Capítulo -1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Capítulo -1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS"

Transcrição

1 Capítulo - CONCEITOS FUNDAMENTAIS

2 Capítulo - Trodinâica Aplicada - pág - - CONCEITOS FUNDAMENTAIS. - Sista Trodinâico Sista trodinâico consist ua quantidad d atéria ou rgião para a qual nossa atnção stá voltada. Darcaos u sista trodinâico função daquilo qu dsjaos calcular. Tudo qu s situa fora do sista trodinâico é chaado MEIO ou VIZINHANÇA. O sista trodinâico a sr studado é darcado através d ua FRONTEIRA ou SUPERFÍCIE DE CONTROLE a qual pod sr óvl, fixa, ral ou iaginária. Sista Fchado - É o sista trodinâico no qual não há fluxo d assa através das frontiras qu dfin o sista. Volu d Control - Ao contrário do sista fchado, é o sista trodinâico no qual ocorr fluxo d assa através da suprfíci d control qu dfin o sista. Assi, dpndndo da intração ntr o sista trodinâico dfinido para studo, a vizinhança, chaaros a ssa rgião d Sista Fchado (darcado pla frontira) ou Volu d Control (darcado pla suprfíci d control) confor s vrifiqu as dfiniçõs acia citadas. Explos d Sista Fchado Volu d Control A figura.- é u sista trodinâico fchado, pois não há fluxo d assa através das frontiras do sista, bora haja fluxo d calor. A figura.-, por sua vz, constitui u volu d control pois tos fluxo d assa atravssando a suprfíci d control do sista. Fig..- - Sista fchado Fig..- - Volu d control Sista Isolado - Dizos qu u sista trodinâico é isolado quando não xist qualqur intração ntr o sista trodinâico a sua vizinhança. (ou sja, através das frontiras não ocorr fluxo d calor, assa, trabalho tc. )

3 Capítulo - Trodinâica Aplicada - pág Estado Propridads d ua Substância S considraros ua assa d água, rconhcos qu la pod xistir sob várias foras. S é inicialnt líquida pod-s tornar vapor após aqucida ou sólida quando rsfriada. Assi nos rfrios às difrnts fass d ua substância: ua fas é dfinida coo ua quantidad d atéria totalnt hoogêna; quando ais d ua fas stá prsnt, as fass s acha sparadas ntr si por io dos contornos das fass. E cada fas a substância pod xistir a várias prssõs tpraturas ou, usando a trinologia da trodinâica, vários stados. O stado pod sr idntificado ou dscrito por crtas propridads acroscópicas obsrvávis; alguas das ais failiars são: tpratura, prssão, volu, tc. Cada ua das propridads d ua substância nu dado stado t sont u valor dfinido ssa propridad t spr o so valor para u dado stado, indpndnt da fora pla qual a substância chgou a l. D fato, ua propridad pod sr dfinida coo ua quantidad qu dpnd do stado do sista é indpndnt do cainho (isto é, da história) plo qual o sista chgou ao stado considrado. Invrsant, o stado é spcificado ou dscrito plas propridads. Propridads Trodinâicas - As propridads trodinâicas pod sr divididas duas classs grais, as intnsivas as xtnsivas. Propridad Extnsiva - Chaaos d propridad xtnsiva àqula qu dpnd do taanho (xtnsão) do sista ou volu d control. Assi, s subdividiros u sista várias parts (rais ou iaginárias) s o valor d ua dada propridad for igual à soa das propridads das parts, sta é ua variávl xtnsiva. Por xplo: Volu, Massa, tc. Propridad Intnsiva - Ao contrário da propridad xtnsiva, a propridad intnsiva, indpnd do taanho do sista. Explo: Tpratura, Prssão tc. Propridad Espcífica - Ua propridad spcífica d ua dada substância é obtida dividindo-s ua propridad xtnsiva pla assa da rspctiva substância contida no sista. Ua propridad spcífica é tabé ua propridad intnsiva do sista. Explo d propridad spcífica: Volu spcífico, ν, ν V M Enrgia Intrna spcífica, u, ond: M é a assa do sista, V o rspctivo volu U é a nrgia intrna total do sista. u U M 3

4 Capítulo - Trodinâica Aplicada - pág Mudança d Estado d u Sista Trodinâico Quando qualqur propridad do sista é altrada, por xplo; Prssão, Tpratura, Massa, Volu, tc. dizos qu houv ua udança d stado no sista trodinâico. Procsso - O cainho dfinido pla sucssão d stados através dos quais o sista passa é chaado procsso. Explos d procssos: - Procsso Isobárico (prssão constant) - Procsso Isotérico (tpratura constant) - Procsso Isocórico (isoétrico) (volu constant) - Procsso Isontálpico (ntalpia constant) - Procsso Isontrópico (ntropia constant) - Procsso Adiabático (s transfrência d calor) Ciclo Trodinâico - Quando u sista (substância), u dado stado inicial, passa por crto núro d udança d stados ou procssos finalnt rtorna ao stado inicial, o sista xcuta u ciclo trodinâico. Dv sr fita ua distinção ntr ciclo trodinâico, dscrito acia, u ciclo cânico. U otor d cobustão intrna d quatro tpos xcuta u ciclo cânico a cada duas rotaçõs. Entrtanto o fluido d trabalho não prcorru u ciclo trodinâico dntro do otor, ua vz qu o ar o cobustívl são quiados transforados nos produtos d cobustão, qu são dscarrgados para a atosfra..4 - Li Zro da Trodinâica Quando dois corpos t a sa tpratura dizos qu stão quilíbrio térico ntr si. Podos dfinir a li zro da trodinâica coo: " S dois corpos stão quilíbrio térico co u trciro ls stão quilibrio térico ntr si ". A li zro da trodinâica dfin os didors d tpratura, os TERMÔMETROS. 4

5 Capítulo - Trodinâica Aplicada - pág Escalas d Tpratura Para a aior part das pssoas a tpratura é u concito intuitivo basado nas snsaçõs d "qunt" "frio" provnint do tato. D acordo co a sgunda li da trodinâica, a tpratura stá rlacionada co o calor ficando stablcido qu st, na ausência d outros fitos, flui do corpo d tpratura ais alta para o d tpratura ais baixa spontanant. O funcionanto dos trôtros stá basada na li zro da trodinâica pois são colocados contato co u corpo ou fluido do qual s dsja conhcr a tpratura até qu st ntr quilíbrio térico co o rspctivo corpo. A scala do aparlho foi construída coparando-a co u trôtro padrão ou co pontos físicos fixos d dtrinadas substâncias. Quatro scalas d tpratura são hoj usadas para s rfrir à tpratura, duas scalas absolutas duas scalas rlativas; são las rspctivant: Escala KELVIN (K) RANKINE ( R) scala Clsius ( C) Fahrnhit ( F). A Fig..5- ostra as quatro scalas d tpratura a rlação ntr las. Figura.5- - As scalas d tpratura sua intr-rlação Tipos d Trôtros - Trôtro d Mrcúrio vidro (xpansão voluétrica) - Trôtro d Alcool vidro (xpansão voluétrica) - Trôtro d Par Bitálico (dilatação linar difrnciada) - Trôtro d Tristors (variação da rsistividad) - Trôtro d Gás Prfito (xpansão voluétrica) - Trôtro d Tropar (força ltrootriz) - Pirôtro Ótico (cor da chaa) - tc. 5

6 Capítulo - Trodinâica Aplicada - pág - 6 Explo.5- Escrva a rlação ntr graus Clsius ( o C) Fahrnhit ( o F) Solução - Considr-s a scala dos dois Trôtros, Clsius Fahrnhit coo ostrado na figura Intrpolando linarnt as scalas ntr a rfrência d glo fundnt a rfrência d vaporização da água tos: O C O F 3 3 O 5 O C ( F 3) Prssão Prssão, ua propridad trodinâica, é dfinida coo sndo a rlação ntr ua força a ára noral ond stá sndo aplicada a força. A Fig..6- ilustra a dfinição dada pla quação.6 - P δa li δa i δ F N δ A (.6 -) Figura.6- - Dfinição d Prssão 6

7 Capítulo - Trodinâica Aplicada - pág - 7 Unidads d Prssão Pascal, Pa N, Quilograa - força por tro quadrado, kgf Psig lbf in, (anoétrica) Psia bar 0 5 Pascal lbf in (absoluta) As prssõs abaixo da prssão atosférica ligirant acia as difrnças d prssão (coo por xplo, ao longo d u tubo, didas através d u orifício calibrado) são obtidas frqüntnt co u anôtro U qu conté coo fluido anoétrico: água, rcúrio, Alcool, tc. coo ostra a Fig..6- Figura.6- anôtro U usado junto co u orifício calibrado Plos princípios da hidrostática podos concluir qu, para ua difrnça d nívl, L tros, u anôtro U, a difrnça d prssão Pascal é dada pla rlação : P ρ gl ond g é a aclração da gravidad, /s, ρ é a dnsidad do fluido anoétrico, kg/ 3 L é a altura da coluna d líquido, (tros). OBS. A prssão atosférica padrão é dfinida coo a prssão produzida por ua coluna d rcúrio xatant igual a 760 sndo a dnsidad do rcúrio d 3,595 g / c 3 sob a aclração da gravidad padrão d 9,80665 / s ua atosfra padrão 760 Hg 035 Pascal 4,6959 lbf / in 7

8 Capítulo - Trodinâica Aplicada - pág - 8 Explo.6- E ua anális para s obtr o balanço térico d u otor disl é ncssário dir-s a vazão d ar aditido plo otor. U orifício calibrado é ontado ua caixa d ntrada junto co u anôtro U na adissão do otor, coo ostrado, squaticant na figura. A vazão ássica do fluido scoando,, kg/ 3 stá rlacionada, u orifício calibrado, pla sguint xprssão, A C ρ P, ond P é a difrnça d prssão no anôtro U, Pascal, A é a ára do orifício calibrado, tros quadrados, C D é o coficint d dscarga do orifício, cujo valor particular, para st caso é 0,59, ρ é a dnsidad do fluido scoanto. Dtrinar a vazão d ar para os dados ostrados na figura. (Considr a aclração gravitacional local igual a 9,8 /s, a dnsidad do ar coo sndo, ρ, kg/ 3 a dnsidad da água do anôtro igual a 000 kg/ 3 ) D Solução - Cálculo da difrnça d Prssão indicada no anôtro U: P ρ g L 000 9, 8 0, , 6 Pa - Calculo da ára do orifício calibrado. Dos dados da figura tos π d 3, 459 ( 0, 045) A 0, A vazão assa d ar aditida plo otor disl, pla xprssão srá AR 0, , 59,. 550, 6 0, 0734 kg s 8

9 Capítulo - Trodinâica Aplicada - pág - 9 Exrcícios -) U anôtro ontado u rcipint indica ua prssão d,5mpa u barôtro local indica 96kPa. Dtrinar a prssão intrna absoluta do rcipint : a) MPa, b) kgf/c, c) Psia d) ilítros d coluna d rcúrio. OBS.: Adot para o rcúrio a dnsidad d 3,6g/c 3 -) U trôtro, d liquido vidro, indica ua tpratura d 30 o C. Dtrin a rspctiva tpratura nas sguints scalas: a) graus Fahrnhit ( o F), b) graus Rankin ( o R) c) Klvin (K). -3) U anôtro conté u fluido co dnsidad d 86 kg/ 3. A difrnça d altura ntr as duas colunas é 50 c. Qu difrnça d prssão é indicada kgf/c? Qual sria a difrnça d altura s a sa difrnça d prssão foss dida por u anôtro contndo rcúrio (adot dnsidad do rcúrio d 3,60 g/c 3 ) -4) U anôtro d rcúrio, usado para dir u vácuo, rgistra 73 Hg o barôtro local rgistra 750 Hg. Dtrinar a prssão kgf/c icrons. 9

10 Capítulo - PROPRIEDADES TERMODINÂMICAS 0

11 Capítulo - - Trodinâica Aplicada - pág. - - PROPRIEDADES DE UMA SUBSTÂNCIA PURA. - Substância Pura Substância pura é aqula qu t coposição quíica invariávl hoogêna. Pod xistir ais d ua fas, as a sua coposição quíica é a sa todas as fass. Assi água líquida vapor d'água ou ua istura d glo água líquida são todas substância puras, pois cada fas t a sa coposição quíica. Por outro lado ua istura d ar líquido gasoso não é ua substância pura, pois a coposição quíica da fas líquida é difrnt daqula da fas gasosa. Nst trabalho daros ênfas àqulas substâncias qu pod sr chaadas d substância sipls coprssívis. Por isso ntndos qu fitos d suprfíci, agnéticos létricos, não são significativos quando s trata co ssas substâncias. Equilíbrio d Fas Líquido - Vapor - Considr-s coo sista kg d água contida no conjunto êbolo-cilindro coo ostra a figura.-. Suponha qu o pso do êbolo a prssão atosférica local antnha a prssão do sista,04 bar qu a tpratura inicial da água sja d 5 O C. À dida qu s transfr calor para a água a tpratura aunta considravlnt o volu spcífico aunta ligirant (Fig..-b) nquanto a prssão pranc constant. Figura.- - Rprsntação da trinologia usada para ua substância pura à prssão P tpratura T, ond Tsat é a tpratura d saturação na prssão d saturação P. Quando a água ating 00 O C ua transfrência adicional d calor iplica ua udança d fas coo ostrado na Fig..-b para a Fig..-c, isto é,

12 Capítulo - - Trodinâica Aplicada - pág. - 3 ua part do líquido torna-s vapor, durant st procsso, a prssão prancndo constant, a tpratura tabé prancrá constant as a quantidad d vapor grada aunta considravlnt (auntado o volu spcífico), coo ostra a Fig..-c. Quando a últia porção d líquido tivr vaporizado (Fig..-d) ua adicional transfrência d calor rsulta u aunto da tpratura do volu spcífico coo ostrado na Fig..- Fig..-f Tpratura d saturação - O tro dsigna a tpratura na qual s dá a vaporização d ua substância pura a ua dada prssão. Essa prssão é chaada prssão d saturação para a tpratura dada. Assi, para a água (staos usando coo xplo a água para facilitar o ntndinto da dfinição dada acia) a 00 o C, a prssão d saturação é d,04 bar, para a água a,04 bar d prssão, a tpratura d saturação é d 00 o C. Para ua substância pura há ua rlação dfinida ntr a prssão d saturação a tpratura d saturação corrspondnt. Líquido Saturado - S ua substância s ncontra coo líquido à tpratura prssão d saturação diz-s qu la stá no stado d líquido saturado, Fig..-b. Líquido Subrsfriado - S a tpratura do líquido é nor qu a tpratura d saturação para a prssão xistnt, o líquido é chaado d líquido sub-rsfriado (significa qu a tpratura é ais baixa qu a tpratura d saturação para a prssão dada), ou líquido copriido, Fig..-a, (significando sr a prssão aior qu a prssão d saturação para a tpratura dada). Título (x) - Quando ua substância s ncontra part líquida part vapor, vapor úido, Fig..-c, a rlação ntr a assa d vapor pla assa total, isto é, assa d líquido ais a assa d vapor, é chaada título. Mataticant: v x l v v (.-) t Vapor Saturado - S ua substância s ncontra copltant coo vapor na tpratura d saturação, é chaada vapor saturado, Fig..-d, nst caso o título é igual a ou 00% pois a assa total ( t ) é igual à assa d vapor ( v), (frqüntnt usa-s o tro vapor saturado sco ) Vapor Supraqucido - Quando o vapor stá a ua tpratura aior qu a tpratura d saturação é chaado vapor supraqucido Fig..-. A prssão a tpratura do vapor supraqucido são propridads indpndnts, nst caso, a tpratura pod sr auntada para ua prssão constant. E vrdad, as substâncias qu chaaos d gass são vapors altant supraqucidos. A Fig..- rtrata a trinologia qu acabaos d dfinir para os divrsos stados trodinâicos qu s pod ncontrar ua substância pura.

13 Capítulo - - Trodinâica Aplicada - pág. - 4 Considraçõs iportants ) Durant a udança d fas d líquido-vapor à prssão constant, a tpratura s anté constant; obsrvaos assi a foração d pataars d udança d fas u diagraa d propridads no plano T x v ou P x v, coo ostrado na Fig..-. Quanto aior a prssão na qual ocorr a udança d Fas líquido-vapor aior srá a tpratura. ) Auntando-s a prssão obsrva-s no diagraa qu as linhas d líquido saturado vapor saturado s ncontra. O ponto d ncontro dssas duas linhas dfin o chaado "Ponto Crítico". Prssõs ais lvadas qu a prssão do ponto crítico rsulta udança d fas d líquido para vapor supraqucido s a foração d vapor úido. Figura.- diagraa T x v diagraa P x v 3) A linha d líquido saturado é lvnt inclinada rlação à vrtical plo fito da dilatação voluétrica (quanto aior a tpratura aior o volu ocupado plo líquido), nquanto a linha d vapor saturado é fortnt inclinada sntido contrário dvido à coprssibilidad do vapor. A Fig..-b ostra o diagraa P -V no qual é fácil visualizar as linhas d tpratura constant o ponto d inflxão da isotra crítica Coo xplo, o ponto crítico para a água, é: P crítica,09 MPa T crítica 374,4 O C V critico 0, / kg Ponto Triplo - Corrspond ao stado no qual as três fass (sólido, líquido gasosa) s ncontra quilíbrio. A Fig..3- ostra u diagraa d fass (P x T). Para qualqur outra substância o forato do diagraa é o so. 3

14 Capítulo - - Trodinâica Aplicada - pág. - 5 Ua substância na fas vapor co prssão acia da prssão do ponto triplo uda d fas (torna-s líquido) ao sr rsfriada até a tpratura corrspondnt na curva d prssão d vapor. Rsfriando o sista ainda ais srá atingida ua tpratura na qual o líquido irá s solidificar. Est procsso stá indicado pla linha horizontal 3 na Fig..3-. Figura.3- Diagraa d fass para a água (s scala) Para ua substância na fas sólida co prssão abaixo da prssão do ponto triplo ao sr aqucida obsrv qu, antndo a prssão constant, srá atingida ua tpratura na qual la passa da fas sólida dirtant para a fas vapor, s passar pla fas líquida, coo ostrado na Fig..3- no procsso 4 5. Coo xplo a prssão a tpratura do ponto triplo para a água corrspond a 0,63 kpa 0,0 O C rspctivant.. - Propridads Indpndnts das Substâncias Puras Ua propridad d ua substância é qualqur caractrística obsrvávl dssa substância. U núro suficint d propridads trodinâicas indpndnts constitu ua dfinição coplta do stado da substância. As propridads trodinâicas ais couns são: tpratura (T), prssão (P), volu spcífico (v) ou assa spcífica (ρ). Alé dstas propridads trodinâicas ais failiars, qu são dirtant nsurávis, xist outras propridads trodinâicas fundantais usadas na anális d transfrência d nrgia (calor trabalho), não nsurávis dirtant, qu são: nrgia intrna spcífica (u), ntalpia spcífica (h) ntropia spcífica (s). Enrgia Intrna (U) - é a nrgia possuída pla atéria dvido ao ovinto /ou forças introlculars. Esta fora d nrgia pod sr dcoposta duas parts: a - Enrgia cinética intrna, a qual é dvida à vlocidad das oléculas, b - Enrgia potncial intrna, a qual é dvida às forças d atração qu xist ntr as oléculas. As udanças na vlocidad das oléculas são idntificadas acroscopicant pla altração da tpratura da substância (sista), nquanto qu as variaçõs na posição são idntificadas pla udança d fas da substância (sólido, liquido ou vapor) Entalpia (H) - na anális térica d alguns procssos spcíficos, frqüntnt ncontraos crtas cobinaçõs d propridads trodinâicas. Ua dssas cobinaçõs ocorr quando tos u procsso a 4

15 Capítulo - - Trodinâica Aplicada - pág. - 6 prssão constant, rsultando spr ua cobinação (U PV). Assi considrou-s convnint dfinir ua nova propridad trodinâica chaada ENTALPIA, rprsntada pla ltra H, dtrinada ataticant pla rlação: ou a ntalpia spcífica, H U P V (.-) h u P ν (.-) Entropia (S) - Esta propridad trodinâica rprsnta, sgundo alguns autors, ua dida da dsord olcular da substância ou, sgundo outros, a dida da probabilidad d ocorrência d u dado stado da substância. Mataticant a dfinição d ntropia é Q ds δ T rvrsivl (.-3).3 - Equaçõs d Estado Equação d stado d ua substância pura é ua rlação atática qu corrlaciona prssão tpratura volu spcífico para u sista quilíbrio trodinâico. D ua anira gral podos xprssar d fora gnérica ssa rlação na fora da Eq. (.3-) f(p, v, T) 0 (.3 -) Exist inúras quaçõs d stado, uitas dlas dsnvolvidas para rlacionar as propridads trodinâicas para ua única substância, outras ais gnéricas, por vzs bastant coplxas, co objtivo d rlacionar as propridads trodinâicas d várias substâncias. Ua das quaçõs d stado ais conhcida ais sipls é aqula qu rlaciona as propridads trodinâicas d prssão, volu spcífico tpratura absoluta do gás idal, qu é; P ν _ R T (.3-) ond P, é a prssão absoluta (anoétrica baroétrica), Pascal, ν _, o volu olar spcífico, 3 /kol, a constant univrsal do gás, qu val, R 8,34 kj/kol-k, T a tpratura absoluta, Klvin. A Eq. (.3-) pod sr scrita d várias outras foras. Ua fora intrssant é scrv-la usando o volu spcífico a constant particular do gás, coo na Eq. (.3-3) Pν RT (.3-3) ond ν, é o volu spcífico do gás, 3 /kg R é a constant particular do gás. O valor d R stá rlacionado à constant univrsal dos gass pla assa olcular da substância (M). Isto é: 5

16 Capítulo - - Trodinâica Aplicada - pág. - 7 R R M (.3-4) Coo sabos, a Eq. (.3-) ou (.3-3) só rprsnta satisfatoriant gass rais a baixas prssõs. Para gass rais a prssõs u pouco ais lvadas gass poliatôicos os rsultados obtidos co a quação do gás idal não é satisfatório, sndo ncssário, para gás ral, lançar ão d quaçõs ais laboradas. Explo.3- Considr o ar atosférico coo u gás idal dtrin o volu spcífico a dnsidad para a prssão atosférica padrão na tpratura d 0 o C. (adot a assa olcular do ar 8,97 kg/kol, R 8 34 J/ kol-k) Solução Para a hipóts d gás idal tos: P v RT v A constant particular do gás é dada por: RT P R R 834 R M 8, 97 logo, o volu spcífico srá R a r 87 J kg K a) v 87. ( 73, 5 0) 035 0, kg A dnsidad é o invrso do volu spcífico, assi; b) ρ v 0, 8303 kg, 04 3 A quação d stado para gás ral ais antiga é a quação d van dr Waals (873) foi aprsntada coo ua lhoria si-tórica da quação d gass idais, qu na fora olar é; T a P R _ _ ν b (.3-5) ν 6

17 Capítulo - - Trodinâica Aplicada - pág. - 8 O objtivo da constant "b" na quação é corrigir o volu ocupado plas oléculas o tro " a / ν _ " é ua corrlação qu lva conta as forças introlculars d atração das oléculas. As constants "a " "b " são calculadas a partir do coportanto do gás. Estas constants são obtidas obsrvando-s qu a isotra crítica (Fig..b) t u ponto d inflxão no ponto crítico portanto nss ponto a inclinação é nula [] Os valors das constants " a " " b " são dtrinados função das propridads do ponto crítico, prssão crítica, P C, tpratura crítica, T C, para cada gás. a 7 64 R P T C C T, b R 8 P C C (.3-6) Ua outra quação, considrada ais prcisa qu a quação d van dr Waals co o so nívl d dificuldad é a quação d Rdlich - kwong (949), qu para propridads olars é: T a P R _ ν b ν( ν b) T (.3-7) Esta quação é d naturza pírica, as constants "a " " b " val; a 5 T C 0, 478, b P RTC 0, (.3-8) P C Constants para as quaçõs d stado d van dr Waals d Rdlich- Kwong para alguas substâncias são dadas na tabla.3 -. As constants dadas na tabla (.3-) são para prssão, P, bar, volu spcífico olar, ν _, 3 / kol tpratura, T, Klvin 7

18 Capítulo - - Trodinâica Aplicada - pág. - 9 Tabla (.3-) van dr Waals Rdlich - Kwong Substâncias a bar 3 3, ( ) b, a bar 3 0, 5, ( ) K b, kol kol kol 3 kol Ar,368 0,0367 5,989 0,054 Butano (C 4 H 0 ) 3,860 0,6 89,55 0,08060 Dióxido d carbono (CO ) 3,647 0,048 64,43 0,0963 Monóxido d carbono (CO),474 0,0395 7, 0,0737 Mtano (CH 4 ),93 0,048 3, 0,0965 Nitrogênio (N ),366 0,0386 5,53 0,0677 Oxigênio (O ),369 0,037 7, 0,097 Propano (C 3 H 8 ) 9,349 0,090 8,3 0,0634 Rfrigrant 0,490 0,097 08,59 0,0673 Dióxido Sulfúrico (SO ) 6,883 0, ,80 0,03945 Vapor Água (H O) 5,53 0,0305 4,59 0,0 Explo.3- U tanqu cilíndrico vrtical conté 4,0 kg d onóxido d carbono gás à tpratura d -50 O C. O diâtro intrno do tanqu é, D0, o coprinto, L,0. Dtrinar a prssão, bar, xrcida plo gás usando: a) O odlo d gás idal, b) O odlo d van dr Waals c) O odlo d Rdlich - Kwong Solução Conhcos: Tanqu cilíndrico d dinsõs conhcidas contndo 4,0 kg d onóxido d carbono, CO, a - 50 O C Dtrinar: A prssão xrcida plo gás usando três odlos difrnts. Hipótss: ) Coo ostrado na figura ao lado o gás é adotado coo sista fchado ) O sista stá quilíbrio trodinâico Anális: O volu olar spcífico do gás é ncssário nos três odlos rquridos, assi d L 3, 459.( 0, ). V 0, o volu olar spcífico srá: π 3 8

19 Capítulo - - Trodinâica Aplicada - pág. - 0 _, ν Mν M( V kg ) 8( kol )( )( kg ) 0, 98 4, 0 A quação d stado para o gás idal rsulta 3 3 kol _ T ( )(, ) bar P ν RT P R _ ( 5 ) 84, 4 0, 98 ν 0 Pa Para a Equação d stado d van dr Waals as constants " a " " b " pod sr lidas dirtant da tabla.3-, ntão; bar 3 a bar, 474 ( kol ) b 0, 0395( kol ) substituindo, 3 T a bar P R ( 834)( , ), 474 _ _ ( 5 ) 7, 3 ( 0, 98 0, 0395) 0 ν Pa ( 0, 98) b ν bar Tabé, para a quação d stado d Rdlich-Kwong da tabla.3- obtos; a bar 6 7 K, ( ) b kol substituindo na rspctiva quação tos; 0, kol T a P R _ ν b ν( ν b) T ( 834)( , ) bar (,, ) ( Pa ) 7, ( 0, 980)( 0, 477)( 35, ) P 75, bar Obsrvação: Coparando os valors calculados d Prssão, a quação do odlo d gás idal rsulta % aior qu a quação d van dr Waals. Coparando o valor d Prssão obtido pla quação d van dr Waals co dados obtidos do diagraa d coprssibilidad (Shapiro []) st valor é 5% nor. O valor obtido pla odlo d Rdlich-Kwong é % nor qu o valor obtido no diagraa d coprssibilidad. U outro xplo d quaçõs d stado são as d Eq. (.3-9) até (.3-8) qu são usada para rlacionar as propridads trodinâicas dos rfrigrants hidrocarbonos fluorados (R-, R-,... tc.) [5] P R T 5 v b [ Ai BiT Ci EXP( kt / Tc ) i ] ( v b) i A6 B6T C6 EXP( kt / Tc ) ( c EXP( αv)) EXP( αv) (.3-9) 9

20 Capítulo - - Trodinâica Aplicada - pág Gi i i Ai ( kt / TC ) Ci EXP( kt / Tc ) u u0 ( T T0 ) G5 ( ) i T T [ i ] ( i )( v b) i 0 i ( ) A6 ( kt / Tc ) C6 EXP( kt / Tc ) α EXP( αv) (.3-0) s s G ln( T / T ) 0 0 h u Pv (.3-) 4 i Gi i G i 5 T T0 ( i ) ( ( ) ( ) ) ( T T ) 0 5 Bi ( k / TC ) Ci EXP( kt / Tc ) B6 ( k / Tc ) C6EXP( kt / Tc ) R ln( v b) [ ( i ) ] ( i )( v b) α EXP( αv) i ln P F F γ T sat F3 ln T F4 T F5 ( ) ln( γ T) T T (.3-) (.3-3) dp F F4 dt sat F T F T 3 5 F5 γ ln( γ T) P T sat (.3-4) H dp T v ( ) (.3-5); s dt lv lv sat lv Hlv (.3-6) T ρ l c i 5 T 3 T T D i D D i T 6 7 (.3-7) T T c c vlv vv vl (.3-8) ond A i, B i,c i,d i, F i, G i,c, k, b, γ, α T c,são constants qu dpnd da substância. Muitos outros xplos d Eqs. d stado, alguas ais sipls outras ais coplxas podria s aprsntadas. Entrtanto, dado a coplxidad das quaçõs d stado para corrlacionar as propridads trodinâicas das substâncias rais sria intrssant qu tivéssos u io ais rápido para obtr tais rlaçõs. As tablas d propridads trodinâicas, obtidas através das quaçõs d stado, são as frrantas qu substitu as quaçõs. 0

21 Capítulo - - Trodinâica Aplicada - pág. - Exrcícios -) - Dtrin o Volu olar d u gás idal nas condiçõs norais d tpratura prssão (as condiçõs norais d tpratura prssão, CNTP, são 0 O C 035 Pascal, rspctivant) -) - Calcul a constant particular dos gass para o Oxigênio, Nitrogênio para o ar sco. -3) - U balão sférico t raio d 3. A prssão atosférica local é d,0 kgf/c a tpratura é d 5 O C. a) Calcular a assa o núro d ols (ou kols) d ar qu o balão dsloca b) S o balão stivr chio co Hélio (H) co prssão d,0 kgf/c a tpratura for d 5 O C, qual o núro d ols (ou kols) a assa d hélio? -4) - Ua quantidad d ar stá contida nu cilindro vrtical quipado co u êbolo s atrito, coo ostrado na figura. A ára sccional intrna do cilindro é d 450 c o ar stá inicialnt a,0 kgf/c d prssão tpratura d 430 O C. O ar é ntão rsfriado coo rsultado da transfrência d calor para o io abint. (adot o ar coo gás idal) a) Qual a tpratura do ar no intrior do cilindro quando o êbolo ating os liitadors, O C b) S o rsfrianto prossguir até a tpratura atingir O C qual srá a prssão no intrior do cilindro. -5) - Considr 0 kg d vapor d água à tpratura d 400 O C no intrior d u vaso d prssão cujo volu é d,5 3. Dtrin a prssão xrcida plo vapor nstas condiçõs. a) através da quação d gás idal b) através da quação d van dr Waals c) através da quação d Rdlich-kwong d) Copar os rsultados co dados da tabla d propridads supraqucidas para o vapor d água.

22 Capítulo - - Trodinâica Aplicada - pág Tablas d Propridads Trodinâicas Exist tablas d propridads trodinâicas para todos as substâncias d intrss ngnharia. Essas tablas são obtidas através das quaçõs d stado, do tipo ostrado antriornt. As tablas d propridads trodinâicas stão divididas três catgorias d tablas, ua qu rlaciona as propridads do líquido copriido (ou líquido subrsfriado), outra qu rlaciona as propridads d saturação (líquido saturado vapor saturado) as tablas d vapor supraqucido. E todas as tablas as propridads stão tabladas função da tpratura ou prssão função d abas coo pod sr visto nas tablas a sguir. Para a rgião d liquidovapor, (vapor úido) conhcido o título, x, as propridads dv sr dtrinadas através das sguints quaçõs: u u L x(u v - u L) (.4-) h h L x(h v - h L) (.4-) v v L x(v v - v L) (.4-3) s s L x(s v - s L ) (.4-4) As tablas d (.4-) até (.4-) são xplos d tablas d propridads trodinâicas d líquido copriido, saturadas supraqucidas d qualqur substância. Obsrv nssas tablas qu para condiçõs d saturação basta conhcr apnas ua propridad para obtr as dais, qu pod sr tpratura ou prssão, propridads dirtant nsurávis. Para as condiçõs d vapor supraqucido líquido copriido é ncssário conhcr duas propridads para sr obtr as dais. Nas tablas d propridads saturadas, aqui aprsntadas, pod-s obsrvar qu para tpratura d 0,0 o C líquido saturado (x 0), o valor nuérico d ntalpia (h) é igual a 00,00 kcal/kg para os rfrigrants R-, R-, R-77, sndo igual a 00,00 kj/kg para o R- 34a, a ntropia (S), val,000 para todas as tablas dadas indpndnt das unidads usadas. Ests valors são adotados arbitrariant coo valors d rfrência os dais valors d ntalpia (h) ntropia (S), são calculados rlação a sss valors d rfrência. Outros autors pod construir tablas dos sos rfrigrants co rfrências difrnts. Quando as rfrências são difrnts, coo dissos, as propridads tê outros valors nssas tablas, ntrtanto, a difrnça ntr sos stados é igual para qualqur rfrência adotada. Assi, o valor nuérico da ntalpia (h), ntropia (S) difrnts tablas pod aprsntar valors copltant difrnts para o so stado trodinâico, s contudo, odificar os rsultados d nossas análiss téricas, bastando para tanto qu s utiliz dados d ntalpia ntropia d ua sa tabla, ou d tablas qu tnha a sa rfrência. Para dados rtirados d duas ou ais tablas co rfrências difrnts sts dv sr dvidant corrigidos para ua única rfrência.

23 Capítulo - - Trodinâica Aplicada - pág. - 6 Explo.4- a) Dtrin o volu spcífico, a nrgia intrna spcífica, a ntalpia spcífica, a ntropia spcífica para líquido vapor saturado da água na prssão d saturação d,5 MPa. b) Dtrin o volu spcífico, a ntalpia spcífica a ntropia spcífica para a água co prssão d 0 bar tpratura d 300 O C. a) Água Saturada Solução Da tabla d propridads da água saturada para P 5 bar tos a corrspondnt tpratura d saturação, T 4 O C As dais propridads são: V l 0, /kg, V V 0, /kg h l 96, kj/kg, h V 803, kj/kg U l 959, kj/kg U V 603, kj/kg S l,5547 kj/kg-k S V 6,575 kj/kg-k] b) Água na prssão d 0 bar Tpratura d 300 O C Da tabla d propridads saturadas para P 0 bar tos T 79,9 O C. Logo, a água a 300 O C stá supraqucida. Da tabla d propridads da água supraqucida (.4-) tos V V 0,579 3 /kg h V 305, kj/kg S V 7,9 kj/kg-k Explo.4- Considr u sista coposto d kg d água no stado líquido à tpratura d 80 O C prssão d 50 bar. Dtrin o volu spcífico a ntalpia para o sista. a) através da tabla d propridads copriidas da água b) através da tabla d propridads saturadas da água c) cont os dsvios dos valors obtidos plas duas foras. Solução a) Da tabla (.4-3) d líquido copriido para a água a 50 bar 3

24 Capítulo - - Trodinâica Aplicada - pág. - 7 tpratura d 80 O C tos; (obsrv qu a tpratura d saturação corrspondnt à prssão d 50 bar é d 63,99 O C) V 0, /kg h 338,85 kj/kg b) Coo podos obsrvar, a tabla disponívl para propridads saturadas, não t a tpratura d 80 O C sndo ncssário fazros intrpolaçõs linars, qu rsulta : V 0, / kg h 334,9 kj /kg C) Os dsvios da tabla d líquido copriido rlação à d saturação são: δν 0, , , x 00 0, % Contários: δh 338, , 9 x 00 6%, 338, 85 Plos rsultados, obsrvaos sr insignificants os dsvios dos valors das propridads obtidas pla tabla corrta (liquido copriido) na fora aproxiada, coo líquido saturado na tpratura qu s ncontra a substância s lvar conta a prssão.(a prssão d saturação a 80 O C é d 0,4739 bar, b infrior aos 50 bar do líquido copriido) Concluíos assi qu, as propridads d líquido copriido são aproxiadant iguais às d líquido saturado na sa tpratura para substâncias qu pod sr aditidas coo incoprssívis.(para qualqur substância incoprssívl) Explo.4-3 Considr u cilindro d volu intrno igual a 0,4 3, contndo 0 kg d rfrigrant R-34a. O cilindro é usado para fins d rposição d rfrigrant sistas d rfrigração. E u dado dia a tpratura abint é d 6 O C. Adita qu o rfrigrant dntro do cilindro stá quilíbrio térico co o io abint dtrin a assa d rfrigrant no stado líquido no stado vapor no intrior do cilindro. Solução: Conhcos: tanqu cilíndrico d dinsõs conhcidas contndo 0 kg d rfrigrant R-34a quilíbrio térico a 6 O C dtrinar: assa no stado líquido assa no stado vapor Hipóts: ) O gás no intrior do cilindro é o sista trodinâico fchado ) O sista stá quilíbrio trodinâico 4

25 Capítulo - - Trodinâica Aplicada - pág. - 8 Anális: S no intrior do cilindro tivros d fato as duas fass: líquidovapor, ntão o sista stá na condição d vapor úido podos dtrinar o título, x, da istura. O volu spcífico da istura, pla dfinição d volu spcífico é: V 040, ν 0, 04 0, 0 kg kg 3 3 da quação (.4-3), qu rlaciona volu spcífico co título tos; ( ν νl ) ν νl x ( νv νl ) x ( ν v νl ) da tabla d propridads saturadas para o rfrigrant R-34a obtos os valors d volu spcífico do líquido do valor, qu val: substituindo na quação do título, obtos; ν l 3 3 0, 0008 kg ν v 0, 0300 kg 0, 040 0, 0008 x x 0, 45 0, , 0008 v da dfinição d título, qu, x, obtos 0, 45 x 0, 0 kg v 4, 5 kg d vapor v pla consrvação d assa t v l l t v l.5 - Diagraas d Propridads Trodinâicas t 0, 0 4, 5 l 5, 48 kg As propridads trodinâicas d ua substância, alé d sr aprsntadas através d tablas, são tabé aprsntadas na fora gráfica, chaados d diagraas d propridads trodinâicas. Ests diagraas pod tr por ordnada abcissa rspctivant T x ν (tpratura vrsus volu spcífico), P x h (prssão vrsus ntalpia spcífica), T x s (tpratura vrsus ntropia spcífica) ou ainda h x s (ntalpia spcífica vrsus ntropia spcífica). O ais conhcido dsss diagraas é o diagraa h x s conhcido coo diagraa d Mollir. Ua das vantag do uso dsts diagraas d propridads é qu ls aprsnta nua só figura as propridads d líquido copriido, do vapor úido do vapor supraqucido coo stá ostrado squaticant nas figuras.5-,

26 Capítulo - - Trodinâica Aplicada - pág. - 9 Figura Diagraa Tpratura vrsus Entropia Espcífica Esss diagraas são útis tanto coo io d aprsntar a rlação ntr as propridads trodinâicas coo porqu possibilita a visualização dos procssos qu ocorr part do quipanto sob anális ou no todo. As três rgiõs caractrísticas dos diagraas stão assi divididas: a) A rgião à squrda da linha d liquido saturado (x0) é a rgião d líquido copriido ou líquido sub-rsfriado (aqui stão os dados rfrnts às tablas d líquido copriido) b) A rgião coprndida ntr a linha d vapor saturado (x) a linha d líquido saturado (x 0) é a rgião d vapor úido. Nsta rgião, gral os diagraas aprsnta linhas d título constant coo squatizadas nas figuras. c) A rgião à dirita da linha d vapor saturado sco (x ) é a rgião d vapor supraqucido. (nsta rgião stão os dados contidos nas tablas d vapor supraqucido) Dado o fito d visualização, é aconslhávl, na anális dos problas trodinâicos, rprsntar squaticant os procssos u diagraa, pois a solução torna-s clara. Assi, o coplto doínio dsts diagraas é ssncial para o studo dos procssos téricos. Figura Diagraa Entalpia Espcífica vrsus Entropia Espcífica 6

27 Capítulo - - Trodinâica Aplicada - pág Figura Diagraa Prssão vrsus Entalpia Espcífica As figuras a sguir, são diagraas d Mollir para a água. Diagraas ais copltos diagraas T x s para a água pod sr ncontrados na bibliografia citada. Para o studo d sistas d rfrigração é ais convnint aprsntar as propridads diagraas qu tnha coo ordnada a prssão absoluta coo abcissa a ntalpia spcífica. A figura.5-6 é o diagraa para o rfrigrant R-, a Figura.5-7 é o diagraa para o rfrigrant R-, a figura.5-8 é o diagraa para o rfrigrant R-34a a figura.5-9 é o diagraa P x h para a aônia, qu pla classificação da ASHRAE (Arican Socity of Hating, Rfrigrating, and Air-Conditioning Enginrs.) é o rfrigrant R-77. 7

28 Capítulo - - Trodinâica Aplicada - pág. - 3 Figura Diagraa d Mollir (h x s) para a água 8

29 Capítulo - - Trodinâica Aplicada - pág. - 3 Figura.5-5 Part do diagraa d Mollir para a água 9

30 Capítulo - - Trodinâica Aplicada - pág Figura Diagraa P x h para o rfrigrant R- 30

31 Capítulo - - Trodinâica Aplicada - pág Figura Diagraa P x h para o rfrigrant R- 3

32 Capítulo - - Trodinâica Aplicada - pág Figura Diagraa P x h para o rfrigrant R-34a 3

33 Capítulo - - Trodinâica Aplicada - pág Figura.5-9 Diagraa P x h (s a part cntral) para o rfrigrant R-77 (Aônia) 33

34 Capítulo - - Trodinâica Aplicada - pág Explo.5- Vapor d água inicialnt a 4,0 MPa 300 o C (stado ) stá contido u conjunto êbolo - cilindro. A água é ntão rsfriada a volu constant até sua tpratura alcançar 00 o C (stado ). A sguir a água é copriida isotricant até u stado ond a prssão é d,5 MPa (stado 3). a) Dtrin o volu spcífico nos stados, 3, 3 / kg o título no stado s o stado for d vapor úido. b) Localiz os stados, 3 squatiz os procssos u diagraa T- v P- v. Solução: - Hipótss: - O vapor d água é o nosso sista trodinâico - E cada stado o sista stá quilíbrio trodinâico Conhcido: O stado inicial P 40 bar T 300 o C os procssos subsqünts a-) da tabla d vapor saturado para a água na prssão d 40 bar a corrspondnt tpratura d saturação é 50,4 o C. Assi a água a 40 bar 300 o C stá supraqucida. Da tabla d vapor supraqucido tos v 0, /kg a-) Para dtrinaros o stado tos o volu spcífico qu é igual ao volu spcífico do stado, v 0, /kg a tpratura d 00 o C da tabla d vapor saturado, para a tpratura d 00 o C, a rspctiva prssão d saturação é 5,54 bar. O volu spcífico do líquido saturado val; v L 0, /kg do vapor saturado sco, v v 0,74 3 /kg. Coo o volu spcífico do stado stá ntr o volu spcífico do líquido do vapor saturado, ntão infrios qu o stado é d vapor úido. Nos dois diagraas, o procsso d é indicado através d ua linha vrtical dsd o stado até o stado cuja tpratura é d 00 o C a prssão é d 5,54 bar, na rgião d vapor úido. a-3) O stado 3 cuja prssão é d 5 bar a tpratura é a sa do stado, 00 o C. Coo a prssão, 5 bar é aior qu a prssão d saturação corrspondnt podos facilnt infrir do diagraa T x v qu o stado é d líquido copriido. O procsso d 3 stá indicado nas figuras do it b). a-4) O volu do stado são iguais, su valor lido da tabla d vapor supraqucido, é 0, /kg. O volu spcífico do stado 3 dv sr obtido ua tabla d líquido copriido, cujo valor é, v 3 0, /kg ou d fora aproxiada, d ua tabla d saturação na tpratura d 00 o C, indpndntnt da prssão d saturação corrspondnt, qu é v 3 0, /kg. a-5) O título no stado é obtido usando as rlaçõs atáticas ntr título volu spcífico, coo já ostrado antriornt, assi: v v L 0, , x 0, 457 ou 45, 7 % v v 0, 74 0, v L b) Rprsntação dos stados dos procssos nos planos T x v P x v 34

35 Capítulo - - Trodinâica Aplicada - pág Explo.5- E u quipanto d rfrigração industrial, cujo fluido d trabalho é a aônia, (R-77) o dispositivo d xpansão (válvula d xpansão trostática) rduz a prssão do rfrigrant d 5,850 kgf/c líquido saturado (stado) para a prssão d,940 kgf/c título, X 0, (stado ). Dtrinar: a) O volu spcífico, a tpratura a ntalpia spcífica nos stados b) Rprsntar o procsso d xpansão na válvula nos diagraas h-s P-h c) A qu procsso idal ais s aproxia o procsso d xpansão na válvula d xpansão trostática (isocórico, isotérico, isntrópico, isntálpico, isobárico) Solução: a-) da tabla d saturação para a aônia obtos as propridads do líquido saturado na prssão d 5,850 kgf/c (stado ) T 40 0 C, V 0, /kg, h 45,53 kcal/kg, S,539 kcal/kg-k a-) As propridads do stado dv sr dtrinadas utilizando-s a dfinição d título. Assi, para a prssão d,940 kgf/c as propridads d líquido vapor saturado são: T - 0 o C V V L X (V V - V L ); V L 0, /kg, V V 0,637 3 /kg V 0, , (0,637-0,005037) V 0,334 3 /kg h h L X (h V - h L ); h L 78,7 kcal/kg, h V 395,67 kcal/kg h 78,7 0, (395,67-78,7) h 45,48 kcal/kg S S L X (S V - S L ); S L 0,973 kcal/kg-k, S V,77 kcal/kg-k S 0,973 0, (,77-0,973) S,83 kcal/kg-k b) Rprsntação do procsso dos stados trodinâicos c) O procsso idal ais próxio é o procsso ISENTÁLPICO. ( qualqur procsso d strangulanto o procsso idal é o procsso a ntalpia constat, o fluido nst caso é aclrado, d fora qu, o tpo d contato ntr o fluido a suprfíci nvolvnt é xtrant pquno não havndo tpo suficint para a troca d calor, ntão, h h ). 35

36 Capítulo - - Trodinâica Aplicada - pág Explo.5-3 Ua turbina a vapor pod sr oprada condiçõs d carga parcial strangulando-s o vapor qu ntra na turbina através d ua válvula. (o procsso d strangulanto é u procsso isntálpico). As condiçõs do vapor d água na linha d alintação são P 0 bar T 300 O C. O vapor dixa a turbina co prssão, P 3 0, bar. Coo hipóts siplificadora adotos qu a turbina é ua áquina adiabática rvrsívl. (procsso d xpansão isntrópico). Pd-s indicar os procssos u diagraa h x S obtr os dados d h, s, x, T, para: a) Turbina oprando a plna carga b) Turbina oprando carga parcial co prssão saindo da válvula d strangulanto (V.R.P), P 5,0 bar SOLUÇÃO - Valors lidos do próprio diagraa d MOLLIER, portanto, valors aproxiados. 36

37 Capítulo - - Trodinâica Aplicada - pág Continuação do Explo Solução através das tablas d propridads. caso a) - Nst caso, turbina oprando a plna carga, significa qu a válvula controladora na ntrada da turbina não opra (é o so qu não xistir) stado, P 0 bar T 300 o C coo já sabos, da solução antrior, st é u stado d vapor supraqucido, assi da tabla d vapor supraqucido, obtos; Estado 3 h 305, kj / kg v 0,579 3 /kg S 7,9 kj /kg-k Procsso isntrópico do stado ao stado 3, ntão, S 3 S 7,9 kj/kg-k (da solução antrior, tabé sabos qu o stado 3 é d vapor úido (s não tivéssos a solução gráfica dirta no diagraa d Mollir, tríaos qu vrificar sta condição!) prssão d P 3 0, bar. Assi obtos das tablas d saturação os valors para vapor saturado para líquido saturado, co a quação qu rlaciona título co as dais propridads na rgião d vapor úido podos calcular o título pois sabos o valor da ntropia. Assi; h ls 9,83 kj/kg, h vs 584,7 kj/kg, v ls 0, /kg, v vs 4,674 3 /kg S ls 0,6493 kj/kg-k, S vs 8,50 kj/kg-k S3 Sls 7,9 0,6493 S 3 S ls X 3 (S vs - S ls ) X 3 0,863 S vs Sls 8,50 0,6494 ou 86,3% logo: h 3 9,83 0,863 (584,7-9,83) 56,9 kj/kg v 3 0,0000 0,863 (4,674-0,0000), /kg caso b) Aqui, ants d ocorrr a xpansão na turbina, ocorr o strangulanto na válvula controladora da prssão d 0 bar para 5 bar. Coo o procsso é isntálpico, a ntalpia do stado é igual à ntalpia do stado, coo sabos, o stado é d vapor supraqucido. da tabla d vapor supraqucido para P 5,0 bar h 3 05, kj/kg, intrpolando na tabla, obtos: T 93,6 o C, v 0,564 3 /kg, S 7,4344 kj/kg-k O stado 3, coo sabos da solução antrior, é d vapor úido, o procdinto para s obtr os dados é o so do it a) rsultando: para P 3 0, bar S 3 S Obs. X 3 90,46 %, h 3 356,35 kj/kg, v 3 3,738 3 /kg Assi, concluíos qu a solução gráfica é b ais rápida significativa 37

38 Capítulo - - Trodinâica Aplicada - pág. - 4 Exrcícios -6) E qu fas s ncontra a água, contida u rcipint d pards rígidas, qu a tpratura é d 00 o C a prssão é d a) 0 MPa, b) 0 kpa. Obs.: Us a tabla d propridads saturadas para infrir a rsposta. -7) E u grador d vapor industrial a água ntra co prssão d 0 bar tpratura d 50 o C (stado ). A água sai dss grador após rcbr calor u procsso isobárico à tpratura d 50 o C, (stado ). Pd-s: a) qu fas s ncontra os stados? b) Rprsnt squaticant o procsso d aqucinto da água nos sguints diagraas d propridads: b-) Coordnadas h x s (Entalpia vrsus Entropia) b-) Coordnadas T x s (Tpratura vrsus Entropia) b-3) Coordnadas P x h (Prssão vrsus Entalpia -8) U tanqu, cujo volu é d 0,053 3, conté fron, (R-) a 40 o C. O volu inicial d líquido no tanqu é igual ao volu d vapor. Ua quantidad adicional d Fron - é forçada para dntro do tanqu até qu a assa total dntro do tanqu atinja 45 kg. Pd-s; a) Qual o volu final d líquido no tanqu aditindo-s qu a tpratura sja d 40 o C? b) Qu quantidad d assa foi adicionada ao tanqu? -9) E ua gladira dostica, o condnsador, qu é u trocador d calor d convcção natural, (fica atrás da gladira) é projtado para qu o rfrigrant saia dst no stado d líquido saturado. E particular, ua gladira dostica cujo rfrigrant é o R-34a, o condnsador aprsnta problas o rfrigrant sai co prssão d 68,76 kpa título d 0,5. Dtrinar; a) A tpratura o volu spcífico do rfrigrant nst stado. b) Esquatizar o procsso d rsfrianto do rfrigrant s st foi rsfriado isobaricant da tpratura d 90 o C até o stado final, u diagraa P-h (Prssão - Entalpia) -0) O coprssor d u sista frigorífico dv spr aspirar vapor supraqucido. Dtrinar as propridads trodinâicas do R- quando a prssão d sucção for d,0 kgf/c stivr supraqucido d 5 o C -) Dtrin as propridads trodinâicas do R- à prssão d 0 kgf/c tpratura d 34 o C. E qu rgião s ncontra a substância 38

39 Trodinâica Eng. Abint (Nocturno) º Ano Capítulo 4 - Priira Li 4. PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA Sistas fchados A strutura da trodinâica assnta duas lis fundantais. Estas lis não s pod donstrar; são axioas. A sua validad é stablcida co bas no facto d a xpriência não a contradizr, n contradizr as consquências qu dla s pod dduzir. A ª li da trodinâica é rlativa ao princípio d consrvação d nrgia aplicado a sistas fchados ond opra udanças d stado dvido à transfrência d trabalho d calor através da frontira. Prit calcular os fluxos d calor d trabalho quando são spcificadas difrnts variaçõs d propridads. Explos:Trabalho ncssário para copriir ua dado fluido nu coprssor. Ciclo ncssário para produzir vapor a ua dada prssão tpratura nua caldira A ª li da trodinâica indica qu quantidad d calor, gralnt produzida por ua turbina, pod sr convrtida trabalho (otor térico, áquina térica) ou indica qu quantidad d trabalho dvrá sr forncida para s xtrair ua dada quantidad d calor (áquina frigorífica) 39

40 Trodinâica Eng. Abint (Nocturno) º Ano Capítulo 4 - Priira Li 4. Prit concluir qu é ipossívl convrtr todo o calor forncido a ua áquina térica trabalho; algu calor trá d sr rjitado. Propridads prssão (p) volu spcífico (v) tpratura (t) nrgia intrna (u) ntalpia (h) ntropia (s) Duas propridads são slccionadas para dfinir o stado do sista quilíbrio. As rstants quatro são consquência idiata stão fixas. Nota: cuidado co a scolha das propridads indpndnts. Explo : a assa volu spcíficos não são propridads indpndnts; ua é o invrso da outra. Explo : a prssão a tpratura não são variávis indpndnts. Dv utilizar-s outro par d propridads para dfinir o stado, por xplo, p v. 40

41 Trodinâica Eng. Abint (Nocturno) º Ano Capítulo 4 - Priira Li 4.3 S s conhcr duas propridads d u stado as rstants pod sr dtrinadas através d xprssõs analíticas ou d rsultados xprintais. Conhcndo, por xplo, p v, a trcira propridad x, tal qu xf(p,v). Nalguns casos f é sipls conhc-s analiticant (pvrt). Noutros casos conhc-s tablas xprintais. ª Li da Trodinâica ou Princípio d Consrvação d Enrgia. A nrgia não pod sr criada ou dstruída. A nrgia pod sr: Araznada Transforada d ua fora para outra Transfrida d u sista par outro (ou para a vizinhança) A nrgia pod atravssar a frontira sob duas foras Calor ou Trabalho 4

42 Trodinâica Eng. Abint (Nocturno) º Ano Capítulo 4 - Priira Li 4.4 Calor trabalho Só o trabalho o calor pod udar o stado. O trabalho atravssa a frontira do sista; transfr-s. Trabalho é algo qu surg nas frontiras quando o sista uda o su stado dvido ao ovinto d part da frontira por acção d ua força. Não s pod afirar qu o sista t u dado trabalho. Foras cânicas d trabalho Força F constant. W F s Força F qualqur W F ds Raliza-s trabalho plo sista na vizinhança s o único fito sob algo xtrno ao sista podr sr considrado coo lvação d u pso. W > 0 trabalho ralizado plo sista W < 0 trabalho ralizado sobr sista Cálculo d W sabr coo F varia ao longo d s O valor do intgral dpnd do procsso. O trabalho W não é ua propridad do sista 4

43 Trodinâica Eng. Abint (Nocturno) º Ano Capítulo 4 - Priira Li 4.5 Potência trabalho. W & W taxa d transfrência d nrgia na fora d Unidads: J/s W, kw, MW t t r r Wdt & F Vdt, Trabalho d xpansão ou d coprssão Força: F pa, ond p é a prssão na intrfac Trabalho ralizado plo sista δw Fdx padx pdv δw p dv dv > 0 δw> 0(Expansão) dv < 0 δw < 0 (Coprssão) W δw pdv, ond δw não é u difrncial xacto 43

44 Trodinâica Eng. Abint (Nocturno) º Ano Capítulo 4 - Priira Li 4.6 Trabalho d xpansão ou d coprssão - procsso quasistático Procsso d quasi-quilíbrio sucssão d stados d quilíbrio. O valor das propridads intnsivas é unifor Expansão: >0 W>0 Coprssão: <0 W<0 W ond p é a prssão unifor pdv, A rlação ntr p-v pod sr dada analiticant Procsso politrópico pv n constant n 0 p constant procsso procsso isobárico n v constant procsso procsso isócoro 44

45 Trodinâica Eng. Abint (Nocturno) º Ano Capítulo 4 - Priira Li 4.7 Trabalho d aclração nrgia cinética F F n Fs ª Li d Nwton: Fa dv dv ds F s V dt ds dt dv ds F sds VdV Fs ds VdV O F s ds - trabalho da força - é igual à variação d nrgia cinética. E c W FS. A nrgia cinética é ua propridad. V V Trabalho gravitacional nrgia potncial r r Fdz Fdz r E c ( V ) V z z Rdz gdz Ec z z Rdz E Conhcido z z pod calcular a nrgia potncial E p E p A nrgia potncial é ua propridad xtnsiva. O trabalho d todas as forças (xcpto o pso) é igual à variação d nrgia potncial nrgia cinética c E p R F g 45

46 Trodinâica Eng. Abint (Nocturno) º Ano Capítulo 4 - Priira Li 4.8 W E E R c p F r aunta z ou aclra o corpo o W ralizado é transfrido coo nrgia para o corpo R 0 WR 0 Ec Ep 0 A nrgia total antê-s constant. Rfrncial d Enrgia cinética Potncial: E c 0 s v 0 rlação à trra. E p 0 s o corpo s ncontra nu dtrinado nívl d rfrência. Sont intrssa difrnças d nrgia ntr dois stados Trabalho d xtnsão d ua barra sólida B Fr F B r 46

47 Trodinâica Eng. Abint (Nocturno) º Ano Capítulo 4 - Priira Li 4.9 Trabalho potência nu vio vlocidad angular ω B Fr F B r Espaço prcorrido n rvoluçõs s ( πr)n Potência transitida B W Fs π r ( n r) πnb ω W π B n W& n & π t n n& ωb Trabalho d ua força lástica F x kx W kxdx x k ( x x ) Ond x x são a posição inicial final da ola 47

48 Trodinâica Eng. Abint (Nocturno) º Ano Capítulo 4 - Priira Li 4.0 Transfrência d calor Calor - Modo d transfrência d nrgia rsultant da difrnça d tpratura ntr dois sistas (ou u sista a vizinhança). O calor, tal coo o trabalho, é ua quantidad transint qu aparc na frontira do sista. Não xist calor no sista ants ou dpois d u stado. O calor atravssa a frontira a nrgia é transfrida sob a fora d calor do sista para a vizinhança ou vic-vrsa. Sntido da transfrência do corpo d aior tpratura para o d nor tpratura dvido a u gradint d tpraturas. Convnção d sinais: Q > 0 calor transfrido para o sista Q < 0 calor transfrido do sista para a vizinhança Procsso Adiabático: quando não ocorr transfrência d nrgia sob a fora d calor ntr o sista a vizinhança. Sista adiabático Q0 Sista isolado tricant do xtrior. Sista vizinhança à sa tpratura. 48

49 Trodinâica Capítulo 4 - Priira Li 4. Transfrência d nrgia sob a fora d calor ntr dois stados Q não é ua propridad do sista. Q dpnd do procsso Potência calorífica,. Q constant Fluxo d calor Q& q& da Unidad d q& W A é a ára da frontira Q δq nunca Q Q t. Q Q Q& dt A t. q - Q Unidad d Q& W t t Q Q& dt Q t & Modos d transfrência d calor Condução Convcção Radiação térica 49

50 Trodinâica Eng. Abint (Nocturno) º Ano Condução Capítulo 4 - Priira Li 4. Pod ocorrr gass, líquidos ou sólidos Taxa d transfrência d nrgia ou potência calorífica Q & x dt ka dx. x k condutibilidad térica W/ ºC Bons condutors: cobr, prata, aluínio Maus condutors ou isolants: cortiça, lã, polistirno, tc. k sólido >k líquido >k gass gral Q & Li d Fourir Radiação Enrgia itida por ondas lctroagnéticas ou fotõs. Não ncssita d atéria para s propagar. Todas as suprfícis sólidas, gass ou líquidos it, absorv ou transit radiação térica Taxa d transfrência d nrgia ou potência calorífica Q & εaσ T b. 4 Li d Stfan- Boltzann ε issividad 0<ε< ; A - ára da suprfíci( ) T b tpratura da suprfíci (K); σ constant d Boltzann 5,669x0-8 W/ K 4 50

Integração numérica: Método de Euler

Integração numérica: Método de Euler Intgração nuérica: Método d Eulr Quando ua partícula s ov sob influência d forças co rsultant constant, sua aclração tabé é constant, podos ncontrar sua vlocidad posição a cada instant a partir d fórulas

Leia mais

Experiência 9 Transferência de Calor

Experiência 9 Transferência de Calor Rotiro d Física Exprintal II 5 Expriência 9 ransfrência d Calor OBJEIVO Estudar os procssos d transfrência d calor ntr dois corpos, na situação qu nnhu dls sofr transição d fas na situação qu u dls sofr

Leia mais

Capítulo 15. Oscilações

Capítulo 15. Oscilações Capítulo 5 Oscilaçõs O Movinto Harônico Sipls MHS O Sista Massa-Mola Enrgia no Movinto Harônico Sipls O Pêndulo Sipls O Pndulo Físico O Monto d nércia O tora dos Eios Parallos O Movinto Circular Unifor

Leia mais

k m d 2 x m z = x + iy, d 2 z m Essa mesma equação também pode ser escrita assim: dt 2 + ω2 0z = F 0 Veja que interessante a propriedade seguinte:

k m d 2 x m z = x + iy, d 2 z m Essa mesma equação também pode ser escrita assim: dt 2 + ω2 0z = F 0 Veja que interessante a propriedade seguinte: Oscilaçõs forçadas Dpois d tr visto coo são as oscilaçõs aortcidas, agora você pod facilnt ntndr as oscilaçõs forçadas. Aqui vou ignorar a dissipação apnas introduzir ua força oscilant ao sista assa-ola.

Leia mais

Para estudar o atrito estático seco, considere-se um bloco apoiado sobre uma prancha, ambos de madeira, e um referencial fixo na prancha.

Para estudar o atrito estático seco, considere-se um bloco apoiado sobre uma prancha, ambos de madeira, e um referencial fixo na prancha. Forças d Atrito Sco Exist forças d atrito ntr duas suprfícis contato quando xist ovinto rlativo ntr las (atrito cinético) ou quando não xist ovinto, as tndência d ovinto rlativo ntr las (atrito stático).

Leia mais

COLEÇÃO DARLAN MOUTINHO VOL. 04 RESOLUÇÕES. com. e voce

COLEÇÃO DARLAN MOUTINHO VOL. 04 RESOLUÇÕES. com. e voce COLEÇÃO DARLAN MOUTINHO VOL. 04 RESOLUÇÕES voc o c voc RESOLUÇÃO voc A1 [A] valors ínio áxio igual a -1 1. Portanto, b =. Coo o valor édio a dfasag são nulos a = 0 k = 0. T-s a sguint função: Os valors

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Departamento de Economia

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Departamento de Economia Faculdad d Econoia, Adinistração Contabilidad d Ribirão Prto Dpartanto d Econoia REC00 MICROECONOMIA PRIMEIRA PROVA (0) ROBERTO GUENA () Esboç u apa d curvas d indifrnças para cada ua das funçõs d utilidad

Leia mais

A energia cinética de um corpo de massa m, que se desloca com velocidade de módulo v num dado referencial, é:

A energia cinética de um corpo de massa m, que se desloca com velocidade de módulo v num dado referencial, é: nrgia no MHS Para studar a nrgia mcânica do oscilador harmônico vamos tomar, como xmplo, o sistma corpo-mola. A nrgia cinética do sistma stá no corpo d massa m. A mola não tm nrgia cinética porqu é uma

Leia mais

Programa de Pós-Graduação Processo de Seleção 2 0 Semestre 2008 Exame de Conhecimento em Física

Programa de Pós-Graduação Processo de Seleção 2 0 Semestre 2008 Exame de Conhecimento em Física UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIAS INSTITUTO DE FÍSICA C.P. 131, CEP 74001-970, Goiânia - Goiás - Brazil. Fon/Fax: +55 62 521-1029 Programa d Pós-Graduação Procsso d Slção 2 0 Smstr 2008 Exam d Conhcimnto m

Leia mais

Leis da elétrica. Tubo de Thomson. Tubo de feixe de elétrons ESTUDO DO DESVIO DE ELÉTRONS EM CAMPOS ELÉTRICOS E MAGNÉTICOS FUNDAMENTOS GERAIS

Leis da elétrica. Tubo de Thomson. Tubo de feixe de elétrons ESTUDO DO DESVIO DE ELÉTRONS EM CAMPOS ELÉTRICOS E MAGNÉTICOS FUNDAMENTOS GERAIS Lis da létrica Tubo d fix d létrons Tubo d Thoson ESTUDO DO DESVIO DE ELÉTRONS EM CAMPOS ELÉTRICOS E MAGNÉTICOS Psquisa do dsvio d u fix d létrons nu capo agnético Psquisa do dsvio d u fix d létrons nu

Leia mais

Leis da elétrica. Tubo de Thomson. Tubo de feixe de elétrons ESTUDO DO DESVIO DE ELÉTRONS EM CAMPOS ELÉTRICOS E MAGNÉTICOS FUNDAMENTOS GERAIS

Leis da elétrica. Tubo de Thomson. Tubo de feixe de elétrons ESTUDO DO DESVIO DE ELÉTRONS EM CAMPOS ELÉTRICOS E MAGNÉTICOS FUNDAMENTOS GERAIS Lis da létrica Tubo d fix d létrons Tubo d Thoson ESTUDO DO DESVIO DE ELÉTRONS EM CAMPOS ELÉTRICOS E MAGNÉTICOS Psquisa do dsvio d u fix d létrons nu capo agnético Psquisa do dsvio d u fix d létrons nu

Leia mais

ANÁLISE EXERGÉTICA DE CICLOS COMBINADOS

ANÁLISE EXERGÉTICA DE CICLOS COMBINADOS UNIVRSIDAD D BRASÍLIA FACULDAD D TCNOLOGIA DPARTAMNTO D NGNHARIA MCÂNICA PROJTO D GRADUAÇÃO ANÁLIS XRGÉTICA D CICLOS COMBINADOS ALUNO: DIGO NVS KALATALO ORINTADOR: JOSÉ LUIZ ALVS FONTOURA RODRIGUS UNIVRSIDAD

Leia mais

+ (1) A primeira lei da termodinâmica para o volume de controle é:

+ (1) A primeira lei da termodinâmica para o volume de controle é: PROA P do º Str d 007 Nota: Prova conulta; duração: 75 inuto. Aditir a ipót ncária para a olução da qutõ. Indicar clarant todo o dnvolvinto para obtr a oluçõ. 1 a Qutão: (3,0) Ua indútria ncita d água

Leia mais

Determinação da carga específica do electrão, e/m

Determinação da carga específica do electrão, e/m Dtrinação da carga spcífica do lctrão, / Dpartanto d Física da FCTUC Coibra 003 Dtrinação da carga spcífica do lctrão, / 1. Objctivo i) studar o ovinto d partículas carrgadas (lctrõs) sob a acção d u capo

Leia mais

Calor Específico. Q t

Calor Específico. Q t Calor Espcífico O cocint da quantidad d nrgia () forncida por calor a um corpo plo corrspondnt acréscimo d tmpratura ( t) é chamado capacidad térmica dst corpo: C t Para caractrizar não o corpo, mas a

Leia mais

Aula Teórica nº 8 LEM-2006/2007. Trabalho realizado pelo campo electrostático e energia electrostática

Aula Teórica nº 8 LEM-2006/2007. Trabalho realizado pelo campo electrostático e energia electrostática Aula Tórica nº 8 LEM-2006/2007 Trabalho ralizado plo campo lctrostático nrgia lctrostática Considr-s uma carga q 1 no ponto P1 suponha-s qu s trás uma carga q 2 do até ao ponto P 2. Fig. S as cargas form

Leia mais

TERMODINÂMICA BÁSICA APOSTILA 01

TERMODINÂMICA BÁSICA APOSTILA 01 Engenharia Aeronáutica Engenharia de Produção Mecânica Engenharia Mecatrônica 1 4º / 5 Semestre TERMODINÂMICA BÁSICA APOSTILA 01 Prof Daniel Hasse Conceitos Fundamentais Propriedades Termodinâmicas SÃO

Leia mais

MEC EXAME NACIONAL DE CURSOS 2001 FÍSICA 2 a Parte Grade de Respostas. Licenciatura

MEC EXAME NACIONAL DE CURSOS 2001 FÍSICA 2 a Parte Grade de Respostas. Licenciatura MEC EXAME ACIAL DE C FÍICA a Part rad d spostas Licnciatura Qustão a A força d atrito rsulta da atração ltrostática ntr as partículas das suprfícis dos corpos contato. É, portanto, ua força d naturza ltroagnética.

Leia mais

Capítulo 4 Resposta em frequência

Capítulo 4 Resposta em frequência Capítulo 4 Rsposta m frquência 4. Noção do domínio da frquência 4.2 Séris d Fourir propridads 4.3 Rsposta m frquência dos SLITs 4.4 Anális da composição d sistmas através da rsposta m frquência 4.5 Transformadas

Leia mais

Físico-Química Experimental II Bacharelado em Química Engenharia Química

Físico-Química Experimental II Bacharelado em Química Engenharia Química Físico-Quíica Exprintal II Bacharlado Quíica Engnharia Quíica Prof. Dr. Srgio Pilling Prática 7 Dtrinação da condutividad d ltrólitos forts fracos da constant d dissociação d ácidos fracos (x. ácido acético)

Leia mais

FENOMENOS DE TRANSPORTE 2 o Semestre de 2012 Prof. Maurício Fabbri 2ª SÉRIE DE EXERCÍCIOS

FENOMENOS DE TRANSPORTE 2 o Semestre de 2012 Prof. Maurício Fabbri 2ª SÉRIE DE EXERCÍCIOS FENOMENOS DE TRANSPORTE o Smstr d 0 Prof. Maurício Fabbri ª SÉRIE DE EXERCÍCIOS 0. O coficint d transfrência d calor Transport d calor por convcção O transint ponncial simpls Consrvação da nrgia Lia o

Leia mais

QFL1541 / QFL5620 CINÉTICA E DINÂMICA QUÍMICA 2019

QFL1541 / QFL5620 CINÉTICA E DINÂMICA QUÍMICA 2019 QFL1541 / QFL560 CINÉTICA DINÂMICA QUÍMICA 019 a lista d xrcícios 1. Para as raçõs rprsntadas por 35 Cl + 1 H 1 H 35 Cl + 1 H (1) 35 Cl + 17 I 35 Cl 35 Cl + 17 I () valm os sguints dados: fator pré-xponncial

Leia mais

Prova de Conhecimentos Específicos. 1 a QUESTÃO: (1,5 ponto) PROAC / COSEAC - Gabarito. Considere a função f definida por. f(x)=.

Prova de Conhecimentos Específicos. 1 a QUESTÃO: (1,5 ponto) PROAC / COSEAC - Gabarito. Considere a função f definida por. f(x)=. Prova d Conhcimntos Espcíficos 1 a QUESTÃO: (1,5 ponto) Considr a função f dfinida por Dtrmin: -x f(x). a) as quaçõs das assíntotas horizontais vrticais, caso xistam; b) as coordnadas dos pontos d máximo

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHCIMNTOS SPCÍFICOS. Ua ola A cai do topo d u difício d altura H no so instant qu ua ola B é lançada do solo, vrticalnt para cia. Quando as olas colid, as vlocidads são opostas o valor da vlocidad d

Leia mais

2 x. ydydx. dydx 1)INTEGRAIS DUPLAS: RESUMO. , sendo R a região que. Exemplo 5. Calcule integral dupla. xda, no retângulo

2 x. ydydx. dydx 1)INTEGRAIS DUPLAS: RESUMO. , sendo R a região que. Exemplo 5. Calcule integral dupla. xda, no retângulo Intgração Múltipla Prof. M.Sc. Armando Paulo da Silva UTFP Campus Cornélio Procópio )INTEGAIS DUPLAS: ESUMO Emplo Emplo Calcul 6 Calcul 6 dd dd O fato das intgrais rsolvidas nos mplos srm iguais Não é

Leia mais

estados. Os estados são influenciados por seus próprios valores passados x

estados. Os estados são influenciados por seus próprios valores passados x 3 Filtro d Kalman Criado por Rudolph E. Kalman [BROWN97] m 1960, o filtro d Kalman (FK) foi dsnvolvido inicialmnt como uma solução rcursiva para filtragm linar d dados discrtos. Para isto, utiliza quaçõs

Leia mais

λ, para x 0. Outras Distribuições de Probabilidade Contínuas

λ, para x 0. Outras Distribuições de Probabilidade Contínuas abilidad Estatística I Antonio Roqu Aula 3 Outras Distribuiçõs d abilidad Contínuas Vamos agora studar mais algumas distribuiçõs d probabilidads para variávis contínuas. Distribuição Eponncial Uma variávl

Leia mais

Apêndice Matemático. Se este resultado for inserido na expansão inicial (A1.2), resulta

Apêndice Matemático. Se este resultado for inserido na expansão inicial (A1.2), resulta A Séris Intgrais d Fourir Uma função priódica, d príodo 2, = + 2 pod sr xpandida m séri d Fourir no intrvalo <

Leia mais

FÍSICA COMENTÁRIO DA PROVA DE FÍSICA

FÍSICA COMENTÁRIO DA PROVA DE FÍSICA COMENTÁIO DA POVA DE FÍSICA A prova d conhcimntos spcíficos d Física da UFP 009/10 tv boa distribuição d assuntos, dntro do qu é possívl cobrar m apnas 10 qustõs. Quanto ao nívl, classificamos ssa prova

Leia mais

LEITURA 1: CAMPO ELÁSTICO PRÓXIMO À PONTA DA TRINCA

LEITURA 1: CAMPO ELÁSTICO PRÓXIMO À PONTA DA TRINCA Fadiga dos Matriais Mtálicos Prof. Carlos Baptista Cap. 4 PROPAGAÇÃO DE TRINCAS POR FADIGA LEITURA 1: CAMPO ELÁSTICO PRÓXIMO À PONTA DA TRINCA Qualqur solução do campo d tnsõs para um dado problma m lasticidad

Leia mais

TERMODINÂMICA BÁSICA APOSTILA 02

TERMODINÂMICA BÁSICA APOSTILA 02 Engnharia Aronáutica Engnharia d Produção Mcânica Engnharia Mcatrônica 4º / 5 Smstr TERMODINÂMICA BÁSICA APOSTILA 0 Prof Danil Hass Calor Trabalho Primira Li da Trmodinâmica SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, SP Capítulo

Leia mais

Aula Teórica nº 11 LEM-2006/2007

Aula Teórica nº 11 LEM-2006/2007 Prof. Rsponsávl: Mário J. Pinhiro Aula Tórica nº 11 LEM-2006/2007 Propridads das linhas d força do campo Dfin-s linhas d força (l.d.f.) do campo E como uma linha matmática imaginária à qual o vctor E é

Leia mais

Física A 1. Na figura acima, a corda ideal suporta um homem pendurado num ponto eqüidistante dos dois apoios ( A 1

Física A 1. Na figura acima, a corda ideal suporta um homem pendurado num ponto eqüidistante dos dois apoios ( A 1 Física Vstibular Urj 98 1ª fas Qustão 16 A 1 A 2 θ Na figura acima, a corda idal suporta um homm pndurado num ponto qüidistant dos dois apoios ( A 1 A 2 ), a uma crta altura do solo, formando um ângulo

Leia mais

Critérios de falha PROF. ALEXANDRE A. CURY DEPARTAMENTO DE MECÂNICA APLICADA E COMPUTACIONAL

Critérios de falha PROF. ALEXANDRE A. CURY DEPARTAMENTO DE MECÂNICA APLICADA E COMPUTACIONAL PROF. ALEXANDRE A. CURY DEPARTAMENTO DE MECÂNICA APLICADA E COMPUTACIONAL A avaliação das tnsõs dformaçõs smpr é fita m função d crtas propridads do matrial. Entrtanto, não basta apnas calcular ssas grandzas.

Leia mais

3. Geometria Analítica Plana

3. Geometria Analítica Plana MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSITICA APOSTILA DE GEOMETRIA ANALÍTICA PLANA PROF VINICIUS 3 Gomtria Analítica Plana 31 Vtors no plano Intuitivamnt,

Leia mais

Aula 28 Tópicos em Estabilidade em Sistemas de Potência (continuação)

Aula 28 Tópicos em Estabilidade em Sistemas de Potência (continuação) Anális Sistas Potência Aula 8 Tópicos Estabilia Sistas Potência (continuação 8/6/9 1 Equação oscilação θ Para ua áquina rotativa qualqur, o torqu aclrant é igual ao prouto o onto inércia o rotor pla aclração

Leia mais

1 O Pêndulo de Torção

1 O Pêndulo de Torção Figura 1.1: Diagrama squmático rprsntando um pêndulo d torção. 1 O Pêndulo d Torção Essa aula stá basada na obra d Halliday & Rsnick (1997). Considr o sistma físico rprsntado na Figura 1.1. Ess sistma

Leia mais

TRABALHO DA FORÇA ELÉTRICA I) RESUMO DAS PRINCIPAIS FÓRMULAS E TEORIAS: A) TABELA -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

Teste Intermédio 2014

Teste Intermédio 2014 Tst Intrmédio 2014 Física Química A 11. ano 12.02.2014 Sugstão d rsolução GRUPO I 1. D acordo com o txto, para lvar a tmpratura, d uma dada massa d água, d 100 C, são ncssários 5 minutos, nquanto para

Leia mais

O raio de um núcleo típico é cerca de dez mil vezes menor que o raio do átomo ao qual pertence, mas contém mais de 99,9% da massa desse átomo.

O raio de um núcleo típico é cerca de dez mil vezes menor que o raio do átomo ao qual pertence, mas contém mais de 99,9% da massa desse átomo. Caractrísticas Grais do Núclo O raio d um núclo típico é crca d dz mil vzs mnor qu o raio do átomo ao qual prtnc, mas contém mais d 99,9% da massa dss átomo. Constituição O núclo atômico é composto d partículas

Leia mais

/ :;7 1 6 < =>6? < 7 A 7 B 5 = CED? = DE:F= 6 < 5 G? DIHJ? KLD M 7FD? :>? A 6? D P

/ :;7 1 6 < =>6? < 7 A 7 B 5 = CED? = DE:F= 6 < 5 G? DIHJ? KLD M 7FD? :>? A 6? D P 26 a Aula 20065 AMIV 26 Exponncial d matrizs smlhants Proposição 26 S A SJS ntão Dmonstração Tmos A SJS A % SJS SJS SJ % S ond A, S J são matrizs n n ", (com dt S 0), # S $ S, dond ; A & SJ % S SJS SJ

Leia mais

UFPB CCEN DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA CÁLCULO DIFERENCIAL I 5 a LISTA DE EXERCÍCIOS PERÍODO

UFPB CCEN DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA CÁLCULO DIFERENCIAL I 5 a LISTA DE EXERCÍCIOS PERÍODO UFPB CCEN DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA CÁLCULO DIFERENCIAL I 5 a LISTA DE EXERCÍCIOS PERÍODO 0 Nos rcícios a) ), ncontr a drivada da função dada, usando a dfinição a) f ( ) + b) f ( ) c) f ( ) 5 d) f ( )

Leia mais

MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO

MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO II/05 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ECONOMIA 0//5 MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO ECONOMIA DA INFORMAÇÃO E DOS INCENTIVOS APLICADA À ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO Prof. Maurício

Leia mais

MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO

MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO II/05 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ECONOMIA 0//5 MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO ECONOMIA DA INFORMAÇÃO E DOS INCENTIVOS APLICADA À ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO Prof. Maurício

Leia mais

Atrito Fixação - Básica

Atrito Fixação - Básica 1. (Pucpr 2017) Um bloco d massa stá apoiado sobr uma msa plana horizontal prso a uma corda idal. A corda passa por uma polia idal na sua xtrmidad final xist um gancho d massa dsprzívl, conform mostra

Leia mais

9.1 Relação entre o Ciclo de Absorção e o de Compressão de Vapor

9.1 Relação entre o Ciclo de Absorção e o de Compressão de Vapor 9.0 Rfriração por Absorção 9.1 Rlação ntr o Ciclo d Absorção o d Comprssão d Vapor O ciclo d absorção possui o vaporador, o condnsador o dispositivo d xpansão xatamnt como o ciclo d comprssão d vapor.

Leia mais

3 Modelagem de motores de passo

3 Modelagem de motores de passo 31 3 odlagm d motors d passo Nst capítulo é studado um modlo d motor d passo híbrido. O modlo dsnolido é implmntado no ambint computacional Simulink/TL. Est modlo pod sr utilizado m motors d imã prmannt,

Leia mais

Capítulo 5: Análise através de volume de controle

Capítulo 5: Análise através de volume de controle Capítulo 5: Análi atravé d volu d control Conrvação d nrgia (Priira li da trodinâica aplicada ao ) EM-54 Fnôno d Tranport Princípio d conrvação U difr d u ita pla prnça d ua quantidad d aa coando ao longo

Leia mais

- Pilares Curtos Os efeitos de 2ª ordem podem ser desprezados.

- Pilares Curtos Os efeitos de 2ª ordem podem ser desprezados. Classificação dos Pilars quanto à Esbltz λ λ - Pilars Curtos Os fitos d ª ord pod sr dsprzados. λ < λ 90, ond λ 35 - Pilars dianant Esbltos Os fitos d ª ord são avaliados por procssos siplificados basados

Leia mais

FUNÇÕES DE UMA VARIÁVEL COMPLEXA

FUNÇÕES DE UMA VARIÁVEL COMPLEXA FUNÇÕES DE UMA VARIÁVEL COMPLEXA Ettor A. d Barros 1. INTRODUÇÃO Sja s um númro complxo qualqur prtncnt a um conjunto S d númros complxos. Dizmos qu s é uma variávl complxa. S, para cada valor d s, o valor

Leia mais

Solução da equação de Poisson 1D com coordenada generalizada

Solução da equação de Poisson 1D com coordenada generalizada Solução da quação d Poisson 1D com coordnada gnralizada Guilhrm Brtoldo 8 d Agosto d 2012 1 Introdução Ao s rsolvr a quação d Poisson unidimnsional d 2 T = fx), 0 x 1, 1) dx2 sujita às condiçõs d contorno

Leia mais

TÓPICOS. ordem; grau; curvas integrais; condições iniciais e fronteira. 1. Equações Diferenciais. Conceitos Gerais.

TÓPICOS. ordem; grau; curvas integrais; condições iniciais e fronteira. 1. Equações Diferenciais. Conceitos Gerais. Not bm, a litura dsts apontamntos não dispnsa d modo algum a litura atnta da bibliografia principal da cadira hama-s à atnção para a importância do trabalho pssoal a ralizar plo aluno rsolvndo os problmas

Leia mais

ZEA0466 TERMODINÂMICA

ZEA0466 TERMODINÂMICA ZEA0466 TERMODINÂMICA SUBSTÂNCIAS PURAS Substâncias Puras Coposição quíica: Hoogênea e invariável Pode existir e ais de ua fase as a coposição quíica é a esa para todas as fases; Mistura de gases (exeplo:

Leia mais

a b TERMOLOGIA 1- Definição É o ramo da física que estuda os efeitos e as trocas de calor entre os corpos.

a b TERMOLOGIA 1- Definição É o ramo da física que estuda os efeitos e as trocas de calor entre os corpos. TERMOLOGI 1- Dfinição É o ramo da física qu studa os fitos as trocas d calor ntr os corpos. 2- Tmpratura É a mdida do grau d agitação d suas moléculas 8- Rlação ntr as scalas trmométricas Corpo Qunt Grand

Leia mais

Cálculo de Autovalores, Autovetores e Autoespaços Seja o operador linear tal que. Por definição,, com e. Considere o operador identidade tal que.

Cálculo de Autovalores, Autovetores e Autoespaços Seja o operador linear tal que. Por definição,, com e. Considere o operador identidade tal que. AUTOVALORES E AUTOVETORES Dfiniçõs Sja um oprador linar Um vtor, é dito autovtor, vtor próprio ou vtor caractrístico do oprador T, s xistir tal qu O scalar é dnominado autovalor, valor próprio ou valor

Leia mais

ESTUDO DA TRANSMISSÃO DE CALOR RADIANTE E CONVECTIVO EM CILINDROS CONCÊNTRICOS PELOS MÉTODOS DE MONTE CARLO E RESÍDUOS PONDERADOS.

ESTUDO DA TRANSMISSÃO DE CALOR RADIANTE E CONVECTIVO EM CILINDROS CONCÊNTRICOS PELOS MÉTODOS DE MONTE CARLO E RESÍDUOS PONDERADOS. ESTUDO DA TRANSMISSÃO DE CALOR RADIANTE E CONVECTIVO EM CILINDROS CONCÊNTRICOS PELOS MÉTODOS DE MONTE CARLO E RESÍDUOS PONDERADOS. Carlos Albrto d Almida Villa Univrsidad Estadual d Campinas - UNICAMP

Leia mais

Resolução da Prova 1 de Física Teórica Turma C2 de Engenharia Civil Período

Resolução da Prova 1 de Física Teórica Turma C2 de Engenharia Civil Período Rsolução da Prova d Física Tórica Turma C2 d Engnharia Civil Príodo 2005. Problma : Qustõs Dados do problma: m = 500 kg ; v i = 4; 0 m=s ;! a = 5! g d = 2 m. Trabalho ralizado por uma força constant: W

Leia mais

3º) Equação do tipo = f ( y) dx Solução: 2. dy dx. 2 =. Integrando ambos os membros, dx. dx dx dy dx dy. vem: Ex: Resolva a equação 6x + 7 = 0.

3º) Equação do tipo = f ( y) dx Solução: 2. dy dx. 2 =. Integrando ambos os membros, dx. dx dx dy dx dy. vem: Ex: Resolva a equação 6x + 7 = 0. 0 d º) Equação do tipo: f ) d Solução: d d d d f ) f ) d f ) d. Intgrando ambos os mmbros d d d d vm: d d f ) d C d [ f ) d C ]d [ f ) d C] d C d E: Rsolva a quação 6 7 0 d d d º) Equação do tipo f ) :

Leia mais

PROVAS DE FÍSICA E LÍNGUA PORTUGUESA

PROVAS DE FÍSICA E LÍNGUA PORTUGUESA COMANDO DA AERONÁUTICA DEPARTAMENTO DE ENSINO DA AERONÁUTICA ACADEMIA DA FORÇA AÉREA 04 - U corpo d assa, prso à xtridad d u fio, constituindo u pêndulo cônico, gira nu círculo horizontal d raio R, coo

Leia mais

Curso de Engenharia Elétrica Disciplina: Nota: Rubrica. Coordenador Professor: Rudson Alves Aluno:

Curso de Engenharia Elétrica Disciplina: Nota: Rubrica. Coordenador Professor: Rudson Alves Aluno: Curso d Engnharia Elétrica Disciplina: Nota: Rubrica Coordnador Profssor: Rudson Alvs Aluno: Turma: EE4N Smstr: 2 sm/2015 Data: 22/04/2015 Avaliação: 1 a Prova Bimstral Valor: 10,0 p tos INSTRUÇÕES DA

Leia mais

Em cada ciclo, o sistema retorna ao estado inicial: U = 0. Então, quantidade de energia W, cedida, por trabalho, à vizinhança, pode ser escrita:

Em cada ciclo, o sistema retorna ao estado inicial: U = 0. Então, quantidade de energia W, cedida, por trabalho, à vizinhança, pode ser escrita: Máquinas Térmicas Para qu um dado sistma raliz um procsso cíclico no qual rtira crta quantidad d nrgia, por calor, d um rsrvatório térmico cd, por trabalho, outra quantidad d nrgia à vizinhança, são ncssários

Leia mais

ANÁLISE MATEMÁTICA IV FICHA SUPLEMENTAR 2. < arg z < π}.

ANÁLISE MATEMÁTICA IV FICHA SUPLEMENTAR 2. < arg z < π}. Instituto Suprior Técnico Dpartamnto d Matmática Scção d Álgbra Anális ANÁLISE MATEMÁTICA IV FICHA SUPLEMENTAR LOGARITMOS E INTEGRAÇÃO DE FUNÇÕES COMPLEXAS Logaritmos () Para cada um dos sguints conjuntos

Leia mais

ANÁLISE MATEMÁTICA IV A =

ANÁLISE MATEMÁTICA IV A = Instituto uprior Técnico Dpartamnto d Matmática cção d Álgbra Anális ANÁLIE MATEMÁTICA IV FICHA 5 ITEMA DE EQUAÇÕE LINEARE E EQUAÇÕE DE ORDEM UPERIOR À PRIMEIRA () Considr a matriz A 3 3 (a) Quais são

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Departamento de Economia

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Departamento de Economia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdad d Economia, Administração Contabilidad d Ribirão Prto Dpartamnto d Economia Nom: Númro: REC200 MICROECONOMIA II PRIMEIRA PROVA (20) () Para cada uma das funçõs d produção

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Departamento de Economia

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Departamento de Economia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdad d Economia, Administração Contabilidad d Ribirão Prto Dpartamnto d Economia Nom: Númro: REC00 MICROECONOMIA II PRIMEIRA PROVA (0) () Para cada uma das funçõs d produção

Leia mais

Complexidade Computacional da DFT. FFT Realização Eficiente da DFT. Decomposição da DFT Decimação no Tempo. DFT de N/2 pontos.

Complexidade Computacional da DFT. FFT Realização Eficiente da DFT. Decomposição da DFT Decimação no Tempo. DFT de N/2 pontos. + ' $$$ $$$ * '! FFT Ralização Eficint da DFT Luís Caldas d Olivira. Algoritos d Dciação no Tpo. Algoritos d Dciação na Frquência Coplxidad Coputacional da DFT Mdida d coplxidad coputacional utilizada:

Leia mais

Algoritmo de integração numérica - Euler: Considerando a seguinte equação diferencial:

Algoritmo de integração numérica - Euler: Considerando a seguinte equação diferencial: Lista B Aulas Práticas d Scilab Equaçõs difrnciais Introdução: Considr um corpo d massa m fito d um matrial cujo calor spcífico à prssão constant sja c p. Est corpo stá inicialmnt a uma tmpratura T 0,

Leia mais

1 a Prova de F-128 Turmas do Noturno Segundo semestre de /10/2004

1 a Prova de F-128 Turmas do Noturno Segundo semestre de /10/2004 1 a Prova d F-18 Turmas do Noturno Sgundo smstr d 004 18/10/004 1) Um carro s dsloca m uma avnida sgundo a quação x(t) = 0t - 5t, ond x é dado m m t m s. a) Calcul a vlocidad instantâna do carro para os

Leia mais

APOSTILA DE FUNDAMENTOS DA TERMODINÂMICA. Depto. de Engenharia Mecânica Universidade de Taubaté UNITAU Prof. Dr. Fernando Porto

APOSTILA DE FUNDAMENTOS DA TERMODINÂMICA. Depto. de Engenharia Mecânica Universidade de Taubaté UNITAU Prof. Dr. Fernando Porto APOSTILA DE FUNDAMENTOS DA TERMODINÂMICA Dpto d Engnharia Mcânica Unirsidad d Taubaté UNITAU Prof Dr Frnando Porto Pouco, poré b fito Carl Fridrich Gauss Dus stá co aquls qu prsra Alcorão capítulo VIII

Leia mais

Curso de Engenharia Química Disciplina: Física I Nota: Rubrica. Coordenador Professor: Rudson Alves Aluno:

Curso de Engenharia Química Disciplina: Física I Nota: Rubrica. Coordenador Professor: Rudson Alves Aluno: Curso d Engnharia Química Disciplina: Física I Nota: Rubrica Coordnador Profssor: Rudson Alvs Aluno: Turma: EQ2M Smstr: 2 sm/2016 Data: 25/11/2016 Avaliação: 2 a Prova Bimstral Valor: 10,0 p tos INSTRUÇÕES

Leia mais

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Departamento de Engenharia de Estruturas e Fundações

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Departamento de Engenharia de Estruturas e Fundações Escola Politécnica da Univrsidad d São Paulo Dpartamnto d Engnharia d Estruturas Fundaçõs Laboratório d Estruturas Matriais Estruturais Extnsomtria létrica III Notas d aula Dr. Pdro Afonso d Olivira Almida

Leia mais

Admite-se a possibilidade da espessura da parede variar ao longo do comprimento da linha média. Eduardo Nobre Lages CTEC/UFAL

Admite-se a possibilidade da espessura da parede variar ao longo do comprimento da linha média. Eduardo Nobre Lages CTEC/UFAL Univrsidad Fdral d Alagoas Cntro d cnologia Curso d Engnharia Civil Disciplina: Mcânica dos Sólidos Código: ECIV030 Profssor: Eduardo Nobr Lags orção m Barras d Sção ransvrsal Dlgada Fchada Mació/AL Sção

Leia mais

Representação de Números no Computador e Erros

Representação de Números no Computador e Erros Rprsntação d Númros no Computador Erros Anális Numérica Patrícia Ribiro Artur igul Cruz Escola Suprior d Tcnologia Instituto Politécnico d Stúbal 2015/2016 1 1 vrsão 23 d Fvriro d 2017 Contúdo 1 Introdução...................................

Leia mais

UNISANTA FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA 1/5 DISCIPLINA TERMODINÂMICA QUÍMICA I 1 O Semestre de 2002 PROVA P1

UNISANTA FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA 1/5 DISCIPLINA TERMODINÂMICA QUÍMICA I 1 O Semestre de 2002 PROVA P1 UNISANTA FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA /5 DISCIPLINA TERMODINÂMICA QUÍMICA I O Seestre de 00 PROVA P Atenção:. Consultar apenas o caderno de Tabelas, Diagraas e Fórulas fornecido juntaente co a prova,

Leia mais

PSICROMETRIA 1. É a quantificação do vapor d água no ar de um ambiente, aberto ou fechado.

PSICROMETRIA 1. É a quantificação do vapor d água no ar de um ambiente, aberto ou fechado. PSICROMETRIA 1 1. O QUE É? É a quantificação do vapor d água no ar d um ambint, abrto ou fchado. 2. PARA QUE SERVE? A importância da quantificação da umidad atmosférica pod sr prcbida quando s qur, dntr

Leia mais

FUNÇÃO REAL DE UMA VARIÁVEL REAL

FUNÇÃO REAL DE UMA VARIÁVEL REAL Hwltt-Packard FUNÇÃO REAL DE UMA VARIÁVEL REAL Aulas 01 a 05 Elson Rodrigus, Gabril Carvalho Paulo Luiz Ano: 2016 Sumário INTRODUÇÃO AO PLANO CARTESIANO 2 PRODUTO CARTESIANO 2 Númro d lmntos d 2 Rprsntaçõs

Leia mais

Resolução aula 1. Aula 1

Resolução aula 1. Aula 1 Rsolução aula 1 Aula 1 1. (Ufjf-pism 2 2017) O gráfico abaixo mostra a variação da tmpratura d um corpo d 20 g m função da quantidad d calor a l forncida. Durant o procsso, o corpo sofr uma transição d

Leia mais

EXAME A NÍVEL DE ESCOLA EQUIVALENTE A EXAME NACIONAL

EXAME A NÍVEL DE ESCOLA EQUIVALENTE A EXAME NACIONAL PROVA 535/C/8 Págs. EXAME A NÍVEL DE ESCOLA EQUIVALENTE A EXAME NACIONAL.º Ano d Escolaridad (Dcrto-Li n.º 86/89, d 9 d Agosto) Cursos Grais Cursos Tcnológicos Duração da prova: 50 minutos 008 PROVA ESCRITA

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 4 GABARITO

LISTA DE EXERCÍCIOS 4 GABARITO LISTA DE EXERCÍCIOS 4 GABARITO 1) Uma sfra d massa 4000 g é abandonada d uma altura d 50 cm num local g = 10 m/s². Calcular a vlocidad do corpo ao atingir o solo. Dsprz os fitos do ar. mas, como o corpo

Leia mais

TEORIA DA CAVIDADE. Claudia L P Mauricio. Módulo I. Física das Radiações e Dosimetria. Programa Nacional de Formação em Radioterapia

TEORIA DA CAVIDADE. Claudia L P Mauricio. Módulo I. Física das Radiações e Dosimetria. Programa Nacional de Formação em Radioterapia Física das Radiaçõs ositria TEORIA A CAVIAE Claudia L P Mauricio Proraa Nacional d Foração Radiotrapia Mstrado Profissional Física Médica Toria da Cavidad Capítulo 0 do livro do Attix: Cavidads Grands

Leia mais

a) (0.2 v) Justifique que a sucessão é uma progressão aritmética e indique o valor da razão.

a) (0.2 v) Justifique que a sucessão é uma progressão aritmética e indique o valor da razão. MatPrp / Matmática Prparatória () unidad tra curricular / E-Fólio B 8 dzmbro a janiro Critérios d corrção orintaçõs d rsposta Qustão ( val) Considr a sucssão d númros rais dfinida por a) ( v) Justifiqu

Leia mais

Instituto de Física da Universidade de São Paulo

Instituto de Física da Universidade de São Paulo Instituto d Física da Univrsidad d São Paulo Física para Engnharia II - 096 Solução da Lista d xrcícios - 0 Monitor: Danil Câara d Souza (Quando ncssário utiliz g = 0 /s. Na figura abaixo, ostraos duas

Leia mais

RESOLUÇÃO. Revisão 03 ( ) ( ) ( ) ( ) 0,8 J= t ,3 milhões de toneladas é aproximadamente. mmc 12,20,18 = 180

RESOLUÇÃO. Revisão 03 ( ) ( ) ( ) ( ) 0,8 J= t ,3 milhões de toneladas é aproximadamente. mmc 12,20,18 = 180 Rvisão 03 RESOLUÇÃO Rsposta da qustão : Sndo XA = AB = K = HI = u, sgu qu 3 Y = X+ 0u = + 0u 6 u =. 5 Rsposta da qustão 6: Considr o diagrama, m qu U é o conjunto univrso do grupo d tradutors, I é o conjunto

Leia mais

TÓPICOS DE MATEMÁTICA PROF.: PATRÍCIA ALVES

TÓPICOS DE MATEMÁTICA PROF.: PATRÍCIA ALVES TÓPICOS DE MATEMÁTICA PROF.: PATRÍCIA ALVES 33 MATRIZES 1. Dê o tipo d cada uma das sguints prtncm às diagonais principais matrizs: scundárias d A. 1 3 a) A 7 2 7. Qual é o lmnto a 46 da matriz i j 2 j

Leia mais

Desse modo, podemos dizer que as forças que atuam sobre a partícula que forma o pêndulo simples são P 1, P 2 e T.

Desse modo, podemos dizer que as forças que atuam sobre a partícula que forma o pêndulo simples são P 1, P 2 e T. Pêndulo Simpls Um corpo suspnso por um fio, afastado da posição d quilíbrio sobr a linha vrtical qu passa plo ponto d suspnsão, abandonado, oscila. O corpo o fio formam o objto qu chamamos d pêndulo. Vamos

Leia mais

P R O P O S T A D E R E S O L U Ç Ã O D O E X A M E T I P O 5

P R O P O S T A D E R E S O L U Ç Ã O D O E X A M E T I P O 5 P R O P O S T A D E R E S O L U Ç Ã O D O E X A M E T I P O 5 GRUPO I ITENS DE ESCOLHA MÚLTIPLA 1. Agrupando num bloco a Ana, a Bruna, o Carlos, a Diana o Eduardo, o bloco os rstants st amigos prmutam

Leia mais

R é o conjunto dos reais; f : A B, significa que f é definida no conjunto A (domínio - domain) e assume valores em B (contradomínio range).

R é o conjunto dos reais; f : A B, significa que f é definida no conjunto A (domínio - domain) e assume valores em B (contradomínio range). f : A B, significa qu f é dfinida no conjunto A (domínio - domain) assum valors m B (contradomínio rang). R é o conjunto dos rais; R n é o conjunto dos vtors n-dimnsionais rais; Os vtors m R n são colunas

Leia mais

Modelagem Matemática em Membranas Biológicas

Modelagem Matemática em Membranas Biológicas Modlagm Matmática m Mmbranas Biológicas Marco A. P. Cabral Dpto d Matmática Aplicada, UFRJ Ilha do Fundão, Rio d Janiro, RJ -mail : mcabral@labma.ufrj.br Nathan B. Viana Instituto d Física Laboratório

Leia mais

Módulo II Resistores e Circuitos

Módulo II Resistores e Circuitos Módulo Claudia gina Campos d Carvalho Módulo sistors Circuitos sistência Elétrica () sistors: sistor é o condutor qu transforma nrgia létrica m calor. Como o rsistor é um condutor d létrons, xistm aquls

Leia mais

UTFPR Termodinâmica 1 Análise Energética para Sistemas Abertos (Volumes de Controles)

UTFPR Termodinâmica 1 Análise Energética para Sistemas Abertos (Volumes de Controles) UTFPR Trmodinâmica 1 Análi Enrgética para Sitma Abrto (Volum d Control) Princípio d Trmodinâmica para Engnharia Capítulo 4 Part 1 Objtivo Dnvolvr Ilutrar o uo do princípio d conrvação d maa d nrgia na

Leia mais

Profa.. Dra. Ana Maria Pereira Neto

Profa.. Dra. Ana Maria Pereira Neto 5/09/0 Universidade Federal do ABC BC309 Termodinâmica Aplicada Profa.. Dra. Ana Maria Pereira Neto ana.neto@ufabc.edu.br Bloco A, torre, sala 637 Calor, Trabalho e Primeira Lei da Termodinâmica 5/09/0

Leia mais

Momento do dipolo magnetico. Antonio Saraiva = q. e e. e e. e-- Frequencia de Compton; Re-- Raio do electrão.

Momento do dipolo magnetico. Antonio Saraiva = q. e e. e e. e-- Frequencia de Compton; Re-- Raio do electrão. Moto do dipolo agtico toio araiva ajps@otail.co Para o lctrão: p c + µ p-- Moto caóico; -- Massa do lctrão; c Vlocidad da luz; c-- Moto ciético; µ -- Moto potcial (falso oto do dipolo agético). µ q ; c

Leia mais

Instituto de Física USP. Física Moderna I. Aula 09. Professora: Mazé Bechara

Instituto de Física USP. Física Moderna I. Aula 09. Professora: Mazé Bechara Instituto d Física USP Física Modrna I Aula 09 Profssora: Mazé Bchara Aula 09 O fito fotolétrico a visão corpuscular da radiação ltromagnética 1. Efito fotolétrico: o qu é, o qu s obsrva xprimntalmnt,

Leia mais

INSTITUTO DE MATEMÁTICA DA UFBA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA LIMITES E DERIVADAS MAT B Prof a Graça Luzia

INSTITUTO DE MATEMÁTICA DA UFBA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA LIMITES E DERIVADAS MAT B Prof a Graça Luzia INSTITUTO DE MATEMÁTICA DA UFBA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA LIMITES E DERIVADAS MAT B - 008. Prof a Graça Luzia A LISTA DE EXERCÍCIOS ) Usando a dfinição, vrifiqu s as funçõs a sguir são drivávis m 0 m

Leia mais

Classificação ( ) ( )

Classificação ( ) ( ) Objtios MECÂNIC - DINÂMIC Dinâmica d um Ponto Matrial: Impulso Quantidad d Moimnto Cap. 5 Dsnolr o princípio do impulso quantidad d moimnto. Estudar a consração da quantidad d moimnto para pontos matriais.

Leia mais

INSTITUTO DE MATEMÁTICA DA UFBA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MAT 195 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Atualizada em A LISTA DE EXERCÍCIOS

INSTITUTO DE MATEMÁTICA DA UFBA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MAT 195 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Atualizada em A LISTA DE EXERCÍCIOS INSTITUTO DE MATEMÁTICA DA UFBA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MAT 9 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Atualizada m 00. A LISTA DE EXERCÍCIOS Drivadas d Funçõs Compostas 0. Para cada uma das funçõs sguints,

Leia mais

Instituto de Física USP. Física V - Aula 32. Professora: Mazé Bechara

Instituto de Física USP. Física V - Aula 32. Professora: Mazé Bechara nstituto d Física USP Física V - Aula 3 Profssora: Mazé Bchara Aula 3 - Estados ligados m movimntos unidimnsionais 1. O poço d potncial finito: colocando as condiçõs d continuidad nas funçõs d onda suas

Leia mais

, ou seja, 8, e 0 são os valores de x tais que x e, Página 120

, ou seja, 8, e 0 são os valores de x tais que x e, Página 120 Prparar o Eam 0 07 Matmática A Página 0. Como g é uma função contínua stritamnt crscnt no su domínio. Logo, o su contradomínio é g, g, ou sja, 8,, porqu: 8 g 8 g 8 8. D : 0, f Rsposta: C Cálculo Auiliar:

Leia mais

Aula Expressão do produto misto em coordenadas

Aula Expressão do produto misto em coordenadas Aula 15 Nsta aula vamos xprssar o produto misto m trmos d coordnadas, analisar as propridads dcorrnts dssa xprssão fazr algumas aplicaçõs intrssants dos produtos vtorial misto. 1. Exprssão do produto misto

Leia mais