Palavras-chave: frutanos, inulina, oligofrutose, biodisponibilidade de minerais.

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1 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO SUPLEMENTAÇÃO DIETÉTICA DE FRUTANOS E BIODISPONILIDADE DE CÁLCIO E MAGNÉSIO EM HUMANOS: REVISÃO DA LITERATURA DIETARY FRUCTANS SUPPLEMENTATION AND CALCIUM AND MAGNESIUM BIOAVAILABILITY IN HUMANS: A REVIEW OF THE LITERATURE Francini Xavier Rossetti 1 Marcia R Messaggi Gomes Dias 2 RESUMO A deficiência nutricional de minerais ocasiona repercussões negativas na saúde humana; os oligossacarídeos não digeríveis podem aumentar a biodisponibilidade de minerais, em pesquisas realizadas com animais. O objetivo da presente revisão foi verificar o consumo de frutanos tipo inulina e oligofrutoses e biodisponibilidade de cálcio e magnésio em humanos. As bases de dados eletrônicas BIREME foram consultadas, utilizando-se as palavras-chave alimentos funcionais, prebióticos, oligossacarídeos, frutanos, inulina, absorção de cálcio, cálcio na dieta, deficiência de magnésio. Foram encontrados 38 artigos de relevância, incluídos a partir dos critérios: intervenção (inserção de prebióticos na dieta) e desfecho (avaliação da biodisponibilidade de minerais), assim como artigos de revisão. Observou-se que o tempo de seguimento da pesquisa, controle, os métodos de avaliação, as características das amostras, o estado nutricional, a ingestão dos minerais, a ingestão dietética de frutanos, a quantidade e tipo de frutanos variaram nas publicações, não permitindo realizar generalizações. Palavras-chave: frutanos, inulina, oligofrutose, biodisponibilidade de minerais. ABSTRACT The mineral nutrient deficiencies may causes adverse effects on human health; the oligosaccharides having the capacity to increase the minerals bioavailability, in studies with animals. This review goals was to assess the consumption of oligofructose and inulin type-fructans and calcium and magnesium bioavailability in humans. BIREME electronic databases were consulted, with keywords: functional foods, prebiotics, oligosaccharides, fructans, inulin, calcium absorption, dietary calcium, magnesium deficiency. 38 articles were found from the inclusion criteria: intervention (insertion of prebiotics in the diet) and outcome (assessment of minerals bioavailability), as well review articles. It was observed that the time of follow-up study, control's, methods of assessing, characteristics of the sample, nutritional status, evaluated the minerals intake, dietary intake of fructans, the amount and type fructans supplemented varied publications, do not allow generalizations. Keywords: fructan, inulin, oligofructose, mineral bioavailability. 1 Nutricionista 2 Professora do Curso de Nutrição da FEPAR Aprovado em: 05/12/2012 Autor para correspondência: Francini Xavier Rossetti Contato: franxrossetti@yahoo.com.br Revista Eletrônica da Faculdade Evangélica do Paraná, Curitiba, v.2, n.4, p.41-50, out./dez

2 INTRODUÇÃO A deficiência nutricional de minerais ocasiona repercussões negativas na saúde humana. A ingestão inadequada desses micronutrientes pode levar a estados de carência, manifestando-se através de diversas patologias. A eficiência de absorção mineral em humanos é por volta de 2 a 50% do total ingerido (1). Otimizar a biodisponibilidade dos minerais é uma das estratégia para prevenção de doenças ou manutenção da saúde. Dentre as possibilidades, utiliza-se o emprego da tecnologia de alimentos para fortificação de produtos, programas de alimentação e nutrição, pesquisas de alimentos ou ingredientes com propriedades funcionais. Os alimentos ou ingredientes funcionais surgem no contexto de prevenção de doenças, visto que a população mundial vem envelhecendo a cada dia. Estes devem apresentar atividades biológicas para além do fornecimento de energia e manutenção orgânica, através de mecanismos não previstos na nutrição convencional (2-3-4). Na categoria de ingredientes funcionais, os frutanos tipo inulina e oligofrutose são oligossacarídeos não digeríveis encontrados em diversos alimentos in natura ou produzidos industrialmente, classificados como prebióticos por possuírem as seguintes características: não são hidrolisados pelas enzimas humanas, são seletivamente fermentados e permitem modificações na composição e/ou ativação da flora intestinal (5). Estão relacionados ao aumento absorção de minerais por aumentar a biodisponibilidade destes ao organismo, através de alguns mecanismos distintos (4). Na década de 70 Tahiri e colaboradores iniciaram na França pesquisas sobre inulina e oligossacarídeos com achados positivos para o aumento da absorção de cálcio e magnésio em ratos. Desde estão vários grupos de pesquisa tem explorado o assunto, analisando a biodisponibilidade de minerais ao consumo e/ou suplementação de oligossacarídeos na alimentação humana. A ingestão dietética de cálcio e magnésio é um dos fatores para manutenção da saúde óssea, uma vez que a dieta é única fonte dos minerais disponível ao organismo humano. A prevenção da osteoporose depende da mineralização óssea, que é por dua vez dependente da ingestão dietética de cálcio. A ingestão adequada de minerais é considerada uma estratégia de prevenção da doença (6). A partir desse contexto, o objetivo da presente revisão bibliográfica foi verificar o consumo de frutanos tipo inulina e oligofrutoses e biodisponibilidade de cálcio e magnésio em humanos. MÉTODOS Este estudo é uma revisão da literatura sobre os efeitos da suplementação dietética de frutanos tipo inulina e oligofrutoses e biodisponibilidade de cálcio e magnésio. Bases de dados eletrônicas (Biblioteca Regional de Medicina BIREME,que inclui MEDLINE, Lilacs e Scielo, PubMed e CINAHL) foram consultadas, utilizando as seguintes palavras-chave: alimentos funcionais (functional foods), prebióticos (prebiotics), oligossacarídeos (oligossacharides), frutanos (fructans), inulina (inulin), absorção de cálcio (calcium absortion), cálcio na dieta (dietary calcium), deficiência de magnésio (magnesium deficiency), A busca se limitou aos artigos escritos em inglês, espanhol e português. Os artigos foram refinados após estratégia de busca inicial pelo limite humanos. Dentre os 365 artigos identificados avaliaram-se os seguintes critérios para inclusão: (1) intervenção (inserção de prebióticos na dieta), (2) desfecho (avaliação da biodisponibilidade de minerais), assim como artigos de revisão sobre o assunto e ainda, artigos relevantes encontrados nas bibliografias. A revisão final contou com 38 artigos e relatórios de relevância ao tema. Revista Eletrônica da Faculdade Evangélica do Paraná, Curitiba, v.2, n.4, p.41-50, out./dez

3 RESULTADOS DEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE FRUTANOS Inulina e a oligofrutose são oligossacarídeos não digeríveis encontrados em diversos alimentos in natura ou produzidos industrialmente, sendo classificados como fibras alimentares solúveis, alimentos prebióticos ou ainda alimentos funcionais (2,7-8). A inulina e oligofrutose, respectivamente polímero e oligômero de D-frutose possuem uma ou mais ligações frutosil-frutose, que constituem a maioria das ligações glicosídicas, podendo ter ou não uma ligação frutosilglicose, geralmente no início da cadeia do polímero (4,9-10). Os frutanos podem ser polímeros lineares ou ramificados unidas por ligações β(2 1) ou β(2 6). Devido ao tipo de ligação glicosídica, esses oligossacarídeos são resistentes à digestão no trato gastrointestinal superior, sendo também chamados de oligossacarídeos não digeríveis. No cólon, atuam estimulando seletivamente o crescimento de bifidobactérias, aumentado a biomassa e teor hídrico das fezes ( ,6,10) devido à produção de ácidos graxos de cadeia curta a partir da atividade bacteriana, os oligossacarídeos oferecem um aporte calórico de 1,5 kcal/g (16,9). EFEITO DOS FRUTANOS NA ABSORÇÃO DE CÁLCIO E MAGNÉSIO: HIPÓTESES O efeito positivo dos carboidratos fermentáveis na absorção intestinal de minerais é atribuído hipoteticamente à vários fatores: 1. produção de ácidos graxos de cadeia curta (acetato, propionato e butirato), que levam à diminuição do ph no trato gastrointestinal distal, com consequente aumento de minerais ionizados, mais solúveis, aumentando a difusão ativa e passiva (1,4,8, ). As mudanças na microbiota podem ter influencia nesse processo (19). 2. efeitos direto dos ácidos graxos de cadeia curta, aumentando a absorção de cálcio transcelular, através do aumento da troca celular de H+ por Ca 2+ luminal (1,17,22). 3. O efeito trófico intestinal com consequente aumento da área de absorção no intestino delgado e grosso, (4,17,21,24-25) e/ou aumento da expressão de calbidina no intestino grosso (17,19,20-21). 4. síntese de poliaminas, produzidas por bactérias também podem levar ao crescimento celular e aumento da área de absorção e aumentar a expressão do gene responsável da síntese da proteína carreadora de cálcio, a calbidina (6,17,22). 5. Efeito osmótico dos frutanos, o qual resultaria na transferência de água para o intestino grosso, o que aumenta a biodisponibilidade do cálcio devido à transferência desse mineral do intestino delgado para o grosso, tornando o cálcio mais solúvel (4). 6. hidrólise do complexo mineral ácido fítico pelas fitases dos probióticos no cólon, aumentando a biodisponibilidade do mineral (4,21). Provavelmente todo o intestino é capaz de absorver cálcio, porém, em humanos em condições normais, somente a porção proximal do intestino delgado cumpra essa função (26). Existem evidências de que vários oligossacarídeos não digeríveis melhoram a absorção de cálcio em adolescentes e adultos, nas duas rotas de absorção de cálcio, tanto intestino delgado quanto no intestino grosso (8,26). Revista Eletrônica da Faculdade Evangélica do Paraná, Curitiba, v.2, n.4, p.41-50, out./dez

4 SUPLEMENTAÇÃO DIETÉTICA DE FRUTANOS E BIODISPONIBILIDADE DE MINERAIS ENTRE CRIANÇAS E ADOLESCENTES Em pesquisa realizada em 2003, Bosscher et al observaram que a inclusão de inulina (0,4g/dL) em fórmulas infantis aumentou a biodisponibilidade de cálcio in vitro de 12 para 17%, em média, porém sem significância estatística (27). De acordo com Morais e Jacob, a composição de oligossacarídeos no leite humano é variável qualitativa e quantitativamente, sendo difícil a escolha de uma fórmula fixa para adição à fórmulas infantis (28). Os prebióticos mais testados são os GOS e os FOS de cadeia loa, na proporção de 9:1, compondo ambiente similar ao leite humano (29). O único estudo avaliando a absorção/retenção de cálcio e magnésio em crianças foi realizado por Yap, Mahamed e Yazid (1). Os autores observaram a produção fecal de AGCC e absorção mineral de cálcio, magnésio, zinco e cobre de 36 crianças entre 5 e 12 meses que consumiram fórmula infantil contendo inulina. As crianças foram separadas em quatro grupos que consumiram dieta basal por 7 dias, seguido por dieta basal + fórmula infantil contendo 0g/dia (n=8), 0,75g/dia (n=10), 1g/dia (n=9) e 1,25 g/dia (n=9) de inulina por 14 dias, seguido por 14 dias de período washout. Os sujeitos foram seu próprio controle. Não foi observada diferença estatística na absorção e retenção de cálcio ao consumo de inulina. A ingestão da fibra também não aumentou a absorção de Mg, somente a retenção (p<0,05), na dose de 1,25g/dia. A avaliação da suplementação dietética de frutanos e a biodisponibilidade de cálcio e/ou magnésio em adolescentes foi alvo de 7 pesquisas, realizadas entre 1999 e Van den Heuvel et al (24) estudou a ingestão 15 g de oligofrutose (3 doses de 5 g/dia) em 12 adolescentes entre 14 a 16 anos. O Ensaio foi aleatório cruzado, duplo-cego e placebo -controlado (com sacarose). O tempo de intervenção foi de 9 dias e o período washout foi de 19 dias. O método de verificação foi a quantificação de isótopos estáveis na urina de 36 horas. O desfecho observado foi o aumento de 10,8 +5,6% (p<0,05) em relação ao controle. Ao pesquisar a relação da suplementação de oligofrutose ou inulina+ oligofrutose versus placebo e a absorção de cálcio, Griffin, Davila e Abrams (11) utilizaram também a técnica de quantificação de isótopos na urina. A amostra era composta por 60 meninas entre 11 e 13,9 anos, com ingestão habitual de 500 a 1400 mg de cálcio ao dia. A amostra foi separada em 2 grupos: o primeiro foi suplementado com 8 g de oligofrutose/dia (2 doses de 4g) e o segundo com 8 g de inulina + oligofrutose/dia (2 doses de 4g), administrados por 3 semanas em suco de laranja enriquecido com cálcio no café da manhã e iogurte no almoço. O período de washout foi de 14 dias. As adolescentes foram orientadas a consumir entre1200 a 1300 mg de cálcio/dia durante o período de estudo. O grupo que consumiu a mistura de frutanos inulina+oligofrutose apresentou aumento na absorção de cálcio de 32,3+9,8% para 38,2+9,8%, o que não ocorreu com o grupo suplementado com inulina ou placebo. Ao basear-se na pesquisa citada acima Griffin et al (30) utilizaram a mesma metodologia, verificando quais eram as características (estágio puberal, etnia, peso, altura, ingestão de cálcio) que poderiam interferir na absorção de cálcio, em análise multivariada. A amostra foi composta por um grupo com 29 meninas (participantes do estudo anterior) e 25 meninas recrutadas para o grupo controle. A avaliação absorção de cálcio foi mensurada 2 vezes: 1) após período de 3 semanas de adaptação ao consumo de inulina+oligofrutose ou placebo, 2) após período de 2 semanas de washout. Observou-se que na análise multivariada que sujeitos com menor consumo de cálcio no início do estudo mostraram maior incremento na absorção de cálcio em resposta à ingestão de frutanos (p=0,016). Em 2005 foi realizado único estudo com longo tempo de duração: a suplementação de 8g/dia de oligofrutose+inulina ou 8 g de maltodextrina como placebo foram ofertadas no café da manhã foi ofertada a 100 adolescentes de ambos os sexos, pré-puberes entre 9 e 13 anos de idade, que apresentavam IMC adequado e ingestão de cálcio de acordo com as DRIs. A absorção de cálcio após 8 semanas de intervenção foi aferida, sendo significante maior no grupo com ingestão de frutanos (8,5+1,6, p<0,001), resultado similar foi observado após um ano de estudo (5,9+2,8%, Revista Eletrônica da Faculdade Evangélica do Paraná, Curitiba, v.2, n.4, p.41-50, out./dez

5 p=0,04). A densidade mineral óssea também aumentou significativamente após um ano (35+16 g, p=0,03) em relação ao grupo controle (31). O mesmo grupo investigou os aspectos relacionados à resposta à suplementação de frutanos e o aumento na densidade mineral óssea. Dentre os 48 adolescentes do estudo anterior, 32 (67%) foram responsivos à intervenção (foram considerados responsivos àqueles com incremento de 3% na absorção de cálcio após 8 semanas), o que significa um incremento de 15 g/ano de cálcio no esqueleto, equivalente a ingestão diária de 250 mg de cálcio. Os autores afirmar que fatores que podem influenciar a resposta à intervenção podem ser genéticos, dieta usual, adesão à intervenção e consumo usual de frutanos (32). Em 2009, pesquisadores avaliaram a absorção de cálcio e magnésio ao consumo de frutanos entre 14 adolescentes do sexo feminino com idade entre 12 e 14 anos com baixa ingestão dietética de cálcio. A suplementação foi de 10 g ao dia de FOS ou maltodextrina como placebo. Avaliou-se a absorção intestinal de cálcio e magnésio através da administração de isótopos estáveis e os níveis de PHT, vitamina D sanguínea e marcadores da remodelação óssea na urina. O consumo de FOS após 36 dias não modificou a absorção de cálcio e vitamina D, PTH e marcadores ósseos, mas interferiu na absorção de magnésio, com aumento de 28% na absorção ( 30,1%+9,1 x 35,4+12,8, p<0,05) (33). O único estudo brasileiro foi publicado em 2010 por SOUZA et al. A pesquisa teve por objetivo avaliar o impacto da ingestão de 8 g de mistura de inulina+oligofrutose no metabolismo ósseo de adolescentes do sexo feminino com baixa ingestão de cálcio. Foram realizadas duas intervenções, com duração de 11 semanas cada uma e período de washout de 3 semanas. A amostra foi compostas por 60 adolescentes pré-púberes, aleatorizadas em 3 grupos: o primeiro recebeu a bebida à base de leite sem FOS, durante a primeira intervenção e bebida à base de leite com FOS durante a segunda intervenção. Os sujeitos do grupo 2 receberam ambas as intervenções em ordem inversa. O grupo 3 não recebeu nenhuma suplementação. As avaliações bioquímicas de cálcio sérico, paratormônio intacto (ipth) e fosfatase alcanina fração óssea (FAO) foram avaliadas ao início, após 4, 8 e 11 semanas de cada período de intervenção. No grupo 1, um aumento significante no cálcio sérico foi observada na 18 e 22ª semana de intervenção, o aumento da FAO foi observada na 8, 18 e 22ª semana e redução no paratormônio intacto foi observada na 4, 18 e 22ª semanas de intervenção. O estudo aponta como falha a não avaliação da absorção de cálcio e sugerem que possivelmente houve no período de estudo uma redução da ingestão de cálcio e aumento na absorção, aumentando balanço do mineral, demostrado pelo aumento do cálcio sérico, da FAO e da diminuição do IPTH (6). SUPLEMENTAÇÃO DIETÉTICA DE FRUTANOS E BIODISPONIBILIDADE DE MINERAIS ENTRE ADULTOS A avaliação da suplementação dietética de frutanos e a biodisponibilidade de cálcio e/ou magnésio entre adultos foi alvo de 7 pesquisas. Um dos primeiros estudos envolvendo o consumo de frutanos foi realizado por Van den Heuvel et al (12). O estudo analisou a absorção de cálcio ao consumo de frutanos por homens saudáveis, com consumo adequado de cálcio. A amostra foi aleatorizada, com delineamento cruzado, duplo cego e dieta controle. Doze homens de 20 a 30 anos foram divididos em 4 grupos (dieta controle + 15 g de inulina; dieta controle + 15 g de oligofrutose; dieta controle + 15 g de oligossacarídeos ou somente dieta controle) submetidos a a 21 dias de intervenção, não sendo informado o período de washout. O método de avaliação foi a recuperação de isótopos de cálcio na urina de 24 horas. Não houve diferença estatista entre os grupos, porém, esse é um dos únicos estudos que avalia a absorção após 24 horas de administração. Teuri et al (34) realizaram estudo aonde avaliaram a concentração sérica de cálcio e os níveis de ipth no sangue de 15 mulheres de 20 a 29 anos, que consumiram no café da manhã 15 g de inulina e queijo enriquecido com cálcio ou 15 g de inulina com suplemento de cálcio; em estudo duplo cego cruzado, com período de washout de uma semana. Amostras de sangue foram colhidas imediatamente antes do café da manhã 2, 4, 8 e 24 horas após a suplementação. A excreção de Revista Eletrônica da Faculdade Evangélica do Paraná, Curitiba, v.2, n.4, p.41-50, out./dez

6 cálcio na urina foi avaliada 8, 16 e 24 horas após a ingestão. foi Não foram encontradas diferença significativa na concentração sérica e no ipth entre os grupos. Nos dois primeiros estudos, vale ressaltar o pequeno período de avaliação da biodisponibilidade de cálcio: os frutanos parecem aumentar a absorção colônica de minerais, que pode levar de 48 a 72 horas para ocorrer. Dahl et al (35) em ensaio duplo cego cruzado com adultos institucionalizados em cadeiras de roda consumindo bebida espessada com 13 g de inulina ou amido modificado. O estudo teve duração de três semanas. Marcadores de remodelação óssea (avaliada através da excreção urinária de cálcio em jejum e de ligação cruzada N-telopeptídeos do colágeno), além de frequência intestinal e indicadores da função gastrointestinal foram avaliados. Não houve diferença significativa na frequência de evacuações entre os tratamentos, assim como na reabsorção óssea. Em 2006, 15 voluntários adultos de ambos os sexos testaram o consumo de bebidas a base de leite (leite padrão, leite enriquecido com cálcio, leite enriquecido cálcio e trifosfato de cálcio, leite enriquecido com cálcio e caseinofosfopeptídeos e leite enriquecido com cálcio e 5 g de frutooligossacarídeos) afim de avaliar a absorção de cálcio O estudo foi controlado, randomizado, duplo-cego e cruzado com 5 períodos que correspondiam às 5 bebidas testadas. Os voluntários utilizaram um diário alimentar para anotar todos os alimentos consumidos, sendo instruídos a consumir os mesmos alimentos e quantidades durante os testes com as diferentes bebidas, com exceção de período de washout de suas semanas entre cada teste. A ingestão dietética foi avaliada na 1ª e 11ª semana, através de tabelas de composição de alimentos. Amostras de sangue foram coletadas para determinar concentração sérica de vitamina D ativa e ipth e amostras de urina de 24 a 96 horas. A absorção de leite enriquecido com cálcio e trifosfato de cálcio foi maior do que o consumo de leite padrão. A adição de frutooligossacarídeos, caseinofosfopeptídeos não diferiu estatisticamente na absorção do mineral (20). Seguindo a premissa de que aproximadamente 2/3 dos indivíduos são responsivos ao consumo de frutanos 32, Abrams et al testaram por 8 semanas o consumo de 8 g de mistura de inulina+oligofrutose, e a absorção de cálcio, analisada a partir de administração de isótopos de Ca, em 13 adultos entre 18 e 27 anos. Do total, 8 deles foram responsivos à suplementação, com aumento na absorção entre 22,7+11,3 para 31,0+15,3, sendo que a absorção colônica foi responsável por 70% (50mg) do incremento da absorção de cálcio. Fatores genéticos ou alimentares ainda não identificados podem ser os responsáveis pelo incremento na absorção de cálcio ao consumo de frutanos (19). Tomita et al (23).estudaram o consumo de frutooligossacadídeos e absorção de cálcio entre 12 homens com idade média de 23 anos com baixa ingestão do mineral (em média 358 mg/dia). Os participantes foram aleatorizados em 2 grupos, em ensaio cruzado, com dois tratamentos, nos quais um grupo recebeu bebida adicionada de 1 g de difrutose anidro com 100 mg de cálcio, 3 vezes ao dia e outro grupo somente bebida padrão adicionada de 100 mg de cálcio, 3 vezes ao dia, durante 13 dias e 8 dias de período washout. A absorção aparente aumentou de 23+4 para 32+3% e a retenção do mineral aumento de 2+4 para 13+4, (p<0,05). Antes e após a experimentação em cada grupo consumindo difrutose anidro, houve aumento do cálcio sanguíneo e diminuição do ipth (p<0,05). Mesmo o consumo médio de cálcio aumentando de 358 mg/dia para 680 mg/dia, a retenção de cálcio foi estatisticamente maior no grupo que recebeu suplementação. A pesquisa aponta que absorção aumentada de cálcio entre os indivíduos que receberam frutooligossacarídeos pode promover a formação óssea e inibir a reabsorção. SUPLEMENTAÇÃO DIETÉTICA DE FRUTANOS E BIODISPONIBILIDADE DE MINERAIS ENTRE MULHERES PÓS MENOPAUSA Foram encontrados trés estudos relacionando o consumo de frutooligossacarídeos e a retenção de minerais nessa fase da vida. O primeiro deles foi realizado em 2001 por Tahiri et al (36). A pesquisa avaliou a absorção de magnésio ao consumo de 10 g de FOS ao dia entre mulheres na pós menopausa. Foram Revista Eletrônica da Faculdade Evangélica do Paraná, Curitiba, v.2, n.4, p.41-50, out./dez

7 selecionadas 11 mulheres entre 50 e 70 anos, com pelo menos 2 anos de menopausa, sem uso de terapia de reposição hormonal. O consumo de magnésio durante o estudo variou de 235 a 258 mg/dia. A avaliação da biodisponibilidade de magnésio aparente foi realizada através da administração de isotopos estáveis de Mg. Houve incremento de 12% na absorção do grupo que foi suplementado com frutooligossacarídeos (de 30,2+5 para 33,9+7,2, p<0,02) O mesmo grupo realizou estudo com 12 mulheres entre 50 e 70 anos, há mais de 2 anos na menopausa, com dieta padrão e ingestão média de 900 mg de cálcio ao dia. A amostra foi aleatorizada, com desenho cruzado, duplo cego, utilizando-se 10 g de oligofrutose ao dia (2 doses de 5 g) sacarose como placebo. O período de intervenção foi de 35 dias, com 21 dias de washout entre as intervenções. A avaliação da absorção foi realizada através ingestão de isótopos de cálcio e posterior recuperação nas vezes de 7 dias. Não foram encontradas diferenças significativas na absorção de cálcio entre as amostras (37). Holloway et al (38) avaliaram a absorção de cálcio ao consumo de frutanos em mulheres após 10 anos de início da menopausa (com idade média de 72 anos). O ensaio foi aleatorizado, cruzado, duplo-cego, composto por 15 mulheres consumindo 10 g de inulina+oligofrutose ou maltodextrina como placebo. A ingestão de cálcio e magnésio no grupo controle foi de mg/dia e e no controle foi de mg/dia e , respectivamente. O período de intervenção foi de 6 semanas, seguido por 6 semanas de washout. A avaliação da absorção dos minerais foi realizada através da recuperação relativa de isótopos de cálcio e magnésio na urina de 72 horas. Foi avaliado ainda a formação óssea (através do marcador osteocalcina no soro), reabsorção óssea (através do marcador deoxipiridinolina na urina). A absorção de cálcio e magnésio foi estatisticamente maior no grupo suplementação em relação ao placebo. Os marcadores não mostraram diferença estatisticamente significativa, porém, observou-se que aproximadamente 2/3 das mulheres foram responsivas à intervenção com frutanos e que o aumento marcadores da remodelação óssea ocorreu somente naquelas responsivas à intervenção. CONSIDERAÇÕES FINAIS O tempo de seguimento da pesquisa, o tipo de controle, os métodos de avaliação da biodisponibilidade de minerais, as características das populações amostrais, o estado nutricional, a ingestão dos minerais avaliados, a ingestão dietética de frutanos, a quantidade e tipo de frutanos suplementados, foram bastante variados nas publicações. As diferentes metodologias utilizadas impediram a generalização dos resultados encontrados. Entretanto, algumas observações podem ser válidas para futuras pesquisas: observou-se que o estado fisiológico dos indivíduos parece influenciar na biodisponibilidade de minerais. Indivíduos com menor consumo de minerais, em fase de crescimento ou com menor taxa de absorção de minerais parecem ser mais responsivos à suplementação de frutanos do que àqueles com necessidades menores de minerais. Observou-se ainda que a mistura de frutanos de cadeia curta e longa parece ser mais eficiente na absorção de minerais do que somente um tipo de frutano, em relação aos placebos. Os estudos mais recentes tem avaliado também os marcadores de remodelação óssea, os níveis de vitamina D circulante, paratormônio intacto (ipth) e a densidade mineral óssea; a combinação dos métodos para avaliação da biodisponibilidade de minerais é superior à avaliação da absorção/retenção de minerais, método mais utilizado nos primeiros estudos. Mais estudos são necessários para avaliar o estado fisiológico, a quantidade de frutanos para produzir os efeitos significativos e os mecanismos envolvidos nos indivíduos responsivos ao consumo desses oligossacarídeos. Revista Eletrônica da Faculdade Evangélica do Paraná, Curitiba, v.2, n.4, p.41-50, out./dez

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