48,1 44,6 45,2 43,2 44,4 40,1 41,7 42,4 43,6 37,5 17,7 18,3 20,9 20,0 21,7 18,7 17,9 21,5 23,9 19,0 15,1 22,6 15,9 20,4 17,7 15,2 16,0 18,4 17,318,9 18,2 17, Grupos -Out/2018 -Out/2017 Var. % TOTAL GERAL ,3 1 América Latina ,7 Mercosul ,9 2 Estados Unidos ,8 3 Europa ,6 Os principais destinos das exportações brasileiras de máquinas e equipamentos foram, pela ordem, América Latina, Estados Unidos e Europa. As exportações para América Latina e Mercosul, registraram aumento da queda registrando 5,4% e 9,3% respectivamente, influenciado pela redução das compras realizadas pela Argentina. No desempenho anual a maior contribuição para o crescimento continua vindo dos Estados Unidos e dos países europeus que ampliaram suas compras no Brasil em 28,8% e 44,6% respectivamente neste ano (/18) em relação a Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. Mercosul Estados Membros: Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística
9 IMPORTAÇÃO US$ Bilhões FOB Mês / Mês anterior = +23,4% Mês / Mês do ano anterior = +23,0% Acum. ano / Acum. ano anterior = +16,4% 3 2,5 2 1,5 1 0,5 MM3 Mensal Em ubro/18 houve aumento no consumo de máquinas e equipamentos importados. O crescimento foi verificado tanto em relação ao mês anterior (+23,4%) como em relação ao mesmo mês de 2017 (+23,0%). Este resultado elevou a taxa de crescimento observada em 2018 de 15,6% (até set18) para 16,4% até o mês de ubro/18. O resultado confirma as expectativas de recuperação dos investimentos que vinham em queda desde Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 9
10 IMPORTAÇÃO POR SETORES ores com sua participação no total Mês Ano Participação ABIMAQ 16,4 23,4 100% Componentes p/ a ind. de bens de capital Máquinas para a indústria de transformação 14,8 14,9 21,6 31,8 29,0% 22,4% Em ubro de 2018, o aumento das importações ocorreram em quase todos os setores monitorados. Máquinas para bens de consumo Infraestrutura e indústria de base Máquinas para logística e construção civil -3,3 6,8 23,3 23,7 19,7 32,1 18,7% 14,1% 11,4% Houve queda apenas nas importações de Máquinas para Logística e Construção Civil (- 3,3%). No ano (-), o aumento da entrada de máquinas e equipamentos no Brasil foi generalizado. Máquinas para agricultura 21,0 34,0 3,6% Máquinas para petróleo e energia renovável 10,0 35,1 0,8% Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 10
11 PRINCIPAIS ORIGENS DAS IMPORTAÇÕES Participação no total importado (US$) EUA Ranking (peso) No ano (-), a China, permaneceu como a principal origem das importações de máquinas e equipamentos, tanto em valores como em quantidade. Alemanha 18,5% 17,0% 1.º 2.º 3.º As máquinas de origem chinesa representam hoje 18,5% do total das importações realizadas em 2018, um aumento na participação em 9,1 p.p. em 10 anos. Itália 15,8% Os Estados Unidos que já foram a principal origem com 22% de participação, hoje ocupam a segunda colocação com 17,0% do total. Japão China 7,9% 6,4% 4º 7º A Alemanha também perdeu participação e foi para a terceira posição entre as origens, com 15,8% do total de máquinas importadas pelo Brasil. Coréia do Sul 2,6% 6.º Itália e Japão que ocupam a 4º e 7º posição, respectivamente, vem ampliando gradativamente sua presença no mercado doméstico. Fonte: SECEX; Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 11
12 NUCI Nível de Utilização da Capacidade Instalada (%) CARTEIRA DE PEDIDOS Em meses para atendimento NUCI Carteira de Pedidos % 78% 75,1% O NUCI - Nível de utilização da capacidade instalada da indústria de máquinas e equipamentos ficou 0,2 p.p. acima do resultado observado no mês de setembro (77,5%). Em relação ao nível médio observado em 2017, o setor está 5 pontos percentuais acima, em razão, principalmente, do aumento das atividades produtivas de bens seriados Carteira de pedidos -1,3% s/ setembro de % A carteira de pedidos em ubro registrou retração de 1,3% em relação ao mês anterior e ficou 7,2% abaixo do mês de /17. O forte encolhimento da carteira de pedidos esta relacionado ao desempenho da atividade nos setores de infraestrutura e indústria de base que ainda não iniciaram um processo de recuperação da crise Fonte e Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 12
13 EMPREGO Em mil pessoas Mês / Mês anterior = +0,3% Mês / Mês do ano anterior = +4,2% ,6 A indústria de máquinas e equipamentos encerrou o mês de ubro/18 com 302,6 mil pessoas ocupadas, um aumento de 0,3%, em relação ao mês de setembro de Este é o décimo crescimento consecutivo no setor neste tipo de análise. Em relação ao mês de ubro de 2017 também houve melhora no quadro de pessoal (+4,2%) em resposta ao aumento da produção e das vendas. No ano o setor ampliou o seu quadro de pessoal em mais de 13,5 mil pessoas Fonte e Elaboração: DCEE/ABIMAQ. DCEE - Departamento de Competitividade, Economia e Estatística 13
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