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1 1 de 5 30/7/ :17 "Doenças Avícolas" - Qual é a mais preocupante? 4/6/2002 O Avisite publica sua primeira reportagem interativa, fruto da escolha dos internautas através de uma enquete. O tema Doenças das Aves teve mais de 52% dos votos dos usuários do site, o que demonstra a crescente preocupação do setor avícola com a saúde de seu plantel. Nessa entrevista, Luis Sesti, Assessor de Desenvolvimento Técnico da Multimix, fala dos principais aspectos da saúde avícola. Além disso, Clóvis de Oliveira, da Merial, fala da posição e dos conceitos da empresa sobre a questão na matéria A Visão Empresarial da Saúde Avícola. Do ponto de vista econômico, que enfermidades são mais prejudiciais para o avicultor brasileiro? É quase impossível fazer-se tal generalização. É necessário avaliar, sob o ponto de vista de saúde das aves, os sistemas de produção em uma região específica ou país para determinar quais as doenças mais importantes naquele momento. Obviamente, as enfermidades que causam altas taxas de mortalidade e/ou morbidade clínica nos rebanhos (por exemplo, Doença de Gumboro, Bronquite Infecciosa, Coccidiose, Leucose Mielóide, micoplasmose por Micoplasma gallisepticum, Síndrome da Queda da Postura, etc...) chamam imediatamente a atenção de produtores e técnicos e, portanto, são consideradas muito importantes do ponto de vista econômico. No entanto, o que é muito mais difícil de ser mensurado - e talvez seja tão ou mais importante quanto as perdas por surtos agudos de enfermidades - é o prejuízo causado por infecções sub-clínicas (sem sinais clínicos evidentes). Principalmente aquelas causadas por patógenos que provocam imunossupressão (mal funcionamento do sistema imunológico da ave), "escancarando" as portas para que vários outros agentes oportunistas (bactérias e vírus presentes nas aves e no meio ambiente, que normalmente não causam danos às aves) causem doenças em plantéis imunodeprimidos. Como exemplos típicos de enfermidades que podem cursar sub-clinicamente e causar imunossupressão nas aves podemos citar a Doença de Marek, a Doença de Gumboro e a Anemia Infecciosa das Galinhas. Estas três viroses são muito comuns em quase todos os sistemas comerciais de produção de corte e poedeiras no Brasil. Uma infecção sub-clínica por alguma (ou todas) destas viroses ocorre normalmente em decorrência de falhas na imunização ativa (vacinação) dos plantéis e/ou falhas de biosseguridade (limpeza e desinfecção, vazio das instalações, trânsito de materiais, veículos e/ou pessoal) e pode acontecer tanto nos rebanhos de reprodutores como nos rebanhos comerciais. Nos últimos 2-3 anos, a doença que, no Brasil, vem causando o maior prejuízo econômico para produtores de corte e postura é a Doença de Gumboro, causada por cepas de vírus muito patogênicos (por exemplo, cepa G11). As altas taxas de mortalidade (3-30% em frangos de corte e de até 50% em poedeiras) e a imunossupressão posterior nas aves sobreviventes são as principais causas das perdas econômicas. Felizmente, esta enfermidade pode ser de controle relativamente fácil, via implantação de programas de vacinação com cepas vacinais apropriadas e rígidas regras de biosseguridade. Ambos fatores de controle nunca devem ser aplicados isoladamente. Já nos últimos anos da década passada foi a Leucose Mielóide a enfermidade mais importante, economicamente, na avicultura de corte. Não só no Brasil, mas praticamente em todas as áreas de avicultura de corte do mundo. Aqui, foi responsável pelo desaparecimento de uma linhagem comercial de matrizes pesadas. Para esta doença, infelizmente, não existe qualquer prática de controle efetiva e/ou viável economicamente a ser aplicada em rebanhos de reprodutores e/ou frangos. O controle/erradicação da Leucose Mielóide depende da qualidade dos protocolos de testagem laboratorial e clínica que devem, obrigatoriamente, ser utilizados pelas empresas de genética sobre seus plantéis de linhas puras, assim prevenindo a disseminação da virose através da pirâmide de multiplicação até os produtos comerciais (reprodutores e frangos). Neste momento, no Brasil, esta enfermidade está sob controle. A sanidade dos plantéis poderá ser afetada após a restrição do uso de aditivos artificiais? Podemos esperar mudanças de desempenho zootécnico em lotes de frangos sendo alimentados com rações sem aditivos antibióticos e/ou agentes anticoccidianos. Isto já está sendo percebido em larga escala em alguns países da Europa, onde a grande maioria destes aditivos já foi banida da alimentação de frangos de corte. Aditivos antibióticos foram introduzidos na alimentação das aves principalmente em função dos benefícios zootécnicos observados no desempenho, como melhoria da conversão alimentar, do ganho de peso e menores taxas de mortalidade. Estes aditivos antibióticos são absorvidos de maneira mínima no intestino e não têm ação sistêmica direta no organismo das aves. Portanto, o risco de resíduos na carne, observado o período de retirada apropriado, praticamente inexiste. São incorporados às rações em doses muito baixas, indo agir no intestino das aves principalmente via: - redução direta da população de alguns tipos de bactérias comensais do trato intestinal (por exemplo, clostridium) - alteração (desequilíbrio) da flora geral do intestino e conseqüente inibição do crescimento de alguns tipos de microorganismos indesejáveis. Luis Sesti Assessor de Desenvolvimento Técnico da Multimix - Diretor Executivo da FACTA "Nos últimos anos, a doença que, vem causando o maior prejuízo econômico para produtores de corte e postura é a Doença de Gumboro. As altas taxas de mortalidade e a imunossupressão posterior nas aves sobreviventes são as principais causas das perdas econômicas. Felizmente, esta enfermidade pode ser de controle relativamente fácil, via programas de vacinação e rígidas regras de biosseguridade. Ambos fatores de controle nunca devem ser aplicados isoladamente" "Podemos esperar mudanças AviGuia - Produtos em Destaque Nutrição CARGILL - Farelo de Soja o farelo de soja cargill é um importante ingrediente protéico destinado a fabricação... DSM - Ronozyme ronozyme proact é a última enzima desenvolvida em conjunto pelas empresas... DSM - Cylactin distribuído pela dsm produtos nutricionais, o cylactin, uma cultura de enterococcus... 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2 2 de 5 30/7/ :17 A ação destas substâncias se dá principalmente pelo controle do desafio bacteriano entérico sub-clínico e pela redução ocasional de doença clínica evidente. Uma das doenças clínicas controladas mais eficazmente é a enterite necrótica (causada pelo Clostridium perfringem). Além disso, os antibióticos aditivos de ração aumentam a disponibilidade de nutrientes a serem absorvidos pelas aves, bem como ampliam a variedade de matérias-primas possíveis de serem utilizadas como ingredientes para a ração animal. A principal razão alegada para o banimento do uso de aditivos antibióticos em rações animais é a possibilidade de aparecimento de microorganismos resistentes a estes antibióticos. Estes microorganismos eventualmente contaminariam humanos e não poderiam ser combatidos com os mesmos antibióticos ou, mesmo, com drogas de estrutura e função similares ao antibiótico fornecido aos animais. É muito importante ressaltar que as extensas e detalhadas análises epidemiológicas realizadas nos Estados Unidos e em vários países da Europa (tanto por organizações governamentais quanto por empresas privadas) falharam em associar científica e definitivamente o aparecimento de microorganismos resistentes a determinados antibióticos com a utilização destes mesmos produtos ou similares como aditivos em rações de animais comercialmente explorados pelo homem (principalmente aves e suínos). Portanto, a decisão de banimento dos aditivos antibióticos nas rações de aves com base na transferência de resistência bacteriana a antibióticos de animais para o homem é, até este momento, totalmente carente de comprovação científica irrefutável. Sem dúvida, a principal conseqüência clínica da retirada destes aditivos antibióticos da ração de frangos é um aumento na incidência de enterite necrótica (tanto clínica quanto sub-clínica) - que será maior quanto maior for a utilização de ingredientes alternativos na ração (trigo, triguilho, sorgo, etc. etc.), além de milho e farelo de soja. Este fato já é observado em alguns países da Europa e também no Brasil. De um modo geral, ensaios realizados no Brasil e ao redor do mundo indicam claramente que a retirada destes aditivos da alimentação dos frangos resultará nas seguintes perdas (abate às 6 semanas): - menor peso final; - maior coeficiente de variação de peso dentro do lote; - pior conversão alimentar, e - aumento na taxa de mortalidade final. Uma série de produtos - de uma maneira geral intitulados de "orgânicos" - tem sido desenvolvida e disponibilizada no mercado na tentativa de substituir os aditivos antibióticos e agentes anticoccidianos. Entre os principais temos: - vacinas vivas contra a coccidiose; - ácidos orgânicos; - probióticos; - prebióticos; - produtos naturais (extratos de plantas, temperos naturais, óleos essenciais); - enzimas digestivas; e - complexos minerais orgânicos. Os resultados conseguidos com a utilização destes produtos (isoladamente ou em combinação), em substituição aos aditivos antibióticos, têm sido muito variáveis e, de um modo geral, os melhores resultados alcançados por estes produtos ainda estão aquém de bons resultados obtidos com aditivos antibióticos e anticoccidianos. Portanto, as grande conseqüências do banimento dos aditivos antibióticos e anticoccidianos da alimentação de frangos de corte serão uma queda do desempenho zootécnico dos rebanhos e um significativo aumento no custo de produção. Além disso, uma grande parte do potencial genético das modernas linhagens de corte será perdido, pois não haverá condições apropriadas para a ave expressá-lo ao máximo. Quanto a este aspecto, algumas empresas de genética já estão trabalhando para o futuro e realizando o processo de seleção genética das linhas puras em condições livres de aditivos antibióticos e deste modo, direcionando a seleção de indivíduos mais aptos a estas condições específicas. Outro aspecto muito importante a ser lembrado é o direto relacionamento entre qualidade do sistema de criação e obtenção de bons resultados com produtos substitutivos dos aditivos antibióticos e anticoccidianos. Ou seja, os melhores resultados sempre serão alcançados naqueles sistemas de produção com bom nível de saúde de rebanho, rígido programa de biosseguridade e manejo, instalações (meio ambiente apropriado) e equipamentos adequados. de desempenho zootécnico em lotes de frangos sendo alimentados com rações sem aditivos antibióticos e/ou agentes anticoccidianos. Isto já está sendo percebido em larga escala em alguns países da Europa, onde a grande maioria destes aditivos já foi banida da alimentação de frangos de corte" "A decisão de banimento dos aditivos antibióticos nas rações de aves com base na transferência de resistência bacteriana a antibióticos de animais para o homem é, até este momento, totalmente carente de comprovação científica irrefutável" "Mesmo num sistema de criação com produtos produtos substitutivos dos aditivos antibióticos e anticoccidianos, os melhores resultados sempre serão alcançados naqueles sistemas de produção com bom nível de saúde de rebanho, rígido programa de biosseguridade e manejo, instalações (meio ambiente apropriado) e equipamentos adequados" Que doenças podem ser consideradas mais desafiantes para o técnico e o produtor avícolas? Também aqui uma generalização não é possível. A possibilidade de prevenção ou controle de determinada enfermidade irá depender, entre outros fatores, da situação de infra-estrutura (tipo de instalações; localização: dos galpões, incubatório, fábrica de ração, etc. etc.), da situação epidemiológica específica de cada sistema de produção e da região onde estão localizados, da disponibilidade de vacinas efetivas e aprovadas legalmente, da existência de programas de biosseguridade efetivos, etc. etc. Sem dúvida nenhuma, aquelas doenças (viroses principalmente) que cursam agudamente com alta mortalidade, são bastante difíceis de serem controladas durante a fase aguda da infecção. Na maioria das vezes não há o que fazer para controlar um surto agudo de certas viroses. Por exemplo: durante um surto de Doença de Gumboro causado pela cepa viral G11, não há qualquer procedimento realmente efetivo que possa ser implantado para controlar a mortalidade e as perdas que ainda ocorrerão no lote afetado, mesmo após passado o pico de mortalidade. Outro exemplo típico seria um surto de Doença de Newcastle causado por uma cepa viral velogênica viscerotrópica e/ou neurotrópica. Também neste caso nada pode ser feito para controle da mortalidade. Felizmente esta doença está sob controle no Brasil e estes tipos de cepas da Doença de Newcastle são consideradas, neste momento, como erradicadas da avicultura industrial brasileira. As perdas econômicas advindas de surtos de ambas as viroses podem ser prevenidas com programas de vacinação apropriados, os quais apresentam excelente relação custo/benefício. Outras viroses importantes sob o ponto de "As doenças virais que cursam agudamente com alta mortalidade são bastante difíceis de serem controladas durante a fase aguda da infecção. Na maioria das vezes não há o que fazer para controlar um surto agudo de certas viroses"

3 3 de 5 30/7/ :17 vista de perdas econômicas (Pneumovirose Aviária, Síndrome da Queda da Postura, Anemia Infecciosa das Galinhas, etc.), também podem ser efetivamente controladas via programas de vacinação. Existem dois tipos de doenças bacterianas (oficialmente listadas no PNSA - Plano Nacional de Sanidade Avícola) que são consideradas de difícil (e caro) controle e/ou prevenção. São as micoplasmoses (causadas pelos Micoplasma gallisepticum [MG] e synoviae [MS]) e as salmoneloses aviárias (causadas pelos sorotipos Salmonela enteritidis [SE], typhimurium [ST], gallinarum [SG] e pullorum [SP]). Embora não existam estatísticas (oficiais ou não) confiáveis publicadas sobre a prevalência destas enfermidades nos plantéis das aviculturas de corte e postura no Brasil, informações extra-oficiais de muitos médicos veterinários (de campo, de laboratórios de diagnóstico, de integrações, de empresas privadas de avicultura ou de várias outras empresas da área) indicam que a situação epidemiológica destas doenças é a seguinte: Micoplasmoses por MG - poucos plantéis (corte e postura) são positivos; por MS - grande maioria dos plantéis (corte e postura) são positivos. "O controle das salmoneloses e micoplasmoses nos sistema de produção avícola é difícil, não por que seja muito exigente em tecnologia, mas sim por que exige investimentos em equipamentos, instalações e educação permanente de todos envolvidos." Salmoneloses por SG e SP - muito poucos plantéis (corte e postura) são positivos; por ST - poucos plantéis (menos de corte e mais de postura) são positivos; por SE - muitos plantéis (corte e postura) são positivos. Os principais aspectos que dificultam a prevenção e o controle e/ou erradicação destes dois tipos de enfermidades são: 1. alta transmissibilidade lateral de alguns agentes quando alguns fatores pré-disponentes estão presentes (MS, MG, SE); 2. alta transmissibilidade vertical (dos reprodutores à progênie) de todos estes agentes; 3. necessidade imperiosa de implantação de rígido programa de biosseguridade nos sistemas de produção em qualquer tentativa de controle ou erradicação (via de regra, este aspecto ocasiona um significativo aumento no custo de produção); 4. percepção por parte de técnicos e produtores de que alguns agentes (MS, SE) não causam problemas na produtividade das aves e por isto não justificam investimentos em protocolos de controle ou erradicação. Embora na grande maioria dos casos não cause infecção clínica nas aves (com exceção de algumas poucas cepas mais patogênicas para pintos durante a primeira semana de idade) a Salmonela enteritidis é hoje um dos agentes mais importantes de toxi-infecções de origem alimentar em humanos em praticamente todos os países do mundo que consumam produtos avícolas e tenham programas de monitoramento e estatísticas confiáveis. Portanto, o controle ou erradicação deste agente em plantéis avícolas é uma questão de saúde pública, já que frangos contaminados (seja vertical ou lateralmente) enviados ao abate irão produzir carcaças (carne de frango) contaminadas. Qualquer empresa exportadora de produtos avícolas sabe perfeitamente que todos os países importadores exigem produtos livres de salmonela. O isolamento de salmonela (qualquer sorotipo, tenha ou não impacto na saúde pública), por ocasião do monitoramento de cargas de produtos avícolas pelos importadores é motivo de devolução imediata dos produtos e, não raras vezes, cancelamento da importação. O controle das salmoneloses e micoplasmoses nos sistema de produção avícola é difícil, não por que seja muito exigente em tecnologia, mas sim por que exige investimentos em equipamentos, instalações e educação permanente de todos envolvidos. Por exemplo, qualquer empresa que objetive reduzir significativamente ou mesmo erradicar salmonelas de seus plantéis avícolas deverá, sem sombra de dúvida, implantar um protocolo realmente efetivo tecnicamente (existem vários protocolos que são erroneamente considerados efetivos) de descontaminação da ração pronta a ser fornecida às aves. O alimento das aves é (junto com a transmissão vertical desde os reprodutores) uma das mais importantes vias de contaminação dos rebanhos. Além disso, existem também disponíveis no mercado brasileiro vacinas para o controle das micoplasmoses e salmoneloses aviárias. No entanto, estas vacinas são controladas por legislação e somente permitidas sua utilização em poedeiras comerciais. Reportes científicos da literatura bem como avaliações internas de empresas nacionais e de outras localizadas em vários outros países indicam claramente que as bacterinas (vacinas mortas) contra SE, já disponíveis no Brasil, se constituem em uma excelente ferramenta complementar para programas de controle deste agente zoonótico. Seu principal benefício advém da significativa redução da transmissão vertical da SE em reprodutoras vacinadas. "A Salmonela enteritidis é hoje um dos agentes mais importantes de toxi-infecções de origem alimentar em humanos. Portanto, o controle ou erradicação deste agente em plantéis avícolas é uma questão de saúde pública" "Em produção de aves, um Programa de Biosseguridade significa o desenvolvimento e implementação de um conjunto de políticas e normas operacionais rígidas que terão a função de proteger os rebanhos contra a introdução de qualquer tipo de agentes infecciosos (vírus, bactérias, fungos, parasitas) e toxinas (micotoxinas)" O que é biosseguridade? Na sua opinião, como essa filosofia vem sendo aplicada no Brasil? Em seu sentido geral, biosseguridade significa o estabelecimento de um nível de segurança de seres vivos por intermédio da diminuição do risco de ocorrência de enfermidades agudas e/ou crônicas em uma determinada população. Em produção de aves, um Programa de Biosseguridade significa o desenvolvimento e implementação de um conjunto de políticas e normas operacionais rígidas que terão a função de proteger os rebanhos contra a introdução de qualquer tipo de agentes infecciosos (vírus, bactérias, fungos, parasitas) e toxinas (micotoxinas). Existem, certamente, muitas variações sutis quando técnicos e leigos definem biosseguridade. Mas, de um modo geral, todas as definições de biosseguridade devem incluir os seguintes princípios: Controle da multiplicação de agentes biológicos endêmicos. Prevenção da contaminação dos rebanhos por organismos altamente contagiosos e potencialmente letais. Controle (e prevenção) daqueles agentes infecciosos de importância na saúde pública (zoonoses). A presença de alguns destes agentes - por exemplo salmonelas e campilobacter - pode passar desapercebida, porque nem sempre irão afetar o desempenho das aves contaminadas. Controle (e prevenção) daqueles agentes infecciosos de transmissão vertical que podem não somente afetar o desempenho e a produtividade da progênie, como podem ser facilmente disseminados em uma grande área geográfica e afetar muitos sistemas de produção independentes. "Felizmente, a utilização desta filosofia técnica vem crescendo gradativamente na avicultura brasileira. Um dos grandes impulsores deste crescimento é o incremento observado nas exportações brasileiras de produtos avícolas e o conseqüente preenchimento dos requerimentos de saúde animal exigidos pelos países importadores" Biosseguridade é um conceito técnico, ou ainda, uma filosofia técnica aplicada à saúde dos rebanhos da moderna avicultura industrial. Pela especificidade e ao mesmo tempo abrangência de sua conceituação técnica, o termo biosseguridade é o mais apropriado quando o assunto for saúde

4 4 de 5 30/7/ :17 animal. Certas expressões ditas "técnicas" - utilizadas há muitas décadas tornam-se equivocadas, irrelevantes e sem sentido quando as comparamos com o conceito e filosofia de biosseguridade e seus termos correlatos. Tais expressões não expressam de modo algum a idéia e o conceito de saúde animal e medicina veterinária preventiva (ambos claramente relacionados com programas de biosseguridade para sistemas de produção animal) e devem ser substituídas por outras mais cientificamente apropriadas e esclarecedoras tais como: "manejo sanitário", "controle sanitário" substituídas por Normas de Biosseguridade. "sanidade animal" substituída por Saúde Animal ou Saúde das Aves, etc, etc para outras espécies domésticas. "vazio sanitário" substituída por Vazio das Instalações ou Intervalo entre Lotes. "sanidade avícola" substituída por Saúde Avícola. "barreira sanitária" substituída por Norma de Biosseguridade ou Barreira de Saúde Animal. "programa sanitário", "programa de sanidade" substituídas por Programa de Biosseguridade ou Programa de Saúde do Rebanho e "sanidade de rebanho" substituída por Saúde de Rebanho. "Produtores e técnicos da avicultura brasileira estão rapidamente se dando conta da necessidade imperiosa de utilizarem programas de biosseguridade em seus sistemas de produção para alcançarem o máximo de produtividade e lucratividade" Felizmente, a utilização desta filosofia técnica (biosseguridade) vem crescendo gradativamente na avicultura brasileira. Sem dúvida um dos grandes impulsores deste crescimento é o incremento observado nas exportações brasileiras de produtos avícolas e conseqüente preenchimento dos requerimentos de saúde animal exigidos pelos países importadores. Mas também, de um modo geral, produtores e técnicos da avicultura brasileira estão rapidamente se dando conta da necessidade imperiosa de utilizarem programas de biosseguridade em seus sistemas de produção para alcançarem o máximo de produtividade e lucratividade. O recente (últimos 2-3 anos) aparecimento de cepas altamente patogênicas do vírus causador da Doença de Gumboro veio mostrar claramente ao setor avícola a importância da biosseguridade na prevenção e controle de enfermidades. No entanto, há grandes fatores de impedimento de uma adoção irrestrita e efetiva do conceito técnico "biosseguridade" pelo segmento avícola que continuam, ainda, inibindo produtores e técnicos. São eles: - custo de elaboração, implantação, auditoria e manutenção de um programa de biosseguridade; - necessidade absoluta de disciplina, comprometimento e educação em biosseguridade de todos, absolutamente todos aqueles envolvidos com um programa de biosseguridade. Nenhum elo pode enfraquecer ou tudo será perdido. Um programa de biosseguridade com soluções de continuidade em qualquer uma de suas principais fases (elaboração, implantação, contínua auditoria e atualização) não trará nenhuma melhoria para o sistema e ainda tornará o custo de produção injustificável; - falta de maior exigência por qualidade pelo consumidor interno e, conseqüentemente, pelas redes distribuidoras de produtos avícolas (com pouquíssimas exceções), e - falta de infra-estrutura do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para total implantação e auditoria permanente do Plano Nacional de Saúde Avícola. Em termos epidemiológicos, há alguma enfermidade que possa ser considerada preocupante para a avicultura brasileira? "Existem duas enfermidades que podem causar seríssimos prejuízos à avicultura brasileira se ocorrerem no Brasil. São elas: - Influenza Aviária de alta patogenicidade (IAAP) e a - Doença de Newcastle viscerotrópica/ neurotrópica velogênica (DN). As duas são as únicas enfermidades de aves constantes da lista A da OIE (Escritório Internacional de Epizootias com sede em Paris)" Sim, na realidade existem duas enfermidades que podem causar seríssimos prejuízos à avicultura brasileira se ocorrerem no Brasil. São elas: - Influenza Aviária de alta patogenicidade (IAAP) e a - Doença de Newcastle viscerotrópica/neurotrópica velogênica (DN). As duas são as únicas enfermidades de aves constantes da lista A da OIE (Escritório Internacional de Epizootias com sede em Paris). Influenza Aviária de alta patogenicidade (IAAP) - Esta é uma enfermidade sistêmica viral de aves domésticas, extremamente infecciosa e de alta transmissibilidade, que causa altas taxas de mortalidade e enorme prejuízo econômico para a avicultura industrial. Foi primeiramente descrita na Itália em 1878 quando foi então chamada de "Praga das Aves". Hoje, esta doença é denominada de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP). Em 1901 foi descoberto que a "Praga Aviária" era causada por vírus. Entretanto, foi somente em 1955 que o vírus foi identificado como um vírus de influenza. Desde então, centenas de vírus causadores de Influenza Aviária têm sido isolados de aves ao redor do mundo. Alguns destes vírus causam uma enfermidade de média ou baixa virulência ou mesmo não causam qualquer sintomatologia. No entanto, alguns tipos destes vírus causam a IAAP com taxas de mortalidade as quais freqüentemente alcançam 100% em lotes afetados. Além disto, um efetivo controle desta enfermidade exigirá o abate preventivo das aves de todos os sistemas de produção próximos do foco e de todos aqueles lotes apenas suspeitos de estarem contaminados. Recentemente, a IA tem se tornado talvez o mais importante risco à moderna indústria avícola mundial, não somente pelos seus enormes efeitos clínicos sobre os rebanhos (morbidade e mortalidade) claramente ilustrados nos recentes surtos ocorridos no México e Itália, bem como por seus riscos à saúde pública (casos ocorridos em Hong Kong). Os vírus isolados dos casos humanos de influenza (tipos H5N1 e H9N2) em Hong Kong e China em foram investigados molecularmente e foi demonstrado que os genes H5 e H9 destes vírus provinham de aves domésticas da região. O isolado H5N1 na verdade causou também um surto de IAAP em Hong Kong e o H9N2 foi caracterizado como de média patogenicidade. As organizações oficiais de saúde de Hong Kong consideram que este vírus H5N1 foi um novo e letal agente infeccioso capaz de disseminar-se de uma forma direta, porém pouco eficiente, desde as aves até humanos. Felizmente, a transmissão deste vírus de pessoa para pessoa revelou-se muito ineficiente. Se este vírus pudesse ter desenvolvido uma capacidade de transmissão eficiente de humanos para humanos, aquela parte do mundo estaria sob o risco de ocorrência de uma nova pandemia de influenza. O risco que a transmissão inter-espécie destes vírus possa trazer para humanos não está ainda científica e definitivamente provado e quantificado de maneira a não suscitar discussões. No entanto, os casos ocorridos em Hong Kong e China, os quais tornam esta possibilidade técnica real, mais a enorme cobertura e difusão feita pelos modernos meios de comunicação, traz conseqüências econômicas seríssimas para a indústria avícola, tanto no mercado interno, quanto, principalmente, no mercado de exportação de produtos avícolas. Um surto de IAAP no Brasil inviabilizaria imediatamente a exportação de nossos produtos avícolas por um tempo indeterminado. Além "O sucesso comercial da indústria avícola brasileira depende, e dependerá cada vez mais no futuro, da manutenção de um nível de saúde do plantel nacional. De preferência, sempre melhor do que o dos outros grandes centros de produção avícola ao redor do mundo. Esta é - e sempre será - uma condição essencial para a manutenção de nosso importante mercado externo"

5 5 de 5 30/7/ :17 disso, um acontecimento deste tipo seria por muito tempo, mesmo depois de efetivamente controlado, utilizado como barreira protecionista contra nossas exportações. O Brasil é hoje, internacionalmente, considerado como livre de IAAP, nunca tendo ocorrido neste país um surto de IAAP e/ou isolamento de um vírus de Influenza Aviária que fosse caracterizado como de alta patogenicidade. Em meses recentes, os Estados Unidos reportaram surtos localizados de Influenza Aviária causada por uma cepa viral de baixa patogenicidade. Também em Honduras, no primeiro semestre de 2001, ocorreram suspeitas de soroconversão para Influenza Aviária. Após investigação detalhada, foi oficialmente concluído (e aceito pela OIE) que não havia a presença de qualquer cepa do vírus da Influenza Aviária naquele país, de modo que a enfermidade continua a ser considerada exótica em Honduras. Alguns rumores extra-oficiais tem sido ouvidos no mercado avícola da América do Sul de que alguns lotes positivos sorologicamente para a Influenza Aviária foram encontrados na Colômbia. Nenhuma informação oficial ou mais detalhada foi liberada até agora. Mesmo que a princípio possam parecer não verdadeiros, rumores deste tipo devem sempre serem levados a sério e merecerem um mínimo de investigação mais detalhada. Se a Influenza Aviária for realmente confirmada em qualquer país da América do Sul, a situação de risco do Brasil se elevará enormemente e medidas adicionais oficiais de prevenção devem ser tomadas. Por apresentar também transmissão vertical, uma das principais portas de entrada destes vírus em um país livre de IAAP é a importação de reprodutores (bisavós, avós e/ou matrizes de um dia de idade). É absolutamente vital para a sobrevivência do mercado internacional da indústria brasileira que esta condição seja mantida. Isto somente será possível através de um programa de biosseguridade oficial dirigido à prevenção da entrada destes patógenos em nosso criatório nacional. Provavelmente, a parte mais importante deste programa de biosseguridade para a Influenza Aviária no Brasil será o plano de contingência que deverá ser elaborado para utilização quando da ocorrência (ou suspeita) de um caso ou surto de IAAP. Uma rápida e eficaz tomada de decisão nestes momentos críticos não somente diminui drasticamente os prejuízos econômicos derivados da fase clínica da enfermidade, como também evidencia ao mercado internacional o comprometimento e competência da avicultura brasileira em manter nosso sistema de produção com o melhor nível de saúde possível dentro de padrões exigidos internacionalmente. Doença de Newcastle viscerotrópica / neurotrópica velogênica (DN) - Enquanto a IAAP ocorre de maneira muito pouco freqüente, a DN é enzoótica em algumas partes do mundo e um perigo permanente para a maioria das aves criadas comercialmente, principalmente aquelas de sistemas criatórios não organizados e de fundo de quintal. Em países em desenvolvimento através da Ásia, África, América Central e algumas partes da América do Sul, a DN causa perdas significativas na população de criações comerciais de fundo de quintal as quais, nestes países, representam uma importante fonte de renda e de alimento para a população. As cepas de vírus da DN que realmente são importantes sob o ponto de vista clínico e epidemiológico são as velogênicas (cepas de alta virulência) viscerotrópica (lesões hemorrágicas no intestino) e/ou neurotrópica (lesões no sistema nervoso e ocorrência de sintomatologia nervosa). Uma avaliação da prevalência da DN no mundo em um dado momento específico é extremamente difícil. Em alguns países a DN não é notificada de modo algum ou, então, somente é reportada quando um surto de grandes proporções ocorre em algum sistema de produção da moderna avicultura industrial. Por outro lado, a presença do vírus da DN em criações de fundo de quintal e/ou criações semi-comerciais é simplesmente ignorada. Mesmo para sistemas organizados da moderna avicultura industrial, uma estimativa da real prevalência da DN é confundida pelo uso de vacinas vivas em quase todos os países do mundo, com pouquíssimas exceções. Nos últimos 2 anos vários países ao redor do mundo tem reportado surtos de DN ao Escritório Internacional de Epizootias (OIE) em Paris. Estes países são: Austrália Azerbaijão Botswana Comoros Eritrea Honduras Israel Itália Japão México Suécia Turquia Zâmbia No Brasil, a DN se encontra efetivamente controlada via vacinação. No entanto, no sul do país existem áreas declaradas livres da DN onde a vacinação não é mais praticada. O último surto de DN notificado no Brasil ocorreu em Dezembro de 2001 em galinhas de fundo de quintal criadas em assentamento de sem-terras em Goiás. Anteriormente, um outro surto foi reportado em Julho de 2000 no Rio de Janeiro, em galinhas domésticas criadas de forma semi-intensiva e não industrialmente. O controle de ambos os focos foi rápido e baseado na eliminação de todas as aves sobreviventes. Em 1997, dois focos foram detectados em uma importação de avestruzes da Namíbia. As aves pertencentes ao grupo importado foram mais tarde sacrificadas e aparentemente não ocorreu contaminação de aves domésticas no Brasil a partir destas avestruzes importadas. Ainda neste ano de 2002, o Ministério da Agricultura deverá iniciar pesquisa sorológica para a DN em amostras de sangue coletadas em abatedouros de frangos. Os objetivos são avaliar a situação epidemiológica em vários Estados do país, bem como elaborar um banco de dados oficiais para utilização junto a organismos internacionais. Portanto, é evidente que o sucesso comercial da indústria avícola brasileira depende, e dependerá cada vez mais no futuro, da manutenção de um nível de saúde do plantel nacional. De preferência, sempre melhor do que o dos outros grandes centros de produção avícola ao redor do mundo. Esta é - e sempre será - uma condição essencial para a manutenção de nosso importante mercado externo. Revista Notícias Arquivo de Notícias Clipping Arquivo de Clipping Reportagem Informativo Estatística e Preços AviGuia Trabalhos Técnicos Links Eventos Classificados Currículos Legislação Fórum Contato Publicidade Patrocinadores RSS Busca

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