RELATÓRIO DE ESTÁGIO 3/3 (primeiro de três) Período: de 01/12/07 a 31/01/08
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- João Henrique Valgueiro Vasques
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1 Universidade Federal de Santa Catarina Centro Tecnológico Departamento de Engenharia Mecânica Coordenadoria de Estágio do Curso de Engenharia Mecânica CEP Florianópolis - SC - BRASIL estagio@emc.ufsc.br RELATÓRIO DE ESTÁGIO 3/3 (primeiro de três) Período: de 01/12/07 a 31/01/08 REMY AUTOMOTIVE BRASIL Nome do aluno: BRUNO MAGGI SCHWARZ Nome do supervisor: MAURÍCIO JACOBS Nome do orientador: JONNY CARLOS DA SILVA BRUSQUE, JANEIRO DE 2008
2 ÍNDICE: INTRODUÇÃO...3 ATIVIDADES REALIZADAS...4 O PROCESSO...4 FMEA...4 FMEA NA REMY...8 CEP...9 CEP NA REMY...11 FIRP...13 FIRP NA REMY...13 PARADA DE FIM DE ANO...15 COMPRA DE MATERIAIS...15 SERVIÇOS TERCEIRIZADOS...16 CONCLUSÃO...17 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
3 INTRODUÇÃO: Este relatório faz parte da avaliação da disciplina EMC5522 Estágio Profissional em Engenharia Mecânica. Nele serão apresentados as atividades realizadas entre as semanas 17 e 24 do estágio curricular. Dentre as atividades realizadas, houve o prosseguimento de alguns projetos iniciados nas semanas anteriores, enfatizando o cadastro de itens para o software de manutenção. Entretanto, devido à parada de fim de ano, as tarefas direcionadas ao software foram prorrogadas, para que as manutenções de fim de ano pudessem ser programadas, juntamente com a compra de materiais para esses trabalhos e o contato com os fornecedores externos que realizarão os trabalhos. Além disso, o foco principal das atividades nesse período foi o processo, direcionando para o entendimento de todo o processo, das intervenções realizadas pelos técnicos de processo, e também, das ferramentas utilizadas no controle do processo. 3
4 ATIVIDADES REALIZADAS: O PROCESSO O processo na Remy Automotive Brasil é controlado pelos técnicos de processo através do monitoramento de diversas etapas do processo de fabricação e montagem, esse controle é realizado pela análise de amostras de peças durante o processo. As amostras são medidas, examinadas e controlados por instrumentos de medição e verificação, por ferramentas de apoio e elas são controladas em caso de problemas mais complexos pela equipe de engenharia da empresa, visto que essa equipe possui supervisão e contato direto com os técnicos. As ferramentas de apoio são: Análise do Tipo e Efeito de Falha (FMEA), Controle Estatístico do Processo (CEP) e Folha de Inspeção e Registro do Processo (FIRP). Essas ferramentas serão abordadas e explicadas separadamente devido a sua importância e ao tempo que foi dedicado a elas nesse período. FMEA A metodologia de Análise do Tipo e Efeito de Falha, conhecida como FMEA (do inglês Failure Mode and Effect Analysis), é uma ferramenta que busca, em princípio, evitar, por meio da análise das falhas potenciais e propostas de ações de melhoria, que ocorram falhas no projeto do produto ou do processo. Este é o objetivo básico desta técnica, ou seja, detectar falhas antes que se produza uma peça e/ou 4
5 produto. Pode-se dizer que, com sua utilização, se está diminuindo as chances do produto ou processo falhar, ou seja, estamos buscando aumentar sua confiabilidade. Esta dimensão da qualidade, a confiabilidade, tem se tornado cada vez mais importante para os consumidores, pois, a falha de um produto, mesmo que prontamente reparada pelo serviço de assistência técnica e totalmente coberta por termos de garantia, causa, no mínimo, uma insatisfação ao consumidor ao privá-lo do uso do produto por determinado tempo. Além disso, cada vez mais são lançados produtos em que determinados tipos de falhas podem ter consequências drásticas para o consumidor, tais como aviões e equipamentos hospitalares nos quais o mau funcionamento pode significar até mesmo um risco de vida ao usuário. Apesar de ter sido desenvolvida com um enfoque no projeto de novos produtos e processos, a metodologia FMEA, pela sua grande utilidade, passou a ser aplicada de diversas maneiras. Assim, ela atualmente é utilizada para diminuir as falhas de produtos e processos existentes e para diminuir a probabilidade de falha em processos administrativos. Tem sido empregada também em aplicações específicas tais como análises de fontes de risco em engenharia de segurança e na indústria de alimentos. A norma QS 9000 especifica o FMEA como um dos documentos necessários para um fornecedor submeter uma peça/produto à aprovação da montadora. Este é um dos principais motivos pela divulgação desta técnica. Deve-se no entanto implantar o FMEA em um empresa, visando-se os seus resultado e não simplesmente para atender a uma exigência da montadora. 5
6 TIPOS DE FMEA Esta metodologia pode ser aplicada tanto no desenvolvimento do projeto do produto como do processo. As etapas e a maneira de realização da análise são as mesmas, ambas diferenciando-se somente quanto ao objetivo. Assim as análises FMEA s são classificadas em dois tipos: FMEA DE PRODUTO: na qual são consideradas as falhas que poderão ocorrer com o produto dentro das especificações do projeto. O objetivo desta análise é evitar falhas no produto ou no processo decorrentes do projeto. É comumente denominada de FMEA de projeto. FMEA DE PROCESSO: são consideradas as falhas no planejamento e execução do processo, ou seja, o objetivo desta análise é evitar falhas do processo, tendo como base as não conformidades do produto com as especificações do projeto. Há ainda um terceiro tipo, menos comum, que é o FMEA de procedimentos administrativos. Nele analisa-se as falhas potenciais de cada etapa do processo com o mesmo objetivo que as análises anteriores, ou seja, diminuir os riscos de falha. APLICAÇÃO DA FMEA Pode-se aplicar a análise FMEA nas seguintes situações: para diminuir a probabilidade da ocorrência de falhas em projetos de novos produtos ou processos; 6
7 para diminuir a probabilidade de falhas potenciais (ou seja, que ainda não tenham ocorrido) em produtos/processos já em operação; para aumentar a confiabilidade de produtos ou processos já em operação por meio da análise das falhas que já ocorreram; para diminuir os riscos de erros e aumentar a qualidade em procedimentos administrativos. FUNCIONAMENTO BÁSICO O princípio da metodologia é o mesmo independente do tipo de FMEA e a aplicação, ou seja, se é FMEA de produto, processo ou procedimento e se é aplicado para produtos/processos novos ou já em operação. A análise consiste basicamente na formação de um grupo de pessoas que identificam para o produto/processo em questão suas funções, os tipos de falhas que podem ocorrer, os efeitos e as possíveis causas desta falha. Em seguida são avaliados os riscos de cada causa de falha por meio de índices e, com base nesta avaliação, são tomadas as ações necessárias para diminuir estes riscos, aumentando a confiabilidade do produto/processo. Para aplicar-se a análise FMEA em um determinado produto/processo, portanto, forma-se um grupo de trabalho que irá definir a função ou característica daquele produto/processo,irá relacionar todos os tipos de falhas que possam ocorrer, descrever, para cada tipo de falha suas possíveis causas e efeitos, relacionar as medidas de detecção e prevenção de falhas que estão sendo, ou já foram tomadas, e, para cada causa de falha, atribuir índices para avaliar os riscos e, por meio destes riscos, discutir medidas de melhorias. 7
8 FMEA NA REMY O FMEA na Remy Automotive Brasil foi elaborado por uma equipe de técnicos e engenheiros e ele é revisado por essa equipe mensalmente. Essa revisão ocorre devido a mudanças na linha, no processo, nos equipamentos e máquinas, podendo ocasionar uma alteração nas classes, criticidades e severidades do FMEA. Alguns problemas ou incoerências foram diagnosticados pela Análise de Modo e Efeito de Falha e puderam ser evitados ou corrigidos, pois com a classificação dos processos conseguiu-se exercer e observar um maior controle sobre os pontos mais críticos, até então obscuros. O FMEA da Remy possui um formato padrão desenvolvido pela equipe de processos. Abaixo está um exemplo desse formato de FMEA, no qual temos o número da operação, a descrição da operação, funções do processo, modo de falha potencial, efeito potencial da falha, severidade, classe, causa potencial dos mecanismos de falha, ocorrência, número do projeto, prevenção atual dos controles do processo, detecção atual dos controles do processo, detecção, ações recomendadas, responsável pela ação, entre outros: 8
9 I t e m # O p e r a t i o n Operation # / Description Process Function/ Requirements Potential Failure Mode Potential Effect(s) Of Failure Severity (S) Class Potential Cause(s)/ Mechanisms Of Failure Occurrence (O) Design Number (SO) Current Process Controls Prevention (Causes) Current Process Controls Detection (Failure Mode) Detection (D) RPN (SOD) Recommended Actions Responsibility & Target Completion Date # 1 5 Corte do 1. Corte do papel Extensão Curto 8 - Máquina Checar 5 80 papel 2. Colocar peças Curta entre os desajustada comprimento na caixa condutores a cada troca de transportador rolo ou início de lote - Teste Final 100% 2 10 Montagem 1. Pegar insulation Distancia Baixa 6 - Ferramenta Check list - GAGE 2 24 do shaft 2. Colocar isolante do potência desgastada set up - Célula de no berço lamination ou mal - IT's carga na 3. Pegar lamination até o final ajustada prensa c/ 4. Colocar do shaft limites de lamination no fora da controle berço especif. 5. Pegar shaft Falta do - Diminuição 8 - Descuido 2 16 IT's - Visual 6 96 Sensor de João Nasc, 6. Inserir shaft isolante da vida do - Falta de - PTV presença do Lenzini no lamination motor treinamento isolante em jan/06 7. Executar giro da - Armature máquina base da prensa aterrado sequente 8. Acionar a Insulation Baixo 8 - Descuido 2 16 IT's - Poka yoke 1 16 maquina danificado desempenho - Falta de diam. Berço 9. Girar base da treinamento no ferramental prensa - Inserçao de 10. Retirar peça papel no Slot e colocar na não ocorre esteira - Visual Mistura dos Baixo 8 - Descuido 2 16 IT's - Sensores de 1 16 modelos desempenho - Falta de fibra optica B/C & D treinamento - Celula de carga c/ limites controle Shaft e - Motor c/ 8 - Armature Celula de carga 2 64 lamination ruido golpeado c/ limites controle danificados - Armature - Erro do - Rejeição aterrado operador balanceamento - Não montará op. posteriores - Berço poka yoke - Teste Final Baixa força Redução de 8 - Descuido Marca de 2 32 de inserção resistência - Falta de direçao da do shaft no ao push - treinamento rebarba - Visual na Op. 10 e lamination out force Marca de - Célula de carga na prensa c/ limites controle 3 20 Inserção de 1. Corte do papel e Falta de armature 8 Falha no 2 16 Sensor - Grounded test 2 32 Papeis inserção dos papeis nos isolante aterrado sistema de de 100% Isoladores Slots/Paper cut and insert alimentação presença - Teste Final nos Slots Paper in Slots do papel de 100% papel Papel Não pode 4 Ferramentas 6 24 Check list - Sensor 2 48 prensado, ser montado mal Set up da máquina s/ forma alinhadas Slot mal 4 16 Check list - Sensor 2 32 alinhado do Set up da máquina 1º rolo moldador - Não entrará no lamination contra o - Não montará na op. Sequente (30 e 40) 2º rolo moldador Comprimento Check list - Grounded test 4 64 do papel Set up 100% fora da - Batente - Teste Final especificação positivo do 100% ferramental Papel curto Armature 8 Set up da 2 16 Check list - Grounded test 1 16 aterrado máquina Set up 100% incorreto - Teste Final 100% Corte ruim Não pode 4 Desgaste da 2 8 Check list - Visual 7 56 do papel ser montado lamina de Set up corte - Não montará na op. Sequente (30 e 40) CEP O Controle Estatístico de Processo (CEP) é uma técnica estatística desenvolvida para medir e analisar a variabilidade dos processos. Através do uso de gráficos de controle, pode-se detectar os defeitos, prevenir ajustes desnecessários no processo, estabelecer um diagnóstico e permitir o cálculo da capacidade do processo. 9
10 O gráfico de controle tem a intenção de eliminar variações anormais em um determinado processo produtivo com base em amostras periodicamente coletadas do processo. Eles são registros dos dados mensurados em um ponto crítico do processo, construídos num sistema de coordenadas cartesianas. O gráfico de controle típico exibe três linhas paralelas: a central, que representa o valor médio do característico de qualidade; a superior, que representa o limite superior de controle (LSC); e a inferior, que representa o limite inferior de controle (LIC). Os gráficos de controle devem ser implementados para monitorar as variáveis que influenciam a qualidade dos itens produzidos e também para se obter um estado de controle estatístico. Dessa forma, uma determinada variável de qualidade ou característica de qualidade é monitorada por meio de sucessivas amostras espaçadas no tempo. Estes fatos tornam o gráfico de controle uma das ferramentas mais utilizadas do Controle Estatístico de Processo (CEP), que possui ferramentas para monitorar o estado do processo e distinguir entre causas comuns e causas especiais de variabilidade. As causas comuns são originárias da variabilidade natural do processo, sendo, portanto, consideradas aleatórias, sinalizando que o processo está sob controle estatístico. Já as causas especiais são originárias da formação de padrões, sinalizando que algo de especial está influenciando o processo, sendo, portanto necessário identificá-la e removê-la para que toda a produção não seja afetada. Quando causas especiais aparecem, diz-se que o processo está fora de controle estatístico. Um processo só está sob controle estatístico quando as causas especiais de variação são eliminadas do processo, e os pontos plotados do gráfico de controle permanecem dentro dos limites de controle. 10
11 CEP NA REMY O Controle Estatístico do Processo na Remy Brasil é realizado através da coleta de medidas, rugosidade e temperatura de determinadas etapas do processo, as quais são interessantes termos um controle gráfico e estatístico. Essa coleta de dados é realizada por amostras, as quais são variáveis de acordo com a etapa do processo e a necessidade de controle e inspeção. Após a coleta dos dados, os valores são lançados no sistema para que o programa gere o gráfico de controle. Quando o processo está dentro dos limites superior e inferior sabemos que existe uma conformidade no processo. Mas quando algum ponto ou seqüência de pontos extrapola o padrão determinado em treinamento, os técnicos devem atuar no problema através de ação imediata ou de algum estudo de melhoria, em casos mais extremos, os técnicos devem contatar a equipe de engenharia, para que esta tome as medidas cabíveis. Abaixo seguem dois exemplos de carta de CEP, uma dentro dos limites e outra fora dos limites de especificação: 11
12 ALERTA Operador Data Hora Amostra ATENÇÃO!!!! 7 Ptos acima ou abaixo da média /jul 19/jul 19/jul 19/jul 19/jul 20/jul 20/jul 20/jul 20/jul 21/jul 23/jul 23/jul 23/jul 23/jul 24/jul 24/jul 24/jul 24/jul 24/jul 25/jul 25/jul 25/jul 25/jul 25/jul 25/jul 04:20 08:00 11:45 15:35 17:15 05:40 11:53 15:55 20:15 08:40 07:35 12:10 15:45 18:30 04:20 05:08 11:30 15:30 19:20 00:30 08:00 13:10 17:30 23:15 07: Leitura 1 1,57 1,54 1,55 1,58 1,58 1,57 1,54 1,56 1,55 1,55 1,54 1,55 1,53 1,54 1,56 1,54 1,54 1,51 1,53 1,52 1,53 1,54 1,53 1,52 1,54 2 1,57 1,54 1,56 1,58 1,58 1,56 1,53 1,56 1,54 1,54 1,54 1,53 1,52 1,54 1,56 1,53 1,55 1,52 1,53 1,52 1,54 1,53 1,52 1,52 1,53 3 1,57 1,54 1,54 1,57 1,57 1,56 1,55 1,56 1,54 1,54 1,55 1,54 1,52 1,54 1,55 1,53 1,54 1,53 1,53 1,53 1,54 1,53 1,53 1,51 1,54 4 1,57 1,56 1,55 1,57 1,57 1,57 1,56 1,57 1,54 1,55 1,54 1,56 1,53 1,53 1,57 1,54 1,55 1,52 1,55 1,52 1,54 1,53 1,52 1,52 1,53 5 X 1,57 1,55 1,55 1,58 1,58 1,57 1,55 1,56 1,54 1,55 1,54 1,55 1,53 1,54 1,56 1,54 1,55 1,52 1,54 1,52 1,54 1,53 1,53 1,52 1,54 R 0,00 0,02 0,02 0,01 0,01 0,01 0,03 0,01 0,01 0,01 0,01 0,03 0,01 0,01 0,02 0,01 0,01 0,02 0,02 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 FAROL X 1,55 LIC 1,54 LSC 1,56 GRÁFICO DAS MÉDIAS - X 1,565 1,560 1,555 1,550 1, ,540 1,535 R 0,02 LIC 0,00 LSC 0,03 GRÁFICO DA AMPLITUDES R 0,040 0,035 0,030 0,025 0,020 0,015 0, ,005 0,000 NOTA (PLANO DE REAÇÃO): EM CASO DE PONTO FORA DE ESPCIFICAÇÃO COM BASE NO GUIA DO PROCESSO, INTERROMPER O PROCESSO E INFORMAR O COORD./SUPERV./TEC. Q. 0, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,563 1,563 1,563 1,563 1,563 1,563 1,563 1,563 1,563 1,563 1,563 1,563 1,563 1,563 1,563 1,563 1,563 1,563 1,563 1,563 1,563 1,563 1,563 1,563 1,563 1,552 1,552 1,552 1,552 1,552 1,552 1,552 1,552 1,552 1,552 1,552 1,552 1,552 1,552 1,552 1,552 1,552 1,552 1,552 1,552 1,552 1,552 1,552 1,552 1,552 1,541 1,541 1,541 1,541 1,541 1,541 1,541 1,541 1,541 1,541 1,541 1,541 1,541 1,541 1,541 1,541 1,541 1,541 1,541 1,541 1,541 1,541 1,541 1,541 1,541 ALERTA Não Há Tendências no Processo Operador Data Hora Amostra Leitura X R FAROL /jan 21/jan 21/jan 21/jan 22/jan 22/jan 22/jan 22/jan 22/jan 22/jan 22/jan 23/jan 23/jan 23/jan 24/jan 25/jan 25/jan 25/jan 25/jan 25/jan 26/jan 26/jan 26/jan 28/jan 28/jan 14:00 15:50 17:40 20:40 06:45 09:00 14:10 15:50 17:35 19:20 21:00 06:20 10:00 12:00 19:50 06:45 10:30 16:10 18:40 20:15 06:15 09:30 11:11 06:17 07: ,56 3,56 3,76 3,48 3,59 3,58 3,54 3,37 3,67 3,54 3,32 3,51 3,57 3,60 3,54 3,55 3,38 3,42 3,43 3,50 3,57 3,52 3,63 3,48 3,61 2 3,66 3,61 3,51 3,60 3,58 3,61 3,62 3,57 3,55 3,52 3,57 3,59 3,58 3,63 3,53 3,53 3,26 3,50 3,45 3,44 3,54 3,56 3,48 3,60 3,58 3 3,68 3,67 3,76 3,59 3,52 3,56 3,85 3,46 3,51 3,59 3,41 3,50 3,67 3,65 3,50 3,53 3,60 3,53 3,38 3,56 3,70 3,84 3,50 3,62 3,68 4 3,59 3,56 3,84 3,49 3,55 3,53 3,78 3,47 3,59 3,64 3,58 3,63 3,58 3,63 3,60 3,59 3,57 3,53 3,52 3,47 3,55 3,75 3,55 3,63 3,58 5 3,65 3,62 3,55 3,65 3,65 3,67 3,64 3,61 3,65 3,58 3,50 3,59 3,58 3,54 3,57 3,54 3,61 3,49 3,41 3,56 3,55 3,46 3,55 3,58 3,63 3,63 3,60 3,68 3,56 3,58 3,59 3,69 3,50 3,59 3,57 3,48 3,56 3,60 3,61 3,55 3,55 3,48 3,49 3,44 3,51 3,58 3,63 3,54 3,58 3,62 0,12 0,11 0,33 0,17 0,13 0,14 0,31 0,24 0,16 0,12 0,26 0,13 0,10 0,11 0,10 0,06 0,35 0,11 0,14 0,12 0,16 0,38 0,15 0,15 0, X 3,56 LIC 3,43 LSC 3,70 GRÁFICO DAS MÉDIAS - X 3,715 3,665 3,615 3,565 3, ,465 3,415 3,365 0,600 0,500 0,400 0,300 GRÁFICO DA AMPLITUDES R R 0,23 LIC 0,00 LSC 0,49 0, ,100 0,000 NOTA (PLANO DE REAÇÃO): EM CASO DE PONTO FORA DE ESPCIFICAÇÃO COM BASE NO GUIA DO PROCESSO, INTERROMPER O PROCESSO E INFORMAR O COORD./SUPERV./TEC. Q. 12
13 FIRP A Folha de Inspeção e Registro do Processo é mais uma ferramenta de controle e análise do processo. Através dela pode-se verificar diversos processos e componentes pelo registro de algumas medidas relevantes para o processo ou pela verificação se alguns componentes estão dentro do especificado. FIRP NA REMY Na Remy Brasil, a FIRP é realizada algumas vezes durante o dia através da coleta de medidas das peças. Essas medidas são lançadas em uma planilha para que elas possam ser comparadas com o padrão. Geralmente, esse padrão possui limites e tolerâncias. E quando estas medidas ficam fora desse padrão, o processo é parado imediatamente até a causa do distúrbio ser descoberta. As medidas são coletadas também por amostras determinadas pela necessidade de cada etapa do processo e pela experiência das pessoas envolvidas com o procedimento. Abaixo segue um exemplo de uma Folha de Inspeção e Registro do Processo, juntamente com os valores coletados em determinada amostra e as tolerâncias dos valores: 13
14 Especificação 48,3 a 48,48mm Data Nome Ø Int. Peça 1 Ø Int. Peça 2 Ø Int. Peça 3 Ø Int. Peça 4 Ø Int. Peça 5 1/11/2005 MERCIA OK OK OK OK OK 1/11/2005 MERCIA OK OK OK OK OK 1/11/2005 MERCIA OK OK OK OK OK 1/11/2005 JULIEN OK OK OK OK OK 1/11/2005 JULIEN OK OK OK OK OK 1/11/2005 ROSANGELA OK OK OK OK OK 3/11/2005 MERCIA OK OK OK OK OK 3/11/2005 MERCIA OK OK OK OK OK 3/11/2005 JULIEN OK OK OK OK OK 3/11/2005 JULIEN OK OK OK OK OK 4/11/2005 MERCIA OK OK OK OK OK 4/11/2005 MERCIA OK OK OK OK OK 4/11/2005 MERCIA OK OK OK OK OK 4/11/2005 JULIEN OK OK OK OK OK 4/11/2005 JULIEN OK OK OK OK OK 5/11/2005 MERCIA OK OK OK OK OK 5/11/2005 JULIEN OK OK OK OK OK 7/11/2005 MERCIA OK OK OK OK OK 7/11/2005 JULIEN OK OK OK OK OK 7/11/2005 JULIEN OK OK OK OK OK 8/11/2005 MERCIA OK OK OK OK OK 8/11/2005 MERCIA OK OK OK OK OK 8/11/2005 JULIEN OK OK OK OK OK 8/11/2005 JULIEN OK OK OK OK OK 8/11/2005 ROSANGELA OK OK OK OK OK 9/11/2005 MERCIA OK OK OK OK OK 9/11/2005 MERCIA OK OK OK OK OK 9/11/2005 JULIEN OK OK OK OK OK 9/11/2005 JULIEN OK OK OK OK OK 10/11/2005 MERCIA OK OK OK OK OK 10/11/2005 MERCIA OK OK OK OK OK 1,2 a 1,8mm Altura da Bushing Pç 1 Altura da Bushing Pç 2 Altura da Bushing Pç 3 Altura da Bushing Pç 4 Altura da Bushing Pç 5 1,41 1,49 1,36 1,53 1,42 1,50 1,46 1,39 1,40 1,51 1,46 1,47 1,42 1,44 1,42 1,48 1,48 1,45 1,46 1,45 1,46 1,45 1,46 1,46 1,47 1,47 1,45 1,47 1,48 1,46 1,53 1,49 1,52 1,36 1,42 1,48 1,46 1,48 1,48 1,49 1,46 1,48 1,47 1,44 1,32 1,41 1,42 1,45 1,44 1,46 1,36 1,46 1,38 1,40 1,41 1,36 1,45 1,48 1,52 1,45 1,48 1,46 1,42 1,42 1,40 1,36 1,36 1,40 1,36 1,34 1,47 1,48 1,45 1,48 1,38 1,32 1,32 1,36 1,32 1,40 1,47 1,47 1,46 1,48 1,47 1,42 1,48 1,36 1,52 1,46 1,46 1,40 1,46 1,46 1,45 1,47 1,48 1,47 1,39 1,45 1,39 1,56 1,46 1,47 1,47 1,45 1,47 1,47 1,39 1,48 1,47 1,47 1,45 1,41 1,46 14
15 PARADA DE FIM DE ANO Como já foi citado no relatório anterior, a empresa decidiu parar a produção e conceder férias coletivas para os funcionários para que as manutenções corretivas e preventivas pudessem ocorrer. Primeiramente, foi elaborado um cronograma de todas as pendências que precisavam ser executadas e de todos os serviços preventivos externos e internos que necessitavam acontecer naqueles dias. Após isso, os serviços terceirizados foram agendados para os dias disponíveis e as ordens de serviço foram criadas, direcionando a mão-de-obra e os materiais necessários. COMPRA DE MATERIAIS Devido a grande quantidade de materiais que seriam usados nas manutenções de fim de ano, a interface entre manutenção e compras foi extensa. Nessa interface, eu aprendi como funciona o sistema de requisição de compras, o método de aprovação dos diretores, as solicitações de nota fiscal, a dificuldade de encontrar alguns materiais, principalmente os importados e a análise de alguns catálogos de peças. 15
16 SERVIÇOS TERCEIRIZADOS final do ano. Varias empresas de diferentes setores de atuação estiveram na Remy Brasil no Através do contato com essas equipes de fornecedores, eu tive a oportunidade de acompanhar trabalhos em diferentes áreas, o que possibilitou um aprendizado em setores diversos, podendo associá-los com teorias aprendidas durante a graduação acadêmica. Além disso, o contato com diferentes pessoas, me possibilitou um grande aprendizado pessoal e profissional: a relação interpessoal. 16
17 CONCLUSÃO: Este foi o terceiro relatório da disciplina EMC5522-Estágio Profissional em Engenharia Mecânica, referente às atividades realizadas entre os dias 01/12/2007 até 31/01/2008. Nesse último período de estágio, eu tive um grande contato com o processo e as ferramentas que o controlam. Foi interessante para o conhecimento de determinados métodos até então desconhecidos e para um melhor entendimento de algumas ferramentas já conhecidas e do processo propriamente dito. Eu tive a oportunidade de acompanhar o processo, realizar medições e controles nos aparelhos apropriados e lançar dados nos sistemas para verificar a estabilidade do processo. Além disso, aprendi nos contatos com fornecedores e nas compras de materiais, diversas informações técnicas e burocráticas da empresa. Portanto, como uma conclusão do terceiro relatório e também um comentário final sobre o estágio, eu posso dizer que muitas atividades foram realizadas e muitos conhecimentos foram adquiridos. Houve um grande empenho para tentar exercer as funções determinadas e para aprender o máximo de informações para ter a possibilidade de exercê-los futuramente para solucionar e ajudar em problemas e/ou melhorias. 17
18 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: [1] [2] [3] APOSTILA DE TREINAMENTO OPERACIONAL BÁSICO - SMI [4] ARTIGOS E DOCUMENTOS INTERNOS DA REMY BRASIL [5] APOSTILA DE TREINAMENTO OPERACIONAL BÁSICO FMEA [6] APOSTILA DE TREINAMENTO OPERACIONAL BÁSICO - CEP 18
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