Diferença na aprendizagem entre meninos e meninas com autismo. Learning differences among male and female children with autism.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Diferença na aprendizagem entre meninos e meninas com autismo. Learning differences among male and female children with autism."

Transcrição

1 1 DIFERENÇA NA APRENDIZAGEM ENTRE MENINOS E MENINAS COM AUTISMO LEARNING DIFFERENCES AMONG MALE AND FEMALE CHILDREN WITH AUTISM LUANA LINDOSO PASSOS 1 JOSE MARCELINO BANDIM 2 Luana Lindoso Passos: Rua do Futuro 551/1502, Graças, Recife - PE, CEP: Fone: (081) , luapassos@hotmail.com José Marcelino Bandim: Rua dos Coelhos 300 Boa Vista, Recife- PE, CEP: Fone (081) , mbandim@uol.com.br 1 Psicóloga da SOMAR: local especializado em atraso no desenvolvimento, Recife- PE; Pós- Graduanda em Neuropsicologia pela Faculdade Redentor. 2 Psiquiatra Infantil do Instituto Materno Infantil Prof. Fernando Figueira IMIP, Mestre em psicologia pela Universidade Federal de Pernambuco UFPE, Doutorando em psicopatologia infantojuvenil pela Universidad Autonoma de Barcelona.

2 2 RESUMO Introdução: Autismo é uma síndrome comportamental que compromete principalmente as áreas de linguagem, interação social e imaginação. Dados da ASA (Autism Society of America, 2009) apontam que uma em cada cento e dez crianças nascidas são autistas e é predominante no gênero masculino, numa proporção de 3-4 homens para uma mulher (FOMBONNE,2005). Objetivo: Analisar se existe diferença na aprendizagem entre meninos e meninas portadoras do espectro autístico com o mesmo grau de severidade. Método: A pesquisa foi realizada em uma instituição particular especializada em atraso no desenvolvimento, localizada na cidade do Recife-PE, sendo a amostra composta por 15 indivíduos do gênero masculino e 15 indivíduos do gênero feminino, com idades entre 2 e12 anos. Os resultados foram extraídos das escalas CARS e das avaliações do PEP-R de cada criança no início e após oito meses de estimulação. Resultados: Foram identificados diferenças no desenvolvimento dos meninos e das meninas com autismo em todas as áreas avaliadas: imitação, percepção, desempenho motor, desempenho cognitivo e desempenho cognitivo verbal. Conclusões: As 30 crianças avaliadas, tiveram um crescimento significativo após os oito meses de estimulação. No entanto, os meninos tiveram um maior desenvolvimento do que as meninas. Palavras-chave: aprendizagem, espectro autista, CARS, PEP-R.

3 3 ABSTRACT Introduction: Autism is a behavioral syndrome that mainly compromises the speaking, social interaction and imagination. Data from ASA (Autism Society of America, 2009) points that one of a hundred and ten children born is autistic and prevailing male gender, in a proportion of 3-4 man to one women (FOMBONNE, 2005). Objective: Analyze progress in cognitive development among children with autism spectrum disorders with the same degree of severity. Method: The present study was carried out at a private institution in the city of Recife (Brazil), which the sample was made groups of fifteen male and fifteen female individuals between two and twelve years old. Data were collected from CARS scales and PEP-R assessments from each child in the beginning and after eight months stimulation. Results: Differences was identified in male and female development in all areas measured: imitation, perspective, motor performance, cognitive performance and verbal performance. Conclusion: All the thirty children evaluated had a relevant grown after eight months stimulation. However male children had a better development then female. Keywords: learning, autism spectrum disorder, CARS, PEP-R.

4 4 INTRODUÇÃO O autismo é considerado um subtipo de uma categoria mais ampla de distúrbios, conhecidos como Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD). Esta é uma síndrome comportamental que compromete áreas específicas do desenvolvimento e são caracterizadas por desvios nas habilidades de interação social recíproca, habilidades de comunicação ou presença de comportamentos, interesses e atividades repetitivas e estereotipadas. (BANDIM, 2010). Wing ( 1988) chama atenção para o fato de que o autismo é uma desordem que envolve um prejuízo no desenvolvimento na área da interação social recíproca, tanto isoladamente quanto associada a prejuízo de outras funções psicológicas, pressupondo assim, a idéia chamada de continuun ou spectruun. Esta idéia está relacionada à existência de alterações comportamentais que se apresentam em graus variados de tipos de severidade. Os transtornos que fazem parte do TGD são distúrbios bastante estudados na área de neuropsiquiatria e apesar de não ter uma causa definida, alguns estudos apontam para o fato de o autismo ser uma disfunção orgânica (GILLBERG, 1990). Dados da ASA (Autism Society of América) de 2009 apontam que uma em cada cento e dez crianças nascidas são autistas, e é predominante em pessoas do gênero masculino, numa proporção de 3-4 homens para 1 mulher (FOMBONNE, 2005), alguns autores colocam também que existe uma maior gravidade de sintomatologia quando atinge mulheres (SALLE et al, 2002). O diagnóstico do autismo é clínico, sem fatores biológicos determinantes. Na maioria das pesquisas e estudos clínicos são utilizados o DSM-IV (Manual de Diagnóstico e Estatística de Doenças Mentais da Academia Americana de Psiquiatria) e o CID-10 ( Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde) (APA, 2000). Estes instrumentos fornecem dados sobre características comuns do quadro, que englobam comportamento, imaginação, sociabilização e linguagem. Outros instrumentos também têm sido usados, como a Childhood Autism Rating Scale (CARS) (SCHOPLER et al, 1988). Este é um dos instrumentos mais utilizados na avaliação de crianças com autismo,

5 5 apresenta uma escala de 15 itens que auxilia na identificação do quadro, avalia os sintomas de forma quantitativa, distingue os casos da ausência de autismo, autismo leve-moderado e autismo grave e pode ser feita em qualquer criança com mais de dois anos. Nos 15 itens são avaliados: relações pessoais; imitação; respostas emocionais; uso corporal; uso de objetos; resposta a mudanças; respostas visuais; respostas auditivas; uso do paladar, olfato e tato; medo ou nervosismo; comunicação verbal e comunicação não- verbal (SCHOPLER et al, 1988). O perfil psicoeducacional revisado (PEP-R) é um instrumento de medida da idade de desenvolvimento de crianças com autismo ou com transtornos correlatos da comunicação (SCHOPLER et al, 1990). Este oferece uma avaliação desenvolvimentista, o que quer dizer que compreende que crianças com desenvolvimento típicos ou não, crescem e mudam de habilidades com a idade (BIAGGIO, 1988). O PEP-R também é utilizado para montar o Planejamento Educacional Individualizado (IEP) de cada criança. Este instrumento é composto por duas escalas, uma de desenvolvimento e a outra de comportamento e proporciona uma forma de grafar as habilidades com base nos equivalentes etários aproximados, padronizados a partir da amostragem normal. O desempenho da criança em cada área funcional pode ser comparado com todas as outras áreas funcionais, e o nível geral de desempenho pode ser medido pelo Escore Total de Desenvolvimento ou pelo Quociente de Desenvolvimento. A avaliação é composta por 131 itens na escala de desenvolvimento que envolve: percepção; imitação; motricidade fina; motricidade ampla; coordenação olhomão; desempenho cognitivo e desempenho cognitivo verbal; e 43 itens na escala do comportamento, que envolve: relacionamento e afeto; uso de materiais; percepção sensorial e linguagem (SCHOPLER et al, 1990). O tratamento para estas crianças deve ser feito de forma multidisciplinar e individualizada. Dentro disto inclui-se tratamento psicofarmacológico, quando indicado, suporte e orientação familiar e intervenções cognitivas/ comportamentais e pedagógicas especializadas (BANDIM, 2010).

6 6 O Treatment and Education of Autistic and Related Communication Handicapped Children (TEACCH) é a intervenção psicopedagógica mais utilizada com as crianças autistas, esta abordagem foi desenvolvida na década de 70 por Eric Shopler, no Departamento de Psiquiatria da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill e o seu principal objetivo é capacitar indivíduos com autismo a atuar com o maior grau de sentido e independência possível na comunidade (MARQUES et al, 2002), a partir da estruturação física do ambiente de aprendizado e do currículo individual da criança de acordo de seu nível de compreensão. O Applied Behavior Analysis (ABA) utiliza-se da descoberta de Skinner, 1938, de Condicionamento Operante, que significa que um comportamento seguido por um estímulo reforçador resulta, em uma probabilidade maior de que aquele comportamento ocorra em outros momentos. Lovaas em 1987, foi a primeira pessoa a aplicar os princípios do ABA para ensinar crianças com autismo. O objetivo principal consiste em ensinar habilidades que facilitarão o desenvolvimento da criança para que esta atinja maior independência e a melhor qualidade de vida possível. O Picture Exchange Communication System (PECS) foi desenvolvido em 1994 por Lori Frost e Andrew Bondy, especialmente para facilitar a aquisição de habilidades funcionais de comunicação por crianças diagnosticadas com autismo. O objetivo principal do sistema é ensinar o indivíduo a comunicar-se através de troca de figuras. Através deste é possível ensinar a criança a expressar aquilo que ela deseja de uma forma espontânea e em um contexto social, através da interação com outro indivíduo (MIGUEL et al, 2002). A criança com Atraso Global do Desenvolvimento apresenta, em maior ou menor grau, alterações cognitivas. O significado das anormalidades cognitivas na causa do autismo ainda não foi esclarecido, mas já existem estudos que apontam algumas dificuldades nestas crianças. Algumas relações entre as funções cognitivas e o autismo já vêm sendo apontadas. A atenção é um sistema cognitivo de difícil pesquisa em pessoas com TGD, pois envolve o sistema sensorial e variáveis intrínsecas do sujeito, porém, alguns estudos apontam dificuldade destas crianças na

7 7 atenção compartilhada e na capacidade de mudar o foco de atenção (Mc EVOY et al, 1993). Em relação à percepção, pessoas com autismo apresentam dificuldade em representar e imaginar independente da ação visualizada, assim sendo, apresentam dificuldade no jogo simbólico, pensar, elaborar, construir e representar algo não presente (BARON-COHEN, 1987). Estas também têm dificuldade em identificar os estados mentais mais sutis do outro, apesar de conseguirem perceber algumas categorias específicas de reconhecimento facial (BARON-COHEN, 1998). Alguns estudos apontam para alterações nas memórias que envolvem significado e interpretação (HERMELIN; CONNOR, 1970), assim as memórias declarativas de longo prazo episódicas e semânticas estariam prejudicadas nas pessoas com autismo, como também a memória de trabalho, pois envolve planejamento, que faz parte das funções executivas. Já as memórias de curto prazo, sensorial e mediata estariam preservadas, bem como as de longo prazo não declarativas. Relacionado à praxia, pessoas com TGD mostram alterações e dispraxias motoras, entre elas estão: andar na ponta dos pés, marchar de forma irregular e apresentar estereotipias. Apresentam também déficits na preparação e no planejamento da resposta motora (RINEHART et al, 2001). Outra grande dificuldade está relacionada à imitação, crianças com autismo imitam menos e apresentam uma maior dificuldade na imitação corporal sem o uso de objetos (DEMEYER et al, 1972). O prejuízo no autismo relacionado à linguagem envolve problemas na comunicação não-verbal, ou seja, comunicação através de gestos e linguagem corporal, e verbal, que envolve aspectos fonológicos, semânticos e pragmáticos. No aspecto fonológico pode haver substituições, distorções ou omissões de fonemas, no aspecto semântico existe a dificuldade em entender a representação das palavras e das frases e nos aspectos pragmáticos da linguagem, há prejuízo de compreensão e uso da linguagem, dentro de um contexto social (FARREL, 2008).

8 8 Os estudos relacionados a funções executivas e autismo apontam para a dificuldade no planejamento de estratégias de resolução de problemas para a execução de metas (BEBKO; RICCIUTU, 2000). Algumas diferenças entre o sexo masculino e feminino são aparentes desde a infância, outros surgem até a adolescência. Hoje, existem alguns estudos sobre as diferenças das habilidades cognitivas entre meninos e meninas. Bahon-Cohen (2003) alega que existem diferenças cognitivas e físicas que podem ser observadas entre o homem e a mulher. Para ele, as mulheres teriam mais habilidades nas tarefas de linguagem, julgamento social, empatia, identificação rápida de itens semelhantes, fluência ideacional, coordenação motora fina e brincar de faz de conta. Em contrapartida, os homens apresentam maior desempenho nas atividades que envolvem raciocínio matemático e problemas matemáticos, facilidade em encontrar a parte no todo, rotação mental, tarefas espaciais e habilidades motoras. O autismo afeta principalmente os meninos, apesar de não existirem etiologias prováveis vinculadas especificamente ao cromossoma X, o que justificaria essa diversidade. (ASSUMPÇAO; PIMENTEL, 2000). Alguns autores tentaram explicar a diferença entre o quadro clinico do menino e da menina com autismo. Baron-Cohen (2003) apresenta a hipótese de ser o autismo uma forma extrema de cérebro masculino, este faz uma analogia entre pessoas com o quadro de autismo e outras sem o quadro. Ele aponta que pessoas com autismo são boas nas habilidades espaciais (habilidades masculinas) e apresentam um grande atraso e dificuldade na linguagem e na capacidade de ler mentes ( habilidades femininas). Ainda hoje existem muitas dúvidas em relação à diferença na severidade e na capacidade de aprendizagem entre meninos e meninas com autismo, além de existirem poucos estudos voltados a este tema. Sendo assim, o objetivo principal desta pesquisa foi analisar se existe diferença na aprendizagem entre meninos e meninas portadoras do espectro autístico com o mesmo grau de severidade.

9 9 METODOLOGIA A pesquisa foi realizada em uma instituição particular especializada em atraso no desenvolvimento, localizada na cidade de Recife-Pernambuco. As crianças frequentam este ambiente em média de duas a três vezes por semana, durante um turno, sendo a equipe composta por profissionais da área de psicologia, pedagogia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicopedagogia e de auxiliares do desenvolvimento infantil. A amostra da pesquisa foi composta por 30 indivíduos, sendo 15 do gênero masculino e 15 do gênero feminino. Os critérios de inclusão foram: crianças com atraso no desenvolvimento; de ambos os gêneros; com idades entre 2 e 12 anos; que iniciaram o tratamento pelo menos 8 meses antes da coleta e com características do espectro autístico. Todas avaliadas por psiquiatras e/ou neurologistas infantis, segundo os critérios propostos pelo DSM-IV e pela CID-10. Os dados da pesquisa foram coletados utilizando os arquivos da instituição. Sendo estes arquivos, os registros das avaliações e reavaliações que foram realizadas entre os meses de janeiro e agosto de Foram selecionadas para a pesquisa crianças com o nível de autismo leve-moderado, de acordo com o instrumento CARS (anexo 1). Após a seleção foram coletados os dados da avaliação PEP-R (anexo 2) no início do tratamento e após oito meses de estimulação com as técnicas TEACCH, ABA e PECS. A coleta de dados foi realizada no mês de setembro de 2011, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos do Hospital Agamenon Magalhães/Recife PE, no dia 29 de Julho de 2011, com o número de registro 112, conforme a resolução do CONEP 196/96 (anexo 3). Todos os pacientes que foram incluídos no estudo tinham o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido assinado pelos pais ou responsável (apêndice A). RESULTADOS E DISCUSSÕES Esta pesquisa buscou analisar se existe diferença na aprendizagem entre meninos e meninas com o mesmo grau de severidade do autismo. Fizeram parte da amostra 30 crianças, com idades entre 2 e 12 anos, 15 do

10 10 gênero masculino e 15 do gênero feminino, portadoras do espectro autístico, avaliadas por psiquiatras e/ou neurologistas infantis segundo os critérios propostos pelo DSM-IV e pela CID-10. Todas iniciaram o tratamento pelo menos 8 meses antes da coleta. Tabela 1: Distribuição dos meninos e das meninas quanto a evolução da imitação após 8 meses de estimulação. (Recife, 2011). Inicio do tratamento Após 8 meses de tratamento Crescimento Meninos Meninas 19% 56% 37% 25% 44% 19% Diferença do crescimento meninos/meninas 18% Crianças com autismo apresentam dificuldade na imitação como apontado por DeMeyer et al. (1972), isto é confirmado pela primeira avaliação em que tanto os meninos quanto as meninas tiveram baixa porcentagem de acertos 19% os meninos e 25% as meninas. Apesar das meninas terem tido mais acertos na primeira avaliação, após a estimulação os meninos tiveram um crescimento de 18% a mais do que as meninas, passando de 19% para 56% e as meninas passaram de 25% para 44% de acertos. Tabela 2: Distribuição dos meninos e das meninas quanto a evolução da percepção após 8 meses de estimulação. (Recife, 2011). Inicio do tratamento Após 8 meses de tratamento Crescimento Meninos Meninas 54% 85% 31% 46% 61% 15%

11 11 Diferença de crescimento meninos/meninas 16% Em relação a percepção, no início do tratamento os meninos tiveram uma média de 54% de acertos e passaram a ter 85% de acertos após as estimulações. As meninas tiveram uma média de 46% de acertos no início do tratamento e passaram a ter 61%. Assim, os meninos tiveram um crescimento de 16% a mais do que as meninas, o que se pode comparar ao que Baron- Cohen (2003) colocou como a facilidade dos homens em encontrar a parte no todo, em rotação mental e em tarefas espaciais. Tabela 3: Distribuição dos meninos e das meninas quanto a evolução do desempenho motor após 8 meses de estimulação. (Recife, 2011). Inicio do tratamento Após 8 meses de tratamento Crescimento Meninos Meninas 41% 71% 30% 35% 53% 18% Diferença de crescimento meninos/meninas 12% Relacionado ao desempenho motor, sabe-se que pessoas com autismo apresentam alterações e dispraxias motoras, como também apresentam déficits na preparação e no planejamento da resposta motora. (RINEHART et al, 2001). Nos resultados tanto os meninos quanto as meninas do grupo pesquisado, tiveram boas respostas na reavaliação após os 8 meses de estimulação. No entanto, os meninos, tiveram um crescimento de 12% a mais do que as meninas após o mesmo tempo de estimulação, no início do tratamento os meninos tiveram 41% de acertos e as meninas de 35%. Após a estimulação os meninos passaram a ter 71% e as meninas de 53% de acertos.

12 12 Tabela 4: Distribuição dos meninos e das meninas quanto a evolução do desempenho cognitivo após 8 meses de estimulação. (Recife, 2011). Inicio do tratamento Após 8 meses de tratamento Crescimento Meninos Meninas 15% 54% 39% 19% 38% 19% Diferença de crescimento meninos/meninas 20% No que se refere ao desempenho cognitivo, os meninos tiveram um crescimento de 20% a mais do que as meninas. Quando iniciado o tratamento os meninos tiveram uma média de 15% de acertos, após 8 meses de intervenção estes passaram a ter 54% de acertos. As meninas passaram de 19% para 38% de acertos após a estimulação. O significado das anormalidades cognitivas em relação ao autismo ainda não foi esclarecido, no entanto sabe-se que as dificuldades podem estar ligadas em maior ou menor grau a todas as áreas cognitivas (atenção, memória, percepção superior, praxia e funções executivas). Para Bahon-Cohen (2003) as dificuldades tendem a ser maior na seqüência verbal e na capacidade de abstração, com relativa preservação nas habilidades visuoespaciais e memória. Tabela 5: Distribuição dos meninos e das meninas quanto a evolução do desempenho cognitivo verbal após 8 meses de estimulação. (Recife, 2011). Inicio do tratamento Após 8 meses de tratamento Crescimento Meninos Meninas 4% 19% 15% 6% 15% 9%

13 13 Diferença de crescimento meninos/meninas 6% Em relação ao desempenho cognitivo verbal, no inicio do tratamento os meninos apresentaram 4% de acertos e as meninas 6%, após 8 meses de estimulação, os meninos passaram a ter 19% e as meninas 15% de acertos. Em alguns indivíduos com autismo ocorre a ausência de comunicação verbal e quando essa comunicação verbal está presente, encontram-se dificuldades no que se refere à semântica, fonologia e pragmática, prejudicando a interação social do indivíduo (GOMES; PEDROSO; WAGNER, 2008). Em relação ao desempenho cognitivo verbal, apesar das meninas terem tido mais acertos na primeira avaliação, após a estimulação os meninos apresentaram um crescimento de 6% a mais do que elas. Tabela 6: Média de idade mental dos participantes da pesquisa (Recife, 2011). Variáveis Inicio do tratamento Após 8 meses de tratamento Idade mental (meses) Meninos 15,1 28,2 (86,8%) Meninas 13,9 20,5 (47,5%) Quanto ao crescimento global, medido pela idade mental, tanto os meninos quanto as meninas tiveram crescimentos significativos após oito meses de estimulação. O que mostrou que a estimulação com as técnicas TEACCH, ABA e PECS melhoram o desenvolvimento da criança. Porém os meninos obtiveram 39,3% de crescimento a mais do que as meninas utilizando as mesmas técnicas e o mesmo tempo de estimulação.

14 14 Nos resultados das avaliações foi observado que no início do tratamento os meninos obtiveram uma média de 15,1 meses de idade mental e as meninas de 13,9 meses de idade mental. Após 8 meses de intervenção, foi observado que os meninos tiveram 86,8% de crescimento, passando para uma média de 28,2 meses e as meninas tiveram 47,5% de crescimento, passando para 20,5 meses de idade mental. CONCLUSÕES Apesar de pouco material teórico voltado a este tema, a presente pesquisa confirmou que o desenvolvimento dos meninos com autismo é maior do que o desenvolvimento das meninas. Observando que apesar de ambos os gêneros possuírem o mesmo nível de gravidade, os meninos com autismo aprendem com mais facilidade do que as meninas. Pode-se confirmar também que a utilização das técnicas TEACCH, ABA e PECS em crianças com autismo são eficazes. REFERÊNCIAS 1. American Psychiatry Association. Diagnostic and Statiscal Manual of Mental Disorders. Washington, DC: American Psychiatry Association, ASSUMPÇÃO, F.B., PIMENTEL, A.C.,Autismo Infantil. Revista Brasileira de Psiquiatria, , Autism Society of America, the Centers for Disease Control and Prevention issued their ADDM autism prevalence report, In: www. Autism- society. org, acesso: 07/07/ BANDIM, J.M. Autismo: uma abordagem prática, Recife: Edições Bagaço, v.1, p BARON COHEN S. Autism and symbolic play. British Journal of Developmental Psychology, , BARON COHEN S. Mindblindness: An Essay on Autism and Theory of Mind, Cambridge: The MIT Press,1998.

15 15 7. BARON-COHEN, S. The Essential Difference: men, women and the extrem male brain. Penguin: Basic Books, BEBKO, J.M. & RICCIUTI, C. Executive functioning and memory strategy use in children with autism: The influence of task constraints on spontaneous rehearsal. Autism, BIAGGIO, A. M. B. Psicologia do Desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, DEMEYER M.K, ALPERN, G.D., BARTON, S., DEMEYER, W.E., CHURCHILL, D.W., HINGTGEN, J. N., BRYSON, C.Q., PONTIUS, W., KIMBERLIN, C. Imitation in autistic, early schizophrenic, and nonpsychotic subnormal children. J Autism Child Schizophr, FARRELL, M. Dificuldades de comunicação e autismo: guia do professor. Tradução: Maria Adriana Veríssimo Veronese. Porto Alegre: Artmed, FOMBONNE, E. Epidemiology of autistic disorder and other pervasive developmental disorders. J Clin Psychiatry, suppl 10: GILLBERG, C. Infantile autism: diagnosis and treatment. Acta psychiatric, Scand, GOMES, E.; PEDROSO, F.S.; WAGNER, M. B. Hipersensibilidade auditiva no transtorno do espectro autistico. Pró Fono, São Paulo, v. 20, n. 4, p HERMELIN, B. & O`CONNOR, N. Psychological experiments with autistic children. New York: Pergamon, LOVAAS, O.I. Behavioral treatment and normal educational and intellectual functioning in young autistic children. Journal of Consulting and Clinical Psychology, MARQUES, M.B., MELLO, A.M., TEACCH, CAMARGOS JR. Transtornos invasivos do desenvolvimento, 3º milênio Brasilia, Ministério da Justiça, Coordenadoria nacional para integração da pessoa portadora de deficiência, AMES, ABRA, p , MCEVOY, R.E., ROGERS,S.J.& PENNINGTON, B.F. Executive function and social communication deficits in young autistic children. Journal of Child Psychology and psychiatry, 34, , MIGUEL, C. F; BRAGA-KENYON, P.;KENYON, S.E. Uma introdução ao sistema de comunicação através da troca de figuras (PECS). In: CAMARGOS JR. Transtornos invasivos do desenvolvimento, 3º milênio Brasilia, Ministério da Justiça, Coordenadoria nacional para

16 16 integração da pessoa portadora de deficiência, AMES, ABRA,p.25-28, RINEHART, N.J., BRADSHAW J.L., BRERETON, A.V., TONGE B.J. Movement preparation in high- functioning autism and Asperger disorder: a serial choice reaction time task involving motor reprogramming. J Autism Dev Disord, SALLE, E., SUKIENNIK, P.B., SALLE, A. G., ONÓFRIO, R. F., ZUCHI, A. Autismo Infantil Sinais e Sintomas. In: CAMARGOS JR. Transtornos invasivos do desenvolvimento, 3º milênio Brasilia, Ministério da Justiça, Coordenadoria nacional para integração da pessoa portadora de deficiência, AMES, ABRA, p. 12, SCHOPLER E., REICHLER R.J., ROCHER- RENNER B.R. The Childhood Autism Rating Scale (CARS). Los Angeles: Western Psychological Services, SCHOPLER, E., REICHLER, R. J., BASHFORD, A., LANSING, M.D. & MARCUS, L.M. Psychoeducational Profile Revised (PEP-R). Texas: Pro-ed, WING L. The autistic continuum. In:Wing L (Org) Aspects of Autism: Biological Research. London: Royal College of Psychiatrists & The National Autistic Society,1988.

17 17 APÊNDICE A TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO-TCLE Titulo da pesquisa: diferença na aprendizagem entre meninos e meninas com autismo. Pesquisadora: Luana Lindoso Passos Orientador: José Marcelino Bandim Local de estudo: Somar Contatos: Luana Passos (081) ; Marcelino Bandim (081) Está sendo pedida ao(a) Sr(a) responsável pelo (a) menor a permissão para o (a) seu (sua) filho (filha) participar desta pesquisa, que tem como finalidade avaliar a diferença na aprendizagem entre meninos e meninas com Atraso no desenvolvimento. Para isso, será aplicado o instrumento CARS (Childhood Autism Rating Scale) e a avaliação PEP-R (Perfil Psicoeducacional Revisado). Tudo que será feito, já faz parte da rotina de seu (sua) filho (a), em nenhum momento durante ou após a pesquisa, o nome de seu (sua) filho (a) será exposto e não existirá nenhum risco físico e /ou moral para seu (sua) filho (a). Os resultados obtidos no estudo serão divulgados apenas dentro dos meios científicos como revistas, congressos e simpósios, todas de natureza científica para trazer benefícios e engrandecer o conhecimento sobre o problema. A participação de seu (sua) filho(a) neste estudo é muito importante, mas é voluntária. O Sr (a). pode se recusar a participar ou suspender a participação a qualquer momento sem se prejudicar. Todas as suas dúvidas serão respondidas sempre que o (a) Sr (a). quiser. Eu,, li e entendi todas as informações. Todas as minhas dúvidas sobre a pesquisa, os procedimentos nela envolvidos foram esclarecidas e respondidas, assim como os possíveis riscos e benefícios decorrentes da participação do meu filho (a). Dou livremente minha autorização para a participação do/a meu/minha filho/a no estudo até que eu decida o contrário. Assinando este termo de consentimento, concordo em participar desse estudo e não abro mão de nenhum dos direitos legais a que me cabe. RG: Responsável Nome do investigador Assinatura do investigador Recife, de de 2011.

18 18 ANEXO 1 Versão em português da CARS I.Relações pessoais: 1 Nenhuma evidência de dificuldade ou anormalidade nas relações pessoais: O comportamento da criança é adequado à sua idade. Alguma timidez, nervosismo ou aborrecimento podem ser observados quando é dito à criança o que fazer, mas não em grau atípico; 2 Relações levemente anormais: A criança pode evitar olhar o adulto nos olhos, evitar o adulto ou ter uma reação exagerada se a interação é forçada, ser excessivamente tímida, não responder ao adulto como esperado ou agarrar-se ao pais um pouco mais que a maioria das crianças da mesma idade; 3 Relações moderadamente anormais: Às vezes, a criança demonstra indiferença (parece ignorar o adulto). Outras vezes, tentativas persistentes e vigorosas são necessárias para se conseguir a atenção da criança. O contato iniciado pela criança é mínimo; 4 Relações gravemente anormais: A criança está constantemente indiferente ou inconsciente ao que o adulto está fazendo. Ela quase nunca responde ou inicia contato com o adulto. Somente a tentativa mais persistente para atrair a atenção tem algum efeito. II. Imitação: 1 Imitação adequada: A criança pode imitar sons, palavras e movimentos, os quais são adequados para o seu nível de habilidade; 2 Imitação levemente anormal: Na maior parte do tempo, a criança imita comportamentos simples como bater palmas ou sons verbais isolados; ocasionalmente imita somente após estimulação ou com atraso; 3 Imitação moderadamente anormal: A criança imita apenas parte do tempo e requer uma grande dose de persistência ou ajuda do adulto; freqüentemente imita apenas após um tempo (com atraso); 4 Imitação gravemente anormal: A criança raramente ou nunca imita sons, palavras ou movimentos mesmo com estímulo e assistência. III. Resposta emocional: 1 Resposta emocional adequada à situação e à idade: A criança demonstra tipo e grau adequados de resposta emocional, indicada por uma mudança na expressão facial, postura e conduta;

19 19 2 Resposta emocional levemente anormal: A criança ocasionalmente apresenta um tipo ou grau inadequados de resposta emocional. Às vezes, suas reações não estão relacionadas a objetos ou a eventos ao seu redor; 3 Resposta emocional moderadamente anormal: A criança demonstra sinais claros de resposta emocional inadequada (tipo ou grau). As reações podem ser bastante inibidas ou excessivas e sem relação com a situação; pode fazer caretas, rir ou tornar-se rígida até mesmo quando não estejam presentes objetos ou eventos produtores de emoção; 4 Resposta emocional gravemente anormal: As respostas são raramente adequadas à situação. Uma vez que a criança atinja um determinado humor, é muito difícil alterálo.por outro lado, a criança pode demonstrar emoções diferentes quando nada mudou. IV. Uso corporal: 1 Uso corporal adequado à idade: A criança move-se com a mesma facilidade, agilidade e coordenação de uma criança normal da mesma idade; 2 Uso corporal levemente anormal: Algumas peculiaridades podem estar presentes, tais como falta de jeito, movimentos repetitivos, pouca coordenação ou a presença rara de movimentos incomuns; 3 Uso corporal moderadamente anormal:comportamentos que são claramente estranhos ou incomuns para uma criança desta idade podem incluir movimentos estranhos com os dedos, postura peculiar dos dedos ou corpo, olhar fixo, beliscar o corpo, auto-agressão, balanceio, girar ou caminhar nas pontas dos pés; 4 Uso corporal gravemente anormal: Movimentos intensos ou freqüentes do tipo listado acima são sinais de uso corporal gravemente anormal. Estes comportamentos podem persistir apesar das tentativas de desencorajar as crianças a fazê-los ou de envolver a criança em outras atividades. V. Uso de objetos: 1 Uso e interesse adequados por brinquedos e outros objetos: A criança demonstra interesse normal por brinquedos e outros objetos adequados para o seu nível de habilidade e os utiliza de maneira adequada; 2 Uso e interesse levemente inadequados por brinquedos e outros objetos: A criança pode demonstrar um interesse atípico por um brinquedo ou brincar com ele de forma inadequada, de um modo pueril (exemplo: batendo ou sugando o brinquedo); 3 Uso e interesse moderadamente inadequados por brinquedos e outros objetos: A criança pode demonstrar pouco interesse por brinquedos ou outros objetos, ou pode estar preocupada em usá-los de maneira estranha. Ela pode concentrar-se em alguma parte insignificante do brinquedo, tornar-se fascinada com a luz que reflete do mesmo, repetitivamente mover alguma parte do objeto ou exclusivamente brincar com ele; 4 Uso e interesse gravemente inadequados por brinquedos e outros objetos: A criança pode engajar-se nos mesmos comportamentos citados acima, porém com maior

20 20 freqüência e intensidade. É difícil distrair a criança quando ela está engajada nestas atividades inadequadas. VI. Resposta a mudanças: 1 Respostas à mudança adequadas à idade: Embora a criança possa perceber ou comentar as mudanças na rotina, ela é capaz de aceitar estas mudanças sem angústia excessiva; 2 Respostas à mudança adequadas à idade levemente anormal: Quando um adulto tenta mudar tarefas, a criança pode continuar na mesma atividade ou usar os mesmos materiais; 3 Respostas à mudança adequadas à idade moderadamente anormal: A criança resiste ativamente a mudanças na rotina, tenta continuar sua antiga atividade é difícil de distraíla. Ela pode tornar-se infeliz e zangada quando uma rotina estabelecida é alterada; 4 Respostas à mudança adequadas à idade gravemente anormal: A criança demonstra reações graves às mudanças. Se uma mudança é forçada, ela pode tornar-se extremamente zangada ou não disposta a ajudar e responder com acessos de raiva VII. Resposta visual: 1 Resposta visual adequada: O comportamento visual da criança é normal e adequado para sua idade. A visão é utilizada em conjunto com outros sentidos como forma de explorar um objeto novo; 2 Resposta visual levemente anormal: A criança precisa, ocasionalmente, ser lembrada de olhar para os objetos. A criança pode estar mais interessada em olhar espelhos ou luzes do que o fazem seus pares, pode ocasionalmente olhar fixamente para o espaço, ou pode evitar olhar as pessoas nos olhos; 3 Resposta visual moderadamente anormal: A criança deve ser lembrada freqüentemente de olhar para o que está fazendo, ela pode olhar fixamente para o espaço, evitar olhar as pessoas nos olhos, olhar objetos de um ângulo incomum ou segurar os objetos muito próximos aos olhos; 4 Resposta visual gravemente anormal: A criança evita constantemente olhar para as pessoas ou para certos objetos e pode demonstrar formas extremas de outras peculiaridades visuais descritas acima. VIII. Resposta auditiva: 1 Respostas auditivas adequadas para a idade: O comportamento auditivo da criança é normal e adequado para idade. A audição é utilizada junto com outros sentidos; 2 Respostas auditivas levemente anormais: Pode haver ausência de resposta ou uma resposta levemente exagerada a certos sons. Respostas a sons podem ser atrasadas e os sons podem necessitar de repetição para prender a atenção da criança. A criança pode ser distraída por sons externos;

A CHILDHOOD AUTISM RATING SCALE (CARS)

A CHILDHOOD AUTISM RATING SCALE (CARS) A CHILDHOOD AUTISM RATING SCALE (CARS) I. Relações pessoais: 1.- Nenhuma evidencia de dificuldade ou anormalidade nas relações pessoais: O comportamento da criança é adequado a sua idade. Alguma timidez,

Leia mais

COMUNICACÃO FALA E LINGUAGEM

COMUNICACÃO FALA E LINGUAGEM COMUNICACÃO FALA E LINGUAGEM AUTISMO De acordo com o DSM-V o Autismo é um transtorno de desenvolvimento que geralmente aparece nos três primeiros anos de vida e compromete as habilidades de comunicação

Leia mais

Transtornos Mentais diagnosticados na infância ou na adolescência

Transtornos Mentais diagnosticados na infância ou na adolescência Pediatria do Desenvolvimento e do Comportamento Transtornos Mentais diagnosticados na infância ou na adolescência Faculdade de Ciências Médicas Prof. Orlando A. Pereira Unifenas Transtorno de Deficiência

Leia mais

Páginas para pais: Problemas na criança e no adolescente. 3.14 A criança com Autismo e Síndrome de Asperger

Páginas para pais: Problemas na criança e no adolescente. 3.14 A criança com Autismo e Síndrome de Asperger Páginas para pais: Problemas na criança e no adolescente 3.14 A criança com Autismo e Síndrome de Asperger Introdução A maioria das crianças, desde os primeiros tempos de vida, é sociável e procura ativamente

Leia mais

Direitos Reservados à A&R - Reprodução Proibida

Direitos Reservados à A&R - Reprodução Proibida Direitos Reservados à A&R - Reprodução Proibida AUTISMO: UMA REALIDADE por ZIRALDO MEGATÉRIO ESTÚDIO Texto: Gustavo Luiz Arte: Miguel Mendes, Marco, Fábio Ferreira Outubro de 2013 Quando uma nova vida

Leia mais

Inclusão Escolar do Aluno Autista. Módulo 1 - Introdução

Inclusão Escolar do Aluno Autista. Módulo 1 - Introdução Inclusão Escolar do Aluno Autista Módulo 1 - Introdução O Que é AUTISMO? Autismo é um conjunto de sintomas (síndrome) que p e r t e n c e à c a t e g o r i a d o s t r a n s t o r n o s d e neurodesenvolvimento.

Leia mais

Um pouco mais sobre desenvolvimento social e os Transtornos do Espectro Autista

Um pouco mais sobre desenvolvimento social e os Transtornos do Espectro Autista Um pouco mais sobre desenvolvimento social e os Transtornos do Espectro Autista www.infanciaeadole scencia.com.br O desenvolvimento social ocorre ao longo de todas as etapas do ciclo vital. Entretanto,

Leia mais

Índice. 1. Definição de Deficiência Motora...3

Índice. 1. Definição de Deficiência Motora...3 GRUPO 5.2 MÓDULO 10 Índice 1. Definição de Deficiência Motora...3 1.1. O Que é uma Deficiência Motora?... 3 1.2. F82 - Transtorno Específico do Desenvolvimento Motor... 4 2 1. DEFINIÇÃO DE DEFICIÊNCIA

Leia mais

O DIAGNÓSTICO DOS TRANSTORNOS DO ESPECTRO DO AUTISMO TEA

O DIAGNÓSTICO DOS TRANSTORNOS DO ESPECTRO DO AUTISMO TEA 1 MARIA ELISA GRANCHI FONSECA Psicóloga Mestre em Educação Especial UFSCAR TEACCH Practitioner pela University of North Carolina USA Coordenadora de Curso INFOCO FENAPAES UNIAPAE Coordenadora CEDAP APAE

Leia mais

TEA Módulo 3 Aula 2. Processo diagnóstico do TEA

TEA Módulo 3 Aula 2. Processo diagnóstico do TEA TEA Módulo 3 Aula 2 Processo diagnóstico do TEA Nos processos diagnósticos dos Transtornos do Espectro Autista temos vários caminhos aos quais devemos trilhar em harmonia e concomitantemente para que o

Leia mais

Métodos de Intevenção Estruturada (TEACCH e ABA) Módulo 5: Processos de Intervenção

Métodos de Intevenção Estruturada (TEACCH e ABA) Módulo 5: Processos de Intervenção + Métodos de Intevenção Estruturada (TEACCH e ABA) Módulo 5: Processos de Intervenção + Análise Aplicada do Comportamento (ABA) Modelo de intervenção embasado no Behaviorismo Radical, de Skinner (O comportamento

Leia mais

Autismo Rede Biomédica de Informações

Autismo Rede Biomédica de Informações Autismo Rede Biomédica de Informações DSM-IV Critérios, Transtornos Invasivos do Desenvolvimento 299.00 Transtornos Autisticos A. Um total de seis ( ou mais) itens de (1), (2) e (3), com pelo menos dois

Leia mais

De acordo com estudos recentes o autismo é mais freqüente em pessoas do sexo masculino.

De acordo com estudos recentes o autismo é mais freqüente em pessoas do sexo masculino. 1 AUTISMO Autismo é um distúrbio do desenvolvimento que se caracteriza por alterações presentes desde idade muito precoce, com impacto múltiplo e variável em áreas nobres do desenvolvimento humano como

Leia mais

ANEXO XI (Retificado no DOU de 18/07/2013, Seção 1, pág 25)

ANEXO XI (Retificado no DOU de 18/07/2013, Seção 1, pág 25) ANEXO XI (Retificado no DOU de 18/07/2013, Seção 1, pág 25) MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL LAUDO DE AVALIAÇÃO AUTISMO (Transtorno Autista e Autismo Atípico) Serviço Médico/Unidade

Leia mais

ABA: uma intervenção comportamental eficaz em casos de autismo

ABA: uma intervenção comportamental eficaz em casos de autismo ABA: uma intervenção comportamental eficaz em casos de autismo Por Sabrina Ribeiro O autismo é uma condição crônica, caracterizado pela presença de importantes prejuízos em áreas do desenvolvimento, por

Leia mais

Um Bom Começo: Conhecer a Questão do Autismo

Um Bom Começo: Conhecer a Questão do Autismo Um Bom Começo: Conhecer a Questão do Autismo Conceito Incidência Causas do Autismo Manifestações mais comuns O espectro de manifestações autistas Como é feito o diagnóstico de autismo Instrumentos para

Leia mais

Da anomia à heteronomia na. Rossano Cabral Lima Psiquiatra infanto-juvenil; mestre e doutorando em Saúde Coletiva (IMS/UERJ)

Da anomia à heteronomia na. Rossano Cabral Lima Psiquiatra infanto-juvenil; mestre e doutorando em Saúde Coletiva (IMS/UERJ) Da anomia à heteronomia na infância Rossano Cabral Lima Psiquiatra infanto-juvenil; mestre e doutorando em Saúde Coletiva (IMS/UERJ) Hipótese mais difundida: indiferenciação primordial entre mãe e bebê

Leia mais

Processo Diagnóstico: CID/DSM/Diagnóstico Diferencial. Módulo 3: Aspectos Diagnósticos

Processo Diagnóstico: CID/DSM/Diagnóstico Diferencial. Módulo 3: Aspectos Diagnósticos + Processo Diagnóstico: CID/DSM/Diagnóstico Diferencial Módulo 3: Aspectos Diagnósticos + Processo Diagnóstico do TEA Suspeita dos pais/cuidadores/professores Avaliação médica e não-médica (escalas de

Leia mais

SISTEMAS DE CALENDÁRIO. Guia para selecionar o tempo necessário de uso dos sistemas de calendário

SISTEMAS DE CALENDÁRIO. Guia para selecionar o tempo necessário de uso dos sistemas de calendário SISTEMAS DE CALENDÁRIO Guia para selecionar o tempo necessário de uso dos sistemas de calendário Nome do aluno: Data: / / Avaliado por: Calendário de Antecipação Começando período/tempo com o calendário

Leia mais

Desenvolvimento motor do deficiente auditivo. A deficiência auditiva aparece, por vezes, associada a outras deficiências, como

Desenvolvimento motor do deficiente auditivo. A deficiência auditiva aparece, por vezes, associada a outras deficiências, como Texto de apoio ao Curso de Especialização Atividade Física Adaptada e Saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Desenvolvimento motor do deficiente auditivo A deficiência auditiva aparece, por vezes, associada

Leia mais

0 ponto - Não há perda de memória óbvia. Esquecimentos irregulares que não interferem com as atividades diárias

0 ponto - Não há perda de memória óbvia. Esquecimentos irregulares que não interferem com as atividades diárias Para fazer o teste é preciso focar nas mudanças que eventualmente tenham ocorrido na capacidade cognitivas e funcionais do paciente. Em cada categoria, deve ser escolhida a frase que melhor descrever o

Leia mais

LAHMIEI - UFSCar. + DSM-IV - Critérios Diagnósticos TEA. + Por que linguagem é importante? + Como ensinar linguagem? Tipos de linguagem

LAHMIEI - UFSCar. + DSM-IV - Critérios Diagnósticos TEA. + Por que linguagem é importante? + Como ensinar linguagem? Tipos de linguagem DSM-IV - Critérios Diagnósticos TEA Prejuízo qualitativo na interação social Prejuízos qualitativos na comunicação www.ijobasd.org Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades

Leia mais

Transtornos Globais do Desenvolvimento e Dificuldades de. Curso de Formação Pedagógica Andréa Poletto Sonza Março/2010

Transtornos Globais do Desenvolvimento e Dificuldades de. Curso de Formação Pedagógica Andréa Poletto Sonza Março/2010 Transtornos Globais do Desenvolvimento e Dificuldades de Aprendizagem Curso de Formação Pedagógica Andréa Poletto Sonza Março/2010 Transtornos Globais do Desenvolvimento São consideradas pessoas com TGD

Leia mais

A INTEGRAÇÃO SENSORIAL COMO ABORDAGEM DE TRATAMENTO DE UM ADOLESCENTE NO ESPECTRO AUTISTA

A INTEGRAÇÃO SENSORIAL COMO ABORDAGEM DE TRATAMENTO DE UM ADOLESCENTE NO ESPECTRO AUTISTA A INTEGRAÇÃO SENSORIAL COMO ABORDAGEM DE TRATAMENTO DE UM ADOLESCENTE NO ESPECTRO AUTISTA MATIAS, Rayane CLASSE, Jéssica P. D. CAVALCANTI, Flavia R. R. SILVA, Angela C. D. RESUMO O presente trabalho se

Leia mais

O AUTISMO- NA CRIANÇA

O AUTISMO- NA CRIANÇA AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MÉRTOLA Escola E,B 2,3 ES\Escola S. Sebastião de Mértola Curso Profissional de Técnico de Apoio Psicossocial- 3ºano Disciplina de Psicopatologia Geral Ano letivo 2013\14 Docente:

Leia mais

Autismo e Aprendizagem

Autismo e Aprendizagem Autismo e Aprendizagem O termo autismo origina-se do grego autós, que significa de si mesmo. Foi empregado pela primeira vez pelo psiquiatra suíço Bleuler, em 1911, que buscava descrever a fuga da realidade

Leia mais

Definições. Classificação. Atendimento educacional especializado - Educação Especial. Escolas especializadas Escolas da rede regular de ensino

Definições. Classificação. Atendimento educacional especializado - Educação Especial. Escolas especializadas Escolas da rede regular de ensino Conteúdos abordados Prof. Ivan Lima Schonmann CREF 082406-G/SP Deficiência intelectual e motora Definição Classificação Características Estratégias de trabalho Deficiência Intelectual (DI) IBGE 2010 Censo

Leia mais

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR Autoras: Natália Aparecida DAL ZOT, Rafaela Alice HORN, Neusa MARTINI Identificação autores: Acadêmica do Curso de Matemática-Licenciatura

Leia mais

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR As crianças precisam atravessar diversos estágios no aprendizado de brincar em conjunto, antes de serem capazes de aproveitar as brincadeiras de grupo.

Leia mais

Equivalência de Estímulos e Autismo: Uma Revisão de Estudos Empíricos 1. Stimulus Equivalence and Autism: A Review of Empirical Studies

Equivalência de Estímulos e Autismo: Uma Revisão de Estudos Empíricos 1. Stimulus Equivalence and Autism: A Review of Empirical Studies Psicologia: Teoria e Pesquisa Out-Dez 2010, Vol. 26 n. 4, pp. 729-737 Equivalência de Estímulos e Autismo: Uma Revisão de Estudos Empíricos 1 Camila Graciella Santos Gomes André Augusto Borges Varella

Leia mais

INTERSETORIALIDADE E AUTISMO

INTERSETORIALIDADE E AUTISMO INTERSETORIALIDADE E AUTISMO Daniel de Sousa Filho Psiquiatra da Infância e Adolescência Mestre em Distúrbios do Desenvolvimento UPM Introdução Kanner, 1943 Asperger, 1944 Bleuler, 1906 Transtornos do

Leia mais

Definição e Histórico. Avaliação, Diagnóstico e Intervenção no TEA Módulo 1

Definição e Histórico. Avaliação, Diagnóstico e Intervenção no TEA Módulo 1 + Definição e Histórico Avaliação, Diagnóstico e Intervenção no TEA Módulo 1 + Autismo Nome criado por Eugen Bleuler em 1911 Dementia Praecox ou Grupo da Esquizofrenias Termo extraído dos estudos sobre

Leia mais

2- Objetivo 3- Método 4- Resultados 5-Conclusões

2- Objetivo 3- Método 4- Resultados 5-Conclusões AUTISMO E INCLUSÃO: LEVANTAMENTO DAS DIFICULDADES ENCONTRADAS PELO PROFESSOR DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO EM SUA PRÁTICA COM CRIANÇAS COM AUTISMO Angelo Antonio Puzipe PAPIM Universidade Estadual

Leia mais

AUTISMO. 3º Encontro Formativo para Profissionais da Educação. Atendimento aos Estudantes com Deficiência na Rede Municipal de Contagem

AUTISMO. 3º Encontro Formativo para Profissionais da Educação. Atendimento aos Estudantes com Deficiência na Rede Municipal de Contagem AUTISMO 3º Encontro Formativo para Profissionais da Educação Atendimento aos Estudantes com Deficiência na Rede Municipal de Contagem Quem somos? Professoras das SRMF / AAE - Contagem Raquel Shirley Stella

Leia mais

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve:

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve: 18. O papel do profissional na ação educativa da creche Segundo o RCNEI (1998), o profissional da educação infantil trabalha questões de naturezas diversas, abrangendo desde cuidados básicos essenciais

Leia mais

Apêndice IV ao Anexo A do Edital de Credenciamento nº 05/2015, do COM8DN DEFINIÇÃO DA TERMINOLOGIA UTILIZADA NO PROJETO BÁSICO

Apêndice IV ao Anexo A do Edital de Credenciamento nº 05/2015, do COM8DN DEFINIÇÃO DA TERMINOLOGIA UTILIZADA NO PROJETO BÁSICO Apêndice IV ao Anexo A do Edital de Credenciamento nº 05/2015, do COM8DN DEFINIÇÃO DA TERMINOLOGIA UTILIZADA NO PROJETO BÁSICO - Abordagem multiprofissional e interdisciplinar - assistência prestada por

Leia mais

Requerimento (Do Sr. Hugo Leal)

Requerimento (Do Sr. Hugo Leal) Requerimento (Do Sr. Hugo Leal) Sugere ao Poder Executivo sejam tomadas providências no sentido de ser exigido a feitura de diagnóstico precoce de autismo em todas as unidades de saúde pública do país,

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

AUTISMO MITOS, REFLEXÕES E ATUALIDADES KLIGIEL V. B. DA ROSA. NEUROPEDIATRA.

AUTISMO MITOS, REFLEXÕES E ATUALIDADES KLIGIEL V. B. DA ROSA. NEUROPEDIATRA. AUTISMO MITOS, REFLEXÕES E ATUALIDADES KLIGIEL V. B. DA ROSA. NEUROPEDIATRA. Conceito É uma patologia vasto quadro clínico com déficits neurocomportamentais e cognitivos e padrões repetitivos de comportamentos

Leia mais

DIFICULDADES ESPECÍFICAS DE LINGUAGEM E SUAS RELAÇÕES COM A APRENDIZAGEM DALMA RÉGIA MACÊDO PIN TO FONOAUDIÓLOGA E PSICOPEDAGOGA

DIFICULDADES ESPECÍFICAS DE LINGUAGEM E SUAS RELAÇÕES COM A APRENDIZAGEM DALMA RÉGIA MACÊDO PIN TO FONOAUDIÓLOGA E PSICOPEDAGOGA DIFICULDADES ESPECÍFICAS DE LINGUAGEM E SUAS RELAÇÕES COM A APRENDIZAGEM DALMA RÉGIA MACÊDO PIN TO FONOAUDIÓLOGA E PSICOPEDAGOGA LINGUAGEM A linguagem é um sistema de signos que possibilita o intercâmbio

Leia mais

Comparação entre as respostas do Childhood Autism Rank Scale e do Autism Behavior Checklist de indivíduos com Transtornos do Espectro Autístico.

Comparação entre as respostas do Childhood Autism Rank Scale e do Autism Behavior Checklist de indivíduos com Transtornos do Espectro Autístico. Comparação entre as respostas do Childhood Autism Rank Scale e do Autism Behavior Checklist de indivíduos com Transtornos do Espectro Autístico. Santos, THFS; Balestro, JI; Barbosa, MRB; Amato, CAH; Fernandes,

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

Fonte: www.cantocidadao.org.br/.../blog/criancas.jpg

Fonte: www.cantocidadao.org.br/.../blog/criancas.jpg 5. Estágio pré-operatório (2 a 6 anos) Fonte: www.cantocidadao.org.br/.../blog/criancas.jpg Esse período é marcado pela passagem da inteligência sensório-motora para a inteligência representativa. A criança

Leia mais

ESTRATÉGIAS DE ENSINO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E FORMAÇÃO DE PROFESSORES. Profa. Me. Michele Costa

ESTRATÉGIAS DE ENSINO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E FORMAÇÃO DE PROFESSORES. Profa. Me. Michele Costa ESTRATÉGIAS DE ENSINO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E FORMAÇÃO DE PROFESSORES Profa. Me. Michele Costa CONVERSAREMOS SOBRE Formação de Professores Continuação do diálogo sobre o professor de educação infantil.

Leia mais

Expressão Musical II. Universidade De Trás-Os-Montes e Alto Douro Educação Básica 1ºano,2ºsemestre,2012/1013. Docente: António Neves

Expressão Musical II. Universidade De Trás-Os-Montes e Alto Douro Educação Básica 1ºano,2ºsemestre,2012/1013. Docente: António Neves Universidade De Trás-Os-Montes e Alto Douro Educação Básica 1ºano,2ºsemestre,2012/1013 Expressão Musical II Docente: António Neves Discente: Ana Matos nº 53184 A música e o som, enquanto energia, estimulam

Leia mais

Avaliação. Formulação de Caso BETANIA MARQUES DUTRA. MSc. Psicologia. Esp. Neusopsicologia. Esp.Psicopedagogia. Terapeuta Cognitivo-Comportamental

Avaliação. Formulação de Caso BETANIA MARQUES DUTRA. MSc. Psicologia. Esp. Neusopsicologia. Esp.Psicopedagogia. Terapeuta Cognitivo-Comportamental Avaliação & Formulação de Caso BETANIA MARQUES DUTRA MSc. Psicologia Esp. Neusopsicologia Esp.Psicopedagogia Terapeuta Cognitivo-Comportamental Coordenadora do Curso de TCC Aplicada a crianças e adolescentes

Leia mais

Educação especial: um novo olhar para a pessoa com deficiência

Educação especial: um novo olhar para a pessoa com deficiência Educação especial: um novo olhar para a pessoa com deficiência INOCÊNCIO, Sibelle Williane Dias dos Santos DAXENBERGER, Ana Cristina Silva Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Agrárias Departamento

Leia mais

O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização

O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização Juliana Ferreira Universidade Estadual Paulista UNESP- Araraquara E-mail: juliana.ferreiraae@gmail.com Silvio Henrique

Leia mais

AUTISMO NA ESCOLA. Letícia Soares da Silva. Tati Ana Soares Costa. Profª Orientadora: Mara Nieckel da Costa RESUMO

AUTISMO NA ESCOLA. Letícia Soares da Silva. Tati Ana Soares Costa. Profª Orientadora: Mara Nieckel da Costa RESUMO AUTISMO NA ESCOLA Letícia Soares da Silva Tati Ana Soares Costa Profª Orientadora: Mara Nieckel da Costa RESUMO Este trabalho apresenta as principais dificuldades de aprendizagem em crianças portadoras

Leia mais

GUIA DE INTERPRETAÇÃO DO CELLA DA FLÓRIDA

GUIA DE INTERPRETAÇÃO DO CELLA DA FLÓRIDA GUIA DE INTERPRETAÇÃO DO CELLA DA FLÓRIDA INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O CELLA A Flórida utiliza o CELLA (Comprehensive English Language Learning Assessment, Avaliação Abrangente do Aprendizado de Língua Inglesa)

Leia mais

Conhecendo o Aluno com TGD

Conhecendo o Aluno com TGD I - [FICHA DE AVALIAÇÃO SOBRE O ALUNO COM TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO] Usar letra de forma Os alunos com Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) são aqueles que apresentam alterações qualitativas

Leia mais

A Psiquiatria e seu olhar Marcus André Vieira Material preparado com auxílio de Cristiana Maranhão e Luisa Ferreira

A Psiquiatria e seu olhar Marcus André Vieira Material preparado com auxílio de Cristiana Maranhão e Luisa Ferreira A Psiquiatria e seu olhar Marcus André Vieira Material preparado com auxílio de Cristiana Maranhão e Luisa Ferreira Transtornos do Desenvolvimento Psicológico Transtornos do Desenvolvimento Psicológico

Leia mais

Voluntário em Pesquisa: informe-se para decidir! Qual documento garante que os meus direitos serão respeitados?

Voluntário em Pesquisa: informe-se para decidir! Qual documento garante que os meus direitos serão respeitados? Ministério da Saúde Conselho Nacional de Saúde Voluntário em Pesquisa: O que é uma pesquisa, afinal de contas? Eu, um sujeito de pesquisa? Qual documento garante que os meus direitos serão respeitados?

Leia mais

A Educação Bilíngüe. » Objetivo do modelo bilíngüe, segundo Skliar:

A Educação Bilíngüe. » Objetivo do modelo bilíngüe, segundo Skliar: A Educação Bilíngüe Proposta de educação na qual o bilingüismo atua como possibilidade de integração do indivíduo ao meio sociocultural a que naturalmente pertence.(eulália Fernandes) 1 A Educação Bilíngüe»

Leia mais

Apoio para crianças de préescola. necessidades especiais

Apoio para crianças de préescola. necessidades especiais Parent Partnership (Sociedade de pais) Trabalhando juntos para atender as necessidades educacionais especiais em Lincolnshire Informação aos pais e responsáveis Apoio para crianças de préescola que podem

Leia mais

Projeto de Acessibilidade Virtual RENAPI/NAPNE. Maio de 2010

Projeto de Acessibilidade Virtual RENAPI/NAPNE. Maio de 2010 Projeto de Acessibilidade Virtual RENAPI/NAPNE Maio de 2010 Emoção: a outra inteligência Muitos estudiosos discutem a relação entre pensamento e emoções. Algumas definições segundo o artigo de Grewal e

Leia mais

A consciência no ato de educar

A consciência no ato de educar Família e escola: somando forças para construir o futuro Júlio Furtado www.juliofurtado.com.br A consciência no ato de educar Não se educa entre uma novela e outra. Não se educa nos finais de semana! Não

Leia mais

Fundamentos Teóricos e Práticos. com TDAH e Dislexia

Fundamentos Teóricos e Práticos. com TDAH e Dislexia Fundamentos Teóricos e Práticos no Processo Educativo do Aluno com TDAH e Dislexia Transtornos do Desenvolvimento da Leitura e da Escrita DISLEXIA Aparecimento dos primeiros relatos Crianças com inteligência

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

Pediatria do Desenvolvimento e do Comportamento. Faculdade de Ciências Médicas Prof. Orlando A. Pereira Unifenas

Pediatria do Desenvolvimento e do Comportamento. Faculdade de Ciências Médicas Prof. Orlando A. Pereira Unifenas Pediatria do Desenvolvimento e do Comportamento Faculdade de Ciências Médicas Prof. Orlando A. Pereira Unifenas Genética e Ambiente A combinação de fatores ambientais e genéticos é que determina o produto

Leia mais

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula INTRODUÇÃO Josiane Faxina Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Câmpus Bauru e-mail: josi_unesp@hotmail.com

Leia mais

O Capitão Avape contra o Fantasma Autismo

O Capitão Avape contra o Fantasma Autismo O Capitão Avape contra o Fantasma Autismo Esta é a segunda edição do manual sobre o autismo, elaborado pelo Grupo de Saúde Mental da Avape (Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência), em parceria

Leia mais

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem www.bettercotton.org Orientação Text to go here O documento Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem da BCI proporciona uma estrutura para medir as mudanças

Leia mais

Autismo. Serviço de Atendimento Pedagógico às Necessidades Educacionais Especiais - SEME

Autismo. Serviço de Atendimento Pedagógico às Necessidades Educacionais Especiais - SEME Autismo Serviço de Atendimento Pedagógico às Necessidades Educacionais Especiais - SEME O que é Autismo? É um Transtorno Global do Desenvolvimento (também chamado de Transtorno do Espectro Autista), caracterizado

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO

CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO 2006 N.º Despacho PROJETO DE LEI N.º 903/2006 RECONHECE A PESSOA COM AUTISMO COMO PORTADORA DE DEFICIÊNCIA, PARA FINS DA FRUIÇÃO DOS DIREITOS ASSEGURADOS PELA LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO.

Leia mais

O uso de jogos no ensino da Matemática

O uso de jogos no ensino da Matemática 607 O uso de jogos no ensino da Matemática Cyntia Luane Silva Godoy 1 Marlene Menegazzi 2 RESUMO Neste trabalho irei abordar a importância do uso de jogos no ensino da Matemática como um recurso didático

Leia mais

O USO DE SOFTWARE EDUCATIVO NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA DE CRIANÇA COM SEQUELAS DECORRENTES DE PARALISIA CEREBRAL

O USO DE SOFTWARE EDUCATIVO NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA DE CRIANÇA COM SEQUELAS DECORRENTES DE PARALISIA CEREBRAL O USO DE SOFTWARE EDUCATIVO NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA DE CRIANÇA COM SEQUELAS DECORRENTES DE PARALISIA CEREBRAL Introdução Com frequência as tecnologias digitais estão sendo empregadas pelos educadores em

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Núcleo de Educação Infantil Solarium

Núcleo de Educação Infantil Solarium 0 APRESENTAÇÃO A escola Solarium propõe um projeto de Educação Infantil diferenciado que não abre mão do espaço livre para a brincadeira onde a criança pode ser criança, em ambiente saudável e afetivo

Leia mais

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES CENTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO. Sumário I) OBJETIVO 02. 1) Público alvo 02. 2) Metodologia 02. 3) Monografia / Trabalho final 02

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES CENTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO. Sumário I) OBJETIVO 02. 1) Público alvo 02. 2) Metodologia 02. 3) Monografia / Trabalho final 02 Sumário Pág. I) OBJETIVO 02 II) ESTRUTURA DO CURSO 1) Público alvo 02 2) Metodologia 02 3) Monografia / Trabalho final 02 4) Avaliação da aprendizagem 03 5) Dias e horários de aula 03 6) Distribuição de

Leia mais

Dificuldades de aprendizagem

Dificuldades de aprendizagem Dificuldades de aprendizagem Dificuldades versus distúrbios Dificuldades escolares ou de aprendizagem Origem externa: no ambiente e no outro. Distúrbios/transtornos Origem interna: disfunção do Sistema

Leia mais

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 3 Criação, Estruturação, Montagem e Gerenciamento de uma Equipe de Projeto

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 3 Criação, Estruturação, Montagem e Gerenciamento de uma Equipe de Projeto Introdução ao Projeto de Aeronaves Aula 3 Criação, Estruturação, Montagem e Gerenciamento de uma Equipe de Projeto Tópicos Abordados Criação, Estruturação e Gerenciamento de uma Equipe de Projeto. O Papel

Leia mais

Luísa Cabral 17 de Junho de 2008

Luísa Cabral 17 de Junho de 2008 SECRETARIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA DIRECÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E REABILITAÇÃO DIRECÇÃO de SERVIÇOS de EDUCAÇÃO e APOIO PSICOPEDAGÓGICO SERVIÇO TÉCNICO de APOIO PSICOPEDAGÓGICO CENTRO

Leia mais

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ CORRÊA, D. M. W²; SILVEIRA, J. F²; ABAID, J. L. W³ 1 Trabalho de Pesquisa_UNIFRA 2 Psicóloga, graduada no Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria,

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA GABINETE DA DEPUTADA LUZIA TOLEDO PROJETO DE LEI Nº 157/2010

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA GABINETE DA DEPUTADA LUZIA TOLEDO PROJETO DE LEI Nº 157/2010 PROJETO DE LEI Nº 157/2010 A semana de conscientização sobre transtornos de aprendizagem, no âmbito do Estado do Espírito Santo. A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO DECRETA: Art. 1º Fica

Leia mais

Avaliação da aprendizagem... mais uma vez

Avaliação da aprendizagem... mais uma vez Avaliação da aprendizagem... mais uma vez Cipriano Carlos Luckesi 1 Artigo publicado na Revista ABC EDUCATIO nº 46, junho de 2005, páginas 28 e 29. Recentemente, tenho acompanhado crianças que saíram de

Leia mais

MATERIAIS UTILIZADOS NA SALA DO MÉTODO TEACH

MATERIAIS UTILIZADOS NA SALA DO MÉTODO TEACH MATERIAIS UTILIZADOS NA SALA DO MÉTODO TEACH Por: Aparecida Cristina de Freitas Sandra Aparecida Pondé Regiane Aparecida Ribeiro Professoras do Método Teach Apae de Quatiguá/PR Atualmente vários métodos

Leia mais

REFLEXÕES INICIAIS DE ATIVIDADES PEDAGÓGICAS PARA INCLUIR OS DEFICIENTES AUDITIVOS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA.

REFLEXÕES INICIAIS DE ATIVIDADES PEDAGÓGICAS PARA INCLUIR OS DEFICIENTES AUDITIVOS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA. REFLEXÕES INICIAIS DE ATIVIDADES PEDAGÓGICAS PARA INCLUIR OS DEFICIENTES AUDITIVOS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA. Ana Caroline Alves Flávia Temponi Góes** Resumo Neste trabalho apresento um estudo acerca

Leia mais

Curso de Especialização EM ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR E ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL

Curso de Especialização EM ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR E ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL Curso de Especialização EM ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR E ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL ÁREA DO CONHECIMENTO: Educação Gestão Educacional NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em Administração

Leia mais

REGULAMENTO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO/PSICOPEDAGÓGICO NAP/NAPP. Do Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico

REGULAMENTO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO/PSICOPEDAGÓGICO NAP/NAPP. Do Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico REGULAMENTO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO/PSICOPEDAGÓGICO NAP/NAPP Capítulo I Do Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico Art. 1º O Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico- NAP/NAPP do Centro de Ensino

Leia mais

BRINCAR E INTEGRAÇÃO SENSORIAL: POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO DA TERAPIA OCUPACIONAL

BRINCAR E INTEGRAÇÃO SENSORIAL: POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO DA TERAPIA OCUPACIONAL BRINCAR E INTEGRAÇÃO SENSORIAL: POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO DA TERAPIA OCUPACIONAL DIONISIO, Amanda Luziêk Alves¹ FRANCA, Annyelle Santos² CAVALCANTE, Cindy Bianca Soares² ARAÚJO, Clarice Ribeiro Soares³

Leia mais

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Fonte: http://www.testexpert.com.br/?q=node/669 1 GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Segundo a NBR ISO 9000:2005, qualidade é o grau no qual um conjunto de características

Leia mais

Conhecendo o Aluno com Deficiência Múltipla

Conhecendo o Aluno com Deficiência Múltipla I - [FICHA DE AVALIAÇÃO SOBRE O ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA] Usar letra de forma É importante considerarmos que o aluno com deficiência múltipla da Rede Municipal de Ensino do Rio de Janeiro possui

Leia mais

AUTISMO E TDAH: O DESAFIO DA INCLUSÃO. Prof. Dr. Carlo Schmidt. Prof. Adjunto da CE/UFSM Depto. Educação Especial

AUTISMO E TDAH: O DESAFIO DA INCLUSÃO. Prof. Dr. Carlo Schmidt. Prof. Adjunto da CE/UFSM Depto. Educação Especial AUTISMO E TDAH: O DESAFIO DA INCLUSÃO Prof. Dr. Carlo Schmidt Prof. Adjunto da CE/UFSM Depto. Educação Especial INTRODUÇÃO Caracterização: Do que estamos falando? TDAH Autismo O que essas condições têm

Leia mais

TRABALHO PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA DE UMA ESCOLA INCLUSIVA. Profa. Maria Antonia Ramos de Azevedo UNESP/Rio Claro. razevedo@rc.unesp.

TRABALHO PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA DE UMA ESCOLA INCLUSIVA. Profa. Maria Antonia Ramos de Azevedo UNESP/Rio Claro. razevedo@rc.unesp. TRABALHO PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA DE UMA ESCOLA INCLUSIVA Profa. Maria Antonia Ramos de Azevedo UNESP/Rio Claro. razevedo@rc.unesp.br O que é educação inclusiva? Inclusão é um processo de aprendizagem

Leia mais

PROPOSTA DE OFICINAS DE LEITURA E ESCRITA COMO APOIO PARA CRIANÇAS COM ATRASO DE LINGUAGEM ESCRITA

PROPOSTA DE OFICINAS DE LEITURA E ESCRITA COMO APOIO PARA CRIANÇAS COM ATRASO DE LINGUAGEM ESCRITA PROPOSTA DE OFICINAS DE LEITURA E ESCRITA COMO APOIO PARA CRIANÇAS COM ATRASO DE LINGUAGEM ESCRITA Ana Paula ZABOROSKI anapaulazaboroski@yahoo.com.br Ana Cândida SCHIER aninhaschier@yahoo.com.br Jáima

Leia mais

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. 1 Autora :Rosângela Azevedo- PIBID, UEPB. E-mail: rosangelauepb@gmail.com ²Orientador: Dr. Valmir pereira. UEPB E-mail: provalmir@mail.com Desde

Leia mais

SÍNDROME DE ASPERGER

SÍNDROME DE ASPERGER Philipe Machado Diniz de Souza Lima CRM 52.84340-7 Psiquiatra Clínico Psiquiatra da Infância e Adolescência Atuação: CAPSI Maurício de Sousa Matriciador em Saúde Mental AP3.3 SÍNDROME DE ASPERGER Síndrome

Leia mais

CERTIFICAÇÃO INTERNACIONAL EM HABILIDADES E COMPETÊNCIAS EMOCIONAIS Um curso aprovado por Paul Ekman

CERTIFICAÇÃO INTERNACIONAL EM HABILIDADES E COMPETÊNCIAS EMOCIONAIS Um curso aprovado por Paul Ekman Um programa de certificação internacional de três dias EMOÇÕES: O QUE SÃO E COMO LIDAR COM ELAS? Este curso trata das emoções, dos sentimentos, de como reconhecer e dirigir as emoções em nós mesmos e nos

Leia mais

DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta *

DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta * DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta * RESUMO: Neste texto apresento algumas considerações sobre as competências e habilidades matemáticas a serem desenvolvidas no Ensino Fundamental,

Leia mais

ROTINAS E TÉCNICAS INTERVENTIVAS NO ESPECTRO AUTISTA

ROTINAS E TÉCNICAS INTERVENTIVAS NO ESPECTRO AUTISTA ROTINAS E TÉCNICAS INTERVENTIVAS NO ESPECTRO AUTISTA Dr. Márcio Borges Moreira Instituto de Educação Superior de Brasília Instituto Walden4 Conceitos Básicos Reforço Comportamento Consequência Punição

Leia mais

Papo com a Especialista

Papo com a Especialista Papo com a Especialista Silvie Cristina (Facebook) - Que expectativas posso ter com relação à inclusão da minha filha portadora da Síndrome de Down na Educação Infantil em escola pública? Quando colocamos

Leia mais

Introdução à Terapia ABA. Psic. Me. Robson Brino Faggiani Especialista em Terapia Comportamental e Cognitiva

Introdução à Terapia ABA. Psic. Me. Robson Brino Faggiani Especialista em Terapia Comportamental e Cognitiva Introdução à Terapia ABA Psic. Me. Robson Brino Faggiani Especialista em Terapia Comportamental e Cognitiva ABA Análise do Comportamento Aplicada O objetivo principal da Terapia ABA para as crianças diagnosticadas

Leia mais

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica PORQUE AS CRIANÇAS ESTÃO PERDENDO TODOS OS REFERENCIAIS DE ANTIGAMENTE EM RELAÇÃO ÀS BRINCADEIRAS?

Leia mais

BOLETIM INFORMATIVO MAR/ABRIL 2013 [Edição 6]

BOLETIM INFORMATIVO MAR/ABRIL 2013 [Edição 6] BOLETIM INFORMATIVO MAR/ABRIL 2013 [Edição 6] O tema central desta edição do Boletim Informativo será a Psicologia Infantil. A Psicologia Infantil é a área da Psicologia que estuda o desenvolvimento da

Leia mais

3 Qualidade de Software

3 Qualidade de Software 3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo

Leia mais

Dislexia. O que é? Distúrbios de Aprendizagem Prof. Dorival Rosa Brito

Dislexia. O que é? Distúrbios de Aprendizagem Prof. Dorival Rosa Brito Dislexia O que é? A dislexia é um distúrbio na leitura afetando a escrita, normalmente detectado a partir da alfabetização, período em que a criança inicia o processo de leitura de textos. Seu problema

Leia mais

AS TEORIAS MOTIVACIONAIS DE MASLOW E HERZBERG

AS TEORIAS MOTIVACIONAIS DE MASLOW E HERZBERG AS TEORIAS MOTIVACIONAIS DE MASLOW E HERZBERG 1. Introdução 2. Maslow e a Hierarquia das necessidades 3. Teoria dos dois Fatores de Herzberg 1. Introdução Sabemos que considerar as atitudes e valores dos

Leia mais