MANUAL DA QUALIDADE. Sumário 1 INTRODUÇÃO Aplicação 2
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- Joana Faria Braga
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1 Sumário 1 INTRODUÇÃO Aplicação 2 2 REFERÊNCIA NORMATIVA 2 3 TERMOS E DEFINIÇÕES 3 4 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE - SGQ Requisitos Gerais Requisitos de Documentação 6 5 RESPONSABILIDADE DA DIREÇÃO Comprometimento da Direção Foco no Cliente Política da Qualidade Planejamento Responsabilidade, Autoridade e Comunicação Análise Crítica pela Direção 11 6 GESTÃO DE RECURSOS Fornecimento de Recursos Recursos Humanos Infra-Estrutura 13 7 REALIZAÇÃO DO PRODUTO Planejamento da Realização do Produto Processos Relacionados ao Cliente Projeto e Desenvolvimento Aquisição Produção e Fornecimento de Serviço Controle de Dispositivos de Monitoramento e Medição 17 8 MEDIÇÃO, ANÁLISE E MELHORIA Generalidade Monitoramento e Medição Controle de produto não conforme Análise de Dados Melhoria 19 9 ALTERAÇÕES ANEXO 21 1/22
2 1 INTRODUÇÃO O Tribunal Superior Eleitoral adota estrategicamente o Sistema de Gestão da Qualidade com base na NBR ISO 9001:2000. Os direcionamentos primordiais são o aperfeiçoamento contínuo e a satisfação da sociedade. O compromisso para implantação do Sistema foi obtido na gestão do Exmo. Sr. Ministro José Paulo Sepúlveda Pertence. 1.1 Aplicação Os escopos do Sistema de Gestão da Qualidade - SGQ desta Corte abrangem os seguintes macroprocessos: Escopo 1: Protocolização, autuação e distribuição dos processos das classes de habeas corpus, mandado de segurança e medida cautelar. Os clientes externos deste escopo são os advogados e partes e, os internos, são os gabinetes dos ministros. Escopo 2: Aquisição de materiais com base no Art.24,inciso II, da lei 8.666; Os clientes internos deste escopo são as unidades organizacionais do Tribunal e os usuários de produto. À exceção dos requisitos da Norma de Referência 7.3 e 7.6, todos os demais são aplicados no Sistema de Gestão da Qualidade desta Corte. 2. REFERÊNCIA NORMATIVA O Sistema de Gestão da Qualidade, como definido neste Manual, é baseado na NBR ISO 9001:2000, vigente desde , a qual cancela e substitui as normas NBR ISO 9001, 9002 e 9003, publicadas em /22
3 3. TERMOS E DEFINIÇÕES TERMO Manual da Qualidade Procedimentos de Sistema PS Instruções de Trabalho IT Registros da Qualidade Documentos Externos DE Documentos Complementares - DC Lista Mestra de Documentos - LM Análise Crítica do Sistema de Gestão da Qualidade Indicadores da Qualidade Protocolização Autuação Distribuição Aquisição de Material DEFINIÇÃO Documento que especifica o SGQ de acordo com os requisitos da NBR ISO 9001:2000, define a Política e os Objetivos da Qualidade. Os PS s visam estabelecer os métodos aplicáveis para que as atividades sejam realizadas dentro de padrões gerais e uniformes de qualidade. Documentos que detalham as atividades, referenciando materiais necessários e resultados esperados com a realização da tarefa. Documentos que fornecem evidências objetivas de atividades realizadas e resultados obtidos e que comprovam a implementação do Sistema de Gestão da Qualidade. São documentos emitidos fora do Tribunal. Ex.: NBR ISO 9001:2000, de Processo Civil, Lei de Responsabilidade Fiscal, Legislação da Receita Federal, Normas e Jurisprudências do TCU e do TST, Eleitoral Brasileiro, Constituição Federal e outras referências bibliográficas. São documentos auxiliares do TSE que servem como orientadores para a operacionalização do SGQ. Ex.: Regimento Interno, Portarias, Regulamento da Secretaria, Ordens de Serviço, Instruções Normativas, Manuais, entre outros. Lista completa e atualizada de todos os documentos e dados em uso nas Unidades envolvidas. Identifica o nome do documento, o código, a versão atual e a data de aprovação. Avaliação formal do estado e da adequação do Sistema de Gestão da Qualidade em relação à Política e aos Objetivos da Qualidade. Características mensuráveis por meio das quais é possível verificar a eficácia do Sistema. Consiste no registro de dados que contém na petição inicial e nos documentos apresentados em juízo, com a finalidade de formar um processo. Ato pelo qual se inicia o processo judicial e administrativo. Consiste na lavratura, na capa dos autos, anotação do termo com designação da classe processual correspondente à espécie da ação ou do recurso, do registro do número do processo, dos nomes das partes e respectivos advogados. Materializa-se na constituição dos autos, com a organização dos documentos em que se funda o pedido. Ato pelo qual se promove o registro e a regular repartição das causas ajuizadas entre os juízes de igual jurisdição e competência, obedecendo aos critérios de igualdade e de alternatividade. É a aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente. 3/22
4 TERMO Sistema Corporativo Sistema Departamental DEFINIÇÃO Sistema informatizado que abrange mais de uma Unidade funcional, cujas diretrizes são constituídas a partir de diferentes visões, demandando consenso entre os envolvidos para a definição de seus requisitos. Sistema informatizado com abrangência limitada a uma Unidade funcional, cujas diretrizes são determinadas discricionariamente, dispensando a necessidade de consenso entre os envolvidos para a definição de seus requisitos. 4. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE - SGQ 4.1 Requisitos Gerais O TSE estabelece, documenta, implementa e mantém um Sistema, buscando sua eficácia e melhoria contínua por meio de uma Política e Objetivos da Qualidade. O SGQ é estruturado nos macroprocessos: Responsabilidade da Direção, Gestão de Recursos, Realização do Produto e Medição, Análise e Melhoria. São definidos os métodos e os critérios necessários para garantir a operacionalização e o controle efetivos do SGQ. A descrição da seqüência e das interações desses processos pode ser melhor compreendida na figura a seguir: MELHORIA CONTÍNUA DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE 5. RESPONSABILIDADE DA DIREÇÃO CLIENTES CLIENTES 6. GESTÃO DE RECURSOS 8. MEDIÇÃO, ANÁLISE E MELHORIA SATISFAÇÃO REQUISITOS ENTRADA 7. REALIZAÇÃO DO PRODUTO SAÍDA Escopo 1. PETIÇÃO Escopo2. SOLICITAÇÃO DE MATERIAL Escopo 1. PROCESSO DISTRIBUÍDO Escopo 2. MATERIAL RECEBIDO Os recursos necessários à operação e ao monitoramento do Sistema de Gestão da Qualidade são identificados e disponibilizados para sua aplicação. 4/22
5 Foram definidos os critérios de monitoramento e os indicadores de desempenho dos macroprocessos, com a finalidade de se verificar se os objetivos estão sendo atingidos e implementar as ações necessárias para atingir os resultados planejados. A correspondência entre os itens da Norma e a documentação do SGQ está descrita na Tabela de Referência Normativa, como segue: Tabela de Referência Normativa Requisito da Norma Documento Observações 1. Objetivo Descreve generalidades e abrangência de 2. Referência normativa aplicação da Norma, identificação de sua vigência e 3. Termos e definições termos aplicáveis em sua última versão. 4. Sistema de gestão 4.1. Requisitos gerais Apresentada a estrutura do SGQ. PS / Requisitos de documentação Controle de documentos PS /02 Controle de registros Identificação dos documentos exigidos no SGQ, sua forma de elaboração e aprovação, além do controle de sua manutenção e descarte. 5. Responsabilidade da Direção 6. Gestão de recursos Nomeação dos RDs, compromisso da Direção com a implementação do SGQ e sua melhoria contínua, foco no cliente para aumentar sua satisfação e ligação com partes externas em assuntos do SGQ, definição e medição dos processos e suas interrelações, comunicação, análise crítica. Ambiente de trabalho, provisão de recursos, treinamento de RH, infra-estrutura geral Recursos humanos PS /02 Capacitação. 7. Realização do produto Recursos humanos 7.1. Planejamento da realização do produto 7.2. Processos relacionados ao cliente PS Realização do produto PS Aquisição de Materiais Definição no item 5.4 do, compreendem as atividades descritas nos macrofluxos. Determinação e análise crítica de requisitos e comunicação com o cliente Projeto e desenvolvimento Não se aplica Conferir justificativa constante no item 7.3. De acordo com o conceito da NBR ISO 9000, a natureza dos processos desenvolvidos nos Escopos 1 e 2 não contempla estas atividades Aquisição PS /02 Aquisição Descrição de procedimentos para suprimento de insumos e treinamento que reflitam no desenvolvimento do produto/serviço. 5/22
6 7.5. Produção e fornecimento de serviço 7.6. Controle de dispositivos de medição e monitoramento 8. Medição, análise e melhoria 8.1. Generalidades 8.2. Monitoramento e medição 8.3. Controle de produto não conforme PS Realização do produto PS Aquisição de Materiais PS Identificação e rastreabilidade PS Identificação e rastreabilidade Não se aplica PS Monitoramento e medição PS Monitoramento e medição PS /02 Monitoramento e medição PS /02 Auditoria interna PS /02 Controle de produto não conforme Controle da produção e propriedade do cliente. Contém atividades não aplicáveis aos dispositivos de medição e monitoramento na forma descrita na Norma. Manutenção de procedimentos voltados à demostração da conformidade do produto/serviço e à garantia do SGQ e sua eficácia. Satisfação do cliente. Identificação, registro e controle de nãoconformidades, a fim de prevenir o uso ou entrega não intencionais de produtos não conformes Análise de dados Reuniões do CSQ Melhorias PS /02 Melhoria Ação corretiva e preventiva Ações corretivas e preventivas Requisitos de Documentação Apresentação Os documentos do Sistema de Gestão da Qualidade são declarações documentadas da política da qualidade, dos objetivos da qualidade e do manual da qualidade. Todos são procedimentos documentados necessários ao TSE para assegurar o planejamento, a operação e o controle eficazes de seus processos e registros requeridos pela Norma NBR ISO 9001: /22
7 Manual da Qualidade O Manual da Qualidade objetiva especificar o Sistema de Gestão da Qualidade deste Tribunal, com base nos requisitos da Norma NBR ISO 9001:2000, e busca demonstrar a capacidade de atendimento aos requisitos do cliente. Este Manual é emitido pelo Núcleo da Qualidade, ao qual cabe a posse e a guarda do original, o controle, a disposição e a garantia de sua disponibilidade. Nele, descrevem-se a Política e os Objetivos da Qualidade, definem-se os escopos, as atribuições e as responsabilidades das Unidades envolvidas, bem como os requisitos do SGQ Controle de Documentos O controle de documentos está estabelecido e mantido em procedimento documentado, quanto à elaboração, identificação, análise crítica, revisão, aprovação, reprodução, distribuição, e, ainda, ao controle de obsolescência, à manutenção, guarda, utilização e implantação de documentos e de dados do SGQ, sendo garantido o acesso à versão atualizada dos documentos e de dados nos locais de trabalho. A documentação do SGQ obedece à seguinte hierarquia: M Q P S IT R Q Controle de Registros Os registros da Qualidade são estabelecidos e mantidos em procedimento documentado, quanto à sua identificação, armazenamento, proteção, recuperação, tempo de retenção e disposição, fornecendo evidências da conformidade e da efetiva operação do SGQ. 7/22
8 5. RESPONSABILIDADE DA DIREÇÃO 5.1. Comprometimento da Direção A Alta Direção está comprometida com a implementação, o desenvolvimento e a melhoria contínua do SGQ, demonstrados, por meio do atendimento aos requisitos do cliente e aos regulamentares, bem como pelos estabelecimentos da Política e dos Objetivos da Qualidade, realização de reuniões de análise crítica, assim como disponibilidade de recursos e da comunicação à organização, referente à importância da satisfação do cliente Foco no Cliente Os requisitos do cliente estão determinados e cumpridos como especificado em procedimento documentado PS Aquisição de Materiais e PS Realização do Produto Política da Qualidade A Política da Qualidade instituída em Portaria, está assim enunciada: Administrar as eleições com transparência e segurança no processo eleitoral; prestar jurisdição célere e eficaz; promover a melhoria contínua dos serviços, fortalecendo a democracia no País. (revisão 2 em 13/02/2007). Esta Política é analisada criticamente a cada nova gestão, com vistas à ratificação ou à retificação. Dela decorrerão os objetivos descritos no item Planejamento Objetivos da Qualidade Da Política da Qualidade, extrai-se os seguintes objetivos: a) garantir a satisfação dos clientes; b) investir na qualificação profissional dos servidores; c) buscar a celeridade dos serviços; d) obter a eficácia da realização do produto, e e) assegurar a melhoria contínua do SGQ. 8/22
9 Planejamento do Sistema de Gestão da Qualidade O planejamento do SGQ e os objetivos da qualidade são estabelecidos conforme a política, de maneira a assegurar o atendimento dos requisitos do produto e da integridade do Sistema, inclusive no caso de alterações. Os indicadores referentes ao sistema são tratados e revistos no Plano de Indicadores Responsabilidade, Autoridade e Comunicação Responsabilidade e Autoridade O Comitê, o Núcleo e o Conselho da Qualidade foram instituídos por Portaria. O Comitê, que atua em nível estratégico, é composto pelos Secretários das áreas envolvidas, assessores-chefe convidados, pelo Núcleo da Qualidade, Representantes da Direção e presidido pelo Diretor Geral. O Conselho é composto pelos gestores de nível tático e operacional das áreas envolvidas nos escopos, pelo Núcleo da Qualidade e presidido pelos Representantes da Direção. O organograma abaixo demonstra a organização funcional do Sistema de Gestão da Qualidade: SECRETARIA DO TRIBUNAL COMITÊ DA QUALIDADE NÚCLEO DA QUALIDADE CONSELHO DA QUALIDADE CONSELHO DA QUALIDADE SJD SAD SGI CPADI COMAP SECOM COPEA CPRO * CEOFI SEPAT SEPROT COARE * SEOR SEAT SEALM Escopo 1 Escopo 2 Fase 1: Aquisição de material pelo Art. 24, inciso II da lei SEFIN * Unidade não inserida em escopo 9/22
10 O quadro abaixo apresenta as responsabilidades das Unidades que integram o Sistema de Gestão da Qualidade em relação aos requisitos da Norma ISO 9001:2000. Matriz de responsabilidades do Sistema de Gestão da Qualidade: Requisitos da Norma Comitê da Qualidade Conselhos da Qualidade Secretarias Núcleo da Qualidade Representante da Direção 4.1. a e (SAD, STI e SJD) 6.2 e (SGP) (todas) (SGI, SJD e SAD) e 7.3. Não se aplica (SAD) (todas) (SAD e SJD) (SJD e SAD) (SJD e SAD) (todas) (SGI) (todas) e (COMAP) (SECOM) 7.6. Não se aplica (SAD e SJD) a (SAD e SJD) (SAD e SJD) - Legenda: - Responsável - Executantes 10/22
11 Representante da Direção Os representantes da Direção foram designados por atos da diretoria - geral. Nos termos da Norma de referência, o Representante da Direção, independentemente de outras atribuições, com assessoria/suporte do Núcleo da Qualidade, é o responsável por: a) assegurar que os processos necessários ao SGQ sejam estabelecidos, implementados e mantidos; b) relatar à alta direção o desempenho do SGQ e qualquer necessidade de melhoria, e c) garantir a promoção da conscientização dos requisitos do cliente em toda a organização Comunicação Interna As definições com relação à política de comunicação interna são de responsabilidades do Núcleo da Qualidade e estão documentadas no PS /02 Comunicação Interna Análise Crítica pela Direção Generalidade A análise crítica abrange a avaliação da eficácia do Sistema de Gestão da Qualidade em atender aos requisitos da NBR ISO 9001:2000, à política e aos objetivos da qualidade estabelecidos neste Manual. A Reunião de Análise Crítica do Sistema de Gestão da Qualidade ocorre quadrimestralmente ou, extraordinariamente, com pauta específica, conduzida pelo Presidente do Comitê da Qualidade, com a participação de: a) titulares das Secretarias envolvidas; b) pelo menos, um dos membros do Conselho da Qualidade; c) pelos Representantes da Direção, e d) representantes do Núcleo da Qualidade. 11/22
12 Entradas para a análise crítica Nessa reunião são analisados: a) resultados de auditorias; b) realimentação de clientes; c) desempenho de processo e conformidade de produto; d) situação das ações preventivas e corretivas; e) acompanhamento das ações oriundas de análises críticas anteriores pela direção; f) mudanças que possam afetar o SGQ; g) recomendações para melhoria; h) revisão das exclusões dos requisitos 7.3 e 7.6 da N~;orma ISO 9001:2000 e i) outras informações relevantes ao Sistema de Gestão da Qualidade Saídas da análise crítica As saídas das reuniões de análise crítica da Direção incluem decisões e ações conforme relacionadas: a) recursos para o Sistema de Gestão da Qualidade; b) melhoria do produto em relação aos requisitos do cliente, e c) melhoria da eficácia do Sistema de Gestão da Qualidade. 6. GESTÃO DE RECURSOS 6.1. Fornecimento de recursos Os recursos necessários à implantação, manutenção e melhoria contínua da eficácia do SGQ, bem como do aumento da satisfação do cliente mediante atendimento aos seus requisitos, são garantidos pela administração, em reuniões de análise crítica e também de dados, de acordo com a competência e o nível organizacional. A norma referida neste manual considera necessárias três classes de recursos: humanos, infra-estrutura (instalações, equipamentos, ferramentas, software, hardware etc) e ambiente de trabalho (fatores que cercam e envolvem o espaço de trabalho). 12/22
13 6.2. Recursos Humanos Generalidade A Administração garante a competência do pessoal executante das atividades que afetem o SGQ, tendo como base a educação, o treinamento, as habilidades e experiência apropriadas, segundo disposto em Procedimento Documentado PS /02 Recursos Humanos Competência, Conscientização e Treinamento A Administração garante as competências indispensáveis para o pessoal que executa trabalho afeto à qualidade do produto seguindo o que está descrito no PS / Infra-Estrutura As instalações prediais são determinadas, providas e mantidas (monitoradas) pela Secretaria de Administração, de maneira a garantir uma infra-estrutura necessária que viabilize a conformidade com os requisitos do produto. As Unidades dos escopos ocupam espaço físico com estações de trabalho compostas de microcomputadores, mesas, cadeiras, aparelhos de ar condicionado, móveis e armários para arquivo de documentos, telefones, fac-símile, impressoras e softwares adequados às exigências de cada setor. Para o atendimento dessas áreas a Secretaria de Tecnologia da Informação STI fornece a tecnologia em softwares, gerencia constantemente os sistemas, a rede, os bancos de dados, bem como oferece suporte técnico e manutenção aos equipamentos de informática Ambiente de Trabalho Além de disponibilizar infra-estrutura necessária à manutenção do SGQ, o TSE realiza ações que visam à satisfação e à motivação dos servidores, dentre elas: Ações de prevenção de doenças do trabalho e promoção de saúde; Disponibilizando recursos materiais e mobiliário adequados para realização do trabalho. 13/22
14 7. REALIZAÇÃO DO PRODUTO 7.1. Planejamento da Realização do Produto O planejamento para a realização dos produtos do SGQ é determinado pelos seguintes itens: a) Objetivos da qualidade e requisitos do produto; b) Estabelecimento de processos e de documentos necessários para o desenvolvimento de produto; c) Verificação, validação, monitoramento e inspeção, bem como os critérios para aceitação do produto; d) Registros que comprovam que os processos de realização e o produto resultante atendem aos requisitos do item da NBR ISO 9001:2000. Os processos para realização dos produtos do SGQ estão descritos em Procedimentos Documentados PS e PS , e demonstrados nos fluxogramas anexos a este Manual. ANEXO A escopo 1 e ANEXO B escopo Processos Relacionados ao Cliente Determinação de requisitos relacionados aos produtos A determinação e a análise crítica dos requisitos relacionados ao produto estão definidas em Procedimento Documentado PS Aquisição de Materiais e PS Realização do Produto Análise crítica dos requisitos relacionados ao produto O TSE mantém procedimentos documentados para efetuar a análise dos requisitos relacionados ao produto Comunicação com o cliente Os principais canais de comunicação com o cliente são telefone, fac símile, correio convencional, correio eletrônico e balcão de atendimento. 14/22
15 A publicidade dos atos processuais observa os dispositivos legais e se realiza por meio da Imprensa Nacional, da página do TSE Internet, e dos terminais de auto-atendimento. Nas reuniões do Conselho da Qualidade são analisadas e tratadas sugestões e reclamações, encaminhando-se respostas aos clientes, realimentando, assim, o SGQ Projeto e desenvolvimento Tomando-se por referência a NBR ISO 9000, que define projeto e desenvolvimento como um conjunto de processos que transformam requisitos em características especificadas ou na especificação de um produto, processo ou sistema. Sob esse enfoque, a natureza dos processos desenvolvidos nos escopos (protocolização, autuação e distribuição dos processos nas classes de habeas corpus, mandado de segurança e medida cautelar, bem como aquisição de material com base no Art. 24, inciso II), não contemplam as atividades de projetos e desenvolvimento, por não haver transformação significativa de seus requisitos Aquisição Processo de aquisição São estabelecidos e mantidos procedimentos documentados para assegurar que o suprimento de serviços, materiais e equipamentos, assim como as solicitações de treinamentos, que influenciam na qualidade dos produtos/serviços, estejam em conformidade com os requisitos especificados Informações de aquisição São definidos critérios para avaliação e qualificação de fornecedores, com base na capacidade de atendimento aos requisitos especificados, mantendo-se os registros da qualidade Verificação do produto adquirido Existem procedimentos documentados que estabelecem os critérios de inspeção ou outras atividades necessárias para assegurar que o produto adquirido atenda aos requisitos. 15/22
16 7.5. Produção e fornecimento de serviço Controle de produção e fornecimentos de serviços São estabelecidos e mantidos procedimentos documentados a fim de asseverar que as atividades sejam executadas sob condições controladas. São mantidas Instruções de Trabalho que descrevem a característica do produto e sua disponibilidade para utilização das Unidades envolvidas nos escopos. Como fornecimento de serviço, o TSE proporciona, além da consulta ao andamento processual nas Coordenadorias da SJD, a consulta via Internet, ou, ainda, pelo Sistema PUSH, bastando apenas o cadastramento do interessado na home page deste Tribunal. No caso dos serviços fornecidos pelo escopo 2, o acompanhamento é efetuado pelo Sistema de Acompanhamento de Documentos e Processos - SADP. As formas de acesso e pesquisa estão descritas no sítio do TSE. As informações relevantes sobre os serviços associados oriundas de usuários são levadas à apreciação em reunião de análise crítica do SGQ Validação dos processos de produção e fornecimento de serviço Escopo 1 - A realização do processo desenvolve-se com monitoramento do produto ao longo de todas as etapas, as quais são permeadas pelo acompanhamento a partir do formulário de checklist, que assegura o controle de conformidade do produto antes da conclusão de cada fase de transição, tornando redundante o monitoramento e a medição subseqüentes. Escopo 2 A realização do processo desenvolve-se com monitoramento do produto ao longo de todas as etapas, as quais são permeadas pelo acompanhamento a partir do formulário de checklist, que assegura o controle de conformidade do produto no início do processo recebendo o de acordo do Cliente referente às propostas. E ao final do processo, antes do efetivo recebimento do material, é encaminhado novamente ao Cliente/Unidade Técnica para aprovação da entrega do produto. 16/22
17 Identificação e rastreabilidade São estabelecidos e mantidos procedimentos documentados para identificação e rastreamento dos processos originários e dos processos de aquisição de material Propriedade do Cliente Escopo 1 - No escopo da SJD, o produto fornecido pelo cliente é a petição inicial e demais peças que a instruem, constituindo, assim, os autos processuais, os quais são numerados, identificados e montados, objetivando a sua guarda e localização. O extravio ou dano é registrado e informado às autoridades competentes, por meio de comunicação interna, adotando-se as demais providências para a regularização dos autos e retomada da sua tramitação. Escopo 2 - No escopo da SAD e SGI, o produto fornecido pelo cliente é o pedido formal de Aquisição de Material e demais peças que o instruem, os quais são numerados, identificados e montados, de forma a permitir o acompanhamento do procedimento administrativo até o recebimento do material pelo cliente. Também pode ser considerado produto do cliente a amostra, fornecida por ele, quando necessário, do material a ser adquirido Preservação do produto Escopo 1 - São estabelecidos e mantidos procedimentos documentados que descrevem os meios e métodos utilizados para manusear, embalar, armazenar e proteger os autos processuais. Escopo 2 - O produto será embalado, de acordo com a necessidade do objeto, etiquetado com o nome do cliente e o número do processo Controle de Dispositivos de monitoramento e medição Considerando a natureza dos processos desenvolvidos nos escopos, os quais contêm atividades manuais (tratamento de documentos e processos) e trabalho intelectual, não são aplicáveis dispositivos de medição e monitoramento na forma descrita pela Norma. 17/22
18 8. MEDIÇÃO, ANÁLISE E MELHORIA 8.1. Generalidade O TSE mantém procedimentos documentados para monitoramento, medição, e análise do SGQ, com vista a demonstrar a conformidade do produto, assegurar a conformidade do SGQ e melhorar continuamente sua eficácia Monitoramento e Medição Satisfação do Cliente Esta Corte implementou, e mantém, pesquisa de satisfação de seus usuários internos e externos, com o objetivo de monitorar informações sobre a percepção do cliente quanto ao cumprimento de seus requisitos por parte das Unidades envolvidas nos escopos Auditoria interna São estabelecidos e mantidos procedimentos documentados para a preparação e realização das auditorias internas da qualidade, elaboração de relatório e acompanhamento da implementação das ações. As auditorias internas têm por objetivo determinar se o Sistema de Gestão da Qualidade está implementado em conformidade com as disposições planejadas, com os requisitos da Norma de referência e com os requisitos do próprio SGQ. As atividades de auditoria interna são executadas por pessoal qualificado e independente daqueles que têm responsabilidade direta pela área auditada. Os resultados das auditorias internas são registrados em relatórios específicos e levados ao conhecimento dos responsáveis pelas áreas auditadas, e visam gerar ações corretivas e(ou) preventivas. Tais relatórios servirão, ainda, como fonte de informação para as reuniões de análise crítica Medição e monitoramento de processos O TSE mantém procedimento documentado para o monitoramento e medição dos processos, o que demonstra a capacidade de alcançar os resultados planejados. 18/22
19 Medição e monitoramento de produto O monitoramento e medição do produto são realizados a fim de se verificar o atendimento de seus requisitos, de acordo com procedimento documentado Controle de produto não conforme São estabelecidos e mantidos procedimentos documentados para identificação, análise crítica, disposição das não-conformidades e nova verificação, para demonstrar a conformidade com os requisitos e prevenir o uso ou a entrega não intencional Análise de Dados Nas reuniões periódicas dos Conselhos da Qualidade é feita a análise dos dados para demonstrar a adequação e a eficácia do SGQ, e avaliar onde podem ser realizadas melhorias. O registro é feito na Ata da Reunião de Análise de Dados e são analisados. Ainda são analisadas as informações sobre: a) resultados da pesquisa de satisfação; b) índices de não-conformidade; c) fornecedores, e d) características e tendências dos processos e produtos Melhoria Melhoria contínua O TSE busca melhorar continuamente a eficácia do SGQ, utilizando a política e os objetivos da qualidade, os resultados de auditorias, a análise de dados, as ações corretivas e preventivas e a análise crítica da administração. São estabelecidos e mantidos procedimentos documentados para análise crítica de nãoconformidades e implementação de ações corretivas e preventivas. Mantêm-se controles para verificar a implementação e a eficácia das ações corretivas e preventivas. As soluções adotadas devem agir, obrigatoriamente, sobre as causas dos problemas. 19/22
20 Ação corretiva As causas das não-conformidades reais e potenciais, relacionadas aos serviços, processos e Sistema de Gestão da Qualidade são investigadas, e as ações a serem adotadas são estabelecidas em função da magnitude do problema Ação preventiva O TSE mantém procedimento documentado para a ação preventiva que define ações para eliminar as causas de não-conformidade, de forma a evitar sua ocorrência. 9. ALTERAÇÕES DATA DESCRIÇÃO 15/08/2005 Alteração feita de acordo com a PEAD 006/ /05/2006 Alteração feita de acordo com a PEAD 018/ /02/2007 Alteração feita de acordo com a PEAD 003/ /03/2007 Alteração feita de acordo com a PEAD 005/ /09/2007 Alteração feita de acordo com a PEAD 047/ /10/2007 Alteração feita de acordo com a PEAD 071/2007 Alteração feita de acordo com a PEAD 094/ /22
21 10. ANEXO Anexo A PROTOCOLIZAÇÃO, AUTUAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DOS PROCESSOS NAS CLASSES DE HABEAS CORPUS, MANDADO DE SEGURANÇA E MEDIDA CAUTELAR Início Petição Cliente Externo C liente Interno Indexação e encaminhamento da petição Recebimento, autuação e distribuição da petição Montagem dos autos Revisão e envio dos autos Autos conclusos Fim SADP 21/22
22 Anexo B Início Solicitação Protocolizada SAD Análise da Solicitação Proposta Orçamentária Solicitação analisada Propostas solicitadas Solicitação de propostas (compras de materiais) SECOM Identificação da Conformidade da proposta c/ a solicitação Modalidade de Aquisição Aceite da aquisição Procedimento Administrativo Cliente/Unidade Técnica Aceite SECOM Análise Crítica da Aquisição Solicitação da compra SAD Aprovação da Solicitação Registro Planilha Orçamentária Autorização de despesa Fornecedores Solicitação de Nota Fiscal SEOR Empenho Nota de empenho SEALM Recebimento de material Nota Fiscal Nota Fiscal com o aceite do produto SEAT Liquidação da aquisição Procedimento Administrativo Produto Liberad o Solicitação de aceite do material Aceitação ou não do material SEPAT/SEALM Entrega do material Entrega do material Cliente/Unidade Técnica Aceite Cliente Pagamento de fornecedor SEFIN Pagamento da Nota Fiscal Fim 22/22
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