CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE AVALIAÇÃO ( Aprovados em Conselho Pedagógico de 21 de Outubro de 2014 )

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1 CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE AVALIAÇÃO ( Aprovados em Conselho Pedagógico de 21 de Outubro de 2014 ) No caso específico da disciplina de HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL, DO 5ºano de escolaridade, a avaliação incidirá ainda ao nível de desempenho nas seguintes áreas: CONHECIMENTOS CONTEÚDOS DOMÍNOS DE REFERÊNCIA/ OBJETIVOS/ METAS CURRICULARES CAPACIDADES Tema A - A Península Ibérica: localização e quadro natural Subtema A1 A Península Ibérica - localização 1.1 Mapas em Geografia e em História 1.2 Localização de Portugal e da Península Ibérica na Europa e no Mundo Subtema A2 - A Península Ibérica quadro natural 2.1 O relevo na Península Ibérica 2.2 Os elementos do clima 2.3 Fatores que interferem no clima da Península Ibérica 2.4 Distribuição regional dos principais elementos do clima 2.5 Diversidade climática da Península Ibérica 2.6 Vegetação natural da Península Ibérica 2.7 Principais rios peninsulares Pretende-se que os alunos sejam capazes de: Localizar a Península Ibérica na Europa. Mobilizar conceitos já abordados no 1º Ciclo (globo, mapa, planisfério, equador, rosa-dos-ventos, escala, continente, oceanos, atlas, península, costa). Localizar a Península Ibérica no Mundo. Reconhecer a importância da localização da Península Ibérica no Mundo. Reconhecer o código de cores utilizado na representação do relevo. Distinguir os principais acidentes morfológicos e rios da Península Ibérica. Identificar a zona climática na qual se localiza a Península Ibérica. Caracterizar, de uma forma geral, o clima da Península Ibérica. Reconhecer contrastes e variações regionais no clima da Península Ibérica. Compreender a influência das montanhas no clima de uma região. Reconhecer a relação existente entre clima e vegetação natural. Tratamento de informação/utilização de fontes Identificação de problemas; formulação de hipóteses simples; elaboração de conclusões simples. Análise de documentação gráfica. Análise de documentação cartográfica. Aquisição de noções básicas de tempo. Estabelecimento de relações entre o passado e o presente. Utilização de sistemas de orientação (rosa dos ventos/pontos cardeais) -Confronto entre observação direta dos espaços e diferentes modalidades da sua Elaboração em mapas-mudos de itinerários e percursos (rotas, viagens, etc.). Observação, caracterização e interpretação de gravuras, fotografias, vídeos/filmes e objetos referentes a vários domínios da vida em sociedade. Trabalho com fontes de diversos tipos e com múltiplas perspetivas dos vários períodos, para conhecimento das ideias, valores e atitudes característicos de cada sociedade e época. Realização de pequenas pesquisas sobre temas de História regional e local. Página 1 de 8

2 2.8 Diversidade natural dos arquipélagos dos Açores e da Madeira Utilização de diferentes formas de comunicação escrita. Tema B A Península Ibérica: dos primeiros povos à formação de Portugal (século XII) Subtema B1 As primeiras comunidades humanas da península Ibérica 1.1 As primeiras comunidades humanas da Península Ibérica 1.2 Caracterização das primeiras comunidades agropastoris da Península Ibérica 1.3 Os primeiros povos mediterrânicos que contactaram com as populações da Península Ibérica Subtema B2 Os Romanos na Península Ibérica 2.1 A conquista romana da Península Ibérica 2.2 Mudanças operadas na península Ibérica durante a romanização 2.3 Cristianização dos povos peninsulares 2.4 Contributo dos Visigodos para uma nova unidade peninsular após o fim do Império Romano do Ocidente Subtema B3 Os Muçulmanos na Península Ibérica 3.1 Religião islâmica 3.2 Ocupação e relações entre muçulmanos e cristãos Identificar os principais recursos existentes na Península Ibérica. Identificar os aspetos mais significativos da vida quotidiana das comunidades recolectoras. Reconhecer de que modo a vida das comunidades recolectoras dependia dos recursos naturais e da entreajuda no grupo. Distinguir aspetos inovadores na vida quotidiana dos povos agropastoris. Identificar os povos agro-pastoris que habitaram a Península Ibérica. Relacionar a chegada desses povos com a atração pelos recursos naturais existentes na Península Ibérica. Localizar a cidade de Roma na Península Itálica. Relacionar a conquista da Península Ibérica pelos romanos com os recursos naturais aí existentes. Identificar formas de resistência dos povos ibéricos à dominação romana. Reconhecer valores éticos nas ações de resistência aos Romanos. Identificar testemunhos históricos e culturais da romanização. Utilizar as unidades fundamentais de medida do tempo histórico (ano, século e milénio). Identificar as principais razões da expansão muçulmana. Reconhecer a existência de duas formas de ocupação muçulmana (convivência e confronto). Identificar os núcleos de resistência dos povos cristãos. Descobrir o movimento de reconquista e os seus efeitos. Recolha, registo e tratamento diferentes tipos de informação. Análise de documentação cartográfica. - Elaboração em mapas-mundo de itinerários e percursos (rotas, viagens, etc.). Contextualização Observação, caraterização e interpretação de gravuras, fotografias, vídeos/filmes e objetos referentes aos vários conteúdos. Trabalho com fontes de diversos tipos. Utilização de diferentes formas de comunicação escrita. Desenvolvimento da comunicação oral através da narração/descrição e participação em pequenos debates, colóquios, mesas redondas, painéis, apresentações orais de trabalhos, ao nível da turma e da escola.. Página 2 de 8

3 na Península Ibérica Escola Secundária 2-3 de Clara de Resende 3.3 Herança Muçulmana na Península Ibérica. Reconhecer a possibilidade de coexistência no mesmo espaço de povos com culturas diferentes. Desenvolver atitudes de respeito pelos povos com culturas diferentes. Reconhecer mudanças operadas na Península Ibérica com a permanência dos Muçulmanos, identificando os seus testemunhos. Subtema B4 A Formação do Reino de Portugal 4.1 Processo da Reconquista Cristã 4.2 Formação do Condado Portucalense 4.3 Passagem do Condado Portucalense a Reino de Portugal Distinguir condado de reino. Referir a dependência do Condado Portucalense relativamente ao Reino de Leão. Identificar a ação de D. Afonso Henriques: na luta pela independência; nas suas funções de rei; no alargamento do território. Relacionar o Tratado de Zamora com a obtenção da independência de Portugal. Interiorizar o conceito de monarquia hereditária. Relacionar a bula papal com a afirmação de Portugal como reino independente. Identificar o rio Tejo como uma barreira natural que teve que ser reforçada com castelos. Referir a ação dos sucessores de D. Afonso Henriques no alargamento das fronteiras. Identificar o reinado em que o Algarve foi definitivamente conquistado. Identificação de problemas; formulação de hipóteses simples; elaboração de conclusões simples. Análise de documentação cartográfica Elaboração em mapas-mudos de itinerários e percursos (rotas, viagens, etc.). Observação, caracterização e interpretação de gravuras, fotografias,vídeos/filmes e objetos referentes ao Portugal na 2.ª metade do século XIX. Trabalho com fontes de diversos tipos e com múltiplas perspetivas deste período. Realização de pequenas pesquisas sobre temas de História regional e local. Utilização de diferentes formas de comunicação escrita. Tema C Portugal do século XIII ao século XVII Conhecer os principais contrastes do relevo em Portugal. Distinguir características dos rios do Norte e do Sul. Reconhecer algumas características dos rios, costa e portos do Identificação de problemas; formulação de hipóteses simples; elaboração de conclusões Página 3 de 8

4 Subtema C1 Portugal nos séculos XIII e XVI 1.1 As relações entre as principais atividades económicas dos séculos XIII e XIV e os recursos disponíveis 1.2 Sociedade e cultura medieval portuguesa dos séculos XIII e XIV 1.3 O século XIV europeu 1.4 O problema sucessório português de Consolidação da independência portuguesa século XIII. Conhecer as principais diferenças regionais do clima em Portugal. Reconhecer a existência de contrastes na paisagem natural do século XIII. Relacionar a distribuição das principais espécies vegetais com as características climáticas, nas suas áreas de predominância. Relacionar as atividades económicas do século XIII com o aproveitamento dos recursos naturais existentes. Verificar que no século XIII as formas de aproveitamento dos recursos naturais eram muito rudimentares. Distinguir grupos sociais privilegiados de não privilegiados. Verificar a organização espacial de um mosteiro. Identificar aspetos da vida quotidiana dos monges. Reconhecer a importância da atividade religiosa e cultural do clero. Verificar o modo como se organizava o espaço nas terras senhoriais do século XIII. Identificar aspetos da vida quotidiana da nobreza. Identificar aspetos da vida quotidiana do povo. Reconhecer contrastes existentes, no século XIII, entre a vida quotidiana da nobreza e do povo. Verificar, a partir de um documento, a relativa autonomia dos habitantes de um concelho. Distinguir concelhos rurais e urbanos e respetivas atividades económicas. Referir o incremento que as feiras davam ao comércio interno. Identificar aspetos da vida quotidiana da corte no século XIII. simples. Organização e elaboração do Atlas de Aula e do Friso Cronológico. Análise de documentos escritos e análise de documentação iconográfica. Utilização de unidades de referência temporal. Elaboração em mapas-mudos de itinerários e percursos (rotas, viagens,etc.). Observação, caracterização e interpretação de gravuras, fotografias, vídeos/filmes e objetos referentes à queda da monarquia e à 1.ª República. Trabalho com fontes de diversos tipos. Realização de pequenas pesquisas sobre temas de História regional e local. Utilização de diferentes formas de comunicação escrita: a produção de biografias, diários, narrativas, resumos, sínteses e relatórios. Subtema C2 Portugal nos séculos XV e XVI 2.1 Desafios, motivações e condições para o pioneirismo português na expansão 2.2 Rumos da Expansão quatrocentista 2.3 As grandes viagens transatlânticas dos povos peninsulares 2.4 Império Português do século XVI 2.5 Efeitos da expansão marítima Identificar a visão deturpada do mundo, no início do século XV. Referir a conquista de Ceuta como o início da expansão. Indicar as razões do fracasso económico. Referir as razões que levaram os portugueses a vencer os medos do desconhecido e os perigos do mar e partir para a expansão marítima. Identificar a ação impulsionadora do Infante D. Henrique, na organização das primeiras viagens e descobertas. Localizar, no espaço, as terras descobertas nesta primeira etapa da expansão. Compreender o grande contributo das viagens portuguesas para o conhecimento do mundo. Identificação de problemas; formulação de hipóteses simples; elaboração de conclusões simples. Organização e elaboração do Friso Cronológico. Utilização de unidades de referência temporal e respetiva ordenação. Página 4 de 8

5 2.6 Influência da expansão marítima nas ciências, na literatura e na arte portuguesa Referir que o novo objetivo da expansão proposta por D. João II implica grandes dificuldades e investimentos. Localizar no espaço, as terras descobertas neste período. Referir as razões da importância da viagem de Bartolomeu Dias. Relacionar o Tratado de Tordesilhas com a competição com a Espanha pelo domínio dos mares e com a viagem de Cristóvão Colombo. Referir as grandes descobertas no reinado de D. Manuel I. Referir por ordem cronológica as principais descobertas do século XV. Localizar no espaço os arquipélagos da Madeira, dos Açores, Cabo Verde, e S. Tomé e Príncipe. Identificar as ilhas que formam os arquipélagos. Referir alguns contrastes na distribuição dos elementos naturais nos arquipélagos. Referir a distribuição da vegetação natural com a ação do homem. Identificar a forma de colonização e aproveitamento económico das ilhas. Relacionar o modo de vida dos povos africanos, no século XVI, com o ambiente natural em que viviam. Identificar formas de contacto entre portugueses e africanos (comércio e missionação). Identificar zonas de ocupação portuguesa na Ásia. Reconhecer que os povos orientais eram mais desenvolvidos e organizados do que os povos africanos. Relacionar a fixação portuguesa no Oriente com a importância económica dos seus produtos. Reconhecer o papel dos colonos, mercadores e missionários no estabelecimento de permutas culturais. Relacionar a forma de aproveitamento do Brasil, no século XVI, com as suas características naturais e humanas. Verificar que o crescimento da cidade de Lisboa se fez na direção do rio. Identificar a importância do Terreiro do Paço no século XVI. Desenvolver a capacidade de análise de diferentes representações gráficas de uma cidade (pinturas, plantas, gravuras). Relacionar o movimento do Porto de Lisboa com o comércio marítimo português, no século XVI. Compreender que a Casa da Índia contribuía para garantir ao rei o monopólio comercial. Relacionar a azáfama do estaleiro da Ribeira das Naus com o Elaboração em mapas-mudos de itinerários e percursos (rotas, viagens, etc.). Contextualização Observação, caracterização e interpretação de gravuras, fotografias, vídeos/filmes relativos a este período. Trabalho com fontes de diversos tipos e com múltiplas perspetivas deste período. Dramatizações (tipo História ao vivo), construção de narrativas. Utilização de diferentes formas de comunicação escrita: sínteses e relatórios. Recriação de situações históricas. Página 5 de 8

6 comércio marítimo. Reconhecer a importância da Rua Nova dos Mercadores, na Lisboa quinhentista. Identificar contrastes no modo de vida dos vários grupos sociais de Lisboa, no século XVI. Reconhecer alterações que a expansão operou em Portugal e no mundo. Identificar o contributo dos descobrimentos em algumas manifestações artísticas e literárias. Subtema C3 Portugal da União Ibérica à restauração da independência 3.1 Fatores que levaram à perda da independência 3.2 Domínio filipino em Portugal ( ) 3.3 Restauração da independência em 1640 e os efeitos da guerra da restauração Relacionar a morte de D. Sebastião com a crise de sucessão ao trono português em Reconhecer a ação de indivíduos ou grupos na resistência ao domínio espanhol. Verificar algumas desvantagens, para Portugal, do domínio filipino. Reconhecer, nos motins populares surgidos em vários pontos do país, manifestações de descontentamento face ao domínio espanhol. Relacionar os acontecimentos do 1º de Dezembro de 1640 com o fim da União Ibérica. Relacionar o período da Restauração com a consolidação da independência portuguesa. Identificação de problemas; formulação de hipóteses simples; elaboração de conclusões simples. representação, itinerários no terreno e a respetiva reconstituição gráfica. Elaboração em mapas-mudos de itinerários e percursos (rotas, viagens etc.). Observação, caracterização e interpretação de gravuras, fotografias, vídeos/filmes e objetos. Trabalho com fontes de diversos tipos e com múltiplas perspetivas dos vários períodos, para conhecimento das ideias, valores e atitudes características deste período. Dramatizações (tipo História ao vivo), construção de narrativas. Utilização de diferentes formas de comunicação escrita: a produção de biografias, diários, narrativas, resumos, sínteses e relatórios. Desenvolvimento da comunicação oral através da narração/descrição e participação em pequenos debates. Página 6 de 8

7 Recriação de situações históricas.. OBSERVAÇÕES: Esta planificação pode sofrer alterações ou ser adaptada de acordo com o ritmo de aprendizagem dos alunos/turma e com o PTT. O número de aulas previstas por período já contempla várias modalidades de avaliação. As aulas previstas podem variar de turma para turma de acordo com os dias em que recaiam os feriados. As estratégias/atividades a usar durante as aulas serão as mais diversificadas: 1. Exposição e discussão do programa da disciplina, dos critérios e dos elementos de avaliação; 2. Definição de Regras de Funcionamento da Turma na Sala de Aula; 3. Registo dos materiais necessários à disciplina; 4. Observação e análise do manual para ver como está estruturado; 5. Realização de um teste diagnóstico; 6. Diálogo aluno-aluno e aluno-professor; 7. Leitura e interpretação orientada de informação gráfica, iconográfica, cartográfica e documental do Manual da disciplina relacionada com os conteúdos em estudo; 8. Realização das Fichas do Caderno de Atividades, Atlas e Friso Cronológico na aula ou em casa; 9. Realização de fichas de trabalho (individualmente ou em trabalho de pares); 10. Trabalhos realizados na aula; 11. Registos no caderno diário; 12. Exploração de PowerPoint/vídeos; Alguns dos tempos letivos de cada período serão destinados a atividades de sistematização/avaliação e igualmente ao desenvolvimento de atividades que constem do PAAE. Página 7 de 8