ASPECTOS TRIBUTÁRIOS DO TERCEIRO SETOR. I Seminário sobre o Terceiro Setor Limeira 19/05/06 OAB SP

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ASPECTOS TRIBUTÁRIOS DO TERCEIRO SETOR. I Seminário sobre o Terceiro Setor Limeira 19/05/06 OAB SP"

Transcrição

1 ASPECTOS TRIBUTÁRIOS DO TERCEIRO SETOR I Seminário sobre o Terceiro Setor Limeira 19/05/06 OAB SP Comissão de Direito do Terceiro Setor Dr. Rodrigo Mendes Pereira romepe@terra.com.br

2 AUTORES Curriculum Vitae Assessor jurídico e técnico em projetos sociais. Bacharel em Direito pela USP, pós-graduado pela FIA/FEA/USP (MBA - Gestão e Empreendedorismo Social) e com cursos de extensão nas áreas de Direito e Administração do Terceiro Setor e de Captação de Recursos pela EAESP/FGV. Vice-Presidente da da OAB/SP, coordenador e professor de cursos focados no Terceiro Setor da Escola Superior de Advocacia ESA - da OAB/SP, articulista da rede Bom Dia de jornais, palestrante e autor de artigos sobre o Terceiro Setor. romepe@terra.com.br

3 Manual sobre Instituições Sem Fins Lucrativos do Sistema de Contas Nacionais da ONU FASFIL e MAPA Cinco Critérios (Manual sobre Instituições Sem Fins Lucrativos do Sistema de Contas Nacionais da ONU): (a) Privadas/ não integram o Estado; (b) Sem Fins Lucrativos / não distribuem excedentes; (c) Institucionalizadas / legalmente constituídas; (d) Auto-Administradas / capazes de gerar suas próprias atividades; e (e) Voluntárias / constituídas livremente por qualquer grupo de pessoas / esforço voluntário (bens e serviços) Comentários: Metodologia: Projeto Comparativo Internacional 22 países John Hopkins University-JRU (Lester Salamon) e ISER (Leilah Landin) FASFIL: Associações / Fundações / Organizações Religiosas. Exclusões FASFIL: Sindicatos / Partidos Políticos / Entidades do Sistema S / Cooperativas (sociedade cooperativa). Divergência Mapa/FASFIL: Exemplo - Sindicatos.

4 TERCEIRO SETOR NO BRASIL 1995 JHU/ISER 22 países instituições. US$ 10,9 Bilhões 1,5% PIB. 16% da pop. maior de 18 faz trabalho voluntário: igreja e assistência social (predomínio). 36 milhões doaram $ ou bens 1,12 milhão de pessoas remuneradas Fontes de Receita: Receitas Próprias: 68,3% - Governo: 14,5% - Indivíduos: 14% - Empresas: 3,2%

5 TERCEIRO SETOR NO BRASIL 2002 FASFIL 276 mil entidades. 1,5 milhão de pessoas remuneradas. Expressivo crescimento: 62% das instituições foram criadas a partir de Sugestão: Leia a Pesquisa.

6 TENDÊNCIAS FUTURAS (PESPECTIVAS) PARA O TERCEIRO SETOR NO BRASIL - EXPANSÃO Crescimento na participação do PIB. Crescimento no emprego da mão de obra ativa. Aumento no seu grau de profissionalização. Aumento no grau de formalização.

7 DESAFIOS - CONTEXTO PARADOXAL (1) Por um lado existem fatores que IMPULSIONAM o setor (FORTALECIMENTO) Constituição Federal (Constituição Cidadã): Princípios - Direitos Sociais Conselhos Paritários Participação na Implementação (priorizar a contratação e IMUNIDADES) Leis Sociais (LOAS ECA IDOSO CONSUMIDOR etc). Leis Específicas (Marco Legal?): Voluntariado Lei 9.608/98, OSCIP Lei 9.790/99 e Decreto 3.100/99, OS Lei nº 9.637/98). Discussão em todos os setores da sociedade (acadêmico, empresarial, governamental, comunitário etc) sobre questões envolvendo o terceiro setor.

8 DESAFIOS - CONTEXTO PARADOXAL (2) Por outro lado existem fatores que DIFICULTAM que as entidade operem em conformidade com legislação e exigências do órgão públicos, o que afeta a SUSTENTABILIDADE (ENFRAQUECIMENTO) Insegurança Jurídica (Normas esparsas, confusas, contraditórias e inconstitucionais / interpretação restritiva dada pelo poder público arrecadação em primeiro plano). Burocracia (Morosidade na concessão de títulos, exigências indevidas para o reconhecimento da imunidade, excesso de formalismo na prestação de contas etc).

9 PESSOAS JURÍDICAS SEGUNDO O CÓDIGO CIVIL Pessoas Jurídicas de Direito Privado SEM FINS LUCRATIVOS : Associações (arts. 44 e 53): União de pessoas que se organizam para fins não econômicos. Fundações (arts. 44 e 62): Dotação especial de bens livres destinado ao fim especificado pelo instituidor, que poderá, inclusive, declarar a maneira que a fundação será administrada. A fundação apenas poderá constituir-se para fins religiosos, morais, culturais ou de assistência. Organizações Religiosas (art. 44, 1º): Liberdade de criação, organização, estruturação interna e o funcionamento, sendo vedado ao poder público negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos e necessários ao seu funcionamento. Partidos Políticos (art. 44, 3º): São organizados e funcionarão conforme o disposto em lei específica

10 IDENTIFICAÇÃO DAS ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS PELA CONSTITUIÇÃO FEDERAL Observações Gerais: liberdade de associação para fins lícitos (art. 5º, XVII), liberdade de associação sindical e profissional (art. 8º, caput), liberdade de crença e de exercício de cultos religiosos (art. 5º, VI). Entidades Sem Fins Lucrativos: Associações (art. 5º, XVIII e XIX). Fundações Privadas (art. 150, VI, c ). Sindicatos (art. 8º, incisos I à VIII, e art. 150, VI, c ). Partidos Políticos (art. 17 e art. 150, VI, c ). Cultos Religiosos e Igrejas (art. 19, I, e art. 150, VI, b ). Serviço Social Autônomo (art. 240, e art. 62 dos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias).

11 TERCEIRO SETOR SOB O PRISMA JURÍDICO (1) O que é uma ONG? Conceito não jurídico. Organizações da sociedade civil sem fins lucrativas (associação e fundação) que têm como finalidade a defesa de direitos sociais, difusos e emergentes. (cidadania/conquista e expansão dos direitos sociais e da democracia). Instituição, Instituto ou Entidade também não têm um significado jurídico-fiscal. Quais são as pessoas jurídicas que integram as instituições sem fins lucrativos (art. 150, VI, c, da CF imunidade de impostos)? Segundo José Eduardo Sabo Paes:...qualquer entidade permitida em lei: associações, fundações e serviço social autônomo

12 Conceito proposto pelo autor. OAB SP TERCEIRO SETOR SOB O PRISMA JURÍDICO (2) Terceiro Setor é o espaço ocupado pelas organizações da sociedade civil, sem fins lucrativos ou econômicos, de interesse social, e que não possuem finalidade, natureza ou legislação específicas; assim como pelos projetos, ações e atividades de interesse social desenvolvidos por indivíduos, empresas e governo, normalmente por meio de grupos, movimentos ou alianças (parcerias) intersetoriais, com o objetivo de fomentar, apoiar ou complementar a atuação das organizações formalmente constituídas e acima caracterizadas. Não integram: (a) Sociedades Cooperativas; e (b) Partidos Políticos, Sindicatos, Serviços Sociais Autônomos e Organizações Religiosas. Integram: Associações e Fundações.

13 Interesse Social OAB SP TERCEIRO SETOR SOB O PRISMA JURÍDICO (3) Categorias pelas finalidades sociais conveniente à sociedade (gênero) : (a) Interesse ou caráter público: benefício de toda a sociedade ou de segmentos do conjunto da sociedade (entidades assistenciais, beneficentes, filantrópicas, de defesa de direitos, de origem empresarial - braço social ) e (b) Ajuda Mútua (Auto-Ajuda): defender interesses coletivos, mas num círculo restrito, específico, de pessoas, ou seja, o benefício mútuo ou interno de um determinado grupo (associações de classe, associações de moradores, associações comerciais, clubes sociais, recreativos e esportivos). Títulos, Registros e Certificados concedidos às entidades de interesse público (benefícios e incentivos fiscais e acesso aos recursos públicos): UPF (Estadual e Municipal), CNAS (Conselho Estadual e Municipal), CEAS, OSCIP, OS, Outros Conselhos (Criança e Adolescente, Idoso).

14 IMUNIDADE E ISENÇÃO (1) Hipóteses de Imunidade : (a) Art.150, VI, c, da CF Imunidade de impostos sobre o patrimônio, renda ou serviços das instituições de educação e assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei (FINALIDADES ESSENCIAIS) (b) Art. 195, 7º, da CF Imunidade de contribuições para a seguridade social às entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei

15 IMUNIDADE E ISENÇÃO (2) Hipóteses de Imunidade : (a) Art.150, VI, c, da CF: Renda: IR e IOF (?) Patrimônio: ITR - IPVA e ITCMD IPTU e ITBI Serviços: ISSQ Polêmica: ICMS (ver STF) e IPI (?) (b) Art. 195, 7º, da CF : Contribuições Previdenciárias Cota Patronal, SAT e Terceiros. Contribuições Sociais: PIS, COFINS, CSLL e CPMF

16 Definições: IMUNIDADE E ISENÇÃO (3) IMUNIDADE: Limitação constitucional à competência de instituir tributos. Requisitos: POLÊMICA (LEI ORDINÁRIA OU LEI COMPLEMENTAR - Código Tributário Nacional Art. 14) ISENÇÃO: Concedida e revogada por lei infraconstitucional do ente tributário que tem a competência para instituir o tributo (renúncia ou favor legal). Requisitos: Definidos pela lei do ente tributário.

17 INSEGURANÇA JURÍDICA (1) (1) PODER PÚBLICO TRATA A IMUNIDADE COMO SE FOSSE ISENÇÃO. EXIGÊNCIAS INDEVIDAS. (2) OBSURDA VEDAÇÃO DA REMUNERAÇÃO DE DIRIGENTES PARA A OBTENÇÃO DE TÍTULOS E PARA USUFRUIR DA IMUNIDADE. SITUAÇÃO CONTRÁRIA A LÓGICA DA GESTÃO DE QUALQUER ORGANIZAÇÃO. HIPOCRISIA (3) DISCUSSÃO SOBRE A DEFINIÇÃO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, GRATUIDADE (FILANTROPIA / BENEFICENTE) E CARÊNCIA. TAIS QUESTÕES REPERCUTEM NA OBTENÇÃO DE TÍTULOS E NO EXERCÍCIO DA IMUNIDADE.

18 INSEGURANÇA JURÍDICA (2) Comentários : Para usufruir as imunidade as entidades DEVERIAM CUMPRIR APENAS as exigências da Lei Complementar (Código Tributário Nacional CTN Art. 14): I - não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título; II - aplicarem integralmente no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais; III - manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão.

19 INSEGURANÇA JURÍDICA (3) Comentários : Entretanto, o Poder Público determina outras exigências: a) Pedidos burocráticos e anuais de reconhecimento da imunidade. Exigência de outros requisitos além do CTN (portadora de títulos e qualificações e adoção de algumas práticas não remunerar dirigentes, atender percentual de gratuidade etc). b) Segundo o Poder Público, para usufruir a imunidade ( isenção ) das contribuições para a seguridade social, a entidade precisa do CEAS (Art. 55 da Lei 8.212/91). Para obter o CEAS, precisa da UPF. E para obter tanto o CEAS e a UPF não pode remunerar dirigentes. c) Também a Legislação Tributária Federal veda a remuneração de dirigentes quando caracteriza as entidades que são consideradas imunes de impostos, nos temos art. 150, VI, c, da CF. (Art. 12 da Lei 9532/97). A lei excepciona, neste aspecto, as entidades qualificadas como OSCIPS que, assim, podem remunerar.

20 INSEGURANÇA JURÍDICA (4) Comentários : Entretanto o Poder Público, de forma equivocada: a) Interpreta restritivamente o conceito de assistência social. b) Fixa percentuais de gratuidade e, ainda, através de Decreto (2538/98) e Resolução (CNAS177/00) c) Pretende exigir gratuidade em caráter exclusivo para o exercício da imunidade ( isenção ) das contribuições sociais (Art. 55 da Lei 8.212/91, modificado pela Lei 9.738/98, suspenso pela Adin ) d) Determina critérios quantitativos por Decreto (3048/99) para a caracterização dos carentes. Obs. Recente Resolução nº 195 do CNAS Orientação para

21 III promova gratuitamente e em caráter exclusivo, a assistência social beneficente a pessoas carentes, em especial a crianças, adolescentes, idosos e portadores de deficiência. NOTA: A redação atual do inciso III foi conferida pela Lei 9732/98, a qual se encontra suspensa por liminar concedida na ADIN nº pelo STF. Redação original: promova a assistência social beneficente, inclusive educacional ou de saúde, a menores, idosos, excepcionais ou pessoas carentes ; OAB SP INSEGURANÇA JURÍDICA (5) Art. 55 da Lei nº 8.212/91 (Organização da Seguridade Social e Plano de Custeio, regulamentada pelo Decreto nº 3.048/99 vide IN MPS/SRP nº 3, de 14/07/05) I seja reconhecida como de utilidade pública federal e estadual ou do Distrito Federal ou municipal; II seja portadora do Registro e do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social, fornecidos pelo Conselho Nacional de Assistência Social, renovado a cada três anos;

22 INSEGURANÇA JURÍDICA (6) Art. 55 da Lei nº 8.212/91 (Organização da Seguridade Social e Plano de Custeio, regulamentada pelo Decreto nº 3.048/99 vide IN MPS/SRP nº 3, de 14/07/05) IV não percebam seus diretores, conselheiros, sócios, instituidores ou benfeitores, remuneração e não usufruam vantagens ou benefícios a qualquer título; e V aplique integralmente o eventual resultado operacional na manutenção e desenvolvimento de seus objetivos institucionais apresentando, anualmente ao órgão do INSS competente, relatório circunstanciado de suas atividades.

23 IMUNIDADE E O STF (1) OBS. PESQUISAR NO SITE DO STF, na página A Constituição e o Supremo. * Recurso Ordinário no Mandado de Segurança nº da 1ª Turma: (a) embora a Constituição use o termo isenção (art. 195, 7º - contribuições sociais) trata-se de IMUNIDADE; (b) Impossibilidade de Lei Ordinária dispor sobre a imunidade (Art. 150, VI, c Impostos - e Art. art. 195, 7º - contribuições sociais). Só a Lei Complementar pode dispor sobre imunidade.

24 IMUNIDADE E O STF (2) * Ação Direta de Inconstitucionalidade nº ( apensa), Relator Min. Moreira Alves, concessão da liminar por 10 a 0: (a) A entidade que não precisa ser exclusivamente filantrópicas (pode mesclar a prestação de serviços gratuitos com serviços remunerados) para usufruir a imunidade; (b) A Constituição adotou o conceito mais lato de assistência social do que o decorrente do art 203 da CF, englobando a assistência social, a educação, a saúde; (c) Ressaltou a consistência da tese da necessidade de Lei Complementar (CTN) para explicitar a Constituição em matéria de imunidade, afirmando, entretanto, que a jurisprudência predominante do STF é a de que é só exigível Lei Complementar quando a Constituição a ela faz expressa alusão. O Min. Relator deixou para discutir a questão quando do julgamento do mérito.

25 IMUNIDADE E O STF (3) * Embargos de Divergência em Recursos Extraordinário nº , Pleno: Reconheceu que a imunidade tributária prevista pelo art. 150, VI, c da CF abrange o ICMS sobre comercialização de bens produzidos por entidade beneficente. Considerou-se que o objetivo da referida norma constitucional é assegurar que as rendas oriundas das atividades que mantêm as entidades filantrópicas sejam desoneradas exatamente para se viabilizar a aplicação e desenvolvimento dessas atividades, e que a cobrança do referido imposto desfalcaria o patrimônio, diminuiria a eficiência dos serviços e a integral aplicação das rendas de tais entidades.

26 LEGISLAÇÃO (1) (1) Aspectos Civis: Código Civil (Lei nº /02) arts. 44 a 52 (normas gerais), 53 a 61(associações), 62 a 69 (fundações), e 2.031, e (adaptação ao Código Civil). (2) Utilidade Pública Federal: Lei nº 91/35, Decreto nº /61 e Decreto nº 3.415/00. (3) Registro no CNAS: Constituição Federal art. 203, Lei nº 8.212/91 Lei de Organização da Seguridade Social e Plano e Custeio art. 4º, Lei nº 8.742/93 Lei Orgânica da Assistência Social LOAS arts. 1º, 2º e 3º, e Resolução CNAS nº 31, de

27 LEGISLAÇÃO (2) (4) CEAS: Constituição Federal art. 203, Lei nº 8.212/91 Lei de Organização da Seguridade Social e Plano e Custeio art. 4º, Lei nº 8.742/93 Lei Orgânica da Assistência Social LOAS arts. 1º, 2º e 3º, Decreto nº 2.536/98, e Resolução CNAS nº 177, de (5) OSCIP: Lei 9.790/99 e Decreto nº 3.100/99. (6) OS: Lei (7) Aspectos Tributários: (a) Imunidade de Impostos: Constituição Federal art. 150, Lei nº 5.172/66 Código Tributário Nacional arts. 9º e 14, Lei nº 9.532/97; e (b) Imunidade de Contribuições Sociais: Constituição Federal art. 195, Lei nº 5.172/66 Código Tributário Nacional arts. 9º e 14, Lei nº 8.212/91 Lei de Organização da Seguridade Social e Plano e Custeio art. 55, Decreto nº 3.048/99 vide IN MPS/SRP nº 3, de 14/07/05.

28 BIBLIOGRAFIA (1) (1) As Fundações privadas e as associações sem fins lucrativos no Brasil: 2002/IBGE, Gerência do Cadastro Central de Empresas. Rio de Janeiro: IBGE, p. (Estudos e pesquisas. Informações econômicas, ISSN x; n. 4), p. 14, 15 e 16. ISBN (2) BARBOSA, Maria Nazaré Lins Barbosa. Manual de ONGS: guia prático de orientação jurídica / Maria Nazaré Lins Barbosa e Carolina Felippe de Oliveira; Coordenação Luiz Carlos Merege ed. rev. atual. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2003, p. 13/14. ISBN (3) CICONELLO, Alexandre. O conceito legal de público no terceiro setor. In: Terceiro setor/textos de Alexandre Ciconello... [et al.]; Eduardo Szazi, (org.)., et al. Terceiro setor: temas polêmicos 1. São Paulo: Peirópolis, 2004 (Temas polêmicos; 1), p. 46/47 e 54/55.ISBN (4) FERNANDES, Rubem C. O que é o terceiro setor. In: IOSCHPE, Evelyn Berg [et. al.].3º setor: desenvolvimento social sustentado. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997, p. 27. ISBN (5) FISCHER, Rosa Maria. O desafio da colaboração; práticas de responsabilidade social entre empresas e terceiro setor / Rosa Maria Fischer. - São Paulo: Editora Gente, 2002, p. 45/46. ISBN

29 BIBLIOGRAFIA (2) (6) Mapa do Terceiro Setor: Sobre o Mapa do Terceiro Setor e Metodologia. Itens constantes no site denominado MAPA DO TERCEIRO SETOR da Centro de Estudos do Terceiro Setor CETS da Fundação Getúlio Vargas FGV ( Pesquisa realizada em 10 de janeiro de (7) Manual sobre Organizações Não Lucrativas no Sistema de Contas Nacionais. Johns Hopkins University em cooperação com a United Nations Statistics Division. Tradução e Revisão: Georgina Esteves e Ofélia Lopes. In: Mapa do Terceiro Setor, op. cit.. (8) PAES, José Eduardo Sabo. Fundações e entidades de interesse social: aspectos jurídicos, administrativos, contábeis e tributários. 5. ed. rev., atual. e ampl. de acordo com a Lei nº , de (Novo Código Civil brasileiro). Brasília: Brasília Jurídica, 2004, p. 98/99. ISBN X. (9) SZAZI, Eduardo. Terceiro Setor Regulação no Brasil, 3a edição revisada e ampliada, Editora Fundação Peirópolis Ltda., 2003, ISBN

30 integracao.fgvsp.br OAB SP SITES

31 CONCLUSÃO São Paulo: Ainda que eu distribuísse todos os meus bens aos famintos, ainda que entregasse meu corpo às chamas, se não tivesse a caridade, isso nada me adiantaria (Primeira Epístola ao Coríntios, capítulo 13, versículo 3) DESEJANDO A PAZ DE DEUS Rodrigo Mendes Pereira romepe@terra.com.br

OABSP COMISSÃO DE DIREITO DO TERCEIRO SETOR

OABSP COMISSÃO DE DIREITO DO TERCEIRO SETOR OABSP COMISSÃO DE DIREITO DO TERCEIRO SETOR Evento: SUSTENTABILIDIDADE DO TERCEIRO SETOR Subsecção de Sorocaba 30/06/06 Tema O TERCEIRO SETOR DIANTE DA INSEGURANÇA JURÍDICA E DA BUROCRACIA Expositor: Rodrigo

Leia mais

Impactos da Lei da Filantropia para nossas Instituições

Impactos da Lei da Filantropia para nossas Instituições Impactos da Lei da Filantropia para nossas Instituições César Paim Diretor Corporativo de Relações Legais e Governamentais Associação Congregação de Santa Catarina Terceiro Setor Nem acima nem abaixo,

Leia mais

IMUNIDADE TRIBUTÁRIA PARA O TERCEIRO SETOR

IMUNIDADE TRIBUTÁRIA PARA O TERCEIRO SETOR IMUNIDADE TRIBUTÁRIA PARA O TERCEIRO SETOR Compreendê-la e usá-la é um Direito seu DIFERENÇA ENTRE IMUNIDADE E ISENÇÃO IMUNIDADE Norma disposta em sede Constitucional. Tem à União, Estados, Distrito Federal

Leia mais

O CENÁRIO DO TERCEIRO SETOR NO BRASIL 6º ENCONTRO GAÚCHO DO TERCEIRO SETOR

O CENÁRIO DO TERCEIRO SETOR NO BRASIL 6º ENCONTRO GAÚCHO DO TERCEIRO SETOR IMUNIDADES E ISENÇÕES DE TRIBUTOS PARA O TERCEIRO SETOR O CENÁRIO DO TERCEIRO SETOR NO BRASIL 6º ENCONTRO GAÚCHO DO TERCEIRO SETOR TRIBUTOS (art. 145 CF). IMUNIDADES E ISENÇÕES IMUNIDADE VEDAÇÃO - PROIBIÇÃO

Leia mais

OBSERVATÓRIO DO TERCEIRO SETOR PROFISSIONALIZAR PARA TRANSFORMAR O TERCEIRO SETOR

OBSERVATÓRIO DO TERCEIRO SETOR PROFISSIONALIZAR PARA TRANSFORMAR O TERCEIRO SETOR OBSERVATÓRIO DO TERCEIRO SETOR PROFISSIONALIZAR PARA TRANSFORMAR O TERCEIRO SETOR Direito no Terceiro Setor: imunidade e isenção José Eduardo Sabo Paes São Paulo, 25 de outubro de 2018 Estado, Sociedade

Leia mais

Filantropia: CEBAS e PROSUS

Filantropia: CEBAS e PROSUS Pré-Congresso Filantropia: CEBAS e PROSUS ADIs 2028 e 4891: Julgamento e impacto ao setor da saúde Renato Nunes e Teresa Gutierrez ADIs 2028 e 4891: Julgamento e impacto ao setor da saúde Marco Legal:

Leia mais

Entidades Filantrópicas

Entidades Filantrópicas Entidades Filantrópicas Nova Conjuntura e Aspectos Jurídicos Se uma sociedade livre não pode ajudar os muitos que são pobres, acabará não podendo salvar os poucos que são ricos John F. Kennedy 06/10/2004

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar

DIREITO TRIBUTÁRIO. Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar DIREITO TRIBUTÁRIO Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar fins lucrativos Prof. Marcello Leal Fins prestigiados: Direitos sociais reserva do possível cooperação com a iniciativa privada; CRFB,

Leia mais

Certificações, remuneração de dirigentes e aspectos tributários do Terceiro Setor" Leandro Marins de Souza

Certificações, remuneração de dirigentes e aspectos tributários do Terceiro Setor Leandro Marins de Souza Certificações, remuneração de dirigentes e aspectos tributários do Terceiro Setor" Leandro Marins de Souza leandro@marinsdesouza.adv.br Advogado Doutor em Direito do Estado pela USP Mestre em Direito Econômico

Leia mais

GESTÃO ADMINISTRATIVA DAS OSCS: Contratualização Sustentabilidade Certificação. Paula Raccanello Storto

GESTÃO ADMINISTRATIVA DAS OSCS: Contratualização Sustentabilidade Certificação. Paula Raccanello Storto GESTÃO ADMINISTRATIVA DAS OSCS: Paula Raccanello Storto Gestão Administrativa das OSCs Breve panorama jurídico Premissa: liberdade de associação Constituição Federal: Vedação da interferência estatal.

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Imunidades do artigo 150, VI, c, d e e da CF-88. Prof.ª Luciana Batista

DIREITO TRIBUTÁRIO. Imunidades do artigo 150, VI, c, d e e da CF-88. Prof.ª Luciana Batista DIREITO TRIBUTÁRIO Imunidades do artigo 150, VI, c, d e e da CF-88 Prof.ª Luciana Batista Imunidade - art. 150, VI, c e 4ª da CF/88. Vedado a União, Estados, Distrito Federal e Municípios instituir impostos

Leia mais

TRIBUTAÇÃO PELO ISS, PIS E COFINS DAS ENTIDADES Congresso Brasileiro de Gestores e Executivos de Associações e Sindicatos

TRIBUTAÇÃO PELO ISS, PIS E COFINS DAS ENTIDADES Congresso Brasileiro de Gestores e Executivos de Associações e Sindicatos TRIBUTAÇÃO PELO ISS, PIS E COFINS DAS ENTIDADES Congresso Brasileiro de Gestores e Executivos de Associações e Sindicatos O QUE SERÁ DISCUTIDO HOJE: 1. Panorama geral da tributação das associações 2. ISS:

Leia mais

Lei remuneração de dirigentes: Uma discussão sobre a nova realidade do Terceiro Setor

Lei remuneração de dirigentes: Uma discussão sobre a nova realidade do Terceiro Setor Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 - ramal 1529 (núcleo de relacionamento) Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 Higienópolis

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL Secção de São Paulo Terceiro Setor ASPECTOS TRIBUTÁRIOS RIOS Ricardo Monello ricardoadv@sergiomonello.com.br 1 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL PREÂMBULO Nós,

Leia mais

Nota Explicativa MBSC/SP/ 001/2007

Nota Explicativa MBSC/SP/ 001/2007 Nota Explicativa MBSC/SP/ 001/2007 Ementa: Entidades imunes. Remuneração de Diretores na qualidade de empregados da instituição mantida. As imunidades previstas na Constituição da República, artigo 150,

Leia mais

Como Organizar uma Associação

Como Organizar uma Associação Edilson Henrique Mineiro 1 Nos dias de hoje, um discurso de modernização do país, incorporou à nossa vida idéias como: parceria, voluntariado, terceiro setor, OSCIP, etc. De uma forma geral, não há mal

Leia mais

CONTRATO E CAPTAÇÃO DE RECURSOS 2ªPARTE OAB SP. Comissão de Direito do Terceiro Setor. Rodrigo Mendes Pereira

CONTRATO E CAPTAÇÃO DE RECURSOS 2ªPARTE OAB SP. Comissão de Direito do Terceiro Setor. Rodrigo Mendes Pereira CONTRATO E CAPTAÇÃO DE RECURSOS 2ªPARTE OAB SP Comissão de Direito do Terceiro Setor Rodrigo Mendes Pereira romepe@terra.com.br Observações OAB SP CLASSIFICAÇÃO EQUIVOCADA: DOAÇÃO? (1) Embora existam instrumentos

Leia mais

ASPECTOS CIVIS DO TERCEIRO SETOR (30/06/2008) Comissão de Direito do Terceiro Setor da OAB CAMPINAS

ASPECTOS CIVIS DO TERCEIRO SETOR (30/06/2008) Comissão de Direito do Terceiro Setor da OAB CAMPINAS ASPECTOS CIVIS DO TERCEIRO SETOR (30/06/2008) Comissão de Direito do Terceiro Setor da OAB CAMPINAS Rodrigo Mendes Pereira romepe@terra.com.br Rodrigo Mendes Pereira Casado, pai e MUITO FELIZ. OAB SP EXPOSITORES

Leia mais

Direito Previdenciário. Prof. Gláucio Diniz de Souza

Direito Previdenciário. Prof. Gláucio Diniz de Souza Direito Previdenciário Prof. Gláucio Diniz de Souza Imunidade de Contribuições Imunidade ou Isenção? CF/88 Art. 195 7º - São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de

Leia mais

* Data de publicação no Diário Oficial da União (D.O.U.).

* Data de publicação no Diário Oficial da União (D.O.U.). COMUM PARA TODAS AS ÁREAS Utilidade Pública Federal e Estadual ou do Distrito Federal ou Municipal. Certificado (CEBAS) e Registro de Entidade de Fins Filantrópicos (CNAS), renovado a cada três anos. Promova

Leia mais

COMO ABRIR UMA IGREJA

COMO ABRIR UMA IGREJA COMO ABRIR UMA IGREJA Este ebook tem por finalidade proporcionar um esclarecimento sobre como as igrejas são vistas pelo governo, quais tributos ela deve pagar e como deve ser constituída. As igrejas,

Leia mais

Exercícios: Princípios e Imunidades Coordenação do material: Emersom Fernandes TV EXAME DE ORDEM

Exercícios: Princípios e Imunidades Coordenação do material: Emersom Fernandes TV EXAME DE ORDEM Exercícios: Princípios e Imunidades Coordenação do material: Emersom Fernandes TV EXAME DE ORDEM 1-Lei catarinense, publicada em 01.12.2008, alterou, de 3% para 4%, a alíquota do IPVA relativo à propriedade

Leia mais

Imunidade Tributária

Imunidade Tributária IX Seminário de Certificação das Entidades Filantrópicas e Beneficentes do Estado do Rio de Janeiro Saúde 2016 Imunidade Tributária Um tema que gera intranquilidade nas Santas Casas e Hospitais Beneficentes

Leia mais

Efeitos da Decisão do STF sobre o art. 55 da Lei Imunidade - e agora? Como ficamos em relação ao CEBAS?

Efeitos da Decisão do STF sobre o art. 55 da Lei Imunidade - e agora? Como ficamos em relação ao CEBAS? Fórum Jurídico Efeitos da Decisão do STF sobre o art. 55 da Lei 8.212. Imunidade - e agora? Como ficamos em relação ao CEBAS? Hugo Sarubbi Cysneiros de Oliveira Sócio da Sarubbi Cysneiros Advogados Associados,

Leia mais

Empreendedorismo e Negócios sociais

Empreendedorismo e Negócios sociais Empreendedorismo e Negócios sociais Planejamento, estruturação e modelos jurídicos mais adequados aos negócios e empreendimentos de alto impacto social Danilo Tiisel danilo@socialprofit.com.br Terceiro

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal RECURSO EXTRAORDINÁRIO 635.976 RIO GRANDE DO SUL RELATOR RECTE.(S) : MIN. ROBERTO BARROSO :ASSOCIAÇÃO HOSPITAL DE CARIDADE DE TRÊS PASSOS ADV.(A/S) : FÁBIO ADRIANO STURMER KINSEL E OUTRO(A/S) RECTE.(S)

Leia mais

As diferentes modalidades de gestão no SUS

As diferentes modalidades de gestão no SUS XXVII CONGRESSO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DO ESTADO DE SÃO PAULO As diferentes modalidades de gestão no SUS Lenir Santos Março 2013 LENIR SANTOS março de 13 1 FORMAS DE GESTÃO DO SUS ADMINISTRAÇÃO

Leia mais

TRIBUTAÇÃO DO TERCEIRO SETOR. 23 de junho de 2016 Por: Inaiá Nogueira Queiroz Botelho OAB/PR

TRIBUTAÇÃO DO TERCEIRO SETOR. 23 de junho de 2016 Por: Inaiá Nogueira Queiroz Botelho OAB/PR TRIBUTAÇÃO DO TERCEIRO SETOR 23 de junho de 2016 Por: Inaiá Nogueira Queiroz Botelho OAB/PR 31.840 O QUE SÃO TRIBUTOS? Art. 3º do Código Tributário Nacional Tributo é toda prestação pecuniária compulsória,

Leia mais

OS 10 ANOS DA LEI DAS OSCIP

OS 10 ANOS DA LEI DAS OSCIP OS 10 ANOS DA LEI DAS OSCIP A PROFISSIONALIZAÇÃO DO TERCEIRO SETOR E A LEI Nº 9.790/99 REMUNERAÇÃO DE DIRIGENTES Paula Raccanello Storto ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL SEÇÃO DE SÃO PAULO COMISSÃO DO TERCEIRO

Leia mais

DA OAB PARA O FORTALECIMENTO DO TERCEIRO SETOR

DA OAB PARA O FORTALECIMENTO DO TERCEIRO SETOR OAB SP CONTRIBUIÇÃO DA OAB PARA O FORTALECIMENTO DO TERCEIRO SETOR Lucia Maria Bludeni Cunha terceiro.setor@oabsp.org.br lbludeni@uol.com.br A Missão da OAB Defender a Constituição, a ordem jurídica do

Leia mais

Quadros Resumo. Quadro Resumo: Matérias reservadas à Lei Complementar

Quadros Resumo. Quadro Resumo: Matérias reservadas à Lei Complementar Quadros Resumo Quadro Resumo: Matérias reservadas à Lei Complementar Tributo(s) Hipótese(s) CF88 (artigo) Todos Dispor sobre conflitos de competência 146, I Todos Regular as limitações ao Poder de Tributar

Leia mais

Revisão de Direito Tributário Prof. Fábio Dutra XXI EXAME DA OAB

Revisão de Direito Tributário Prof. Fábio Dutra XXI EXAME DA OAB Revisão de Direito Tributário Prof. Fábio Dutra XXI EXAME DA OAB CF/88: Arts. 145 a 162 Estudo para Reta Final XXI Exame da OAB CTN: Arts. 3º, 4º, 7º, 16, 19, 23, 29, 32, 43, 46 e 63; Arts. 77, 81, 96,

Leia mais

Sumário PARTE 1 TEORIA DIREITO MATERIAL CAPÍTULO 1 TRIBUTO. CONCEITO E ESPÉCIES CAPÍTULO 2 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA... 19

Sumário PARTE 1 TEORIA DIREITO MATERIAL CAPÍTULO 1 TRIBUTO. CONCEITO E ESPÉCIES CAPÍTULO 2 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA... 19 Sumário PARTE 1 TEORIA DIREITO MATERIAL CAPÍTULO 1 TRIBUTO. CONCEITO E ESPÉCIES... 17 CAPÍTULO 2 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA... 19 2.1 Repartição das receitas tributárias... 21 2.2 Exercício da competência

Leia mais

A IMPORTÂNCIA ESTRATATÉGICA DOS TÍTULOS PARA AS ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR: VANTAGENS E OBRIGAÇÕES

A IMPORTÂNCIA ESTRATATÉGICA DOS TÍTULOS PARA AS ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR: VANTAGENS E OBRIGAÇÕES A IMPORTÂNCIA ESTRATATÉGICA DOS TÍTULOS PARA AS ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR: VANTAGENS E OBRIGAÇÕES Renato Dolabella Melo 1 Atualmente, a atuação do Terceiro Setor tem ganhado destaque junto à opinião

Leia mais

QUARTA DO CONHECIMENTO

QUARTA DO CONHECIMENTO QUARTA DO CONHECIMENTO Tema: Organização jurídica de organizações religiosas e aspectos contábeis Facilitador: Jonatas Nascimento E-mail: jonatasnascimento@hotmail.com Contato: 21 99247-1227 1 Jonatas

Leia mais

Seminário Gestão de Mantenedoras ANEC FAPCOM

Seminário Gestão de Mantenedoras ANEC FAPCOM Seminário Gestão de Mantenedoras ANEC FAPCOM NOVA LEI DO CEBAS Modificações da Lei 12.101/2009 pela Lei 12.868/2013 Aplicação intertemporal da Legislação de Filantropia Quando e Como as Novas Regras Serão

Leia mais

Sumário. Parte 1 QUESTÕES ESAF. Apresentação... 25

Sumário. Parte 1 QUESTÕES ESAF. Apresentação... 25 Sumário Apresentação... 25 Parte 1 QUESTÕES ESAF Direito Administrativo... 29 1. Agências Reguladoras... 29 2. Atos Administrativos... 31 3. Bens Públicos... 37 4. Concurso Público... 38 5. Contratos Administrativos...

Leia mais

Marco Legal e Sustentabilidade das Organizações da Sociedade Civil

Marco Legal e Sustentabilidade das Organizações da Sociedade Civil A Tributação das Organizações Consuelo Yatsuda Moromizato Yoshida cyoshida@trf3.jus.br 1 Delimitação do conceito de Organização (OSC) (Fonte: A tributação das organizações da sociedade civil: condições

Leia mais

REMUNERAÇÃO DE DIRIGENTES DE ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS

REMUNERAÇÃO DE DIRIGENTES DE ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS REMUNERAÇÃO DE DIRIGENTES DE ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS Com base na Lei 13.151 de 28/07/2015, as entidades descritas no artigo 1º poderão remunerar seus dirigentes desde que atendam o artigo 4º. Este

Leia mais

CASA DOS CONSELHOS REQUERIMENTO

CASA DOS CONSELHOS REQUERIMENTO CASA DOS CONSELHOS REQUERIMENTO - 2017 ( )INSCRIÇÃO ( )RENOVAÇÃO Senhores(as) Presidentes dos Conselhos Municipais de Presidente Prudente/SP ( ) CMDCA ( ) CMAS ( ) CONDEF ( ) CMI, representante legal da

Leia mais

AS IMUNIDADES DAS SANTAS CASAS DE MISERICÓRDIA

AS IMUNIDADES DAS SANTAS CASAS DE MISERICÓRDIA AS IMUNIDADES DAS SANTAS CASAS DE MISERICÓRDIA (Revista Humanização 2013/2014 8ª edição pgs. 26 e 27) As imunidades constitucionais são uma vedação constitucional ao poder de tributar. Não representam

Leia mais

Nº COMARCA DE CAMAQUÃ MUNICIPIO DE ARAMBARE GREMIO ESPORTIVO NAVEGANTES

Nº COMARCA DE CAMAQUÃ MUNICIPIO DE ARAMBARE GREMIO ESPORTIVO NAVEGANTES DIREITO TRIBUTÁRIO. IMPOSTOS. IPTU. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. Nulidade dos créditos tributários relativos ao IPTU de imóveis de propriedade de entidade beneficente de assistência social. Não-configuração.

Leia mais

Assim, infringir a regra da imunidade tributária é ofender a garantia constitucional que limita o poder de tributo.

Assim, infringir a regra da imunidade tributária é ofender a garantia constitucional que limita o poder de tributo. IMUNIDADE TRIBUTÁRIA 1 Introdução Como já esclarecido, a imunidade tributária pretende limitar o poder de tributar, ou seja, o texto constitucional prevê hipóteses para que não haja a incidência de tributo.

Leia mais

Comissão de Direito do Terceiro Setor

Comissão de Direito do Terceiro Setor ICMS Aspectos Relacionados ao Terceiro Setor Comissão de Direito do Terceiro Setor Márcio Toscano M. Ferreira CONCEITO: ICMS IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS Tributo de competência dos

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo fls. 291 Registro: 2016.0000184311 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 1002368-53.2015.8.26.0320, da Comarca de Limeira, em que é apelado FUNDAÇÃO ASSISTENCIAL DOS SERVIDORES

Leia mais

CNPJ / Rua José Bonifácio, 1623, sala A, Ijuí RS CEP

CNPJ / Rua José Bonifácio, 1623, sala A, Ijuí RS CEP ASSOCIAÇÃO BATISTA DE BENEFICÊNCIA TABEA ESPAÇO FELIZ CENTRO SOCIAL PIONEIRO Rua Chile, n 772, Planalto, Santa Rosa, RS CEP: 98900-000 CNPJ: 91.986.125/0009-45 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Leia mais

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Autorizado pela Portaria no de 04/07/01 DOU de 09/07/01. Componente Curricular: CONTABILIDADE DO TERCEIRO SETOR

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Autorizado pela Portaria no de 04/07/01 DOU de 09/07/01. Componente Curricular: CONTABILIDADE DO TERCEIRO SETOR CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Autorizado pela Portaria no 1.393 de 04/07/01 DOU de 09/07/01 Componente Curricular: CONTABILIDADE DO TERCEIRO SETOR Código: CTB-306 Pré-requisito:... Período Letivo: 2014.2

Leia mais

CONCESSÃO E RENOVAÇÃO DO CEBAS. QUE CAMINHOS NOS ESPERAM? Hugo Sarubbi Cysneiros

CONCESSÃO E RENOVAÇÃO DO CEBAS. QUE CAMINHOS NOS ESPERAM? Hugo Sarubbi Cysneiros CONCESSÃO E RENOVAÇÃO DO CEBAS. QUE CAMINHOS NOS ESPERAM? Hugo Sarubbi Cysneiros Evolução histórica da percepção (da sociedade civil e governamental) sobre as enndades beneficentes filantrópicas : Ajuda,

Leia mais

Lei nº12.101/2009 alterada pela Lei nº12.868/2013 Planejamento, Governança e Sustentabilidade

Lei nº12.101/2009 alterada pela Lei nº12.868/2013 Planejamento, Governança e Sustentabilidade Lei nº12.101/2009 alterada pela Lei nº12.868/2013 Planejamento, Governança e Sustentabilidade Ana Carolina B P Carrenho anacarolina@pinheirocarrenho.com.br Planejamento, Governança e Sustentabilidade O

Leia mais

CAPÍTULO 1 TRIBUTO. CONCEITO E ESPÉCIES...19 CAPÍTULO 2 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA...21 CAPÍTULO 3 PRINCÍPIOS DO DIREITO TRIBUTÁRIO...

CAPÍTULO 1 TRIBUTO. CONCEITO E ESPÉCIES...19 CAPÍTULO 2 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA...21 CAPÍTULO 3 PRINCÍPIOS DO DIREITO TRIBUTÁRIO... SUMÁRIO PARTE 1 TEORIA DIREITO MATERIAL CAPÍTULO 1 TRIBUTO. CONCEITO E ESPÉCIES...19 CAPÍTULO 2 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA...21 2.1 Repartição das receitas tributárias... 23 2.2 Exercício da competência tributária...

Leia mais

A Certificação das Entidades Beneficentes de Assistência Social e a Imunidade Tributária

A Certificação das Entidades Beneficentes de Assistência Social e a Imunidade Tributária A Certificação das Entidades Beneficentes de Assistência Social e a Imunidade Tributária Uma análise da Lei nº 12.101 de 2009, que alterou a lei orgânica da assistência social, Lei nº 8.742, de 1993, com

Leia mais

Direito Tributário para o Exame de Ordem

Direito Tributário para o Exame de Ordem Direito Tributário para o Exame de Ordem Introdução, Normas Gerais, Competência Tributária e Imunidade Tributária Sergio Karkache http://sergiokarkache.blogspot.com COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA Competência tributária

Leia mais

Novas Regras da Certificação das Entidades Beneficentes de Assistência Social (CEBAS) e Reflexos na Imunidade Tributária

Novas Regras da Certificação das Entidades Beneficentes de Assistência Social (CEBAS) e Reflexos na Imunidade Tributária Novas Regras da Certificação das Entidades Beneficentes de Assistência Social (CEBAS) e Reflexos na Imunidade Tributária MARCELO MONELLO LEI Nº 12.101, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2009 Art. 3 Parágrafo único.

Leia mais

SEMINÁRIO LEI /2013: MUDANÇAS E REFLEXOS NA GOVERNANÇA, SUSTENTABILIDADE E CONTABILIDADE PARA O TERCEIRO SETOR

SEMINÁRIO LEI /2013: MUDANÇAS E REFLEXOS NA GOVERNANÇA, SUSTENTABILIDADE E CONTABILIDADE PARA O TERCEIRO SETOR SEMINÁRIO LEI 12.868/2013: MUDANÇAS E REFLEXOS NA GOVERNANÇA, SUSTENTABILIDADE E CONTABILIDADE PARA O TERCEIRO SETOR ALTERAÇÕES ESTATUÁRIAS NECESSÁRIAS PARA MANUTENÇÃO DO CERTIFICADO DRA. LÚCIA BLUDENI

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Professor: Mauro Moreira

DIREITO TRIBUTÁRIO. Professor: Mauro Moreira DIREITO TRIBUTÁRIO Professor: Mauro Moreira 1 RACIOCÍNIO JURÍDICO TRIBUTÁRIO CONSTITUIÇÃO -Princípios -Imunidades -Espécies Tributárias - I M P O S T O S T A X A S - C O N T R I B U IÇ Ã O D E M E L H

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL SECÇÃO SÃO PAULO. terceiro. cartilha SETOR. Realização. Comissão de Direito do Terceiro Setor

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL SECÇÃO SÃO PAULO. terceiro. cartilha SETOR. Realização. Comissão de Direito do Terceiro Setor cartilha ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL SECÇÃO SÃO PAULO terceiro SETOR Realização Comissão de Direito do Terceiro Setor São Paulo 2005 MENSAGEM DA PRESIDENTE DA COMISSÃO DA OAB/SP O Terceiro Setor está

Leia mais

CAPÍTULO. Competência Tributária. Competência Tributária Comum

CAPÍTULO. Competência Tributária. Competência Tributária Comum CAPÍTULO Competência Tributária Competência Tributária Comum C.F. art. 145 A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: II - taxas, em razão do exercício

Leia mais

ASSOCIAÇÃO ANEXO VII. CONSULTA "O que é Associação sem fins lucrativos? Como constituir e como é tributada?" PARECER: I- CONCEITOS E OBJETIVOS

ASSOCIAÇÃO ANEXO VII. CONSULTA O que é Associação sem fins lucrativos? Como constituir e como é tributada? PARECER: I- CONCEITOS E OBJETIVOS ANEXO VII ASSOCIAÇÃO CONSULTA "O que é Associação sem fins lucrativos? Como constituir e como é tributada?" PARECER: I- CONCEITOS E OBJETIVOS 1- ASSOCIAÇÃO SEM FINS LUCRATIVOS Associação é uma entidade

Leia mais

Sumário PARTE 1 TEORIA DIREITO MATERIAL CAPÍTULO 1 TRIBUTO. CONCEITO E ESPÉCIES CAPÍTULO 2 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA... 19

Sumário PARTE 1 TEORIA DIREITO MATERIAL CAPÍTULO 1 TRIBUTO. CONCEITO E ESPÉCIES CAPÍTULO 2 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA... 19 Sumário PARTE 1 TEORIA DIREITO MATERIAL CAPÍTULO 1 TRIBUTO. CONCEITO E ESPÉCIES... 17 CAPÍTULO 2 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA... 19 2.1 Repartição das receitas tributárias... 21 2.2 Exercício da competência

Leia mais

Incentivos Fiscais. Dra. Ana Carolina Carrenho

Incentivos Fiscais. Dra. Ana Carolina Carrenho Incentivos Fiscais Dra. Ana Carolina Carrenho O que são incentivos Fiscais? Quem são as Organizações da Sociedade Civil? Normalmente temos dificuldade em identificar as organizações da sociedade civil:

Leia mais

-Aplicar integralmente seus recursos na manutenção e desenvolvimento dos seus objetivos sociais;

-Aplicar integralmente seus recursos na manutenção e desenvolvimento dos seus objetivos sociais; Entidades sem fins lucrativos As organizações sociais são pessoas jurídicas que recebem do poder publico uma especial qualificação, a fim de desempenharem serviços sociais não privativos do estado.nao

Leia mais

Imunidade Tributária de Entidades do Terceiro Setor

Imunidade Tributária de Entidades do Terceiro Setor Imunidade Tributária de Entidades do Terceiro Setor Tema em constante discussão e que suscita muitas dúvidas no Terceiro Setor, a imunidade tributária de fundações e associações civis sem finalidade lucrativa

Leia mais

I RELATO DO CASO JULGADO

I RELATO DO CASO JULGADO NOTA/PGFN/CASTF/Nº 637/2014. Nota Explicativa. Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 01/2014. TRIBUTÁRIO. Contribuição ao PIS. Entidades beneficentes de assistência social. Imunidade. Reafirmação da jurisprudência

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 50 - Data 22 de fevereiro de 2019 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA - IRPJ ASSOCIAÇÕES CIVIS

Leia mais

TAXAS Art. 145, II e 2º, CF e arts. 77 a 80, CTN

TAXAS Art. 145, II e 2º, CF e arts. 77 a 80, CTN CONCEITO DE INGRESSO PÚBLICO ORIGINÁRIO PRÓPRIO REPARAÇÕES DE GUERRA DEFINIÇÃO DE TRIBUTOS Art. 3, CTN TRIBUTO É TODA PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA PENALIDADES COMPULSÓRIA INGRESSO PÚBLICO DERIVADO EM MOEDA OU

Leia mais

CAPÍTULO 1 Tributo: Conceito e Classificações... 17

CAPÍTULO 1 Tributo: Conceito e Classificações... 17 SUMÁRIO CAPÍTULO 1 Tributo: Conceito e Classificações... 17 1. Receitas originárias e receitas derivadas... 17 2. O conceito constitucional de tributo... 18 3. Análise do conceito do art. 3º do CTN...

Leia mais

Comissão de Estudos do. Terceiro Setor

Comissão de Estudos do. Terceiro Setor Comissão de Estudos do Terceiro Setor Breve histórico Instituída em 2010. Iniciou com 7 componentes, atualmente são 11. São realizadas reuniões mensais. Objetivos da Comissão Orientar os profissionais

Leia mais

Direito Tributário Imunidades e Isenções 3º setor - Cebas

Direito Tributário Imunidades e Isenções 3º setor - Cebas Direito Tributário Imunidades e Isenções 3º setor - Cebas Augusto Porto de Moura advogadoapm@gmail.com 48-96775225 Ricardo Graciolli Cordeiro advogadorgc@gmail.com 48-88438658 Premissas básicas: Direito

Leia mais

CEBAS. Certificação de Entidades Beneficentes de Assistência Social.

CEBAS. Certificação de Entidades Beneficentes de Assistência Social. CEBAS Certificação de Entidades Beneficentes de Assistência Social. Por que estamos aqui? O que é uma organização de terceiro setor? Fundação X Associação Fins alheios (instituidor) Fins imutáveis Patrimônio

Leia mais

Sumário Capítulo 1 Direito tributário Capítulo 2 Espécies de tributo Capítulo 3 Empréstimos compulsórios e contribuições especiais

Sumário Capítulo 1 Direito tributário Capítulo 2 Espécies de tributo Capítulo 3 Empréstimos compulsórios e contribuições especiais Sumário Capítulo 1 Direito tributário... 1 1.1. Direito... 1 1.2. Direito público e direito privado... 1 1.3. Direito tributário... 2 1.4. Direito tributário e os demais ramos do Direito... 4 1.5. Estado...

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO. Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio AULA 13 24/04/17 IMUNIDADES E ISENÇÕES TRIBUTÁRIAS Art. 150 CF. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao

Leia mais

Imunidades Tributárias

Imunidades Tributárias Imunidades Tributárias RUBENS KINDLMANN Contatos Professor Rubens Kindlmann @kindlmann rubens@kindlmann.com.br Conceito Imunidades são as garantias constitucionais eu impedem a instituição de tributos

Leia mais

Revisão de casos práticos

Revisão de casos práticos Revisão de casos práticos RUBENS KINDLMANN Determinado município realizou serviços e obras de rede de água potável e esgoto de certo bairro, durante o primeiro semestre de 2018, o que resultou na valorização

Leia mais

13ª Oficina de Conhecimento Direito para o 3º Setor

13ª Oficina de Conhecimento Direito para o 3º Setor 13ª Oficina de Conhecimento Direito para o 3º Setor Gabinete de Gestão de Interlocução com os Movimentos Sociais e OAB/GO Sonis Henrique Rezende Batista Advogado Membro da Comissão de Direito do 3º Setor

Leia mais

Terceiro Setor: Aspectos gerais, jurídicos e captação de recursos

Terceiro Setor: Aspectos gerais, jurídicos e captação de recursos Terceiro Setor: Aspectos gerais, jurídicos e captação de recursos Dra. Lúcia Maria Bludeni Dr. Cláudio Ramos 25ª Subsecção da OAB/SP Botucatu 09.11.2007 TERCEIRO SETOR? THIRD SECTOR; Outras denominações:

Leia mais

Subvenções para Investimento Reflexos da Lei Complementar nº 160/2017 na Jurisprudência do CARF

Subvenções para Investimento Reflexos da Lei Complementar nº 160/2017 na Jurisprudência do CARF Subvenções para Investimento Reflexos da Lei Complementar nº 160/2017 na Jurisprudência do CARF Fernando Brasil de Oliveira Pinto Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil Conselheiro do CARF Contexto

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Rafael Matthes 04/10/2018

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Rafael Matthes 04/10/2018 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO - 07 Aula Ministrada pelo Prof. Rafael Matthes 04/10/2018 E-mail: tributario@legale.com.br AULA 12 IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS Imunidade tem que estar previsto no

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO PÓS

DIREITO TRIBUTÁRIO PÓS Pós em Direito CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DIREITO TRIBUTÁRIO INFORMAÇÕES BÁSICAS ÁREA: Direito Tributário COORDENADORES: Eduardo Sabbag INÍCIO MÓDULO I: 02/03/2018 INÍCIO MÓDULO II: 31/08/2018 DIAS DA SEMANA

Leia mais

Financiamento da Saúde

Financiamento da Saúde Financiamento da Saúde Eduany W. S. Callegaro Res. Gestão Hospitalar HU/UFJF E-mail: residecoadm.hu@ufjf.edu.br FINANCIAMENTO DA SAÚDE Garantir a universalidade e integralidade diante de um cenário de

Leia mais

FUNDAÇÃO LAR HARMONIA CNPJ: / NOTAS EXPLICATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ENCERRADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016

FUNDAÇÃO LAR HARMONIA CNPJ: / NOTAS EXPLICATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ENCERRADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 FUNDAÇÃO LAR HARMONIA CNPJ: 00.405.171/0001-09 NOTAS EXPLICATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ENCERRADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 I - OBJETIVOS DA ENTIDADE E CONTEXTO OPERACIONAL A Fundação Lar Harmonia

Leia mais

PRINCÍPIO DA LEGALIDADE TRIBUTÁRIA. Rafael Antonietti Matthes

PRINCÍPIO DA LEGALIDADE TRIBUTÁRIA. Rafael Antonietti Matthes PRINCÍPIO DA LEGALIDADE TRIBUTÁRIA Rafael Antonietti Matthes rafael@antoniettimatthes.com.br www.antoniettimatthes.com.br Parte 1. História da Propriedade no Brasil PRINCÍPIOS TRIBUTÁRIOS ART. 150, I,

Leia mais

A situação da Seguridade Social no Brasil

A situação da Seguridade Social no Brasil A situação da Seguridade Social no Brasil Audiência Pública Comissão de Seguridade Social e Família CSSF Câmara dos Deputados, 16/08/2011 Álvaro Sólon de França Presidente do Conselho Executivo da ANFIP

Leia mais

IMUNIDADE TRIBUTÁRIA DOS TEMPLOS DE QUALQUER CULTO

IMUNIDADE TRIBUTÁRIA DOS TEMPLOS DE QUALQUER CULTO Disciplina: DIREITO TRIBUTÁRIO CONSTITUCIONAL Docente: PROF. ASSOCIADO PAULO AYRES BARRETO Convidado: PROF. TITULAR LUÍS EDUARDO SCHOUERI IMUNIDADE TRIBUTÁRIA DOS TEMPLOS DE QUALQUER CULTO 08.10.2015 APRESENTAÇÃO

Leia mais

TRIBUTAÇÃO E ORÇAMENTO

TRIBUTAÇÃO E ORÇAMENTO TRIBUTAÇÃO E ORÇAMENTO Organização Normativa Título VI Da Tributação e do Orçamento Do Sistema Tributário Nacional Princípios Gerais Das Limitações do Poder de Tributar Dos impostos da União Dos impostos

Leia mais

Do direito adquirido ao CEAS

Do direito adquirido ao CEAS Do direito adquirido ao CEAS Secção de São Paulo Presidente da OAB/SP: Dr. Luiz Flávio Borges D Urso Comissão de Direito do Terceiro Setor Presidente: Dra. Lucia Blundeni Dr. Cláudio Ramos claudioramos@adv.oabsp.org.br

Leia mais

ISENÇÃO. Rubens Kindlmann

ISENÇÃO. Rubens Kindlmann ISENÇÃO Rubens Kindlmann Conceito A isenção é uma das causas de exclusão do crédito tributário que faz com que seja excluída a incidência do tributo em situações e condições especificadas em lei. Conforme

Leia mais

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31/12/2018. (Em milhares de Reais)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31/12/2018. (Em milhares de Reais) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31/12/2018 (Em milhares de Reais) Nota 01 CONTEXTO OPERACIONAL: A Casa do Puríssimo Coração de Maria é uma associação, de caráter confessional, educacional,

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO PRINCÍPIOS TRIBUTÁRIOS Art. 150, V estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a

Leia mais

FORMAÇÃO DO FUNDO GARANTIDOR. ESTADO DO RIO DE JANEIRO art 31 da Lei nº 5068/2007 RECURSOS DOS FUNDOS ESPECIAIS

FORMAÇÃO DO FUNDO GARANTIDOR. ESTADO DO RIO DE JANEIRO art 31 da Lei nº 5068/2007 RECURSOS DOS FUNDOS ESPECIAIS FORMAÇÃO DO FUNDO GARANTIDOR ESTADO DO RIO DE JANEIRO art 31 da Lei nº 5068/2007 RECURSOS DOS FUNDOS ESPECIAIS 1º SERÃO DISCRIMINADOS E UTILIZADOS NA PRÓPRIA ÁREA DO FUNDO PPP - VANTAGENS PARA INSTITUIÇÕES

Leia mais

ITCMD Aspectos Relacionados ao Terceiro Setor

ITCMD Aspectos Relacionados ao Terceiro Setor ITCMD Aspectos Relacionados ao Terceiro Setor Comissão de Direito do Terceiro Setor Danilo Brandani Tiisel Imposto sobre Transmissão "Causa Mortis" e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos ITCMD Conceito

Leia mais

A EXCLUSÃO DE ICMS, ISS, PIS E COFINS DA BASE DE CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA. Rafael Bello Zimath OAB/SC 18.

A EXCLUSÃO DE ICMS, ISS, PIS E COFINS DA BASE DE CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA. Rafael Bello Zimath OAB/SC 18. A EXCLUSÃO DE ICMS, ISS, PIS E COFINS DA BASE DE CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A Rafael Bello Zimath OAB/SC 18.311 2. Elementos Essenciais da Contribuição Previdenciária sobre a Receita

Leia mais

Porém, esta competência não é plena, pois, encontra limitações na própria Constituição Federal.

Porém, esta competência não é plena, pois, encontra limitações na própria Constituição Federal. Limitações do poder de tributar Como já visto, a competência tributária (competência da União, Estados, Municípios e Distrito Federal em instituir tributos) é matéria regulada pela Constituição Federal.

Leia mais

Informativo 25/08/2017. CEBAS e IMUNIDADE

Informativo 25/08/2017. CEBAS e IMUNIDADE Informativo 25/08/2017 CEBAS e IMUNIDADE Informamos que o MEC já está aplicando a decisão das ADI s 2028 DF, 2.036 DF, 2.228 DF e 2.621 DF nos processos de CEBAS, protocolados antes da Lei nº 12.101/2009,

Leia mais

Reforma da Previdência Social

Reforma da Previdência Social Reforma da Previdência Social Contribuições para o Debate Flavio Correa Prado Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil Santos, 12/09/2017 RELEVÂNCIA DO DEBATE SOBRE A PREVIDÊNCIA PERCENTUAL DE ARRECADAÇÃO

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO EMENTA

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO EMENTA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO APELANTE APELADO(A) SOCIEDADE BENEFICENTE ISRAELITA BRASILEIRA : HOSPITAL ALBERT EINSTEIN : SP103745 JOSE ANTONIO BALIEIRO LIMA e outro(a) : Uniao

Leia mais

Sumário. Apresentação da coleção Capítulo 2. Introdução... 15

Sumário. Apresentação da coleção Capítulo 2. Introdução... 15 Apresentação da coleção... 13 Capítulo 1 Introdução... 15 Capítulo 2 Sistema Tributário Nacional... 17 2.1. Poder de Tributar... 17 2.1.1. Poder de tributar e competência tributária... 18 2.1.2. Modalidades

Leia mais

A importância da contabilidade e a tributação do futebol. Piraci Oliveira Julho/2012

A importância da contabilidade e a tributação do futebol. Piraci Oliveira Julho/2012 A importância da contabilidade e a tributação do futebol Piraci Oliveira Julho/2012 IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE E A TRIBUTAÇÃO DO FUTEBOL Primeiras Regras Tributárias 1939/1970 Aula I Segundo Momento

Leia mais

ÍNDICE. Nota Técnica nº 194/ GEANC /CCONT- STN... 6

ÍNDICE. Nota Técnica nº 194/ GEANC /CCONT- STN... 6 REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 15 de Novembro de 1889 ÍNDICE Nota Técnica nº 194/2005 - GEANC /CCONT- STN... 6 REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 15 de Novembro de 1889 Nota Técnica nº 194/2005 - GEANC /CCONT-

Leia mais

+ SIMPLES Nacional. Matriz constitucional: artigo 146, III, d Art Cabe à lei complementar:

+ SIMPLES Nacional. Matriz constitucional: artigo 146, III, d Art Cabe à lei complementar: + SIMPLES Nacional Matriz constitucional: artigo 146, III, d Art. 146. Cabe à lei complementar: ( ) d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno

Leia mais