CARLOS MARTINS DELGADO NETO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CARLOS MARTINS DELGADO NETO"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ UEM UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA UEL Centros de Ciências Sociais Aplicadas Departamentos de Administração MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO - GESTÃO DE NEGÓCIOS CARLOS MARTINS DELGADO NETO AVALIAÇÃO DO SUCESSO NA IMPLANTAÇÃO DA INFRA- ESTRUTURA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO: UM ESTUDO REALIZADO NAS GRANDES EMPRESAS DE LONDRINA FILIADAS À FIEP Maringá 2006

2 CARLOS MARTINS DELGADO NETO AVALIAÇÃO DO SUCESSO NA IMPLANTAÇÃO DA INFRA- ESTRUTURA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO: UM ESTUDO REALIZADO NAS GRANDES EMPRESAS DE LONDRINA FILIADAS À FIEP Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Administração Gestão de Negócios, da Universidade Estadual de Maringá e da Universidade Estadual de Londrina como requisito para obtenção do título de Mestre. Orientador Prof. Dr. Álvaro José Periotto Maringá 2006

3 CARLOS MARTINS DELGADO NETO AVALIAÇÃO DO SUCESSO NA IMPLANTAÇÃO DA INFRA- ESTRUTURA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO: UM ESTUDO REALIZADO NAS GRANDES EMPRESAS DE LONDRINA FILIADAS À FIEP Dissertação aprovada como requisito para obtenção do grau de Mestre no Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Estadual de Maringá e Universidade Estadual de Londrina, pela seguinte banca examinadora: Aprovada em 08/ 03/ Prof. Dr. Álvaro José Periotto (PPA-UEM) Prof. Dr. Paulo da Costa Lopes (PPA-UEL) Prof. Dr. Dirceu Moreira Guazzi (UEL)

4 À minha Família À amiga Cíntia A todos os que me incentivaram a ministrar aulas

5 AGRADECIMENTOS Em primeiro lugar à minha família, por ter suportado todos os momentos em que não pude estar presente, devido ao tempo dedicado a desenvolver esse trabalho. Ao meu orientador, Prof. Dr. Álvaro José Periotto, que com sua calma, lucidez e disponibilidade, além de todo o seu conhecimento, tornou possível a realização dessas páginas. Agradeço-lhe principalmente pelas orientações e pelo incentivo constante. A todos os alunos com os quais convivi nesses nove anos ministrando aulas de pósgraduação, em diferentes cursos, cidades e faculdades, que muito me motivaram a continuar nessa área. A todos os colegas de mestrado com os quais compartilhei aulas num ambiente extremamente agradável, tanto como aluno regular como quando aluno especial. Aos participantes entrevistados nessa pesquisa, que cederam parte de seu precioso tempo colaborando com esse trabalho. Aos docentes e secretários, Bruhmer e Francisco, do Programa de Mestrado em Administração (PPA) UEL-UEM. Ao Prof. Dr. Ivan Dutra (in memorian), professor e amigo, por todo o apoio que me deu tanto a ministrar aulas quanto a tentar o mestrado.

6 Uma década atrás, algumas empresas que promoviam a globalização tendiam a repetir a expressão pense globalmente, atue localmente como se fosse um mantra. Poucas empresas realmente prestaram atenção nisso a não ser para repetir a expressão em discursos e relatórios anuais. Eu afirmo que devemos hoje ressuscitar a expressão com um foco diferente: Atue globalmente e conecte-se localmente. Regis McKenna (2002)

7 DELGADO NETO, CARLOS MARTINS. Avaliação do Sucesso na Implantação da Infraestrutura de Tecnologia da Informação: Um estudo realizado nas grandes empresas de Londrina filiadas à FIEP. Dissertação (Mestrado em Administração) Universidade Estadual de Maringá / Universidade Estadual de Londrina. RESUMO Esse estudo baseia-se na técnica para mensurar e analisar a satisfação do usuário de informática, começando com o trabalho de Bailey e Pearson. Uma técnica de entrevista crítica onde 39 fatores que afetam a satisfação do usuário de informática foram identificados. A técnica de escala de diferencial semântico foi adaptada e o questionário para medir a satisfação do usuário foi traduzido para a língua portuguesa. Finalmente, o instrumento foi testado em cinco grandes empresas de Londrina. Mais do que uma ferramenta para pesquisa de satisfação, esse trabalho busca medir a relação entre a implantação da infra-estrutura de TI e a satisfação do usuário de informática. Os fatores mais importantes encontrados foram registrados em 22 tabelas. Palavras-chave: Tecnologia da informação, sistemas de informação, satisfação do usuário de TI.

8 DELGADO NETO, CARLOS MARTINS. Success Evaluation in the Implementation of Information Technology Infrastructure: a Study carried out in Londrina s Big Companies affiliated to FIEP. Dissertation in Management Master Degree. Universidade Estadual de Maringá / Universidade Estadual de Londrina. ABSTRACT This study reports on a technique for measuring and analyzing computer user satisfaction. Starting with the Bailey and Pearson s scientific work, a critical incident interview technique, 39 factors affecting satisfaction were identified. Adapting the semantic differential scaling technique, the questionnaire for measuring satisfaction was then translated to Portuguese language. Finally, the instrument was tested with five big companies located in Londrina. More than a satisfaction research tool, this work searches to measure the link between Information Technology (IT) infrastructure management and computer user satisfaction. The most important factors found in this work were registered in 22 tables. Key words: Information technology, information systems, computer user satisfaction.

9 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Pág. Figura 1 Ambiente representando grupos assistidos pelos tipos de SI...29 Figura 2 - Desenho de pesquisa...41 Quadro 1 - Escala de 7 intervalos...44 Quadro 2 - Os 4 pares de adjetivos bipolares e os 7 intervalos de importância...44 Quadro 3 - Fatores mais e menos importantes encontrados na pesquisa original...54 Quadro 4 - Fatores mais importantes identificados na pesquisa Quadro 5 - Comparativo dos fatores menos importantes...83 Quadro 6 - Fatores considerados mais importantes...88

10 LISTA DE TABELAS Pág. Tabela 1 Exemplo de pergunta do questionário...50 Tabela 2 Resultado do Pré-teste...59 Tabela 3 Comparação dos resultados índice de satisfação/adjetivos bipolares...61 Tabela 4 Gerência média nas empresas participantes da pesquisa...65 Tabela 5 Número de gerentes médios nas grandes empresas de Londrina...65 Tabela 6 - Percentual de participação das empresas com e sem o outlier...66 Tabela 7 - Número de gerentes médios e margem de confiança...66 Tabela 8 - Relação entre o número de gerentes médios e a margem de confiança...67 Tabela 9 Pontuação das empresas sem o outlier...69 Tabela 10 - Características dos respondentes por sexo, idade, etc...72 Tabela 11 Comparativo entre as características dos respondentes...72 Tabela 12 Média dos Adjetivos Bipolares...74 Tabela 13 Média dos Índices Diretos de Satisfação...75 Tabela 14 Grau de Importância dos Fatores...78 Tabela 15 Pontuação obtida pelas empresas (AB) e (IDS)...85 Tabela 16 Pontuação detalhada das empresas sem o outlier...86 Tabela 17 Pontuação total das empresas com a inclusão do outlier Tabela 18 Pontuação das empresas sem o outlier...87 Tabela 19 Médias obtidas junto aos adjetivos bipolares...89 Tabela 20 Médias obtidas junto aos índices diretos de satisfação...90 Tabela 21 Pontuação das grandes empresas (AB e IDS)...90 Tabela 22 Posição das empresas (IDS e AB)...91

11 SUMÁRIO Pág. 1 INTRODUÇÃO Objetivos Objetivo Geral Objetivos Específicos Justificativa Delimitações REFERENCIAL TEÓRICO: SI, TI E IMPLANTAÇÃO DE INFRA- ESTRUTURA DE TI Informação e o Contexto Atual Conceitos de SI Estrutura da TI A Escolha da TI e seu Impacto MÉTODO DE PESQUISA Instrumentos de Pesquisa Formulário Original Instrumento Adaptado Definição da Amostra Pré-teste Preparação para a Continuidade da Pesquisa Representatividade da Amostra ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS Caracterização da Amostra: respondentes e organizações Análise dos Dados Coletados Adjetivos Bipolares e Índice Direto de Satisfação Grau de importância dos Fatores Comparativo com a Pesquisa Original de Bailey e Pearson... 81

12 4.2.4 Análise Geral CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS APÊNDICE A Instrumento de Pesquisa APÊNDICE B Carta de Apresentação

13 13 1 INTRODUÇÃO Vários estudos têm sido desenvolvidos tendo como objetivo verificar os impactos das novas tecnologias sobre as organizações e suas conseqüências. Entre esses, estão os de André Sathler Guimarães (2002), que trata das estratégias competitivas adotadas por empresas de Tecnologias da Informação (TI), e de Segre e Bastos (2000), que trata da modernização produtiva dos supermercados através da adoção de TI. Nos mercados observase hoje uma imprevisibilidade e uma complexidade crescentes, que se refletem nas organizações através da dependência dos fluxos de informação em um mundo interconectado. Obter a informação exata e no menor tempo possível pode significar a manutenção da empresa em posição de maior competitividade. A informação que pode salvar uma empresa, e a mantém lucrativa, gerando empregos, é a mesma que possibilita a rápida entrada de novos produtos e competidores (GUIMARÃES, 2002). O Brien (2002) define a infra-estrutura ou arquitetura de TI como o projeto conceitual para a implementação de TI em uma organização, incluindo suas plataformas tecnológicas de hardware, software e rede, recursos de dados, portfólio de aplicações e organização de Sistemas de Informação (SI). Esse é, portanto, o conjunto de ferramentas estruturais que permite à empresa se adequar à dinâmica das exigências de mercado e construir um modelo que possibilite a gestão de todas as informações necessárias à sobrevivência da empresa no século XXI. É cabível, portanto, refletir a respeito do papel dessas tecnologias sobre o funcionamento das empresas, em especial no tocante ao sucesso da implantação da infraestrutura de TI, coração estratégico de toda a agenda de sobrevivência num mundo globalizado (BERNSTOFF e CUNHA, 2000). Hoje, o verdadeiro embate ocorre entre retardatários e desafiantes, líderes e entrantes, copiadores e inovadores, com ciclos de

14 14 desenvolvimento de produtos e suas introduções no mercado cada vez mais ágeis (HAMEL e PRAHALAD, 1995). A rapidez de seus lançamentos tornou-se possivelmente o fator estratégico mais importante nas empresas. As atividades baseadas no conhecimento e voltadas para o desenvolvimento de produtos e processos tornaram-se as principais funções internas da empresa e a competência nessas áreas será uma das grandes fontes de vantagem competitiva (GUIMARÃES, 2002). As empresas possuem valores que as norteiam, e conhecê-los é de suma relevância, pois são eles que definem a forma de se distinguir os conhecimentos necessários para determinada função estratégica. Esses valores podem, contudo, não ser adequados às reais necessidades das empresas quando o assunto é TI (OLIVEIRA e MAÇADA, 2003). Diferentes estudos utilizam-se dos instrumentos desenvolvidos por Weill e Broadbent (2000) para se investigar a relação entre o posicionamento estratégico e os componentes da TI. Entre esses trabalhos, vale citar o de Oliveira e Maçada (2003), que estuda a relação entre estratégia e investimentos em infra-estrutura de TI. Nesses casos, os Sistemas de Informação de Marketing (SIM) são considerados os antepassados mais importantes dos novos modelos de gerenciamento de informação baseados em tecnologia. A principal função desses sistemas é coletar dados pertinentes e transformá-los em informações que venham a ajudar os executivos na tomada de decisões em situações de risco e incerteza (KOTLER, 1999). A informação via SIM ou sistemas similares ajuda na análise, no planejamento, na implementação e no controle, ou seja, contribuem para a melhoria do processo de decisão. A informação configura-se, nesse contexto em que se espera o melhor desempenho das pessoas, como um recurso essencial. Daí advém os altos investimentos em infra-estrutura de TI e seu alinhamento com as estratégias de negócios das empresas (WEILL e BROADBENT, 2000). Isso se confirma nos estudos realizados por Lai (1991), que destacam o assunto infra-estrutura de

15 15 TI como a principal preocupação dos altos executivos e pesquisadores. Em levantamento preliminar envolvendo busca em periódicos e anais de congressos da área verificou-se que, apesar da relevância do tema, poucos estudos apresentam metodologia para avaliar investimentos nessa área (OLIVEIRA e MAÇADA, 2003). O ideal seria que esses altos investimentos fossem dirigidos a ligar a estratégia de TI à sofisticação e à dinâmica das organizações (LUFTMANN et al, 1993). É importante que a implantação dos serviços de infra-estrutura de TI adotados nas empresas estejam de acordo com as máximas do negócio, com base na percepção de seus usuários, mais exatamente em seu nível de satisfação enquanto usuário de TI. Dentro dessa concepção, a noção do que é sucesso para a empresa torna-se fator preponderante para uma análise mais confiável, já que se mitiga com os princípios adotados para a gestão. Sob essa abordagem técnica e social, um sistema deve ser avaliado segundo estas duas perspectivas: sua qualidade técnica e seu ajuste ao contexto organizacional (REZENDE e ABREU, 2001). Outro aspecto é que a implantação da TI causa diversas mudanças na organização e essas devem contemplar algumas medidas de sucesso, tais como efetividade e qualidade das decisões suportadas pelos SI, formas de utilização destes SI, satisfação do usuário, mudanças no comportamento e nas atitudes dos usuários e desempenho organizacional. Para Weill e Broadbent (2000), a infra-estrutura de TI é a base da capacidade da TI, tida como serviços confiáveis compartilhados pela empresa e coordenados centralmente, geralmente pelo grupo de SI. Esses autores apontaram vários elementos de infra-estrutura de TI, onde na base de todo o processo estão os componentes de tecnologia, como computadores, impressoras e pacotes de software, sistemas operacionais e scanners; na

16 16 segunda camada, encontra-se um conjunto de serviços compartilhados de TI; e, no topo, constam as aplicações de negócios locais de alta velocidade de mudança. Esses componentes tecnológicos são convertidos em serviços úteis compartilhados por uma infra-estrutura humana de TI, composta por conhecimentos, habilidades, padrões e experiências. Essa infra-estrutura humana transforma os componentes tecnológicos em serviços confiáveis que também compõem a infra-estrutura de TI (OLIVEIRA e MAÇADA, 2003). Todo esse levantamento volta-se para saber como a implantação da infra-estrutura de TI pode ajudar a alcançar vantagem competitiva e estratégica para a empresa (LUFTMANN et al, 1993). O aumento da importância dos SI nas empresas está gerando um orçamento crescente na área de TI. Pesquisa da FGV Eaesp mostra que o orçamento de TI nas empresas brasileiras subiu de 4,7% de seu faturamento em 2002 para quase 5% em Esses dados constam na 15ª. Pesquisa Anual de Informática da Fundação GetúlioVargas. Com tamanho aporte, caso não seja alcançado o sucesso esperado desses investimentos em TI, devido às falhas na escolha ou na utilização da TI, grandes perdas serão geradas para a empresa, não apenas financeiras, mas principalmente estratégicas. Para ilustrar essa situação, cabe exemplificar através da posição da implantação dos Sistemas de ERP (Enterprise Resource Planning Planejamento dos Recursos Empresariais), hoje um dos principais componentes da infra-estrutura de TI. Em pesquisa coordenada por Caldas & Wood Júnior (1999) foram constatados diversos problemas na implementação desses sistemas. Destacam-se: 45% não obtiveram aumento da produtividade, 43% não diminuíram o ciclo produtivo, 40% não melhoraram o serviço ao cliente; sendo que 35% focaram o lado tecnológico e apenas 24% deram atenção ao problema humano na implementação em uma amostra composta em 85% de empresas transnacionais.

17 17 Esses equívocos ocorrem quando três fatores inter-relacionados: pessoas, tecnologia e organização, não estão trabalhando juntos. Isso impede que a coleta, processamento, armazenamento, e distribuição de informações, facilite o planejamento, o controle, a coordenação, a análise e o processo decisório de organizações, enfraquecendo assim o desempenho organizacional (LAUDON e LAUDON, 2001). No processo de industrialização brasileiro, o papel da tecnologia raramente foi considerado estratégico e a formação de capacitação tecnológica local foi dispersa e volátil (FLEURY e FLEURY, 1995). Estudos têm sido realizados para identificar a aproximação do binômio estratégia-tecnologia em algumas empresas inovadoras (SILVA e FISCHMANN, 2002) (TORQUATO e SILVA, 2000). Mesmo as empresas transnacionais, responsáveis hoje por parcelas consideráveis da economia nacional, foram submetidas a esses fenômenos (COUTINHO e FERRAZ, 1994). Essas pesquisas têm contribuído para a visão da estratégia empresarial com uma abordagem tecnológica (TORQUATO e SILVA, 2000). Alguns autores, como Cunha (1995) e Pegels & Thirumurthy (1996), chegam até a estabelecer uma relação entre o uso estratégico da tecnologia e o desempenho estratégico da empresa em algumas organizações nos cenários nacional e internacional. É necessário, portanto, que os instrumentos escolhidos auxiliem não apenas a mensuração da eficiência dos SI, mas que também contribuam com indicativos para aumentar a probabilidade de sucesso na implantação da infra-estrutura de TI. Nesse estudo, optou-se pelos pressupostos medidos a partir dos tópicos da pesquisa desenvolvida por Bailey e Pearson (1983), que trata da relação entre satisfação do usuário e o sucesso da implantação da infra-estrutura de TI. A questão principal levantada nesse trabalho é se o modelo adotado de infraestrutura de TI está de acordo com as estratégias adotadas para o negócio, segundo os parâmetros de satisfação adotados pela pesquisa original de Bailey e Pearson (1983).

18 18 O ponto relevante na proposta desse estudo é, sob a visão da empresa, e mais especialmente na visão de determinados atores desse processo, os tomadores de decisões que ocupam a média gerência nas empresas, identificar se houve sucesso na implantação da infra-estrutura de TI. 1.1 Objetivos Considerando-se o impacto causado pela implantação da infraestrutura de TI em grandes empresas, esse estudo tem os objetivos apresentados a seguir Objetivo geral Avaliar o sucesso da implantação da infra-estrutura de Tecnologia da Informação (TI) nas grandes indústrias de Londrina, filiadas à FIEP (Federação das Indústrias do Estado do Paraná), a partir da percepção da satisfação de seus usuários da média gerência Objetivos específicos Identificar, sob o ponto de vista dos usuários tomadores de decisões nas grandes indústrias de Londrina, filiadas à FIEP, os principais fatores determinantes do sucesso da implantação da TI nessas empresas, sob diferentes aspectos; Estabelecer um referencial sobre a satisfação na implantação da infra-estrutura de TI entre as empresas pesquisadas, visando servir de benchmark para futuros estudos.

19 Justificativa O pressuposto para a realização do presente estudo é que a inovação tecnológica altera o perfil profissional das empresas e lhes exige novos conhecimentos (MARTINS DA SILVA, 2000). Uma empresa que pretenda se preparar melhor e estar entre as primeiras necessita adequar-se às novas exigências de mercado, de forma a ver a empresa como uma entidade processadora de informações. Precisa também responder ao ambiente no qual opera, onde há uma maior complexidade, ciclos de tempos reduzidos, aumento da globalização, e maior competição do que jamais houve antes. Empresas capazes de competir com sucesso nesse tipo de ambiente serão aquelas que têm habilidade para desenvolver e implantar modelos de organizações ágeis com decisões de alta qualidade sendo tomadas em todos os níveis, suportadas pela TI. Mesmo as companhias não técnicas, provenientes de ramos tidos como da velha economia, não digital, estão se tornando técnicas e, cada vez mais, buscando estar por dentro das modernas iniciativas. Empresas de diferentes portes possuem website e muitas utilizam rotineiramente ou chegam a implantar serviços de business to business (mercado industrial) ou business to consumer (venda direta ao consumidor). Essas transformações são primeiramente adotadas nas grandes empresas para, em períodos cada vez mais curtos, atingirem as de menor porte (RECH, 2001). Essas mudanças avançam muito rapidamente e as empresas necessitam adaptar-se ao novo ambiente de trabalho, adotando uma infraestrutura de TI que esteja em sintonia com a urgência do mercado. O ambiente atual de alta competitividade enfrentado pelas companhias, exigindo maior produtividade e, ao mesmo tempo, reduções de custos, fez com que as empresas se vissem obrigadas a facilitar a comunicação com seus parceiros, e trocar informações essenciais. Essa operação, hoje, através da Internet, tem como fator crítico

20 20 para a tomada de decisões a possibilidade de ser feita em qualquer lugar e momento. Para sobreviver, essas organizações querem saber como aproveitar as oportunidades que são oferecidas pelo novo meio. Necessitam de uma infra-estrutura que possa oferecer propostas de soluções, e avaliar alternativas (MARTINS DA SILVA, 2000). Muitas vezes a real necessidade do usuário está completamente desfocada de sua infra-estrutura de TI. Faltando uma organização das informações necessárias para inserir e manter a empresa num contexto competitivo (MARTINS DA SILVA, 2000). O gerenciamento estratégico não é uma ciência exata e a melhor das melhores estratégias não emerge de um livro de receitas, e não há certamente fórmulas para calcular a estratégia. Gerenciamento estratégico trata da leitura de sinais e presságios do futuro, visando interpretá-los a fim de escolher uma direção apropriada para o desenvolvimento futuro da organização. A principal função da implantação da infra-estrutura de TI é traduzir esse recurso, normalmente desorganizado, de forma dinâmica para toda a equipe (BOAR, 2002). Considerando-se que as grandes indústrias, por terem sobrevivido, já tenham passado da fase de automatização, onde a TI é utilizada exclusivamente para a padronização de processos, e alcançado a fase de informatização, onde administra grandes fluxos de dados, transformando-os em informação, o principal agente de julgamento desse processo é aquele responsável pela tomada de decisões, que depende cada vez mais de apoio tecnológico (ZUBOFF, 1994). Mais especificamente aqueles que atuam na média gerência, utilizando os sistemas conhecidos como Sistemas de Informações Gerenciais (SIG) (LAUDON e LAUDON, 2001). Os participantes desses processos precisam: 1) entender e avaliar criticamente o papel e a contribuição potencial da TI para suas organizações e 2) entender e aplicar efetivamente sistemas de suporte informatizados para tomar decisões melhores

21 21 (LAUDON e LAUDON, 2001). Necessitam ainda explorar quão rápido os avanços em hardware, software, networking e tecnologias de database estão impactando estratégias, estruturas e processos da organização. Isso envolve a busca, aquisição, interpretação do processo e uso da informação. Devem construir e manipular modelos, como uma ponte entre a busca e o uso da informação, para apoiar seus processos de tomadas de decisões, e para analisar relacionamentos entre variáveis relevantes para um problema de decisão. Finalmente, precisam explorar as várias aproximações para desenvolvimento e aquisição de sistemas de informações (LAUDON e LAUDON, 2001). 1.3 Delimitações A escolha de grandes empresas para a amostragem está apoiada no fato de que, apesar do impacto da TI ocorrer em organizações de diferentes portes, as maiores organizações são afetadas de forma mais profunda em suas operações (CASH JR., MCFARLAN, MCKENNEY, 1992). Outros motivos da opção por grandes empresas ocorreu por serem estas as que mais investem em novas tecnologias, segundo Rech (2001, p. 33), e são também as que fizeram parte do universo da pesquisa original. Este é um pré-requisito para o alcance do objetivo da pesquisa, que é identificar se a implantação da infra-estrutura de TI foi bem sucedida, a partir da percepção da satisfação de seus usuários, os tomadores de decisão da média gerência. Outra delimitação é que o estudo está restrito ao uso de instrumento específico de pesquisa, desenvolvido pelos pesquisadores Bailey e Pearson (1983). A escolha pelo trabalho desses autores derivou-se de uma busca sobre o referencial teórico e a metodologia utilizada em cinqüenta e cinco artigos publicados no Brasil, entre 1999 e 2003,

22 22 que trabalharam sobre temas semelhantes. As publicações utilizadas para esse levantamento foram: RAE, RAUSP, RAP, Caderno de Pesquisa em Administração da FEA-USP, Revista de Estudos Organizacionais da UEM, ANGRAD, Revista Temática da UEL, Caderno de Administração UEM, Revista de Economia Política, ENANPAD, Organizações e Sociedade, Informationweek, Anais do CATI - Congresso Anual de Tecnologia da Informação e HSM Management. Nesses artigos, a citação da pesquisa de Bailey e Pearson foi recorrente. No próximo capítulo, será apresentado o referencial teórico, onde serão abordadas a importância dos SI e da TI e sua relação com as decisões estratégicas dos gestores das organizações. Cada um desses temas será definido e conceituado, seguido de uma discussão sobre os impactos da adoção da TI nas organizações, sendo apresentados os principais temas inerentes a essa pesquisa. No capítulo 3, discute-se a metodologia empregada. No capítulo 4, desenvolve-se a análise e a interpretação dos dados e, finalmente, no capítulo 5, há as considerações finais, onde se encontram a conclusão, os limites da pesquisa e as sugestões para a continuidade da mesma.

23 23 2 REFERENCIAL TEÓRICO: SI, TI E IMPLANTAÇÃO DE INFRA-ESTRUTURA TECNOLÓGICA Segundo McKenna (2002, p.19), o marketing tradicional está desaparecendo pela simples razão que suas funções estão sendo automatizadas e assumidas pela força misteriosa e oculta dos computadores, softwares e redes. A competição atual não é mais entre empresas, mas entre cadeias de fornecedores. Dentro desse novo e complexo ambiente, as organizações fazem uso de informações tanto internas quanto externas e a integração dessas é realizada por seus SI. Essa integração gera novos impactos, que produzem uma dinâmica tanto estrutural quanto cultural. Identificar componentes que auxiliem a gerenciar essas mudanças vem se tornando um dos grandes desafios dos novos administradores. A ferramenta que mais tem sido buscada para esse fim é a TI. O objetivo maior com essa adoção é a minimização desses impactos ambientais dentro da organização, evitando o surgimento de problemas que possam levar ao atraso ou erro nas tomadas de decisões. 2.1 Informação e o Contexto Atual No Brasil, a partir da reestruturação do setor de telecomunicações, com a quebra do monopólio e a privatização das empresas estatais, criou-se a chance para que pudéssemos de fato entrar num ambiente tecnológico essencial ao atual quadro competitivo (BRASIL, 1995). Em seu primeiro momento, a TI foi utilizada para aperfeiçoar a produtividade, cortar custos ou controlar a cadeia de suprimentos. Em seguida, sua utilização foi direcionada para todas as atividades de gerência e marketing (SEGRE e BASTOS, 2000).

24 24 As oportunidades para que esse modelo alcançasse empresas de diferentes portes aumentaram com o aparecimento de hardwares mais rápidos, de menores dimensões e com preços mais baixos. Esse processo de modernização, embora essencial, ocorreu de forma muito rápida, e suas inovações causaram impactos por vezes indesejáveis. Um conjunto de inovações relacionadas entre si (hardware, software, internet, novos conceitos administrativos, etc...) aparecem a cada momento influenciando um ao outro, criando novos fundamentos para a gestão (BARRAS, 1986). Muitas empresas acreditam que o simples fato de espalhar computadores e impressoras pelos departamentos possa organizar as mesmas. A TI e seus recursos nem sempre resolvem os problemas nas organizações e muito menos as organizam, (REZENDE e ABREU, 2001). A tecnologia por si só, sem planejamento, gestão e uma ação efetiva, não traz contribuição alguma para a empresa. Essa forma equivocada de pensar advém do fato de que, nos últimos anos, as atividades relacionadas à Organização, Métodos e Sistemas ficaram descaracterizadas, devido à crença de que a informatização resolveria os problemas do SI. No entanto, segundo Rezende e Abreu (2001, p. 57), ela deveria estar presente nas empresas, com a finalidade de executar as seguintes tarefas: elaborar modelos de estruturação organizacional; ajustar layout de processos e procedimentos; elaborar metodologias de trabalho, normas e políticas; realizar atividades complementares de construção, manutenção e implementação de SI; levantar dados para tratamento e geração de informações; pesquisar concorrentes e/ou empresas com serviços semelhantes; desenhar layout de telas e/ou relatórios de SI;

25 25 auxiliar nos projetos de qualidade e produtividade vinculados à melhoria de processos e dos negócios da empresa, etc... Primeiramente, é necessária a organização interna e externa da empresa. Apenas depois dessa etapa é que se pode informatizar a empresa. E a arte de organizar compreende uma série de fatores, financeiros, processuais, pessoais, espaciais, materiais, tecnológicos. O sistema deve ser dotado de menor custo, menor esforço, melhor qualidade, maior produtividade e maior lucratividade (REZENDE e ABREU, 2001). Junte-se a isso mais um complicador: o fato de que a implantação da TI pode levar algum tempo para apresentar resultados e, por conseguinte, benefícios, fora a certeza de, no decorrer do processo, vir acompanhada de uma nova geração de inovações no setor em que as organizações competem. Dessa forma, ocorre o que foi denominado por Barras (1986), como ciclo reverso de produto, e possui três fases: a princípio, as aplicações da nova tecnologia são projetadas para aumentar a eficiência de execução dos processos existentes; em seguida, a tecnologia é aplicada para aperfeiçoar a qualidade desses processos; finalmente, a tecnologia auxilia a geração de transformações totais e/ou novos produtos/serviços. Nesse contexto, a informação torna-se elemento vital para a sobrevivência das organizações num ambiente onde os mercados estão cada vez mais globalizados. Freitas e Lesca (apud RECH, 2001, p. 17) definem informação como um processo sob o qual a empresa informa-se mais sobre ela mesma e sobre seu ambiente, além de passar informações dela para o ambiente. As organizações, então, relacionam-se com seu ambiente através do fluxo de informações, que num determinado momento transforma-se em conhecimento e é incorporado à organização (CORNELLA, 1994).

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS Gilmar da Silva, Tatiane Serrano dos Santos * Professora: Adriana Toledo * RESUMO: Este artigo avalia o Sistema de Informação Gerencial

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET

ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET AULA 05 ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET JAMES A. O BRIEN MÓDULO 01 Páginas 26 à 30 1 AULA 05 DESAFIOS GERENCIAIS DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Leia mais

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG)

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG) Sistema de Informação Gerencial (SIG) Material de Apoio Os Sistemas de Informação Gerencial (SIG) são sistemas ou processos que fornecem as informações necessárias para gerenciar com eficácia as organizações.

Leia mais

E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação

E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação Capítulo 2 E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação 2.1 2007 by Prentice Hall OBJETIVOS DE ESTUDO Identificar e descrever as principais características das empresas que são importantes

Leia mais

Sistemas de Informação I

Sistemas de Informação I + Sistemas de Informação I Dimensões de análise dos SI Ricardo de Sousa Britto rbritto@ufpi.edu.br + Introdução n Os sistemas de informação são combinações das formas de trabalho, informações, pessoas

Leia mais

Existem três categorias básicas de processos empresariais:

Existem três categorias básicas de processos empresariais: PROCESSOS GERENCIAIS Conceito de Processos Todo trabalho importante realizado nas empresas faz parte de algum processo (Graham e LeBaron, 1994). Não existe um produto ou um serviço oferecido por uma empresa

Leia mais

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Estratégia de TI Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio 2011 Bridge Consulting Apresentação

Leia mais

Fundamentos de Sistemas de Informação Sistemas de Informação

Fundamentos de Sistemas de Informação Sistemas de Informação Objetivo da Aula Tecnologia e as Organizações, importância dos sistemas de informação e níveis de atuação dos sistemas de informação Organizações & Tecnologia TECNOLOGIA A razão e a capacidade do homem

Leia mais

Prof. JUBRAN. Aula 1 - Conceitos Básicos de Sistemas de Informação

Prof. JUBRAN. Aula 1 - Conceitos Básicos de Sistemas de Informação Prof. JUBRAN Aula 1 - Conceitos Básicos de Sistemas de Informação Conhecimento em Sistemas de Informação Os filósofos tentam há séculos definir dados ou fatores, informação e conhecimento. Seus resultados

Leia mais

Engª de Produção Prof.: Jesiel Brito. Sistemas Integrados de Produção ERP. Enterprise Resources Planning

Engª de Produção Prof.: Jesiel Brito. Sistemas Integrados de Produção ERP. Enterprise Resources Planning ERP Enterprise Resources Planning A Era da Informação - TI GRI Information Resource Management -Informação Modo organizado do conhecimento para ser usado na gestão das empresas. - Sistemas de informação

Leia mais

INSTRUÇÃO DE TRABALHO PARA INFORMAÇÕES GERENCIAIS

INSTRUÇÃO DE TRABALHO PARA INFORMAÇÕES GERENCIAIS INSTRUÇÃO DE TRABALHO PARA INFORMAÇÕES GERENCIAIS Asia Shipping Transportes Internacionais Ltda. como cópia não controlada P á g i n a 1 7 ÍNDICE NR TÓPICO PÁG. 1 Introdução & Política 2 Objetivo 3 Responsabilidade

Leia mais

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO, ORGANIZAÇÕES, ADMINISTRAÇÃO E ESTRATÉGIA

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO, ORGANIZAÇÕES, ADMINISTRAÇÃO E ESTRATÉGIA SISTEMAS DE INFORMAÇÃO, ORGANIZAÇÕES, ADMINISTRAÇÃO E ESTRATÉGIA 1 OBJETIVOS 1. O que os administradores precisam saber sobre organizações para montar e usar sistemas de informação com sucesso? 2. Que

Leia mais

08/03/2009. Como mostra a pirâmide da gestão no slide seguinte... Profª. Kelly Hannel. Fonte: adaptado de Laudon, 2002

08/03/2009. Como mostra a pirâmide da gestão no slide seguinte... Profª. Kelly Hannel. Fonte: adaptado de Laudon, 2002 Pirâmide da Gestão Profª. Kelly Hannel Fonte: adaptado de Laudon, 2002 Diferentes tipos de SIs que atendem diversos níveis organizacionais Sistemas do nível operacional: dão suporte a gerentes operacionais

Leia mais

Sistemas de Informação CEA460 - Gestão da Informação

Sistemas de Informação CEA460 - Gestão da Informação Sistemas de Informação CEA460 - Gestão da Informação Janniele Aparecida Conceitos Sistema de Informação Conjunto de componentes interrelacionados que coletam (ou recuperam), processam e armazenam e distribuem

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO Indicadores e Diagnóstico para a Inovação Primeiro passo para implantar um sistema de gestão nas empresas é fazer um diagnóstico da organização; Diagnóstico mapa n-dimensional

Leia mais

5 Análise dos resultados

5 Análise dos resultados 5 Análise dos resultados Neste capitulo será feita a análise dos resultados coletados pelos questionários que foram apresentados no Capítulo 4. Isso ocorrerá através de análises global e específica. A

Leia mais

A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL LTDA

A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL LTDA ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL

Leia mais

Planejamento Estratégico de TI. Prof.: Fernando Ascani

Planejamento Estratégico de TI. Prof.: Fernando Ascani Planejamento Estratégico de TI Prof.: Fernando Ascani BI Business Intelligence A inteligência Empresarial, ou Business Intelligence, é um termo do Gartner Group. O conceito surgiu na década de 80 e descreve

Leia mais

Universidade Federal de Goiás UFG Campus Catalão CAC Departamento de Engenharia de Produção. Sistemas ERP. PCP 3 - Professor Muris Lage Junior

Universidade Federal de Goiás UFG Campus Catalão CAC Departamento de Engenharia de Produção. Sistemas ERP. PCP 3 - Professor Muris Lage Junior Sistemas ERP Introdução Sucesso para algumas empresas: acessar informações de forma rápida e confiável responder eficientemente ao mercado consumidor Conseguir não é tarefa simples Isso se deve ao fato

Leia mais

INTRODUÇÃO À GESTÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO. Adriana Beal, Eng. MBA Maio de 2001

INTRODUÇÃO À GESTÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO. Adriana Beal, Eng. MBA Maio de 2001 INTRODUÇÃO À GESTÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO, Eng. MBA Maio de 2001 Apresentação Existe um consenso entre especialistas das mais diversas áreas de que as organizações bem-sucedidas no século XXI serão

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Trabalho / PEM Tema: Frameworks Públicos Grupo: equipe do TCC Entrega: versão digital, 1ª semana de Abril (de 31/03 a 04/04), no e-mail do professor (rodrigues.yuri@yahoo.com.br)

Leia mais

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 Índice 1. Importância do ERP para as organizações...3 2. ERP como fonte de vantagem competitiva...4 3. Desenvolvimento e implantação de sistema de informação...5

Leia mais

Sistema de Informação Gerencial SIG

Sistema de Informação Gerencial SIG Sistema de Informação Gerencial SIG O SIG abrange a empresa Estratégico Tático Operacional Conceitos Básicos: DADO: Qualquer elemento identificado em sua forma bruta que, por si só, não conduz a compensação

Leia mais

Uso dos computadores e a Tecnologia da informação nas empresas: uma visão geral e introdutória

Uso dos computadores e a Tecnologia da informação nas empresas: uma visão geral e introdutória Uso dos computadores e a Tecnologia da informação nas empresas: uma visão geral e introdutória Não há mais dúvidas de que para as funções da administração - planejamento, organização, liderança e controle

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

MECANISMOS PARA GOVERNANÇA DE T.I. IMPLEMENTAÇÃO DA. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. http://about.me/tilfrozza

MECANISMOS PARA GOVERNANÇA DE T.I. IMPLEMENTAÇÃO DA. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. http://about.me/tilfrozza MECANISMOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DA GOVERNANÇA DE T.I. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. http://about.me/tilfrozza CICLO DA GOVERNANÇA DE TI O CICLO DA GOVERNANÇA DE TI O Ciclo da Governança de T.I. ALINHAMENTO

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano Empresa como Sistema e seus Subsistemas Professora Cintia Caetano A empresa como um Sistema Aberto As organizações empresariais interagem com o ambiente e a sociedade de maneira completa. Uma empresa é

Leia mais

Colaboração nas Empresas SPT SIG Aplicações Empresariais

Colaboração nas Empresas SPT SIG Aplicações Empresariais Capítulo 3: Sistemas de Apoio Gerenciais Colaboração nas Empresas SPT SIG Aplicações Empresariais Objetivos do Capítulo Explicar como os SI empresariais podem apoiar as necessidades de informação de executivos,

Leia mais

Sistemas Empresariais. Capítulo 3: Sistemas de Negócios. Colaboração SPT SIG

Sistemas Empresariais. Capítulo 3: Sistemas de Negócios. Colaboração SPT SIG Capítulo 3: Sistemas de Negócios Colaboração SPT SIG Objetivos do Capítulo Explicar como os SI empresariais podem apoiar as necessidades de informação de executivos, gerentes e profissionais de empresas.

Leia mais

w w w. y e l l o w s c i r e. p t

w w w. y e l l o w s c i r e. p t consultoria e soluções informáticas w w w. y e l l o w s c i r e. p t A YellowScire iniciou a sua atividade em Janeiro de 2003, é uma empresa de consultoria de gestão e de desenvolvimento em tecnologias

Leia mais

Conceitos ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Comunicação; Formas de escritas; Processo de contagem primitivo;

Conceitos ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Comunicação; Formas de escritas; Processo de contagem primitivo; Conceitos Comunicação; Formas de escritas; Bacharel Rosélio Marcos Santana Processo de contagem primitivo; roseliomarcos@yahoo.com.br Inicio do primitivo processamento de dados do homem. ADMINISTRAÇÃO

Leia mais

SAM GERENCIAMENTO DE ATIVOS DE SOFTWARE

SAM GERENCIAMENTO DE ATIVOS DE SOFTWARE SAM GERENCIAMENTO DE ATIVOS DE SOFTWARE Modelo de Otimização de SAM Controle, otimize, cresça Em um mercado internacional em constante mudança, as empresas buscam oportunidades de ganhar vantagem competitiva

Leia mais

GERENCIAMENTO DE PORTFÓLIO

GERENCIAMENTO DE PORTFÓLIO PMI PULSO DA PROFISSÃO RELATÓRIO DETALHADO GERENCIAMENTO DE PORTFÓLIO Destaques do Estudo As organizações mais bem-sucedidas serão aquelas que encontrarão formas de se diferenciar. As organizações estão

Leia mais

PMI-SP PMI-SC PMI-RS PMI PMI-PR PMI-PE

PMI-SP PMI-SC PMI-RS PMI PMI-PR PMI-PE ESTUDO DE BENCHMARKING EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS 2009 Brasil Uma realização dos Chapters Brasileiros do PMI - Project Management Institute PMI-SP PMI-RJ PMI-AM PMI-SC PMI-BA ANEXO 1 PMI-RS PMI PMI-CE

Leia mais

IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA

IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA SILVA, Paulo Henrique Rodrigues da Discente da Faculdade de Ciências Jurídicas e Gerencias E-mail: ph.rs@hotmail.com SILVA, Thiago Ferreira da Docente da Faculdade

Leia mais

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA MANUAL DE VISITA DE ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA Material exclusivo para uso interno. O QUE LEVA UMA EMPRESA OU GERENTE A INVESTIR EM UM ERP? Implantar um ERP exige tempo, dinheiro e envolve diversos

Leia mais

Conversa Inicial. Olá! Seja bem-vindo à quarta aula de Fundamentos de Sistemas de Informação.

Conversa Inicial. Olá! Seja bem-vindo à quarta aula de Fundamentos de Sistemas de Informação. Conversa Inicial Olá! Seja bem-vindo à quarta aula de Fundamentos de Sistemas de Informação. Hoje iremos abordar os seguintes assuntos: a origem dos sistemas integrados (ERPs), os módulos e fornecedores

Leia mais

Solução Integrada para Gestão e Operação Empresarial - ERP

Solução Integrada para Gestão e Operação Empresarial - ERP Solução Integrada para Gestão e Operação Empresarial - ERP Mastermaq Softwares Há quase 20 anos no mercado, a Mastermaq está entre as maiores software houses do país e é especialista em soluções para Gestão

Leia mais

O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey

O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey Executivos em todos os níveis consideram que a sustentabilidade tem um papel comercial importante. Porém, quando se trata

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Existem três níveis distintos de planejamento: Planejamento Estratégico Planejamento Tático Planejamento Operacional Alcance

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento

Leia mais

Gerenciamento de Serviços de TI ITIL v2 Módulo 1 Conceitos básicos

Gerenciamento de Serviços de TI ITIL v2 Módulo 1 Conceitos básicos Gerenciamento de Serviços de TI ITIL v2 Módulo 1 Conceitos básicos Referência: An Introductory Overview of ITIL v2 Livros ITIL v2 Cenário de TI nas organizações Aumento da dependência da TI para alcance

Leia mais

Administração de Sistemas de Informação I

Administração de Sistemas de Informação I Administração de Sistemas de Informação I Prof. Farinha Aula 04 Conceito Sistema de Informação é uma série de elementos ou componentes inter-relacionados que coletam (entrada), manipulam e armazenam (processo),

Leia mais

Implantação. Prof. Eduardo H. S. Oliveira

Implantação. Prof. Eduardo H. S. Oliveira Visão Geral A implantação de um sistema integrado de gestão envolve uma grande quantidade de tarefas que são realizadas em períodos que variam de alguns meses a alguns anos, e dependem de diversos fatores,

Leia mais

O Papel Estratégico da Gestão de Pessoas para a Competitividade das Organizações

O Papel Estratégico da Gestão de Pessoas para a Competitividade das Organizações Projeto Saber Contábil O Papel Estratégico da Gestão de Pessoas para a Competitividade das Organizações Alessandra Mercante Programa Apresentar a relação da Gestão de pessoas com as estratégias organizacionais,

Leia mais

Planejamento de Marketing

Planejamento de Marketing PARTE II - Marketing Estratégico - Nessa fase é estudado o mercado, o ambiente em que o plano de marketing irá atuar. - É preciso descrever a segmentação de mercado, selecionar o mercado alvo adequado

Leia mais

TI Aplicada. Aula 02 Áreas e Profissionais de TI. Prof. MSc. Edilberto Silva prof.edilberto.silva@gmail.com http://www.edilms.eti.

TI Aplicada. Aula 02 Áreas e Profissionais de TI. Prof. MSc. Edilberto Silva prof.edilberto.silva@gmail.com http://www.edilms.eti. TI Aplicada Aula 02 Áreas e Profissionais de TI Prof. MSc. Edilberto Silva prof.edilberto.silva@gmail.com http:// Papéis... Um papel é uma definição abstrata de um conjunto de atividades executadas e dos

Leia mais

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Prof. José Carlos Vaz Baseado em LAUDON, K. & LAUDON, J. Sistemas de Informação Gerenciais. Pearson, 2004 (5a. ed.).

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Prof. José Carlos Vaz Baseado em LAUDON, K. & LAUDON, J. Sistemas de Informação Gerenciais. Pearson, 2004 (5a. ed.). SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Prof. José Carlos Vaz Baseado em LAUDON, K. & LAUDON, J. Sistemas de Informação Gerenciais. Pearson, 2004 (5a. ed.). O que é um sistema de informação? Um conjunto de componentes

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

Aula 1 Conceitos básicos de Sistemas de Informação.

Aula 1 Conceitos básicos de Sistemas de Informação. Aula 1 Conceitos básicos de Sistemas de Informação. Dados X Informações O que são Dados? São materiais brutos que precisam ser manipulados e colocados em um contexto compreensivo antes de se tornarem úteis

Leia mais

3. Processos, o que é isto? Encontramos vários conceitos de processos, conforme observarmos abaixo:

3. Processos, o que é isto? Encontramos vários conceitos de processos, conforme observarmos abaixo: Perguntas e respostas sobre gestão por processos 1. Gestão por processos, por que usar? Num mundo globalizado com mercado extremamente competitivo, onde o cliente se encontra cada vez mais exigente e conhecedor

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico Análise externa Roberto César 1 A análise externa tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças, bem como a

Leia mais

Sistema. Atividades. Sistema de informações. Tipos de sistemas de informação. Everson Santos Araujo everson@everson.com.br

Sistema. Atividades. Sistema de informações. Tipos de sistemas de informação. Everson Santos Araujo everson@everson.com.br Sistema Tipos de sistemas de informação Everson Santos Araujo everson@everson.com.br Um sistema pode ser definido como um complexo de elementos em interação (Ludwig Von Bertalanffy) sistema é um conjunto

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

ASSUNTO DA APOSTILA: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET

ASSUNTO DA APOSTILA: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET AULA 02 ASSUNTO DA APOSTILA: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET JAMES A. O BRIEN CAPÍTULO 01 continuação Páginas 03 à 25 1 COMPONENTES DE UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO Especialistas

Leia mais

Sistemas Integrados de Gestão Empresarial

Sistemas Integrados de Gestão Empresarial Universidade Federal do Vale do São Francisco Curso de Administração Tecnologia e Sistemas de Informação - 05 Prof. Jorge Cavalcanti jorge.cavalcanti@univasf.edu.br www.univasf.edu.br/~jorge.cavalcanti

Leia mais

Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação

Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação 2.1 OBJETIVO, FOCO E CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Os Sistemas de Informação, independentemente de seu nível ou classificação,

Leia mais

Projeto de Sistemas I

Projeto de Sistemas I Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo Projeto de Sistemas I Professora: Kelly de Paula Cunha E-mail:kellypcsoares@ifsp.edu.br Requisitos: base para todo projeto, definindo o

Leia mais

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Estrutura de um Sistema de Informação Vimos

Leia mais

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar

Leia mais

Trilhas Técnicas SBSI - 2014

Trilhas Técnicas SBSI - 2014 brunoronha@gmail.com, germanofenner@gmail.com, albertosampaio@ufc.br Brito (2012), os escritórios de gerenciamento de projetos são importantes para o fomento de mudanças, bem como para a melhoria da eficiência

Leia mais

Corporativo. Transformar dados em informações claras e objetivas que. Star Soft. www.starsoft.com.br

Corporativo. Transformar dados em informações claras e objetivas que. Star Soft. www.starsoft.com.br Corporativo Transformar dados em informações claras e objetivas que possibilitem às empresas tomarem decisões em direção ao sucesso. Com essa filosofia a Star Soft Indústria de Software e Soluções vem

Leia mais

OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Objetivo Geral da Disciplina: Apresentar

Leia mais

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos 1 Carreira: definição de papéis e comparação de modelos Renato Beschizza Economista e especialista em estruturas organizacionais e carreiras Consultor da AB Consultores Associados Ltda. renato@abconsultores.com.br

Leia mais

As Organizações e a Teoria Organizacional

As Organizações e a Teoria Organizacional Página 1 de 6 As Organizações e a Teoria Organizacional Autora: Sara Fichman Raskin Este texto é totalmente baseado no primeiro capítulo do livro Organizational theory: text and cases, do autor Jones Gareth,

Leia mais

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação QP Informe Reservado Nº 70 Maio/2007 Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QP. Este guindance paper

Leia mais

SGQ 22/10/2010. Sistema de Gestão da Qualidade. Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para:

SGQ 22/10/2010. Sistema de Gestão da Qualidade. Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para: PARTE 2 Sistema de Gestão da Qualidade SGQ Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para: Possibilitar a melhoria de produtos/serviços Garantir a satisfação

Leia mais

MPA 015 Fundamentos de Sistemas de Informação

MPA 015 Fundamentos de Sistemas de Informação MPA 015 Fundamentos de Sistemas de Informação UNIFEI Universidade Federal de Itajubá Mestrado Profissional em Administração Prof. Dr. Alexandre Ferreira de Pinho Prof. Dr. Fábio Favaretto 1 Informações

Leia mais

SISTEMAS INTEGRADOS P o r f.. E d E uar a d r o Oli l v i e v i e r i a

SISTEMAS INTEGRADOS P o r f.. E d E uar a d r o Oli l v i e v i e r i a SISTEMAS INTEGRADOS Prof. Eduardo Oliveira Bibliografia adotada: COLANGELO FILHO, Lúcio. Implantação de Sistemas ERP. São Paulo: Atlas, 2001. ISBN: 8522429936 LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane Price. Sistemas

Leia mais

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Histórico de Revisões Data Versão Descrição 30/04/2010 1.0 Versão Inicial 2 Sumário 1. Introdução... 5 2. Público-alvo... 5 3. Conceitos básicos...

Leia mais

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO, ORGANIZAÇÕES, ADMINISTRAÇÃO E ESTRATÉGIA

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO, ORGANIZAÇÕES, ADMINISTRAÇÃO E ESTRATÉGIA Laudon & Laudon Essentials of MIS, 5th Edition. Pg. 3.1 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO, ORGANIZAÇÕES, ADMINISTRAÇÃO E ESTRATÉGIA 3.1 2003 by Prentice Hall 3 ão, Organizações ões, Administração e Estratégia OBJETIVOS

Leia mais

CRM. Customer Relationship Management

CRM. Customer Relationship Management CRM Customer Relationship Management CRM Uma estratégia de negócio para gerenciar e otimizar o relacionamento com o cliente a longo prazo Mercado CRM Uma ferramenta de CRM é um conjunto de processos e

Leia mais

O CLIENTE COMO FONTE DE INFORMAÇÃO PARA INOVAÇÃO: INTEGRAÇÃO ENTRE AS DIMENSÕES CLIENTES E RELACIONAMENTO

O CLIENTE COMO FONTE DE INFORMAÇÃO PARA INOVAÇÃO: INTEGRAÇÃO ENTRE AS DIMENSÕES CLIENTES E RELACIONAMENTO O CLIENTE COMO FONTE DE INFORMAÇÃO PARA INOVAÇÃO: INTEGRAÇÃO ENTRE AS DIMENSÕES CLIENTES E RELACIONAMENTO Aliny Francielly de Oliveira Formada em Administração, atuante nos segmentos comércio varejista

Leia mais

PARTE III Introdução à Consultoria Empresarial

PARTE III Introdução à Consultoria Empresarial FATERN Faculdade de Excelência Educacional do RN Coordenação Tecnológica de Redes e Sistemas Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores Técnicas de Consultoria Prof. Fabio Costa Ferrer, M.Sc.

Leia mais

4. Tendências em Gestão de Pessoas

4. Tendências em Gestão de Pessoas 4. Tendências em Gestão de Pessoas Em 2012, Gerenciar Talentos continuará sendo uma das prioridades da maioria das empresas. Mudanças nas estratégias, necessidades de novas competências, pressões nos custos

Leia mais

DATA WAREHOUSE NO APOIO À TOMADA DE DECISÕES

DATA WAREHOUSE NO APOIO À TOMADA DE DECISÕES DATA WAREHOUSE NO APOIO À TOMADA DE DECISÕES Janaína Schwarzrock jana_100ideia@hotmail.com Prof. Leonardo W. Sommariva RESUMO: Este artigo trata da importância da informação na hora da tomada de decisão,

Leia mais

Introdução a Computação

Introdução a Computação Introdução a Computação Aula 03 Profissões de TI Prof. MSc. Edilberto Silva edilms@yahoo.com http:// Papéis... Um papel é uma definição abstrata de um conjunto de atividades executadas e dos respectivos

Leia mais

Sistemas de Informação

Sistemas de Informação Sistemas de Informação O uso consciente da tecnologia para o gerenciamento Prof. Msc. Christien Lana Rachid Organização 1. Vínculo Administração-Tecnologia 2. Introdução a sistemas 3. Empresas e Sistemas

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

PMI-SP PMI-SC PMI-RS PMI PMI-PR PMI-PE

PMI-SP PMI-SC PMI-RS PMI PMI-PR PMI-PE ESTUDO DE BENCHMARKING EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS 2009 Brasil Uma realização dos Chapters Brasileiros do PMI - Project Management Institute PMI-SP PMI-RJ PMI-AM PMI-SC PMI-BA ANEXO 2 PMI-RS PMI PMI-CE

Leia mais

Análise do Ambiente estudo aprofundado

Análise do Ambiente estudo aprofundado Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Disciplina Gestão Estratégica e Serviços 7º Período Administração 2013/2 Análise do Ambiente estudo aprofundado Agenda: ANÁLISE DO AMBIENTE Fundamentos Ambientes

Leia mais

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Projeto Curso Disciplina Tema Professor Pós-graduação Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade Sistemas de Gestão da Qualidade Elton Ivan Schneider Introdução

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

cada fator e seus componentes.

cada fator e seus componentes. 5 CONCLUSÃO Conforme mencionado nas seções anteriores, o objetivo deste trabalho foi o de identificar quais são os fatores críticos de sucesso na gestão de um hospital privado e propor um modelo de gestão

Leia mais