DISLIPIDEMIAS: O QUE DIZEM AS DIRETRIZES SOBRE O TRATAMENTO COM MEDICAMENTOS?

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DISLIPIDEMIAS: O QUE DIZEM AS DIRETRIZES SOBRE O TRATAMENTO COM MEDICAMENTOS?"

Transcrição

1 ABRIL/2016 DISLIPIDEMIAS: O QUE DIZEM AS DIRETRIZES SOBRE O TRATAMENTO COM MEDICAMENTOS? Sumário Aspectos gerais... 2 Principais recomendações da Diretriz da American Heart Association (AHA) e do American College of Cardiology (ACC)... 3 Comparações entre as recomendaçõesda AHA/ACC e a Diretriz da Sociedade Brasileira decardiologia de Comparações entre a diretrizes do AHA/ACCe as publicadas pelo Veterans Affairs(VA) em dezembro de Referências... 7

2 2 Aspectos gerais Vários estudos epidemiológicos 1,2 demonstraram relação direta, consistente, contínua e independente entre os níveis plasmáticos de colesterol total elevados e a incidência de doença coronariana. A adoção de medidas não medicamentosas, relacionadas a mudanças no estilo de vida, é elementar na abordagem dos casos de hipercolesterolemia. O tratamento medicamentoso com estatinas é eficaz em reduzir os níveis de colesterol plasmático e deve ser adicionado às medidas de controle não medicamentosas (dieta e atividade física) quando estas não forem suficientes para reduzir de forma adequada a hipercolesterolemia. A redução dos níveis de colesterol plasmático, que é um desfecho intermediário, associa-se à redução do risco de morte cardiovascular e de eventos cardiovasculares não fatais (desfechos clínicos) entre os portadores de doença cardiovascular (prevenção secundária) 5. Entre os indivíduos sem história prévia de doença cardiovascular, ou no contexto da prevenção primária, a diminuição desse mesmo risco com o uso de estatinas é menos consistente. 6 Os indivíduos, no contexto da prevenção primária, ou seja, aqueles que nunca sofreram qualquer evento cardiovascular prévio podem ser divididos em diferentes categorias de risco de acordo com a presença ou não de outros fatores, como tabagismo, diabetes mellitus, hipertensão arterial, obesidade, sedentarismo, história familiar de doença cardiovascular, idade e sexo. Recentemente, duas revisões sistemáticas de ensaios clínicos randomizados, 7,9 envolvendo grande número de participantes, avaliaram o papel das estatinas no contexto da prevenção primária. Esses estudos demonstraram que as estatinas são eficazes em reduzir o risco cardiovascular, mesmo entre os pacientes considerados de baixo risco. Essas revisões demonstraram, também, que o benefício da redução dos níveis do colesterol promovido pelas estatinas sobre os desfechos de interesse clínico (morte por qualquer causa, morte por causa cardiovascular, infarto do miocárdio não fatal etc.) é superior aos eventuais efeitos colaterais associados ao uso desses medicamentos em longo prazo. Entretanto, há de se considerar que essas revisões são limitadas. A revisão sistemática elaborada pela Cochrane 7, disponibilizada em 2014, incluiu 18 ensaios clínicos randomizados em contrapartida à revisão anterior de 2011, que havia incluído 14 estudos. Entre os quatro estudos incluídos na atualização de 2014 encontram-se ensaios clínicos com importantes fragilidades metodológicas, como o estudo Júpiter 8. Se nos limitarmos apenas à inclusão do estudo Júpiter nessa revisão da Cochrane, já teremos elementos que comprometem a sua conclusão, uma vez que o estudo Júpiter teve grande peso nos resultados demonstrados. Esse estudo demonstrou benefício da rosuvastatina para indivíduos considerados de baixo risco cardiovascular; no entanto, o período de seguimento dos pacientes foi muito curto (1,9 anos), e o desfecho primário analisado não foi um evento clínico e, sim, o impacto sobre os níveis de PCR (proteína C reativa) ultrassensível.

3 3 A revisão sistemática publicada em 2012 pelo Cholesterol Treatment Trialists (CTT) Collaborators 9 também concluiu que as estatinas são eficazes em reduzir o risco de eventos vasculares maiores (morte por doença coronariana, infarto do miocárdio não fatal, revascularização coronariana e acidente vascular cerebral) em pacientes em prevenção primária ou secundária, em todos os níveis de estratificação basal do risco (desde aqueles com risco cardiovascular em cinco anos menor que 5% até os pacientes classificados como de altíssimo risco, ou seja, maior que 30%). Essa revisão, como aquela da Cochrane, também inclui estudos passíveis de críticas por vieses metodológicos importantes. Assim, ainda que as revisões sistemáticas permitam que se alcancem amostras relevantes e suficientes, estudos secundários não podem corrigir eventuais vieses dos estudos primários. Na aplicação dos resultados de qualquer estudo na prática clínica, um aspecto muito importante a ser considerado é o impacto do emprego da tecnologia avaliada sobre desfechos clínicos. No caso do uso de estatinas entre os pacientes com baixo risco cardiovascular (menor que 10% em dez anos) e em situação de prevenção primária, esse impacto é muito pouco relevante. Assim, é necessário tratar 1000 pacientes, com uma dose de estatina suficiente para baixar o LDL colesterol em 1,0 mmol/l (38,6 mg/dl), durante cinco anos, para que sejam evitados 11 eventos vasculares maiores. Principais recomendações da Diretriz da AHA (American Heart Association) e do ACC (American College of Cardiology) Os autores da diretriz americana 10 para tratamento das dislipidemias estabeleceram como condição elementar para as recomendações de uso de estatinas na prevenção de doenças cardiovasculares a disponibilidade de evidências robustas e consistentes, providas por ensaios clínicos randomizados ou revisões sistemáticas, com demonstração de impacto sobre desfechos clínicos. Não fazem recomendações do uso de estatinas para situações em que não houver estudos com esses desenhos metodológicos. Isso a difere das diretrizes anteriores sobre o tratamento das dislipidemias que são mais abrangentes e estabelecem graus de recomendações mais ou menos fortes, de acordo com a robustez dos estudos clínicos que avaliaram as estatinas nas diferentes situações clínicas. Baseada nesse princípio, a Diretriz da AHA/ACC dividiu os pacientes em quatro grupos elegíveis para o uso de estatina: a) portadores de doença cardiovascular aterosclerótica manifesta (prevenção secundária); b) portadores de LDL colesterol igual ou maior que 190mg/dL; c) diabéticos com idade entre 40 e 75 anos, com LDL C entre 70 a 189 mg/dl e sem manifestação clínica de doença cardiovascular aterosclerótica; d) pacientes sem doença cardiovascular aterosclerótica clinica ou diabetes, com LDL C entre 70 a 189mg/dL e risco estimado de doença cardiovascular aterosclerótica maior que 7,5%.

4 4 Portanto, a Diretriz estabelece que, além da situação de prevenção secundária, há três outros grupos de pacientes que devem receber estatina no contexto da prevenção primária, porque considera que para esses grupos há evidências suficientemente robustas de benefício clínico. Os benefícios que esses três grupos podem auferir do uso da estatina, com certeza, são diferentes. Pode-se apontar como uma fragilidade da Diretriz do AHA/ACC, que as suas recomendações estejam embasadas em ensaios clínicos ou em revisões sistemáticas, cuja análise crítica revela várias limitações. Ou seja, ainda que do ponto de vista metodológico, os estudos considerados pela Diretriz possuam o desenho ideal para a obtenção de boas evidências, por outro lado, outros aspectos da condução comprometem a robustez das mesmas. Uma característica interessante da diretriz americana é o objetivo de ser um documento balizador da conduta clínica, sem pretender substituir o julgamento do clínico. Com esse objetivo, a Diretriz não adota graus de recomendação e estimula a decisão clínica compartilhada entre o clínico e o paciente, no contexto da melhor prática da medicina baseada em evidências. Tendo como base as orientações da Diretriz do AHA/ACC e a análise crítica de alguns dos estudos que pautaram as suas recomendações e até expandiram o grupo de pacientes elegíveis para a prevenção primária de doenças cardiovasculares, alguns pontos devem ser enfatizados: a) O impacto de uma intervenção na redução do risco de uma doença ou evento clínico depende da intensidade desse risco, o que vale para qualquer situação clínica e não é diferente quando se trata de reduzir o risco potencial de desfechos cardiovasculares com o uso de estatinas. Ao se prescrever uma estatina, há de se almejar, também, que a redução do risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais ocorra com segurança e com preservação da qualidade de vida do paciente. Ou seja, muito mais do que simplesmente reduzir os níveis plasmáticos do colesterol total e do colesterol LDL, ou tratar o exame, o que importa é o impacto da estatina sobre desfechos clínicos. b) A abordagem do paciente quanto à prevenção cardiovascular deve incluir sempre mudanças no estilo de vida (cessação do tabagismo, dieta, atividade física, manutenção de peso saudável). Os ensaios que avaliam o impacto do tratamento medicamentoso sobre a redução de risco cardiovascular sempre incluem tais recomendações como parte da abordagem do paciente, antes e concomitantemente ao uso de drogas. c) Entre as recomendações da Diretriz atual da AHA/ACC, a avaliação de que algumas abordagens terapêuticas usuais não dispõem de qualquer evidência e devem ser evitadas, é um ponto importante. Assim, o uso concomitante de estatina e fibratos ou niacina, visando reduzir os níveis de triglicerídeos plasmáticos ou aumentar os níveis de HDL colesterol não é uma conduta adequada, por carecer de evidências quanto ao seu benefício e estar associada ao risco de efeitos adversos. A Diretriz inclui também recomendações contrárias ao uso de estatinas por alguns grupos específicos, como os pacientes com doença renal crônica em diálise e os portadores de insuficiência cardíaca em classe funcional de II a IV, que, embora detentores de alto risco cardiovascular, não se beneficiam do uso de estatinas, que se mostraram consistentemente ineficazes na redução desse risco.

5 5 d) O documento não estabelece metas específicas de valores de LDL colesterol ou de colesterol não HDL a serem atingidas. Os autores, uma vez mais, justificam que os ensaios clínicos e revisões sistemáticas não foram consistentes em demonstrar que um determinado nível de LDL deva ser atingido para que se alcance um melhor benefício clínico. Em vez de metas específicas, a Diretriz recomenda tratamento intensivo, definido como o objetivo de reduzir 50% ou mais os valores basais de LDL ou tratamento moderado (redução de 30% a 49% dos níveis basais de LDL). e) Um aspecto aparentemente polêmico da diretriz atual do AHA e ACC é a expansão da indicação de estatinas na prevenção primária de eventos cardiovasculares para grupos de pacientes considerados de baixo risco para tais eventos. Esses indivíduos encontramse na faixa etária de 40 a 75 anos, não são diabéticos e nem portadores de doença aterosclerótica manifesta; apresentam escore de risco para eventos cardiovasculares em 10 anos, medidos por critérios específicos, superior a 7,5%. 11 O escore de risco menor que 10% em 10 anos definia indivíduos de baixo risco, não elegíveis ao uso de estatinas, até então. Entretanto, duas revisões sistemáticas de ensaios clínicos randomizados mostraram resultados semelhantes e comprovaram benefício estatisticamente significante do uso de estatina nesse grupo específico. Fundamentados nesses estudos, a diretriz atual estabeleceu o quarto grupo de pacientes considerados elegíveis ao tratamento com estatinas, ou seja, indivíduos sem doença aterosclerótica, não diabéticos, com LDL C entre 70 e 189mg/dl e risco estimado de doença cardiovascular aterosclerótica maior que 7,5%. Como tal recomendação se fundamenta em revisões sistemáticas aparentemente comprometidas por vieses metodológicos dos estudos primários, a extensão dessa recomendação é questionável e, além do mais, ainda que tenha mostrado significado estatístico, o uso de estatina no contexto da prevenção primária entre indivíduos de baixo risco carece de significado clínico. (Vide comentários anteriores.) f) Fora da faixa etária entre 40 e 75 anos não há evidências de que a prevenção primária seja eficaz entre os pacientes classificados como baixo risco, uma vez que esses pacientes não foram incluídos nos ensaios clínicos. De qualquer forma, para qualquer paciente é importante considerar a redução absoluta do risco mais do que a redução relativa, avaliando o NNT (número de pacientes que se deve tratar com estatina para se prevenir um evento cardiovascular maior). Comparações entre as recomendações da AHA/ACC e a Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia de outubro/2013 O documento da Diretriz Brasileira publicado em 2013 é uma atualização de outro documento de Como as diretrizes clássicas, a Diretriz Brasileira conserva o padrão de fazer recomendações mesmo para situações clínicas não contempladas por evidências robustas e consistentes.há diferentes graus de intensidade das recomendações, diretamente proporcionais à

6 6 robustez das evidências. No quadro 1 estão descritos os principais aspectos contidos nas duas diretrizes. QUADRO 1 ASPECTOS AVALIADOS DIRETRIZ BRASILEIRA DIRETRIZ AMERICANA Metas de LDL e de colesterol não HDL Valores fixos de LDL, de acordo com o grau de risco cardiovascular. Não estabelece valores de LDL a serem alcançados. Tratamento intensivo (redução>50%) ou tratamento moderado (redução entre 30% e 49%). Restrição à associação de estatinas com outros fármacos Não tem. Não recomenda associação de fibratos às estatinas. DRC em tratamento dialítico ICC grau II a IV Grupos elegíveis ao tratamento Não recomenda estatinas. Não cita este subgrupo específico. Vários grupos com diferentes graus de recomendação. Considera consenso entre especialistas como fundamento para várias recomendações. Não recomenda estatinas. Contraindica estatina a este grupo. Quatro grupos elegíveis, baseados na existência de evidências robustas de benefício clínico, retiradas de ensaios clínicos e revisões sistemáticas. Comparações entre as diretrizes do AHA/ACC e as publicadas peloveteransaffairs (VA) em dezembro/2014 O documento do VA (VA/DoD Clinical Practice Guideline for the Management of Dyslipidemia for Cardiovascular Risk Reduction)é uma diretriz que também se baseou em ampla análise da literatura disponível sobre o tratamento das dislipidemias. Entretanto, as recomendações do VA foram simplificadas em algoritmos que facilitam a consulta pelo médico assisten-

7 7 te. Há uma similaridade entre as recomendações para os portadores de doença cardiovascular aterosclerótica estabelecida (prevenção secundária) entre os dois documentos. Quanto à prevenção primária, o documento do VA limita-se a indicar o uso de estatinas para aqueles pacientes considerados de maior risco (LDL >190mg/dL associado ao diabetes mellitus, tabagismo ou hipertensão arterial) sem delimitar os níveis de colesterol que devem ser alcançados. A divisão dos pacientes de acordo com o risco cardiovascular determinado por avaliações por meio de escores não considera elegíveis ao tratamento medicamentoso com estatinas os pacientes com escores menores que 6% em dez anos. Os pacientes com escore de risco entre 6 a 12% devem ser avaliados individualmente. 13 Referências 1. Pekkanen J, Linn S, Heiss G, Suchindran CM, Leon A, Rifkind BM et al. Ten-Year Mortality from Cardiovascular Disease in Relation to Cholesterol Level among Men with and without Preexisting Cardiovascular Disease. N Engl J Med 1990; 322: Rosengren A, Hagman M, Wedel H, Wilhelmsen L.Serum cholesterol and long-term prognosis in middle-aged men with myocardial infarction and angina pectoris. Eur Heart J 1997; 18: Sacks FM, Pasternak RC, Gibson CM, Rosner B, Stone PH. Effect on coronary atherosclerosis of decrease in plasma cholesterol concentrations in normocholesterolaemic patients. Harvard Atherosclerosis Reversibility Project (HARP) Group. Lancet. 1994; 344(8931): Teo KK, Burton JR, Buller CE, Plante S, Catellier D, Tymchak W, Dzavik V, Taylor D, Yokoyama S, Montague TJ. Long-term effects of cholesterol lowering and angiotensinconverting enzyme inhibition on coronary atherosclerosis: The Simvastatin/Enalapril Coronary Atherosclerosis Trial (SCAT).Circulation. 2000; 102(15): Scandinavian Simvastatin Survival Group. Randomised trial of cholesterol lowering in 4444 patients with coronary heart disease: the Scandinavian Simvastatin Survival Study (4S). Lancet 1994;344: Downs JR, Clearfield M, Weis S, Whitney E, Shapiro DR, Beere PA et al. Primary Prevention of Acute Coronary Events With Lovastatin in Men and Women With Average Cholesterol Levels. JAMA 1998;279: Fiona T, Mark H, Macedo AF, Moore T, Burke M, Davey SG et al. Statins for the primary prevention of cardiovascular disease. Cochrane Database of Systematic Reviews. In: The Cochrane Library, Issue 4, Art. No. CD

8 8 8. Ridker PM, Danielson E, Fonseca FAH et al. Rosuvastatin to prevent vascular events in men and women with elevated C-reactive protein. N Engl J Med 2008; 359: Cholesterol Treatment Trialists (CTT) Collaborators. The effects of lowering LDL cholesterol with statin therapy in people at low risk of vascular disease: meta-analysis of individual data from 27 randomised trials. Lancet 2012; 380: Stone NJ, Robinson J, Lichtenstein AH, BaireyMerz CN, Lloyd-Jones DM,Blum CB, McBride P, Eckel RH, et al. The 2013 ACC/AHA guideline on the treatment of blood cholesterol to reduce atherosclerotic cardiovascular risk in adults. Journal of the American College of Cardiology (2013) 11. The National Cardiovascular Data Registry NCDR Prevention Guidelines ASCVD Risk Estimator. [Acesso em: 01 set. 2015]. Disponível em: for risk equations 12. Xavier HT, Izar MC, Faria Neto JR, Assad MH, Rocha VZ, Sposito AC, et al. V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose. Arq Bras de Cardiol U.S. Department of Veterans Affairs. Department of Defense. VA/DoD CLINICAL PRAC- TICE GUIDELINE FOR THE MANAGEMENT OF DYSLIPIDEMIA FOR CARD. [Acesso em: 01 set. 2015]. Disponível em:

SEMINÁRIO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO QUATERNÁRIA EM APS

SEMINÁRIO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO QUATERNÁRIA EM APS SEMINÁRIO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO QUATERNÁRIA EM APS DISLIPIDEMIA E PREVENÇÃO QUATERNÁRIA João Carlos Schneider, MFC Unidade de Saúde Estrela SMS Curitiba jschneider@gmail.com V DIRETRIZ DE DISLIPIDEMIA

Leia mais

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR Março de 2016 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO... 3 2. DADOS EPIDEMIOLÓGICOS... 3 3. ESTRATIFICAÇÃO INDIVIDUAL DE RISCO CARDIOVASCULAR... 4 4. CALCULE O SEU RISCO E DE SEUS

Leia mais

XIV JORNADAS DE CARDIOLOGIA DA MEDICINA FAMILIAR DE AVEIRO NORTE. Hiroshi Okai USF Vale do Vouga / ACES Aveiro Norte 9 de outubro de 2015

XIV JORNADAS DE CARDIOLOGIA DA MEDICINA FAMILIAR DE AVEIRO NORTE. Hiroshi Okai USF Vale do Vouga / ACES Aveiro Norte 9 de outubro de 2015 XIV JORNADAS DE CARDIOLOGIA DA MEDICINA FAMILIAR DE AVEIRO NORTE Hiroshi Okai USF Vale do Vouga / ACES Aveiro Norte 9 de outubro de 2015 INTRODUÇÃO OBJETIVOS METODOLOGIA RESULTADOS CONCLUSÕES BIBLIOGRAFIA

Leia mais

ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358:

ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358: ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358:1547-59 Alexandre Alessi Doutor em Ciências da Saúde pela Pontifícia Universidade Católica do

Leia mais

Protocolo de Prevenção Clínica de Doença Cardiovascular e Renal Crônica

Protocolo de Prevenção Clínica de Doença Cardiovascular e Renal Crônica Protocolo de Prevenção Clínica de Doença Cardiovascular e Renal Crônica Regiane Maio Pesquisadora-visitante do CSEGSF Objetivos da Apresentação 1. Apresentar o protocolo que será trabalhado no Seminário

Leia mais

Ensaios Clínicos Recentes em Dislipidemia: lições do ASCOT-LLA, ALLHAT-LLP e HPS

Ensaios Clínicos Recentes em Dislipidemia: lições do ASCOT-LLA, ALLHAT-LLP e HPS Artigo de Revisão 83 2 Ensaios Clínicos Recentes em Dislipidemia: lições do ASCOT-LLA, ALLHAT-LLP e HPS Roberto Bassan Clínica São Vicente - RJ Palavras-chave: Dislipidemia, Doença aterosclerótica, Doença

Leia mais

COLESTEROL ALTO. Por isso que, mesmo pessoas que se alimentam bem, podem ter colesterol alto.

COLESTEROL ALTO. Por isso que, mesmo pessoas que se alimentam bem, podem ter colesterol alto. COLESTEROL ALTO Colesterol é uma substância essencial ao organismo, mas quando em excesso, pode prejudicar. Cerca de 40% da população tem colesterol alto. MAS O Colesterol Total não é o valor perigoso,

Leia mais

Aproximadamente metade das crianças com dislipidemia carregará essa. Quando Devemos Pesquisar Dislipidemia em Crianças?

Aproximadamente metade das crianças com dislipidemia carregará essa. Quando Devemos Pesquisar Dislipidemia em Crianças? Compartilhe conhecimento: Analisamos 3 recentes estudos para indicar quando é realmente necessário realizar a triagem para dislipidemias e iniciar um tratamento. Hoje discutiremos um tema muito frequente

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doença Cardiovascular Parte 1 Profª. Tatiane da Silva Campos - As doenças cardiovasculares estão relacionadas à aterosclerose, sua principal contribuição,

Leia mais

Anexo III Resumo das características do medicamento, rotulagem e folheto informativo

Anexo III Resumo das características do medicamento, rotulagem e folheto informativo Anexo III Resumo das características do medicamento, rotulagem e folheto informativo Nota: Estas alterações ao Resumo das Características do Medicamento e ao Folheto Informativo são válidas no momento

Leia mais

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR ENTRE HIPERTENSOS E DIABÉTICOS DE UMA UNIDADE DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA.

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR ENTRE HIPERTENSOS E DIABÉTICOS DE UMA UNIDADE DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA. 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR ENTRE

Leia mais

Uso do AAS na Prevenção Primária de Eventos Cardiovasculares

Uso do AAS na Prevenção Primária de Eventos Cardiovasculares Uso do AAS na Prevenção Primária de Eventos Cardiovasculares Camila Belonci Internato em Cirurgia Cardíaca Prof. Mário Augusto Cray da Costa Medicina UEPG Uso do AAS na Prevenção Primária de Eventos Cardiovasculares

Leia mais

Quanto Pagamos por um Benefício? Análise Descritiva de Custo do Uso das Vastatinas. A Necessidade de uma Análise Custo-Efetividade Nacional

Quanto Pagamos por um Benefício? Análise Descritiva de Custo do Uso das Vastatinas. A Necessidade de uma Análise Custo-Efetividade Nacional Ponto de Vista Quanto Pagamos por um Benefício? Análise Descritiva de Custo do Uso das Vastatinas. A Necessidade de uma Análise Custo-Efetividade Nacional José Luiz da Costa Vieira, Vera Lúcia Portal,

Leia mais

COLESTEROL, ESTOU TOMANDO

COLESTEROL, ESTOU TOMANDO O colesterol alto é um dos fatores de risco mais importantes para as doenças cardiovasculares. 1,2 Adotar medidas para redução do colesterol ruim (LDL-C) pode ajudar a diminuir as chances de um infarto

Leia mais

Registro Brasileiros Cardiovasculares. REgistro do pacientes de Alto risco Cardiovascular na prática clínica

Registro Brasileiros Cardiovasculares. REgistro do pacientes de Alto risco Cardiovascular na prática clínica Registro Brasileiros Cardiovasculares REgistro do pacientes de Alto risco Cardiovascular na prática clínica Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Julho de 2011 Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Agosto

Leia mais

XXXV Congresso Português de Cardiologia Abril ú ç

XXXV Congresso Português de Cardiologia Abril ú ç XXXV Congresso Português de Cardiologia Abril 2014 é í é A Diabetes em Portugal Prevalência elevada - 39,2% (20-79 anos) Diabetes ou Pré-Diabetes Aumento de 80% na incidência na última década Uma das principais

Leia mais

TRATAMENTO ATUAL DA HIPERCOLESTEROLEMIA E NOVAS PERSPECTIVAS

TRATAMENTO ATUAL DA HIPERCOLESTEROLEMIA E NOVAS PERSPECTIVAS TRATAMENTO ATUAL DA HIPERCOLESTEROLEMIA E NOVAS PERSPECTIVAS CURRENT DYSLIPIDEMIA TREATMENTS AND NEW PERSPECTIVES JAQUELINE MALLMANN MICHEL, ADIR SCHREIBER JÚNIOR, ANDRÉ BARCELLOS AMON, BRUNO BOLZON LAUDA,

Leia mais

Adesão a um Programa de Reabilitação Cardíaca: quais os benefícios e impacto no prognóstico?

Adesão a um Programa de Reabilitação Cardíaca: quais os benefícios e impacto no prognóstico? REUNIÃO CONJUNTA DOS GRUPOS DE ESTUDO DE CUIDADOS INTENSIVOS CARDÍACOS E DE FISIOPATOLOGIA DO ESFORÇO E REABILITAÇÃO CARDÍACA Compliance to a Cardiac Rehabilitation Program: what are the benefits and impact

Leia mais

DIRETRIZ BRASILEIRA PARA PREVENÇÃO DE DOENÇA CARDIOVASCULAR EM PACIENTES COM DIABETES

DIRETRIZ BRASILEIRA PARA PREVENÇÃO DE DOENÇA CARDIOVASCULAR EM PACIENTES COM DIABETES DIRETRIZ BRASILEIRA PARA PREVENÇÃO DE DOENÇA CARDIOVASCULAR EM PACIENTES COM DIABETES Estratificação do risco cardiovascular e manejo da dislipidemia 1 Direção: André Araújo e Silvio Araújo Desenvolvimento

Leia mais

Estatinas na Prevenção Primária e Secundária da Doença Cardiovascular Prof. Dr. Roberto Rocha Giraldez

Estatinas na Prevenção Primária e Secundária da Doença Cardiovascular Prof. Dr. Roberto Rocha Giraldez Estatinas na Prevenção Primária e Secundária da Doença Cardiovascular Prof. Dr. Roberto Rocha Giraldez Professor Livre-Docente de Cardiologia pela Universidade de São Paulo - USP Médico-assistente da Unidade

Leia mais

João Morais Cardiologista, Director do Serviço de Cardiologia do Hospital de Santo André, EPE, Leiria.

João Morais Cardiologista, Director do Serviço de Cardiologia do Hospital de Santo André, EPE, Leiria. O ácido acetilsalicilico em prevenção primária. Um desafio para os clínicos. Aspirin in the primary and secondary prevention of vascular disease: collaborative meta-analysis of individual participant data

Leia mais

QUAL O NÍVEL DE PRESSÃO ARTERIAL IDEAL A SER ATINGIDO PELOS PACIENTES HIPERTENSOS?

QUAL O NÍVEL DE PRESSÃO ARTERIAL IDEAL A SER ATINGIDO PELOS PACIENTES HIPERTENSOS? QUAL O NÍVEL DE PRESSÃO ARTERIAL IDEAL A SER ATINGIDO PELOS PACIENTES HIPERTENSOS? QUAL O NÍVEL DE PRESSÃO ARTERIAL IDEAL A SER ATINGIDO PELOS PACIENTES HIPERTENSOS? Níveis pressóricos persistentemente

Leia mais

1/13. período de tempo

1/13. período de tempo NÚMERO: 05/2013 DATA: 19/03/2013 ATUALIZAÇÃO: 26/11/2013 ASSUNTO: PALAVRAS-CHAVE: PARA: CONTACTOS: Avaliação do Risco Cardiovascular SCORE (Systematic Coronary Risk Evaluation) Risco Cardiovascular Médicos

Leia mais

O objetivo primordial do tratamento da hipertensão arterial é a redução da morbidade e da mortalidade cardiovascular do paciente hipertenso

O objetivo primordial do tratamento da hipertensão arterial é a redução da morbidade e da mortalidade cardiovascular do paciente hipertenso Controvérsias em Hipertensão Arterial Metas Pressóricas Já é hora de redefinirmos? Ambulatório de Doença Cardiovascular Hipertensiva Grave UDAC / HUPES / UFBA Cristiano Macedo O objetivo primordial do

Leia mais

Estatinas versus diabetes

Estatinas versus diabetes Atualização em Farmacoterapia 1 Estatinas versus diabetes Estudo JUPITER demonstra os benefícios cardiovasculares e risco do diabetes na terapia com as estatinas 1. O tratamento com estatinas está associado

Leia mais

Resultados preliminares do "HPS Heart Protection Study" confirmam as recomendações das III Diretrizes de Prevenção da Aterosclerose

Resultados preliminares do HPS Heart Protection Study confirmam as recomendações das III Diretrizes de Prevenção da Aterosclerose RESULTADOS PRELIMINARES DO HPS HEART PROTECTION STUDY CONFIRMAM AS RECOMENDAÇÕES DAS III DIRETRIZES DE PREVENÇÃO DA ATEROSCLEROSE DADOS APRESENTADOS NA SESSÃO CIENTÍFICA ANUAL DA ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE

Leia mais

XVI Congresso de Cardiologia. de Mato Grosso do Sul

XVI Congresso de Cardiologia. de Mato Grosso do Sul XVI Congresso de Cardiologia de Mato Grosso do Sul ANGINA ESTÁVEL IDENTIFICAÇÃ ÇÃO O E ABORDAGEM Campo Grande, outubro de 2010 nsmorais@cardiol.br Epidemiologia da DAC Estável Suécia 80 França Escócia

Leia mais

PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES

PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES Dra Fabrícia de Oliveira Assis Cantadori Cardiologista do HUJM Cuiabá, maio de 2015 UFMT PREVENÇÃO É procurar e utilizar métodos para prevenir doenças e/ou suas complicações,

Leia mais

41 ANOS DE EXISTÊNCIA. 942 Médicos Cooperados 71 mil clientes. 1ª Sede Praça Carlos de Campos

41 ANOS DE EXISTÊNCIA. 942 Médicos Cooperados 71 mil clientes. 1ª Sede Praça Carlos de Campos 41 ANOS DE EXISTÊNCIA 942 Médicos Cooperados 71 mil clientes 1ª Sede Praça Carlos de Campos UNIDADES DE NEGÓCIOS PROGRAMA DR. SAUDÁVEL EQUIPE MEDICINA PREVENTIVA 04 Cooperados Coordenador Médico Supervisor

Leia mais

Avaliação de Fatores de Risco e Metas Terapêuticas em Pacientes com Doença Arterial Coronariana

Avaliação de Fatores de Risco e Metas Terapêuticas em Pacientes com Doença Arterial Coronariana Artigo Original Avaliação de Fatores de Risco e Metas Terapêuticas em Pacientes com Doença Arterial Coronariana Evaluation of Risk Factors and Treatment Targets in Patients with Coronary Artery Disease

Leia mais

MANEJO DA DISLIPIDEMIA MANAGEMENT OF DYSLIPIDEMIA

MANEJO DA DISLIPIDEMIA MANAGEMENT OF DYSLIPIDEMIA MANEJO DA DISLIPIDEMIA MANAGEMENT OF DYSLIPIDEMIA Eduardo Henrique Portz Augusto Albanese Pellicioli Kelly Carneiro Kasper Carmen Vera Giacobbo Daudt UNITERMOS DISLIPIDEMIAS, MEDICINA CLÍNICA, TESTES LABORATORIAIS.

Leia mais

EM DISCUSSÃO PÚBLICA ASSUNTO: PALAVRAS-CHAVE: PARA: CONTACTOS: NÚMERO: 005/2013 DATA: 19/03/2013

EM DISCUSSÃO PÚBLICA ASSUNTO: PALAVRAS-CHAVE: PARA: CONTACTOS: NÚMERO: 005/2013 DATA: 19/03/2013 EM DISCUSSÃO PÚBLICA NÚMERO: 005/2013 ASSUNTO: PALAVRAS-CHAVE: PARA: CONTACTOS: DATA: 19/03/2013 Avaliação do Risco Cardiovascular SCORE (Systematic Coronary Risk Evaluation) Risco Cardiovascular Médicos

Leia mais

PREVALÊNCIA DE SÍNDROME METABÓLICA EM PACIENTES HOSPITALIZADOS

PREVALÊNCIA DE SÍNDROME METABÓLICA EM PACIENTES HOSPITALIZADOS PREVALÊNCIA DE SÍNDROME METABÓLICA EM PACIENTES HOSPITALIZADOS Resumo GORZONI, J. H.; BRANDÃO, N. Estudos têm demonstrado o crescimento da síndrome metabólica. No entanto, esta pesquisa tem por objetivo

Leia mais

Utilização de diretrizes clínicas e resultados na atenção básica b

Utilização de diretrizes clínicas e resultados na atenção básica b Utilização de diretrizes clínicas e resultados na atenção básica b à hipertensão arterial Construindo Estratégias e Avaliando a Implementação de Diretrizes Clínicas no SUS Edital 37/2004 CNPq ENSP/FIOCRUZ

Leia mais

Avaliação do Impacto das Novas Diretrizes no Uso de Estatinas

Avaliação do Impacto das Novas Diretrizes no Uso de Estatinas International Journal of Cardiovascular Sciences. 2016;29(2):97-102 97 Avaliação do Impacto das Novas Diretrizes no Uso de Estatinas Assessing the Impact of New Guidelines on the Use of Statins Sulyane

Leia mais

Thiers R Chagas SOCEBA/2017

Thiers R Chagas SOCEBA/2017 TRIGLICERIDES Thiers R Chagas SOCEBA/2017 Conflito de Interesse De acordo com a Norma 1595/2000 do Conselho Federal de Medicina e a Resolução RDC 102/2000 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária declaro:

Leia mais

CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FARMÁCIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO

CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FARMÁCIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO TÍTULO: ANÁLISE DE ALTERAÇÕES METABÓLICAS LIPÍDICAS DE PACIENTES EM SEGUIMENTO CLÍNICO NO AMBULATÓRIO DE ENDOCRIONOLOGIA NO HOSPITAL ELECTRO BONINI UNAERP CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Leia mais

Programa de Educação Continuada 3

Programa de Educação Continuada 3 Programa de Educação Continuada 3 Glicose HbA1c 4 Glicose 136 mg/dl TGP 25U/L HbA1c 6,6% TGO 27 U/L Colesterol 184 mg/dl Creatinina Triglicérides 14 mg/dl TSH HDL-colesterol 44 mg/dl T4 livre LDL-colesterol

Leia mais

Declaração de possíveis conflitos de interesses

Declaração de possíveis conflitos de interesses Declaração de possíveis conflitos de interesses Consultoria Financiamento para pesquisa Palestras e conferências Ministério da Saúde DECIT- REBRATS CONITEC Avaliação de Tecnologias OPAS IATS Instituto

Leia mais

ESTATINAS NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES

ESTATINAS NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES ESTATINAS NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES Gabriela Tassotti Gelatti 1 Natacha Cossettin Mori 2 Roberta Cattaneo Horn 3 Karla Renata de Oliveira 4 1 Farmacêutica. Mestranda do Programa de Pós-Graduação

Leia mais

Velhas doenças, terapêuticas atuais

Velhas doenças, terapêuticas atuais Velhas doenças, terapêuticas atuais Hipertensão arterial e moduladores do SRAA Sérgio Bravo Baptista Unidade de Cardiologia de Intervenção, Hospital Fernando Fonseca, Amadora Hospital CUF Cascais, Clinica

Leia mais

TGC alto e HDL baixo... A dislipidemia aterogênica. Cristina da Silva Schreiberde Oliveira Endocrinologista HU UFSC Doutorado USP Ciências Médicas

TGC alto e HDL baixo... A dislipidemia aterogênica. Cristina da Silva Schreiberde Oliveira Endocrinologista HU UFSC Doutorado USP Ciências Médicas TGC alto e HDL baixo... A dislipidemia aterogênica Cristina da Silva Schreiberde Oliveira Endocrinologista HU UFSC Doutorado USP Ciências Médicas Lipídios Lipídios são moléculas hidrofóbicas, insolúveis

Leia mais

EXERCÍCIO FÍSICO COM ALTERNATIVA PARA O TRATAMENTO DE DISLIPIDÊMICOS

EXERCÍCIO FÍSICO COM ALTERNATIVA PARA O TRATAMENTO DE DISLIPIDÊMICOS EXERCÍCIO FÍSICO COM ALTERNATIVA PARA O TRATAMENTO DE DISLIPIDÊMICOS CINTIA AREND POZZATTI MILESI 1 ANA VALQUIRIA DA FONTOURA CORNEL 2 ROSELIANE NAZARÉ AMARAL DOS SANTOS 3 CATI RECKERBERG AZAMBUJA 4 RESUMO

Leia mais

Insuficiência Renal Crônica

Insuficiência Renal Crônica Eduardo Gomes Lima Médico Assistente da Unidade de Aterosclerose do InCor-HCFMUSP Pesquisador do grupo MASS (Medicine, Angioplasty, or Surgery Study) Diarista da UTI do 9º Andar do H9J São Paulo 2011 Insuficiência

Leia mais

An aspirin a day keeps the doctor away. As Novas Evidências dos Efeitos da. Mudar as Recomendações dos Guidelines?

An aspirin a day keeps the doctor away. As Novas Evidências dos Efeitos da. Mudar as Recomendações dos Guidelines? An aspirin a day keeps the doctor away Anis Rassi Junior, MD, PhD, FACP, FACC, FAHA Diretor Científico, Anis Rassi Hospital Goiânia (GO) - BRASIL e-mail: arassijr@terra.com.br As Novas Evidências dos Efeitos

Leia mais

Ministério da Saúde Consultoria Jurídica/Advocacia Geral da União

Ministério da Saúde Consultoria Jurídica/Advocacia Geral da União Nota Técnica N 208/2013 Brasília, agosto de 2013. Princípio Ativo: ácido nicotínico Nomes Comerciais 1 : Acinic, Metri, Cordaptive. Sumário 1. O que é o ácido nicotínico?... 2 2. O medicamento possui registro

Leia mais

NÚMERO: 008/2011 DATA: 31/01/2011 Diagnóstico Sistemático da Nefropatia Diabética

NÚMERO: 008/2011 DATA: 31/01/2011 Diagnóstico Sistemático da Nefropatia Diabética ASSUNTO: PALAVRAS-CHAVE: PARA: CONTACTOS: NÚMERO: 008/2011 DATA: 31/01/2011 Diagnóstico Sistemático da Nefropatia Diabética Nefropatia; Diabetes Conselhos Directivos das Administrações Regionais de Saúde,

Leia mais

PERFIL LIPIDÊMICO EM PACIENTES DE UMA COMUNIDADE RURAL ATENDIDOS PELO PROGRAMA CRUTAC NO DISTRITO DE ITAICOCA NO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA - PR

PERFIL LIPIDÊMICO EM PACIENTES DE UMA COMUNIDADE RURAL ATENDIDOS PELO PROGRAMA CRUTAC NO DISTRITO DE ITAICOCA NO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA - PR 110. ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA PERFIL LIPIDÊMICO EM PACIENTES

Leia mais

HIPERTENSÃO ARTERIAL

HIPERTENSÃO ARTERIAL HIPERTENSÃO ARTERIAL HIPERTENSÃO ARTERIAL A pressão arterial VARIA de batimento a batimento do coração, ajustando-se às atividades desenvolvidas ao longo do dia. Tais variações são fisiológicas e imperceptíveis,

Leia mais

E APÓS UM INFARTO DO CORAÇÃO, O QUE FAZER? Reabilitação Cardiovascular

E APÓS UM INFARTO DO CORAÇÃO, O QUE FAZER? Reabilitação Cardiovascular E APÓS UM INFARTO DO CORAÇÃO, O QUE FAZER? Reabilitação Cardiovascular Reabilitação Cardiovascular Recomendação de Atividade Física Recomendação populacional Todo adulto deve realizar pelo menos 30 minutos

Leia mais

DIABETES E DISLIPIDÉMIA

DIABETES E DISLIPIDÉMIA DIABETES E DISLIPIDÉMIA Almeida Nunes Maio 2016 Cerca de 70 % dos diabéticos apresenta HTA e 55% Hipercolesterolemia O TEDDI foi um estudo observacional, transversal que analisou 1.395 diabéticos tipo

Leia mais

Atividade Física e Cardiopatia

Atividade Física e Cardiopatia AF e GR ESPECIAIS Cardiopatia Atividade Física e Cardiopatia Prof. Ivan Wallan Tertuliano E-mail: ivantertuliano@anhanguera.com Cardiopatias Anormalidade da estrutura ou função do coração. Exemplos de

Leia mais

Novas recomendações para o controle de lípides

Novas recomendações para o controle de lípides CARDIOLOGIA DISLIPIDEMIA Novas recomendações para o controle de lípides Navegue NOVOS TRATAMENTOS NÃO OBRIGATORIEDADE DO JEJUM DIAGNÓSTICO DE HIPERCOLESTEROLEMIA FAMILIAR ESTRATIFICAÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR

Leia mais

Artigo Original. São Paulo, SP

Artigo Original. São Paulo, SP Artigo Original Programa de Avaliação Nacional do Conhecimento sobre Prevenção da Aterosclerose (PANDORA). Um Questionário entre Cardiologistas Brasileiros Sobre Redução do Colesterol Raul D. Santos, Andrei

Leia mais

LIPIDOLOGIA: ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO

LIPIDOLOGIA: ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO O risco de infarto do miocárdio ou de acidente vascular cerebral (AVC) pode ser maior que o estimado por métodos tradicionais e os médicos deveriam avaliar também outros parâmetros para classificar os

Leia mais

AVALIAÇÃO DE DISLIPIDEMIA EM ADULTOS DE UMA COMUNIDADE SITUADA NA PERIFERIA DE CAMPINA GRANDE-PB.

AVALIAÇÃO DE DISLIPIDEMIA EM ADULTOS DE UMA COMUNIDADE SITUADA NA PERIFERIA DE CAMPINA GRANDE-PB. AVALIAÇÃO DE DISLIPIDEMIA EM ADULTOS DE UMA COMUNIDADE SITUADA NA PERIFERIA DE CAMPINA GRANDE-PB. PEIXOTO, Maria do Socorro Rocha Melo 1 Farmacêutica Bioquímica; Professora efetiva da disciplina de Parasitologia

Leia mais

Revisão sistemática: o que é? Como fazer?

Revisão sistemática: o que é? Como fazer? Revisão sistemática: o que é? Como fazer? Profa Dra Graciele Sbruzzi gsbruzzi@hcpa.edu.br Conteúdos Abordados - O que é revisão sistemática e metanálise? - Etapas para a construção de uma revisão sistemática

Leia mais

Quadro II Escore de risco absoluto de infarto e morte em 10 anos para homens e mulheres

Quadro II Escore de risco absoluto de infarto e morte em 10 anos para homens e mulheres Estratificação de risco e metas lipídicas para prevenção e tratamento da aterosclerose Parte I - Avaliação do risco de doença aterosclerótica Francisco Antonio Helfenstein Fonseca Professor Afiliado Livre-Docente

Leia mais

Estudo Courage. A Visão do Cardiologista Intervencionista. Pós Graduação Lato - Sensu Hospital da Beneficência Portuguesa Abril/2008

Estudo Courage. A Visão do Cardiologista Intervencionista. Pós Graduação Lato - Sensu Hospital da Beneficência Portuguesa Abril/2008 Estudo Courage A Visão do Cardiologista Intervencionista Pós Graduação Lato - Sensu Hospital da Beneficência Portuguesa Abril/2008 Doença Arterial Coronária Magnitude do Problema Desenvolvimento de DAC

Leia mais

Maio, Unidade de Cuidados na Comunidade de Castelo Branco. Hipertensão Arterial

Maio, Unidade de Cuidados na Comunidade de Castelo Branco. Hipertensão Arterial Maio, 2014 Unidade de Cuidados na Comunidade de Castelo Branco Hipertensão Arterial Sumário: O que é a Hipertensão Arterial (HTA)?; Causas da HTA; Fatores de Risco; Como prevenir a HTA; Sintomas; Problemas

Leia mais

Faculdade Ciências da Saúde (FCS) Laboratório de Reabilitação Cardiovascular

Faculdade Ciências da Saúde (FCS) Laboratório de Reabilitação Cardiovascular ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO DE DOENÇA CARDIOVASCULAR PELO ESCORE DE FRAMINGHAM Passos, R. C.K.A. 1,2 ;Silva,F.A.R; Ribeiro W, Lazo-Osório, R. A. L. 1,2 Universidade do Vale do Paraíba - UNIVAP 1 Faculdade

Leia mais

Framingham score for cardiovascular diseases among civil servantes,sao Paulo, 1998.[Portuguese]

Framingham score for cardiovascular diseases among civil servantes,sao Paulo, 1998.[Portuguese] Universidade de Sao Paulo From the SelectedWorks of Paulo A Lotufo August 2, 24 Framingham score for cardiovascular diseases among civil servantes,sao Paulo, 998.[Portuguese] Paulo A Lotufo, Universidade

Leia mais

ESTUDO DO PERFIL LIPÍDICO DE INDIVÍDUOS DO MUNICÍPIO DE MIRANDOPOLIS/SP

ESTUDO DO PERFIL LIPÍDICO DE INDIVÍDUOS DO MUNICÍPIO DE MIRANDOPOLIS/SP PALAVRAS-CHAVE Lipídios, Dislipidemias, Lipidograma CONEXÃO ESTUDO DO PERFIL LIPÍDICO DE INDIVÍDUOS DO MUNICÍPIO DE MIRANDOPOLIS/SP Alyne Maia Silva 1 Jéssica Fontoura Junqueira 1 Tatiane Kelly Correa

Leia mais

Diabetes Mellitus: Prevenção Cardiovascular Primária

Diabetes Mellitus: Prevenção Cardiovascular Primária Diabetes Mellitus: Prevenção Cardiovascular Primária Autoria: Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade Sociedade Brasileira de Nefrologia

Leia mais

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 26. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 26. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA Parte 26 Profª. Lívia Bahia Estratégias para o cuidado ao paciente com doença crônica na atenção básica Hipertensão A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é

Leia mais

COMO CONTROLAR HIPERTENSÃO ARTERIAL?

COMO CONTROLAR HIPERTENSÃO ARTERIAL? COMO CONTROLAR HIPERTENSÃO ARTERIAL? Profa. Dra. Rosália Morais Torres VI Diretrizes Brasileiras de hipertensão arterial Arq Bras Cardiol 2010; 95 (1 supl.1): 1-51 HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)

Leia mais

Após um episódio de ITU, há uma chance de aproximadamente 19% de aparecimento de cicatriz renal

Após um episódio de ITU, há uma chance de aproximadamente 19% de aparecimento de cicatriz renal Compartilhe conhecimento: Devemos ou não continuar prescrevendo antibiótico profilático após diagnóstico da primeira infecção urinária? Analisamos recente revisão sistemática e trazemos a resposta. Em

Leia mais

1. Estratificação de risco clínico (cardiovascular global) para Hipertensão Arterial Sistêmica

1. Estratificação de risco clínico (cardiovascular global) para Hipertensão Arterial Sistêmica 1. Estratificação de risco clínico (cardiovascular global) para Hipertensão Arterial Sistêmica A VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão (2010) valorizou a estratificação de risco, baseada nos seguintes

Leia mais

Dra. Claudia Cantanheda. Unidade de Estudos de Procedimentos de Alta Complexidade UEPAC

Dra. Claudia Cantanheda. Unidade de Estudos de Procedimentos de Alta Complexidade UEPAC Unidade de Estudos de Procedimentos de Alta Complexidade UEPAC Dra. Claudia Cantanheda Dr. Vitor André Romão Dr. José Geraldo Amino Enfª. Quenia Dias Hugo Simas Avaliação da prevenção secundária em pacientes

Leia mais

Hipertensão Arterial e a Prevenção Quaternária

Hipertensão Arterial e a Prevenção Quaternária Hipertensão Arterial e a Prevenção Quaternária Luiz Henrique Picolo Furlan Especialista em Saúde Coletiva e Cardiologia Mestre em Medicina Interna MBA em Gestão em Saúde Potenciais conflitos de interesse

Leia mais

NOVAS DIRETRIZES PARA HIPERTENSÃO ARTERIAL NA INFÂNCIA: AAP Guideline Updates Practice for Pediatric Hypertension

NOVAS DIRETRIZES PARA HIPERTENSÃO ARTERIAL NA INFÂNCIA: AAP Guideline Updates Practice for Pediatric Hypertension NOVAS DIRETRIZES PARA HIPERTENSÃO ARTERIAL NA INFÂNCIA: AAP Guideline Updates Practice for Pediatric Hypertension August 2017 From the American Academy of Pediatrics Clinical Practice Guideline Pediatrics.

Leia mais

Hipertensão Arterial. Educação em saúde. Profa Telma L. Souza

Hipertensão Arterial. Educação em saúde. Profa Telma L. Souza Hipertensão Arterial Educação em saúde Profa Telma L. Souza Introdução Conceito Importância HAS DHEG Metas Estratégica Classificação de pressão Fatores de risco Tratamento Introdução Conceito Pressão arterial

Leia mais

Cuidado interdisciplinar centrado no pacie cardiopata

Cuidado interdisciplinar centrado no pacie cardiopata OGO 29 Congresso de Cardiologia do Estado da Bahia Simpósio de Enfermagem Cuidado interdisciplinar centrado no pacie ente cardiopata Viviane Sahade J.A.S, 53 anos, sexo masculino, casado, natura e procedente

Leia mais

Resultados 2018 e Novas Perspectivas. Fábio P. Taniguchi MD, MBA, PhD Investigador Principal

Resultados 2018 e Novas Perspectivas. Fábio P. Taniguchi MD, MBA, PhD Investigador Principal Resultados 2018 e Novas Perspectivas Fábio P. Taniguchi MD, MBA, PhD Investigador Principal BPC - Brasil Insuficiência Cardíaca Síndrome Coronariana Aguda Fibrilação Atrial Dados Demográficos - SCA Variáveis

Leia mais

SABADOR. Apresentadora: Renée Sarmento de Oliveira Membro da equipe de Cardiologia/Coronária HBD. Professora de Clínica Médica da UNIRIO

SABADOR. Apresentadora: Renée Sarmento de Oliveira Membro da equipe de Cardiologia/Coronária HBD. Professora de Clínica Médica da UNIRIO SABADOR Prevenção Primária: em quem devemos usar estatina e aspirina em 2015? Apresentadora: Renée Sarmento de Oliveira Membro da equipe de Cardiologia/Coronária HBD Professora de Clínica Médica da UNIRIO

Leia mais

Mais vale prevenir...e reduzir o risco!

Mais vale prevenir...e reduzir o risco! Mais vale prevenir......e reduzir o risco! Já ouviu falar sobre as doenças cardiovasculares? O seu médico já lhe disse qual o seu risco cardiovascular? Sabe o que significa esse risco? Que implicações

Leia mais

Direcção-Geral da Saúde Circular Normativa

Direcção-Geral da Saúde Circular Normativa Ministério da Saúde Direcção-Geral da Saúde Assunto: Risco Global Cardiovascular Nº: 06/DSPCS DATA: 18/04/07 Para: Contacto na DGS: Serviços Prestadores de Cuidados de Saúde do Serviço Nacional de Saúde

Leia mais

CONTRIBUIÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA À CONSULTA PÚBLICA N º 44/2018. Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD)

CONTRIBUIÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA À CONSULTA PÚBLICA N º 44/2018. Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) CONTRIBUIÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA À CONSULTA PÚBLICA N º 44/2018 Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) EMPAGLIFLOZINA NO TRATAMENTO DE PACIENTES DIABÉTICOS TIPO 2 E DOENÇA CARDIOVASCULAR ESTABELECIDA, COM

Leia mais

Abordagem terapêutica das dislipidemias Dislipidemias Médicos do Sistema Nacional de Saúde Departamento da Qualidade na Saúde

Abordagem terapêutica das dislipidemias Dislipidemias Médicos do Sistema Nacional de Saúde Departamento da Qualidade na Saúde NÚMERO: 019/2011 DATA: 28/09/2011 ATUALIZAÇÃO: 11/07/2013 ASSUNTO: PALAVRAS-CHAVE: PARA: CONTACTOS: Abordagem terapêutica das dislipidemias Dislipidemias Médicos do Sistema Nacional de Saúde Departamento

Leia mais

Dislipidemia é a alteração da concentração de lipoproteínas e/ou lipídios

Dislipidemia é a alteração da concentração de lipoproteínas e/ou lipídios PREVALÊNCIA DE DISLIPIDEMIA EM PACIENTES ATENDIDOS EM HOSPITAL MILITAR DE GOIÂNIA-GOIÁS* MARIANNA GOMES MONTEL, SÉRGIO HENRIQUE NASCENTE COSTA,GRAZIELA TORRES BLANCH Resumo: a partir de dados obtidos no

Leia mais

Analgesia Pós-Operatória em Cirurgia de Grande Porte e Desfechos

Analgesia Pós-Operatória em Cirurgia de Grande Porte e Desfechos Analgesia Pós-Operatória em Cirurgia de Grande Porte e Desfechos A Medicina Baseada em Evidências (MBE) é definida como o uso consciente, explícito e crítico da melhor evidência atual, integrado com a

Leia mais

DÚVIDAS FREQUENTES NO EXAME CARDIOLÓGICO NO EXAME DE APTIDÃO FÍSICA E MENTAL

DÚVIDAS FREQUENTES NO EXAME CARDIOLÓGICO NO EXAME DE APTIDÃO FÍSICA E MENTAL DÚVIDAS FREQUENTES NO EXAME CARDIOLÓGICO NO EXAME DE APTIDÃO FÍSICA E MENTAL XI JORNADA DE MEDICINA DO TRÁFEGO Belo Horizonte, 18-19 julho 2014 AMMETRA- ASSOCIAÇÃO MINEIRA DE MEDICINA DO TRÁFEGO AMMETRA

Leia mais

Artigo Original. Raul D. Santos, Raul C. Maranhão e pesquisadores. São Paulo, SP

Artigo Original. Raul D. Santos, Raul C. Maranhão e pesquisadores. São Paulo, SP Artigo Original Comparação entre Homens e Mulheres Hipercolesterolêmicos de Alto Risco de Desenvolvimento de Aterosclerose. Estudo dos Fatores de Risco e da Resposta ao Tratamento com Pravastatina Raul

Leia mais

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO. Dr Achilles Gustavo da Silva

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO. Dr Achilles Gustavo da Silva INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO Dr Achilles Gustavo da Silva II Simpósio Médico de Fernandópolis 2009 Hospitalizations in the U.S. Due to Acute Coronary Syndromes (ACS) Acute Coronary Syndromes* 1.57 Million

Leia mais

RCG 376. prevendo o desfecho

RCG 376. prevendo o desfecho RCG 376 Risco anestésico-cirúrgico: prevendo o desfecho Luís Vicente Garcia lvgarcia@usp.br Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Disciplina de Anestesiologia prevendo desfechos médicos são bons para

Leia mais

OBESIDADE MAPA DE REVISÕES PROTOCOLO CLINICO. Destinatários. Data Dr. Bilhota Xavier

OBESIDADE MAPA DE REVISÕES PROTOCOLO CLINICO. Destinatários. Data Dr. Bilhota Xavier Palavras-Chave: Destinatários Médicos dos ACES da Unidade Coordenadora Funcional (UCF) de Leiria Elaboração Dr.ª Sandra Ferreira, Dr.ª Carla Loureiro, Dr. Pascoal Moleiro Aprovação Diretor do Serviço Dr.

Leia mais

Tema: Informações técnicas sobre o CINACALCET (Mimpara ) para pacientes em tratamento dialítico

Tema: Informações técnicas sobre o CINACALCET (Mimpara ) para pacientes em tratamento dialítico Data: 13/11/2012 Nota técnica 15/2012 Solicitante Juiz de Direito (Passos) Dr Flávio Catapani Medicamento Material Procedimento Cobertura X Tema: Informações técnicas sobre o CINACALCET (Mimpara ) para

Leia mais

Influência dos Ácidos Graxos Saturados da Dieta

Influência dos Ácidos Graxos Saturados da Dieta Influência dos Ácidos Graxos Saturados da Dieta A presença de lipídeos em uma dieta é altamente valorizada para obtenção de energia. Porém, a ingestão de uma dieta rica em ácidos graxos saturados tem sido

Leia mais

Artigo Original Fisiopatologia

Artigo Original Fisiopatologia AVALIAÇÃO DO ESCORE DE RISCO DE FRAMINGHAM EM UM AMBULATÓRIO DE CARDIOLOGIA DE CRICIÚMA SC Evaluation of the Framingham Risk Score in a Cardiology Clinic of Criciúma- SC Guilherme Savi Serafim 1, Miguel

Leia mais

Avaliação do Risco Cardiovascular

Avaliação do Risco Cardiovascular NUNO CORTEZ-DIAS, SUSANA MARTINS, ADRIANA BELO, MANUELA FIUZA 20 Abril 2009 Objectivos Avaliação do Risco Cardiovascular Padrões de Tratamento Impacto Clínico Síndrome Metabólica HTA Diabetes Mellitus

Leia mais

ISQUEMIA SILENCIOSA É possível detectar o inesperado?

ISQUEMIA SILENCIOSA É possível detectar o inesperado? CURSO NACIONAL DE RECICLAGEM EM CARDIOLOGIA DA REGIÃO SUL Florianópolis 20-24 de setembro de 2006 ISQUEMIA SILENCIOSA É possível detectar o inesperado? Celso Blacher Definição Documentação objetiva de

Leia mais

ARTIGO ORIGINAL. Resumo

ARTIGO ORIGINAL. Resumo 1806-4280/09/38-01/33 Arquivos Catarinenses de Medicina Arquivos Catarinenses de Medicina Vol. 38, n o.1, de 2009 33 ARTIGO ORIGINAL Prevalência dos fatores de risco cardiovasculares nos pacientes atendidos

Leia mais

TÍTULO: CONSCIENTIZAÇÃO E EDUCAÇÃO SOBRE HIPERTENSÃO ARTERIAL À POPULAÇÃO FREQUENTADORA DA ASSOCIAÇÃO DA TERCEIRA IDADE DE AVANHANDAVA

TÍTULO: CONSCIENTIZAÇÃO E EDUCAÇÃO SOBRE HIPERTENSÃO ARTERIAL À POPULAÇÃO FREQUENTADORA DA ASSOCIAÇÃO DA TERCEIRA IDADE DE AVANHANDAVA TÍTULO: CONSCIENTIZAÇÃO E EDUCAÇÃO SOBRE HIPERTENSÃO ARTERIAL À POPULAÇÃO FREQUENTADORA DA ASSOCIAÇÃO DA TERCEIRA IDADE DE AVANHANDAVA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM

Leia mais

Cuidados Práticos da Reabilitação Cardiometabólica

Cuidados Práticos da Reabilitação Cardiometabólica Cuidados Práticos da Reabilitação Cardiometabólica Mateus Camaroti Laterza mateuslaterza@hotmail.com Daniel Godoy Martinez danielgmartinez@yahoo.com.br Cuidados Práticos da Reabilitação Cardiometabólica

Leia mais

Medical Research Council (MRC) Study

Medical Research Council (MRC) Study DANTE MARCELO ARTIGAS GIORGI A pesquisa do Medical Research Council sobre hipertensão arterial leve é um dos principais estudos que norteiam o tratamento da hipertensão arterial. O rigor científico e sua

Leia mais

NT NATS HC UFMG 51/2015

NT NATS HC UFMG 51/2015 25/11/2015 NT NATS HC UFMG 51/2015 TEMA: Cirurgia bariátrica SOLICITANTE: JESP Consumo 4ª Secretaria-Juiz Antônio João de Oliveira NÚMERO DO PROCESSO: 9059263.70.2015.813.0024 Autor: Mateus Araújo do Nascimento

Leia mais

ESTATINAS NO IDOSO E A PREVENÇÃO DA MORBIMORTALIDADE NA IDADE AVANÇADA

ESTATINAS NO IDOSO E A PREVENÇÃO DA MORBIMORTALIDADE NA IDADE AVANÇADA Núcleo de Investigação Arterial H. Santa Marta ESTATINAS NO IDOSO E A PREVENÇÃO DA MORBIMORTALIDADE NA IDADE AVANÇADA Pedro Marques da Silva Miguel Toscano Rico 39º Congresso Português de GERIATRIA e GERONTOLOGIA

Leia mais

doenças coronárias Factores de Risco

doenças coronárias Factores de Risco doenças coronárias Factores de Risco Com vista a maximizar o diagnóstico clínico-laboratorial, o Centro de Medicina Laboratorial Dr. Germano de Sousa, coloca à disposição um painel de parâmetros bioquímicos

Leia mais

Cardiologia e Trabalho. José Carlos Dias Carneiro

Cardiologia e Trabalho. José Carlos Dias Carneiro Cardiologia e Trabalho José Carlos Dias Carneiro Declaro que não há conflito de interesses de qualquer natureza nesta apresentação. World Data Deaths in 2000 and selected risk factors Hypertension Tabagism

Leia mais

Revisão Sistemática e Metaanálise. Aula

Revisão Sistemática e Metaanálise. Aula Revisão Sistemática e Metaanálise Aula 10 2016 Revisão tradicional x revisão sistemática Abrangente (vários enfoques) superficial Busca bibliográfica segundo critério do autor Seleção dos artigos segundo

Leia mais